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Projeto de Ensino - Pedagogia - Anhaguera

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ANHANGUERA 
 S ISTEMA DE E NSINO A DISTÂNCIA 
 PEDAGOGIA 
 Cidade 
 2020 
 Cidade 
 2020 
 Cidade 
 Betim 
 2024 
 SUMÁRIO 
 INTRODUÇÃO 4 
 1 TEMA 5 
 2 JUSTIFICATIVA 7 
 3 PARTICIPANTES 8 
 4 OBJETIVOS 9 
 5 PROBLEMATIZAÇÃO 10 
 6 REFERENCIAL TEÓRICO 11 
 7 METODOLOGIA 18 
 8 CRONOGRAMA 19 
 9 RECURSOS 20 
 10 AVALIAÇÃO 21 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 23 
 REFERÊNCIAS 26 
 INTRODUÇÃO 
 O folclore brasileiro, rico em histórias, mitos e personagens, é uma das mais 
 valiosas expressões da cultura nacional. Suas narrativas refletem a diversidade 
 étnica e cultural do Brasil, reunindo influências indígenas, africanas e europeias. 
 Essa herança cultural não apenas enriquece a identidade do povo brasileiro, mas 
 também oferece um vasto repertório de conteúdos que podem ser explorados no 
 ambiente escolar, especialmente no contexto das rodas de leitura. 
 As rodas de leitura se configuram como um espaço democrático e interativo, 
 onde a leitura se torna uma experiência coletiva, estimulando o interesse dos alunos 
 pela literatura e promovendo o desenvolvimento da competência leitora. Ao utilizar o 
 folclore brasileiro como tema central, é possível não apenas cativar a atenção dos 
 estudantes, mas também fomentar discussões sobre valores culturais, moralidades 
 e a construção de identidades. 
 Este projeto tem como objetivo implementar rodas de leitura que integrem 
 contos, lendas e poesias do folclore brasileiro, proporcionando aos alunos a 
 oportunidade de vivenciar e compartilhar essas histórias. A prática da leitura em 
 grupo promove a escuta ativa, a empatia e o respeito à diversidade, além de 
 estimular a criatividade e o pensamento crítico. Através dessa abordagem, 
 espera-se que os alunos não apenas se familiarizem com a rica tradição folclórica do 
 Brasil, mas também desenvolvam uma apreciação pela literatura como um todo, 
 compreendendo sua importância para a formação cultural e social. 
 Além disso, a utilização do folclore nas rodas de leitura possibilita a 
 construção de um ambiente de aprendizagem mais engajador e significativo. Ao 
 explorarem as narrativas folclóricas, os alunos são convidados a refletir sobre suas 
 próprias experiências e identidades, criando conexões entre as histórias e suas 
 vidas. Essa interação não apenas fortalece o vínculo entre os alunos e a literatura, 
 mas também promove um espaço de troca cultural, onde todos se sentem 
 valorizados e representados. Assim, o projeto visa não apenas desenvolver 
 habilidades de leitura, mas também cultivar um senso de pertencimento e respeito à 
 diversidade cultural que caracteriza o Brasil. 
 1 TEMA 
 Conhecer a nossa cultura é fundamental para o desenvolvimento das crianças 
 e para a compreensão de nossa sociedade. “Transmitida oralmente, abrangeria, 
 portanto, os valores residuais da civilização e das manifestações culturais” (GICO, 
 2016). Histórias do imaginário português, lendas de origem africana e tradições das 
 populações indígenas compõem, em grande parte, a cultura popular brasileira. Além 
 disso, é essencial considerar as influências das diversas populações que migraram 
 para o Brasil ao longo dos séculos, que enriqueceram ainda mais esse mosaico 
 cultural. 
 Dessa mistura de influências surgem contos e lendas como A Cuca, o Boitatá, 
 o Boto Cor-de-Rosa, a Iara, o Saci e o Curupira, que passam de geração em 
 geração em cada canto do país, adquirindo características próprias em cada uma 
 delas. “Surgem também festas típicas, danças, celebrações e trejeitos,” patrimônio 
 de observações que se tornaram norma. “Normas fixadas no costume, interpretando 
 a mentalidade popular” (CASCUDO, apud GICO, 2016, p. 58). Essa diversidade de 
 narrativas e expressões culturais não só preserva a história do Brasil, mas também 
 serve como um veículo para a formação da identidade das crianças, que podem se 
 ver refletidas nas histórias e personagens que ouvem. 
 Título: Folclore Brasileiro 
 Tema: Lendas do Brasil 
 As crianças têm uma forma única de aprendizado e, instintivamente, 
 desconhecem o tom arbitrário dos julgamentos ou a pressa dos acontecimentos. 
 Elas permitem absorver o conteúdo histórico com a ingenuidade e a curiosidade 
 típicas da tenra idade. Esse é o momento ideal para introduzir, nas práticas 
 pedagógicas, as brincadeiras coletivas que tão bem retratam o universo lúdico do 
 folclore. Ao integrar essas atividades ao cotidiano escolar, não apenas fortalecemos 
 o conhecimento cultural, mas também criamos um espaço onde as crianças podem 
 vivenciar a oralidade e a criatividade, essenciais para a construção de sua própria 
 narrativa e identidade. 
 Além disso, ao explorar as lendas brasileiras em um ambiente de aprendizado 
 ativo, as crianças desenvolvem habilidades sociais e emocionais, como a empatia e 
 a colaboração. As atividades lúdicas, ligadas ao folclore, incentivam o trabalho em 
 equipe e a troca de experiências, permitindo que os alunos construam um 
 entendimento mais profundo sobre a diversidade cultural do Brasil. Assim, ao 
 interagir com essas histórias, as crianças não só se divertem, mas também se 
 tornam agentes de preservação da cultura, contribuindo para a continuidade dessas 
 tradições. 
 2 JUSTIFICATIVA 
 Todos os povos do mundo possuem sua ciência, sua arte, sua literatura e sua 
 religião. Assim, os homens, mesmo inconscientemente, possuem uma alma coletiva, 
 na qual, misturam-se superstições, crendices, formas elementares de arte e ciência. 
 Nesse conjunto de tradições que constituem a alma popular, tudo recolhido pela 
 tradição oral, é que constitui o folclore. 
 Foi o conjunto das diferentes contribuições culturais de cada grupo, com suas 
 características, costumes e necessidades de alimentação e trabalho em contato com 
 o meio físico-geográfico que fez com que cada região fosse adquirindo sua 
 diversidade. É muito importante colocar nossas crianças em contato com nossas 
 tradições. Os mitos, lendas e contos fazem parte do inconsciente coletivo e 
 continuam nos dias de hoje, a estimular o imaginário de adultos e crianças. 
 A sala de aula é um espaço privilegiado para se desenvolver o gosto pela 
 literatura infantil. A mesma tem a função específica de proporcionar este encontro 
 entre o livro e a criança, de maneira que esta possa utilizar-se da literatura para a 
 compreensão de si, das coisas que a cercam e das relações entre ambas. 
 Este projeto surgiu da necessidade de buscar avanços na prática educativa, 
 pois contamos que a maioria de nossos alunos chega à 4ª série sem hábito de 
 leitura, dificuldade de concentração e interpretação. 
 Sabemos que é na infância que se forma a essência da personalidade. O 
 folclore inserido à literatura infantil tem influência direta no cotidiano infantil, uma vez 
 que os personagens incentivam a criação de modelos que os auxiliam na relação 
 que estabelecem com o meio social. 
 3 PARTICIPANTES 
 O presente projeto de ensino destina-se aos alunos do 5º ano da Educação 
 Infantil de uma escola pública municipal. Este grupo etário, que abrange criançasgeralmente entre 5 e 6 anos, é caracterizado por um período de intensa curiosidade 
 e desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Nesta fase, as crianças estão em 
 processo de formação de sua identidade, explorando ativamente o mundo ao seu 
 redor por meio de brincadeiras, interações sociais e experiências sensoriais. 
 A escolha desse público-alvo se justifica pela importância do folclore brasileiro 
 como ferramenta pedagógica, que não apenas enriquece o conhecimento cultural 
 das crianças, mas também promove habilidades essenciais, como a empatia, a 
 criatividade e o trabalho em equipe. Ao utilizar histórias e lendas do folclore nacional, 
 buscamos proporcionar uma abordagem lúdica e envolvente que favoreça a 
 aprendizagem significativa e a valorização da cultura brasileira. Além disso, a 
 proposta está alinhada às diretrizes curriculares da Educação Infantil, que enfatizam 
 a importância de promover o conhecimento cultural e a formação de cidadãos 
 críticos e conscientes. 
 4 OBJETIVOS 
 O presente projeto de ensino tem como objetivo principal promover o 
 conhecimento e a valorização do folclore brasileiro entre os alunos do 5º ano da 
 Educação Infantil, utilizando rodas de leitura como estratégia pedagógica. Através 
 dessa abordagem, busca-se alcançar os seguintes objetivos específicos: 
 1. Desenvolver a Competência Leitora: Estimular o interesse pela leitura e a 
 compreensão textual, proporcionando experiências significativas que facilitem 
 a interpretação e a reflexão sobre as histórias folclóricas. 
 2. Fomentar a Identidade Cultural: Proporcionar um entendimento profundo 
 sobre a diversidade cultural brasileira, permitindo que as crianças se 
 identifiquem com as narrativas e personagens que compõem o folclore 
 nacional. 
 3. Estimular Habilidades Sociais: Promover a interação entre os alunos, 
 incentivando a escuta ativa, o respeito às opiniões dos colegas e o trabalho 
 em equipe durante as atividades em grupo. 
 4. Desenvolver a Criatividade: Utilizar o folclore como fonte de inspiração para 
 atividades artísticas e lúdicas, permitindo que as crianças expressem suas 
 próprias interpretações e criações a partir das histórias lidas. 
 5. Promover a Reflexão Crítica: Incentivar discussões sobre valores, 
 moralidades e questões sociais presentes nas narrativas folclóricas, ajudando 
 os alunos a desenvolver um olhar crítico sobre o mundo que os cerca. 
 5 PROBLEMATIZAÇÃO 
 A Educação Infantil é um período crucial no desenvolvimento das crianças, 
 pois é nessa fase que se formam as bases para a construção da identidade, da 
 socialização e do conhecimento cultural. No entanto, observa-se que, nas escolas 
 públicas municipais, muitas vezes há uma carência de atividades que promovam a 
 valorização do folclore brasileiro e a reflexão crítica sobre a cultura local. A falta de 
 conexão com as tradições culturais pode resultar em uma educação 
 descontextualizada, onde os alunos não reconhecem a importância de sua herança 
 cultural nem se sentem representados nas narrativas que estudam. 
 Além disso, a crescente influência de conteúdos digitais e de entretenimento 
 globalizado tem contribuído para uma diminuição do interesse das crianças pelas 
 histórias tradicionais. Essa realidade é preocupante, pois o folclore brasileiro não é 
 apenas um conjunto de histórias, mas também um repositório de valores, 
 ensinamentos e sabedoria popular que podem enriquecer a formação das crianças. 
 Assim, a ausência de um ensino que integre essas narrativas à prática pedagógica 
 pode levar a uma desconexão com a própria cultura e, consequentemente, à perda 
 de identidades. 
 Nesse contexto, a proposta deste projeto é sanar essa lacuna, implementando 
 rodas de leitura que explorem o folclore brasileiro de forma lúdica e envolvente. A 
 problemática central é: como promover a valorização do folclore brasileiro e 
 estimular o interesse dos alunos pela cultura local através de práticas pedagógicas 
 que integrem a leitura e a interatividade? Para responder a essa questão, é 
 fundamental criar um ambiente de aprendizado que favoreça a escuta, a troca de 
 ideias e a criatividade. 
 6 REFERENCIAL TEÓRICO 
 O folclore como expressão do povo faz parte da riqueza cultural e portanto 
 está inserido no patrimônio cultural. 
 Constituição Federal: *art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício 
 dos direito culturais e às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a 
 valorização e a difusão das manifestações culturais; *art. 216. Constituem patrimônio 
 cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente 
 ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos 
 diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I- as 
 formas de expressão; II- os modos de criar, fazer e viver; III- as criações científicas, 
 artísticas e tecnológicas; IV- as obras, objetos, documentos, edificações e demais 
 espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V- os conjuntos urbanos e 
 sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, 
 ecológico e científico. 
 Portanto, as crenças, as lendas, as tradições, costumes e tradições, são bens 
 imateriais, que compõem o patrimônio cultural, estão protegidos juridicamente pelo 
 texto constitucional citado. Tratam-se assim de bens imateriais difusos de uso 
 comum do povo e que podem ser protegidos pela a ação civil pública (Lei 4.3 / 85). 
 O folclore é indispensável ao desenho e às artes manuais e caseiras e vemos 
 com tristeza, nas cadeiras de Artes Plásticas de nossas escolas, professoras 
 perdendo tempo fazendo objetos vulgares e incaracterísticos, quando podiam 
 aproveitar elementos folclóricos que tanto interessam aos alunos. O Folclore e o 
 ensino de trabalhos manuais, mostra como nessa disciplina a utilização do folclore 
 pode contribuir fortemente para melhorar o artesanato e o julgamento das artes 
 populares, utilizando técnicas artesanais folclóricas em madeira, metal, matéria 
 plástica, e etc. 
 O folclore é uma força de interação, suave e sugestiva, pitoresca e divertida a 
 ser utilizada na escola. Acredito, autorizada pelo meu duplo amor ao ensino e ao 
 folclore, que as autoridades de educação deviam reunir especialistas nas duas 
 atividades para formulação de instruções metodológicas. No teatro, a criança é a 
 mais viva expressão desta assertiva. A encenação na criança é uma atividade, 
 enriquecida pela sua imaginação. Se o teatro é fator educativo, evidentemente é 
 uma poderosa arma para a escola. Há séculos isso já é sabido, como diz Carvalho 
 (1989, p. 267). 
 A criança tem muito mais qualidades teatrais do que o adulto: 
 imaginação, espontaneidade, liberdade, tudo, enfim, que exige 
 a teatralização [...] as estórias de fadas e bruxas, as fábulas, as 
 lendas folclóricas de bichinhos. Depois dos seis anos, então, já 
 as peças podem ser escritas e mais longas. De início, Fábulas 
 e Folclore, ampliando-se como peças em que entre fatos e 
 personagem, em relação com omundo real, explorando os 
 sentimentos morais e sociais. 
 As crianças são espertas, atentas e questionadoras por natureza, e podem 
 encontrar no contato com o folclore muitas respostas para suas inquietudes e 
 ansiedades. Enquanto recitam, cantam, dançam, brincam e ouvem histórias entre os 
 colegas da escola, promovem-se da melhor maneira possível a dimensão lúdica, 
 afetiva e o encantamento por meio de personagens, narrativas e paisagens muito 
 diversos de nosso país. 
 O folclore brasileiro é sinônimo de união, de popularidade, de afetividade e 
 tradição. Será importante repassar esses valores ainda na educação infantil para 
 não comprometer o surgimento de um adulto descrente, pouco empático e de 
 poucos amigos. 
 O folclore, como um conjunto de tradições, crenças e narrativas, desempenha 
 um papel fundamental na formação da identidade cultural das crianças. Este tema é 
 amplamente abordado por Gomes (2015), que afirma que o folclore não apenas 
 enriquece o repertório cultural, mas também contribui para o desenvolvimento da 
 consciência crítica e da cidadania. Em uma sociedade multicultural como a 
 brasileira, compreender o folclore é essencial para que os alunos se reconheçam e 
 valorizem suas raízes. 
 O folclore brasileiro é uma rica mescla de influências indígenas, africanas e 
 europeias, refletindo a pluralidade cultural do país. Essa diversidade permite que as 
 narrativas folclóricas se tornem um recurso pedagógico poderoso, proporcionando 
 às crianças a oportunidade de se identificarem com suas histórias e personagens. 
 Assim, ao integrar o folclore nas práticas pedagógicas, os educadores promovem 
 não apenas a aprendizagem, mas também um forte vínculo emocional com a cultura 
 nacional. 
 As rodas de leitura surgem como uma estratégia pedagógica eficaz para a 
https://escoladainteligencia.com.br/temos-de-ensinar-nossas-criancas-a-ter-empatia-pelos-outros-e-pelo-mundo/
 promoção da leitura e da interatividade. De acordo com Soares (2018), essas 
 práticas favorecem o desenvolvimento da competência leitora e criam um ambiente 
 colaborativo onde os alunos podem compartilhar suas interpretações e reflexões. As 
 rodas de leitura não apenas incentivam o gosto pela leitura, mas também fortalecem 
 o sentido de comunidade entre os alunos, permitindo que eles se sintam valorizados 
 e ouvidos. 
 Oliveira e Ferreira (2020) ressaltam que a leitura em grupo possibilita a 
 construção de um espaço seguro para que as crianças expressem suas opiniões e 
 desenvolvam a escuta ativa. Através dessa interação, as crianças aprendem a 
 respeitar diferentes perspectivas, fomentando habilidades sociais e emocionais que 
 são essenciais para a convivência em sociedade. Essa abordagem lúdica e 
 colaborativa também se alinha com os objetivos da Educação Infantil, que visa 
 desenvolver a integralidade do aluno. 
 Durante a infância, as crianças passam por diversas etapas de 
 desenvolvimento cognitivo e social. Segundo Piaget (1976), o aprendizado ocorre de 
 forma lúdica e é mediado pela interação com o ambiente. Nessa fase, as narrativas 
 folclóricas oferecem um meio para que as crianças explorem e compreendam o 
 mundo ao seu redor. O contato com histórias que abordam temas como amizade, 
 coragem e justiça possibilita que as crianças façam conexões entre a ficção e a 
 realidade, desenvolvendo assim o pensamento crítico e a criatividade. 
 Vygotsky (1998) complementa essa visão ao afirmar que a mediação cultural 
 é essencial para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores. O folclore, 
 ao ser utilizado como uma ferramenta pedagógica, proporciona experiências que 
 vão além do conteúdo acadêmico, ajudando as crianças a construírem significados a 
 partir de suas vivências e interações sociais. Dessa forma, o folclore não apenas 
 entretém, mas também educa, proporcionando um contexto rico para a 
 aprendizagem. 
 A valorização da cultura local é um aspecto crucial na educação 
 contemporânea. As narrativas folclóricas são fundamentais para a construção da 
 identidade cultural e para o reconhecimento da diversidade presente no Brasil. Freire 
 (2005) destaca que a educação deve ser um ato de conhecimento e transformação, 
 e ao trazer o folclore para o ambiente escolar, os educadores ajudam os alunos a se 
 conectarem com suas raízes culturais e a compreenderem a importância de sua 
 herança. 
 Além disso, as histórias folclóricas podem ser utilizadas para discutir valores, 
 moralidades e questões sociais, permitindo que as crianças reflitam sobre seu papel 
 na comunidade. O folclore, portanto, não é apenas um recurso didático, mas um 
 meio de fomentar o diálogo e a reflexão crítica sobre a sociedade em que vivem. 
 Essa abordagem é essencial para a formação de cidadãos conscientes e 
 comprometidos com sua cultura e seu entorno. 
 A inclusão do folclore nas práticas pedagógicas favorece a 
 interdisciplinaridade, possibilitando a articulação de diferentes áreas do 
 conhecimento. A literatura, a história, a arte e a música podem se interligar através 
 das narrativas folclóricas, promovendo uma aprendizagem mais rica e significativa. 
 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997) enfatizam a importância da 
 integração entre as diversas áreas do saber, contribuindo para a formação de um 
 aluno mais integral. 
 O folclore, com suas múltiplas facetas, permite explorar essa 
 interdisciplinaridade de forma natural e envolvente. Por exemplo, ao trabalhar com 
 uma lenda, é possível abordar aspectos históricos, sociais e culturais que permeiam 
 a narrativa, além de incentivar atividades artísticas que estimulem a criatividade dos 
 alunos. Essa abordagem amplia as possibilidades de ensino e aprendizagem, 
 tornando o processo mais dinâmico e significativo. 
 Para que o aluno seja inserido dentro das atividades, essas precisam ser 
 destinadas e produzidas com toda observação necessária para alcançá-lo na sua 
 mais intensa totalidade. Falar e contar história é trazer o aluno para o mundo da 
 imaginação, aproveitando que sua faixa etária é intensamente criativa e aberta a 
 aprendizagens com muita facilidade, facilitando assim a sua própria construção de 
 conhecimento. 
 O que se pretende investigar, realmente, não são os homens, como se 
 fossem peças anatômicas, mas o seu pensamento-linguagem, referido à 
 realidade, os níveis de percepção desta realidade, a sua visão de mundo 
 (FREIRE, 1987, p.50). 
 Analisando o contexto do renomado autor Paulo Freire, supracitado no 
 trecho acima retirado de seu livro, todos os profissionais da educação precisam 
 desenvolver a capacidade de olhar para cada aluno como sendo este um ser único. 
 Possibilitando assim uma interpretação mais justa das possibilidades de 
 aprendizagens e dificuldades de cada um. 
 Quando o autor menciona que o que se pretende investigar é a percepção 
 do aluno e a sua visão de mundo, a reflexão dentro desse contexto é que através 
 das histórias que serão apresentadas aos alunos de forma lúdica, precisam 
 contribuir para que esse alunose sinta parte do processo educacional, que ele 
 consiga compreender que toda a dinâmica está favorecendo o seu eu enquanto 
 aluno e parte também da sociedade. 
 As histórias trazem consigo valores morais, sendo possível absorver e 
 verbalizar com os alunos o ensinamento que cada uma oferece. É parte integrante 
 também da educação ensinar., dar possibilidades a esses alunos de exprimirem o 
 seu pensamento, a sua visão do acontecido, e assim conseguir desenvolver 
 habilidades de expressão de ideias e opiniões. 
 No currículo de Minas Gerais, na parte destinada a orientações a Educação 
 Infantil e Ensino Fundamental II, há explanações onde se deve trabalhar a fim de 
 desenvolver as habilidades orais, dando aos alunos a capacidade de falarem e 
 expressarem seus pensamentos após aprendizado, contribuindo assim para sua 
 formação enquanto cidadão 
 Vygotsky, de acordo com Bonin (1996), empenhou-se em criar uma nova 
 teoria que abarcasse uma concepção de desenvolvimento cultural do ser 
 humano por meio do uso de instrumentos 2, em especial a linguagem, tida 
 como instrumento do pensamento (LUCCI, 2006). 
 Quando o assunto é sobre educação e as possíveis ferramentas para 
 desenvolvimento do aluno, o professor ou outro profissional ligado à educação vai 
 de encontro com variados estudos. No trecho acima podemos perceber que através 
 da contação de histórias para os alunos da Educação Infantil e Fundamental II, 
 estamos seguindo o conceito de Vygotsky sobre desenvolvimento cultural do ser 
 humano, indo assim de encontro com estudos comprovados da eficácia de tal 
 técnica pedagógica. 
 Como diz Paulo Freire (1989) a criança aprende a ler o mundo antes 
 mesmo de aprender a ler as letras convencionalmente, por isso a leitura de 
 textos sem palavras continua sendo importante, pois estimula e instiga a 
 imaginação e criatividade, ou como diz Abramovich (1997, p.33). Citado por 
 MENEZES, 2020). 
 Para levar de encontro a teoria com a execução da atividade um ambiente 
 precisa ser desenvolvido, mas quando se fala em desenvolvimento, não fala-se de 
 gastos dentro do ambiente escolar, fala-se de criatividade para composição de 
 cenário ou mesmo aproveitamento de parte da escola como fundo para o palco para 
 as atividades. 
 Portanto, deve-se aproveitar essa predisposição da criança e no ambiente 
 da escola inserir a contação de histórias, pois ouvir histórias pode ser um momento 
 de prazer, divertimento e distração (MENEZES, 2020). 
 O processo educacional na etapa da Educação Infantil é um marco na vida 
 da criança, pois é na base que se concretizam várias habilidades programadas 
 dentro da legislação normativa educacional que é a Base Nacional Comum 
 Curricular BNCC. 
 Introduzir a leitura desde a primeira infância é estimular a educação para 
 além dos ensinamentos dos hábitos culturais elementares, é realizar 
 também a mediação do repertório artístico-cultural da criança – algo que 
 muitas vezes acaba negligenciado aos pequenos, ou deixado a cargo 
 unicamente das mídias, devido à rotina de trabalho, afazeres da casa e falta 
 de tempo livre (CUNHA, 2022). 
 Fazer com que a criança seja estimulada pela leitura requer prática do 
 profissional da educação, e também deve haver um comprometimento de toda a 
 gestão escolar e das famílias, pois ensinar uma criança a ter hábitos literários não é 
 uma atividade de curto prazo, mas sim é um processo por toda sua passagem pela 
 Educação Infantil. 
 Criar um hábito precisa se treino, e enquanto esse está sendo construído a 
 sala de aula precisa ser utilizada como palco para esses acontecimentos, onde as 
 aulas podem ser voltadas para questões literárias, é preciso que o professor tenha e 
 desenvolva habilidades para chamar de forma lúdica esses alunos para esse mundo 
 da imaginação que a literatura permite e faz acontecer, e também a família deve e 
 precisa participar, sendo todos juntos nesse processo pessoas com 
 corresponsabilidade. 
 Para a criança que está recebendo este estímulo, há a capacidade e 
 possibilidade de desenvolvimento de várias outras habilidades, pois a criatividade a 
 partir da leitura é aguçada, levando este aluno a um entendimento de artes, ou seja, 
 desenvolvimento de processos de criação própria. 
 O trabalho com a literatura na Educação Infantil é uma possibilidade de 
 construções significativas, aproximando as crianças às diferentes 
 linguagens, pois elas enquanto seres sociais ativos e participativos, 
 constroem ativamente seu conhecimento, através do contato do objeto de 
 conhecimento e da comunicação ativa com esse objeto, desenvolvendo-se 
 tanto no plano verbal quanto no plano não verbal conduzindo-as a caminhos 
 nunca trilhados. Esse é um espaço abrangente que inter-relaciona 
 realidade, imaginação, criatividade, espontaneidade e sentimento 
 (MEDEIROS, 2016). 
 A linguagem infantil é construída dia após dia na sala de aula, e o momento 
 da leitura/literatura é a oportunidade de lapidar essa habilidade nas crianças, tanto a 
 criatividade como o desenvolvimento fonológico, aumento de seu campo verbal e 
 capacidade interpretativa. 
 7 METODOLOGIA 
 Neste item, apresentamos o percurso metodológico que orientará o 
 desenvolvimento do Projeto de Ensino, focando na utilização do folclore brasileiro 
 como ferramenta pedagógica. 
 Este percurso será realizado em etapas, cada uma com objetivos 
 específicos, buscando promover a interação, a criatividade e o aprendizado 
 significativo dos alunos. 
 1º Passo: Contação de Histórias 
 A primeira etapa consistirá na apresentação de lendas e contos brasileiros 
 aos alunos ao longo de quatro semanas. A professora iniciará o processo narrando 
 uma lenda por semana, utilizando diferentes recursos, como livros ilustrados e 
 audiovisuais, para tornar a experiência mais envolvente. 
 Após a contação, será solicitado que os alunos compartilhem a história em 
 casa com seus pais, incentivando a participação da família no processo educativo. 
 Ao final de cada semana, os alunos terão a oportunidade de contar a mesma lenda 
 para a turma, desenvolvendo habilidades de oratória e autoconfiança. Essa troca de 
 experiências favorecerá a construção coletiva do conhecimento e a valorização das 
 narrativas folclóricas. 
 2º Passo: Atividades Lúdicas e Criativas 
 Simultaneamente, serão realizadas atividades lúdicas que envolverão a 
 identificação de imagens relacionadas à lenda ou conto da semana. Os alunos serão 
 convidados a associar imagens a personagens e a letras iniciais dos contos, 
 reforçando o reconhecimento de palavras e a construção do vocabulário. 
 Além disso, atividades artísticas como desenhos e colagens permitirão que 
 os estudantes ilustram suas interpretações das lendas trabalhadas, estimulando a 
 criatividade e a expressão pessoal. Essas atividades práticas não apenas reforçarão 
 o aprendizado, mas também criarão um ambiente dinâmico e colaborativo na sala de 
 aula. 
 3º Passo: Apresentação Teatral 
 No último mês do projeto, será realizada uma atividade culminante: a 
 elaboração e ensaio de umapeça teatral baseada em uma das lendas trabalhadas. 
 Este ensaio será um espaço para os alunos aplicarem o que aprenderam, 
 desenvolvendo habilidades de trabalho em equipe, expressão corporal e 
 interpretação. 
 A apresentação do teatro está agendada para o dia 22 de agosto de 2025, 
 em celebração ao Dia do Folclore, e será aberta aos pais e responsáveis. Essa 
 atividade não só proporcionará um momento de celebração e reconhecimento do 
 esforço dos alunos, mas também fortalecerá os laços entre a escola e a 
 comunidade, promovendo a valorização da cultura local. 
 8 CRONOGRAMA 
 Cronograma do Projeto de Ensino: Utilização do Folclore Brasileiro para Rodas de Leitura 
 . 
 Período 
 Semana 1 
 Semana 1 
 Semana 2 
 Semana 2 
 Semana 3 
 Semana 3 
 Semana 4 
 Semana 4 
 Semana 5 
 Semana 6 
 Semana 7 
 Atividade 
 Apresentação da Lenda 1 
 Atividades Lúdicas – Lenda 1 
 Apresentação da Lenda 2 
 Atividades Lúdicas – Lenda 2 
 Apresentação da Lenda 3 
 Atividades Lúdicas – Lenda 3 
 Apresentação da Lenda 4 
 Atividades Lúdicas – Lenda 4 
 Escolha da Lenda para Teatro 
 Início dos Ensaios Teatrais 
 Apresentação Teatral 
 Descrição 
 Contação da primeira lenda pela 
 professora; pais contam a mesma 
 história em casa; alunos compartilham 
 na sala. 
 Identificação de imagens, letras iniciais 
 e criação de desenhos relacionados à 
 lenda. 
 Contação da segunda lenda pela 
 professora; pais contam a mesma 
 história em casa; alunos compartilham 
 na sala. 
 Identificação de imagens, letras iniciais 
 e criação de desenhos relacionados à 
 lenda. 
 Contação da terceira lenda pela 
 professora; pais contam a mesma 
 história em casa; alunos compartilham 
 na sala. 
 Identificação de imagens, letras iniciais 
 e criação de desenhos relacionados à 
 lenda. 
 Contação da quarta lenda pela 
 professora; pais contam a mesma 
 história em casa; alunos compartilham 
 na sala. 
 Identificação de imagens, letras iniciais 
 e criação de desenhos relacionados à 
 lenda. 
 Preparação do roteiro e distribuição de 
 papéis; ensaios com os alunos. 
 Ensaios gerais e ajustes finais nas 
 apresentações. 
 Apresentação da peça teatral no Dia do 
 Folclore, aberta a pais e responsáveis. 
 9 RECURSOS 
 Recursos Humanos: 
 1. Professores da Sala de Aula Regular: Responsáveis pela condução das 
 atividades de leitura e contação de histórias, bem como pela mediação do 
 aprendizado dos alunos. 
 2. Professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE): Colabora na 
 adaptação das atividades para alunos com necessidades educacionais 
 especiais, garantindo a inclusão de todos. 
 3. Equipe Pedagógica: Envolvimento da coordenação e supervisão escolar para 
 orientações e apoio nas atividades do projeto. 
 4. Alunos: O recurso mais importante, cuja participação ativa e engajamento são 
 fundamentais para o sucesso do projeto. 
 Recursos Materiais: 
 5. Materiais de Escritório: Papel, lápis de cor, canetinhas, tesouras, colas e 
 outros materiais de artesanato para as atividades criativas. 
 6. Impressões: Desenhos ilustrativos, letras iniciais dos contos, e capas para 
 encadernação das produções dos alunos. 
 7. Livros de Contos e Lendas Brasileiras: Diversidade de obras que 
 representarão o folclore nacional, proporcionando um rico repertório cultural. 
 8. Espaço para Leitura e Contação de Histórias: Um ambiente confortável e 
 acolhedor, onde as atividades de leitura e dramatização poderão ocorrer. 
 9. Pastas para Arquivar Produções: Para organizar e armazenar as produções 
 artísticas e escritas dos alunos ao longo do projeto. 
 Todos esses recursos serão mobilizados para criar um ambiente de 
 aprendizado estimulante e inclusivo, permitindo que os alunos explorem o folclore 
 brasileiro de forma lúdica e significativa 
 10 AVALIAÇÃO 
 A avaliação no Projeto de Ensino "Utilização do Folclore Brasileiro para 
 Rodas de Leitura" será contínua e formativa, buscando acompanhar o progresso dos 
 alunos ao longo de todas as etapas do projeto. A culminância das atividades 
 ocorrerá no Dia do Folclore, 22 de agosto, com a realização de um sarau, onde será 
 apresentada a encenação da lenda escolhida pelos alunos. Este evento será um 
 momento significativo de celebração do aprendizado e da cultura brasileira. 
 Critérios de Avaliação: 
 Participação e Envolvimento: A participação dos alunos nas atividades 
 propostas será um dos principais critérios de avaliação. Serão observados o 
 engajamento nas contações de histórias, a interação nas discussões em sala e a 
 colaboração durante as atividades lúdicas. 
 Produções Artísticas: A entrega das produções para a confecção do livro 
 ilustrado será avaliada quanto à originalidade, criatividade e à relação com as lendas 
 trabalhadas. Cada aluno terá a oportunidade de contribuir com desenhos, pinturas e 
 textos que demonstrem sua compreensão e interpretação das histórias. 
 Recontagem das Lendas: Os alunos serão avaliados em sua capacidade de 
 recordar e recontar os contos e lendas abordados ao longo do projeto. Esta 
 atividade não só desenvolverá habilidades de comunicação, como também permitirá 
 que os alunos demonstrem sua compreensão das narrativas folclóricas. 
 Apresentação Teatral: A encenação da lenda escolhida será um momento de 
 culminância, onde os alunos poderão aplicar suas habilidades de atuação, 
 criatividade e trabalho em equipe. A avaliação considerará a participação de cada 
 aluno, a clareza da apresentação e o envolvimento do grupo. 
 Documentação e Feedback: Além da avaliação qualitativa, será elaborado 
 um livro com as produções dos alunos, que será distribuído aos pais e responsáveis 
 durante o sarau. Este livro servirá como um registro tangível do aprendizado e das 
 experiências vivenciadas. Os feedbacks serão fornecidos de forma contínua, com 
 discussões em grupo e reuniões com os pais, promovendo uma parceria entre a 
 escola e as famílias. 
 Através dessa abordagem avaliativa, buscamos não apenas mensurar o 
 aprendizado, mas também incentivar a expressão criativa e a valorização das 
 tradições culturais brasileiras, promovendo uma experiência educacional 
 enriquecedora. 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 A elaboração do Projeto de Ensino "Utilização do Folclore Brasileiro para 
 Rodas de Leitura" proporcionou uma rica oportunidade de reflexão sobre a 
 importância da cultura folclórica na formação das crianças. Ao desenvolver este 
 projeto, percebi a relevância de integrar o conhecimento cultural ao currículo escolar, 
 permitindo que os alunos não apenas conheçam suas raízes, mas também se 
 conectem de forma mais significativa com sua identidade. 
 Durante a elaboração, enfrentei algumas dificuldades, principalmente na 
 adaptação das atividades para atender a diversidade do público-alvo. Garantir que 
 todas as crianças, independentemente de suas habilidades ou experiências prévias, 
 se sentissem incluídas e motivadas a participar foi um desafio constante. Além 
 disso, a necessidade de engajar os pais e a comunidade nas atividades propostas 
 também exigiu um planejamento cuidadoso e comunicação efetiva. 
 As possíveis contribuições deste projeto para o ensino na educação infantil 
 são significativas. Ao utilizar o folclore brasileiro como ferramenta pedagógica, 
 buscamos não apenas transmitir conteúdos, mas também promover habilidadessocioemocionais, como empatia, respeito às diferenças e valorização da cultura. O 
 projeto incentiva a criatividade, a expressão artística e a capacidade de trabalhar em 
 grupo, competências fundamentais para a formação integral dos alunos. 
 Além disso, a realização de atividades lúdicas, como a contação de histórias 
 e o teatro, pode contribuir para uma aprendizagem mais dinâmica e prazerosa, 
 resgatando o prazer de aprender por meio da brincadeira. Espero que este projeto 
 possa servir como um modelo para futuras iniciativas, reforçando a importância de 
 uma educação que valoriza a cultura local e promove um ambiente de aprendizado 
 inclusivo e enriquecedor. 
 Ao final, acredito que a implementação deste projeto poderá não apenas 
 enriquecer o currículo escolar, mas também fomentar um maior apreço pela 
 diversidade cultural, preparando os alunos para se tornarem cidadãos críticos e 
 conscientes de seu papel na sociedade. 
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 formação do leitor. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br. Acesso em 20 de Out. 
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 MENEZES, I. O. A contação de histórias como estratégia para motivar a 
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 OLIVEIRA, Ana; FERREIRA, Carlos. A roda de leitura: uma prática pedagógica 
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 SOARES, Magda. Literacia e educação: uma perspectiva sociocultural . São 
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