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Teia do conhecimento – Rafaella Freitas Moreno
1- A influência da revolução francesa nos movimentos liberais do início do século XIX.
A Revolução Francesa exerceu grande influência nos movimentos liberais de todo o mundo, influenciando profundamente os movimentos políticos e sociais em todo o mundo, por exemplo:
1. Universalização dos direitos sociais e das liberdades individuais: promoveu ideias liberais, como igualdade, liberdade e fraternidade, que inspiraram movimentos semelhantes em outros países; a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, por exemplo.
2. Propagação do nacionalismo: estimulou o nacionalismo, levando à formação de nações-estado em toda a Europa. Isso, por sua vez, impulsionou o desejo de governos representativos e democráticos; Separação entre os poderes legislativo, executivo e judiciário
3. Abolição de privilégios aristocráticos: derrubou a monarquia absoluta e aboliu muitos dos privilégios da nobreza. Isso inspirou movimentos para eliminar privilégios semelhantes em outros países e promover a igualdade perante a lei, além do fim dos privilégios e dos resquícios do feudalismo na França. (Início da queda do absolutismo na Europa)
4. Expansão dos direitos individuais: contribuiu para a expansão dos direitos individuais e civis, como a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, princípios fundamentais do liberalismo.
5. Propagação de ideias de república: A experiência da França com uma república democrática inspirou movimentos republicanos em outros lugares, que buscavam abolir monarquias e estabelecer governos republicanos.
2- As causas e consequências dos movimentos liberais de 1820, 1830 e 1848 na franca e nos países da Europa.
Os movimentos liberais de 1820, 1830 e 1848 na França e em outros países europeus foram eventos significativos que refletiram as crescentes demandas por mudanças políticas, sociais e econômicas.
1. Movimento Liberal de 1820:
1.1. Causas:
1. Descontentamento com governos autoritários: A influência das ideias liberais e a insatisfação com governos autocráticos levaram a protestos e revoluções.
2. Difusão de ideias liberais: A Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas disseminaram as ideias de liberdade e igualdade por toda a Europa, inspirando movimentos liberais.
3. Crises econômicas: Problemas econômicos, como inflação e desemprego, aumentaram o descontentamento popular.
1.2. Consequências:
1. Volta da Corte portuguesa para o Brasil;
2. Elaboração e promulgação da primeira Constituição portuguesa;
3. Fim do Estado Absolutista em Portugal;
4. Articulação da elite brasileira em torno de Dom Pedro, que faria a Independência do Brasil.
2. Movimento Liberal de 1830:
1.1. Causas:
1. Descontentamento popular: A população francesa estava insatisfeita com o governo do rei Carlos X, que era visto como autoritário e favorável à nobreza.
2. Restauração Bourbon: Carlos X tentou restaurar o absolutismo monárquico e restringir as liberdades civis que haviam sido conquistadas durante a Revolução Francesa e o governo de Napoleão.
3. Crescente desigualdade: A desigualdade social estava aumentando na França, com a classe média e os liberais urbanos buscando mais participação política e igualdade.
4. Crise econômica: A França enfrentava dificuldades econômicas, incluindo inflação e desemprego, que agravaram o descontentamento popular.
5. Influência das revoluções anteriores: A Revolução de 1830 foi influenciada pelas revoluções anteriores, como a Revolução Americana e a Revolução Francesa de 1789, que inspiraram os ideais de liberdade e igualdade.
6. A Revolução de 1830 resultou na queda de Carlos X e na instauração de uma monarquia constitucional na França, com Luís Filipe I como rei. Essa revolução teve um impacto significativo na história política e social da França e da Europa.
1.2. Consequências: 
1. Queda de Carlos X do trono francês e fim do absolutismo.
2. Com o apoio da burguesia, Luís Felipe I (chamado de o “Rei Burguês”), da dinastia Orleans, assume o trono.
3. Retornou à França os ideais do liberalismo político e econômico, que correspondia aos anseios da alta burguesia, banqueiros e ricos industriais franceses.
4. A paz retornou à França, porém, os ideais se espalham para outros países da Europa (Polônia, Países Baixos, Bélgica, Estados Alemães, Portugal e Estados Italianos), que também tiveram movimentos revolucionários entre 1830 e 1831.
3. Movimento liberal de 1848
3.1 Causas:
1. Descontentamento generalizado: Problemas econômicos, agitação social e insatisfação com governos autoritários alimentaram as revoluções de 1848.
2. Difusão de ideias liberais e nacionalistas: As ideias liberais e nacionalistas se espalharam amplamente, unindo diversos grupos em busca de mudanças. Muitos europeus clamavam por reformas políticas, incluindo maior participação popular, direitos civis e liberdades individuais. Eles estavam descontentes com governos autoritários e monarquias absolutas.
3. Nacionalismo: O nacionalismo estava em ascensão na Europa, com muitos grupos étnicos buscando a unificação de seus territórios ou a independência de impérios multinacionais, como o Império Austro-Húngaro.
4. Revoluções anteriores: O sucesso das revoluções anteriores, como a Revolução Francesa e a Revolução de 1830, inspirou as pessoas a acreditar que a mudança era possível através da ação política direta.
3.2 Consequências:
1. A burguesia apercebera-se dos perigos das revoluções, tomando consciência de que seus anseios políticos poderiam ser alcançados pela via do sufrágio universal, evitando conflitos e sublevações. Assim, a revolução de 1848 foi o movimento que posicionou definitivamente burguesia e proletariado em campos opostos, o que marcaria profundamente os embates políticos vindouros.
3- Relação entre os movimentos liberais da franca e os processos de unificação da Itália e da Alemanha.
Es políticas eram consequências do iluminismo e das revoluções francesa e americana somadas ao espírito nacionalista da época.
As ideias liberais, muito difundidas em 1848, geraram em italianos e alemães um sentimento nacionalista que não mais poderia mais ser solapado.
Com o liberalismo trazido pela Revolução Francesa, os movimentos nacionalistas italianos lutavam pela unificação política do país
No decorrer do século XIX, a ascensão de uma burguesia industrial em alguns estados germânicos e no norte da Península Itálica deu início ao processo de unificação de Alemanha e Itália.
Desde o começo do século XIX, já havia ideais nacionalistas que defendiam a unificação dessa região. Esses ideais ganharam força a partir das revoluções liberais de 1848, as quais, no caso da Alemanha, levaram a uma série de movimentos de unificação, sob ideais democráticos e liberais, mas que, no entanto, fracassou em obter a união desse território em um Estado-nação. Apesar disso, as revoluções de 1848 contribuíram para o fortalecimento do nacionalismo e da busca pela formação de um Estado-nação a partir de uma unificação territorial.
4- Características dos movimentos de unificação na Itália e na Alemanha.
As unificações também atendiam aos interesses da alta burguesia das nações envolvidas. Assim como no fim da Idade Média, territórios unificados significavam moedas únicas, pesos e medidas consensuais, diminuição das barreiras alfandegárias, menos impostos e expansão comercial. Desta forma, o movimento nacionalista está diretamente ligado aos interesses capitalistas no século XIX.
A unificação da Alemanha e da Itália fragilizou o equilíbrio da Europa e inaugurou uma nova fase de concorrência econômica e interestatal que conduziria o continente à I Guerra Mundial. 
Na Itália, a liderança no processo de unificação política coube ao reino de Piemonte-Sardenha, que apresentava uma economia centrada na indústria e uma burguesia progressista. Esta tinha interesse em promover uma integração do mercado consumidor interno, a fim de fortalecer ainda mais a produção industrial e, consequentemente, o seu poderio.
Na Alemanha o novo primeiro-ministro prussiano investiuna reorganização e modernização do exército de seu país, constatando que somente a vitória militar poderia neutralizar a resistência austríaca à centralização política. Em pouco tempo, o exército da Prússia se tornou um dos mais poderosos da Europa. As consequências da unificação política alemã foram o rompimento do equilíbrio europeu – a Alemanha se tornou uma potência econômica e política.
5- Relação entre a unificação alemã e italiana e o movimento de 1870-1871 conhecido como comuna de Paris.
Comuna de Paris foi a primeira experiência de governo popular na história, propondo ações reformistas de cunho social, além de que reforçou-se a tese marxista da luta de classes, de que os trabalhadores só conseguirão livrar-se da exploração burguesa mediante o enfrentamento com quem estiver no poder. A causa da comuna foi a decisão do chefe do governo provisório, Adolphe Thiers, de não reagir à derrota francesa na guerra contra os prussianos.
A causa dos levantes foi, principalmente, a crise econômica. Mas eles também serviram como resposta ao governo provisório e à não reação à Guerra Franco-Prussiana, esse conflito foi o que garantiu a unificação alemã.
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