Prévia do material em texto
Curso Técnico EaD Senar SENAR - Brasília, 2023 MATERIAL COMPLEMENTAR Formação Técnica Controle Zootécnico e Sanitário Sumário Introdução ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 3 1. Sanidade animal e sua relação com a produção ��������������������������������������������� 3 1.1 Relação entre sanidade animal e produção ���������������������������������������������� 3 1.2 Manejo higiênico-sanitário da ordenha e do leite (controle e profilaxia da mastite) ������������������������������������������������������������������������������������������ 8 1.3 Doenças do sistema locomotor ����������������������������������������������������������������� 11 2. Escrituração zootécnica e monitoramento das condições dos animais ������ 15 2.1 Coleta de dados dos manejos sanitários efetuados ������������������������������� 16 3. Legislações sanitárias ���������������������������������������������������������������������������������������� 17 3.1 Programas sanitários federais ������������������������������������������������������������������� 18 3.2 Programas estaduais de sanidade animal ����������������������������������������������� 25 Encerramento ������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 27 Referências ����������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 28 3 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Introdução O objetivo deste material é aprofundar de forma teórica os assuntos sobre sanidade animal para complementar o que você estudou no material didático básico da Unidade Curricular Controle Zootécnico e Sanitário. Com os conhecimentos sobre as técnicas de manejo zootécnico e sanitário, é possível adotar melhores procedimentos para aperfeiçoar as práticas da propriedade rural. Assim, ao consultar este material, você poderá obter mais informações sobre os temas abordados na unidade, aprofundando seus conhecimentos sobre as melhores práticas para a produção animal. Aproveite seu material e bons estudos! 1. Sanidade animal e sua relação com a produção Em sua apostila, você aprendeu que o correto manejo sanitário dos rebanhos de cria- ção reduz: • os riscos de ocorrência de enfermidades; • o custo com tratamentos veterinários e medicamentos; e • os prejuízos decorrentes da perda devido à morte de animais doentes. Agora, você compreenderá com mais detalhes algumas das doenças que acometem os rebanhos leiteiros e causam muitas perdas econômicas e conhecerá as causas e as formas de controle dessas enfermidades. 1.1 Relação entre sanidade animal e produção Algumas enfermidades apresentam maior incidência em determinados rebanhos. Nas raças leiteiras, as doenças frequentes são: Mastites Afetam a glândula mamária. Doenças podais Afetam o sistema locomotor dos animais, principalmente das vacas em lactação. A mastite bovina, também conhecida por mamite, é uma inflamação da glândula ma- mária. Ela é responsável por perdas na produção estimadas de até 30%, de acordo com Simões e Oliveira (2012). Para diagnóstico e controle das mastites, é importante fazer uma distinção entre dois tipos: CURSO TÉCNICO EAD SENAR4 • Clínicas agudas: cuja identificação é relativamente fácil, pois as alterações na glândula mamária ou no leite são visíveis e/ou palpáveis. • Subclínicas: não há sinais clínicos visíveis. Fonte: Getty Images. No caso da mastite clínica aguda, os sinais apresentados não deixam dúvida, pois os animais apresentam edema em um ou mais quartos do úbere, o qual frequentemente está quente, dolorido e o leite com alterações físico-químicas, podendo apresentar es- trias de sangue e secreção purulenta além de febre. Através do teste de caneca de fundo escuro e/ou caneca telada, é possível perceber alterações nos primeiros jatos de leite. Já na mastite subclínica, muitas vezes não são percebidos sinais, sendo a doença detectada por meio de testes específicos para mastite: • o California mastitis test (Mastite teste da Califórnia); ou • na contagem de células somáticas (CCS) do leite. 5 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Atenção Os agentes causadores da mastite são diversos, podendo ser bactérias, fungos, leveduras e vírus. Mais de 130 agentes infec- ciosos já foram identificados como causadores da mastite. A mastite se desenvolve pela penetração de microrganismos patogênicos a partir do orifício do teto, evoluindo para as cisternas, ductos e alvéolos, onde liberam toxinas e provocam lesões. A liberação de substâncias químicas pelas bactérias e células do hospedeiro atraem leucócitos para o local da inflamação. A falta de higiene na ordenha e as condições inadequadas do ambiente em que as vacas vivem, com muita lama, esterco e moscas, predispõem a ocorrência da doença. A mastite pode ser altamente contagiosa, o que significa que ela pode ser transmitida de um animal para outro. Isso ocorre principalmente por meio do contato das mãos do ordenhador com material contaminado, ordenhadeira contaminada, entre outros. É uma das doenças mais complexas que acometem os bovinos de leite e causam prejuízos devido à queda na produção, como o descarte do leite impróprio para consumo decorrente das alterações na composição, ou devido a tratamento com medi- camentos, em que o leite dos animais tratados também deve ser descartado, ou até perdas eventuais de quartos do úbere, ou morte do animal doente. As perdas pela mastite subclínica são mais importantes economicamente, pois ocor- rem com alta frequência, enquanto o predomínio da mastite clínica é baixo. Para cada caso de mastite clínica, ocorrem, em média, nove casos da subclínica. As perdas eco- nômicas se devem a diversos fatores, por exemplo: • redução na produção; • redução no período de lactação (secagem da vaca); CURSO TÉCNICO EAD SENAR6 • encurtamento da vida produtiva da vaca (substituição de vacas com infecção crô- nica ou que não respondem aos tratamentos); • custo de tratamentos (medicamentos, técnicos, período de carência); e • não pagamento da carga em decorrência da baixa qualidade do leite. O leite alterado pela mastite tem menor extrato seco e apresenta os componentes produzidos na glândula diminuídos, como a lactose, caseína, gordura, cálcio (Ca) e po- tássio (K). Por outro lado, os componentes de origem sanguínea, como os leucócitos, imunoglobulinas, lipase, sódio (Na) e cloro (Cl), estão aumentados no leite. Atenção As mastites que têm como causa os agentes presentes no ambien- te onde vivem os animais, denominadas de mastites ambientais, podem causar doenças agudas com muitos prejuízos econômicos em razão da redução de produtividade de leite e até mesmo mor- te de animais (PRESTES; LANDIM-ALVARENGA, 2006). Acompanhe a seguir os principais testes usados para detectar a mastite. a) Teste da caneca Diariamente, antes de iniciar a ordenha, deve-se realizar o teste da caneca de fundo preto, que é um instrumento para auxiliar no diagnóstico da mastite clínica. Consiste em jogar os primeiros jatos de leite de cada teto, antes de cada ordenha, em uma caneca de fundo escuro, com a finalidade de observar alterações macroscópicas do leite, principalmente a presença de gru- mos ou pus. Teste da caneca de fundo preto para detecção de mastite clínica. Fonte: Embrapa (2013). 7 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário b) California mastitis test (CMT) O CMT é uma prova rápida, barata e fácil realizada ao pé da vaca que, indiretamente, mostra o conteúdo de leucócitos do leite. Baseia-se na propriedade de certos detergentes aniônicos de liberar o ácido deso- xirribonucleico (DNA) das células nucleares. Raquete utilizada para realizar o teste CMT. Fonte: Getty Images. O DNA é viscoso e a viscosidade produzida quando odetergente é agregado à amostra de leite está proporcionalmente relacionada à concentração de células somáticas (cé- lulas epiteliais descamadas da glândula e leucócitos) no leite. Realiza-se o CMT unindo 2 ml de leite do início da ordenha a 2 ml de reativo, aplican- do-o com um ligeiro movimento de rotação. Saiba mais Acesse a publicação Como identificar a vaca com mastite em sua propriedade, da Embrapa, e acompanhe o passo a passo para realizar o teste da caneca de fundo preto e o CMT e como interpretar os resultados. c) Contagem de células somáticas (CCS) A contagem eletrônica de células somáticas no leite é baseada na coloração dos núcle- os celulares. Contagens acima de 250.000 células/ml de leite estão geralmente relacionadas com infecção. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/140323/1/Cartilha-Mastite-completa.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/140323/1/Cartilha-Mastite-completa.pdf CURSO TÉCNICO EAD SENAR8 Nos casos de mastite, pode-se fazer o diagnóstico bacteriológico, sendo que o exame bacteriológico do leite deve ser realizado em laboratórios especializados em cultivo e isolamento de microrganismos. O diagnóstico bacteriológico permite a identificação do agente e a realização de antibiograma. Glossário Antibiograma: teste feito em laboratório para detectar a sen- sibilidade dos agentes patogênicos do leite a determinados antibióticos. 1.2 Manejo higiênico-sanitário da ordenha e do leite (controle e profilaxia da mastite) Para o processo de antissepsia pré-ordenha, é feita a lavagem, se necessário, dos tetos com água, utiliza-se solução antisséptica própria para essa finalidade e é feita a secagem com toalha de papel descartável. Na manutenção e operação adequada da ordenhadeira, é importante que o processo de ordenha comece até um minuto após o estímulo inicial. A ordenha deve ser rea- lizada durante um período de tempo de 5 a 7 minutos, levando em consideração a liberação e a duração da ação da ocitocina. Atenção É importante seguir as recomendações do fabricante quanto à reposição de peças, regulagem e higienização da ordenhadeira mecânica. Já para o processo de antissepsia pós-ordenha, é feita a imersão dos mamilos em solução antisséptica logo após a ordenha. Por meio dessa imersão, é possível elimi- nar a gota de leite residual, destruir os microrganismos que se encontram no teto, prevenir a contaminação de possíveis lesões e evitar a colonização do orifício do teto. É recomendável utilizar produtos que contenham condicionadores, como glicerina ou lanolina, para promover a suavização da pele. 9 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Imersão dos tetos em solução antisséptica. Fonte: Shutterstock. Atenção Nos casos em que os bezerros são soltos junto às vacas para mamar após a ordenha, não é indicado fazer a antissepsia pós-ordenha. A terapia preventiva ao secar a vaca deve ser realizada com a medicação indica- da pelo médico veterinário em todas as vacas. Esse procedimento, além de eliminar mastites que não tenham sido curadas durante a lactação, evita novas infecções que, frequentemente, ocorrem nos primeiros dias do período seco, reduzindo os casos de mastite logo após o parto. Após a ordenha completa de todos os quartos, é necessário: • realizar antissepsia da extremidade do teto; • introduzir a cânula curta ou apenas a porção inicial da cânula longa da bisnaga, conforme o caso, e aplicar o medicamento; • fazer massagem no sentido da glândula para dispersão do produto; e • realizar antissepsia pós-ordenha e não ordenhar mais. CURSO TÉCNICO EAD SENAR10 Saiba mais Acesse a publicação Como controlar a mastite bovina, da Ourofino Saúde Animal, entenda como realizar a aplicação de medicamentos pela via intramamária. O período de tratamento da vaca seca é o período em que a vaca não está produ- zindo leite. Deve-se dar atenção especial à suplementação de vitaminas, recuperação da condição corporal e prevenção da mastite. No período de secagem, a glândula está mais exposta aos microrganismos, pois o leite não é mais retirado, deixando-a com nutrientes favoráveis à multiplicação bacteriana. Além disso, nesse período, os tetos estão distendidos e não sofrem a desinfecção. Todos esses fatores, associados à rotina de secagem, estressam a vaca, deixando seu sistema imunológico debilitado, o que favorece processos infecciosos que incluem a mastite. Portanto, é indicado que, ao secar a vaca, seja realizado um tratamento com antibióti- co intramamário. Esse tratamento também ajuda a eliminar infecções subclínicas pro- venientes da lactação anterior. A seleção dos produtos para o tratamento deve ser feita pelo médico veterinário com base na sensibilidade dos microrganismos causadores de infecções contraídas por um mesmo animal ou pelo rebanho. Os animais com mastite clínica devem ser medicados imediatamente de acordo com as recomendações do médico veterinário e o leite deve ser descartado pelo período cor- respondente à utilização do produto. Os animais em tratamento devem ser ordenhados ao final da ordenha. O descarte dos animais com mastite crônica é uma das práticas mais importantes de controle de mastite contagiosa, embora seja pouco adotada. Para adoção de tal práti- ca, é necessário levar em consideração a relação custo-benefício, pois o valor de abate desses animais, geralmente, é inferior ao seu valor de produção. https://www.ourofinosaudeanimal.com/ourofinoemcampo/categoria/artigos/como-controlar-a-mastite-bovina/ 11 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário 1.3 Doenças do sistema locomotor A doença digital bovina (DDB) representa uma das principais enfermidades que acometem o gado leiteiro. O termo “pododermatite” é um dos mais empregados, po- rém em diferentes situações diagnósticas. Esse termo significa a inflamação da pele da região digital, todavia, em diversas situações, há o envolvimento de outras estruturas, como tecido córneo, articulações, tendões e ligamentos. Há situações, por exemplo, em que não há o envolvimento da pele. Assim, o termo “doença digital bovina” re- fere-se a um conjunto de enfermidades que afetam a extremidade dos membros do bovino, incluindo pele, camada subcutânea, tecido córneo, ossos, articulações e liga- mentos. As principais enfermidades relacionadas à DDB são: a) Doença da linha branca Caracteriza-se pela separação entre a sola e a parede (linha branca) do pé dos animais. Saiba mais Acesse a publicação Doença da linha branca: conheça essa doença dos cascos de bovinos, da Revista Agropecuária, para saber mais sobre a doença da linha branca. b) Dermatite digital É uma erosão com exsudação da pele acima da coroa, junto ao talão. Nos casos crôni- cos, pode haver granulação com formação de papilomas. Saiba mais Acesse a publicação Dermatite digital em bovinos: causas e tratamento, do site MilkPoint, para saber mais sobre a der- matite digital. c) Dermatite interdigital Dermatite superficial, caracterizada por leve erosão, mais frequente localizada entre os talões, podendo se estender até a parte anterior do espaço interdigital. A inflamação pode ter caráter agudo, subagudo ou crônico. http://www.revistaagropecuaria.com.br/2021/08/06/doenca-da-linha-branca-conheca-essa-doenca-dos-cascos-de-bovinos/ http://www.revistaagropecuaria.com.br/2021/08/06/doenca-da-linha-branca-conheca-essa-doenca-dos-cascos-de-bovinos/ https://www.milkpoint.com.br/colunas/educapoint/como-devem-ser-as-instalacoes-e-o-manejo-do-cocho-de-bovinos-em-confinamento-211770/ https://www.milkpoint.com.br/colunas/educapoint/como-devem-ser-as-instalacoes-e-o-manejo-do-cocho-de-bovinos-em-confinamento-211770/ CURSO TÉCNICO EAD SENAR12 Saiba mais Acesse o vídeo Dermatite interdigital, no YouTube, para visu- alizar a imagem dessa inflamação. d) Erosão do talão É a perda irregular do tecido córneo do talão e da sola. Saiba mais Acesse o artigo Tratamento de lesõesde casco em bovinos para visualizar imagens que mostram a erosão do talão. e) Hiperplasia interdigital É uma reação anormal de proliferação do tecido que recobre o espaço interdigital. Com o crescimento do tecido cutâneo, ocorre uma pequena reação tumoral. Saiba mais Acesse a publicação Hiperplasia interdigital em bovinos para saber mais sobre a hiperplasia interdigital. f) Pododermatite asséptica difusa Caracteriza-se por causar uma reação inflamatória não contaminada que pode se apre- sentar nas formas aguda, subaguda ou crônica do tecido pododermal, atingindo ge- ralmente um ou mais membros do animal ou até expandindo-se para todo o sistema locomotor. A doença é conhecida como laminite bovina. https://www.youtube.com/watch?v=Jlx2gAwSoCo https://rehagro.com.br/blog/tratamento-de-cascos-em-bovinos/ https://www.revistaveterinaria.com.br/hiperplasia-interdigital-em-bovinos/ 13 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Saiba mais Acesse a publicação Laminite bovina para saber mais sobre o assunto. g) Pododermatite asséptica localizada Geralmente, a causa mais comum dessa condição é um traumatismo localizado causa- do devido ao piso irregular ou presença de pedra. Os principais sinais clínicos incluem dor e claudicação. h) Pododermatite do paradígito Ocorre uma reação inflamatória e perda de tecido das sobreunhas por necrose. i) Pododermatite séptica Ocorre uma reação inflamatória contaminada, de forma difusa ou circunscrita, do te- cido do cório. Saiba mais Acesse o vídeo Pododermatite séptica difusa para saber mais sobre o assunto. É importante ressaltar que o manejo intensivo dos animais é o principal fator associado ao aparecimento da DDB. Embora exista influência de fatores genéticos no aparecimento da patologia, principal- mente nos casos de pododermatite interdigital e as consequentes deformações ungu- lares devido às doenças dos cascos, os fatores que predispõem a doença podais são as dietas ricas em carboidratos e a falta de correção adequada dos cascos, especialmente para animais mantidos em instalações com pisos úmidos e ásperos. Essas condições aumentam a probabilidade de ocorrência de doenças podais. Na dieta com excesso de carboidratos, instala-se, inicialmente, um quadro de acidose ruminal e, por consequ- ência, uma laminite. Uma dor intensa provoca alteração postural do animal, levando ao agravamento do quadro por formação de úlceras nos talões. Assim como na laminite, cascos sem casqueamento e/ou pisos duros e irregulares podem provocar mudança postural e desencadear a doença. https://www.jasaudeanimal.com.br/blog/laminite-em-bovinos#:~:text=A%20laminite%20nada%20mais%20%C3%A9,et%20al.%2C%202009 https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=sjsoNsGpYE4 CURSO TÉCNICO EAD SENAR14 Qualquer situação em que haja alteração na postura para caminhar, pode levar a enfermidades do casco. Nos casos de apoio excessivo dos talões dos cascos, podem ocorrer úlceras contamina- das com detritos, provocando infecção difusa, chamada pododermatite séptica, que pode atingir a articulação, causando artrite e tendinite séptica. A excessiva umidade do piso, por sua vez, é um fator de suma im- portância no aparecimento da DDB. Cascos mantidos por muito tempo em pisos úmidos, com fezes e uri- na, tornam-se mais frágeis e ma- cerados. Qualquer que seja a causa inicial da DDB, em geral, acaba sen- do contaminada por bactérias. Nas lesões podem ocorrer miíases até a inflamação agravar e se tornar uma dermatite séptica necrótica. Fonte: Getty Images. Para realizar o controle e a profilaxia, muitas vezes, o custo do tratamento pode exce- der o valor do animal, então, todas as atenções devem estar voltadas para a prevenção dessa doença. Em qualquer situação, deve ser feita a apara do excesso de casco com instrumental apropriado. Essa ação alivia a tensão sobre os tendões, ossos e ligamentos. Os animais que recebem dietas altamente energéticas devem ser tratados com rações tampona- das para evitar a acidose ruminal. No momento da secagem, deve-se realizar a apara anual dos cascos, que é outra medida muito importante. 15 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Atenção Deve ser evitada a presença de umidade, fezes e urina nas ins- talações, bem como deve ser limitado o acesso às várzeas e baixadas úmidas. Pisos ásperos e com irregularidades precisam ser corrigidos. É importante que seja adotado um sistema regu- lar de seleção de matrizes e reprodutores, descartando aqueles que possuam predisposição genética para o aparecimento da DDB. O uso de pedilúvios é outro elemento adicional na profila- xia da DDB. Para o pedilúvio, pode-se utilizar o cloridrato de biguanida a 1%, que apresenta a melhor eficiência bactericida, ou formol, sulfato de cobre, cal e sulfato de zinco, todos a 5%. Saiba mais Para saber mais sobre prevenção com pedilúvio, acesse a posta- gem Como evitar a claudicação no rebanho bovino? E sobre as doenças podais, acesse o Manual de patologia po- dal bovina. 2. Escrituração zootécnica e monitoramento das condições dos animais A escrituração zootécnica é a forma mais efetiva de registrar os eventos relativos aos animais em rebanho ou individualmente. Por meio da coleta e análise de dados de produção, precisos e confiáveis, pode-se per- ceber a realidade, quais são os pontos fracos que necessitam ser melhorados, fazer as correções necessárias, aprimorar os processos e estabelecer novas metas. Além disso, pode-se identificar novas possibilidades, objetivando tornar a empresa mais produtiva do ponto de vista econômico. Os dados que precisam fazer parte da escrituração zootécnica são: https://www.fundacaoroge.org.br/blog/como-evitar-a-claudicacao-no-rebanho-bovino https://www.apcrf.pt/fotos/editor2/iv_manual.pdf https://www.apcrf.pt/fotos/editor2/iv_manual.pdf CURSO TÉCNICO EAD SENAR16 1 Identificação dos animais, rastreabilidade para a segurança alimentar, o cadastro dos animais com número, raça, cor de pelagem, composição racial, presença ou não de chifre, data de nascimento, data e motivo da entrada no rebanho, peso ao nascer. 2 Dados referentes à genealogia, que consiste na identificação dos ancestrais como pai, mãe, avô e avó. 3 Desenvolvimento ponderal com as anotações de pesagens e ganho em peso do nas- cimento até a fase atual. 4 Controle reprodutivo com o intervalo entre partos, período de serviço, prolificidade, fertilidade e período seco no caso das fêmeas leiteiras. 5 Data de cobertura, dados do reprodutor, data do parto, informações sobre as crias, o controle produtivo nas fêmeas leiteiras com controle da produção individual, porcen- tagens de gordura do leite, proteína e extrato seco total e encerramento da lactação. De posse de todos os dados anteriormente, temos: a produção total da matriz, dias de produção, produção média, máxima e mínima, controle sanitário realizado, como vaci- nações, vermifugações, exames, ocorrência de traumatismos, doenças e tratamentos, enfim, quaisquer informações relacionadas ao animal em questão. 2.1 Coleta de dados dos manejos sanitários efetuados Registrar todos os manejos efetuados, bem como todos os itens utilizados, como me- dicamentos, vacinas, ração, sêmen e demais materiais, são necessários para controlar os custos de produção. Da mesma forma, é preciso registrar os dados relativos à pro- dução, como produção diária de leite, nascimentos, desmama, abortos, mortes, pesa- gens e vendas, para saber como anda a produtividade da criação. O uso de planilhas, aplicativos ou programas criados com a finalidade de auxiliar o produtor a gerenciar melhor a atividade facilitam as tomadas de decisão. A seguir, conheça um modelo de planilha simples utilizado no controle de mastite do rebanho leiteiro. Registro da ocorrência de mastite clínica Identificação do animal (número) Ocorrência de mastite clínica (data) Quarto(s) afetado(s) Tratamento realizado (produto, dosagem) Período dedescarte do leite 312 14/05/2021 Direito anterior e posterior Antibiótico intramamário –1x/dia por 3 dias 96h após a última aplicação 210 20/08/2021 Exceto quarto es- querdo anterior (3 quartos afetados) Antibiótico injetável � 20 ml 1x/dia por 3 dias 12h após a última aplicação ou duas ordenhas. … … Fonte: Elaborado pelo autor (2023). 17 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Registro da ocorrência de mastite subclínica Resultado obtido em teste diário ou semanal para mastite subclínica (California mastitis Test) Data do teste: Identificação do animal (número) Resultado Quarto(s) afetado(s) Tratamento (produto, dosagem) Período de descarte do leite 510 Positivo Esquerdo posterior Antibiótico in- tramamário � 1 bisnaga por 3 dias 2 dias … … … … … … … … … … … … … … … Fonte: Elaborado pelo autor (2023). Sempre mantenha os registros de controle reprodutivo atualizados, pois eles são ne- cessários para acompanhar os casos de repetições de cio das fêmeas diagnosticadas prenhas. Ao realizar o diagnóstico de gestação, deve-se atualizar o registro em fichas individuais e, no caso de ocorrências de repetição de cio ou visível aborto, realizar as anotações pertinentes. São dados importantes que podem indicar possíveis falhas re- produtivas. A eficiência reprodutiva individual é um dado importante no momento de selecionar as fêmeas que permanecem no lote da reprodução e indicar aquelas que devem ser descartadas. Comentários do autor A interrupção da gestação por morte embrionária ou aborto, pode ser provocada por causas infecciosas e não infecciosas. As causas infecciosas diagnosticadas com maior frequência são: brucelose, tricomonose, campilobacteriose, listeriose, leptospi- rose, rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e diarreia viral bovi- na (BVD). Nos casos em que ocorrem abortos por causa desconhecida, é indicado submeter os animais da reprodução a exames sorológicos para investigar possíveis doenças reprodutivas. 3. Legislações sanitárias O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) regulamenta uma série de programas de defesa sanitária agropecuária que tem como objetivo promover a abertura de mercados CURSO TÉCNICO EAD SENAR18 internacionais para os produtos brasileiros, a valorização dos produtos agropecuários nacionais, como carne, leite, ovos e mel, e a segurança alimentar da população. As legislações sanitárias têm como objetivo regulamentar as ações dos agentes respon- sáveis pela vigilância sanitária animal no âmbito federal, estadual e municipal de saúde. O princípio da vigilância sanitária é a prevenção por meio de medidas profiláticas, as quais visam erradicar ou baixar a ocorrência de doenças a níveis mínimos. 3.1 Programas sanitários federais A seguir, conheça as principais doenças de notificação obrigatória em diferentes espécies. a) Aves Doenças erradicadas ou nunca registradas no país que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico • Influenza aviária • Hepatite viral do pato • Rinotraqueíte do peru • Febre do Nilo Ocidental Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito • Doença de Newcastle • Laringotraqueíte infecciosa aviária Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado • Salmonelas (S. Enteritidis, S. Typhimu- rium, S. Gallinarum e S. Pullorum) • Micoplasmas (M. gallisepticum, M. melea- gridis e M. synoviae) • Clamidiose aviária 19 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado • Adenovirose • Anemia infecciosa das galinhas • Bronquite infecciosa aviária • Coccidiose aviária • Colibacilose • Coriza aviária • Doença de Marek • Doença infecciosa da Bursa/Doença de Gumboro; • EDS-76 (Síndrome da queda de postura) • Encefalomielite aviária • Epitelioma aviário/bouba/varíola aviária • Espiroquetose aviária (Borrelia anserina) • Leucose aviária • Pasteurelose aviária/cólera aviária • Reovirose/artrite viral • Reticuloendoteliose • Salmoneloses (exceto S. Enteritidis, S. Typhimurium, S. Gallinarum e S. Pullorum) • Tuberculose aviária Fonte: Elaborado pelo autor (2023). b) Abelhas Doenças erradicadas ou nunca registradas no país que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico • Infestação pelo pequeno escaravelho das colmeias (Aethina tumida) CURSO TÉCNICO EAD SENAR20 Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito • Cria Pútrida Americana • Cria Pútrida Europeia Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado • Infestação das abelhas melíferas por ácaros • Tropilaelaps spp. Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado • Acariose/acarapiose das abelhas melíferas • Cria giz (Ascosphaera apis) • Varroatose (varroa/varroase) Fonte: Elaborado pelo autor (2023). c) Equinos Doenças erradicadas ou nunca registradas no país que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico • Arterite viral equina • Durina/sífilis (Trypanosoma equiperdum) • Encefalomielite equina venezuelana • Metrite contagiosa equina • Peste equina Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito • Anemia infecciosa equina • Encefalomielite equina do leste • Encefalomielite equina do oeste • Mormo Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado • Não há 21 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado • Adenite equina/papeira/garrotilho • Exantema genital equino • Gripe equina • Linfangite ulcerativa (Corynebacterium pseudotuberculosis) • Piroplasmose equina • Rinopneumonia equina • Salmonelose (S. abortus equi) Fonte: Elaborado pelo autor (2023). d) Ovinos e caprinos Doenças erradicadas ou nunca registradas no país que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico • Aborto enzoótico das ovelhas (clamidiose) • Doença de Nairobi • Maedi-visna vírus • Peste dos pequenos ruminantes • Pleuropneumonia contagiosa caprina • Varíola ovina e varíola caprina Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito • Scrapie Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado • Agalaxia contagiosa Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado • Adenomatose pulmonar ovina • Artrite-encefalite caprina • Ceratoconjuntivite rickettsia • Epididimite ovina (Brucella ovis) • Linfadenite caseosa • Salmonelose (S. abortusovis) • Sarna ovina Fonte: Elaborado pelo autor (2023). CURSO TÉCNICO EAD SENAR22 e) Suínos Doenças erradicadas ou nunca registradas no país que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico • Encefalomielite por vírus Nipah • Doença vesicular suína • Gastroenterite transmissível • Peste suína africana • Síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRS) Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito • Não há Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado • Cisticercose Suína Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado • Circovirose • Erisipela suína • Influenza dos suínos • Parvovirose suína • Pneumonia enzoótica (Mycoplasma hyopneumoniae) • Rinite atrófica Fonte: Elaborado pelo autor (2023). f) Bovinos Doenças erradicadas ou nunca registradas no país que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico • Dermatose nodular contagiosa • Pleuropneumonia contagiosa bovina • Tripanosomose (transmitida via mosca tsé-tsé) Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito • Brucelose (Brucella abortus) • Teileriose • Tuberculose 23 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Doenças que requerem notificação imediata de qualquercaso confirmado • Não há Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado • Anaplasmose bovina • Babesiose bovina • Campilobacteriose genital bovina (Cam- pylobacter fetus subsp. venerealis) • Diarreia viral bovina • Leucose enzoótica bovina • Rinotraqueíte infecciosa bovina/vulvova- ginite pustular infecciosa • Septicemia hemorrágica (Pasteurella multocida) • Varíola bovina Fonte: Elaborado pelo autor (2023). g) Animais aquáticos (ostras) Doenças erradicadas ou nunca registradas no país que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico • Infecção por Bonamia ostreae • Infecção por Bonamia exitiosa • Infecção por Mikrocytos mackini Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito • Crassostrea rhizophorae • Crassostrea gasar Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado • Não há Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado • Não há Fonte: Elaborado pelo autor (2023). CURSO TÉCNICO EAD SENAR24 h) Animais aquáticos (crustáceos) Doenças erradicadas ou nunca registradas no país que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico • Necrose hepatopancreática aguda (AHPND) Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito • Síndrome da mancha branca (WSDV) • Necrose infecciosa hipodermal e hemato- poiética (IHHNV) • Mionecrose infecciosa (IMNV) Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado • Não há Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado • Não há Fonte: Elaborado pelo autor (2023). i) Animais aquáticos (peixes) Doenças erradicadas ou nunca registradas no país que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico • Tilápia Lake Virus (TiLV) • Anemisa Infecciosa do Salmão (ISA) 25 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso suspeito • Estreptococose das Tilápias (Oreochromis spp.) • Truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss) • Franciselose da Tilápia (Oreochromis spp.) • Septicemia móvel causada por Aeromo- nas acomete a tilápia (Oreochromis spp.) • Pintado (Pseudoplatystoma corruscans) • Pacu (Piaractus mesopotamicus) • Infecção por Weissella ceti da truta arco- -íris (Oncorhynchus mykiss) • Viremia Primaveril da carpa da carpa-co- mum (Cyprinus carpio carpio) • Truta arco-íris (O. mykiss) • Peixinho dourado (goldfish) (Carassius auratus) Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado • Não há Doenças que requerem notificação mensal de qualquer caso confirmado • Não há Fonte: Elaborado pelo autor (2023). 3.2 Programas estaduais de sanidade animal A seguir, uma lista com o endereço eletrônico das agências estaduais de defesa agro- pecuária de todos os estados brasileiros. CURSO TÉCNICO EAD SENAR26 Estado Agências estaduais de defesa agropecuária Acre - AC Instituto de Defesa Agropecuária e Flores- tal (IDAF) Alagoas - AL Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas Amapá - AP Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (DIAGRO) Amazonas - AM Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (ADAF) Bahia - BA Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) Ceará - CE Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (ADAGRI) Distrito Federal - DF Diretoria de Sanidade Agropecuária e Fisca- lização (DISAF) Espírito Santo - ES Instituto de Defesa Agropecuária e Flores- tal do Espírito Santo (IDAF) Goiás - GO Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) Maranhão - MA Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED) Mato Grosso - MT Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso (INDEA) Mato Grosso do Sul - MS Agência Estadual de Defesa Sanitária Ani- mal e Vegetal (IAGRO) Minas Gerais - MG Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) Pará - PA Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ) Paraíba - PB Agência Estadual de Vigilância Sanitária (AGEVISA) Paraná - PR Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) Pernambuco - PE Agência de Defesa e Fiscalização Agropecu- ária do Estado de Pernambuco (ADAGRO) http://idaf.acre.gov.br/ http://idaf.acre.gov.br/ http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/ http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/ http://www.diagro.ap.gov.br/ http://www.diagro.ap.gov.br/ http://www.adaf.am.gov.br/ http://www.adaf.am.gov.br/ http://www.adab.ba.gov.br/ http://www.adab.ba.gov.br/ https://www.ceara.gov.br/ https://www.ceara.gov.br/ https://seagri.df.gov.br/ https://seagri.df.gov.br/ https://idaf.es.gov.br/ https://idaf.es.gov.br/ https://www.agrodefesa.go.gov.br/ https://www.agrodefesa.go.gov.br/ https://aged.ma.gov.br/ https://aged.ma.gov.br/ https://www.indea.mt.gov.br/ https://www.indea.mt.gov.br/ https://www.iagro.ms.gov.br/ https://www.iagro.ms.gov.br/ http://www.ima.mg.gov.br/ http://www.adepara.pa.gov.br/ http://www.adepara.pa.gov.br/ https://agevisa.pb.gov.br/ https://agevisa.pb.gov.br/ https://www.adapar.pr.gov.br/ https://www.adapar.pr.gov.br/ https://www.adagro.pe.gov.br/ https://www.adagro.pe.gov.br/ 27 Gestão das Operações da Cadeia Pecuária Controle Zootécnico e Sanitário Piauí - PI Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (ADAPI) Rio de Janeiro - RJ Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (SEAPPA) Rio Grande do Norte - RN Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuá- ria (IDIARN) Rio Grande do Sul - RS Secretaria de Agricultura, Pecuária e De- senvolvimento Rural (SEAPDR) Rondônia - RO Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopas- toril do Estado de Rondônia (IDARON) Roraima - RR Agência de Defesa Agropecuária de Rorai- ma (ADERR) Santa Catarina - SC Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) São Paulo - SP Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) Sergipe - SE Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (EMDAGRO) Tocantins - TO Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (ADAPEC) Fonte: Elaborado pelo autor (2023). Encerramento O futuro da pecuária está atrelado aos pilares que embasam a atividade, que são a genética, sanidade e nutrição. E o controle zootécnico e sanitário pode contribuir com o desenvolvimento da atividade de criação de animais de interesse econômico e sustentar a cadeia produtiva em todo o território nacional. Esperamos que, por meio da leitura deste material, você tenha compreendido a im- portância dos conhecimentos relativos ao controle de enfermidades e melhoria da sanidade animal. Continue buscando informações para melhorar seus conhecimentos no tema. http://www.adapi.pi.gov.br/ http://www.adapi.pi.gov.br/ https://www.agricultura.rj.gov.br/ https://www.agricultura.rj.gov.br/ http://www.idiarn.rn.gov.br/ http://www.idiarn.rn.gov.br/ https://www.agricultura.rs.gov.br/inicial https://www.agricultura.rs.gov.br/inicial http://www.idaron.ro.gov.br/ http://www.idaron.ro.gov.br/ http://www.aderr.rr.gov.br/ http://www.aderr.rr.gov.br/ https://www.cidasc.sc.gov.br/ https://www.cidasc.sc.gov.br/ https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/ https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/ https://emdagro.se.gov.br/ https://emdagro.se.gov.br/ https://www.to.gov.br/adapec/ https://www.to.gov.br/adapec/ CURSO TÉCNICO EAD SENAR28 Referências BORGES, J. R. J. et al. Doenças dos Dígitos dos Bovinos: Nomenclatura Padronizada para o Brasil. Revista Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Brasília, n.73, p. 45-52, 2017. BRITO, M. A. V. P.; ARCURI, E. F.; BRITO, J. R. F. Testando a qualidade do leite. In: DURÃES, M. C. et al. MINAS LEITE, 2., 2000, Juiz de Fora. Avanços tecnológicos para o aumento da produtividade leiteira. Anais [...]. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2000. p. 83-94. EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Teste clínico no leite. Dis- ponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-imagens/-/midia/759001/ teste-clinico-no-leite. Acesso em: 18 maio 2023.MAPA. Ministério da Agricultura e Pecuária. Sistema unificado de atenção à sanidade agropecuária. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/ suasa. Acesso em: 12 mar. 2023. PERES NETO, F.; ZAPPA, V. Mastite em vacas leiteiras: revisão de literatura. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, Graça, n. 16, p.1-28, 2011. PRESTES, N. C.; LANDIM-ALVARENGA, F. C. Obstetrícia Veterinária. 1. ed. Rio de Ja- neiro: Guanabara Koogan, 2006. SIMÕES, T. V. M. D.; OLIVEIRA, A. A. de. Mastite Bovina: considerações e impactos econômicos. Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2012. 25 p. Disponível em: ht- tps://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/79084/1/Doc-170. pdf. Acesso em: 16 mar. 2023. SOARES, A. K. de A. L. et al. Impacto das doenças podais na criação de vacas leiteiras: revisão de literatura. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, Fortaleza, v. 13, n. 2, p. 304-319, jun. 2019. https://www.embrapa.br/busca-de-imagens/-/midia/759001/teste-clinico-no-leite https://www.embrapa.br/busca-de-imagens/-/midia/759001/teste-clinico-no-leite https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/suasa https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/suasa https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/79084/1/Doc-170.pdf. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/79084/1/Doc-170.pdf. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/79084/1/Doc-170.pdf. SGAN 601 MÓDULO K - EDIFÍCIO ANTÔNIO ERNESTO DE SALVO - 1º ANDAR - BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL - CEP: 70830-021 FONE: + 55 61 2109 1300 ETEC.SENAR.ORG.BR SENAR.ORG.BR Introdução 1. Sanidade animal e sua relação com a produção 1.1 Relação entre sanidade animal e produção 1.2 Manejo higiênico-sanitário da ordenha e do leite (controle e profilaxia da mastite) 1.3 Doenças do sistema locomotor 2. Escrituração zootécnica e monitoramento das condições dos animais 2.1 Coleta de dados dos manejos sanitários efetuados 3. Legislações sanitárias 3.1 Programas sanitários federais 3.2 Programas estaduais de sanidade animal Encerramento Referências