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Mecânica Respiratória

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CADERNO UNIVERSITÁRIO 
DISCIPLINA MÓDULO DE FISIOTERAPIA PNEUMOFUNCIONAL I 
Código 405581 
PROFESSORA AGNES IVANA KOETZ ALOISIO 
SUMÁRIO 
 
Introdução 02 
Plano de Ensino 03 
Anatomia e Fisiologia 06 
Mecânica Ventilatória 08 
Relação Ventilação/ Perfusão 11 
Avaliação Fisioterapêutica Respiratória 14 
Testes de Função Respiratória 24 
 Peak flow 24 
 Manovacuometria 24 
 Espirometria 28 
 Ventilometria 36 
Exames Complementares 37 
 Gasometria 37 
 Radiologia Torácica 39 
Objetivos do Tratamento Fisioterapêutico 43 
 Desobstrução 43 
 Reexpansão 43 
Recursos Terapêuticos Manuais 44 
 Padrões Ventilatórios 46 
 Terapias por Pressão Positiva 52 
 Oscilação Oral de Alta Freqüência (OOAF) 57 
 Aspiração de Vias Aéreas 60 
 Inaloterapia 60 
Cuidados no Manuseio com o Paciente 61 
Referências Bibliográficas 61 
Leitura Complementar 62 
INTRODUÇÃO 
 
 
 A disciplina Módulo em Fisioterapia Pneumofuncional I tem por objetivo iniciar o acadêmico no 
entendimento da fisioterapia respiratória, reconhecendo os padrões de normalidade da função 
ventilo-respiratória, identificando alterações patológicas e, principalmente, elegendo formas de 
tratamentos fisioterapêuticos nas diferentes situações. 
 
 Esta etapa é de suma importância para o desenvolvimento de outras disciplinas afins e mais 
aprofundadas, onde a identificação e entendimento das necessidades terapêuticas de cada paciente, 
bem como a aplicação correta e eficaz das técnicas fisioterapêuticas, trarão melhores resultados na 
função respiratória e por conseqüência na qualidade de vida dos pacientes, e porque não, satisfação 
ao acadêmico e futuro profissional por ter desempenhado seu papel na comunidade científica e na 
sociedade. 
 
 Este material tem a finalidade de servir como roteiro para o acompanhamento e 
desenvolvimento das aulas regulares na disciplina. Salienta-se que cada autor citado como 
referência tem repercussão no meio científico e profissional, buscando sempre a manutenção de 
conceitos atualizados. 
 
PLANO DE ENSINO 
 
1. EMENTA 
Estudo da fisiologia e mecânica do sistema respiratório. Abordagem teórico-prática da avaliação 
pneumofuncional, dos procedimentos e técnicas de Fisioterapia Respiratória, utilizados em crianças 
e adultos. 
 
2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA: 
 
2.1 GERAL: Conhecer a fisiologia e a mecânica do sistema respiratório, analisar as possíveis 
alterações funcionais e planejar a conduta fisioterapêutica. 
 
 
2.2 ESPECÍFICO(S): Identificar os principais aspectos da avaliação fisioterapêutica 
pneumofuncional; 
Conhecer os objetivos e a forma de utilização de manovacuometria, medidas de pico de fluxo 
expiratório e espirometria; 
Planejar o tratamento fisioterapêutico de acordo com as alterações funcionais que envolvem o tórax 
e o sistema respiratório; 
Conhecer as indicações a as contra-indicações dos recursos fisioterapêuticos; 
Utilizar adequadamente os recursos fisioterapêuticos disponíveis. 
 
3. ABORDAGENS TEMÁTICAS 
- Avaliação Fisioterapêutica Pneumofuncional; 
- Fisiologia e fisiopatologia respiratória; 
- Mecânica Ventilatória; 
- Efeitos do posicionamento; 
- Testes Complementares: Manovacuometria, Peak Flow; 
- Exames complementares: Espirometria, Gasometria arterial e Rx tórax; 
- Recursos Fisioterapêuticos Manuais; 
- Desenvolvimento Torácico; 
- Padrões ventilatórios; 
- Recursos com PEP; 
- Técnicas de OOAF. 
4. Desenvolvimento: Desenvolvimento refere-se ao desdobramento das aulas, conforme o 
calendário do semestre. Expressa o desdobramento das abordagens temáticas, aula por aula. 
AULA 
Aulas teóricas 
1 Apresentação da Disciplina e Avaliação Fisioterapêutica Pneumofuncional 
2 Avaliação Fisioterapêutica Pneumofuncional 
3 Avaliação Fisioterapêutica Pneumofuncional 
4 Exames Complementares: Rx Tórax, Manovacuometria, Peak Flow 
5 Espirometria e Gasometria Arterial 
6 Fisiologia e fisiopatologia respiratória 
7 Atividade Semi-presencial teórica (pesquisa) 
8 Fisiologia e fisiopatologia respiratória 
9 Avaliação teórica de G1 
10 Mecânica Ventilatória 
11 Efeitos do Posicionamento (relação V/Q) 
12 Recursos Fisioterapêuticos Manuais 
13 Recursos Fisioterapêuticos Manuais 
14 Padrões Ventilatórios 
15 Recursos com Pressão Positiva (PEP e PEEP) 
16 Atividade Semi-presencial teórica (resenha) 
17 Recursos com a OOAF 
18 EPAP e CPAP 
19 Avaliação teórica de G2 
20 Substituição de Grau teórica e prática 
AULA 
Aulas práticas 
1 Apresentação da Disciplina e Revisão Estrutura da Avaliação 
2 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
3 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
4 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
5 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
6 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
7 Atividade Semi-presencial prática (montar caso de paciente) 
8 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
9 Avaliação prática de G1 
10 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
11 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
12 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
13 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
14 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
15 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
16 Atividade Semi-presencial prática ( estudo de caso) 
17 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
18 Aula Prática (demonstração do conteúdo desenvolvido em aula) 
19 Avaliação prática de G2 
20 Substituição de Grau teórica e prática 
 
 
5.ORGANIZAÇÃO METODOLÓGICA 
A disciplina se desenvolve da seguinte forma: 
- Aulas teóricas: dialogadas (com recursos áudio-visuais diversos, como por exemplo, 
retroprojetor, slides, apresentações em PowerPoint). Desenvolvidas em sala de aula. 
- Aulas práticas: atividades com demonstração de avaliação fisioterapêutica pneumofuncional, 
bem como dos recursos fisioterapêuticos feitas pelo professor, junto ao paciente e pelo 
próprio aluno, sob supervisão e acompanhamento docente. Desenvolvidas em sala de aula e 
na Clínica- Escola de Fisioterapia. 
- Atividade semi-presencial: pesquisa científica e resenha de artigo científico no cronograma 
teórico e acompanhamento de caso clínico no cronograma prático. 
 É constituída de 50% de aulas teóricas e 50 % de aulas práticas. 
 
 
 
ANATOMIA e FISIOLOGIA 
 
A base de qualquer terapêutica está no conhecimento das estruturas e funções normais. Sem isto, 
não será possível identificarmos as alterações. Iniciamos com o reconhecimento da anatomia normal 
dos pulmões, vias aéreas, caixa torácica e tronco. 
Começaremos relembrando alguns conceitos. 
SISTEMA RESPIRATÓRIO= CAIXA TORÁCICA + PULMÕES 
 
VIAS AÉREAS 
 
Zona de Condução: 
 
Traquéia, brônquios principais, brônquios lobares, bronquíolos terminais (BT). 
 
• Conduzem o ar até as áreas de troca gasosa; 
• “espaço morto” anatômico (150ml); 
• Não contém alvéolos. 
 
Zona Respiratória: 
 
BT→ Bronquíolos respiratórios→ Ductos alveolares 
 
 ⇓ 
 
 ÁCINO = LÓBULO 
 
• Trocas gasosas ( difusão ) 
 
IMPORTANTE LEMBRAR 
 
� as vias aéreas inferiores estão submersas no parênquima pulmonar, iniciando pela traquéia e 
terminando nos alvéolos; 
� as unidades respiratórias (alvéolo-capilar) só estão presentes a partir dos bronquíolos 
terminais, na sua porção final,e em maior número e função nos bronquíolos respiratórios, daí 
o nome; 
� os brônquios mais próximos da traquéia (zona central) são mais calibrosos, enquanto os que 
estão mais próximos dos alvéolos (zona periférica) têm diâmetro menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAIXA TORÁCICA 
 
Formada por estrutura óssea, tecido conjuntivo, fáscia, músculos da parede torácica e elementos vasculares e neurais. 
As costelas desempenham papéis importantes como proteger os órgãos da caixa torácica e fornece um sistema 
dinâmico de alavanca óssea para a ventilação. A parte cartilaginosa das costelas que se unem ao esterno garante uma 
articulação, contribuindo para o movimento anterior e lateral (alça de balde) das costelas e caixa torácica. 
A região do tronco também é importante, pois nela estão as origens e inserções dos músculos abdominais anteriormente 
e dos músculos responsáveis pela postura na face posterior. Estas estruturas participam ativamente na mecânica 
ventilatória, que será vista mais adiante. 
 
CONCEITOS 
 
• Pressão Alveolar: pressão existente dentro dos alvéolos. Em repouso é igual a zero. No início da inspiração torna-se 
negativa. No início da expiração é positiva. 
• Pressão Intra pleural: pressão existente entre as pleuras parietal e visceral. Resultado da soma das forças elásticas. 
Tem valor negativo. 
• Surfactante: substância tenso-ativa que reveste o alvéolo. Responsável pela diminuição da tensão superficial, 
adequando a pressão intra-alveolar. 
 
MECÂNICA VENTILATÓRIA 
 
Músculos da Ventilação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAFRAGMA 
 
 - mais importante músculo da respiração 
 - camada muscular em forma de cúpula 
 - composto pelos hemidiafragmas D e E 
 - inervação = nervo frênico (C3-C5) 
 - inserção costal ( no apêndice xifóide e na borda superior 
 das últimas 6 costelas) e crural (L1,L2, L3) 
 
- Vascularização = artérias mamárias internas 
 artérias intercostais 
 artérias frênicas inferiores e superiores 
 
 
 
 
Contração do Diafragma na INSPIRAÇÃO 
 
 
 
conteúdo abdominal forçado para baixo e para frente 
 ⇓ 
 ↑ diâmetro vertical da cavidade torácica 
 ⇓ 
 costelas são levantadas e dirigidas para fora 
 ↑ diâmetro transverso do tórax 
 contração é limitada pelo ↑↑↑↑ da pressão intra-abdominal 
 
 
� respiração em repouso = diafragma move cerca de 1,5cm 
 
� inspiração e expiração forçada = excursão de até 10cm 
 
� paralisia = movimento para cima (movimento paradoxal) 
 
 
 
Eficácia da contração depende: 
 
- comprimento do músculo; 
- tipos de fibras musculares; 
- velocidade de encurtamento; 
- freqüência de estimulação; 
- suprimento de sangue e estoques energéticos. 
 
 
� Maior comprimento inicial maior força gerada 
� Músculos respiratórios inspiratórios = mais eficaz próximo ao VR / expiratórios = CPT 
 
ZONA DE APOSIÇÃO 
 Indivíduos normais ⇒⇒⇒⇒ zona de aposição diminui com a contração 
 
TIPOS DE FIBRAS 
 - 55% Tipo I ⇒ diâmetro menor, mais enzimas oxidativas, mais mitocôndrias, mioglobinas, maior 
tempo de contração, mais resistentes a fadiga, metabolismo oxidativo, trabalho muscular continuado. 
- 20% Tipo IIA ⇒ intermediárias 
- 25% Tipo IIB ⇒ fadigam rapidamente 
 
VELOCIDADE DE ENCURTAMENTO FREQUÊNCIA DE ESTIMULAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS 
• Complacência: C = ∆∆∆∆V 
 ∆∆∆∆P 
 
Varia cerca de –2 a –10 l/cmH2O; 
Varia em proporção direta com o tamanho pulmonar; 
Capacidade de distensão dos pulmões em função da força dos músculos da caixa torácica. 
 
C sistema respiratório = C caixa torácica + C pulmonar 
 
 
 
• Elastância: “é a resistência elástica“ imposta pelo duplo fole* à sua distensão. 
 
 E = ∆P 
 ∆V 
 
*duplo fole é formado pela caixa torácica e pelos pulmões. 
 
Variação de força muscular da caixa torácica para variar volume pulmonar. 
 
 
 
RELAÇÃO DAS FORÇAS AGONISTAS E ANTAGONISTAS DA VENTILAÇÃO 
 
 
Fase da Forças agonistas Forças antagonistas 
ventilação 
 Forças Musculares F. Elásticas 
 
Inspiração Diafragma Elasticidade dos tec.pulm. 
 Intercostais externos e Tensão superficial 
p.intercartilag. dos internos 
 Escalenos e ECM 
 Forças Elásticas F. Não- elásticas 
 
Elasticidade da caixa torácica Resistência ao fluxo 
 Resist. Viscosa ou 
 Friccional do tecido 
 Inércia 
 
 
F. Elásticas F. Não- elásticas 
 
Elasticidade dos tecidos pulm. Resistência ao fluxo Tensão 
superficial Resist. Viscosa ou 
 Friccional do tecido 
Expiração Inércia 
 
Forças Musculares F. Elásticas 
Músculos Abdominais Elasticidade da caixa 
Intercostais internos torácica 
 ( expiração forçada/ máxima) 
 
RELAÇÃO VENTILAÇÃO / PERFUSÃO 
 
 
PERFUSÃO 
 
 
• Dependente da Gravidade 
• Baixo regime pressórico 
• Mais uniforme nos decúbitos prono e supino 
 
 
HIPÓXIA ( diminuição da oxigenação) 
 
• Gera aumento da resistência vascular pulmonar; 
 
• Provoca vasodilatação sistêmica 
 
 
Regiões Superiores 
⇓ 
Menor do que as inferiores 
⇓ 
diferenças da pressão hidrostática 
dentro dos vasos sangüíneos 
 
 
 
 
VENTILAÇÃO 
 
• Dependente da ação da gravidade; 
• Dependente do gradiente de pressão pleural (ápice = -10cmH2O e base = -2,5 cmH2O); 
• Alvéolos mais distendidos no ápice (menos complacente) e menos na base (mais complacente); 
• Ápice é mais ventilado (acúmulo de ar) do que base; 
• Região dependente: está a favor da gravidade e ventila melhor. 
Regiões Inferiores ⇓⇓⇓⇓ 
 Ventilam mais do que as superiores 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 Pressão intrapleural menos negativa 
 Peso do pulmão 
 menor volume de repouso 
 maior alteração de volume 
 
Regiões Superiores ⇓⇓⇓⇓ 
 Ventilam menos do que as inferiores 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 grande volume de repouso 
 alvéolos maiores 
 menor alteração de volume 
 
 
 
RESUMO 
 
BASE ÁPICE 
Volume de repouso maior Volume de repouso pequeno 
Alvéolos maiores Alvéolos menores 
Alterações volumétricas menores Alterações volumétricas maiores 
 
 
RELAÇÃO VENTILAÇÃO – PERFUSÃO 
 
• A base é mais ventilada e mais perfundida do que o ápice; 
• O ápice tem maior relação V/Q. A taxa de O2 alveolar é superior a da base. 
 
Lei de EULER 
 
V (4l) = 0,8 l/min *VASOCONSTRIÇÃO REFLEXA 
Q (5l) 
 
� unidade normal ⇒⇒⇒⇒ alvéolo ventilado/ perfusão adequada 
Rel V/Q adequada e eficiente 
 
� unidade shunt ⇒⇒⇒⇒ não ventila / há perfusão 
 Rel V/Q decrescente 
 
� unidade espaço morto ⇒⇒⇒⇒ há ventilação / não perfunde 
 Rel V/Q infinito 
 
Quadro sobre as relações de pressão alveolar (Palv), pressão da artéria pulmonar (Pap) e pressão 
da veia pulmonar (Pv): 
 
ÁPICE → Palv > Pap e Pv ( zona I ) 
 
INTERMÉDIO → Pap > Palv > Pv ( zona II ) 
 
BASE → Pap > Palv < Pv ( zona III ) 
 
ZONAS DE WEST 
 
 
 
 
HEMATOSE 
 
 
1. DIFERENÇAS DEPRESSÃO 
2. DIFUSÃO MOLECULAR 
 
• Barreira anatômica: endotélio capilar **Alterações= dificuldades 
 epitélio alveolar nas trocas 
 espaço intersticial gasosas 
 
• CO2 → 20 vezes mais difusível 
• O2 → difunde antes do sangue percorrer a metade do capilar 
 
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PNEUMOFUNCIONAL 
 
 
 Objetivos: definir as alterações funcionais pulmonares através de exame físico, testes 
específicos e exames complementares, adequando os planos de tratamento para cada situação 
encontrada. 
 
COLETA DE DADOS 
� História da Doença Atual (HDA) → resumo dos problemas ATUAIS 
→ informações clínicas 
 
� História da Doença Pregressa (HDP) → doenças e cirurgias prévias e que não se relacionem 
ao quadro atual 
 
� História Familiar (HF) → doenças graves e/ou crônicas sofridas por familiares 
 
� História Social (HS) → ocupação atual e passada do paciente. 
→ hábitos de vida (tabagismo, alcoolismo,...) 
→ condições de moradia e saúde 
 
� História Fisiológica (HFis.) → dizem respeito às doenças crônicas,incuráveis (hipertensão, 
diabetes, hepatite,..) 
 
� História Medicamentosa (HM) → lista de medicamentos atuais administrados conforme 
prescrição médica 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME FÍSICO: 1. Inspeção Estática 
 
 2. Inspeção Dinâmica 
 
 3. Palpação 
 
 4. Ausculta Pulmonar 
 
1.1 INSPEÇÃO ESTÁTICA 
 
� Observação do paciente no leito 
 
� Nível de suporte ventilatório (cateter nasal, óculos nasal,Máscara de 
Venturi, Ayre, ventilação mecânica) 
 
 
� Nível de consciência ⇒⇒⇒⇒ orientação tempo e no espaço 
 
 alerta = nível de consciência normal 
 atende aos comandos verbais 
 confuso = rebaixamento do nível de consciência (sem sedação) 
 
 Resposta Motora - obedece a ordens 6 
 - localiza dor 5 
 - reage à dor (retirada) 4 
 - reage à dor (flexão) 3 
 - reage à dor (extensão) 2 
 - sem resposta 1 
 
 
1.2 AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS (FC, FR,T, PAS, PAD) 
 
T°°°°C = 36-37,5°°°°C 
 ↑ hipertermia ( aumento consumo de O2, FC e FR) 
 ↓ hipotermia (tremores e vasoconstrição) 
FC = 60-100bpm 
 - taquicardia= ↑ 100bpm (repouso) 
 - bradicardia= ↓ 60bpm 
 FR = eupnéia/normal= 12-16rpm 
 - taquipnéia= ↑ 24rpm (30) 
 - bradipnéia= ↓ 10rpm 
 TA ou PA = PAS = força máxima exigida artérias durante contração do VE 90-140mmHg 
 PAD = força máxima artérias que permanece após o relaxamento dos ventrículos 
60-90mmHg 
 Avaliação da coloração da pele, edema periférico,... 
� 1.3 Observação do tórax 
 
- Tórax Cifótico - 
Tórax Cifoescoliótico 
- Tórax em Tónel 
- Pectus Excavatum (tórax de sapateiro) 
 - Pectus Carinatum / Peito de Pombo 
 
 
Tórax em Tónel 
 
 Eixo ântero-posterior = ou > que eixo transversal 
 Gradio costal perde sua movimentação normal 
 ⇓ 
 tórax com movimento em bloco 
 ação constante dos músculos acessórios 
 
 
 
Tórax Excavatum 
 
 Tórax de sapateiro 
 Depressão do osso esterno e cartilagens costais (região do processo xifóide) 
 ⇓ 
 desvios anatômicos na árvore brônquica 
 
Tórax Peito de Pombo 
 Tórax em quilha 
 Protusão acentuada do esterno e cartilagens costais 
3. INSPEÇÃO DINÂMICA 
 
� 3.1 Ritmos Respiratórios/Padrão Respiratório 
 
 - normal = regular ( 12-20mpm) / relação I:E= 1:1,5 - 1:2 
 
 - Apnéia = ausência respiração maior que 15segundos 
 - Cheyne-Stokes = irregular (intercala incursões respiratórias profundas com superficiais) ex: ICC, 
distúrbios neurológicos graves ou drogas 
 
 
- Kussmaul = rápida, profunda ex: acidose metabólica (diabética) 
 
- Biot = ritmo totalmente irregular 
 
- Apnêustica (várias apnéias) 
- Respiração Paradoxal = parte ou toda a parede torácica move-se para dentro na inspiração e para 
fora na expiração 
 
� 3.2 Tipo Respiratório ⇒⇒⇒⇒ determinado pelo segmento do tronco que predomina durante 
os movimentos respiratórios 
 
 - respiração costal superior ou apical ou torácica = predomínio da elevação do tórax sobre 
o abdome; comum sexo feminino. 
 
 - respiração costal inferior ou diafragmática = predomínio da elevação do abdomem em 
relação ao tórax, durante a inspiração 
 
 - respiração mista:
 
 compartimento torácico e abdominal se movem com a mesma 
amplitude. 
 
 - respiração paradoxal ou invertida = presença de assincronismo entre o compartimento 
torácico e abdominal 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 IRpA/ fadiga muscular 
 
� 3.3 Tiragem ⇒⇒⇒⇒ excesso de retração dos espaços intercostais 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 obstrução brônquica 
 ⇓ 
 colapso do parênquima 
 pressão negativa maior 
 
Pode ser difusa ou localizada: supraclavicular 
 infraclavicular 
 intercostal 
 subcostal 
 
 
 
� 3.4 Tosse ⇒⇒⇒⇒ ação reflexa de defesa do organismo 
 
 Produtiva ou úmida = secreção fluida 
 Improdutiva ou seca = sem secreção ou esta está aderida nas paredes internas dos brônquios 
 Eficaz = remoção do muco das vias aéreas 
 Ineficaz = sem remoção do muco 
 
� Quantidade/Aspecto da secreção⇒⇒⇒⇒ produção diária = 100 cm3 (Pequena, Média, 
Moderada ou Grande) 
 
� Aspecto ⇒⇒⇒⇒ Mucóide = esbranquiçada (muco denso. Ex: pós-broncoespasmo) 
Purulenta= amarelada (muco e fragmentos de células. Ex: inflamação crônica) 
 esverdeada (muco denso, exsudato e transudato. Ex: quadro 
infeccioso - PNM) 
Rósea (muco e hemácias destruídas. Ex: edema pulmonar) 
Marrom (muco,transudato, exsudato e fragmentos de parênquima pulmonar. 
 Ex: doenças crônicas pulmonares) 
 
Mucopurulenta 
Hemorrágica / sanguinolenta 
Hialina 
Vômica (presença de conteúdo gástrico) 
 
 
 
 
 
Palpação Tórax 
� Traquéia 
� Mobilidade Torácica 
� Expansibilidade Torácica (normal= 3-5cm simetricamente) 
� Cirtometria ou Toracometria Dinâmica 
� Expansibilidade Pulmonar ⇒ expansão simétrica da parede torácica, durante a inspiração 
 (normal= 3-5cm) 
 ⇓ 
 atelectasias 
 derrame pleural 
 Pneumotórax 
 Intubação seletiva 
 
 
 
 
 
 Testes de expansibilidade anterior e posterior: 
 
 
� Cirtometria Torácica ⇒⇒⇒⇒ medição das circunferências torácicas realizadas nas fases 
expiratória e inspiratória máximas 
 Medidas realizadas: 
 - nível axilar 
 - nível apêndice xifóide 
 - nível intermediário (localização mais precisa do diafragma) 
 - cicatriz umbilical 
 
Variações consideradas normais da cirtometria: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ausculta Pulmonar 
Murmúrio Vesicular 
Ruídos Adventícios 
 - roncos 
 - sibilos inspiratórios e expiratórios 
 - estertores 
 
 Atrito Pleural 
 
 
 
 
Murmúrio Vesicular = som produzido pela passagem do ar inspirado dos BT aos alvéolos e 
vice-versa, na expiração. 
 - mais audível na fase inspiratória- mais audível em regiões apicais 
 - difícil de captar em indivíduos com parede torácica espessa 
 
Inspiração Expiração 
∇∇∇∇ariação 
AXILAR 90 95 5 cm 
XIFÓIDE 90 94 4 cm 
INTERMEDIÁRIO 92 96 4 cm 
UMBILICAL 92 97 5 cm 
 
- abafado em regiões ósseas (esternal,escapular e vertebral) 
- pode estar audível, diminuído ou abolido = em razão de adequada ventilação ou não no local 
 ↓ = redução de volume corrente 
 do calibre das pequenas va 
 - intensidade = preservado 
 levemente / moderadamente / severamente diminuído 
 abolido = peumotórax, obesidade ou hiperinsuflação intensa 
 
 
Roncos = ruído de tonalidade grave, sua origem se deve a presença de secreção espessa que 
se adere as paredes dos brônquios de maior calibre 
 - predominante inspiratório 
 
 Sibilos = ruído de tonalidade aguda 
 - predomínio expiratório (“chiado”) 
 - expiratório = broncoespasmo 
 - inspiratório = redução da luz brônquica por secreção espessa 
 
Estertores = sons úmidos, gerado pela pasagem do ar entre as secreções soltas nas vias 
aéreas inferiores. 
 - indicam a presença de secreção fluida 
 - líquido na periferia alveolar 
 - predomínio na fase inspiratória final 
 - estertores crepitantes = ruídos finos e baixos (“esfregar os cabelos com os dedos”) 
líquido intersticial nos alvéolos (ex: pneumonia, SARA ou Edema 
Agudo de Pulmão) ou reexpansão de áreas atelectasiadas 
 
- estertores bolhosos = origem na luz da árvore traqueobrônquica alterados pela tosse ou 
inspiração profunda 
 
 
Atrito Pleural = superfícies pleurais estão irritadas por inflamação, infecção ou neoplasia 
 - estalido ou “som de couro” 
 
 
TESTES ESPECÍFICOS 
 
PEAK FLOW: avalia o Pico de Fluxo Expiratório, servindo para verificação de possível grau de 
obstrução das vias aéreas inferiores. 
� Aparelho composto de corpo e bucal 
� Realiza-se com o paciente em pé ou sentado ou ainda deitado em decúbito dorsal com a 
cabeceira elevada entre 45 e 60° 
� Com o bucal colocado na boca e com o auxílio de um clip nasal, pede-se para o paciente 
fazer o máximo da sua inspiração (volume de reserva inspiratório - VRI) e logo após, pede-se 
a EXPIRAÇÃO com o máximo de força até chegar ao seu volume de reserva expiratório 
(VRE) 
� Verifica-se o valor obtido no marcador do corpo do aparelho 
� Executam-se 3 repetições do procedimento e elege-se como resultado do teste o valor 
MAIOR obtido pelo paciente. 
 
MANOVACUOMETRIA: avaliação da força muscular ventilatória 
 
• Capacidade da musculatura respiratória em gerar efetiva contração. (Efetivo trabalho muscular 
(ou tensão) que o diafragma pode gerar em uma inspiração forçada máxima) 
 
 
 Avaliação Força Muscular Respiratória 
 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 Indireta 
 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 Pressões exercidas contra a via aérea ocluída. 
 
 
 
• Leo Black e Robert Hyatt (1969) 
 
Utilizaram manômetro com escalas em fases positiva e negativa 
 ⇓ 
Pressões Respiratórias Estáticas Máximas 
 ⇓ 
 Manovacuômetro 
 
 
 
 Digital e Analógico 
 
 
 
 
 
 
� ANALÓGICO: 
 
� 
 
 medição das pressões inspiratória e expiratória máximas 
 
� utilizado em pacientes em ventilação espontânea e em ventilação mecânica 
 
� Pode ser utilizado para calibrar pressão de aparelhos para VNI(ventilação mecânica não-
invasiva), bem como monitorar qualquer terapia pressórica 
 
� DIGITAL:
 
 
 
� mesmas funções do analógico 
� possui um software que acompanha o equipamento 
� possibilita armazenar dados do paciente bem como todas as suas avaliações 
� permite acompanhar a evolução do tratamento através de relatórios gráficos e estatísticos 
� diferentes tabelas para adultos e crianças. 
 
 
 
 
 
Pimax = Pressão Inspiratória Máxima 
 
- Reproduz o índice de força inspiratória (diafragmática). 
- Pode ser medida no nariz, na boca e em vias aéreas artificiais 
 
Pemax = Pressão Expiratória Máxima 
- Mensura o índice de força expiratória dos músculos da parede torácica e abdominal. 
 
Indicações: Doenças neuromusculares, Esclerose Lateral Amiotrófica, poliomelite, etc. 
 Deformidades da parede torácica 
 Avaliação de anormalidades funcionais (diminuição da CVF e do PFE) 
 Avaliação da resposta da reabilitação pulmonar e cardíaca 
 Avaliação do processo de desmame da ventilação mecânica 
 Avaliação da extubação traqueal 
 
Contra-indicações:
 
 
• Absolutas 
– Angina Instável 
– Infarto do Miocárdio recente 
– HAS severa e sem controle 
– Pneumotórax recente 
• Relativas 
– Cirurgia Ocular 
– Dor torácica ou qualquer outro sintoma que interfira na realização do 
exame 
Complicações:
 
 Angina, tontura ou mal-estar, confusão mental, cefaléia, náuseas e vômitos. 
 
Fatores que influenciam na força muscular: 
• Idade: a partir 20 anos ocorre diminuição anual da Pimax ± 0,5 cmH20 
• Sexo: os valores para o sexo feminino tendem a ser 70% dos valores do sexo 
masculino. 
 
Técnica: 
• Via aérea ocluída 
• Máximo esforço voluntário e involuntário 
• Paciente em repouso e sentado 
• Conexão ao manovacuômetro por bucal, TOT ou traqueostomia plástica 
 
Pimax 
inspiração intensa e profunda, a partir do VR (volume residual) 
• Sustentada por 1 segundo 
• Circuito ocluído 
 
Pemax 
expiração forçada, rápida e intensa a partir da CPT (capacidade pulmonar total) 
• Sustentada por 1 segundo 
• Circuito ocluído 
• 
Executa-se 3 vezes no mínimo (valores que não diferem mais do que 5%) 
Repouso de 30-60 segundos entre testes. 
 
 
Valores Previstos (Tabela de Black) 
 
Masculino Feminino 
Pimax = 143 - 0,55 X idade Pimax = 104 - 0,51 X idade 
Pemax = 268 - 1,03 X idade Pemax = 170 - 1,03 X idade 
ESPIROMETRIA 
 
 
• Spirare = respirar + metrum = medida 
 
• Prova de função pulmonar onde se avaliam os volumes e fluxos aéreos 
 
• Auxilia na prevenção e permite o diagnóstico e a quantificação dos 
distúrbios ventilatórios 
 
J. Pneumol 28 (3) Outubro de 2002 
Diretrizes para Testes de Função Pulmonar 
 
 
Espirômetros à fluxo 
 
 
 
 
Parâmetro expiratório esforço-dependente 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 Reflete o calibre vias aéreas proximais 
Volumes Pulmonares 
 
 
 
 
Capacidades Pulmonares 
 
 
 
 
CPT 
(6 litros) 
Litros 
Tempo (segundos) 
Volume de 
reserva 
inspiratório 
Volume de 
reserva 
expiratório 
Volume 
corrente 
Volume residual 
CPT 
 
Litros 
Tempo (segundos) 
Capacidade vital 
Capacidade residual 
funcional 
Capacidade 
inspiratória 
• Capacidade vital (CV) - é a quantidade de ar que pode ser expirada pelos pulmões, 
após uma inspiração máxima seguida de expiração máxima. maior volume de ar 
mobilizado, podendo ser medido tanto na inspiração quanto na expiração (4,5L; 75% da 
CPT). 
 
• Capacidade pulmonar total (CPT) – volume máximo que os pulmões podem alcançar 
com o maior esforço possível (7 L). 
 
CPT = CI + CFR CV = VRI + VC + VRE CPT = CV + VR 
 
 
 CPT = VRI + VC + VRE + VR 
 
Indicações: 
• Fumantes com idade superior a 40 anos 
• Exposição ambiental 
• Perícia Médica 
• Investigação Pneumológica: dispnéia, sibilância, tosse, cianose, pneumopatias 
intersticiais difusas• Avaliação da resposta ao broncodilatador 
• Monitoramento de tratamento: Asma, DPOC, Transplante e Reabilitação 
Pulmonar 
• Anormalidades extrapulmonares: Cifoescoliose, Doenças neuromusculares, 
Obesidade, Pectus excavatum 
• Avaliação pré-operatória (risco cirúrgico) 
• Avaliação do desempenho físico dos atletas 
 
Contra-indicações: 
• Hemoptise 
• Dor torácica ou abdominal 
• Dispnéia importante 
• Mau estado clínico 
• Traqueostomizados 
• Pneumotórax 
• Angina 
• Aneurisma 
• Cirurgia ocular recente 
• Náuseas ou vômitos severos 
 
Critérios de aceitação das curvas: 
 
• Ausência de tosse no primeiro segundo, vazamento, obstrução de peça bucal 
 
• Expiração abrupta sem hesitação 
• Inspiração Máxima antes da manobra expiratória 
• Duração do período expiratório superior a 6 segundos 
 
 
Variáveis da curva fluxo-volume 
 
 
 Capacidade Vital Forçada (CVF) 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 Volume máximo de ar mobilizado com esforço máximo, a partir do ponto de máxima 
inspiração (CPT) 
 
Fluxo Expiratório Forçado Médio (FEF25-75%) 
 
 ⇓⇓⇓⇓ 
Média do fluxo expiratório situado entre 25 e 75% da CVF 
Relacionado com as vias aéreas de pequeno calibre 
 
 Razão VEF/CVF ou VEF% (Tiffeneau) 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 Permite corrigir os valores de VEF1 em função das variações de CVF 
 
 Pico de Fluxo Expiratório (PFE) 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 Fluxo correspondente ao extremo da curva expiratória, devendo ser obtido por um 
 esforço máximo e explosivo inicial 
 
Comentários: 
 Faixas de registros : 60 - 400l/min = pediátricos 
 100 - 850l/min = adultos 
 Fatores que interferem nos valores do teste: Sexo, estatura, idade, valores máximos 20 
anos/sexo feminino e 25 anos/sexo masculino e aos 35 anos estáveis, raça, peso. 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO 
 
Padrões de espirometria 
1. Normal 
2. Distúrbio ventilatório restritivo 
3. Distúrbio ventilatório obstrutivo 
4. Distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF reduzida 
5. Distúrbio ventilatório misto ou combinado 
6. Distúrbio ventilatório inespecífico 
 
 
Valores preditos normais 
 
• CVF > 80% 
• VEF1 > 80% 
• FEFE 25-75% > 50% 
• %VEF1 
> 80% em cças e adultos jovens 
> 75% em indivíduos acima de 45 anos 
> 70% em indivíduos acima de 65 anos 
 
 
 
 
 
 
 
Padrões de espirometria 
1. Normal 
2. Distúrbio ventilatório restritivo 
3. Distúrbio ventilatório obstrutivo 
4. Distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF reduzida 
5. Distúrbio ventilatório misto ou combinado 
6. Distúrbio ventilatório inespecífico 
 
 
Distúrbio Ventilatório Restritivo (DVR) 
 
• CVF diminuída 
• VEF1 normal ou diminuída 
• %VEF1 normal 
• FEF25-75% normal 
Caracteriza redução de volumes pulmonares 
 
 
Padrões de espirometria 
1. Normal 
2. Distúrbio ventilatório restritivo 
3. Distúrbio ventilatório obstrutivo 
4. Distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF reduzida 
5. Distúrbio ventilatório misto ou combinado 
6. Distúrbio ventilatório inespecífico 
 
 
Distúrbio Ventilatório Obstrutivo (DVO) 
 
• VEF1 diminuído 
• CVF normal ou baixa 
• %VEF1 diminuído 
• FEF25-75% diminuído 
Caracteriza redução de fluxos aéreos expiratórios 
 
Padrões de espirometria 
1. Normal 
2. Distúrbio ventilatório restritivo 
3. Distúrbio ventilatório obstrutivo 
4. Distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF reduzida 
5. Distúrbio ventilatório misto ou combinado 
6. Distúrbio ventilatório inespecífico 
 
 
Distúrbio Ventilatório Obstrutivo com CVF Reduzida 
 
• CVF reduzida (diferença entre os valores percentuais previstos para CVF e 
VEF1 > ou = 25%) 
 ex: CVF 62% VEF1 30% 
• CVF reduzida por provável hiperinsuflação 
• aprisionamento aéreo eleva muito VR 
 
 
 
Padrões de espirometria 
1. Normal 
2. Distúrbio ventilatório restritivo 
3. Distúrbio ventilatório obstrutivo 
4. Distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF reduzida 
5. Distúrbio ventilatório misto ou combinado 
6. Distúrbio ventilatório inespecífico 
 
 
Distúrbio Ventilatório Misto ou Combinado 
 
• VEF1 reduzido 
• CVF reduzida ( >>>> ou = 12%) 
 ex: asma + obesidade 
 
 
Padrões de espirometria 
1. Normal 
2. Distúrbio ventilatório restritivo 
3. Distúrbio ventilatório obstrutivo 
4. Distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF reduzida 
5. Distúrbio ventilatório misto ou combinado 
6. Distúrbio ventilatório inespecífico 
 
Distúrbio Ventilatório Inespecífico 
 
• padrão pseudo- restritivo 
• CVF nl pós-bd 
 ex: bronquiectasias = fechamento completo de vias aéreas periféricas periféricas 
 
 
 
Classificação da gravidade: 
 
Distúrbio VEF1(%) CVF(%) VEF1/CVF 
 
 Leve 60-LI 60-LI 60-LI 
 Moderado 41-59 51-59 41-59 
 Grave < 40 < 50 < 40 
 
 
 
Resposta ao Broncodilatador: 
 
� Indivíduos normais (sem obstrução) :VEF1 maior 10% ou 300ml 
 
� Indivíduos com obstrução :VEF1 maior 0,2l (200ml) 
 CVF maior que 0,35l (350ml) 
 Elevação em 12% da CVF e VEF1 
 
 
RESUMO DOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS EM ESPIROMETRIA 
 
 
 
 Normal Obstrutivo Restritivo 
VEF1/CVF Normal Baixa Normal 
CVF Normal 
Normal ou 
baixa 
Baixa 
VEF1 Normal reduzido Reduzido 
 
 
 
 
CURVAS ESPIROMÉTRICAS 
 
 
 
 
 
 
OBS: existe ainda o teste de VENTILOMETRIA para verificação do volume minuto e com isto 
determinar o Índice de Respiração Superficial (IRS). Este teste será visto no próximo Módulo onde 
serão vistos também os Modos de Ventilação Mecânica. 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 
 
GASOMETRIA = Avaliação dos níveis dos gases arteriais 
 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 Trocas gasosas normais? 
 Hipoxemia? 
 Hipercapnia? 
 ↓ SapO2 durante atividades/exercício? 
 Distúrbios não-respiratórios? 
 
Indicações: 
 
� Confirmação diagnóstico de IRpA (insuficiência respiratória aguda) 
 
� Monitorização do tratamento da IRpA (Ventilação mecânica, oxigenioterapia,...) 
 
� Alteração observada durante exercício 
 
� Avaliação de distúrbios de troca gasosa 
 
� Diagnóstico de alterações metabólicas 
 
 
Parâmetros de Avaliação: 
 
 
� pH 
� PaCO2 
� PaO2 
� SapO2 
� HCO3 
� Excesso de base 
 
pH: constante relacionada à dissociação do ácido carbônico 
 
 pH = Pk + HCO3 
 PCO2 
 
� Valor normal = 7,35-7,45 
 
PaO2: pressão parcial oxigênio e reflete o transporte do O2 (aa) para o sangue 
 
• Valores de normalidade 
 adultos jovens = 85-100mmHg 
 idosos nls = 70-75mmHg 
 
• Valores abaixo = HIPOXEMIA 
 
PaO2= 104,2 – (0,27 X idade em anos) 
 
 HIPOXEMIA 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 importante 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 <<<< 60mmHg compromete oxigenação tecidual 
 
 
 
Ventilação Mecânica ou Catéter (máscara) O2 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 relação PaO2/FiO2 (Índice de Oxigenação) 
 ⇓⇓⇓⇓ 
� difusão da PaO2 pela FiO2 em valores absolutos 
� permite avaliar a oxigenação em diferentes condições de oferta de O2 
 
 
 
Fluxo (l/min) FiO2 = [ O2 ] 
 
 1 24 % 
 2 28 % 
 3 32 % 
 436 % 
 5 40 % 
 6 44 % 
 
 
� PaO2/FiO2 >>>> 400mmHg = normal 
 
� PaO2/FiO2 >>>> 300-400mmHg = déficit de oxigenação 
 
� PaO2/FiO2 <<<< 300mmHg = IRpA 
 
� PaO2/FiO2 <<<< 200mmHg = IRpA grave ou SARA (Síndrome da Angústia Respiratória do 
Adulto) 
 
 
 
PaCO2:pressão parcial do gás carbônico 
 
• reflete diretamente a ventilação alveolar 
 
• Valores de normalidade : 35-45mmHg 
 
• Valores abaixo = Hipocapnia 
• Valores acima = Hipercapnia 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÂO 
 
Acidose Respiratória Aguda ↑↑↑↑ PaCO2 (acima 45) 
 ↓↓↓↓ ph ( abaixo 7,35) 
 
 Crônica pH normal 
 PaCO2 alto 
 
 
Alcalose Respiratória Aguda ↓↓↓↓ PaCO2 (menor 35) 
 ↑↑↑↑ pH (acima7,45) 
 
 Crônica pH normal 
 PaCO2 baixo 
 
 
 
Radiologia Torácica 
 
 
Neste tópico é importante saber identificar as estruturas normais da caixa torácica, para daí então conseguir definir 
quando houver alguma alteração. 
 
Começaremos pelo mais básico: definir o que é tecido mole, tecido ósseo e espaço preenchido pelo ar. Quanto mais 
densa for a estrutura, mais esbranquiçada ela aparecerá. Então as costelas, o esterno, as clavículas, as escápulas e as 
vértebras aparecerão totalmente brancas ao RX. Os tecidos moles serão projetados como se fossem nuvens levemente 
esbranquiçadas, enquanto o interior dos pulmões terá imagens mais claras que corresponderão aos vasos e brônquios e 
outros espaços totalmente escuros representando a presença de ar dentro destes. 
 
Imagens brancas onde deveriam ser escuras, podem representar a presença de acúmulo de secreção (consolidações) 
ou ainda, de atelectasias (colabamento das vias aéreas ou alvéolos). As pleuras não são visíveis a menos que tenham 
alterações patológicas como derrames pleurais, pneumotórax (ar entre as pleuras), hemotórax (sangue), empiema (pús) 
ou talvez a presença de tumores nas paredes pleurais. 
 
As cúpulas diafragmáticas podem ser observadas, bem como analisadas seu posicionamento dentro do tórax 
determinando se os pulmões estarão hipoexpandidos (pouco ar) ou hiperinsuflados (muito ar aprisionado). 
 
A radiologia torácica nos auxilia como fisioterapeutas, para que possamos localizar com mais precisão as alterações nos 
pulmões e nos permite fazer o acompanhamento da evolução terapêutica de nossas condutas de tratamento. 
 
É importante salientar que a prática nos auxilia a determinarmos melhor e com mais precisão as alterações, pois cada 
indivíduo é diferente e específico e na respiratória, as características das funções pulmonares mudam com grande 
dinamismo e em curto espaço de tempo. 
 
Segue o Modelo de Avaliação Fisioterapêutica Respiratória 
 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
 CENTRO DE SAÚDE E BEM-ESTAR 
 CURSO DE FISIOTERAPIA 
 
 
Avaliação Fisioterapêutica Respiratória – Paciente Adulto 
 
 
# Dados de Identificação: 
 
 
# Diagnóstico Clínico: 
 
 
# Anamnese: 
 
- Queixa Principal: 
 
- HDA: 
 
- HDP: 
 
- H.Fisiológica / Doenças Associadas: 
 
- H.Familiar / H.Familial: 
 
- H.Social: 
(Tabagismo, Etilismo, Drogas) 
(Quantidade, Tempo Uso, Tempo Suspensão) 
 
- H.Medicamentosa: 
(Antibióticos, anti-hipertensivos, sedativos, vasopressores, analgésicos) 
(Especificar nome / sem dosagem) 
 
 
# Exame Físico: 
 
a) Inspeção: 
 
 - Aspecto Geral: 
 
 
- Sinais Vitais: 
 
 FC/ FR/ PA/ SapO2: ____________________________________________________ 
 
 - Tipo Via Aérea: 
 ( ) Fisiológicas 
 ( ) Tubo Traqueal ( ) TOT ( ) TNT 
 ( ) Traqueostomia ( ) PVC ( ) Metálica 
 
 
- Ventilação: 
 ( ) Ar ambiente 
 ( ) Oxigenioterapia Tipo / Quant.: ____________________________ 
 ( ) Ventilação Mecânica Não Invasiva (Modo, PS / IPAP / PEEP / EPAP) 
 __________________________________________________________________ 
 ( ) Ventilação Mecânica Invasiva (Modo, VM, VAC, FR, PIP, PEEP, FiO2) 
 __________________________________________________________________ 
- Tipo Tórax: 
 ( ) Normal 
 ( ) Em Tonel 
 ( ) Pectus Carinatum 
 ( ) Pectus Escavatum 
 ( ) Cifoescoliose 
 ( ) Outros (Especificar) ______________ 
 
 
- Tipo Abdome: - Palpação Abdome: 
 ( ) Normal ( ) Depressível 
 ( ) Escavado ( ) Tenso 
 ( ) Globoso ( ) Doloroso 
 
- Padrão Muscular Ventilatório: 
 * Normais * Anormais 
 ( ) Costal Superior ( ) Cheyne-stokes 
( ) Diafragmático ( ) Biot 
( ) Misto ( ) Kussmaul 
 ( ) Paradoxal 
 ( ) Outros _______________ 
 
- Profundidade Ventilatória: 
 ( ) Normal (eupnéia: 16- 24 ipm) 
 ( ) Superficial (taquipnéia: ↑ FR) 
 ( ) Profunda (bradipnéia: ↓ FR) 
 
- Dispnéia 
 ( ) Pequenos esforços ( ) Repouso 
 ( ) Médios esforços ( ) Paroxística noturna 
 ( ) Grandes esforços ( ) Ortopnéia 
 
- Uso Musc. Acessória: 
 ( ) 0 - Sem uso musc. acessória 
 ( ) 1 - Atividade somente à palpação 
 ( ) 2 - Uso pouco visível 
 ( ) 3 - Uso moderado 
 ( ) 4 - Uso severo 
 
- Tiragem: 
 ( ) Supraclavicular 
 ( ) Fúrcula Esternal 
 ( ) Intercostal 
 ( ) Sub-costal 
 
- Tosse: 
 ( ) Cinética ( ) Produtiva ( ) Eficaz (secreção deglutida ou expectorada) 
 ( ) Técnica ( ) Improdutiva ( ) Ineficaz 
 ( ) Mecânica 
 
- Secreção: 
 ( ) Hialina (clara de ovo) 
 ( ) Mucóide (branca) 
 ( ) Mucopurulenta 
 ( ) Purulenta 
 ( ) Outras __________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Palpação: 
 
- Mobilidade Torácica: 
 Antero-posterior: ( ) Móvel ( ) Rígido 
 Látero-lateral: ( ) Móvel ( ) Rígido 
 
- Expansibilidade Pulmonar: 
 ( ) Paciente com restrição ao leito: (Exame Anterior) 
 Apical: ( ) Simétrica ( ) Assimétrica - ( ) ↓Dir. ( ) ↓Esq. 
 Medial:( ) Simétrica ( ) Assimétrica - ( ) ↓Dir. ( ) ↓Esq. 
 
 ( ) Paciente sem restrição ao leito: (Exame Anterior e Posterior) 
 * Exame Anterior 
 Apical: ( ) Simétrica ( ) Assimétrica - ( ) ↓Dir. ( ) ↓Esq. 
 Medial:( ) Simétrica ( ) Assimétrica - ( ) ↓Dir. ( ) ↓Esq. 
 
 * Exame Posterior 
 Apical: ( ) Simétrica ( ) Assimétrica - ( ) ↓Dir. ( ) ↓Esq. 
 Medial:( ) Simétrica ( ) Assimétrica - ( ) ↓Dir. ( ) ↓Esq. 
 Basal: ( ) Simétrica( ) Assimétrica - ( ) ↓Dir. ( ) ↓Esq. 
 
 
- Ausculta Pulmonar: 
 * Murmúrio Vesicular * Estertores Pulmonares 
 ( ) Preservado (Normal) ( ) Roncos 
 ( ) Diminuído ( ) Sibilos Inspiratórios 
 ( ) Abolido ( ) Sibilos Expiratórios 
 ( ) Aumentado (Rude) ( ) Crepitantes 
 
 Localizar:____________________ Localizar:______________________ 
 
- Grau de Independência Funcional: 
 # Restrito ao Leito ( ) Sim ( ) Não 
 # Troca decúbitos ( ) Sim ( ) Não ( ) Com dificuldade ( ) Com auxílio 
 # Troca Posturas ( ) Sim ( ) Não ( ) Com dificuldade ( ) Com auxílio 
 # Deambula ( ) Sim ( ) Não ( ) Com dificuldade ( ) Com auxílio 
 # Realiza AVD(s) ( ) Sim ( ) Não ( ) Com dificuldade ( ) Com auxílio 
 
 
- Testes Específicos: 
 
# Peak Flow: _________ L/min. 
 
 
# Manovacuometria: 
 
 PiMáx.: ____________cmH2O 
 
 PeMáx.: ____________cmH2O 
 
 
- Exames Complementares: 
 
 
 
 
 
 
 Material elaborado e revisado por: Cristiane Genehr, Cristiane Brenner Eilert Trevisan e Agnes Ivana Koetz Aloísio 
 
 
OBJETIVOS DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
 
Sempre que pensamos em tratamento na área respiratória deve-se seguir uma regra básica: 
 
1º - desobstruir; 
2º - reexpandir / desinsuflar 
 
Ainda poderemos incluir nos objetivos o Treinamento Muscular Ventilatório quando houver 
necessidade (ex.: pacientes muito tempo em ventilação mecânica invasiva), por perda de massa 
muscular ou lesão nervosa, entre outras causas. 
Desobstrução: 
Eliminação normal de secreções exige 
⇓⇓⇓⇓ 
• Transporte mucociliar adequado 
- alts na função ciliar 
- depuração 
• Tosse eficaz 
 
Sinais Clínicos de Acúmulo de Secreções 
 - alterações na temperatura corporal 
 - alts na FR, FC,TA 
 - alts na ausculta pulmonar 
 
 Conseqüências: inflamação, obstrução de vias aéreas, atelectasias. 
� Descolamento de muco brônquico 
 
� Deslocamento de muco brônquico 
 
� Eliminação de muco brônquico 
 
 
 
 
 
 
 
RECURSOS TERAPÊUTICOS MANUAIS 
 
Formas convencionais de descolamento do muco: 
 
1. Percussão Torácica 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 Propagação de ondas de energia mecânica que são aplicadas na PT e transmitidas aos pulmões 
 Aumenta a pressão intra-torácica 
 Freqüência = 20-25Hz 
Variações: - Tapotagem (Clapping) = “mãos em concha” 
 - Punho-percussão (Flapping) 
 - Dígito-percussão (Tenting) 
 
 
 
 
Contra-indicações: American Association Respiratory Care (1991) 
 Condições ortopédicas: 
 - fraturas de costelas 
 - osteoporose 
 - osteomielite 
 
Condições pulmonares: 
 - broncoespasmo 
 - hemoptise 
 - dispnéia intensa 
 - Pneumotórax 
 - Tuberculose 
 - contusão pulmonar 
 
Condições oncológicas: 
 - metátases ósseas 
 - ressecção tumoral de tórax ou pescoço 
 - coagulopatias 
 
 Condições variadas: 
 - enxertos cutâneos 
 - queimaduras 
 - enfisema subcutâneo 
 - ferimentos torácicos abertos 
 
Tempo: considerar a ausculta pulmonar e a individualidade de cada paciente 
 
Intensidade: variação conforme a idade e condições musculares 
 
 
 
 
 
2. Vibração Torácica 
 
 
 
 
movimentos oscilatórios rápidos, realizados contraindo isometricamente os mm da mão e antebraço 
e na direção em que as costelas e os tecidos moles se movem, executados principalmente na fase 
expiratória. 
Vibrocompressão = aumenta o estímulo tátil e consiste em aplicar sobre o tórax uma força 
relativamente constante em compressão com objetivo = promover aumento do fluxo expiratório, 
proporcionando auxílio para o deslocamento das secreções. 
No recém-nascido se faz com 2 dedos (um por cima do outro) e por um tempo de 3 – 5 
minutos. 
As contra-indicações são as mesmas da percussão torácica. 
 
TEMP = terapia expiratória manual passiva: funciona muito semelhante à compressão, podendo 
ter uma forma brusca ou lenta de acordo com os objetivos e sinais clínicos do paciente no momento. 
 
 
 
PADRÕES VENTILATÓRIOS 
Fatores que podem alterar o padrão ventilatório do indivíduo: 
� ↑ da resistência de vias aéreas 
� ↓ da Complacência 
� Distúrbios Obstrutivos e Restritivos 
� Esforço físico 
� Gravidez 
� Anemia 
� Hipertermia 
� Drogas 
� Alterações posturais 
 
1. Padrão Ventilatório Tranquilo (Quiet Inspiration) 
 
 
 
� Regime de ventilação pulmonar realizado de forma suave, disciplinada, com inspirações 
nasais ao nível de VCI e expirações ao nível de VCE (nasal ou oral) 
� Fluxo aéreo de predomínio laminar 
� Baixas velocidades 
 
2. Padrão Ventilatório com Inspiração Profunda (Deep Inspiration I) 
 
� Predomina a inspiração profunda (não excessiva), ao nível de VRI médio (sem alcançar a CI 
máxima) 
� Inspiração lenta e uniforme (via nasal) 
� Expiração oral, sem variações bruscas (não excedendo ao nível de VRE) 
Objetivos 
� aumenta a profundidade ventilatória 
� aumenta ventilação em bases pulmonares 
� aumenta a complacência 
� utilizado na prevenção de atelectasias 
 
3. Padrão Ventilatório com Inspiração Profunda (Deep II) 
 
� Inspiração profunda ao nível de CI máxima 
� Inspiração nasal, lenta e uniforme (cuidar o W inspiratório) 
� Apnéias pós-inspiratórias seletivas 
 ⇓ 
 Facilitam a hematose nas unidades alvéolo-capilares 
 
4. Padrão Ventilatório com Inspiração Fracionada ou em Tempos (IF) 
 
 
 
� Inspiração nasal, suave, interrompida por curtos períodos de apnéia pós-inspiratória 
� Programada para 2, 3, 4, 5 ou 6 tempos repetitivos 
� Expiração oral até o nível de repouso expiratório (podendo se estender até o VRE) 
 
Objetivos 
� melhorar a complacência tóraco-pulmonar 
� incremento da CI 
� aumenta o fluxo aéreo, predominantemente nas zonas médias e basais 
 
 Contra-indicação 
� pacientes com elevada resistência das vias aéreas 
 
5. Padrão Ventilatório com Soluços Inspiratórios (SI) 
 
 
 
 
� Inspiração subdividida em inspirações curtas e sucessivas, sem apnéia pós-inspiratória, até 
completar a CI máxima e a CPT 
� última inspiração por via oral 
� Expiração oral 
 
Objetivos 
� reexpandir zonas basais 
� incremento da CRF e do VRI 
� promove a dilatação brônquica 
� diminui o infiltrado intersticial e a congestão vascular pulmonar 
 
 
6. Padrão Ventilatório com Expiração Abreviada (EA) 
 
� Inspiração nasal, suave e profunda, em seguida expira-se uma pequena quantidade de ar 
� Volta a inspirar profundamente e expira novamente uma pequena quantidade de ar 
� Inspira profundamente pela última vez e então, expira completamente. Rel I:E= 3:1 
 
7. Padrão Ventilatório com Inspiração Máxima Sustentada (SMI) 
 
 
 
� Consiste na utilização de inspirômetros de incentivo 
 ⇓ 
ocasionam um trabalho ventilatório, caracterizado por inspiração ativa forçada, que deverá ser 
sustentada por um determinado intervalo de tempo 
� Inspiração é realizada de forma oral, ativa e profunda, sendo seu início de forma rápida 
� Expiração até a CRF 
 Tipos: Fluxo e Volume 
 
INSPIRÔMETROS A FLUXOO volume mínimo de ar inalado através do equipamento, é o produto do fluxo x tempo 
 
 
 
 
INSPIRÔMETROS A VOLUME 
 - Marca-se com o ponteiro o volume inspirado desejado 
 - Orienta-se o paciente a manter, durante a inspiração, o topo do marcador, entre os 
indicadores da janela 
 - Nesta posição otimiza-se a distribuição de ar por todo o pulmão do paciente 
 
 
Objetivos 
� atua no acréscimo do VRI e da CPT 
� aumenta a pressão transpulmonar 
� facilita a hiperdistensão alveolar 
 
8. Padrão Ventilatório Lapena 
 
� Inspiração e Expiração em 2 tempos, com apnéias pós-inspiratórias 
� Relação I:E equilibrada 
� Inspiração nasal, atingindo a CI máxima e expiração oral atingindo o VRE máximo 
 
8. Padrão Ventilatório com Inspiração Abreviada 
 
 
� Inspiração lenta, suave e uniforme até atingir a CI máxima 
� Apnéia pós-inspiratória 
� Expiração oral com frenolabial até o VRE médio 
� Inspiração nasal ao nível do VC 
� Expiração oral até o VRE médio 
� Inspiração ao nível do VC 
� Expiração oral até o VRE médio 
� Inspiração nasal, lenta até a CI máxima 
 
Objetivos 
� DESINSUFLAÇÂO pulmonar 
� manutenção de elasticidade tóraco-pulmonar 
 
10. Padrão Ventilatório com Freno Labial 
 
 
� consiste na expiração realizada com os lábios franzidos ou os dentes semifechados 
 Objetivos: ↑↑↑↑ VC, ↓↓↓↓ FR, melhorar nível de oxigenação pela manutenção de pressão positiva 
nas vias aéreas. 
 
Cuidados 
Respostas Anormais ao Exercício 
- ↑↑↑↑ FC= 20-30bpm acima do nível basal 
- ↓↓↓↓ FC= abaixo do nível basal 
- ↑↑↑↑ PAS= 20-30mmHg acima do nível basal 
- ↓↓↓↓ PAS= >>>> 10mmHg abaixo do nível basal 
- alterações importantes na SpO2 
- ↑↑↑↑ do trabalho respiratório 
 
RECURSOS COM PRESSÃO POSITIVA 
 
PEEP: É a manutenção artificial na via aérea de uma pressão positiva supra atmosférica, 
depois de uma expiração completa 
 
 
 
 
 
� Trata-se da aplicação com finalidade terapêutica, de uma resistência na fase expiratória do 
ciclo respiratório, com o propósito de manter uma pressão positiva na via aérea em toda a 
fase (principalmente no final). 
 
Efeitos fisiológicos da PEEP sobre o sistema pulmonar: 
 
� ↑↑↑↑ da CRF ⇒⇒⇒⇒ maior oxigenação, ↑↑↑↑ PaO2 porque o diâmetro alveolar cresce linearmente 
 
 
 
� Recrutamento alveolar 
� ↓↓↓↓ do Shunt intrapulmonar ⇒⇒⇒⇒ remoção de secreções, aumenta a ventilação colateral 
� Deslocamento dos PIP 
� ↑↑↑↑ volume de gás alveolar, ↑↑↑↑ PaO2 
� melhora da relação V/Q 
 
Efeitos da PEEP no sistema cardiovascular: 
 
� ↑↑↑↑ da PEEP ⇒⇒⇒⇒ aumento da pressão intratorácica, da pressão pleural e do volume 
pulmonar 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 pode ter repercussões sobre o débito cardíaco (DC) 
 produz compressão física do coração 
 
Complicações do uso da PEEP: 
PULMONAR: 
- Barotrauma Espaço Morto 
- Hipoxemia refratária ↑ Trabalho respiratório 
CARDIOVASCULAR: ↓ DC, ↑ pressão pulmonar, ↓ diurese 
Indicações da PEEP: 
� Mobilização de secreções retidas 
� Hipoxemia 
� Prevenção ou reversão de atelectasias 
� Diminuição do aprisionamento aéreo 
� SARA 
 
� Formas de aplicação: EPAP, Terapia PEP, VMNI, VMI 
 
EPAP 
 
� Aplicação da PEEP em ventilação espontânea através de máscara, tubo ou 
traqueostomia 
� Aplica-se terapeuticamente para aumentar a oxigenação arterial, aumentar a 
complacência e adequar um programa de treinamento muscular respiratório 
� Necessita de um “sistema fechado”e pressurizado 
 
 Componentes do sistema 
 - máscara facial/ tubo endotraqueal/ traqueostomia de PVC 
 - válvula unidirecional 
 - mecanismo de resistência expiratória 
 
 
Válvula Unidirecional: semelhante ao tubo T, apresenta em suas extremidades membranas que se 
abrem ou fecham; dependendo da fase do ciclo respiratório 
 
 Válvula Spring Loaded: Mecanismo de Resitência Expiratória 
 ⇓⇓⇓⇓ 
 
 LIMIAR PRESSÓRICO 
 Não Dependente da Gravidade = maior comodidade na aplicação da terapia PEEP, 
representado pelo sistema “Spring Loaded” 
 
 
 
 
 
Ventilação Mecânica Não-Invasiva (VMNI) 
 
CPAP: é o mesmo mecanismo do EPAP somado a um gerador de fluxo na fase inspiratória com fins 
de auxílio à ventilação, melhorando a qualidade da respiração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Máscara de CPAP Gerador de Fluxo 
 
 
 Paciente em VMNI Prong Nasal 
 
 
 
 
 
Terapia PEP 
 
� Similar a técnica EPAP, exceto quanto ao tipo de resistor expiratório 
 ⇓ 
 Resistor de Fluxo 
 (sistema de orifícios) 
 
� Sistema com diversos orifícios que estabelecem, por diferentes diâmetros o nível de 
resistência expiratória 
 
� PEEP não é constante 
Fluxo ↑↑↑↑ = PEEP ↑↑↑↑ 
 
Padrão de Respiração Ideal: 
 
INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO 
 
 - nasal, lenta, suave e uniforme - oral, prolongada e uniforme 
 - sem grandes volumes - ao nível da CRF (ou VR) 
- expiração com frenolabial 
 
 
Monitorização da Terapia por PEEP/PEP: 
 
� PaO2 e SaO2 
� Sinais vitais (FR, FC, PA) 
� Consumo de oxigênio 
� Ventilação e Espaço morto 
� Shunt intrapulmonar 
� Complacência pulmonar 
 
 
 
 
 
TÉCNICAS DE OSCILAÇÃO ORAL DE ALTA FREQÜÊNCIA (OOAF) 
 
 
 
 
Definição: 
 
 
� Aplicação terapêutica periódica ou intermitente de resistor de limiar pressórico do tipo 
gravitacional à fase expiratória do paciente 
 
� Produz frenagem do fluxo expiratório pela produção de curtas e sucessivas interrupções à 
passagem deste 
 
 
 
Flutter Acapella 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Shaker 
 
Efeitos fisiológicos: 
 
� Oscilação promove a dilatação dos brônquios 
 ⇓ 
 
 - diminuindo a aderência as secreções brônquicas 
 - evita colapso precoce da via aérea 
 - ↓ Trabalho respiratório e ↑ Capacidade vital 
 
Indicações: Contra-indicações: 
 
� Tosse persistente Pneumotórax 
� Bronquiectasias ICC descompensada 
� DPOC Instabilidade clínica 
� Fibrose Cística 
� Asma 
 
 
Freqüência de estimulação: 
 
 
� Depende 
 - viscosidade do muco brônquico 
 - elasticidade do tecido pulmonar 
 
� Duração 
 - até eliminação do muco (20-40 minutos) 
 
 
 
FLUTTER 
 
� equipamento portátil 
� composição: corpo do aparelho (peça bucal) 
 cone ( funil circular) 
 esfera de aço inoxidável 
 capa protetora (capuz perfurado) 
� mecanismo de ação 
 - freqüência oscilatória de vibração (6-26Hz) 
 - pressões (5-35 cmH2O) 
 - aceleração do fluxo expiratório = pressão do ar expirado empurra a esfera que rola até o ponto mais alto do cone; 
pressão aumenta progressivamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SHAKER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACAPELLA 
 
� mecanismo de ação: freqüência oscilatória de vibração (0-30Hz), aceleração do fluxo expiratório, aumenta a 
pressão intermitente endotraqueal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aspiração de Vias Aéreas 
 
 
Esta técnica é usada quando há necessidade de auxílio para remoção das secreções das vias aéreas. 
Normalmente faz-se após a aplicação de outras técnicas de descolamento e deslocamento da secreção e aí então se 
aspira o muco atravésde sonda conectada ao sistema de vácuo. 
É importante comentar que cada local ou serviço de saúde tem o seu próprio protocolo para o procedimento de 
aspiração, que geralmente está em acordo com o Centro de Controle de Infecções. 
 
Os materiais necessários, em geral, compõem-se de sonda (cujo calibre varia de acordo com o diâmetro e dimensão da 
via a ser aspirada); luvas de procedimento ou estéreis; conector do vácuo; recipiente para coleta do material 
aspirado; gaze. 
 
Quando o muco fica muito espesso e difícil de ser aspirado pode-se instilar SORO FISIOLÓGICO na via aérea (em torno 
de 2-3 ml) para facilitar o processo. ATENÇÃO: NUNCA usar Água destilada! 
Ela provoca broncospasmo das vias aéreas! 
 
A aspiração é utilizada pela fisioterapia como mais um recurso para a eliminação da secreção que obstrui as vias da 
ventilação, portanto deve ser usada quando o fisioterapeuta identifica sua necessidade e não como um procedimento de 
rotina. 
 
 
 
 
Inaloterapia 
 
Consiste no uso de nebulizações e vaporizadores como recursos para a eliminação dos fatores de obstrução das vias 
aéreas. 
 
Existem vários tipos e modelos de Inaladores no mercado, porém devemos ter cuidado com a real indicação deste 
recurso. Os nebulizadores ultrassônicos introjetam partículas líquidas muito pequenas na via aérea, podendo em certas 
situações, causar um acúmulo de líquido dentro dos alvéolos prejudicando a respiração e trocas gasosas, principalmente 
em pessoas idosas ou bebês prematuros. 
 
A associação de medicações broncodilatadoras só pode ser feita mediante a prescrição e indicação médica para tal. 
FISIOTERAPEUTA NÃO PRESCREVE MEDICAÇÕES!!! 
 
 
 
 
 
 
Cuidados no manuseio com o paciente: 
 
Sempre que trabalhamos na recuperação da capacidade ventilatória e respiratória de um indivíduo precisamos estar 
atentos às características do próprio indivíduo. Usaremos os recursos disponíveis de acordo com a nossa habilidade e 
competência para este fim. É preferível utilizar um único recurso, bem aplicado, com bons resultados, do que lançar mão 
de várias técnicas e não ter efetividade em praticamente nenhuma delas, não obtendo assim o resultado esperado e 
necessário. 
Precisamos estar conscientes de que lidamos com uma das funções vitais do nosso paciente: a RESPIRAÇÂO. E 
quando temos em nossa frente um indivíduo com sofrimento , cansaço e desespero, à procura de “ar”, devemos tentar 
entender que existe uma vida em pauta e, sendo responsáveis e competentes no que executamos, poderemos, com 
certeza, auxiliar nesta “procura”, para que no final, os olhos que mostravam desespero, agora nos mostram gratidão pelo 
nosso apoio e tranqüilidade para mais um dia de liberdade. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS 
 
COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu, 1999. 
SILVA, L. C. C. Condutas em pneumologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 
WEST, J. B. Fisiologia Respiratória Moderna. São Paulo: Manole, 1996. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES 
 
FROWNFELTER, D.; DEAN, E. Fisioterapia cardiopulmonar - princípios e prática. Rio de Janeiro: Revinter; 2004. 
PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos. 2.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2002. 
DeTURK,W.; CAHALIN, L. Fisioterapia Cardiorrespiratória baseada em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
IRWIN,S.; TECKLIN, J.S. Fisioterapia Cardiopulmonar. São Paulo: Manole, 2003. 
PORTO, C.C. Semiologia Médica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
SLUTZKY, L.C. Fisioterapia Respiratória nas Enfermidades Neuromusculares. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. 
SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana. 20ª Ed. Vol. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 
NETTER, F. H.Atlas de Anatomia Humana. 2ªed. Porto Alegre: Novartis, 2000. 
 
 
Outras Leituras Recomendadas: 
Sítios de pesquisa 
www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi 
www.pedro.fhs.usyd.edu.au/index.html 
www.chestjournal.org 
www.fisiorespiratoria.com.br 
www.sbpt.org.br 
www.sobrafir.com.br 
www.jped.sbp.org.br 
Periódicos 
Chest 
Physical therapy 
Revista Brasileira de Fisioterapia 
Jornal de Pneumologia 
Thorax 
American Journal Respiratory Critical Care Med 
European Respiratory Journal 
American Rev Respiratory Disease 
 
 
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