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2ºAula
VANTAGENS DO BANCO
DE DADOS
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de: 
identificar e interpretar, em linhas gerais, o contexto da elaboração do banco de dados;
definir as finalidades do SGBD e conhecer suas vantagens;
reconhecer quando não utilizar a SGBD;
apontar as etapas e refletir sobre a arquitetura do banco de dados.
Prezado(a) aluno(a),
Continuaremos nosso estudo, compreendendo na aula 2, 
alguns pressupostos básicos da arquitetura geral de um banco 
de dados, suas vantagens e desvantagens, bem como quais 
mecanismos devem ser utilizados.
Vale salientar que inúmeras informações serão utilizadas 
para que sua aprendizagem seja completa e efetiva. Por essa 
razão, solicitamos não apenas sua atenção, mas também um 
tempo de dedicação em pesquisa para ampliar e sedimentar a 
construção de conhecimentos!
É importante, ainda, ter em mente que o segredo do 
sucesso em um curso na modalidade Educação a Distância é 
participar, ou seja, interagir procurando sempre cooperar com 
seus professores e colegas de curso.
Bom trabalho!
Bons estudos!
203
14Banco de Dados I
Seções de estudo
1. Usuários
2. Vantagens da Utilização da Abordagem SGBD
3. Vantagens adicionais da abordagem da base de dados
4. Quando não utilizar um SGBD
5. Arquitetura geral de um SGBD
Pense nisso e bons estudos!
1
Na construção de um grande banco de dados, Elmasri e 
Navathe (2005), nos ensinam que há um grande número de 
profissionais de informática envolvidos, desde o seu projeto, 
concepção e manutenção.
1.1
O DBA é o profissional capaz de realizar a manutenção 
e o gerenciamento do BD. Ademais, este profissional cria 
backups, que são usados para a recuperação de dados, caso 
aconteçam problemas no hardware.
Além de guardar os arquivos, o DBA zela pelas condições 
dos mesmos, pela segurança dos dados, acessibilidade, 
desempenho das máquinas e processos e desenvolvimento de 
equipe de testes de todo o planejamento de BD (KORTH; 
SILBERSCHATZ, 2006).
VOCÊ SABIA
Nesse sentido, procura pela ideal forma de organizar, 
selecionar e armazenar os dados, analisando não apenas a 
parte técnica, mas as pessoas que vão utilizá-los. Sobretudo, 
é responsável pela edição de formulários, relatórios e outras 
formas de informações demonstradas aos seus clientes, bem 
como modifica e testa todos os procedimentos, antes de abrir 
acesso dos dados aos seus usuários, além de gerenciar o direito 
de acesso de cada setor e pessoa.
Desse modo, o banco de dados precisa ser simples 
e eficaz, assim, é preciso o trabalho de um administrador 
de dados que saiba projetar, instalar, atualizar, modificar, 
proteger, e consertar erros na plataforma e nos bancos de 
dados. Nesse sentido, há o trabalho de personalização e 
suporte do conteúdo de certo banco de dados e informações 
(MACHADO, 2005).
Dessa forma, em um ambiente de banco de dados, o 
primeiro recurso é o banco de dados por si só e o segundo 
recurso o SGBD e os softwares relacionados. A administração 
desses recursos é de responsabilidade do Administrador de 
Banco de Dados, ele ainda faz a autorização de acesso ao 
banco de dados e a coordenação e monitoração de seu uso 
(KROENKE, 1998).
Finalmente, o DBA ainda precisa (e é responsável por) 
monitorar as possíveis brechas de segurança ou o tempo de 
resposta do sistema.
Vejamos, a seguir, outro usuário de um BD!
1.2
É de responsabilidade do Projetista de Banco de Dados 
a identificação dos dados que precisam ser armazenados 
no banco de dados, optando pela estrutura correta para 
representar e armazenar dados.
Geralmente, os projetistas de banco de dados atuam 
como “staff ” do DBA, adquirindo outras responsabilidades 
depois da construção do banco de dados (MEIRELLES, 
1994).
Dessa forma, é de responsabilidade do projetista avaliar 
as necessidades de cada grupo de usuários para apresentar 
as visões que são necessárias, fazendo com que o banco de 
dados possa atender às necessidades dos usuários.
A seguir, trataremos sobre o usuário que representa a 
razão pela qual são criados os BDs!
1.3 
Há três categorias de usuários finais. Ou seja, são os 
usuários finais do banco de dados que fazem consultas, 
atualizações e criam documentos (MECENAS, 2005):
Usuários casuais: acessam o banco de dados 
eventualmente, porém podem precisar de diversas 
informações a cada acesso, usam sofisticadas linguagens de 
consulta para especificar detalhar suas necessidades.
Usuários novatos ou paramétricos: fazem uso de 
porções já definidas do banco de dados, usando consultas já 
estabelecidas anteriormente que já por muitas vezes testadas.
Usuários sofisticados: são aqueles usuários que se 
familiarizam com o SGBD fazem consultas complexas.
204
15
1.4
Os analistas escolhem os requisitos dos usuários finais e 
realizam especificações para transações que satisfazem esses 
requisitos. Os programadores fazem uso dessas especificações 
como programas, testando, depurando, documentando e 
dando manutenção (KORTH; SILBERSCHATZ, 1995).
Vale ressaltar que assim como os analistas os 
programadores devem saber quais são os recursos oferecidos 
pelo SGBD.
2
2.1
Tradicionalmente, no processamento de arquivos, 
cada grupo de usuários precisa ter seu próprio conjunto de 
arquivos e dados. Com isso, acontecem redundâncias que 
afetam negativamente o sistema, assim surgem problemas 
como (MEIRELLES, 1994):
a) Sempre que há necessidade atualização de arquivo ou 
de grupo, então todos os grupos precisam ser atualizados para 
garantir a integridade dos dados no ambiente como um todo;
b) No caso da redundância de dados, acontece o 
armazenamento excessivo de informações, preenchendo o 
espaço que poderia ser usado com outras informações.
O Controle de redundância é capaz de evitar repetições 
de dados que estão de maneira desnecessária em um 
banco de dados. Para isso, é necessário não repetirmos 
informações desnecessárias, mas sem deixar de armazenar o 
que é importante e crucial para o funcionamento do banco 
e a resolução do problema a ser solucionado (KORTH; 
SILBERSCHATZ, 2006).
2.2
Um SGBD multiusuário precisa possibilitar que muitos 
usuários acessem o BD todos no mesmo momento. Esse fator 
é essencial para que múltiplas aplicações integradas possam 
ser realizadas (OPPEL, 2004).
O SGBD multiusuário precisa ter o controle de 
concorrência para garantir que os resultados de atualizações 
não tenham erros. Por razões como estas, um BD multiusuário 
precisa fornecer recursos para a construção de múltiplas 
visões.
2.3
O SGBD precisa oferecer um subsistema de autorização 
e segurança, na qual é usado pelo DBA para elaborar contas e 
especificar as restrições destas contas, o controle de restrições 
se aplica tanto ao acesso aos dados quanto ao uso de softwares 
inerentes ao SGBD.
Vale salientar que a restrição ou acesso não autorizado 
refere-se ao fato de limitar o acesso dos usuários ao banco 
ou a parte dele. BD revolucionários precisam conter recursos 
para se efetuar esses controles de forma fácil, prática e segura.
2.4
Dados
Um banco de dados pode adicionar vários dados 
que estão inter-relacionados de diferentes maneiras. O 
SGBD precisa fornecer recursos para se representar vários 
relacionamentos entre os dados, no entanto, recupera e atualiza 
os dados de forma prática e eficiente (TAKAI; ITALIANO; 
FERREIRA, 2005).
Nesse sentido, os relacionamentos entre dados na 
atualidade estão mais simples e podem ser efetuados. Assim, 
para os relacionamentos entre tabelas é necessário ficarmos 
atentos e nos preocupar com relacionamentos entre bancos 
diferentes.
2.5
O SGBD precisa oferecer recursos para recuperar as 
falhas tanto de software quanto de hardware.
Tolerar falhas é um recurso indispensável ao SGBD. Um 
exemplo clássico que ratifica esta necessidade é o caso de uma 
queda inesperada de energia.
2.6
O SGBD precisa oferecer recursos para restauração 
caso aconteçam falhas de hardware ou software. O subsistema 
de backup e restauração do SGBD é o responsávelpela 
restauração.
Vejamos um exemplo: se o sistema de computador falhar 
no meio da execução de um programa que está fazendo 
uma alteração complexa no BD, o subsistema de restauração 
é responsável por garantir que ele seja restaurado ao estado 
anterior ao início da execução do programa. Alternativamente, 
o subsistema de restauração precisa assegurar que o programa 
seja executado exatamente a partir do ponto no qual o sistema 
tenha sido interrompido (ELMASRI; NAVATHE, 2005).
2.7
Interfaces
Ao trabalhar com BD é preciso se atentar para o fato de 
que devido aos distintos níveis de conhecimento técnico dos 
diferentes tipos de usuários, um SGBD precisa oferecer uma 
variedade de interfaces, ou seja, é preciso que o BD tenha 
múltiplas facetas.
De acordo com as ideias de Elmasri e Navathe (2005), 
nos distintos tipos de interfaces precisam ser incluídas as 
interfaces de linguagem de programação para programadores 
de aplicações, as linguagens/possibilidades de consulta para 
usuários ocasionais, bem como os formulários e interfaces 
205
16Banco de Dados I
dirigidas por menus para usuários comuns.
3 - Vantagens adicionais da 
O sucesso dos sistemas de banco de dados em aplicações 
tradicionais motivou os desenvolvedores de outros sistemas a 
se esforçarem para usá-los.
3.1
Como será possível observar, a abordagem do BD 
permite que o DBA ‘defina’ e ‘obrigue’ a padronização 
entre seus usuários, o que é muito adequado para facilitar o 
compartilhamento de dados, a comunicação e a cooperação 
entre diferentes setores, departamentos, projetos e usuários de 
grandes organizações (ELMASRI; NAVATHE, 2005).
Nesse sentido, os padrões são definidos para formatos de 
nomes, elementos de dados, telas, relatórios, terminologias etc.
Ademais, o DBA leva a padronização em um ambiente 
do banco de dados centralizado, é bem mais fácil que em um 
ambiente na qual cada usuário ou grupo tenha o controle de 
seus próprios arquivos e programas de aplicação.
3.2
As modificações na estrutura de um banco de dados 
geralmente são necessárias por causa das mudanças nos 
requisitos.
Podemos citar como exemplos, quando aparece um novo 
grupo de usuários com necessidade de informações adicionais, 
ainda não disponíveis no banco de dados. Alguns SGBDs 
possibilitam que essas modificações na estrutura do banco 
de dados aconteçam sem atingir a maioria dos programas de 
aplicações existentes.
3.3
Vale a pena destacar que uma das principais características 
da abordagem do banco de dados é o menor tempo para a 
elaboração de novas aplicações, como a recuperação de certos 
dados para a impressão de novos relatórios. Desse modo, 
projetar e implementar um novo banco de dados pode ser mais 
demorado do que escrever uma simples aplicação de arquivos 
especializados (DATE, s/d.).
Mas, uma vez que banco de dados for utilizado, 
provavelmente o tempo para se criar novas aplicações, 
utilizando os recursos de um SGBD, é muito reduzido. O 
tempo para criar uma nova aplicação em SGBD é estipulado 
em 1/4 a 1/6 do tempo de desenvolvimento, utilizando-se 
somente o sistema de arquivos tradicional, devido às facilidades 
de interfaces disponíveis em um SGBD.
3.4
Assim que um usuário modifica o banco de dados, logo 
todos os outros usuários “sentem” essa mudança. No entanto, 
a disponibilidade de informações atualizadas é primordial 
para muitas aplicações, bem como os sistemas de reservas 
de passagens aéreas ou bases de dados bancárias. Para tanto, 
isso apenas é possível por causa do subsistema de controle de 
concorrência e restauração do SGBD (ELMASRI, s/d.).
3.5
A abordagem de SGBDs possibilita a consolidação de 
dados e de aplicações diminuindo, dessa forma, o desperdício 
em atividades redundantes de processamento em vários 
projetos ou departamentos.
Entretanto, isso permite a organização como um todo 
em investir em processadores mais poderosos, e periféricos de 
armazenamento e de comunicação mais eficazes.
4
Em raras situações, o uso de um SGBD pode representar 
uma carga desnecessária aos custos, quando comparado à 
abordagem processamento tradicional de arquivos como, por 
exemplo (ELMASRI; NAVATHE, 2005):
a) alto investimento inicial na compra de software e hardware 
ou treinamentos;
b) sobrecarga na provisão de controle de segurança, 
controle de concorrência, recuperação e integração de funções;
c) surgimento de problemas adicionais no caso de 
projetistas de banco de dados ou no caso dos administradores 
de banco de dados não elaborem os projetos corretamente 
ou se as aplicações não são realizadas de forma apropriada; d) 
banco de dados simples com aplicações bem definidas, 
não se esperando muitas alterações.
e) quando não houver múltiplo acesso ao banco de dados 
ou a estrutura empresarial for muito pequena.
5
5.1
Vale destacar uma das principais características da 
abordagem de BD: oferecer níveis de abstração de dados, 
omitindo ao usuário final, detalhes sobre como esses dados 
são armazenados (ELMASRI; NAVATHE, 2005).
Desse modo, um modelo de dados é entendido como um 
conjunto de conceitos que permitem o seu uso para descrever 
a estrutura “lógica” e “física” de um banco de dados. No 
entanto, por “estrutura” podemos compreender o tipo dos 
dados, os relacionamentos e as restrições que podem acontecer 
sobre os dados.
Podemos notar que há dois tipos de modelos de dados 
(ELMASRI; NAVATHE, 2005):
a) Alto nível: ou modelo de dados conceitual, apresenta 
uma visão mais
aproximada do modo do que os usuários visualizam os 
dados realmente;
206
17
b) Baixo nível: ou modelo de dados físico, apresenta 
uma visão mais detalhada da maneira como os dados estão 
realmente armazenados no computador.
5.2
Vale a pena ressaltar a importância de em qualquer 
modelo de dados diferenciar a “descrição” do banco de dados 
do “banco de dados” por si próprio. Entretanto, a descrição 
de um banco de dados é conhecida como “esquema de um 
banco de dados” e é especificada no projeto do banco de 
dados. Normalmente, são poucas as mudanças que acontecem 
no esquema do banco de dados (ALVES, 2004).
Desse modo, os dados armazenados em um banco de 
dados, em um determinado momento, formam um conjunto 
chamado de “instância do banco de dados”. No entanto, a 
instância modifica toda vez que uma alteração no banco de 
dados é realizada.
Para tanto, o SGBD é responsável por garantir que toda 
instância do banco de dados alcance a satisfação ao esquema 
do banco de dados, levando em conta sua estrutura e suas 
restrições. Sobretudo, o esquema de um banco de dados ainda 
pode ser conhecido como “intenção” de um banco de dados e 
a instância, de “extensão” de um banco de dados (HEUSER, 
2001).
5.3
Para entender a arquitetura “três esquemas” precisamos 
conhecer seu objetivo, o qual é separar as aplicações do usuário 
do banco de dados físico. Com tal superação, os esquemas 
podem ser definidos como (ELMASRI; NAVATHE, 2005): 
a) Nível interno ou esquema interno: apresenta 
a estrutura de armazenamento físico do banco de dados, usa 
um modelo de dados e demonstra detalhadamente os dados 
armazenados e os caminhos de acesso ao banco de dados; 
b) Nível conceitual ou esquema conceitual: apresenta 
a estrutura do banco de dados como um todo, além disso, é uma 
descrição global do banco de dados, que não oferece detalhes 
do modo como os dados estão fisicamente armazenados;
c) Nível externo ou esquema de visão: demonstra as 
visões do BD para determinado grupo de usuários. Neste caso, 
cada visão descreve quais porções do BD, determinado grupo 
de usuários terá acesso.
paulo: Pearson Education, 2005.
5.4 Independência de Dados
Vale a pena destacar que para compreendermos o que é a 
independência de dados precisamos primeiramente conhecer 
as visões abstratas de dados. Dessa forma, a principal meta de 
um sistema de banco de dados é fornecer aos usuários uma 
visão abstrata dos dados (SANCHES, 2013).
Em outras palavras, o sistema omite alguns detalhes da 
maneiracomo os dados são armazenados e mantidos. No 
entanto, para que o sistema seja usado, os dados precisam 
ser buscados de forma eficiente, para isso, destacamos aqui 
três níveis: a) Nível físico: este é o nível mais baixo de 
abstração apresenta como os dados estão verdadeiramente 
armazenados. Neste nível, complexas estruturas de dados de 
baixo nível são apresentadas em detalhes.
b) Nível conceitual: apresenta quais dados estão 
armazenados de fato no banco de dados e as ligações que há 
entre eles. Neste nível, o banco de dados inteiro é apresentado 
em termos como um pequeno número de estruturas simples. 
Sobretudo, as implementações de estruturas simples no nível 
conceitual que podem englobar complexas estruturas de nível 
físico, o usuário do nível conceitual não precisa se preocupar 
com isso. Neste caso, o nível conceitual de abstração é 
utilizado por administradores de banco de dados, que podem 
decidir quais informações precisam ser mantidas.
c) Nível de visões: nível mais elevado de abstração, 
uma vez que permite demonstração de apenas parte do BD. 
Neste caso, apesar da utilização de estruturas mais simples do 
que no nível conceitual, alguma complexidade perdura devido 
ao grande tamanho do BD. Inúmeros usuários do SBD podem 
não estarem interessados na totalidade das informações. Em 
vez disso, precisam de apenas uma parte do BD. O nível de 
abstração das visões de dados é definido para simplificar esta 
interação com o sistema, que pode fornecer várias visões para 
o mesmo BD (SANCHES, 2013).
A seguir podemos analisar uma ilustração da arquitetura 
que se refere a abstração de dados envolvida:
Figura 2.2 Arquitetura da abstração de dados. FONTE: SANCHES, A. R. Fundamentos 
de Armazenamento e Manipulação de Dados. Disponível em: . Acesso em: 28 set. 2013.
Sanches (2013), nos ensina ainda que a habilidade 
207
18Banco de Dados I
de mudar a definição de um esquema (nível de abstração) 
sem atingir a definição de esquema em um nível elevado é 
conhecida como independência de dados, essa independência 
é dividida em dois níveis:
a) Independência física de dados: é a habilidade de 
mudar o esquema físico sem precisar reescrever os programas 
aplicativos. Essas mudanças no nível físico são ocasionalmente 
precisas para aprimorar o desempenho.
b) Independência lógica de dados: é a habilidade de mudar 
o esquema conceitual sem precisar reescrever os programas 
aplicativos. Essas mudanças no nível conceitual são precisas 
quando a estrutura lógica do banco de dados é modificada 
(por exemplo, a adição de contas de bolsas de mercado em 
um sistema bancário).
Dessa forma, a independência lógica dos dados é mais 
difícil de conseguir do que a independência física, mas os 
programas são muito dependentes da estrutura lógica dos 
dados na qual acessam (SANCHES, 2013).
Para tanto, o conceito de independência dos dados 
é parecido em vários aspectos com o conceito de tipos 
abstratos de dados em modernas linguagens de programação. 
Assim, esses fatores optam por detalhes de implementação 
do usuário. Ou seja, possibilita que o usuário concentre-
se na estrutura geral ao invés de detalhes de baixo nível de 
implementação.
5.5 
de Dados
No que diz respeito a definição dos esquemas conceitual 
e interno podemos usar uma linguagem chamada DDL (Data 
Definition Language - Linguagem de Definição de Dados).
Nesse sentido, Heuser (2000) nos ensina que o SGBD 
tem um compilador DDL que possibilita a elaboração das 
declarações para conhecer as classificações dos esquemas 
e para armazená-las no catálogo do SGBD. Assim, a DDL 
é usada em SGBDs, na qual a diferenciação entre os níveis 
interno e conceitual não é clara.
No SGBD, na qual a diferenciação entre os níveis 
conceitual e interno são bem claras, é usada uma outra forma 
de linguagem, a SDL (Storage Definition Language - Linguagem 
de Definição de Armazenamento) para classificar o esquema 
interno. A classificação do esquema conceitual é dada pela 
DDL.
Em um SGBD que usa a arquitetura três esquemas, é 
preciso usar mais de uma linguagem para a definição de visões, 
a VDL (Vision Definition Language - Linguagem de Definição 
de Visões).
Desse modo, quando o esquema é compilado e o banco 
de dados é populado, deve-se usar uma linguagem para realizar 
a manipulação dos dados, a DML (Data Manipulation Language- 
Linguagem de Manipulação de Dados).
Quando se fala em linguagem SQL (Structure Query 
Language), estamos falando em comandos que compõem 
a DDL e a DML preferencialmente. Resumindo, DDL é a 
linguagem para Definição dos dados, ou seja, através desses 
comandos é possível se criar a estrutura do banco (Create 
database, create table,etc). DML é a linguagem para manipulação 
dos dados, ou seja: Insert, update, delete, select, etc.
Como exemplos de Banco de Dados, temos o Oracle, 
Interbase, Firebird, Ingres, DB2, Informix, Postgree.
5.6
Um SGBD é um sistema complexo, formado por um 
conjunto muito grande de módulos. Veja o exemplo na figura 
de “Estrutura - um sistema gerenciador de Banco de Dados”.
5.7
Para melhor classificar um SGBD é necessário se 
basea-lo em um modelo de dados. Dessa forma, a maioria 
dos SGBDs contemporâneos são referenciados por um 
modelo relacional, alguns em modelos conceituais e outros 
em modelos orientados a objetos. Nesse sentido, podemos 
destacar outras classificações como (SOUZA, 2005):
a) Usuários: um SGBD pode ser monousuário, 
geralmente é usado em computadores pessoais ou multiusuário, 
fazendo uso de estações de trabalho, minicomputadores e 
máquinas de grande porte;
b) Localização: o SGBD pode ser localizado ou 
distribuído, sempre que seja localizado, todos os dados 
estarão em uma máquina (ou em um único disco); caso 
seja distribuído, os dados estarão em diversas máquinas (ou 
diversos discos); 
c) Ambiente: ambiente homogêneo é o ambiente 
composto por um único SGBD e ambiente heterogêneo é 
o ambiente composto por diferentes SGBDs. Podemos ter 
em um único sistema, um banco Oracle se comunicando com 
outro banco Interbase, por exemplo.
Disponível em: . Acesso em: 25 nov. 2013.
208
19
Retomando a 
1 – Usuários
Iniciamos nossos estudos compreendendo que para 
a construção de um grande BD, há um grande número de 
profissionais de informática envolvidos, desde o seu projeto, 
concepção e manutenção. Conhecemos a função do DBA 
que é o profissional capaz de realizar a manutenção e o 
gerenciamento do banco de dados e, vimos ainda, a função 
do Projetista de Banco de Dados, os Usuários Finais e qual 
deve ser o desempenho do Analista de Sistemas.
2 – Vantagens da Utilização da Abordagem SGBD.
Já na segunda seção, entendemos que o Controle de 
Redundância é relevante, no processamento de arquivos 
cada grupo de usuários precisa ter seu próprio conjunto de 
arquivos e dados.
Com isso, acontecem redundâncias que afetam 
negativamente o sistema, assim surgem problemas e soluções 
como: Compartilhamento de Dados, Restrição a Acesso não 
Autorizado, Representação de Relacionamentos Complexos 
entre Dados, Tolerância a Falhas, Fornecer Backup e 
Restauração e Fornecimento de Múltiplas Interfaces.
3 – Vantagens adicionais da abordagem da base de 
dados
Prosseguindo, na terceira seção, voltamos nossa atenção 
para o sucesso dos sistemas de banco de dados em aplicações 
tradicionais que motivou os desenvolvedores de outros 
sistemas a se esforçarem para usá-los.
Ainda na Seção 3, conhecemos o Potencial para 
a padronização, a flexibilidade, a redução do tempo de 
desenvolvimento de aplicações, a disponibilidade de 
informações atualizadas e a economia de escala.
4 – Quando não utilizar um SGBD.
Na quarta seção, estudamos que em raras situações, o 
uso de um SGBD pode representar uma carga desnecessária 
aos custos, quando comparado à abordagem processamento 
tradicional de arquivos.
5 – Arquitetura geral de um SGBD.Finalmente, conhecemos os pressupostos dos Modelos 
de Dados. Nesta seção, destacamos uma das principais 
características da abordagem de BD que é aquela que oferece 
alguns níveis de abstração de dados, omitindo ao usuário final, 
detalhes de como esses dados são armazenados. Analisamos 
ainda os Esquemas e Instâncias, a Arquitetura Três Esquemas, 
a Independência de Dados, as Linguagens para Manipulação 
de Dados, os Módulos Componentes de um SGBD e a 
Classificação dos SGBDs.
Atenção!!!
ALVES, W. P. Fundamentos de banco de dados. São Paulo: 
Érica, 2004
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio 
de Janeiro: Campus, 1983. ELMASRI, R. Sistema de banco 
de dados - Fundamentos e Aplicações. 4. ed. São Paulo: 
Pearson Education, s/d.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B. Sistema de Banco de 
Dados. Tradução de
Marília Guimarães Pinheiro et al. São Paulo: Pearson 
Education, 2005.
HEUSER, C. A. Projeto de banco de dados, 4. ed. Porto 
Alegre: Livros Didáticos, 2001.
______. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Sagra 
Luzzatto, 2000. KORTH, H. F.; SILBERSCHATZ, A. 
Sistema de banco de dados. São Paulo: Makron Books, 1995.
______; SILBERSCHATZ, Abraham. Sistema de banco 
de dados. Tradução de Daniel Vieira, 5ª ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006.
KROENKE, D. M. Banco de dados – fundamentos, 
projeto e implementação. Rio de Janeiro: LTC, 1998.
MACHADO, F. Projeto de banco de dados. São Paulo: 
Érica, 1996.
MECENAS, I. Banco de dados: do modelo conceitual 
à implementação física. Rio de Janeiro: Alta Books, 2005.
MEIRELLES. Fernando de Souza. Informática: 
novas aplicações com microcomputadores, 2 ed. São Paulo: 
Makron Books, 1994.
pena ler
Vale a pena
209
20Banco de Dados I
NADEAU, T.; LIGHTSTONE, S.; TEOREY, T. 
Projeto e modelagem de bancos de dados, 4. Ed. Campus/
Elsevier.
OPPEL, A. Banco de dados desmistificado. Rio de Janeiro: 
Alta Books, 2004. 
RAMALHO, J. A. A.. SQL: A Linguagem dos bancos de 
dados. São Paulo: Berkeley Brasil, 1999.
SETZER, V. W. Banco de dados. São Paulo: Edgard 
Blücher, 1990. 
SUDARSHAN, S.; SILBERSCHATZ, A.; KORTH, 
F.H. Sistemas de banco de dados. 3. Ed. S. Paulo: Makron Books, 
1999.
TAKAI, O. K.; ITALIANO, I. C.; FERREIRA, J. E. 
Introdução a banco de dados. São Paulo: DCC/IME/USP, 2005.
SANCHES, A. R. Fundamentos de Armazenamento e 
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SOUZA, P. R. R. Banco de dados (2005). Disponível em: 
. Acesso em: 25 nov. 2013.
pena acessar
YOU TUBE. Hospedagem de dados de usuários 
no Brasil: reflexões sobre segurança e privacidade na 
internet. Disponível em: . Acesso em: 25 nov. 2013.
______. O que é um banco de dados. 
Disponível em: . Acesso 
em: 25 nov. 2013.
______. O que é um SGBD. Disponível em: . Acesso em: 25 
nov. 2013.
pena assistir
Minhas 
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