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Aula3 2013

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1 
1. Modelos de Referência 
1.1- O Modelo OSI da ISO 
• Padrão Internacional 7498 => RM-OSI 
• RM-OSI => Open Systems Interconnection 
Reference Model 
• Objetivo do padrão RM-OSI => fornecer uma base 
comum que permita o desenvolvimento coordenado 
de padrões para interconexão de sistemas 
• Outra finalidade do RM-OSI => fornecer uma 
referência comum para a manutenção da consistência 
entre os padrões de comunicação entre computadores. 
• RM-OSI => não especifica os serviços e protocolos 
de cada camada e sim o que cada camada deve fazer 
• Dois sistemas distintos seguirem o RM-OSI não 
garante que eles possam trocar informações entre si 
<=motivo=> o modelo OSI permite que sejam usadas 
diferentes opções de serviço/protocolos para as 
várias camadas. 
• Para dois sistemas trocarem informações => 
opções de serviço/protocolo para todas as camadas 
devem ser as mesmas ou padronizadas. 
• Perfis Funcionais => conceito elaborado pela ISO 
para definir grupos de opções de serviços/protocolos. 
 2 
• Exemplos de Perfis Funcionais: 
o MAP(Manufacturing Automation 
Protocols) => especifica um conjunto de 
padrões apropriados para o ambiente de 
fábricas. 
o TOP(Technical and Office Protocols)=> 
especifica conjunto de padrões para 
escritório. 
o GOSIP (Government OSI Profile) => 
especifica os padrões para o governo Norte 
Americano. 
o POSIG (Perfil OSI do Governo 
Brasileiro) => especifica os padrões 
adotados pelo governo brasileiro. (Vêr 
Oficio Circular MARE no 12, de 27.06.1996) 
o O objetivo do POSIG é assegurar a 
conectividade e a interoperabilidade entre 
sistemas heterogêneos, facilitar os 
procedimentos de aquisições de produtos e a 
realização de ensaios de interoperabilidade e 
definir especificações claras que orientem os 
fornecedores nas suas estratégias de 
 3 
desenvolvimento de produtos e soluções 
para os órgãos da Administração Pública. 
1.2- Níveis de protocolo do modelo OSI 
o São sete os níveis existentes: 
 
Obs: A comunicação elétrica ocorre abaixo da camada Física 
por um meio físico de transmissão. 
 
Aplicação 
Apresentação 
Transporte 
Rede 
Sessão 
Enlace 
Físico 
Sistema Aberto 
A 
Aplicação 
Apresentação 
Transporte 
Rede 
Sessão 
Enlace 
Físico 
Sistema Aberto 
B Protocolo de Aplicação 
Protocolo de Apresentação 
Protocolo de Sessão 
Protocolo de Transporte 
Rede 
Enlace 
Físico 
Rede 
Enlace 
Físico 
Sistemas 
Retransmissores 
 4 
1.2.1 – Nível Físico 
o Fornece as características mecânicas, elétricas, 
funcionais e de procedimento para ativar, manter e 
desativar conexões físicas para a transmissão de bits 
entre entidades de nível de enlace. 
o O protocolo de nível físico dedica-se à transmissão de 
uma cadeia de bits. 
o A função deste nível é permitir o envio de uma cadeia 
de bits pela rede sem se preocupar com o seu 
significado ou forma. 
o Este nível não trata dos erros de transmissão. 
1.2.2 – Nível de Enlace de Dados 
o Tem como objetivo detectar e opcionalmente corrigir 
erros que ocorram no nível físico. 
o Converte um canal de transmissão não-confiável em 
confiável para o uso do nível de rede. 
o Para transformar a transmissão em confiável são 
utilizadas técnicas de detecção e correção de erros de 
bits (Verificação de paridade, Método de soma de 
verificação, Verificação de redundância cíclica (CRC) 
o Outra função deste nível é criar e reconhecer os limites 
dos quadros. 
 5 
o Este nível evita que o transmissor envie mais dados do 
que o receptor pode receber, ou seja, efetua controle de 
fluxo. 
o O nível de enlace utiliza endereçamento de hardware 
(MAC – numero único hexadecimal em cada placa de 
rede) para que haja comunicação entre hosts. 
o Exemplo de hardware de rede desse nível são switches, 
pontes, placas de rede 
1.2.3 – Nível de Rede 
o Objetivo principal => estabelecer roteamento durante 
o estabelecimento e operação de uma conexão de rede. 
o Exemplo de equipamento desse nível: roteador 
o Trabalha com dois tipos de serviço: 
� Circuito virtual (orientado à conexão); e 
� Datagrama (não orientado à conexão) 
� Circuito Virtual : 
� Transmissor envia pacote de estabelecimento de 
conexão; 
� Após o estabelecimento da conexão cada 
circuito virtual recebe um número para uso pelos 
pacotes subseqüentes com mesmo destino => 
cálculo do roteamento é feito apenas uma vez; 
 
 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modelo de serviço de circuito virtual 
� Datagrama: 
� Não é estabelecido conexão => roteamento é 
calculado toda vez que um pacote é 
encaminhado na rede; 
 
 
 
 
 
 
 
o Controle de congestionamento => muitos pacotes 
usando o mesmo caminho (controle fim-a-fim / 
assistido pela rede) 
Aplicação
Transporte
Rede 
Enlace 
Física 
Aplicação
Transporte
Rede 
Enlace 
Física 
1. Inicia chamada 
2.Chamada entrando 
3.aceita chamada 4.chamada conectada 
5.começa 
fluxo de 
dados 
6.recebe 
os dados 
Aplicação
Transporte
Rede 
Enlace 
Física 
Aplicação
Transporte
Rede 
Enlace 
Física 
1.Envia dados 2.recebe 
dados 
Modelo de 
serviço de 
Datagrama 
 7 
1.2.4 – Nível de Transporte 
 - Repassa as unidades de dados a camada de rede e 
assegura que todos os segmentos chegarão corretamente a outra 
extremidade. 
 - Trabalha com serviços orientados a conexão ou não 
orientados a conexão. 
 - No serviço orientado a conexão primeiro é estabelecida 
uma sessão orientada a conexão. 
 
 
 
 8 
 O serviço não orientado a conexão não se importa 
com a ordem em que os segmentos chegam ao destino ou mesmo 
controla qualquer fluxo. A função de controle de fluxo e perda de 
dados fica a cargo das aplicações. Esse tipo de serviço proporciona 
maior velocidade para o processamento de informações por não 
haver conexão ou os controles já citados. Existem aplicações que 
necessitam de velocidade, tais como, aplicações que utilizam vídeo 
em tempo real. 
o Funções do nível: 
� Multiplexação de conexões => usada quando 
uma conexão de transporte não gera tráfego 
suficiente para ocupar toda a capacidade da 
conexão de rede utilizada. 
� Splitting => é utilizado para aumentar a vazão 
de uma conexão de transporte quando utilizada 
várias conexões de rede simultaneamente 
quando não existe largura de banda no meio(uma 
conexão de transporte utiliza mais de uma 
conexão de rede). 
� Controle de Fluxo => evita que o transmissor 
envie mensagens numa taxa maior do que a 
capacidade que o receptor tem de recebê-las o 
que pode resultar em dados perdidos. 
 9 
 
 
1.2.5 – Nível de Sessão 
o Estrutura os circuitos (half e full-duplex) oferecidos 
pelo nível de transporte através do Token. 
o Serviços fornecidos: 
� Gerenciamento de Token; 
� Controle de diálogo; e 
� Gerenciamento de atividades. 
o Gerenciamento de Token => intercambiar 
informações de half-duplex em um circuito full – 
duplex. Exemplo: Rede Token Ring 
o Gerenciamento de diálogo: 
o Ponto de Sincronização: 
 10 
� marca lógica posicionada ao longo do diálogo 
entre dois usuários do serviço de Sessão. 
� Caso a conexão seja interrompida e depois 
restabelecida os usuários podem retomar o 
diálogo a partir do último Ponto. 
� Exemplo: Varias sessões no MSN. 
o Gerenciamento de Atividade: 
� Permite intervir na prioridade de serviços (Ex: 
Msg em transmissão de baixa prioridade pode ser 
substituída por uma de alta, posteriormente, 
voltando à de baixa). 
� Permite que usuários suspendam um diálogo ao 
final do expediente retomando no inicio do 
próximo expediente com nova conexão de Sessão. 
� Exemplo: Mozilla Firefox 
o Exemplos de protocolos de sessão segundo a 
CISCO: 
 - Network File System (NFS) – Desenvolvido pela 
Sun MicroSystems e usado com TCP/IP e estações de trabalho 
Unix para permitir o acesso transparente aos recursos remotos. 
 - Structured Query Language (SQL) – 
Desenvolvida pela IBM para oferecer aos usuários um modo mais 
 11 
simples de definir seus requisitos de informação em sistemas locaise remotos. 
 - X Window – Bastante utilizado por terminais 
inteligentes para a comunicação com computadores Unix remotos, 
permitindo que operem como se fossem monitores conectados no 
local. 
1.2.6 – Nível de Apresentação 
o Função => realizar transformações adequadas nos 
dados, antes de seu envio ao nível de Sessão. 
o Transformações típicas: 
� Compressão de textos (compactação) 
� Criptografia 
� Conversão de padrões de arquivos para redes 
(arquivos compartilháveis) 
o Exemplos de extensões utilizadas em varias 
transformações: 
 - JPEG (Joint Photgraphic Experts Groups) – 
padrão de compactação utilizado em fotografia. 
 - MPEG (Moving Picture Experts Group) - 
padrão para compactação e codificação de vídeo em 
movimento para CDs. 
 
 
 12 
1.2.7 – Nível de Aplicação 
o Ponto onde os usuários realmente se comunicam, com 
o computador, fornecendo interface com o usuário. 
o É responsável pelo suporte das aplicações de rede. 
o Possui protocolos para suporte às aplicações, tais 
como: 
� HTTP => suporta a WEB. 
� SMTP =>suporta o correio eletrônico. 
� FTP => suporta o transporte de arquivos. 
2 - Transmissão de Dados no Modelo OSI 
o 1º => dados a serem transmitidos vão para o nível de 
Aplicação (dados = SDU (Unidade de Dados do 
Serviço) do nível; 
o 2º => Juntado a PCI (Informação de Controle de 
Protocolo) o SDU anterior; 
o 3º => SDU + PCI = PDU (Unidade de Dados do 
Protocolo = unidade de informação trocada pelas 
entidades pares); 
o 4º => A PDU do nível de aplicação (cabeçalho + 
dados do usuário) é passada para o nível de 
apresentação; 
o 5º => A PDU resultante que vai para o nível seguinte 
(apresentação) é sua SDU; 
 13 
o 6º = > cabeçalho (PCI) do nível de apresentação é 
acrescentado ao SDU do usuário (SDU + PCI); 
o 7º = > SDU + PCI = PDU do nível de apresentação; 
o 8º => Este processo continua até o nível de enlace; 
o 9º => PDU do nível de Enlace (quadro ou frame) 
transmitido pelo nível físico através do meio de 
transmissão até o outro usuário; 
o 10º => Quando o quadro é recebido o processo 
inverso ocorre. 
 
APLICAÇÃO ASDU + PCI = APDU 
APRESENTAÇÃO APDU = PSDU 
PSDU + PCI = PPDU 
SESSÃO PPDU = SSDU 
SSDU + PCI =SPDU 
TRANSPORTE SPDU = TSDU 
TSDU + PCI = TPDU 
REDE TPDU = RSDU 
RSDU + PCI = RPDU 
ENLACE RPDU = ESDU 
ESDU + PCI = EPDU 
FÍSICO EPDU => BITS TRANSMITIDOS 
MEIO DE TRANSMISSÃO

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