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M organa Cavalcanti Caio A s s unção R e gina d e Fre itas LIVRO DO ALUNO AVALIAÇÃO SAEB AVALIAÇÃO SAEB A873a Assunção, Caio 1.ed. Avalia Brasil: língua portuguesa, ensino fundamental I: 5º ano, livro do aluno / Caio Assunção, Morgana Cavalcanti, Regina de Freitas; [Colab.] Beatriz Bajo, Natiele Lucena. – 1.ed. – São Paulo: Eureka, 2019. 88 p.; il.; 20,5 x 27,5 cm. ISBN: 978-85-5567-507-2 1. Educação. 2. Língua portuguesa (ensino fundamental I). 3. Livro do aluno. I. Cavalcanti, Morgana. II. Freitas, Regina de. III. Bajo, Beatriz. IV. Lucena, Natiele. V. Título. CDD 372.6 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129 Índice para catálogo sistemático: 1. Educação 2. Língua portuguesa: ensino fundamental I Marco Saliba Júlio Torres Marcelo Almeida Luana Vignon Erika Jurdi Daniela Pita e Roseli Gonçalves Daniel Rosa Bruno Galhardo Bruna Domingues Priscila Tâmara Isabela Vieira Depositphotos Augusto Silva, Beatriz Bajo e Natiele Lucena Luciana Batista de Souza Aline G. Ramos e Letícia H. Sanches Editor executivo: Gerente administrativo: Gerente de produção: Editora: Editora assistente: Preparação de texto e revisão: Editor de arte: Diagramação: Assistente editorial: Assistente administrativa: Imagens: Equipe técnica Português: Equipe técnica Matemática: Assessoria Pedagógica: Uma produção Copyright © 2020 da edição: Eureka Soluções Pedagógicas TEXTO CONFORME NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA. Impresso no Brasil Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 10/02/98. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da Editora Eureka, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação digital ou quaisquer outros. A873a Assunção, Caio 1.ed. Avalia Brasil: língua portuguesa, ensino fundamental I: 5º ano, livro do professor / Caio Assunção, Morgana Cavalcanti, Regina de Freitas; [Colab.] Beatriz Bajo, Natiele Lucena. – 1.ed. – São Paulo: Eureka, 2019. 88 p.; il.; 20,5 x 27,5 cm. ISBN: 978-85-5567-508-9 1. Educação. 2. Língua portuguesa (ensino fundamental I). 3. Livro do professor. I. Cavalcanti, Morgana. II. Freitas, Regina de. III. Bajo, Beatriz. IV. Lucena, Natiele. V. Título. CDD 372.6 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129 Índice para catálogo sistemático: 1. Educação 2. Língua portuguesa: ensino fundamental I SIMULADOSSIMULADOS Esta obra foi elaborada coletivamente com o auxílio das equipes técnicas de Língua Portuguesa e Matemática. Sobre os autores Morgana Cavalcanti Escritora, editora, formada em Ciências Sociais. Desenvolveu projetos na área de formação de leitores e mediação de leitura. Participou de diversos projetos literários e tem várias obras publicadas na área de educação. Atualmente dedica-se à edição de livros didáticos e paradidáticos. Caio Assunção Educador, editor, formado em Letras, Linguística e Pedagogia. Atuou em salas de aulas de escolas públicas e particulares na região de São Paulo. Desenvolveu traba- lhos junto a prefeituras e estados na área de formação de educadores para Educa- ção Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Tem várias obras publicadas e atualmente dedica-se à edição de livros didáticos e paradidáticos. Regina de Freitas Mestre em Ciências Sociais, Psicopedagoga, Administradora de Recursos Huma- nos. Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Nove de Julho. Atuante como coordenadora de cursos no Ensino Superior, responsável por recrutamento de educadores, experiência na área de Educação, pesquisas e trabalho voluntário com crianças e adolescentes com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, diversidade cultural, construtivismo, inclusão e Educação de Jovens e Adultos. Professora da FMU no curso de Pedago- gia, autora e coautora de obras de pesquisa, pedagógicas e didáticas. Equipe técnica de Língua Portuguesa: Augusto Silva: Professor de Língua Portuguesa, revisor, escritor e roteirista. Beatriz Bajo: Especialista em Literatura Brasileira (UERJ), Gestão Escolar (FCE) e cursando Docência do Ensino Superior (FCE), graduada em letras (UEL). Poeta, di- retora-geral da Rubra Cartoneira Editorial, revisora, tradutora, professora de Língua Portuguesa e Literaturas de língua portuguesa. Natiele Lucena: Professora alfabetizadora há mais de dez anos, formada pelo ma- gistério, graduada em Pedagogia e pós-graduada em Educação Especial e Inclusiva. Equipe técnica de Matemática: Luciana Batista de Souza: Especialista em Neuropedagogia, graduada em Física (UEL) com experiência em docência nas disciplinas de Física e Matemática para educação in- dígena, deficientes auditivos, turmas de inclusão, turmas de ensino regular Fundamental I e II e Ensino Médio, Coordenação de Projetos do Mais Educação SEED/PR, direção geral e coordenação na Escola Múltipla Escolha Ensino Fundamental Londrina. Meu nome é Dino Camaleôncio! Eu sou um dinossauro muito esperto com qualidades de camaleão, por isso minha cor pode mudar às vezes, assim como o meu humor... Minhas di- cas e comentários servirão de orientação para você completar as atividades e arrasar nos si- mulados. Bons estudos! #dicadodino APRESENTAÇÃO A coleção “Avalia Brasil” irá preparar você para as avaliações do Saeb. Além disso, funcionará como um meio de analisar a turma como um todo, identificando as lacunas de aprendizagem e valorizando o desen- volvimento coletivo. As habilidades e competências trabalhadas neste material constituem a base para seu pleno desenvolvimento escolar, não apenas em Língua Portuguesa e Matemática, pois o domínio da leitura e da escrita, bem como do raciocínio lógico, são os principais pontos de acesso para to- dos os campos do conhecimento: História, Geografia, Ciência, Arte e outras linguagens. O uso do personagem Dino e a hashtag #dicadodino têm como ob- jetivo aproximá-lo desse universo e facilitar o aprendizado. Por meio desse recurso didático serão transmitidos conteúdos explicativos, dicas variadas e curiosidades. SUMÁRIO RELEMBRANDO ..........................................................................................................................7 LIÇÃO 1: PAPA-VOGAIS.....................................................................................................................7 LIÇÃO 2: AS FAMÍLIAS SILÁBICAS ................................................................................................25 LIÇÃO 3: FONÉTICA ......................................................................................................................... 67 LIÇÃO 4: LEITURA DE PALAVRAS .................................................................................................87 LIÇÃO 5: AS PALAVRAS QUE BRINCAM .......................................................................................91 LIÇÃO 6: FRASES CURTAS ...........................................................................................................103 LIÇÃO 7: FRASES COMPRIDAS ....................................................................................................109 LIÇÃO 8: LOCALIZANDO INFORMAÇÕES ................................................................................... 115 LIÇÃO 9: LOCALIZANDO INFORMAÇÕES ...................................................................................123 LIÇÃO 10: LOCALIZANDO INFORMAÇÕES .................................................................................131 LIÇÃO 11: RECONHECIMENTO DE ASSUNTO ............................................................................141 LIÇÃO 12: RECONHECIMENTO DE ASSUNTO ............................................................................147Chove chuva miudinha / Na copa do meu chapéu / Antes um bom chuvisquinho / Do que castigo do céu. Palavra fora da boca / É pedra fora da mão: / Tu tens me dito palavras / De cortar-me o coração. Você me mandou cantar / Pensando que eu não sabia / Pois eu sou que nem cigarra / Canto sempre todo dia. 99 1010 Chove chuva miudinha, Na copa do meu chapéu Antes um bom chuvisquinho, Do que castigo do céu. Palavra fora da boca É pedra fora da mão: Tu tens me dito palavras De cortar-me o coração. Você me mandou cantar, Pensando que eu não sabia, Pois eu sou que nem cigarra, Canto sempre todo dia. Leia a quadrinha com os alunos, em voz alta. Pergunte se eles conhecem a qua- drinha, se conhecem, onde aprenderam. Oriente os alunos que o segundo e o último ver- sos rimam. Isso pode ajudá-los a organizar a or- dem das quadrinhas. 109 Lição 7 Frases compridas Bilhete Bilhete 3 Rafa: Preciso te contar o que aconteceu na festa!!! Quando terminar a prova vem até minha casa e conversamos melhor.... Vários babados!!! Bilhete 4 Mari, Não poderei ir hoje à tarde te encontrar no centro. Tive um probleminha aqui em casa. Depois te ligo, meu amor! Beijos enormes! Se cuida! Dani 21/04/2018 O bilhete é um tipo de texto simples e curto. Quem escreve um bilhete usa linguagem corriqueira, como se estivesse falando. Sua principal função é informar ou lembrar de alguma coisa (lembrete). Bilhete 1 Vanessa, Não coma todo o pudim! Ass: seu irmão Bilhete 2 Filho, Não se esqueça de lavar a louça do almoço e comprar o arroz e as batatas que lhe pedi! Beijos da mamãe Relembrando O bilhete é um dos gêneros que o aluno tem pri- meiro contato na prática. Seja recado dos pais e/ ou responsáveis ou recados deles próprios. Forme um mural de recados na sala de aula para estabele- cer uma comunicação autônoma entre alunos e es- cola, peça que eles deixem recados para colegas, para a professora e outros profissionais da escola. 110 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Frase é uma sequência de palavras que passa uma informação completa. Pode ser formada por uma ou mais palavras, com ou sem verbo. Pode ser afirmativa, negativa, interrogativa, ex- clamativa ou imperativa. Leia os bilhetes atentamente, separe as frases e indique o número de frases de cada um Bilhete 1 Bilhete 2 Bilhete 3 Bilhete 4 Escreva bilhetes de acordo com as orientações. Bilhete 1 Avisando um familiar que você foi visitar um amigo e volta no fim do dia. Bilhete 2 Informando a todos que é proibido en- trar no seu quarto. Bilhete 3 Lembrando a si mesmo do dia do ani- versário do seu melhor amigo ou amiga. Bilhete 4 Avisando a professora que sua letra está feia porque sua mão está machucada. 11 22 2 2 3 6 Professor, lembre os alunos que os bilhetes não possuem uma regra para serem escritos, mas que é sem- pre bom escrever a data e assinar. Para ilustrar isso, utilize exemplos em que essas informações são fun- damentais para o entendimento da mensagem. Oriente os alunos que as frases terminam em ponto: ponto-fi- nal, ponto de excla- mação e ponto de interrogação. 111 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Os bilhetes também podem ser escritos em ou- tros suportes além do papel. É o caso das men- sagens escritas pelo celular, com a diferença de que a pessoa para quem você está escrevendo pode responder na hora. Mas muito cuidado ao usar as figurinhas (emojis), pois elas podem ser mal interpretadas! Leia e responda. Fonte: Buzzfeed. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2019. 33 O uso de celulares entre crianças é cada vez mais pre- coce, seja o aparelho dos pais e/ou responsáveis ou os próprios aparelhos. Oriente-os que o uso dessa tecnolo- gia tem os seus benefícios, mas que em excesso pode prejudicar. Conheça o trabalho feito por alunos de uma escola na Alemanha para diminuir o uso dos aparelhos: Leia o texto com os alunos, peça que circulem as palavras que estão escritas de maneira incorreta. 112 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Existem erros de ortografia nesse texto? Circule as palavras que estão escritas de forma errada e escreva-as corretamente a seguir. Existem palavras abreviadas nesse texto? Grife as palavras que es- tão abreviadas e escreva-as a seguir sem abreviar. Qual é o motivo de existirem palavras escritas de maneira incorre- ta e abreviada? ( ) A pessoa não sabe escrever corretamente. ( ) A pessoa escreveu com pressa. ( ) Outro motivo (explique): 44 55 66 brm – bem ru – eu e – é nao – não rebeca – Rebeca Pq – por quê Vc - você Professor, entre no assunto de textos escritos em “internetês” explicitando que essa linguagem é aceita somente nos suportes digitais, pois a norma culta é fundamental para outros tipos de textos. Recomenda-se escrever na lousa de forma correta, sem abreviações e utilizando a pontuação adequada. A questão 6 deve servir como forma de explorar a linguagem, pois não existe uma resposta 100% correta. 113 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Nessa conversa uma das pessoas usou uma imagem para expressar um sentimento. Qual sentimento a pessoa que escreveu a mensa- gem teve a intenção de passar? ( ) tristeza ( ) alegria A figura utilizada realmente tem o sentido almejado? ( ) Sim, a carinha chorando representa tristeza. ( ) Não, a carinha está chorando de rir. Observe essas figuras e escreva o que elas representam. a rebeca morreu 77 88 99 apaixonado/amor pensando/pensativo chorando/triste/tristeza assustado/susto/surpresa X X Peça aos alunos que releiam o texto da página 59 antes de responder às questões nesta página. Os emojis são uma forma de comunicação cada vez mais utilizada nos dias de hoje. Apresente aos alunos alguns emojis e seus significados. Caso os alunos tenham respondido outro sig- nificado para os emojis, entenda a linha de raciocínio dele antes de apontar o erro. Os emojis podem ter diferentes significados para diferentes pessoas. Explique que existem os significados mais comuns para não gerar pro- blemas de interpretação nas mensagens. 114 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Tranquilidade Crie seus próprios emojis para expressar o que você está sentindo. Saudade Felicidade Confusão Tristeza Raiva 1010 Peça que os alunos compartilhem seus dese- nhos com seus colegas depois de finalizada a atividade. Eles podem observar as semelhan- ças e diferenças entre cada emoji. 115 Gui, Passei na sua casa para dizer o que aconteceu ontem à noite. Me ligue hoje à tarde pra eu te contar tudo com detalhes! Até mais tarde, ok? Diego 13/01/2018 Lição 8 Localizando informações Bilhete Leia o texto a seguir. Ao ler um texto é preciso prestar muita atenção nas informações nele contidas. Saber ler e localizar as informações é o primeiro passo para fazer uma boa interpretação, ou seja, entender o que o autor do texto quis transmitir. 11 Relembrando Leia o bilhete em voz alta com os alunos. Pergunte se ficou al- guma dúvida. 116 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Para quem o texto foi escrito? ( ) Diego ( ) Mi ( ) Gui Que tipo de texto é este? ( ) conto ( ) cantiga ( ) bilhete Qual é a função desse texto? ( ) Fazer um convite. ( ) Contar algo a alguém. ( ) Dar uma instrução. Quem escreveu o texto? ( ) Diego ( ) Mi ( ) Gui 22 33 44 55 X X X X Retome os bilhetes da página 57 e faça os mesmos questio- namentos. Os alunos devem compreender que os bilhetes têm diferentes funções. 117 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Qual é a palavra que indica o tempo do acontecido? ( ) Hoje ( ) Ontem ( ) Amanhã A data do bilhete é: ( ) 13 de janeiro de 2018. ( ) 13 de dezembro de 2018. ( ) 13 de outubro de 2018. Leia novamente o texto e circule todos os sinais de pontuação, em seguida escreva o nome do sinal e diga para que serve. Siga o exemplo. Gui, Passei na sua casa para dizer o que aconteceuontem à noite. Me ligue hoje à tarde pra eu te contar tudo com detalhes! Até mais tarde, ok? Diego 13/01/2018 , vírgula Serve para separar as frases. . ! ? 66 77 88 X X Ponto final Ponto de exclamação Ponto de interrogação Serve para finalizar a frase. Serve para dar intensidade à frase. Serve para indagar. Mostre um calendário para os alunos. Conte os meses, eles devem reconhecer que o mês 1 corresponde ao mês de janeiro. Converse com os alunos sobre a passagem de tempo. O que eles fizeram ontem? O que es- tão fazendo hoje? O que farão amanhã? Como atividade extra, peça aos alunos para escreverem três frases: - com ponto-final - com ponto de exclamação - com ponto de interrogação 118 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leia o comunicado. Comunicado Comunicado é um texto objetivo que tem a função de anunciar (comunicar) algo importante. Deve obrigatoriamente apresentar data, hora, local e outras informações relevantes. 99 119 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Leia o convite. Qual o objetivo do comunicado? ( ) Narrar uma história de aventura. ( ) Instruir o preparo de alimentos. ( ) Divulgar uma informação. A quem o comunicado é dirigido? ( ) Senhores pais e/ou responsáveis. ( ) Comunidade. ( ) Pe. Francisco. Qual é a principal informação transmitida pelo texto? ( ) Desejo de boa Páscoa a todos. ( ) Datas de recesso de Páscoa e retorno de atividades. ( ) Atividades escolares e férias dos alunos. Convite ar s3 51 o n Vi su al H un t / C C BY Quintal Curupira convida para a Grande Festa da Leitura, com a presença do grupo “Emília e os Lobatos”. Não perca! 23 de setembro de 2018 às 10 horas. Casa Dona Benta Rua do Saci, 318 Botucatu – São Paulo Convite é um texto objetivo e curto. Tem a função de oferecer informações sobre um evento (data, hora e local). Também procura motivar as pessoas a irem ao evento. 1010 1111 1212 1313 X X X Antes de iniciar a leitura do convite com os alunos, pergunte se eles conhecem esse tipo de texto e se já escreveram um convite antes. É provável que a maioria reconheça que sim, tornando mais objetiva a leitura. Peça que apontem as semelhanças e diferenças entre os convi- tes que já fizeram e este. 120 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Qual é o objetivo do texto? ( ) Convidar pessoas para um evento de leitura. ( ) Explicar como se monta um brinquedo. ( ) Contar uma história sobre heróis e vilões. Grande Festa da Leitura é o quê? ( ) Quem enviou o convite. ( ) O local onde será realizado o evento. ( ) O nome do evento. Quem está fazendo o convite? ( ) Grande Festa da Leitura ( ) Emília e os Lobatos ( ) Quintal Curupira Leia atentamente o convite e preencha o quadro com as informa- ções corretas. Quem está fazendo o convite? Que grupo estará presente? Qual é o dia, o mês e o ano do evento? A que horas será realizado? Onde? Qual é o endereço? Qual é a cidade? 1414 1515 1717 1616 X X X Quintal Curupira Emília e os Lobatos 23 de setembro de 2018 10 horas Casa Dona Benta Rua do Saci, 318 Botucatu Explore com os alunos as referên- cias ao escritor Monteiro Lobato e os personagens (Emília, Curupira, Saci, Dona Benta), lembrando que a cidade de Botucatu é a capital nacional do Saci. Vale propor ou- tros trabalhos sobre o assunto. 121 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Escreva um convite usando as informações a seguir. Que frase do convite procura motivar as pessoas a irem ao evento? Quem está fazendo o convite? Você mesmo. Que grupo estará presente? Sua banda preferida. Qual é o dia, o mês e o ano do evento? O dia do seu aniversário. A que horas será realizado? A hora do seu nascimento (per- gunte para algum familiar). Onde? Na sua casa. 1818 1919 Não perca! Como atividade extra, sugira que os alunos organizem um evento de leitura na escola e convidem outros alunos, pais e professores. Para a organização do eventos eles vão precisar: - Selecionar um livro para a leitura. Incentive-os a utilizar o acervo da classe e da biblioteca da escola. - Estipular, junto à diretoria da escola, um local para o evento de leitura. - Escrever e enviar os convites. - Organizar e decorar o espaço para receber os convidados. 122 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Um convite deve ser bem criativo para chamar a atenção dos convidados. Utilizando o texto que você escreveu, monte um convite especial com suas próprias ilustrações. 2020 Peça aos alunos que apresentem seus trabalhos para classe depois de finalizados. É importante que eles não esqueçam de colocar todas as informações necessárias para um convite. 123 Ficha pessoal é um conjunto de informa- ções sobre alguém. Possui a função de identificar uma pessoa e, normalmente, é solicitada para seu cadastramento em uma instituição, como a matrícula escolar. Lição 9 Localizando informações Ficha pessoal Leia. FORMULÁRIO Nome: Marcelo Idade: 9 anos Data de nascimento: 20/08/2009 Peso: 30 quilos Altura: 1,35 metro Calçado: 35 Cor do cabelo: Castanho escuro Cor dos olhos: Castanho claro Principais características: alegre, ansioso, obediente, tímido, medroso, preguiçoso 11 Relembrando Após a leitura do texto, peça aos alunos que criem sua própria ficha pessoal. 124 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Assinale a resposta certa. Este gênero textual é: ( ) cartão de aniversário ( ) ficha pessoal ( ) bilhete O texto apresenta características físicas e psicológicas de um meni- no chamado Marcelo. Circule no quadro abaixo apenas as palavras que indicam características físicas. ALTO MAGRO BONITO ALEGRE TÍMIDO MEDROSO Quantas letras e quantas sílabas possui o nome descrito na ficha? Número de letras: Número de sílabas: Escreva características que comecem com as letras desse nome. M A R C E L O 22 33 44 55 medroso amoroso raivoso comportado esforçado ligeiro orgulhoso 7 3 X Antes de listar as características, explore os dados da ficha pessoal e estimule os alunos a criarem um personagem baseado nas informa- ções passadas. Caso os alunos não se re- cordem do nome, peça que voltem para a página ante- rior para verificar. 125 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA SEM LER o texto novamente, confiando apenas em sua memória, preencha novamente o formulário com as informações que estão faltando. FORMULÁRIO Nome: Marcelo Idade: Data de nascimento: 20/08/2009 Peso: Altura: 1,35 metro Calçado: 35 Cor do cabelo: Cor dos olhos: Principais características: alegre, ansioso, obediente, tímido, medroso, preguiçoso Com base nas informações da ficha preenchida por você, faça um retrato do Marcelo, depois compare seu desenho com o de seus amigos. 66 77 9 anos 30 quilos Castanho escuro Castanho claro Ao preencher novamente a ficha e fazer o desenho será possível observar variações de per- cepção. Uns desenharão o personagem mais alto, mais magro, com cor dos olhos e cabelos diferentes. Essa atividade servirá para demonstrar a importância das fichas pessoais e de textos informativos objetivos que não dão margem para interpretações. 126 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leia o recado. Recado Bom dia, amor Antes de sair para o trabalho, não se esqueça de: • levar o lixo para fora • ver se o bebê está coberto • me dar um beijinho... Bom trabalho e até mais tarde! Recado é um dos gêneros informati- vos, ou seja, sua principal finalidade é comunicar algo. Para isso, utiliza-se de uma linguagem informal. Outros obje- tivos do recado podem ser agradecer alguma coisa a alguém, desculpar ou desculpar-se, perguntar ou responder. Sendo uma forma das mais simples for- mas de comunicação (oral ou escrita), este formato de texto domina as redes sociais. Também está presente em pe- daços de papéis que grudamos na ge- ladeira. Quem já fez isso em casa? 88 Leia o texto com os alunos. O recado é um gênero tex- tual bastante conhecido dos alunos, peça que eles co- mentem outros exemplos de recado. 127 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Qualo assunto do texto? ( ) Tratar de questões profissionais. ( ) Requerer tarefas domésticas. ( ) Dar uma bronca. Qual é a finalidade desse recado? ( ) Informar ( ) Desculpar-se ( ) Solicitar Quais as principais características deste texto? ( ) A mensagem é simples e breve. ( ) A mensagem é longa. ( ) A linguagem é complicada. Escreva um recado para a pessoa sentada atrás de você. Caso você seja o último, será a primeira pessoa da fileira ao lado. 99 1010 1111 1212 x x x As questões em múltipla es- colha permitem que o aluno entre em contato com essa forma de responder, mesmo modelo utilizado em provas do SAEB. Os recados podem ser so- bre variados temas, os alu- nos devem usar a imagina- ção, apenas fique atenta para evitar troca de recados ofensivos entre os alunos. 128 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Veja a lista. Lista Lista é um gênero des- critivo que tem a função de organizar itens afins. As listas servem para fa- cilitar a nossa vida! No caso da lista de com- pras, economizamos tempo, porque sabere- mos exatamente o que comprar, e poupamos dinheiro, porque não compraremos coisas desnecessárias. 1313 A lista pode ter diferentes funções. Organize uma lista com os alunos de tarefas que devem ser feitas na sala de aula, para que eles compreendam o uso em seu dia a dia. 129 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Procure no caça-palavras o nome de 4 itens que aparecem na lista. A lista do mercado reúne itens afins (todos podem ser encontrados no mercado) que podem ser divididos em conjuntos diferentes. Se- pare os itens da lista de acordo com a coluna a que pertencem. Alimentos Limpeza e higiene 1414 1515 V E Q T A R Y E X U T P Q R I N W U O S F R S A B O N E T E S D J V D H G Y M F A Z D F P C E B O L A V T P K F Q A F S T N E S T G N H U S G X S D M Frutas: banana, maçã e uva cebola batata tomate ovos queijo branco carne moída macarrão papel higiênico saco de lixo detergente sabão líquido para roupas xampu sabonete Faça a relação com o conceito matemático de conjuntos. Explore outras possibilidades de con- juntos dentro dessa mesma lista. Exemplo: alimentos de origem vegetal e animal. Oriente os alunos que são dois itens de alimentos e dois itens de limpeza e higiene. 130 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Faça uma lista das atividades que você faz regularmente entre a segunda e a sexta-feira. Desde o momento que você acorda até a hora de ir dormir. Hora Atividade Eu gosto de acordar bem cedo e tomar um café bem reforçado antes de ir para a escola! Che- go em casa na hora do almoço cheio de fome! E adoro comer alguma coisinha no meio da tarde... Mas sem exagero por- que ainda tem o jantar! Nham- -nham... Comer está sempre no topo da minha lista! 1616 Acordo Coloco o uniforme Tomo café da manhã Pego o ônibus para a escola Estudo Recreio Estudo Pego o ônibus para casa Almoço Uso o computador Faço lição de casa Pratico esportes Tomo lanche da tarde Tomo banho Ajudo nas tarefas domésticas Jantar Dormir 05h30 05h45 06h 06h30 07h até 09h 09h até 09h30 09h30 até 12h30 12h45 13h15 13h45 14h45 15h45 16h45 17h 17h15 até 18h30 19h 20h Após o preenchi- mento, ajude-os a comparar as listas uns com os outros, explorando as di- ferentes rotinas de cada um. Ressalte a importância de ter um planejamen- to para conseguir cumprir todas as tarefas do dia e ter tempo para brincar e praticar esportes. 131 Lição 10 Localizando informações Cartas São Paulo, 07 de março de 2018. Amigo Heitor, Como vai? Estou com saudades! Entrei em férias e gostaria muito que você viesse me visitar. Assim, poderemos brincar com os jogos novos que eu ganhei no meu aniversário. Também podemos ir visitar a Thaís no sítio, onde poderemos andar a cavalo e pescar. Imagine que, na última vez em que estive lá, pesquei um peixão! As noites no sítio são muito animadas, nós ficamos sentados na varanda conversando e contando histórias de assombração. A mãe da Thaís sabe uma porção delas. Também é bom para contar estrelas, pois o céu no sítio é muito bonito. Outra novidade é que nasceram os filhotinhos da Miúcha. Se você quiser, pode escolher um pra você, são todos lindos e fo- finhos! Tenho certeza que eles iriam adorar morar com você em Minas Gerais. Espero sua visita em breve. Vamos nos divertir muito. Abraços Isa. Hoje em dia poucas pessoas enviam cartas umas às outras, mas isso era muito comum antigamente, quan- do ainda não existia e-mail nem internet. Você já ima- ginou como era difícil falar com alguém distante? Relembrando Carta é um gênero textual simples. O assun- to é livre e subjetivo, de tamanho médio. Possui função comunicativa e a linguagem depende do grau de intimidade entre re- metente e destinatário. Atualmente, a carta está sendo substituída pelo e-mail. 132 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leia atentamente a carta e transcreva abaixo, prestando bastante atenção nas informações nela contidas.11 A transcrição da carta pode ajudar os alunos a conhecerem novas palavras e a praticar a escrita. 133 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Em qual data a carta foi escrita? Pinte os dados corretos em cada coluna: Quem é o remetente e quem é o destinatário? Onde Isa estava quando escreveu a carta? ( ) no sítio ( ) na cidade de São Paulo ( ) no estado de Minas Gerais DIA MÊS ANO 1 Janeiro 2015 2 Fevereiro 2016 3 2017 4 Abril 5 Maio 2019 6 Junho 2020 Julho 8 Agosto 9 Setembro 10 Outubro 11 Novembro 12 Dezembro 13 14 15 16 DIA MÊS ANO 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 22 33 44 Março 2018 7 Aproveite essa atividade para trabalhar também a criação de um calendário de aniversariantes do mês. Remetente: Isa / Destinatário: Heitor X X X X Caso os alunos tenham dificuldade em responder a questão sozinhos, explique o que é REMETENTE e DESTINATÁRIO. 134 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL O que Isa sugere que ela e o amigo façam no sítio? ( ) brincar com os jogos que ela ganhou no aniversário. ( ) andar a cavalo e pescar. ( ) viajar para Minas Gerais. Circule no texto todos os substantivos próprios e transcreva-os abaixo. Escreva uma carta a partir dessas informações: Remetente: Alice Destinatário: Chapeleiro maluco Motivo da carta: convite para tomar chá 55 66 77 X Pela ordem de aparecimento: São Paulo, Heitor, Thaís, Miúcha, Minas Gerais, Isa. Exemplo: Querido Chapeleiro Maluco, Faz muito tempo que não nos vemos, desde a última vez que escorreguei no buraco daquele coelho e me meti em um monte de confusões. Você se lembra? Morro de rir só de lembrar daquela bruxa esquisita. Escrevo essa carta para fazer um convite: Venha tomar chá comigo em minha casa! Esse convite é válido para qualquer dia, a qualquer horário. É só aparecer! Um beijo Alice Professor, explore a história da Alice no país das maravilhas para dar maior suporte de criação aos alunos. 135 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Querida professora, Hoje é o seu dia e quero comparti- lhar com você todos os momentos de alegria. Obrigado por ser tão legal comigo e me ensinar um montão de coisas so- bre o mundo. Até a próxima aula! Ass: Miguel 15/10/2019 Cartões Quando o cartão foi escrito? ( ) 23 de dezembro de 2018. ( ) 15 de outubro de 2019. ( ) 23 de julho de 2018. O cartão foi enviado para comemorar: ( ) o aniversário do destinatário. ( ) as festas de fim de ano. ( ) o dia do professor. Quem está enviando o cartão é: ( ) Miguel ( ) a professora ( ) uma aluna 1010 88 99 X X X Cartão é um tipo textual através do qual um reme- tente envia men- sagens curtas a um destinatário a fim de desejar coisas boas em ocasiões espe- ciais ou datas comemorativas. Seus elementos, além de reme- tente e destinatá- rio, são a mensa- gem, despedida e a data de envio. 136 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Escreva 3 tipos diferentes de cartão. Preste atenção nas ilustrações para saber se é um cartão de amor, de aniversário ou outra data comemorativa.1111 A atividade de escrita livre estimula a criatividade e imaginação dos alu- nos. Promova a troca ou a leitura de cartões na sala de aula. 137 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Postal 10 de janeiro de 2018 Amigo Rex, Lembrei de você ao ver o pôr do sol no Rio Amazonas. É uma das coisas mais maravilhosas que já vi em toda a minha vida! Existe uma porção de animais aqui, estou fazendo muitos amigos. É uma pena que você seja tão grande e não possa entrar na floresta. Acho que você, atrapalhado do jeito que é, iria derrubar um montão de árvores com a sua cauda. Caso você não saiba, derrubar as árvores da floresta amazônica é crime ambiental. Por isso estou te enviando essa foto, para você poder apreciar a paisagem comigo. Um abraço, Dino. Tirano Sauro Rex Rua Pterodáctilo Clemente, 99 Parque do Juraci Uberaba / Minas Gerais / Brasil CEP: 38402-288 Nas minhas férias eu fiz uma viagem incrível! Eu fui com meu avô para o Amazonas! Você não ia acreditar na quantidade de bichos diferentes e plantas que existem por lá! Por isso eu mandei vários cartões postais para to- dos os meus amigos. Aconselho você a fazer o mesmo quando partir para uma aventura. Aproveite o momento do cartão para mostrar a importância da Flo- resta Amazônica e de sua preser- vação para o meio ambiente. Con- siderada o pulmão do mundo, a floresta preservada tem muito mais a oferecer. 138 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Pinte no mapa os estados do Amazonas e de Minas Gerais. Em Geografia, são utilizadas siglas, compostas de duas letras maiúsculas, para representar cada estado brasileiro. Assinale a alternativa que contém as siglas dos estados de São Paulo e Mina Gerais. ( ) SA / MI ( ) SP / MG ( ) SS / MM O endereço do destinatário contém muitas informações. Assi- nale a alternativa correta para as informações: Uberaba / Minas Gerais / Brasil. ( ) país, estado, cidade. ( ) cidade, estado, país. ( ) estado, país, cidade. 1212 1313 1414 Minas Gerais possui sítios arqueológi- cos onde foram descobertos ossos de dinossauro. Aproveite a oportunidade para falar um pouco disso com os alunos, eles adoram o tema. X X Amazonas Minas Gerais Apresente aos alunos as siglas de todos os estados brasileiros. 139 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Escolha um lugar que você deseja muito conhecer. Imagine que você viajou para lá no último final de semana. Faça uma pesquisa de imagens sobre esse lugar e faça seu próprio cartão-postal. 1515 Oriente os alunos a pesquisarem imagens de paisagens naturais ou urbanas de destinos turísticos conhecidos. O cartão pode ser feito com colagens ou ilustrações. Para dinamizar as atividades os destinatários devem ser os pró- prios alunos para que eles troquem os cartões. É necessário que todos rece- bam um cartão. Um bom método é que cada um escreva para o próximo na lista de chamada, sendo que o último envia para o primeiro. 140 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 141141 Lição 11 Reconhecimento de assunto Fábula A galinha dos ovos de ouro Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo: – Veja! Estamos ricos! Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço. Na manhã seguinte, a galinha tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço. E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. Até que pensou: “Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!” Matou a galinha e ficou admirado pois, por dentro, a galinha era igual a qualquer outra. Quem tudo quer, tudo perde. (Adaptação do conto original de Esopo) Relembrando Fábula é uma narrativa curta em prosa ou verso que reflete ques- tões morais por meio da ficção com personagens, na maior parte das vezes, animais que possuem carac- terísticas humanas; mas também podem aparecer pessoas ou figuras inanimadas. Toda fábula é ampara- da por uma lição de moral ao final, o que confere a ela fins educativos. 142 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Reescreva a fábula e numere os parágrafos. Quantos personagens existem na história? Escreva o nome de cada um deles. A grande descoberta foram os ovos de ouro da galinha. O que re- presentam esses “ovos de ouro” na história? ( ) Alegria ( ) Riqueza ( ) Amor O fazendeiro pareceu agir de que forma? ( ) Precipitada e tranquila ( ) Impensada e generosa ( ) Precipitada e gananciosa 11 22 33 Fazendeiro, galinha, mulher do fazendeiro X X 1 Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo: 2 Veja! Estamos ricos! 3 Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço. 4 Na manhã seguinte, a galinha tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço. 5 E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. 6 Até que pensou: "Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!" 7 Matou a galinha e ficou admirado pois, por dentro, a galinha era igual a qualquer outra. 8 Quem tudo quer, tudo perde. (Os sinais de pontuação dois-pontos, parágrafo, travessão que introduzem o discurso direto indicam a abertura de parágrafo. Assim, cada fala introduzida num discurso direto é um parágrafo.) Peça que os alunos releiam o texto prestando atenção aos personagens da história. Os alunos devem compreender que a relação entre os ovos de ouro e a busca pela riqueza do fazendeiro. 143 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA No quarto parágrafo, encontra-se a palavra “melhor”. Qual é o seu antônimo? ( ) pior ( ) bom ( ) mal O ponto de exclamação em “Estamos ricos!” assinala que o fazen- deiro está: ( ) irritado ( ) surpreso ( ) tranquilo O homem ficou rico porque: ( ) apanhou o ovo, correu para casa e mostrou para a esposa. ( ) descobriu que sua galinha botava ovos. ( ) vendeu, durante muitos dias, ovos de ouro no mercado. A história trata, principalmente, sobre: ( ) esperteza ( ) ganância ( ) ignorância As fábulas nos ensinam mui- tas coisas interessantes. Eu gosto muito das fábulas de Esopo e de La Fontaine. Pro- cure conhecer outras fábulas e tente criar as suas próprias. 44 55 66 77 X X X X Relembre os alunos o significado de antônimo: palavra cujo sentido é oposto da outra. Neste caso: melhor/pior. Peça aos alunos mais exemplos de antôni- mos: longe/perto, alto/baixo, grande/pequeno. Como atividade extra, peça que escreva mesma frase do quarto parágrafo trocando MELHOR por PIOR, e pergunte: mudou o sentido do frase? Qual o sentido dela agora? Os alunos devem compreender que há o sentido de surpresa nesse caso, muito por conta do ineditismo e teor mágico do fato da galinha botar ovos de ouro. Após a atividade, escreva na lousa a mesma frase duas vezes, coloque uma vez o ponto-final e outra vez o ponto de interrogação, os alunos devem compreender que o tom da frase muda e, no caso do ponto do interrogação, traz outro sentido para a frase. Os alunos devem compreender que foi o fator da venda que deixou o fazendeiro rico e não apenas pela galinha bo- tar ovos de ouro. Caso os alunos tenham dificuldade nessa úl- tima questão, peça que leiam novamente a moral da história. Pesquise com os alunos a palavra ganância no dicionário. 144 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Lenda A lenda da vitória-régia Numa noite de verão, a lua cheia iluminava a aldeia indígena como se fosse dia. Para apreciar a beleza do luar, o chefe saiu para dar uma volta. Quando as crianças viram o velho caminhando em direção à la- goa, correram atrás dele. O índio estava contemplativo, mas as crian- ças queriam ouvir uma daquelas histórias que ele sabia contar tão bem. O chefe apontou uma das estrelas do céu e disse às crianças: “Aquela é a índia Mani; a outra mais no alto, é Janã.” Depois voltou o olhar para o meio do lago, em silêncio. “Por que o senhor olha tanto parao lago?”, perguntou Maíra. “Estou olhando para Araci”, respondeu, apontando uma vitória-régia. “Araci! Só estou vendo uma vitória-régia!”, espantou-se Sauê. “Vocês não conhecem essa história? Então, esta noite vou contar a lenda da vitória-régia.” Há muitos anos, vivia na aldeia uma garota sonhadora chamada Araci. Estava sempre pensando numa lenda que dizia que a mulher que conse- guisse tocar a lua iria se casar com o mais belo guerreiro. Muito ingênua, Araci vivia subindo no topo dos morros e nas árvores mais altas na ten- tativa de alcançar a lua. Numa noite como essa, ela passeava junto à lagoa, quando viu o re- flexo da lua na água. Imaginando que a lua tivesse descido para ser tocada, mergulhou no lago e foi nadando na sua direção. Mas quanto mais ela nadava, mais a imagem se afastava. Estava muito longe da margem quando, decep- cionada, resolveu voltar. Araci começou a nadar com afobação, perdeu o fôlego e morreu afogada no fundo das águas. A lua assistiu à cena e sentiu remorso. Já que não podia se tornar um lindo guerreiro para se casar com Araci, faria dela uma flor diferente, a mais bela de todas, e transformou o corpo da moça na vitória-régia. E parece que ela tem poder, porque muitas garotas se enfeitam com as suas pétalas para arranjar namorado. SALERNO, Silvana. Viagem pelo Brasil em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006. talece e converte-se em imaginário popular. Esse re- lato transmitido principalmente de forma oral ilustra acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais, mistu- ram ficção e realidade. As lendas brasileiras recebem influências da miscigenação do povo e tratam de sua cultura e tradições. Lenda (do latim medieval, o que deve ser lido) é um gêne- ro narrativo de caráter mara- vilhoso por meio do qual um acontecimento histórico se for- 145 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Leiam a lenda em voz alta. Depois, conversando em roda, procurem responder às perguntas. No início da história, as crianças estavam seguindo um índio. O que elas queriam com ele? As lendas costumam explicar fenômenos da natureza. Qual o fenô- meno que esta lenda tenta explicar? Quem era Araci e como era a lenda com a qual ela vivia sonhando? Qual foi o fato que fez com que a índia se enganasse e mergulhasse na lagoa? O que aconteceu com Araci, quando ela percebeu que quanto mais nadava, mais a imagem da lua se afastava? O que a lua fez com Araci no final? As lendas possuem muitos personagens. São seres fantásticos que mexem com a nossa ima- ginação. Cada região possui lendas próprias e as pessoas mais velhas são os grandes guar- diões dessas histórias. Converse com seus avós ou pessoas mais velhas do seu convívio e peça que eles compartilhem com você. 44 11 55 22 66 33 As questões discursivas a seguir podem ser resolvidas de forma oral, em um debate com toda a turma ou em grupos, pois a construção de texto é mais complexa. No entanto, se a turma apresentar bom nível de escrita, as questões podem ser respondidas no caderno. As crianças queriam ouvir uma daquelas histórias que ele sabia contar muito bem. A existência/surgimento da vitória régia. Araci era uma garota sonhadora que gostaria de tocar a lua. Ela pensou que a lua tivesse descido no lago para ser tocada. Araci percebeu que estava longe da margem e quando resolveu voltar, na afobação, perdeu o fôlego e morreu afogada. Ao ver a cena, a lua sentiu re- morso, por não poder se tornar um belo guerrei- ro para se casar com Araci e a transformou em vitória-régia. 146 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Procure no caça-palavras os personagens de lendas que você conhece. SACI IARA JACI CAIPORA TUPà BOITATÁ 77 A S D F G H J C A I P O R A T Z A C V B N M Z X C V B N M W Q C Z W S X E B O I T A T Á B P I O K M J J N U H B Y U V W A S I A R A J K K L Q W P Y A Z X C V B C M Z X C V B à M W Q A Z W S I E D C R F V T G B P L O K M I J N U H B Y G V W A S D F G H J K K L Q W R Y A Leia com os alunos recontos de lendas envolvendo os personagens do caça-palavras. Elas podem ser encontradas em diversas publicações, inclusive em versão da Turma da Mônica. Sugerimos a leitura para o professor da obra de Câmara Cascudo, um dos maiores estudiosos dos costumes e folclore brasileiro. 147 Lição 12 Reconhecimento de assunto Conto de fadas Chapeuzinho Vermelho Um conto de fadas dos Irmãos Grimm Houve uma vez, uma graciosa menina; quem a via ficava logo gos- tando dela, assim como ela gostava de todos; particularmente, ama- va a avozinha, que não sabia o que dar e o que fazer pela netinha. Certa vez, presenteou-a com um chapeuzinho de veludo vermelho e, porque lhe ficava muito bem, a menina não mais quis usar outro e acabou ficando com o apelido de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, a mãe chamou-a e disse-lhe: – Venha cá, Chapeuzinho Vermelho; aqui tens um pedaço de bolo e uma garrafa de vinho; leva tudo para a vovó; ela está doente e fraca e com isso se restabelecerá. Põe-te a caminho antes que o sol esquente muito e, quando fores, comporta-te direito; não saias do caminho, se- não cais e quebras a garrafa e a vovó ficará sem nada. Quando entrares em seu quarto, não esqueças de dizer “bom-dia, vovó,” ao invés de mexericar pelos cantos. – Farei tudo direitinho! – disse Chapeuzinho Vermelho à mãe, e des- pediu-se. A avó morava à beira da floresta, a meia hora mais ou menos de ca- minho da aldeia. Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, encontrou o lobo; não sabendo, porém, que animal perverso era ele, não sentiu medo. – Bom dia, Chapeuzinho Vermelho, – disse o lobo todo dengo- so. – Muito obrigada, lobo. – Aonde vais, assim tão cedo, Chapeuzinho Vermelho? – Vou à casa da vovó. – E que levas aí nesse cestinho? – Levo bolo e vinho. Assamos o bolo ontem, assim a vovó, que está adoentada e muito fraca, ficará contente, tendo com Relembrando Antes de iniciar a leitura da história da Chapeuzi- nho Vermelho, converse com os alunos e pergunte o que eles já conhecem, peça que contem um pou- co da história antes de ini- ciar a leitura. 148 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL que se fortificar. – Onde mora tua vovó, Chapeuzinho Vermelho? – Mora a um bom quarto de hora daqui, na floresta, de- baixo de três grandes carvalhos; a casa está cercada de no- gueiras, acho que o sabes, – disse Chapeuzinho Vermelho. Enquanto isso, o lobo ia pensando: “Esta menininha delicada é um quitute delicioso, certamente mais apetitosa que a avó; devo agir com esperteza para pegar as duas”. Andou um trecho de caminho ao lado de Chapeuzinho Vermelho e foi insinuando: – Olha, Chapeuzinho Vermelho, que lindas flores! Por que não olhas ao redor de ti? Creio que nem sequer ouves o canto mavioso dos pás- saros! Andas tão ensimesmada como se fosses para a escola, ao passo que é tão divertido tudo aqui na floresta! Chapeuzinho Vermelho ergueu os olhos e, quando viu os raios do sol dançando por entre as árvores, e à sua volta a grande quantida- de de lindas flores, pensou: “Se levar para a vovó um buquê viçoso, ela certamente ficará contente; é tão cedo ainda que chegarei bem a tempo”. Saiu da estrada e penetrou na floresta em busca de flores. Tendo apanhado uma, achava que mais adiante encontraria outra mais bela e, assim, ia avançando e aprofundando-se cada vez mais pela floresta adentro. Enquanto isso, o lobo foi correndo à casa da vovó e bateu na porta. – Quem está batendo? – perguntou a avó. – Sou eu, Chapeuzinho Vermelho, trago vinho e bolo, abre-me. – Levanta a taramela, – disse-lhe a avó; – estou muito fraca e não pos- so levantar-me da cama. O lobo levantou a taramela, a porta escancarou-se e, sem dizer pala- vra, precipitou-se para a cama da avozinha e engoliu-a. Depois, vestiu a roupa e a touca dela; deitou-se na cama e fechou o cortinado. Entretanto, Chapeuzinho Vermelho ficara correndo de um lado para outro a colher flores. Tendo colhido tantas que quase não podia carre- gar, lembrou-se da avó e foi correndo para a casa dela.Lá chegando, ad- mirou-se de estar a porta escancarada; entrou e na sala teve uma impres- são tão esquisita que pensou: “Oh, meu Deus, que medo tenho hoje! Das outras vezes, sentia-me tão bem aqui com a vovó! Então disse alto: – Bom dia, vovó! - mas ninguém respondeu. Acercou-se da cama e abriu o cortinado: a vovó estava deitada, com a touca caída no rosto e tinha um aspecto muito esquisito. 149 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA – Oh, vovó, que orelhas tão grandes tens! – São para melhor te ouvir. – Oh, vovó, que olhos tão grandes tens – São para melhor te ver. – Oh, vovó, que mãos enormes tens! – São para melhor te agarrar. – Mas vovó, que boca medonha tens! – É para melhor te devorar. Dizendo isso, o lobo pulou da cama e engoliu a pobre Chapeuzinho Vermelho. Tendo assim satisfeito o apetite, voltou para a cama, ferrou no sono e começou a roncar sonoramente. Justamente, nesse momento, ia pas- sando em frente à casa o caçador, que ouvindo aquele ronco, pensou: “Como ronca a velha Senhora! É melhor dar uma olhadela a ver se está se sentindo mal”. Entrou no quarto e aproximou-se da cama; ao ver o lobo, disse: – Eis-te aqui, velho impenitente! Há muito tempo, venho-te procuran- do! Quis dar-lhe um tiro, mas lembrou-se de que o lobo poderia ter co- mido a avó e que talvez ainda fosse possível salvá-la; então pegou uma tesoura e pôs-se a cortar-lhe a barriga, cuidadosamente, enquanto ele dormia. Após o segundo corte, viu brilhar o chapeuzinho vermelho e, após mais outros cortes, a menina pulou para fora, gritando: – Ai que medo eu tive! Como estava escuro na barriga do lobo! Em seguida, saiu também a vovó, ainda com vida, embora respi- rando com dificuldade. E Chapeuzinho Vermelho correu a buscar grandes pedras e com elas encheram a barriga do lobo. Quando este acordou e tentou fugir, as pedras pesavam tanto que deu um trambolhão e morreu. Os três alegraram-se, imensamente, com isso. O caçador esfolou o lobo e levou a pele para casa; a vovó comeu o bolo e bebeu o vinho trazidos por Chapeuzinho Vermelho e logo sentiu-se completamente reanimada; enquanto isso, Chapeuzinho Vermelho dizia de si para si: “Nunca mais sairás da estrada para correr pela floresta, quando a ma- mãe te proibir!” Fonte: Contos de Grimm. Disponível em: . Acesso em: 7 abr. 2018. 150 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leiam o conto de fadas em voz alta. Depois, conversando em roda, procurem responder às perguntas. Quantos personagens existem na história? Quem são? Qual o principal assunto do conto? ( ) encontro ( ) desobediência ( ) agressão A Chapeuzinho Vermelho pareceu agir de que forma? ( ) distraída, ingênua, desobediente ( ) atenta, preocupada, cuidadosa ( ) cautelosa, alegre, tranquila 11 22 33 Conto de fada é uma narrativa originalmente oral, mas passou a ser escrita também. A eti- mologia de fada vem do latim, fatum (desti- no). Possui caráter espiritual, existencial, em que heróis ou heroínas caminham para uma realização interior dentre magias e encanta- mentos, como num ritual de iniciação. Nesse sentido, os contos de fadas são imagens que atingem o inconsciente, indicando soluções e maneiras de lidar com experiências internas, ou seja, representam simbolicamente dificulda- des e resoluções de problemas. Assim sendo, 4 personagens: mãe da Chapeuzinho, Chapeuzinho, lobo, vovó, caçador. X X os contos podem contribuir para a solução de angús- tias ou conflitos de forma profícua e divertida. Enfim, é possível, pela sua leitura, ampliar a imaginação, aper- feiçoar o intelecto e clarear emoções. 151 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA O conto da Chapeuzinho é dividido em 4 momentos. Quais são eles? ( ) Estava escuro na barriga do lobo; O lobo entrou na casa da vo- vozinha; O caçador abriu a barriga do lobo; A Chapeuzinho conta onde é a casa da vovozinha. ( ) Chapeuzinho vai buscar flores; O lobo pergunta sobre a casa da vovozinha; A Chapeuzinho se despede da mãe; A Chapeuzinho pensa que não deve desobedecer sua mãe. ( ) A mãe dá instruções pra Chapeuzinho; O encontro de Chapeu- zinho e o lobo na floresta; O momento em que a avó se revela lobo e a devora; O caçador salva a vovó e a Chapeuzinho. Qual parte do texto resume a atitude de que Chapeuzinho se arre- pendeu de ter desobedecido sua mãe? ( ) – Farei tudo direitinho! – disse Chapeuzinho Vermelho à mãe, e despediu-se. ( ) Chapeuzinho dizia de si para si: “Nunca mais sairás da estrada para correr pela floresta, quando a mamãe te proibir!” ( ) – Ai que medo eu tive! Como estava escuro na barriga do lobo! Na frase “– Aonde vais, assim tão cedo, Chapeuzinho Vermelho?”, há 3 sinais de pontuação. Quais são eles? ( ) Travessão, vírgulas e interrogação. ( ) Ponto final, reticências, hífen. ( ) Ponto e vírgula, dois-pontos, exclamação. O ponto de interrogação ao final da frase serve para quê? ( ) Para indicar a fala do personagem. ( ) Para indicar surpresa. ( ) Para indicar uma pergunta. O travessão no início da frase serve para quê? ( ) Para indicar a fala do personagem. ( ) Para indicar surpresa. ( ) Para indicar uma pergunta. 44 55 66 77 88 X X X X X As atividades de interpretação de texto fornecem um diagnós- tico para o professor de com- preensão de leitura de seus alu- nos. Caso tenham dificuldade, oriente-os a reler o texto tiran- do as possíveis dúvidas sempre que necessário. Fique atenta ao analfabetismo funcional, no qual o aluno sabe ler e escrever, mas não sabe interpretar o que foi dito e/ou escrito. 152 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leia resumos de outras histórias conhecidas e enumere a segunda coluna de acordo com o título de cada um. (1) Uma rainha malvada morre de ciúmes da beleza de uma jovem e manda matá-la. Logo, descobre que a jovem não morreu e está mo- rando na floresta com sete amigos. A jovem então é envenenada pela rainha e só o beijo de um príncipe pode salvá-la. (2) Um moleiro deixa como herança para cada um de seus três filhos, respectivamente, um moinho, um burro e um gato. O filho caçula, que recebe o gato, fica muito insatisfeito, mas acaba descobrindo que um amigo leal e astuto é o bem mais precioso que se pode obter. (3) Jovem órfã sofre maus-tratos morando com a madrasta e suas três filhas. Um dia sua fada madrinha aparece e, usando magia, lhe propor- ciona uma noite no baile da cidade. Depois de dançar com o príncipe, a jovem vai embora apressada, perdendo um pé do sapato. (4) Um jovem trabalha como entregador de correspondências para o jornal de uma grande cidade. Durante uma viagem de trabalho seu barco é desviado por uma tempestade e vai parar na cidade mágica de Liliput, onde as pessoas são bem pequenas. (5) Em uma terra imaginária, um lenhador concorda em cortar a árvo- re mais velha da floresta. Em troca, a rainha lhe concede três desejos. Após desperdiçar dois deles, o terceiro o leva Tom até uma criança muito pequenina. (6) Um jovem vivia com sua mãe viúva em Bagdá. Um dia, um homem bateu à porta e disse ser seu tio, irmão de seu falecido pai. Ele contou que havia ficado rico e que ajudaria a cunhada e o jovem sobrinho. Mas o que eles não sabiam é que o homem era um malvado feiticeiro, que precisava do jovem para conquistar um bem precioso. ( ) Viagens de Gulliver ( ) Branca de Neve ( ) Aladim e a lâmpada maravilhosa ( ) Gato de botas ( ) Pequeno polegar ( ) Cinderela 99 Oriente os alunos a fazer um rodízio de leitura, a cada semana eles levam para casa um dos livros e trocam por outro na semana seguinte. Assim, to- dos irão ler os 6 títulos ao longo de 2 meses. 4 1 6 2 5 3 Antes de iniciar a atividade, pergunte aos alunos se eles conhecem todas as histórias elencadas na coluna com os títulos. Peça que eles contem um pouco sobre o que eles já conhecem antes de lerem os resumos. 153 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Trechos da obra A Ilha do Tesouro Minha aventura na ilha Capítulo I – Como começou a minha aventura O aspecto dailha, quando cheguei ao convés no dia seguinte, de manhã, era completamente diferente. Ainda que o vento não tivesse de todo amainado, tínhamos caminha- do bastante durante a noite, e agora estávamos, retidos pela calmaria, a meia milha, a sudeste da costa oriental. A cor acinzentada dos bosques cobria uma grande parte da superfí- cie da ilha. Esse colorido era cortado, aqui e ali, por faixas amarelas de areia, nas baixadas, e numerosas árvores, altas, da família dos pinhei- ros, dominando as outras, isoladamente ou em grupos, mas o aspecto geral era uniforme e triste. As colinas, com uma tonalidade clara, so- brepujavam a vegetação, terminando em rochas nuas. Todas apresentavam formas estranhas, e a Luneta, que era, com os seus trezentos ou quatrocentos pés, a montanha mais alta da ilha, era também a que oferecia configuração mais esquisita, erguendo-se, di- reita, empertigada, por todos os lados, cortada bruscamente no ápice, como um pedestal esperando a colocação de uma estátua. O Hispaniola vogava, os embornais sob as águas avassalantes do oceano. Os mastros pequenos faziam ranger as polés. O timão pendia, ora para um lado, ora para outro, e todo o barco estalava, gemia e sa- colejava como uma grande oficina. Tinha de me agarrar com força ao brandal, tudo dançava em volta de mim, estava tonto, porque, ainda, que me portasse como um bom marinheiro quando o barco estava em marcha, ficar assim parado, no mesmo lugar, sacudido como uma garrafa, a bambolear, era coisa que não suportava sem mal-estar ou náuseas, sobretudo de manhã, com o estômago vazio. Talvez por causa de tudo isso, ou devido ao aspecto da ilha, com os seus bosques acinzentados e melancólicos, e aquelas pontas de rocha bruta, e o bater das ondas nas praias, que víamos e ouvíamos à distân- cia, espumantes e rumorosas, ainda que o sol, ardente, tivesse um brilho coruscante, e os pássaros esvoaçassem pelo navio, contentes, pousando de leve nas águas ou chilreando nos ares, e bem poder a gente avaliar a felicidade de encontrar terra depois de tanto andar ao sabor das ondas, Conto de aventura Por ser mais extensa, a leitura desse texto deverá ser feita em grupo. Cada pessoa deve ler um parágrafo. Melhor ainda se houver possibilidade de projetar para que todos possam acompanhar a leitura. 154 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL o coração se me tornava pequenino, como é costume dizer; e diante desse espetáculo só o pensar na Ilha do Tesouro me causava horror. Tínhamos uma manhã trabalhosa diante de nós, pois não havia sinal de vento e os botes deviam ir à terra, a remo. O nosso barco tem de bordejar três ou quatro milhas, costeando a ilha, ao longo da estreita passagem que levava ao porto, por detrás da Ilha do Esqueleto. Ofereci-me para ir em um dos botes, onde, aliás, nada tinha a fazer. O calor era acabrunhante e os homens resmungavam, danadamente, maldizendo o trabalho. Era Anderson que comandava o bote, e, em vez de manter a equipa- gem em ordem, resmungava ainda mais que todos os outros. – Bom, dizia ele praguejando, isto não vai durar sempre. Pensava que aquilo era muito mau sinal, porque, até esse dia, os marinheiros tinham cumprido as suas obrigações com dedicação e boa vontade; mas bastou a presença da ilha para que se afrouxassem as cordas da disciplina. Durante todo o percurso, Long John ficou ao ti- mão, governando o barco. Conhecia a passagem perfeitamente e, ainda que o homem das son- dagens encontrasse sempre mais profundidade do que a que estava marcada na carta, não hesitou um só momento. – Há uma corrente forte com o refluxo, disse ele; esta passagem foi cavada por assim dizer com uma enxada. Chegamos, afinal, ao ancoradouro indicado na carta, a um terço de milha, pouco mais ou menos, de cada margem, ficando de um lado a ilha principal, a do Tesouro, e do outro, a Ilha do Esqueleto. O fundo das águas era todo areia. O choque da âncora mergulhando nas águas fez debandar uma multidão de aves, a voltejar e a chilrear por cima dos bosques; mas, em menos de um minuto, se acalmavam, tornando a pousar de novo, reinando o silêncio. O local estava cercado quase inteiramente de terra, e coberto de bosques, a linha das árvores desenvolvendo-se até o ponto da maré alta, as praias amplas na maior parte, e a elevação das colinas se de- senhando em torno, ao longe, como um anfiteatro, uma aqui, outra acolá. Dois riachos, ou antes, dois charcos, desaguavam neste pego ou lago, como se poderia chamar, e os verdes, em torno desta parte da costa, tinham uma aparência insalubre. Do navio, nada se via do farol, nem da estacada, pois estavam completamente ocultos pelas árvores, 155 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA e sem a carta que descobríramos poderíamos acreditar ser os primeiros navegantes a aportar naquelas paragens, desde que a ilha emergiu dos mares. Não havia a menor aragem, nem um ruído, salvo o das vagas a bater contra os rochedos, a meia milha de distância. Um cheiro de água estagnada e podre subia das folhas caídas e dos troncos das árvores mortas. Notei que o doutor torcia o nariz como uma pessoa que bebe ovos que não estão frescos. – Não sei se há aqui um tesouro, disse ele, mas apostaria a minha cabeleira como aqui é o domicílio das febres palustres. Se o procedimento dos homens não fora tranquilizador no bote, a bordo do navio piorou, tornando-se ameaçador. Reuniram-se em grupos, no tombadilho, murmurando e resmungan- do. Qualquer ordem, a mais insignificante, era recebida de má vontade, e cumprida com desagrado. Até os homens que tinham ficado fiéis pereciam sofrer do contágio do mal, pois, a bordo, não se encontrava um homem sequer, que esti- vesse bem disposto. A revolta, estava claro, andava no ar, como uma nuvem negra prestes a se desfazer em chuva. Não era só o nosso grupo de cabina que percebia a tempestade. Long John desvelava-se, indo de um grupo a outro, prodigalizando conselhos e dando o melhor exemplo. Excedia-se em boa vontade e em delicadeza; era todo sorriso para cada um. Se alguma ordem era dada, Long John, como um raio, se aparelhava com a muleta, dizendo, com alegria: “Sim, sim, senhor”; e quando não tinha nada a fazer, desandava a cantar, canção após canção, de manei- ra a mascarar o descontentamento geral. De todos os sombrios indícios desta tarde de apreensões, esta evi- dente ansiedade por parte de Long John parecia ser o pior. Reunimo-nos na cabina. – Senhor, disse o capitão, se arrisco ainda uma ordem, toda a tripulação se revolta. Compreende, senhor? É o que se vai passar. Far-me-ão uma objeção, não é exato? Se insisto, tudo explode. Se calo, Silver desconfia- rá e a partida está perdida. Enfim, só podemos contar com um homem. – Qual? Perguntou o squire. 156 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL – Silver, senhor, respondeu o capitão. Ele deseja tanto como o senhor ou eu acalmar as coisas. Isto agora é apenas um princípio de insubordi- nação. Ele os acalmará logo, se tiver uma oportunidade. Proponho, por isso, dar-lhe essa oportunidade. Demos aos homens uma tarde de folga, em terra. Se forem todos, defenderemos o barco. Se nenhum vai, neste caso, defenderemos a cabina, e que Deus es- teja conosco. Se somente alguns vão, não esqueça o que digo, senhor, Silver os trará novamente para bordo, mansos como cordeiros. Foi tomada essa decisão. Armas carregadas foram distribuídas por todos os homens de con- fiança. Hunter, Joyce e Redruth entraram no segredo, e receberam a notícia com menos surpresa e mais coragem do que esperávamos. O capitão subiu, então, ao tombadilho e se dirigiu à equipagem. – Rapazes, disse ele, tivemos uma manhã trabalhosa e estamos todos fatigados e indispostos. Um passeio à terra não fará mal a ninguém. Os botes ainda estão arriados. Podem tomá-los, e todos os que quiserem, podem ir à terra durante esta tarde. Darei um tiro de canhão, como sinal de retorno, meia hora antes do pôr-do-sol. Acreditei que todos aqueles homens deviam imaginar, tolamente, que iriam cair sobre o tesouro,mal pusessem pé em terra, porque to- dos, ao mesmo tempo, abandonaram o mau humor de até então, e deram mostras de grande alegria, com exclamações que o eco repetiu nas mais longínquas colinas, obrigando, novamente, as aves a esvoaçar em volta do ancoradouro. O capitão era bastante astuto para continuar presente. Desapareceu rapidamente, deixando Silver arranjar as coisas ao seu modo, e penso que procedeu com muito acerto. Se tivesse ficado no tombadilho, não poderia fingir, por mais tempo, que ignorava a situação. Era claro como o dia. Silver era o capitão, à frente de uma equipagem composta de revolto- sos. Os homens fiéis – e cedo tive a prova de que os havia a bordo – deviam naturalmente ser os mais estúpidos, ou, antes, creio que a verdade é esta: que todos os homens estavam descontentes com o exemplo dos conspira- dores, mais ou menos, e alguns, razoáveis, geralmente recusavam deixar-se dirigir por mais tempo. Porque uma coisa é ser indolente e indisciplinado e outra é apoderar-se de um barco e matar uma porção de homens inocentes. 157 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Afinal, o grupo ficou constituído. Seis homens deviam ficar a bordo, e dezesseis outros, entre eles Silver, começaram a desembarcar. Foi então que me veio ao espírito a primeira das ideias malucas que tanto contribuíram para nos salvar a vida. Se seis homens eram deixados por Silver, era claro que o nosso gru- po não poderia tomar e defender o barco, e como eram apenas seis, era igualmente claro que o grupo da cabina não tinha necessidade de minha ajuda no momento. Resolvi, portanto, ir à terra. Num fechar de olhos, escorreguei pelo costado do barco, esgueirei-me até a alavanca da escota da chalupa mais próxima, que partiu no mesmo instante. Ninguém me notou, sal- vo o homem do remo, que perguntou: – É você, Jim? Baixe a cabeça. Mas Silver, do outro bote, olhou vivamente para o nosso lado e cha- mou-me para se informar se era eu; e, desde esse momento, comecei a lastimar o que fizera. As tripulações remaram, com vontade, para a praia, mas o bote em que ia, sendo ao mesmo tempo o mais leve e mais bem tripulado, e tendo, além disso, algum avanço, distanciou-se muito do outro, atingindo o arvoredo da praia. Segurei-me num galho para saltar em terra e desapareci no mato próximo, ao passo que Silver e os outros ainda estavam a cem metros de distância. – Jim! Jim! Ouvi-o chamar. Mas devem bem compreender que eu não o ouvia: saltando, trope- çando, vencendo obstáculo, corri o mais que pude, afastando-me do local. Fonte: STEVENSON, Robert Louis. A ilha do tesouro. Tradução de Rubens de Aquino Penteado. São Paulo: Editora Companhia Nacional, p. 97 a 107. 158 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Liste algumas palavras do texto que você não sabe o significado. Depois, por meio do contexto da frase, tente descobrir o sentido de cada uma delas, conforme o exemplo. Depois, consulte um dicio- nário e descubra se você acertou. Exemplo: Sobrepujar Trecho em que aparece: “As colinas, com uma tonalidade clara, sobrepujavam a vegetação, ter- minando em rochas nuas.” Como eu entendi: cair por cima. “As colinas, com uma tonalidade clara, caíam por cima da vegetação, terminando em rochas nuas.” Significado: ultrapassar em altura; sobrelevar, exceder. 11 Aqui temos um exercício de compreensão intuiti- va. Mesmo quando não se sabe objetivamente o significado de uma palavra é possível fazer aproxi- mações. O importante é não comprometer o enten- dimento do todo. Oriente os alunos no uso do dicionário. Eles já devem conseguir fazer essa investigação sozinhos nesse tipo de material. 159 Lição 13 Reconhecimento de assunto Música Aquarela (Maurizio Fabrizio / Guido Morra / Toquinho / Vinícius de Moraes) Numa folha qualquer Eu desenho um sol amarelo E com cinco ou seis retas É fácil fazer um castelo... Corro o lápis em torno Da mão e me dou uma luva E se faço chover Com dois riscos Tenho um guarda-chuva... Se um pinguinho de tinta Cai num pedacinho Azul do papel Num instante imagino Uma linda gaivota A voar no céu... Vai voando Contornando a imensa Curva Norte e Sul Vou com ela Viajando Havaí Pequim ou Istambul Pinto um barco a vela Branco navegando Relembrando 160 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL É tanto céu e mar Num beijo azul... Entre as nuvens Vem surgindo um lindo Avião rosa e grená Tudo em volta colorindo Com suas luzes a piscar... Basta imaginar e ele está Partindo, sereno e lindo Se a gente quiser Ele vai pousar... Numa folha qualquer Eu desenho um navio De partida Com alguns bons amigos Bebendo de bem com a vida... De uma América a outra Eu consigo passar num segundo Giro um simples compasso E num círculo eu faço o mundo... Um menino caminha E caminhando chega no muro E ali logo em frente A esperar pela gente O futuro está... E o futuro é uma astronave Que tentamos pilotar Não tem tempo, nem piedade Nem tem hora de chegar Sem pedir licença Muda a nossa vida E depois convida A rir ou chorar... Nessa estrada não nos cabe Conhecer ou ver o que virá O fim dela ninguém sabe Bem ao certo onde vai dar Vamos todos Numa linda passarela De uma aquarela Que um dia enfim Descolorirá... Numa folha qualquer Eu desenho um sol amarelo (Que descolorirá!) E com cinco ou seis retas É fácil fazer um castelo (Que descolorirá!) Giro um simples compasso Num círculo eu faço O mundo (Que descolorirá!)... Disponível em: https://www.letras.mus.br/toquinho/49095/ Música é um gênero textual lírico, composto em formato poético, rimado, na maioria das vezes. São cria- ções artísticas, portanto, subjetivas; no entanto, alcançam o coletivo. Há um trabalho voltado ao ritmo, eleição de palavras, rimas e sua sonoridade. Além disso, este gênero resulta da junção entre as linguagens verbal e musical, conferindo prazer estético e sensorial. 161 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Por que o título da música é “Aquarela”? ( ) Porque a personagem é um pintor de quadros. ( ) Porque na letra da música tudo está muito escuro. ( ) Porque a personagem desenha e pinta no papel e a vida fica colorida. Quais são rimas? ( ) amarelo – castelo, luva – guarda-chuva, papel – céu. ( ) qualquer – retas, chover – riscos, imagino – gaivota. ( ) imensa – sul, ela – istambul, segundo – mundo. Marque a alternativa em que todas as palavras estão no plural. ( ) lápis, azul, todos. ( ) riscos, nuvens, amigos. ( ) piscar, luzes, vamos. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas cor- retamente. ( ) dezenho, fazer, luses. ( ) desenho, faser, luzes. ( ) desenho, fazer, luzes. A música é uma expressão ar- tística muito especial. Envolve o idioma, o ritmo e cadência. Fazem parte da música a letra e a melodia. Quem escreve a música é chamado de composi- tor. Procure sempre saber quem são os compositores das suas músicas favoritas. 11 22 33 44 X X X X Se possível, toque a música na sala de aula. Ela pode ser encontrada em diversos serviços de streaming de músi- ca. Evite usar em sala de aula qualquer produto proveniente de pirataria. Como atividade extra, peça aos alunos que coloquem as palavras da alternativa correta no singular. Peça que os alunos justifiquem sua resposta, por que as outras alternativas estão erradas? 162 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Escolha 1 ou mais estrofes da música “Aquarela” e troque as rimas. Do que “fala” o texto? ( ) Da construção de um parque de diversões. ( ) Da possibilidade que temos para colorir e transformar uma folha branca em desenhos criativos. ( ) Da importância de ter bons amigos. ( ) De um castelo feito em uma folha em branco. Uma possível interpretação do texto pode ser: ( ) A vida não vale a pena. ( ) Devemos ter cuidado com os nossos sonhos pois não devemos fantasiar muito com as viagens que fazermos. ( ) Construímos a nossa vida como um quadro, com tintas e fanta- sias de cada um, que com o tempo perde a cor. ( ) A vida é um barco a vela que um dia se afunda. No texto aparece a palavra MURO tem o seguinte significado: ( ) Tijolos para separarum lugar de outro. ( ) Algo que se deve ser derrubado. ( ) Um obstáculo que pode ser visto como a passagem para a fase adulta e o fim dos sonhos iniciais. ( ) São os pesadelos que temos quando dormimos. 55 77 66 88 X X X De uma América a outra Eu consigo passar num segundo Giro um simples compasso E num círculo eu faço o mundo... De uma América a outra Eu consigo passar num instante Giro um simples compasso E num círculo eu faço uma estante. (Não se atenha ao sentido do texto, o exercício aqui é estético, para brincar com as palavras e ampliar o vocabulário.) Peça aos alunos que releiam a letra da música, se achar necessário. Antes de responder a atividade, leia com os alunos as alternativas, questione o que eles acham de cada opção. Tem a ver com a música? Explique aos alunos o que é uma metáfora: é uma figura de linguagem em que se usa uma palavra ou uma expressão em um sentido que não é muito comum, revelando uma relação de semelhança entre dois termos. 163 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA E fico, pensativa, olhando o vago… Tomo a brandura plácida dum lago O meu rosto de monja de marfim… E as lágrimas que choro, branca e calma, Ninguém as vê brotar dentro da alma! Ninguém as vê cair dentro de mim! Fonte: A voz da poesia. Fragmento de “Lágrimas Ocultas”, de Florbela Espanca Disponível em: . Acesso em: 8 abr 2018. Poema Poema é um gênero textual disposto em estrofes e essas, consti- tuídas em versos. Esses recursos possuem a finalidade de confe- rir ao texto ritmo, musicalidade e sonoridade. Os poemas podem apresentar estruturas fixas relacionadas à métrica ou não, chama- das de versos livres ou brancos. Sua matéria-prima é a palavra e, por meio desta, a construção de imagens. 164 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Calma é outra palavra que apresenta rima neste poema. Qual é sua rima? ( ) alma. ( ) cair. ( ) dentro. A última palavra do primeiro verso, “vago”, rima com qual outra do próximo verso? ( ) brandura. ( ) plácida. ( ) lago. Qual outra palavra poderia rimar com essas? ( ) mago. ( ) olhando. ( ) rosto. O que mudou entre as 3 palavras vago, lago, mago? ( ) As consoantes iniciais. ( ) As vogais finais. ( ) As sílabas. O que é estrofe? ( ) Um conjunto de rimas. ( ) Um conjunto de linhas. ( ) Um conjunto de versos. Ainda na primeira estrofe, último verso, tem-se a palavra marfim. Qual a palavra da segunda estrofe que rima com essa? ( ) lágrimas. ( ) mim. ( ) brotar. 1010 1111 1212 1313 1414 99 Estrofe é um conjunto de versos. Apresenta-se como um referente do parágrafo no texto em prosa. No poe- ma, o parágrafo chama-se estrofe. X X X X X X 165 Lição 14 Finalidade do texto Rótulos, etiquetas e embalagens Os rótulos, etiquetas e embalagens apresentam textos que cumprem a função de informar, dizem a com- posição do produto, que cuidados são exigidos para seu funcionamen- to e manutenção, data de validade, modo de usar e de armazenar o produto. É muito importante saber essas informações antes de com- prar qualquer produto. Relembrando 166 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL De acordo com as instruções do rótulo, o produto deve ser mantido em um local: ( ) úmido e ensolarado. ( ) seco e arejado. ( ) abafado e úmido. Observe este rótulo. Com base na análise do rótulo, responda. Que tipo de produto é esse? ( ) Produto de limpeza. ( ) Produto de higiene. ( ) Alimento. Quais são os ingredientes desse produto? Liste-os. 22 33 44 11 X X Rótulo, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é qualquer imagem, legenda, texto descritivo ou gráfico escrito e impresso na embalagem dos alimentos. Por meio dele, o usuário reconhece um produto e informa-se sobre o que está consumindo. Quanto maior consciência sobre informações nutricionais, mais lucidez haverá nas escolhas e melhor será o cuidado com o seu corpo. A lista de ingredientes se encontra no canto direito do rótulo. São eles: Leite, açúcar, glucose e regulador de acidez bicarbonato de sódio. 167 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA De acordo com esse rótulo, 1 brownie possui: ( ) 517 calorias, 45 miligramas de sódio, 2,9 gramas de fibra ali- mentar. ( ) 26 calorias, 2 miligramas de sódio, 12 gramas de fibra alimentar. ( ) 517 calorias, 45 gramas de sódio, 2,9 miligramas de fibra alimentar. Analise o rótulo. Dos itens que estão medidos em gramas (g), qual está presente em maior quantidade? ( ) Gorduras trans. ( ) Carboidratos. ( ) Fibra alimentar. Uma das razões para sempre ler a embalagem dos produtos é des- cobrir se a composição leva algum ingrediente ao qual o consumi- dor é alérgico. Qual dessas informações transmite esse dado? ( ) Valores diários não estabelecidos. ( ) Contém glúten. ( ) Porção de 95g (1 unidade). 66 77 88 55 X X X 168 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 168 Todos os produtos possuem uma unidade de medida adequada. Quando queremos medir seu peso usamos os gramas (g) como unidade. Quando queremos saber a quantidade de um líquido usamos os litros (L). Estas são as duas unidades usadas em todo o mundo para os objetos. No Brasil, o Inmetro atua na fiscalização de pesos e me- didas de produtos dos mais variados tipos. Entender de tais unidades é importante porque os pro- dutos usam isso como informação em suas embalagens. Para saber quanto de produto está levando, você tem que saber quanto contém em uma embalagem (peso). Uma receita de bolo, por exemplo, requer as medidas de litro e gramas. O ato de ministrar alguns medicamentos de acordo com o peso das pessoas e dos animais também necessita desse conhecimento. 169 Lição 15 Finalidade do texto Calendário Entender como funciona o calendário é importante porque nos ajuda a organizar as atividades diárias e dos meses do ano. Nos orienta sobre quais serão os feriados, o dia em que começam as férias e o do retorno às aulas. Ah! E o melhor: ajuda a saber quanto tempo falta para o dia do seu aniver- sário! Relembrando Calendário é um gênero textual que organiza o tempo para que se possa arquitetar a vida em sociedade, recorrendo à divisão temporária em unidades como dias, semanas, meses e anos. Os elementos do calendário são nomes dos meses, abreviações, datas comemorativas e feriados, fa- ses da lua, entre outros. 170 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Analisando o calendário, o ano de 2018 é composto de quantas se- manas completas? ( ) 12 ( ) 30 ( ) 52 Quantos meses existem no ano? ( ) 10 ( ) 11 ( ) 12 De acordo com o calendário do ano 2018, quantas semanas existem no mês de maio? ( ) 5 semanas incompletas. ( ) 3 semanas. ( ) 2 semanas incompletas e 3 semanas completas. O que os meses julho, agosto e outubro possuem em comum? ( ) O número de sílabas. ( ) O número de dias. ( ) Não possuem nada em comum. 11 33 22 44 X X X X 171 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Calendário lunar Uma das razões para o sobe e desce das águas dos mares e oceanos está no movimento da Lua. Na verdade, a Lua é um satélite do nosso planeta, ou seja, gira em torno dele. Nesse eixo de rotação, certas re- giões da Terra se apro- ximam mais da Lua do que outras. Onde isso acontece, a força de atração que a Lua exer- ce sobre a Terra se in- tensifica. É como se ela puxasse o planeta para mais perto de si nessas regiões. Ao puxar, ela desloca as águas dos mares e oceanos, provo- cando as marés! 172 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL As fases da lua influenciam qual fenômeno da natureza? ( ) Os ventos. ( ) As marés. ( ) O clima. Analisando o calendário lunar, no dia 24 de fevereiro, a lua muda para: ( ) cheia ( ) nova ( ) crescente A lua crescente em abril acontece no dia: ( ) 03 ( ) 15 ( ) 22 No mês de janeiro, quantas mudanças de lua acontecem? ( ) 04 ( ) 05 ( ) 06 55 77 66 88 X X X X Estudar diferentes tipos de calendário é importante para ex- plorar as formas de sistematização de informações. Explore a importância das legendas para a compreensão do texto.173 Lição 16 Finalidade do texto Mapas e legenda cartográfica A importância e função da legenda dos mapas é facilitar a comunicação, ajudando um determinado mapa a atingir o seu objetivo, que é informar e fornecer dados acerca de acontecimentos ou elementos existentes no espaço geográ- fico. Por isso, faz-se necessário o entendimento dos diferen- tes tipos de símbolo ou signos cartográficos. Relembrando Mapa é uma representação plana e simplificada de um espaço. Em grande parte das vezes, este gênero textual contém título, legenda, escala, fon- te, local e ano. A legenda é um recurso importante para auxiliar o leitor à interpretação do mesmo. A escala demonstra a relação entre o tamanho real do terreno e o do mapa (distância relativa). 174 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Por meio da observação atenta do mapa político do Brasil, quais informações podem ser extraídas? Analise o mapa.11 22 As 5 regiões do país, nomes dos estados e das capitais, bem como sua localização espacial. 175 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Qual diferença é possível observar no estado de Goiás? Qual região brasileira é composta do maior número de estados? Liste-os. Identifique o estado em que você mora, verifique a região da qual faz parte e liste os estados com os quais faz divisa, informando a localização espacial. Observando a localização espacial da Região Sul e lançando mão dos seus conhecimentos a respeito do clima e da vegetação do Brasil, assinale a alternativa correta: ( ) o Sul é uma das regiões mais quentes do Brasil e a caatinga é a sua vegetação característica. ( ) o Sul abriga a maior floresta do país, seu clima é temperado. ( ) o Sul apresenta as mais baixas temperaturas do país e uma ve- getação bastante comum são os pinheiros. 33 44 55 66 Região Nordeste: Bahia, Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Ala- goas, Sergipe. Total de 9 estados. Resposta de acordo com o estado em que foi adotado o material. Exemplo: Eu moro em São Paulo, Região Sudeste. O estado de São Paulo faz divisa com: Paraná ao Sul, Mato Grosso do sul a oeste, Minas Gerais ao norte e Rio de Janeiro a leste. Além da capital Goiânia, há Brasília, o Distrito Federal. O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil, e é nele que está localizada Brasília, a capital Federal do Brasil. Diferente dos estados brasileiros, o Distrito Federal não possui municípios, é formado por 31 regiões administrativas. X 176 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 177 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Os mapas físicos são aqueles que representam as formas do território, ou seja, montanhas, rios, lagos, planaltos e planí- cies e outras formas de relevo. Eles são elaborados em diversas cores e tona- lidades para facilitar a visualização dos elemen- tos geográficos. A água (rios, lagos, oceanos, etc.) é representada na cor azul. A cor marrom é, geralmente, usada para planaltos e montanhas, sendo que quanto mais escura, maior é a altitu- de. A cor verde é usada em áreas de planícies. 178 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL O rio Juruá passa por quais cidades do estado do Amazonas? Observando o mapa físico do estado do Amazonas, quais informa- ções são transmitidas?77 88 O rio Amazonas nasce com o nome de Vilcanota e recebe depois as denominações de Ui- caiali, Urubamba e Marañón. Quando entra no Brasil, torna-se Solimões, até o encontro com o rio Negro, próximo de Manaus. Desse ponto até a foz recebe o nome de Amazonas. No territó- rio brasileiro, esse grande e im- portante rio desce de 82 metros de altitude, em Benjamin Cons- tant, dirigindo-se ao oceano de- pois de uma trajetória de 3.165 quilômetros. Capital, cidades, aeroportos, portos, limites de estado, principais rodovias, rios. Ipixuna, Eirunepé, Itamarati, Carauari, Juruá. 179 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Localize no mapa os rios Negro e Solimões.99 Rio Negro Rio Solimões 180 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Os mapas temáticos são usados para mostrar, em certos territó- rios, determinados elementos ou fenômenos específicos. Nestes mapas são de grande importância a presença de símbolos (com seus significados) e legendas explicativas. Observe este mapa e responda às questões. 1010 181 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA 182 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Escreva um pequeno texto descrevendo o que você observou no mapa. Trata-se de um mapa temático: ( ) rodoviário ( ) turístico ( ) demográfico 1111 1212 X Exemplo: Este mapa mostra as atrações turísticas do estado de Alagoas. É possível notar que existem muitas praias no litoral e o interior apresenta também diversas atrações. O mapa indica a distância entre as capitais mais próximas. 183 Lição 17 Interpretação de texto Texto: Todo mundo é igual? Existem algumas pessoas que acham que uns são melhores que os outros por causa da cor de pele. Aí maltratam quem é diferente delas, ofendem e, às vezes, até dizem que os outros não têm os mesmos direitos. Mas é fácil perceber que uma pessoa assim não pensa direito. Vamos fazer um teste: pense em um amiguinho seu e depois tente lembrar quem é mais alto: você ou ele? Você é o mais alto? E só por isso você pensa que tem mais direitos que ele? Você é o menor? Mas quem disse que os menores podem mais? É isso mesmo: não faz diferença! Os altos e os baixos têm os mesmos direitos! E do mesmo jeito, uma pessoa de outra cor de pele também não é nem melhor nem pior. Todo mundo é igual e tem os mes- mos direitos. A pessoa pode ter a pele diferente, o cabelo de outro jeito, os olhos de uma forma que você nunca viu. (...) Mas isso não é motivo pra pensar que uma aparência é melhor que outra. Sabe por quê? Porque, apesar de sermos diferentes, somos todos seres humanos! E os seres humanos têm os mesmos direitos. Fonte: Todo mundo é igual: conversando sobre racismo, de Ivan Alcântara. São Paulo: Escala Educacional, 2004. 183 Tão importante quanto ler e escrever é compreender corretamente a mensagem de um texto. Para isso, é preciso ler com bastante atenção e reler se necessário! 184 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Com base na leitura do texto é possível dizer se as pessoas são fisi- camente iguais? Justifique sua resposta. Qual é o título do texto? Quem é o autor do texto? Qual é o tema principal do texto? 11 22 33 44 Todo mundo é igual Não (Justificativa pessoal) O texto fala sobre a igualdade de direitos entre os seres humanos. Ivan Alcântara 185 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Explique com suas palavras a afirmação “os seres humanos têm os mesmos direitos”. Podemos considerar que uma pessoa seja melhor do que outra? Justifique sua resposta. É certo maltratar as pessoas com algum tipo de deficiência? Justi- fique sua resposta. 55 66 77 Não (Justificativa pessoal) Não (Justificativa pessoal) Resposta pessoal 186 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Enquanto acontecia a feira naquela pequena cidade, existia um to- mate muito infeliz. Ele sabia que logo adiante, em uma linda pracinha, muitos meninos jogavam futebol entusiasmados. Só que o pobre tomate tinha uma imensa vontade de também ter alguém que brincasse com ele, sorris- se para ele, vivesse com ele. Talvez já soubesse que tomates não tem amigos, a não ser, é claro, os outros tomates. Tudo isso ia o deixando muito triste. Certa noite, quando todas as frutas e verduras já haviam sido reco- lhidas de suas tendas, o pequeno tomate resolveu dar um jeito na sua situação e saiu em busca de novos amigos. Passou por uma florzinha vermelha como sua cor e lhe disse: – Olá, linda flor! Quer ser minha amiga? E a flor, muito tímida, vendo aquele tomate a seu lado, quase não sabia o que dizer naquele momento. Suas pétalas tremiam e achou melhor fazer de conta que não sabia falar. Muito desapontado o to- mate seguiu seu caminho. Numa curva encontrou duas figuras muito estranhas conversando e decidiu entrar no papo. – Olá. Gostariam de ser meus amigos? O sapo, que vestia uma roupa esquisita,LIÇÃO 13: RECONHECIMENTO DE ASSUNTO ............................................................................159 LIÇÃO 14: FINALIDADE DO TEXTO ..............................................................................................165 LIÇÃO 15: FINALIDADE DO TEXTO ..............................................................................................169 LIÇÃO 16: FINALIDADE DO TEXTO ..............................................................................................173 LIÇÃO 17: INTERPRETAÇÃO DE TEXTO .................... 183 TEXTO: TODO MUNDO É IGUAL? .................................................................................................183 TEXTO: UM TOMATE FAZENDO DE CONTA QUE ERA BOLA ....................................................186 LIÇÃO 18: INTERPRETAÇÃO DE TEXTO .................... 191 TEXTO: A BONEQUINHA LEVADA ................................................................................................191 TEXTO: ERVA-MATE .......................................................................................................................196 LIÇÃO 19: PRODUÇÃO TEXTUAL .............................. 199 VEROSSIMILHANÇA.......................................................................................................................199 LIÇÃO 20: PRODUÇÃO TEXTUAL .............................. 203 COMPOSIÇÃO TEXTUAL ...............................................................................................................203 É HORA DOS SIMULADOS ........................................ 209 BIBLIOGRAFIA ......................................................... 256 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 7 Lição 1 Papa-vogais Reconhecendo vogais e consoantes O Papa-vogais está com fome! Alimente o monstrinho levando até ele somente as letras. Depois, circule todas as vogais de amarelo, pois elas são a comida favorita dele! 3 Y S 9B X LA8 E F 1 4 I 6 G Z U 7 2 C P 5 O 11 Relembrando Esta atividade pode ficar mais dinâmi- ca se cada aluno confeccionar seu monstrinho de suca- ta, como o da ilus- tração. Para tanto, pode ser utilizado um rolo de papel higiênico, canudos e bolinhas de pa- pel para os olhos. A boca deve ser feita com a ajuda de um estilete, por um adulto. As ex- tremidades podem ser tampadas com qualquer tipo de pa- pel. Recorte letras e números e recrie a atividade, jogando as letras para den- tro do monstrinho criado pelos alunos. Este tipo de ativida- de promove a cria- tividade dos alunos e ainda auxilia no reconhecimento das letras do alfabeto. Como atividade ex- tra, pergunte aos alunos se eles con- seguem descobrir as letras do alfabeto que não estão na página. O monstri- nho deve “comer” as letras A, B, C, E, F, G, I, L, O, P, S, U, X, Y e Z. Escreva as letras que o mons- trinho “comeu” na lousa e peça que completem o alfa- beto. 8 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL O Papa-letras adora comer as letras dos nomes das crianças. Para proteger seu nome do monstrinho, circule de vermelho todas as le- tras do seu nome. Para despistar esse monstro comilão, pinte de amarelo todas as letras que não fazem parte do seu nome. #dicadodino 22 Resposta pessoal do aluno. Caso o aluno tenha marcado alguma letra que não pertença ao seu nome, per- gunte por que ele fez essa escolha, e tente compreender o critério dele antes de indicar que está errado. É importante que o aluno saiba reco- nhecer todas as letras e relacioná- -las com as letras do seu nome. 9 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Nham! Adoro comer vogais bem fresquinhas! Que esfomeado! O Papa-vogais comeu uma vogal de cada palavra. Descubra qual foi e complete. ___ BELHA ___RSO ___LHO ___LHA ___BACAXI ___VA ___CULOS ___SCOVA ___VIÃO 33 A A AE I Ó U U O Após a atividade, mostre para os alunos que o Papa-vogais co- meu apenas a primeira letra das palavras. Peça que eles identifi- quem e circulem outras vogais na mesma palavra. É importante que os alunos saibam reconhe- cer a diferença entre vogais e consoantes. Se achar necessá- rio, escreva as vogais na lousa e peça que os alunos repitam em voz alta os nomes das vogais. 10 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Mostre para o Papa-vogais que você é fera nas vogais pintando so- mente as figuras iniciadas com a vogal em destaque. A E I O U Não se esqueça de que algumas vogais levam acento! #dicadodino 44 A atividade proposta tem como objetivo fazer com que os alunos relacionem as figuras com a sua escrita. Como atividade extra, escreva o nome das figuras circuladas na lousa e identifique com os alunos a letra inicial correspondente. Outra atividade possível é escrever o nome das figuras não circuladas e solicitar que os alunos identifiquem as vogais no meio das palavras. 11 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Agora é sua vez de desenhar figuras que começam com as vogais em destaque. Como prova da minha amizade, vou dar umas dicas de figuras que podem ser úteis! Iglu, escorpião, abóbora, avião, uva, olho, águia, unha, anel, elefante, arara, ioiô, óculos, escada. #dicadodino A E I O U 55 Resposta pessoal do aluno. É importante compreender o critério do aluno em sua escolha de desenho. Caso ache necessário, repita a atividade proposta solicitando aos alu- nos que colem figuras de jornais e revistas que comecem com as vogais. 12 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Ligue cada figura à vogal correspondente. A E I O U 66 Escreva o nome das figuras na lousa e peça que os alunos identifiquem a primeira letra. Faça essa dinâmica depois que os alunos finalizarem a atividade proposta, é uma maneira deles fazerem a autoavaliação do trabalho. 13 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Pinte de AZUL todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque. AA 77 Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra A na página. Uma possibilidade para esta atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que co- meçam com a letra A, em seguida, peça que pintem de azul as figuras que foram apontadas pelos alunos. 14 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leve o Papa-vogais até a ÁRVORE seguindo a trilha deixada pela vogal A. A E I A U A I A I O A O I E A A U A A A I I E A O U A U A I I O A A U A I O I A I U U A I E A A A 88 Os alunos devem fazer o traçado apenas em cima da vogal A. Pergunte aos alu- nos com que letra começa a palavra ÁRVORE, eles devem identificar o A como a letra inicial. Se achar necessário, escreva a palavra na lousa. 15 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Pinte de VERDE todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque. EE 99 Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra E na página. Uma possibilidade para esta atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que co- meçam com a letra E, em seguida, peça que pintem de verde as figuras que foram apontadas pelos alunos. 16 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leve o Papa-vogais até sua ESCOLA seguindo a trilha deixada pela vogal E. E E I E U A A A E O E E I E A E O A E A I I E E O U A U A I E E E E U A I O I A E E U A I E A A E 1010 Pergunte aos alunos quais outras vogais estão pelo caminho até a escola. Lembre-os que o traçado deve ser feito apenas em cima da letra E. 17 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Pinte de LARANJA todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque. II 1111 Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra I na página. Uma possibilidade para esta atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que co- meçam com a letra I, em seguida, peça que pintem de laranja as figuras que foram apontadas pelos alunos. 18 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL I E I E U I A E E I E E I E A E I I E I I I E E I U A U A I I I E E U A E I O A E E U A I I I I I Leve o Papa-vogais até a ILHA dos monstros seguindo a trilha deixada pela vogalanalisou aquele pequeno e frágil tomate e disse: – Não lhe conhecemos e você é apenas um horrível tomate! Acha que seríamos amigos de um tomate? – Desculpe, eu pensei... E antes de o tomate poder se explicar, o besouro, com um chapelão enorme, interrompeu: – Desde quando tomates pensam? E, além do mais, aqui não tem lugar para você! Tchau. E foram-se embora, em um lugar bem longe, onde jamais o tomate os encontrariam. Pobre tomate! Sentia-se cada vez mais só. Mas não desistiu de encontrar alguém que pudesse ser seu amigo de verda- de. Porém, ao parar embaixo de uma árvore, ouviu vozes. Olhou para o seu lado direito e viu duas crianças rindo. De quê, ele não sabia. – Já sei! Vou perguntar por que riem tanto e assim pode ser que gostem de mim. Texto: Um tomate fazendo de conta que era bola 187 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA – Olá. Posso saber do que estão rindo? As crianças agora não acharam nenhuma graça, estavam assusta- das com o que estava acontecendo. – Uma bola que fala? Perguntou a menina que se chamava Lia. – É. Parece que ela falou alguma coisa. Respondeu Manuel. – Sim, eu falo. Mas... não sou uma bola. As crianças se olharam e continuaram a rir sem parar. O tomate se incomodou com isso e tentou somente mais uma vez: – Está bem! Podem continuar rindo se quiserem, mas saibam que eu só queria ser amigo de vocês. Eu queria muito. Mas vi que vocês não gostaram nada de mim e por isso vou embora. Ao ouvir isso, Lia o chamou: – Ei, espere! Nós rimos porque você disse que não era bola. – Sim, e eu não sou bola. Sou um tomate. As gargalhadas voltaram a se repetir. O tomate foi se retirando deva- gar, sem que fosse percebido. Naquele momento, só pensava nos me- ninos que jogavam bola naquela pracinha perto da feira e na maneira gostosa que brincavam com a bola no gramado. Chegou a pensar que se aqueles meninos quisessem que ele fosse bola, aceitaria sim. Aos poucos ia se dando conta de que todos fugiam só porque era um to- mate. Na certa, achavam que não valia a pena ser amigo de alguém tão vermelho, pequeno e que ainda por cima se chamava tomate. E só pensava agora em ser bola. A bola daqueles meninos. E daí então teria amigos. Passou na fren- te da pracinha, onde doze meninos jogavam bola alegremente. Ficou horas parado observando o jogo. De repente, a bola que era uma bola pequena, meio alaranjada, foi parar no meio da rua. Neste instante veio um carro em alta velocidade e passou por cima da bola. Artur, o dono da bola, ficou desconsolado com o acidente e sentiu até vontade de chorar. Então o jogo terminou. Sem bola, seria impossível continuar um jogo de futebol. O tomate que queria ser bola para assim ter ami- gos, mudou de ideia na mesma hora. Não queria ser esmagado por um carro, ou chutado com força por um menino. Ele se deu conta de que não poderia ser amigo de alguém que o chutasse. Assim, pensou que o melhor a fazer era voltar para a feira. Lá teria amigos como ele: vermelhos, redondos e o que é melhor, com seu mesmo nome. Autora: Karina Kasper 188 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Quantos e quais são os personagens que se apresentam no texto? Qual é o título do texto? Quem é o autor do texto? Quem é o personagem principal do texto? Onde se passa a história? O que mais desejava o tomate? 11 22 33 55 66 44 Um tomate fazendo de conta que era bola Karina Kasper O personagem principal do texto é o tomate. Os personagens do texto são 7, o tomate, a florzinha, o sapo, o besouro, Lia, Manuel e Artur. Esta história se passa em um bairro que tem uma feira. O que ele mais queria era ter um amigo. 189 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Por que o tomate decidiu voltar para casa? Em seu caderno, escreva um final diferente para essa história. Ele conseguiu o que queria quando saiu da feira? Justifique sua resposta. O que pensou o tomate quando o carro passou por cima da bola? 77 88 99 1010 Ele conseguiu, ele voltou para a feira para seus amigos tomates. Ele pensou que gostaria de ser amigos das pessoas, mas ele pensou melhor e decidiu que não queria ser amigo de pessoas que o chutassem ou que ele pudesse ser atropelado. Ele decidiu voltar para casa pois percebeu que lá estavam seus amigos de verdade. 191 Lição 18 Interpretação de texto Texto: A bonequinha levada Era uma vez uma bonequinha levada, que morava em uma linda casa com Mariazinha. As duas brincavam o tempo todo, e até dormiam jun- tas quando estavam cansadas. Todos os outros brinquedos dormiam em outros lugares, pois Maria- zinha queria sempre a sua bonequinha junto. Mas, o que ela não sabia, 192 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL era que as bonequinhas não dormem como as meninas, aquele tempo todo, sem ver o mundo aqui fora. Eram diferentes das meninas e meni- nos de verdade em muitas coisas. Mesmo assim, ensinava à sua bonequinha preferida tudo o que apren- dia com a mamãe: tomar banho, escovar os dentes, trocar roupas lim- pas, e tudo o mais. Naquele dia, quando foi dormir um pouquinho depois do almoço, ex- plicou direitinho à bonequinha que ela não deveria subir sozinha na ja- nela: – A janela é muito perigosa! A criança pode cair lá fora e nunca mais voltar para casa. Papai disse que precisa ter gente grande perto sem- pre que a gente quiser ir à janela. Mariazinha viu que a bonequinha entendeu tudo muito bem, como sempre. Então dormiu sossegada... A bonequinha também começou a dormir, mas uma voz diferente, forte e interessante entrava pela janela trazendo uma novidade que ela não conhecia: – Verdureiro, verdureiro! O que será isso, pensou. A Mariazinha, que sempre sabia tudo, esta- va dormindo e não podia contar nada sobre verdureiros, que deviam ser seres novos e sensacionais! Ela precisava ver! Talvez seja isto: um cara todo verde! Ou quem sabe isto: alguém saindo assim do verde. Também podia ser um destes: nunca tinha visto um. – Verdureiro, verdureiro! Ir ou não ir só um pouquinho na janela? A dúvida passou rapidinho e logo ela já estava lá, tentando olhar tudo. Ela não queria cair, mas estava difícil ver. Subiu só mais um tantinho e tibum! Caiu lá embaixo! Por sorte, o verdureiro estava passando bem na hora, e ela caiu em cima das verduras fofinhas de seu grande cesto. Ela era tão levinha que ele nem percebeu e continuou andando pelas calçadas com seu canto: – Verdureiro, verdureiro! Passou por várias ruas onde a bonequinha nunca tinha ido, cada vez mais longe... 193 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Então o verdureiro decidiu voltar para casa, pois já era tarde. Entrou pela garagem escura, sem ver a assustada bonequinha que estava ali. E subiu as escadas para chegar em casa, largando o cesto no chão. A bonequinha começou a chorar, de tanto medo que estava daquele lugar estranho e escuro. Cair da janela assim tinha sido uma grande besteira, e Mariazinha não ia gostar nada de ter sido desobedecida. Então chorou e chorou mais ainda, sem nenhum consolo. Nenhum? Um gatinho que ia passando por ali ouviu aquele choro tão doído e ficou com muita pena da bonequinha. Tentou fazer gracinhas para ela sorrir, mas não deu certo. – Então, o que posso fazer por você? – Não sei, eu fui olhar só um pouquinho na janela, sem saber. Ela disse para eu não ir sozinha, e agora perdi minha linda casa! – Talvez eu possa ajudar. Os gatos passeiam pela noite, e se você me contar como é sua casa, talvez eu a encontre. – É uma linda casa branca, com janelas azuis, e uma menininha dentro, que deve estar muito triste agora. E assim, o gato saiu pelas ruas à noite, procurando a casa certa. Procu- rou, procurou e... Encontrou aquela linda casa branca, com janelas azuis, e uma linda me- nininha que chorava muito. – Vamos lá buscar sua bonequinha preta que caiu no cesto do verdurei- ro! E lá foram os dois. Quando chegaram, foi aquele abraço! Toda a choradeira passou e as duas se prometeram nunca mais se separar. Voltaram juntas para casa, mas, na hora de se despedir do gato, ficaram com tanta pena, que o con- vidarama morar com elas na linda casa. Ele gostou muito da ideia. Assim, a história acaba com todos felizes. (Baseado na história original “A bonequinha preta” de Alaíde Lisboa de Oliveira, autor desconhecido) 194 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Quem são os personagens? Qual é o título do texto? Qual é o tema do texto? Quem é o autor? Quantos parágrafos há no texto? Onde se passa a história? 11 22 33 55 66 44 A bonequinha levada O texto fala sobre a bonequinha que aprende a importância de obedecer. O texto tem 31 parágrafos. O autor é desconhecido, mas a história foi baseada no livro “A bonequinha preta” de Alaíde Lisboa de Oliveira. Os personagens principais do texto são a bonequinha preta, a Mariazinha, o verdureiro e o gato. A história se passa na casa e na rua da Mariazinha, também na casa do verdureiro. 195 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA O que aconteceu com o gatinho? Por que a bonequinha desobedeceu? Onde a bonequinha foi parar? Como a bonequinha voltou para casa? 77 88 99 1010 A bonequinha preta desobedeceu porque estava muito curiosa para ver o que era aquele ser que pas- sava na rua gritando “Verdureiro, verdureiro”. A bonequinha conseguiu voltar para casa com a ajuda do gato que encontrou a casa. A bonequinha caiu da janela no carrinho do verdureiro e foi parar na garagem dele. Quando a bonequinha e a menina se encontraram elas decidiram levar o gato para viver com elas. 196 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Texto: Erva-mate Uma tribo de índios Guarany derrubava um pedaço de mata, planta- va a mandioca e o milho, mas depois de quatro ou cinco anos, a terra não produzia, e por força das circunstâncias, a tribo acabava tendo que emigrar para outro lugar. Cansado de tais andanças, um velho índio, já muito velho, recusou seguir adiante e preferiu aquietar-se na tapera. A mais jovem de suas filhas, a bela Jary, ficou entre dois corações: seguir adiante, com os moços de sua tribo, ou ficar na solidão, prestan- do arrimo ao ancião até que a morte o levasse para a paz do Yvi-Marai. Apesar dos rogos dos moços, Jary terminou permanecendo junto ao pai. Essa atitude de amor mereceu uma recompensa. Um dia, chegou por aquelas paragens um pajé desconhecido e per- guntou a Jary o que ela queria para sentir-se feliz. A moça nada men- cionou, mas o velho pai pediu: quis ter suas forças renovadas para po- der seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo que tinha partido. Entregou-lhe o pajé uma planta muito verde, perfumada de bonda- de, e ensinou que ele plantasse, colhesse as folhas, secasse ao fogo, triturasse, botasse os pedacinhos num porongo, acrescentasse água quente ou fria e sorvesse essa infusão. E disse: – Terás nessa nova bebida uma nova companhia saudável mesmo nas horas tristonhas da mais cruel solidão. Dada a receita, partiu. Foi assim que nasceu e cresceu a caá-mini. Dela resultou a bebida caá-y que os brancos mais tarde adotaram o nome de erva-mate, muito utilizada pelos gaúchos no chimarrão. Sorvendo a verde seiva, o ancião retemperou-se, ganhou força e pôde empreender a longa viagem até o reencontro com os seus. E a tribo toda adotou o costume de beber da verde erva, amarguen- tinha e gostosa, que dava força e coragem e confortava a amizade mesmo nas horas tristonhas da mais total solidão. (Autor desconhecido) 197 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Qual foi a dúvida de Jary? Qual é a tribo indígena que aparece no texto? Qual era o produto plantado por essa tribo? De acordo com o texto, depois de 4 ou 5 anos o que acontecia? Por que o velho índio se recusou a seguir adiante? 11 22 33 55 44 A tribo indígena que aparece no texto são os Guaranis. Depois desse tempo a terra não produzia mais e os índios tinham que emigrar para outro lugar. Ela estava em dúvida se ia com um dos moços de sua tribo ou se ficava cuidando do ancião. Ele se recusou a seguir pois preferiu aquietar-se na tapera. Eles plantavam mandioca e milho. 198 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Qual o nome que os brancos deram para esta erva? O que o pai pediu ao pajé? O que o pajé entregou? O que deveria ser feito com a planta? Quando o ancião bebeu a nova bebida, o que aconteceu? 66 77 88 99 1010 Ele pediu para ter suas forças renovadas para poder seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo que tinha partido. Ele deveria plantar, colher as folhas, secar ao fogo, triturar, colocar os pedacinhos num porongo, acrescen- tar água quente ou fria e beber a infusão. Quando ele bebeu temperou-se, ganhou força e conseguiu empreender a longa viagem até o reencontro com os seus. Os brancos chamaram a erva de erva-mate. (No Brasil a erva-mate é muito utilizada pelos gaúchos no chimarrão.) O pajé entregou para ele uma planta muito verde, perfumada de bondade. 199 Lição 19 Produção textual Verossimilhança Observe atentamente as ilustrações a seguir, depois escreva três narrativas: a primeira totalmente verossímil, a segunda totalmente inverossímil e a terceira mesclando fatos reais e imaginários. a) História totalmente verossímil Autor: Debret. Título da obra: Família de um chefe Camacan preparando-se para uma festa, 1834. 11 200 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL b) História totalmente inverossímil Autor: Gustave Doré (1832-1883). Título da obra: Orlando furioso. 201 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA c) História contendo elementos verossímeis e inverossímeis 202 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL O que é a verossimilhança e suas principais características Para que seja possível construir uma narrativa, seja ela oral ou escrita, é fundamental que nós tenhamos total controle e conhecimento sobre aquele determinado assunto. Por vezes, podemos contar uma história que, dias antes, vimos no noticiá- rio. Também podemos narrar algo que aconteceu conosco, ou quem sabe, escrever um relato sobre isso. Sendo assim, a nossa produção de uma fala ou texto é sempre influenciada por algo – por um documentário, por uma foto, por uma sensação, por algo vivido, por algo lido e assim por diante. É por meio de tais dados observados que iniciaremos uma fala ou uma escrita. O resultado dessa produção, por sua vez, é o que irá retratar como nós in- terpretamos os fatos ocorridos ou pesquisados, como é a nossa visão acerca dos mesmos e quais são as experiências relacionadas. Para que possamos realizar a transmissão de algo que vimos, que vivemos, que escutamos no rádio ou que lemos em um portal da internet, é preciso “re- criar o real”. Por isso, cada fato passa pela nossa análise pessoal para que depois o recriemos, de acordo com nossos conhecimentos e vontade, para os outros. A verossimilhança é uma palavra que tem origem no termo em latim ‘verosi- milis’. Seu significado, por sua vez, é ‘provável’. Na língua portuguesa, a veros- similhança deve ser encontrada em narrativas possíveis, ou seja, reais (mesmo que verdadeiras ou imaginadas). O receptor, ao ver aquela mensagem, precisa acreditar na mesma – ou seja, precisa compreender que aquilo realmente pode acontecer ou existir em um universo possível. Para que seja possível compreender a verossimilhança é fundamental partir do pressuposto de que aqueles fatos não necessariamente precisam ser reais. A história pode ser imaginada, não há problema em relação a isso. Porém, o que se espera verdadeiramente é que aquela narrativa faça sentido – ou seja, que ela seja coerente, possível, que tenha lógica e que possa se ade- quar à realidade do receptor. Mesmo que a história seja inventada (como em um poema ou em um filme de ficção), ela deve satisfazer por completo às expectativas do receptor, de modo que ele possa encontrar sentido naquilo que está sendo lido, ouvido ou até mesmo compartilhado. Fonte: Resumo escolar. Disponível em: . Acesso em: 9 abr 2018. Leitura complementar 203 Lição 20 Produção textual Composição textual Agora que você está craque na leitura e na compreensão de um texto, é hora de produzir!Para escrever bem lembre-se sempre dos 4 “cês”: • Concisão: nada de enrolação! • Correção: ortografia em dia. • Coesão: encaixe uma ideia na outra. • Coerência: o texto precisa fazer sentido. É muito comum ouvirmos falar sobre uma “fórmula mágica” que nos ensinaria a redigir um bom texto. É verdade que algumas pessoas, mais do que outras, desenvolvem habilidades de escrita de forma es- pecial: escritores, poetas, jornalistas, entre outros. Porém, é totalmente possível que pessoas com outras inclinações profissionais possam desenvolver habilidades bastante satisfatórias de produção textual. A verdade é que não há uma “fórmula mágica”, mas existem técnicas básicas que orientam a prática da escrita e nos oferecem uma chance de melhorar cada vez mais, atuando, inclusive, em nossa maneira de ler 204 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL e interpretar textos corriqueiros, como notícias, artigos e reportagens. Chamamos de composição ou redação todo exercício que envolva o ato de escrever. Em um sentido amplo, podemos chamar de redação ou composição qualquer trabalho escrito, seja um simples e-mail, seja um romance de ficção. Os tipos de redação mais trabalhados na escola são: a descrição, a narração e a dissertação. Porém, as outras formas de escrita são igualmente importantes, pois fazem parte do nosso dia a dia. A seguir, você verá alguns exemplos de texto descritivo, narrativo e argumentativo. O desafio consiste em elaborar trechos que repliquem as principais características de cada um desses textos. 205 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Descrição “As chamadas baianas não usavam vestidos; traziam somente umas poucas saias presas à cintura, e que chegavam pouco abaixo do meio da perna, todas elas ornadas de magníficas rendas; da cintura para cima traziam uma finíssima camisa, cuja gola e manga eram também ornadas de renda; ao pescoço punham um cordão de ouro, um colar de corais, os mais pobres eram de miçangas; ornavam a cabeça com uma espécie de turbante a que davam o nome de trunfas, formado por um grande laço branco muito teso e engomado; calçavam umas chinelas de salto alto e tão pequenas que apenas continham os dedos dos pés, ficando de fora todo o calcanhar; e, além de tudo isto, envol- viam-se graciosamente em uma capa de pano preto, deixando de fora os braços ornados de argolas de metal simulando pulseiras.” (Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um sargento de milícias) Escreva um parágrafo de texto descritivo. 11 206 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Narração “Agachou-se, atiçou o fogo, apanhou uma brasa com a colher, acen- deu o cachimbo, pôs-se a chupar o canudo de taquari cheio de sarro. Jogou longe uma cusparada, que passou por cima da janela e foi cair no terreiro. Preparou-se para cuspir novamente. Por uma extravagante associação, relacionou esse ato com a lembrança da cama. Se o cuspo alcançasse o terreiro, a cama seria comprada antes do fim do ano. En- cheu a boca de saliva, inclinou-se – e não conseguiu o que esperava. Fez várias tentativas, inutilmente. O resultado foi secar a garganta. Er- gueu-se desapontada. Besteira, aquilo não valia.” (Graciliano Ramos, Vidas secas) Escreva um parágrafo de texto narrativo. 22 207 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Argumentação “O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroí- na façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia.” (Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 20 de maio de 2000) Escreva um parágrafo de texto argumentativo. 33 208 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 209 LÍNGUA PORTUGUESA HORAÉ DOSSIMULADOS 210 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Caderno 1 SIMULADOSSIMULADOS 211 Modelo Teste Prova Brasil – 2011 Caro(a) aluno(a), O Ministério da Educação quer me- lhorar o ensino no Brasil. Você pode ajudar respondendo a esta prova. Sua participação é muito importante. Obrigado! 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Você está recebendo uma prova de Língua Portuguesa e uma folha de respostas. Comece escrevendo seu nome completo: Nome completo do(a) aluno(a) Turma Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste caderno. Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção que você escolher como certa, conforme exemplos na página seguinte. Procure não deixar questão sem resposta. Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde sempre o aviso do aplicador para começar o bloco seguinte. Quando for autorizado pelo professor, transcreva suas respostas para a folha de respostas, utilizando caneta de tinta azul ou preta. Siga o modelo de preen- chimento na penúltima página deste caderno. • VIRE A PÁGINA SOMENTE QUANDO O(A) PROFESSOR(A) AUTORIZAR. • VOCÊ TERÁ 25 MINUTOS PARA RESPONDER O BLOCO 1. AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 212 SIMULADOSSIMULADOS 213 • Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste caderno. • Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção que você escolher como certa. • Use lápis preto para marcar as respostas. Se você se enganar, pode apagar e marcar novamente. • Procure não deixar questão sem resposta. • Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde o aviso do aplicador para começar o bloco seguinte. INSTRUÇÕES AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 214 SIMULADOSSIMULADOS 215 bloco 1 Aguarde instruções para virar a página Você terá 25 minutos para responder a este bloco AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 216 Texto das questões 01 e 02 A boneca Guilhermina Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua. MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: As reportagens de Penélope. São Paulo: Companhia das Letri- nhas, 1997, p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – Vol. 8. 01 O trecho “A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua” expressa (A) uma opinião da dona sobre a sua boneca. (B) um comentário das amigas da dona da boneca. (C) um desejo da dona de Guilhermina. (D) um fato acontecido com a boneca e a sua dona. SIMULADOSSIMULADOS 217 02 No trecho “Mas quando ela chora, eu não aguento”, a expressão subli- nhada significa, em relação à dona da boneca, sentimento de (A) paciência. (B) pena. (C) raiva. (D) solidão. Texto das questões 03 e 04 O disfarce dos bichos Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como “bicho-pau”. Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto. Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há gri- los que imitam folhas. Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento. Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação. O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetis- mo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais. MAVIAEL MONTEIRO, José. Bichos que usam disfarces para defesa. FOLHINHA, 6 nov. 1993. AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 218 03 O bicho-pau se parece com: (A) florzinha seca. (B) folhinha verde. (C) galinho seco. (D) raminho de planta. 04 O que o cientista inglês Henry Walter Bates descobriu? (A) o bicho-pau. (B) o mimetismo. (C) a selva amazônica. (D) um raminho de planta. CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Alfabetização: análise, linguageme pensa- mento. São Paulo: FTD, 1995, p. 149. Texto da questão 05 SIMULADOSSIMULADOS 219 05 A bicicleta pode ser paga em (A três vezes. (B) seis vezes. (C) dezoito vezes. (D) vinte e seis vezes. Texto das questões 06 e 07 Feias, sujas e imbatíveis (fragmento) As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevi- vem tanto no deserto como nos polos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar? Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se re- produzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas. Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indese- jada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores. Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26. 06 No trecho “Vai encarar?”, o ponto de interrogação tem o efeito de (A) apresentar. (B) avisar. (C) desafiar. (D) questionar. AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 220 07 A expressão “Vai encarar?”é marca de linguagem (A) científica. (B) formal. (C) informal. (D) regional. Qualquer vida é muita dentro da floresta Se a gente olha de cima, parece tudo parado. Mas por dentro é diferente. A floresta está sempre em movimento. Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar. Vem o vento. Vem a chuva. Caem as folhas. E nascem novas folhas. Das flores saem os frutos. E os frutos são alimento. Os pássaros deixam cair as sementes. Das sementes nascem novas árvores. As luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra. E com o sol vem o dia. Esquenta a mata. Ilumina as folhas. Tudo tem cor e movimento. ÍNDIOS TICUNA. Qualquer vida é muita dentro da floresta. In: O livro das árvores. 2. ed. Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngües, 1998. p. 48. 08 A ideia central do texto é Texto das questões 08 a 10 SIMULADOSSIMULADOS 221 (A) a chuva na floresta. (B) a importância do Sol. (C) a vida na floresta. (D) o movimento das águas. 09 O que diz o trecho “Esquenta a mata. Ilumina as folhas. Tudo tem cor e movimento.” Acontece porque (A) aparecem estrelas. (B) brotam flores. (C) chega o Sol. (D) vem o vento. 10 No trecho “Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.”, a palavra sublinhada refere-se à (A) floresta. (B) chuva. (C) terra. (D) cor. AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 222 11 O objetivo do texto é (A) alertar. (B) anunciar. (C) criticar. (D) divertir. Texto da questão 11 SIMULADOSSIMULADOS 223 bloco 2 Aguarde instruções para virar a página Você terá 25 minutos para responder a este bloco AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 224 01 No texto, uma PASSAGEM ENGRAÇADA é (A) “Amarre um feixe de ramos secos.” (B) “A versão moderna da vassoura tem suas limitações.” (C) “Bata numa superfície dura.” (D) “Enfie o cabo da vassoura no feixe.” 02 No trecho “Caso a vassoura não preste, ela poderá ter outras utilida- des.”, a palavra sublinhada refere-se à (A) altura do voo. (B) bengala da bruxa. (C) bruxa machucada. (D) vassoura mágica. Texto das questões 01 a 03 SIMULADOSSIMULADOS 225 03 O texto é divertido, PRINCIPALMENTE, porque (A) apresenta uma bruxa trapalhona e medrosa. (B) dá instruções sobre como fabricar uma vassoura. (C) ensina como a bruxa deve limpar a sua casa. (D) trata de como fazer uma vassoura e usá-la no fogão. EVA FURNARI – Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jo- vem, sua atração eram os livros de estampas – e não causa estra- nhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-Ios... Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pin- turas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais. Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu pri- meiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugu- rando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLlJ). Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" –Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) – sete láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo con- junto de sua obra. http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html Texto das questões 04 e 05 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 226 04 No trecho “Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu prêmios, en- tre eles contam o Jabuti”, a palavra destacada refere-se a (A) lápis. (B) livros. (C) pincéis. (D) prêmios. 05 O trecho que contém uma ideia de tempo é (A) “Eva Furnari nasceu em Roma.” (B) “radicando-se em São Paulo.” (C) “formando-se no ano de 1976.” (D) “seu primeiro livro foi lançado pela Ática.” Texto I Meu diário 7 de julho Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está ter- minantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou. AZEVEDO , Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986. Textos das questões 06 e 07 SIMULADOSSIMULADOS 227 Texto II 06 Os dois textos falam sobre pais, mas apenas o segundo texto (A) trata dos horários impostos pelos pais. (B) comenta sobre as broncas dos pais. (C) fala sobre as brincadeiras dos pais. (D) discute sobre o que os pais fazem. 07 No texto “Meu diário”, frases como: ‘’Pai é um negócio fogo...” “...o Beto é o maior folgado...” “...mixou a brincadeira.” indicam um tipo de linguagem utilizada mais por (A) idosos. (B) professores. (C) crianças. (D) cientistas. [F ra nc es co T on uc ci . C om o lh os d e cr ia nç a. L isb oa , I ns ti- tu to P ia ge t – R ev ist a Ap re nd iz ag em e D es en vo lv im en to , 19 88 , p . 8 9 (A da pt ad o ao p or tu gu ês d o Br as il) A profissão de pai AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 228 O menino que mentia Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos. – Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vi- zinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para so- correr o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum. Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos. Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo. – Um lobo! Um lobo! Socorro! Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socor- reu e o pastor perdeu todo o rebanho. Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade. BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 08 O texto tem a finalidade de (A) dar uma informação. (B) fazer uma propaganda. (C) registrar um acontecimento. (D) transmitir um ensinamento. 09 No final da história, pode-se entender que (A) as ovelhasfugiram do pastor. (B) os vizinhos assustaram o rebanho. (C) o lobo comeu todo o rebanho. (D) o jovem pastor pediu socorro. Texto das questões 08 e 09 SIMULADOSSIMULADOS 229 10 O assunto do texto é como (A) as pessoas resolvem seus problemas. (B) as pessoas tiram carteira de identidade. (C) o condomínio de um prédio é formado. (D) o Frankenstein ganhou um sobrenome. Sobrenome Como vocês sabem Frankenstein foi feito com pedaços de pessoas diferentes: a perna era de uma, o braço de outra a cabeça de uma terceira e assim por diante. Além de o resultado ter sido um desastre houve um grave problema na hora em que Frankenstein foi tirar carteira de identidade. Como dar identidade a quem era uma mistura de várias pessoas? A coisa só se resolveu quando alguém lembrou que num condomínio cada apartamento é de um dono diferente. Foi assim que Frankenstein Condomínio ganhou nome e sobrenome como toda gente. PAES, José Paulo. Lé com Crê. São Paulo: Ática, 1996. Texto da questão 10 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 230 11 A menina do texto (A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes. (B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso. (C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes. (D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes. Texto da questão 11 SIMULADOSSIMULADOS 231 ATENÇÃO! • Agora você terá 10 minutos para passar a limpo as respostas de Lín- gua Portuguesa para a folha de respostas. • Siga o seguinte modelo de preenchimento: AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 232 Nome do(a) aluno(a): CADERNO DE 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL FOLHA DE RESPOSTAS Caderno 01 Bloco 01 Bloco 02 A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x SIMULADOSSIMULADOS 233 Caderno 2 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 234 Modelo Teste Prova Brasil – 2011 Caro(a) aluno(a), O Ministério da Educação quer me- lhorar o ensino no Brasil. Você pode ajudar respondendo a esta prova. Sua participação é muito importante. Obrigado! 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Você está recebendo uma prova de Língua Portuguesa e uma folha de respostas. Comece escrevendo seu nome completo: Nome completo do(a) aluno(a) Turma Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste caderno. Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção que você escolher como certa, conforme exemplos na página seguinte. Procure não deixar questão sem resposta. Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde sempre o aviso do aplicador para começar o bloco seguinte. Quando for autorizado pelo professor, transcreva suas respostas para a folha de respostas, utilizando caneta de tinta azul ou preta. Siga o modelo de preen- chimento na penúltima página deste caderno. • VIRE A PÁGINA SOMENTE QUANDO O(A) PROFESSOR(A) AUTORIZAR. • VOCÊ TERÁ 25 MINUTOS PARA RESPONDER O BLOCO 1. SIMULADOSSIMULADOS 235 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 236 • Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste caderno. • Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção que você escolher como certa. • Use lápis preto para marcar as respostas. Se você se enganar, pode apagar e marcar novamente. • Procure não deixar questão sem resposta. • Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde o aviso do aplicador para começar o bloco seguinte. INSTRUÇÕES SIMULADOSSIMULADOS 237 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 238 bloco 1 Aguarde instruções para virar a página Você terá 25 minutos para responder a este bloco SIMULADOSSIMULADOS 239 Texto das questões 01 e 02 A pipa Pepita Zezito era o dono de Pepita, uma pipa verde e rosa, de carinha gra- ciosa. Zezito preparou Pepita para concorrer no grande campeonato de pi- pas. Fitas coloridas saíam de suas pontas. O dia amanheceu. O Sol estava forte e o céu azul. De toda parte che- gava gente grande, gente pequena, com suas pipas de todos os jeitos. Tinha pipa-estrela, pipa-bicho, pipas de todos os jeitos. Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. Ele ficou colorido, como um dia de carnaval. Pepita foi subindo... Passou por várias nuvens e deixou as outras pipas para trás. Lá no alto, Pepita gritou: — Até um dia, Zezito! Vou fazer um grande voo. Se você olhar para o céu nas noites estreladas, verá Pepita, com seus cabelos de fita. GOES, Lúcia Pimentel. A pipa Pepita. São Paulo: Scipione, 1988 01 No trecho “Ele ficou colorido, como um dia de carnaval (...)”, a palavra destacada pode ser substituída por: (A) sol. (B) dia. (C) céu. (D) apito. 02 No final dessa história, Zezito: A) ficou olhando as pipas no céu. B) ganhou o campeonato. C) perdeu sua colorida pipa. D) preparou a pipa para o campeonato. AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 240 TEXTO 1: Celular na escola Permitir ou não o uso desses aparelhos nas dependências do colégio é uma discussão bastante atual. Conheça algumas opiniões: Quando os primeiros celulares chegaram ao mercado brasileiro, na dé- cada de 1990, eles eram sonho de consumo para muita gente. Quase vinte anos depois, estão tão popularizados que até crianças vivem a carregar modelos ultramodernos, inclusive na escola, onde esses apa- relhos já fazem parte do cotidiano dos alunos. “O celular se justifica pela necessidade de os pais monitorarem seus filhos, mas chegou-se a um exagero de uso”, opina Daniel Lobato Brito, diretor administrativo do Colégio Pio XII, em São Paulo. Revista Ensino Fundamental, ano 4, nº 46, dezembro 2007, seção Comportamento, p.6,. TEXTO 2: Fórum na comunidade “Pode celular na sala de aula?” Ravi Celular na sala de aula atrapalha muito, até porque não é sim- plesmente o toque do celular, mas tem gente que ATENDE o celular se escondendo do professor (ou tentando...) e fica falando, ou então, quando o dono do celular não fala nada, a turma, ou alguns colegas de classe ficam soltando piadas, enchendo o saco, zoando, etc. atra- palhando a galera e a concentração do professor que pode perder o raciocínio ou ainda expulsar os alunos de sala. E concluindo: o celular, em sala de aula, deve ser banido, e tratados com severidade os que descumprirem as regras. http://www.orkut.com (adaptado) Com relação aos dois textos podemos afirmar que: Textos da questão 03 SIMULADOSSIMULADOS 241 03 (A) utilizam a mesma linguagem. (B) tratam do mesmo assunto. (C) destinam-se ao mesmo público. (D) circulam no mesmo lugar Texto da questão 04 Desejo de genro Sogrinha, eu gostaria muito que a senhora fosse uma estrela. — Quanta gentileza, genrinho. Mas por que você fala assim? — Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilô- metros da Terra. Calendário 2008 – Ed. Boa Nova Com. Livros Religiosos Ltda. - EPP 04 O que dá um tom divertido a esse texto? (A) O genro comparar a distância das estrelas à distância que quer ter da sogra. (B) O genro chamar a sua sogra de “sogrinha” e querer que ela fosse uma estrela. (C) A gentileza do genro com a sua “sogrinha”, coisa rara de acontecer. (D) A existência de estrelas a milhões de quilômetros do planeta Terra. Mauricio de Sousa. As melhores tiras da Mônica. São Paulo: Globo, 2006. Texto das questões 05 e 06 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 242 05 A expressão “CHUAC!” reproduz (A) o som do beijo da personagem no sapo. (B) o susto que o sapo levou ao ser beijado. (C) o surgimento de uma ideia repentina. (D) o desejo realizado por um príncipe. 06 No último quadrinho, a fisionomia do sapo mais os corações ao seu redor revelam (A) medo em relação à atitude da personagem Mônica. (B) reconhecimento do assombro vivido pela personagem Mônica. (C) encantamento do personagem em relação à transformação ocorrida.(D) curiosidade do personagem sobre a presença da “fada madrinha”. Feijoada Nasceu nas senzalas que abrigavam os escravos no Rio de Janeiro no final do século XIX. Quando os nobres matavam um porco, os restos indesejados – pés, orelhas, rabo e tripas – eram dados aos escravos. Eles misturavam tudo isso ao feijão durante o cozimento e colocavam farinha assada por cima antes de comer. DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. Companhia das Letras. 07 A finalidade desse texto é: (A) ensinar a fazer uma feijoada. (B) divulgar uma feijoada (C) informar sobre a origem da feijoada. (D) convidar para uma feijoada. Texto da questão 07 SIMULADOSSIMULADOS 243 Covardia Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso fe- roz e se lançou sobre eles. Um deles trepou numa árvore e escondeu- se, enquanto o outro ficava no caminho. Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto. O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas como este retinha a respiração, julgou-o morto e afastou-se. Quando a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a gracejar, ao companheiro: — Que te disse o urso ao ouvido? — Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um covarde. TAHAN, Malba. Lendas do céu e da terra. 23. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998. 08 O amigo que estava na árvore desceu porque: (A) observou do alto um lugar melhor para esconder-se. (B) achou melhor também fingir-se de morto. (C) queria ajudar o amigo a livrar-se do urso. (D) viu que o urso já estava distante. Texto da questão 08 Texto da questão 09 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 244 Nesse texto, a flor expressa um: (A) palavrão (B) abuso. (C) enfeite (D) elogio. O cágado na festa do céu Certa vez houve uma grande festa no céu para a qual foram convida- dos os bichos da floresta. Todos se encaminharam para lá, e o cágado também – mas este era vagaroso demais, de modo que andava, anda- va, e não chegava nunca. A festa era só de três dias e o cágado nada de chegar. Desanimado, pediu a uma garça que o conduzisse às costas. A garça respondeu: — Pois não. E o cágado montou. A garça foi subindo, subindo, subindo. De vez em quando pergunta- va ao cágado se estava vendo a terra. — Estou, sim, mas lá longe. A garça subia mais e mais. — E agora? — Agora já não vejo o menor sinalzinho de terra. A garça, então, que era uma perversa, fez uma reviravolta no ar, des- montando o cágado. Coitado! Começou a cair com velocidade cada vez maior. E enquanto caía, murmurava: — Se eu desta escapar, léu, léu, léu, se eu desta escapar, nunca mais ao céu me deixarei levar. Nisto avistou lá embaixo a terra. Gritou: — Arredai-vos, pedras e paus, senão eu vos esmagarei! As pedras e paus se afastaram e o cágado caiu. Mesmo assim arrebentou-se todo, em cem pedaços. Deus, que estava vendo tudo, teve dó do coitado. Afinal de contas, aquela desgraça tinha acontecido só porque ele teimou em compare- 09 Texto da questão 10 SIMULADOSSIMULADOS 245 cer à festa no céu. E Deus juntou outra vez os pedaços. É por isso que o cágado tem a casca feita de pedacinhos emendados uns nos outros. Monteiro Lobato. Histórias de Tia Nastácia. Obras Completas, v.3. O autor dá sua opinião sobre a garça em: (A) “A garça foi subindo, subindo, subindo. (B) “A garça respondeu: – Pois não.”. (C) “A garça subia mais e mais.”. (D) “A garça, então, que era uma perversa,”. O contexto permite ao leitor explorar os múltiplos significados que a palavra ou expressão adquire, analise os quadrinhos: No primeiro quadrinho, a Mônica pensou que o lagarto era um desenho. Ao usar a expressão “DA HORA” ela deu a entender que o desenho (A) tinha acabado de ser feito. (B) durava somente uma hora. (C) era moda entre a turma. (D) deveria ser usado na hora. 10 Texto da questão 11 11 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 246 bloco 2 Aguarde instruções para virar a página Você terá 25 minutos para responder a este bloco SIMULADOSSIMULADOS 247 02 A integração de imagens e palavras contribui para a formação de no- vos sentidos do texto. Observe: No último quadrinho, o que a Mônica não entendeu? (A) Onde foi que seu pedaço de pizza caiu. (B) O que aconteceu com seu pedaço de pizza. (C) Como a Magali consegue ser tão magrinha. (D) Porque a Magali come muito e não engorda. A atitude de Romeu em relação a Dalila revela (A) compaixão. (B) companheirismo. (C) insensibilidade. (D) revolta. Texto da questão 01 01 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 248 Textos da questão 03 Quadras populares Você me mandou cantar Pensando que eu não sabia Pois eu sou que nem cigarra Canto sempre todo dia. **** Já fui galo, já cantei Já fui dono do terreiro Não me importo que outras cantem Onde eu já cantei primeiro. (AZEVEDO, Ricardo. Bazar do Folclore. São Paulo: Ed. Ática. 2002). Os dois poemas falam: (A) da arte de cantar. (B) de quem canta desolado. (C) de quem não sabia cantar. (D) do galo cantor dono do terreiro. Texto das questões 04 a 06 O socorro Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria sair. Gritou. Nin- guém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gri- tar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas 03 SIMULADOSSIMULADOS 249 tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: – O que é que há?. O coveiro então gritou desesperado: – Tire-me daqui, por favor. Es- tou com um frio terrível! – Mas, coitado! – condoeu-se o bêbado – Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente. Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem a quem se apela. FERNANDES, Millôr. Disponível em http:// citador.weblog.com.pt/arquivo/109176.html 04 O que faz esse texto ficar engraçado? A) O bêbado ter imaginado que o coveiro era um morto e jogar terra para cobri-lo. B) O coveiro ficar cavando e sentir frio durante a madrugada. C) O homem ficar sentado no fundo enrouquecido de tanto gritar. D) O homem ter cavado demais e ficar preso no buraco. 05 O coveiro ficou desesperado porque A) ficou preso no buraco e já era noite. B) ouviu uns passos chegando perto do buraco. C) sentiu medo de ficar sozinho no cemitério. D) viu que um bêbado tinha chegado para ajudá-lo. AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 250 06 “O que é que há?” Quem fez essa pergunta foi: A) O mortinho. B) A cabeça ébria. C) O coveiro. D) O narrador. Texto da questão 07 SIMULADOSSIMULADOS 251 07 Na história, a mulher passa a perseguir o lobisomem. Isto aconteceu porque: A) o lobisomem não queria mais perseguir a mulher. B) o lobisomem se transformou num homem. C) a mulher não tem medo de lobisomem. D) a mulher gosta de perseguir lobisomem. 08 O lobo e a ovelha Um lobo, muito ferido devido a várias mordidas de cachorros, des- cansava doente e bastante alquebrado em sua toca. Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que passava ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um riacho que corria ao lado dela. Assim, falou o lobo: ― “Se você me trouxer água, eu ficarei em condi- ções de conseguir meu próprio alimento.” ― “Claro!” respondeu a ove- lha. ― “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.” http://cantinhodasfabulas.vilabol.uol.com.br/oloboeaovelha.html O objetivo do texto é A) mostrar a importância dos livros. B) divulgar uma feira de livros C) explicar como são feitos os livros. D) indicar locais onde sevendem livros. Texto da questão 09 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 252 Texto da questão 10 09 Qual é a frase que apresenta uma opinião de um dos personagens do texto? A) “Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando”. B) O lobo pediu que a ovelha trouxesse água para ele. C) “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento”. D) Um lobo repousava doente e bastante debilitado. SIMULADOSSIMULADOS 253 A fala do personagem no segundo quadrinho indica que ele quer: A) ficar meditando sobre seu trabalho. B) ganhar tempo até começar a trabalhar. C) saborear o almoço que lhe foi servido. D) trabalhar depois do almoço. Texto da questão 11 Elevador cai do 4º andar e fere 8 em São Carlos – SP Um elevador despencou ontem do 4º andar de um edifício em São Carlos, no interior paulista, com 11 pessoas dentro. O Corpo de Bom- beiros socorreu dez vítimas do acidente, sendo que cinco foram leva- das à Santa Casa da cidade, mas apenas com ferimentos leves. Outras três pessoas tiveram escoriações. ― “O elevador, que tinha saído do 7º andar, tem capacidade para seis pessoas, cinco a menos que a lotação no momento do acidente.” Funcionários da Polícia Científica do município fizeram hoje a vistoria do elevador do Edifício Ana Paula, no bairro Vila Nery. Moradores já re- clamavam a substituição do antigo elevador e pagaram nos últimos me- ses uma taxa de condomínio para que fosse feita a troca. A Polícia Cien- tífica investiga se a causa do acidente foi mesmo o excesso de pessoas. Agência Estado. Disponível em: http://www.globo.com> (P050017A9_SUP) 11 Qual é o assunto desse texto? A) Uma briga no elevador. B) Uma morte dentro do elevador. C) Um acidente com um elevador. D) Um incêndio no elevador. 10 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 254 Nome do(a) aluno(a): CADERNO DE 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL FOLHA DE RESPOSTAS Caderno 02 Bloco 01 Bloco 02 A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D A C B D 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x SIMULADOSSIMULADOS 255 Bibliografia ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto. Avaliação e erro construtivo liber- tador: uma teoria – prática includente em educação. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. ANTUNES, Celso. Professores e Professsauros: reflexão sobre a aula e práti- cas pedagógicas diversas. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. BRASIL. Ministério da Educação. Brasília: SEF/MEC (Série Parâmetros Curri- culares Nacionais – Ensino Fundamental 1ª. à 4ª. série), 1996. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se comple- tam. 29. ed. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção questões da época; v. 13) MOURÃO, Sara (orgs.). A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos: orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de crianças de seis anos de idade. Belo Horizonte: UFMG/ FaE/CEALE, 2009. SILVA, Delcio Barros da. As principais tendências pedagógicas na prática escolar brasileira e seus pressupostos de aprendizagem. Disponível em: . VIANA, Maria. Sou educador: Ensino Fundamental I. 1. ed. São Paulo: Eu- reka, 2015. VIGNON, Luana. SALIBA, Marco. Guia do educador: teorias pedagógicas: Ensino Fundamental I. 1. ed. São Paulo: Eureka, 2015. AVALIAAVALIA BRASILBRASIL 256 Lição 1: As letras (sem descritores) Lição 2: As Famílias silábicas (sem descritores) Lição 3: Fonética (sem descritores) Lição 4: Leitura de palavras (sem descritores) Lição 5: As palavras que brincam D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D13 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos va- riados. D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Lição 6: Frases curtas (sem descritores) Lição 7: Frases compridas D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico di- verso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre par- tes e elementos do texto. Lição 8: Localizando informações D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gê- neros. D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc. D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Lição 9: Localizando informações D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D6 - Identificar o tema de um texto. D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gê- neros. Lição 10: Localizando informações D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. Lição 11: Reconhecimento de assunto D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D6 - Identificar o tema de um texto. D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os ele- mentos que constroem a narrativa. D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre par- tes e elementos do texto. D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Lição 12: Reconhecimento de assunto D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D6 - Identificar o tema de um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os ele- mentos que constroem a narrativa. D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre par- tes e elementos do texto. Descritores Saeb D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Lição 13: Reconhecimento de assunto D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D6 - Identificar o tema de um texto. Lição 14: Finalidade do texto D1 - Localizar informações explícitas em um texto. Lição 15: Finalidade do texto D1 - Localizar informações explícitas em um texto. Lição 16: Finalidade do texto D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.). D6 - Identificar o tema de um texto. Lição 17: Interpretação de texto D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D6 - Identificar o tema de um texto. D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. Lição 18: Interpretação de texto D1 - Localizar informações explícitas em um texto. D6 - Identificar o tema de um texto. D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa. D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. Lição 19: Produção textual Produção de texto (sem descritores) Lição 20: Produção textual Produção de texto (sem descritores)I.1212 Oriente os alunos que o traçado deve passar apenas pela letra I. Como atividade extra, pergunte aos alunos porque não poderiam seguir outro caminho, que letras estavam impedindo seguir o traçado? 19 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Pinte de MARROM todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque. OO 1313 Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra O na página. Uma possibilidade para esta atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que come- çam com a letra O, em seguida, peça que pintem de marrom as figuras que foram apontadas pelos alunos. 20 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL O E I O U A O O I A O O E O O U U A O A I I E O O O A U A U O A E E U A I O U O O O U A O O O A O Leve o Papa-vogais até o OCULISTA seguindo a trilha deixada pela vogal O.1414 OCULISTA Oriente os alunos que o traçado deve passar apenas em cima da letra O. Pergunte aos alunos se eles sabem o que significa a palavra “oculista”. Explique que trata-se de uma especialidade médica específica para o tratamento dos olhos e do sentido da visão. 21 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Pinte de ROXO todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque. UU 1515 Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra U na página. Uma possibilidade para esta ati- vidade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que começam com a letra U, em seguida, peça que pintem de roxo as figuras que foram apontadas pelos alunos. 22 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leve o Papa-vogais até a UNIVERSIDADE seguindo a trilha deixada pela vogal U. U E U E E U U U E U U U I E U U O A U E I I E E U U A U E I E U E E A A E O U U U U U A I E A A U 1616 Oriente os alunos que o traçado deve passar apenas em cima da letra U. Pergunte aos alunos se eles sabem o que significa a palavra “universida- de”. Explique que é uma instituição de ensino e pesquisa destinada à for- mação profissional. Oferece diferen- tes cursos e faculdades. 23 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA 1 Depois de ir a tantos lugares, o Papa-vogais ficou faminto, é hora de você alimentá-lo! Escreva no cardápio o nome de 5 frutas, depois circule as vogais e leve-as até a boca do monstro. 2 3 4 5 1717 Os alunos podem escrever qualquer nome de fruta desde que contenham vogais e eles consigam identificá-la. Se possível, peça aos alunos que dese- nhem as frutas que ele escolheram. Como atividade extra, faça uma salada de frutas com os alunos, uma opção saudável de lanche na escola e fácil de fazer com as crianças. Peça auxílio para as merendeiras da escola. 24 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Agora, monte o alfabeto completo com todas as 26 letras. Descubra quais o monstro não comeu e circule-as de azul.1818 A G M S Y Z T U V W X N O P Q R H I J K L B C D E F O objetivo desta atividade é que os alunos já comecem a entrar em contato com as consoantes do alfabeto. Explique que elas são a maioria das letras que compõem o nosso alfabeto. Como atividade extra, peça que os alunos identifiquem as consoantes nos nomes dos colegas. Escreva o nome dos alunos na lousa para auxiliá-los. Peça que identifiquem também os nomes que começam com con- soantes e os nomes que começam com vogais. 25 Lição 2 As famílias silábicas Famílias silábicas simples do B ao Z BA BE BI BO BU BÃO ba be bi bo bu bão BbBb O bode Com o bode ninguém pode. É bicho de barba Chifre e bigode. (Elias José, Um pouco de tudo) Relembrando Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importan- te que eles façam a relação do fone- ma com a escrita. A partir da lição 2 deste vo- lume os alunos começam as atividades de reforço re- lacionadas às famílias silábi- cas simples, apresentadas aqui em ordem alfabética. Leia os versos da página com os alunos em voz alta. Se os alunos não conhecerem o animal, mostre imagens e vídeos para eles. 26 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Escreva o nome correspondente a cada figura e marque com um X apenas as figuras que representam palavras iniciadas com a letra B.11 Pronuncie em voz alta com os alunos as famílias silábicas ao menos uma vez antes de iniciar as atividades. bicicleta abacaxi dado pipa bala burro bebê jacaré bolo bola Como atividade extra, procure compreender o conhecimento prévio dos alunos sobre as le- tras do alfabeto. Pergun- te com que letras come- çam as palavras que não foram marcadas com um X. Escreva-as na lousa, se achar necessário. X X X X XX 27 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA CcCc CA CO CU CÃO ca co cu cão Casa A casinha da vovó cercadinha de cipó. O café está demorando com certeza não tem pó. (Parlenda popular) Escreva as síla- bas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É im- portante que eles façam a relação do fonema com a escrita. Leia os versos com os alunos em voz alta. Pergunte se conhecem todas as palavras do texto. Como ativida- de extra, sugerimos uma atividade de desenho livre, para desenhar a casa cercada de cipó. 28 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Escreva o nome de cada figura e circule seguindo a legenda: CA CO CU 22 = vermelho = verde = amarelo cubo coco cocô cabo cueca cabeça Caso os alunos apresentem difi- culdade na atividade proposta, escreva o nome das figuras na lousa e faça a atividade com os alunos. Em seguida, peça que copiem o nome das palavras no caderno, circulando as sílabas CA, CO, CU. 29 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Finalmente chegou a vez da minha letra preferi- da! Já sabe por quê? Dou-lhe uma! Dou-lhe duas! Dou-lhe três! É a letra do meu nome! Prazer, eu sou o Dino! Será que o seu nome também possui a letra D? #dicadodino DdDd DA DE DI DO DU DÃO da de di do du dão Pergunte aos alunos quem tem a letra D no nome, escreva na lousa e circule a sílaba correspondente. Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante que eles façam a relação do fonema com a escrita. 30 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Vamos fazer uma competição! Cada criança receberá a quantidade de balas igual à quantidade de letras D que possui o seu nome. Cir- cule a quantidade correta de balas. Quantas balas o Edson deve ganhar? E a Dedé, com quantas balas fica? O Deodoro vai ganhar alguma bala? 33 Nesta atividade os alunos também vão demonstrar conhecimentos básicos de Matemática. Os alunos não de- vem encontrar dificuldade na contagem da letra D, no entanto, oriente-os que nos nomes aparecem a letra D em sua forma minúscula e maiúscula, é importante que os alunos consigam reconhecer a diferença. 31 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA FfFf FA FE FI FO FU FÃO fa fe fi fo fu fão Foca Quer ver a foca Ficar feliz? É pôr uma bola No seu nariz. Quer ver a foca Bater palminha? É dar a ela Uma sardinha. (Toquinho) Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É im- portante que eles façam a rela- ção do fonema com a escrita. Leia os versos com os alunos em voz alta. Peça que eles localizem a sílaba do F na palavra FOCA. Re- toma as sílabas do C e pergunte aos alunos com qual outra sílaba é formada a palavra. 32 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Ligue a figura à silaba correspondente. FA FE FO FU FI 44 furão faca festa fogo figa Ajude os alunos e escreva a primeira palavra, FURÃO, na lousa. Após a finalização da ativi- dade proposta, escreva todas as palavras e faça a correção da atividade em conjunto. É uma maneira dos alunos fazerem a autoavaliação. 33 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA GgGg GA GO GU GÃO ga go gu gão Galo Meu galinho quando dorme Fica numa perna só De manhã sacode as asas Faz assim: có có ri có! (Parlenda popular) Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alu- nos. É importante que eles façam a relação do fonema com a escrita. Leia os versos com os alunos. Peça que eles circulem as sílabas que eles já conhecem. Como atividade lúdica e de descontração,sugerimos uma brincadeira de imitar o galo, nos movimentos e nos sons. 34 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL O galo dormiu e o galinheiro virou uma bagunça só! Encontre e pinte apenas os objetos que começam com a letra G.55 garfo gorro geladeira garrafa Depois da atividade feita, peça que os alunos pintem o restante da figura. 35 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA HhHh Você sabia que a letra H no começo das palavras, na Língua Portuguesa, não tem som? #dicadodino HA HE HI HO HU HÃO ha he hi ho hu hão A Harpa Hoje Helena me deu uma harpa que tinha uma haste diferente. O ho- mem que a vendeu lhe disse: – Ela sabe encantar gente! Na escola de música entrei, comecei a tocar com harmonia, e foi aí que eu me encontrei e descobri o talento que eu tinha. (Adriana Felisbino) Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante que eles façam a relação do fonema com a escrita. A letra H pode gerar dúvidas entre os alunos. Leia o texto sugerido e peça que circu- lem as sílabas formadas com a letra H. Leia somente essas palavras com os alunos e pergunte se notaram que não se pronuncia a letra H. 36 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leia o texto “A harpa” e circule as palavras que começam com a letra H. Escreva abaixo as palavras que você encontrou. 66 77 Hoje Helena harpa haste homem harmonia Hoje, Helena, harpa, haste, homem, harmonia. Peça aos alunos que circulem na palavra que eles escreveram as formações com a letra H. Caso seja possível, apresente outras pa- lavras com a letra H muda, como HELICÓP- TERO, HOSPITAL e HEMATOMA. Peça tam- bém sugestões de outras palavras para os seus alunos. 37 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA JjJj JA JE JI JO JU JÃO ja je ji jo ju jão Jacaré Jacaré com catapora Toma suco de amora A coruja dona Aurora Voa, voa, sem demora... (Parlenda popular) Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importan- te que eles façam a relação do fone- ma com a escrita. Leia os versos em voz alta com os alunos. Peça que sublinhem as palavras com a letra J. Como atividade extra sugerimos que peça aos alunos localizarem as rimas dos versos, todas as palavras finais terminam em ORA. 38 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Ligue as sílabas para formar palavras que comecem com a letra J e depois escreva. liana rimum nela boia go JA JE JI JO JU 88 JANELA JERIMUM JIBOIA JOGO JULIANA Peça aos alunos que escrevam em seu caderno outras palavras iniciadas com a letra J. Como sugestão de atividade extra, propomos um bingo com palavras com J. Aproveite e monte uma tabela com as palavras separadas por sílabas para que os alunos já tenham contato com a separação silábica formal. 39 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA KkKk KA KE KI KO KU KÃO ka ke ki ko ku kão Kiwi Uma coisa muito curio- sa é que kiwi, além de ser o nome da fruta, é também o nome de uma ave que vive na Nova Zelândia, e que, apesar de ser uma ave, não sabe voar! Infelizmente a ave kiwi é uma espécie amea- çada de extinção. #dicadodino O K é uma letra diferente! Aparece em marcas de produtos também em nome de gente. A letra K, em geral, não é tão próxima do cotidiano dos alunos, pois é pouco usada na língua portuguesa. Apresente aos alu- nos algumas palavras com a letra K. Se houver algum aluno na sala com a letra K no nome, escreva na lousa para mostrar aos outros alunos. Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É im- portante que eles fa- çam a relação do fone- ma com a escrita. 40 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Vamos colorir?99 Este tipo de ave, o kiwi, é originário da Nova Zelândia, país da Oceania. Mostre aos alunos a localização do país em um mapa. Se possível, mostre fotos e vídeos da ave para os alunos. Peça aos alunos que escrevam as sí- labas formadas com o K no caderno. 41 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA LlLl LA LE LI LO LU LÃO la le li lo lu lão O leão Leão! Leão! Leão! Rugindo como um trovão Deu um pulo e era uma vez Um cabritinho montês. Leão! Leão! Leão! És o rei da criação. Tua goela é uma fornalha Teu salto, uma labareda Tua garra, uma navalha Cortando a presa na queda Leão longe, leão perto Nas areias do deserto Leão alto, sobranceiro Junto do despenhadeiro Leão! Leão! Leão! És o rei da criação. (...) (Vinicius de Moraes) Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante que eles façam a relação do fonema com a escrita. Leia os versos com os alunos. Peça que circulem as sílabas que foram apresentadas. 42 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Escreva o nome correspondente a cada figura e marque com um X apenas as figuras que apresentam a letra L no início, no meio ou no fim da palavra, circulando-a.1010 leite lua bola livro galo cavalo X X X X X X O aluno deverá fazer o X em todas as palavras. Peça aos alunos outras sugestões de palavras que começam com a letra L. Se houver na sala de aula algum nome com a letra L, use como exemplo. 43 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA MmMm Macaco Meio-dia Macaco assobia Panela no fogo Barriga vazia... (Parlenda popular) MA ME MI MO MU MÃO ma me mi mo mu mão Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importan- te que eles façam a relação do fone- ma com a escrita. Leia a parlenda com as crianças, peça que sublinhe as palavras inicia- das com a letra M. 44 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Escreva o nome de cada figura e circule seguindo a legenda. = vermelho = verde = amarelo = azul = roxo MA ME MI MO MU 1111 milho meia mala mão mola muro Os alunos devem conse- guir associar as figuras com as palavras corres- pondentes. É importan- te ter atenção à escrita correta das palavras. O LH, de milho, ainda pode gerar confusão, mesmo nessa idade. Oriente-os se achar necessário. 45 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA NnNn Navio NA NE NI NO NU NÃO na ne ni no nu não Lá vai o meu navio Navegando norte a sul Balançando sobre as águas Desse lindo mar azul... (Parlenda popular) Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante que eles façam a relação do fonema com a escrita. Leia os versos em voz alta com os alunos. Peça que circulem nos versos o NA e o NO. 46 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL No fundo do mar existe um tesouro de um antigo navio pirata. En- contre os objetos que possuem a letra N em seu nome e faça uma lista do tesouro encontrado.1212 Lista do tesouro: nave espacial novelo de lã navalha banana dinheiro Oriente os alunos que os objetos encontrados não são encontrados normalmente no fundo do mar. Peça que depois que escreverem o nome do objeto, sublinhem a letra N na palavra. 47 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA PpPp Pato O Pato Pereira Pulou a porteira Caiu da pedreira E saiu na carreira... (Parlenda popular) PA PE PI PO PU PÃO pa pe pi po pu pão Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante que eles façam a relação do fonema com a escrita. Leia os versos com os alunos em voz alta. Peça que circulem o PA, PE e PU que estão nos versos. 48 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Ligue a figura à silaba correspondente. PU PAPE PIPO 1313 O aluno deve atentar-se ao fato de que não há palavras iniciadas com PU. Peça aos alunos sugestões ini- ciadas com PU, como PULAR, PULA- -PULA, PURO, PUXAR e PÚBLICO. 49 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA QqQq Queijo Está no quadro, está no queijo No quadrado e no quartel No quilo do quiabo na quitanda e no quintal Quem sou eu? QUA QUE QUI QUO QUÃO qua que qui quo quão Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importan- te que eles façam a relação do fone- ma com a escrita. Leia a adivinha em voz alta com os alunos, peça para sublinharem o QUA, o QUE e o QUI. Em seguida, pergunte, qual a resposta para a adivinha? A letra Q. 50 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Quais dessas figuras geométricas começam com a letra Q? Pinte-as de verde.1414 Os alunos devem reconhecerapenas os quadrados. Aproveite a atividade para consolidar conceitos de geometria plana, pergunte se eles conhecem as outras formas, peça que escrevam o nome ou respondam oralmente. As outras figuras presentes na página não começam com a letra Q. São elas: retângulo, trapé- zio, pentágono, losango e triângulo. 51 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA RrRr Rato O rato roeu A roupa do rei de Roma O rato roeu A roda do carro do rei da Rússia O rato roía e ria Ria e roía... (Parlenda popular) RA RE RI RO RU RÃO ra re ri ro ru rão Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante que eles façam a re- lação do fonema com a escrita. Sugerimos uma atividade lúdica de ler o trava-lín- gua de maneira bem rápida com os alunos. Pode ser uma maneira de descontrair a turma antes de iniciar as propostas sugeridas no livro. Em seguida peça aos alunos grifarem: RA, RE, RI, RO e RU. 52 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Ligue as sílabas para formar palavras que comecem com a letra R e depois escreva. RA RE RI RO RU 1515 quete lógio sada bô ral RAQUETE RELÓGIO RISADA ROBÔ RURAL Peça aos alunos que criem uma frase com cada palavra que eles formaram. A ativi- dade pode ser respondida por escrito ou oralmente. 53 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA SsSs Sapo Olha o sapo dentro do saco Olha o saco com o sapo dentro O sapo batendo papo E o papo soltando vento (Parlenda popular) SA SE SI SO SU SÃO sa se si so su são Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante que eles façam a re- lação do fonema com a escrita. Leia os versos com os alunos. Per- gunte aos alunos quantas vezes a palavra SAPO aparece na parlenda. 54 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Desembaralhe as sílabas e forme os nomes das figuras. SA SA SEN LA SI TE CO RISO PRE SOR PO NO 1616 sapo sacola sorriso sino presente Oriente os alunos a observarem atentamente as figuras antes de iniciarem a atividade, elas devem ajudar a compreender as sílabas embaralhadas. Caso os alunos tenham alguma difi- culdade, escreva as sílabas na lousa e faça a atividade em conjunto. 55 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA TtTt Tatu O tatu cava um buraco Um buraco muito fundo Quando sai para descansar Já está no fim do mundo... (Sergio Camparelli) TA TE TI TO TU TÃO ta te ti to tu tão Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importan- te que eles façam a relação do fone- ma com a escrita. Leia os versos com os alunos. Se possível, mostre vídeos e fotos dos tatus. Apesar de ser um animal co- nhecido, alguns alunos podem des- conhecer o fato deles fazerem bura- cos para sua moradia. 56 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Resolva a cruzadinha.1717 T U C A N OT A T U M A T E I A E Oriente os alunos que todas as pa- lavras da cruzadinha começam com a letra T. Em seguida, peça que escrevam as palavras no caderno. Sugestão de atividade de coorde- nação motora: Peça aos alunos que desenhem uma teia no caderno. Os diferentes movimentos que devem ser feitos podem ajudar os alunos na coordenação motora fina, que contribui para a escrita da letra de mão e caligrafia. 57 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA VvVv Vaca Vaca amarela babou na tigela quem falar ou rir primeiro vai ficar com a baba dela! (Parlenda popular) VA VE VI VO VU VÃO va ve vi vo vu vão Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante que eles façam a relação do fonema com a escrita. Leia os versos com os seus alunos e faça a brincadeira da vaca amarela. Em seguida, peça aos alunos que circulem a letra V. 58 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Encontre objetos que tenham a letra V na última sílaba e pinte- -os de amarelo. Depois escreva o nome de cada um.1818 Uva Nave Luva Trevo Em seguida, peça aos alunos que pintem todo o desenho. 59 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA WwWw WA WE WI WO WU wa we wi wo wu A letra W entrou para o alfabeto da Língua Portuguesa mas quase não existem palavras com essa letra. A maio- ria são nomes próprios, de pessoas ou de luga- res... Também aparece bastante nas palavras em inglês que estamos acostumados a usar, como wi-fi, webcam e download. #dicadodino Esse é Charles Darwin. Ele foi um cientista muito im- portante e descobriu uma por- ção de coisas sobre a evolução dos seres humanos. Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importan- te que eles façam a relação do fone- ma com a escrita. 60 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Seja você também um pesquisador e escreva palavras com a letra W. Nomes próprios Palavras de origem estrangeira 1919 Caso algum aluno na sala de aula tenha o nome iniciado com a letra W, comece com este exemplo. Mostre que, em muitos ca- sos de nomes próprios a letra W tem o som de V. O mesmo já não acontece nas pala- vras de origem estrangeira. Sugestão de palavras de origem estrangeira: wi-fi webcam download windsurf western 61 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA XxXx Bruxa Era uma bruxa à meia-noite com uma faca na mão passando manteiga no pão... (Parlenda popular) XA XE XI XO XU XÃO xa xe xi xo xu xão Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importan- te que eles façam a relação do fone- ma com a escrita. Leia os versos com os alunos. Peça que eles achem a letra X, eles de- vem encontrá-la na palavra bruxa. 62 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Faça um círculo em torno das figuras que apresentam a letra X e escreva o nome delas.2020 caixa xale xícara chapéu Os alunos devem identificar o chapéu como a única palavra sem a letra X. Oriente-os que muitas vezes o X tem som de CH, como xale e chapéu. X X X 63 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA YyYy YA YE YI YO YU ya ye yi yo yu Assim como as letras K e W, a letra Y é mais comum nas palavras de origem estrangeira. No Brasil existem mui- tos nomes com essa letra. #dicadodino Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importan- te que eles façam a relação do fone- ma com a escrita. Oriente os alunos que o Y, muitas vezes, tem o mesmo som da vogal I. 64 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leia o texto e grife de verde as palavras que contêm a letra Y. Yasmim e Yara começaram a fazer yoga. Elas gostaram tan- to que decidiram criar um canal no YouTube para falar sobre esse assunto. Yvo, depois que começou a seguir o canal de Yasmim e Yara, também se interessou e começou a fazer aulas de yoga. 2121 Peça aos alunos que escrevam as palavras grifadas no caderno. Pergunte aos alunos se eles conhecem todas as palavras grifadas, algumas são nomes próprios, outra é o nome de um site de strea- ming e ainda tem o nome de um tipo de ginástica. Se possível, con- verse com o professor de Educação Física da sua escola, verifique com ele a possibilidade de fazer uma aula de yoga com os alunos. 65 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA ZzZz Zebra Coitada da zebra É tão pobrezinha Só tem uma roupa A coitadinha Acorda todos os dias Com seu pijama de listrinhas. ZA ZE ZI ZO ZU ZÃO za ze zi zo zu zão Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante que eles façam a rela- ção do fonema com a escrita. Leia o texto com os alunos em voz alta. Peça aos alunos que circulem a letra Z. 66 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Encontre no diagrama palavras com a letra Z. D Z Y W C Z J C F G R E V V C E M C F S W B B Z C L N X U D M R N V C A N C F G T A Y V C D F Z B V A Z E I T O N A H G T M Y V C R T C H A R T X V C B P G F B T Z Í P E R N O V Z P T B V C B N C F G T S V V A Z E I T E A T A V C T N C F G 2222 Oriente os alunos de que algumas palavras escondidas no diagrama são iniciadas com a letra Z, enquanto outras têm a letra Z no meio da palavra. Se os alunos tiverem alguma dificuldade para encontrar alguma palavra que não faça parte de seu cotidiano, escreva na lousa e peça que façam a atividade em seguida. 67 Lição 3 Fonética Conceito e representação dosfonemas Fonema é a menor unidade sonora da fala. Todo som capaz de diferenciar o significado entre pala- vras de uma língua recebe o nome de fonema. Observe: Gato/Pato/Mato. A diferença entre estas palavras está apenas em suas consoantes iniciais. Perceba que essa diferen- ça é fundamental para se distinguir o significado de cada palavra! #dicadodino O fonema (som) é representado pelas letras. Mas é importante não confun- dir letra com fonema: • Letra é o sinal gráfico que representa o som • Fonema é som A mesma letra pode representar diferentes fonemas (eXame, Xale, próXi- mo) e o mesmo fonema pode ser representado por diferentes letras (coZi- nha, eXílio, caSa). Relembrando Escreva as palavras citadas como exemplo na lousa, leia com os alu- nos e mostre como os sons das letras pode variar. É importante sanar todas as dúvidas dos alunos em relação à diferença da escrita e fala das palavras. 68 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Faça a correspondência correta: Um fonema pode ser representado por um grupo de duas letras (dígrafos). Escreva os nomes das figuras e circule os dígrafos. Há letras que, às vezes, não representam fonemas; funcionam ape- nas como acentos: caMpo (se fala cãpo), baNda (se fala bãda). Leia as palavras a seguir em voz alta, destaque a letra que representa o acento e escreva como se fala. (a) Sol, casa (b) Tigela, laje ( ) mesma letra com fonema diferente ( ) letra diferente com o mesmo fonema a) campeão: b) sanitário: c) chantagem: d) anjo: 11 22 33 a mulher cãpeão sãnitário chãtagem ãjo ninho arranhar colcha b Peça aos alunos que leiam as pala- vras em voz alta antes de responde- rem a atividade. Explique aos alunos que um dígrafo é quando usamos duas letras para representar um único fonema. Em ARRANHAR, por exemplo, há dois dígrafos, o RR e o NH. Antes de iniciar a atividade, leia as palavras em voz alta com os alunos. Leia com calma e organize os fonemas com os alunos. Em seguida, peça que façam as atividades. 69 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Autoditado silábico. Escreva o nome das figuras separando por sílabas.44 a ba ca xi mon ze bra babar xa drez me lan ci a ti ge ca che col la ge cai xa Caso sinta necessidade, a atividade pode ser feita em formato de ditado sim- ples, falando as palavras relacionadas às figuras, no entanto, nesta etapa, é im- portante que o aluno consiga cumprir o que se pede nesta atividade Após os alunos terminarem a atividade, faça a correção na lousa, em conjunto com a sala, relembrando as regras de separação silábica. Se achar necessário, retome o conteúdo no livro de Língua Portuguesa. 70 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL HORA DA HISTÓRIA!. #dicadodino Título da história: A cuca apaixonada Autora: Natiele Fernanda da Silva Lucena O Saci estava aprontando por aí quando recebeu um bilhete da ami- ga Cuca. Ele tratou logo de abrir o envelope, pois é um menino muito curioso. O problema é que a Cuca não é muito estudiosa e não aprendeu a escrever as palavras corretamente. Por isso, o Saci sapeca precisa de uma criança bem esperta para aju- dar a entender o que a Cuca escreveu, vocês podem ajudar? Leia o texto com os alunos. Converse com os alunos sobre algumas falhas co- muns na escrita antes de partir para a atividade su- gerida na página seguinte. 71 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA AMICO SACI, ESTOU COM UM POBREMÃO! FENHA AFÉ A MINHA KAVERNA, POIZ PRICIZO MUITO DA SUA AGUDA! UM BEIGO E UM ABRASSO DA ÇUA AMIGUA CUCA Peça que os alunos leiam o texto com os erros de escrita e grifem as palavras que acham que estão escritas incorretamente. 72 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leia novamente a carta, encontre os erros e reescreva as palavras corretamente. AMICO SACI, ESTOU COM UM POBREMÃO! FENHA AFÉ A MINHA KAVERNA, POIZ PRICIZO MUITO DA SUA AGUDA! UM BEIGO E UM ABRASSO DA ÇUA AMIGUA CUCA O Saci ficou muito preocupado, pois a Cuca estava sempre metida em alguma confusão. O que será que ela teria aprontado desta vez? Como é um bom amigo, o Saci tratou de ir à caverna para ver o que tinha acontecido, mas a Cuca não man- dou o endereço na carta, e agora? Na floresta da fantasia existem várias trilhas que mos- tram os caminhos que levam até a casa de cada amigo do Saci, mas o sapeca, em uma de suas brincadeiras, embaralhou as letras de todas as placas. Vocês conse- guem ajudá-lo? 55 Amigo Saci, Estou com um problemão! Venha até a minha caverna, pois preciso muito da sua ajuda! Um beijo e um abraço Da sua amiga Cuca Após a escrita das palavras corrigidas, peça que os alunos escrevam, no caderno, as palavras er- radas e certas lado a lado para que identifiquem as diferenças novamente. Oriente os alunos que todos os nomes fazem parte de nosso folclore. Pode ser uma boa oportunidade para retomar esse conteúdo com os alu- nos, com a leitura de obras que recontam lendas brasileiras. 73 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA I RA A TO BO CA CU LA MU RU CU RA PI Antes de seguir para a atividade seguinte, organize os alunos em duplas e peça que de- sembaralhem as síla- bas para descobrirem os caminhos. 74 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Coloque as letras na ordem correta para formar os nomes dos ami- gos do Saci e ajudá-lo a descobrir o caminho para a casa da colega em apuros. I RA A TO BO LA MU CA CU RU CU RA PI 66 Cuca Curupira Boto Mula Iara Agora, os alunos deverão responder individualmente, escrevendo na linha os nomes desembaralhados. 75 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Ufa! Graças a você o Saci sabe qual direção deve seguir, mas para chegar até a caverna, ele tem que passar pela trilha do alfabeto. Como ele não sabe de cor, vai precisar que você ajude completando as letras que faltam. 77 A M Q U F I B N R V G J C O S W E K Y Z D H L P T X Antes de iniciar a atividade, relem- bre o alfabeto com os alunos. Após a atividade, peça ajuda da classe para organizar o nome dos alunos em ordem alfabética. 76 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Fazia muito tempo que o Saci não visitava a amiga Cuca, por isso, quando chegou no vale das cavernas, ficou perdido. A sorte é que ele mesmo deixou umas pistas escondidas debaixo de uma rocha. Ajude-o a descobrir o nome da caverna onde mora a Cuca. • Começa com uma consoante. • Não é um substantivo composto. • Possui um encontro consonantal na mesma sílaba. Ufa! O Saci finalmente descobriu qual era a caverna da Cuca. Ele en- trou apressado e foi logo perguntando: AconchegoLar doce lar Calafrio CavernosaCapitão Caverna 88 Para chegar à resposta, oriente os alunos a pra- ticarem a lógica da exclusão, excluindo “Acon- chego” (por começar com vogal), “Lar doce lar” e “Capitão caverna” (por serem substanti- vos compostos). Depois eles devem identificar o encontro consonantal e fazer a divisão silábi- ca. A resposta correta é “Calafrio”. 77 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Ah, amigo Saci... você nem imagina a situação em que me meti! Eu... eu... Eu me apaixonei pelo Lobisomem, pronto, falei! Amiga Cuca, o que aconteceu de tão grave? Vamos! Diga logo! Fala logo, Cuca! Organize os alunos em duplas e peça que eles representem o diálo- go entre o Saci e a Cuca. Uma ati- vidade lúdica, mas que trabalha a dicção e a leitura. 78 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL HAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!! Tudo bem, tudo bem, eu ajudo... É sério, Saci! Preciso que você me ajude a fazer um feitiço. Não achei todos os ingredientes e você, que vive perambulando por aí, com cer- teza vai saber onde encontrá-los. Sendo assim, Cuca fez uma lista com todos os ingredientes da receita de en- cantamento. Você seria capaz de ler em voz alta para o Saci escutar? Ao solicitar a leitura em voz alta em duplas, procure observar to- das as duplas, orientar em palavras que desconheçam e acompa- nhar a dicção dos alunos. 79 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Ingredientes: 1 rabo de rato marrom Essência de chulé de menina 5 fios de cabelo de bruxa 4 patas de aranha1 lata de gosma de lesma 1 sapo magro Modo de preparo: Jogar tudo no caldeirão e mexer por 1 hora Rendimento: 1 gota “TRAGO SEU AMOR DE “TRAGO SEU AMOR DE VOLTA EM 3 DIAS”VOLTA EM 3 DIAS” Peça que os alunos leiam esse modelo de receita. Apresente aos alunos outros textos do mesmo gênero para que eles acompanhem as diferenças e semelhanças. 80 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Ajude o Saci a en- contrar os seis ingre- dientes da receita. 99 Peça escrevam o nome das figuras que eles circularam no seu caderno. 81 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Graças à sua ajuda, o Saci encontrou os ingredientes bem rapidinho e levou para a amiga, que preparou a poção com todo cuidado em seu caldeirão mágico. Quando ficou pronta, ela colocou a poção dentro de uma garrafinha bem pequena e saiu com o amigo para procurar o Lobisomem. Procuraram, procuraram, procuraram, mas não encontraram... Então resolveram pedir ajuda aos seus outros amigos. Primeiro, foram à casa da Iara, que fica em um lago muito lindo com uma grande pedra onde ela adora ficar sentada cantando o dia todo. Chegando lá, a Iara não quis interromper a canção, mas apontou para um espelho, onde haveria uma pista. O problema é que quando a Cuca foi pegar o espelho, acabou trope- çando e o espelho se partiu, misturando as palavras. Leia as orientações das atividades com os alunos. Pergunte se ficaram com al- guma dúvida antes de seguir adiante. 82 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Ajude a Cuca a colocar as palavras na ordem correta para desvendar a pista. CURUPIRA LOBISOMEMSAIU O O CO M 1010 Para dinamizar a aula, você pode escrever as palavras em pedaços de cartolina e incentivar os alunos a tentarem diversas combinações movendo os cartões até formarem a oração correta. "O Curupira saiu com o Lobisomem" ou "O Lobisomem saiu com o Curupira". 83 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA O Curupira vive na floresta, tem os cabelos vermelhos e os pés virados para trás para enganar a todos com suas pegadas. Ele é o protetor da floresta e cuida para que ninguém faça mal à nature- za e aos animais. É muito esperto, por isso é bem difícil encontrá-lo. Para facilitar a busca, o Saci deu carona para a Cuca no seu redemoinho. Relembre histórias do Curupira com os alunos. Se achar necessá- rio, leia em roda um reconto da lenda do Curupira. 84 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Siga as pegadas do Curupira e circule a direção para a qual ele está caminhando. ESQUERDA DIREITA 1111 Os alunos devem compreender que os pés do Curupira são ao contrário, por isso está caminhando para a esquerda. 85 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Finalmente a Cuca e o Saci encontraram o Curupira, que descansava sob a sombra de uma árvore. Explicada a história, ele disse que o Lo- bisomem não estava mais lá. Cuca, desapontada, já estava dando meia volta quando o Curupira exclamou: Hoje será noite de lua cheia! Eu acho que o Lobisomem foi se en- contrar com a Mula-sem-cabeça para saírem juntos à meia-noite. Pergunte aos alunos se eles já observaram a lua cheia. Diz a lenda que é na lua cheia que o Lobisomem e a Mula- -sem-cabeça podem ser observados. 86 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Dito e feito! Seguidos pelo clarão da Mula-sem-cabeça, os amigos en- contraram o Lobisomem. Cuca, muito espertalhona, ofereceu ao amado um copo de água fres- quinha da bica. Mal sabia ele que a água não era fresquinha coisa nenhuma, era água enfeitiçada! Depois de beber a poção, o Lobisomem caiu de amores pela Cuca... Dizem por aí que até hoje eles assombram juntos os malfeitores que desmatam as florestas, poluem as águas e matam os animais. E aí? Gostou da história? Eu adorei! Ao final da leitura do texto, peça aos alunos que escrevem sobre os personagens do nosso folclore. O que eles aprenderam? Sugestão de atividade extra. Aproveite a leitura final da história com os alunos para falar sobre a importância da preservação do meio ambiente. Se for possível, divida a sala de aula em quatro grupos e peça que cada um faça uma pesquisa sobre um tema diferente: 1) Animais em extinção 2) Uso consciente da água 3) Poluição 4) Reciclagem e reuso A apresentação pode ser feita em uma cartolina e exposta para a sala toda. 87 Lição 4 Leitura de palavras Substantivos próprios e comuns CRACHÁ é uma identifi- cação utilizada para en- trada em ambiente em que é preciso fazer um controle de entrada. É um pequeno cartão com dados pessoais para re- conhecimento em espa- ços de eventos onde há muitas pessoas. Ele deve ser preso na roupa ou pendurado no pescoço. #dicadodino Observe os crachás. Minha escola é: Colégio Amanhecer Enzo da Silva Clarice Menezes Meu nome é: Professor(a): Estou no 3º ano do Ensino Fundamental I Minha escola é: Escola da vila Valentina da CostaMário de Andrade Meu nome é: Professor (a): Estou no 3º ano do Ensino Fundamental I 11 Relembrando Se na sua escola houver o uso de crachás, mostre o seu para a turma. 88 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Complete os dados dos crachás com suas informações. Minha escola é: Meu nome é: Professor(a): O seu nome começa com qual letra? Escreva nomes de 5 animais ou objetos que iniciam com a mesma le- tra do seu nome: 22 33 44 Antes de iniciar a atividade, faça a pergunta oralmente para os alunos: "Como é o nome da escola?", "Como é o nome da professora?". Depois dos alunos responderem com a primeira letra do nome deles, peça que escolham um amigo com outra letra para responder de novo. 89 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Observe os nomes próprios: Mariana Alice FranciscoJoão Gabriel a) Quais nomes possuem o mesmo número de letras? b) Qual nome inicia com vogal? c) Quais nomes iniciam com consoantes? Você sabe o que é ANAGRAMA? É um tipo de jogo de palavras, resultando do rearranjo das letras de uma palavra para produzir outras palavras, utilizando todas as letras ori- ginais exatamente uma vez. Veja o exemplo: DINO – INDO. #dicadodino Cabelo Olá Amor Faça anagramas com as palavras a seguir: Encontre no quadro abaixo as palavras que começam com BA. BOLA BANANA BELEZA BICO BUZINA 55 66 77 Mariana e Gabriel. Alice Mariana, João, Francisco e Gabriel. cebola alô armo, mora, oram, ramo, roam, Roma. Depois da atividade, faça as mes- mas perguntas usando os nomes da turma. Divida em grupos, se achar necessário. Os alunos devem conseguir reconhecer todas as letras das palavras listadas para montar outras. Se tiverem alguma dúvi- da, dê um exemplo de anagrama, como BOLA e LOBA. Os alunos não devem ter dificuldade para reconhecer a palavra BANANA no quadro. Peça que eles indiquem também as outras sílabas das palavras. 90 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Aí vai uma dica! Todas as palavras desse jogo são substantivos comuns presentes no café da manhã! #dicadodino ra da tor fé ca tei man ga jo queita fruca ra xí te lei 88 Organize as sílabas e forme palavras. xícara leite manteiga fruta café queijo torrada Antes de iniciar a atividade, relembre com os alunos o que eles comeram pela manhã para que já tenham na memória algumas palavras que podem estar embaralhadas. 91 Lição 5 As palavras que brincam Parlendas e trava-línguas Hoje é domingo Hoje é domingo, pede O é de barro, bate no O é fino, bate no O é de ouro, bate no O é valente, bate na A é fraco, cai no o é fundo, acabou-se o Parlenda faz parte da literatura popular oral e do folclore brasileiro, é composta de rimas para divertir e ajudar na memori- zação de conceitos. A maioria das parlen- das são de origem popular, o que signifi- ca que não sabemos quem as escreveu. Relembrando Leia a parlenda com os alunos, eles de- vem entender que as figuras represen- tam as palavras que faltam. 92 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Quais outras palavras podem ser escritas repetindo as letras –arro, –ino, –undo? morro, corro, fujo.sarro, manto, mente. carro, tino, profundo. Você conhece essa parlenda? Substitua as imagens por palavras e assinale a alternativa correta: sino, barro, cachimbo, mundo, buraco, touro. cachimbo, jarro, sino, touro, gente, buraco, mundo. buraco, touro, sino, cachimbo, touro, buraco. Observe as duplas de palavras: barro/jarro, fino/sino, fundo/mun- do. Há repetições de letras e, mesmo assim, as palavras são dife- rentes. Quais letras são diferentes nas palavras? b/j, f/s, f/m b/c, d/r, t/v c/d, s/p, j/n 11 22 33 x x x Neste tipo de atividade, o aluno já se familiariza com o modelo de resposta de múltipla escolha, o mes- mo usado em provas do Saeb. Oriente os alunos que só há uma alternativa correta. Os alunos devem compreender que ao alterar apenas a letra inicial da palavra ela muda totalmente de significado. Dê outros exem- plos, como MAR/LAR, TAÇA/CAÇA, MALA/SALA e PÃO/NÃO. Pergunte aos alunos se há alguma palavra que eles não conhecem. Se houver, faça uma busca conjunta no dicionário. É um momento importante para mostrar aos alunos como funciona a busca e como entender o que significam as palavras. 93 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Observe as palavras DOMINGO, CACHIMBO e VALENTE. Circule o número de sílabas dessas palavras. 22 33 44 Escreva as sílabas das palavras da atividade anterior nos espa- ços a seguir. Na palavra DOMINGO, a letra N vem antes do G. Na palavra CA- CHIMBO, a letra M vem antes do B. Qual a regra de utilização do M antes de consoantes? o M vem sempre antes de G e J. o M vem sempre antes de P e B. o M vem sempre antes de T e D. 44 55 66 x do ca va min chim len go bo te Para os alunos responderem, oriente-os a es- crever as pala- vras no cader- no, separando as sílabas. A diferença entre o N e o M pode ge- rar dúvidas, no entanto, a regra para seu uso é bastante clara. Depois dos alunos responderem, escreva algumas palavras na lousa com o M antes do P e do B para que os alunos notem a semelhança e aplicação da regra. Os alunos devem notar que na sílaba do meio constam mais de duas letras. 94 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Leia o trava-língua: Fui caçar socó cacei socó só soquei socó no saco socando com um soco só. Trava-língua é um tipo de parlenda em que palavras ou sons juntos são tão parecidos que, rapidamente, causam dificuldades para serem pronunciados. Além de diverti- dos, esses jogos verbais contribuem para o aperfeiçoa- mento linguístico. Pesquise no dicionário as palavras SACO SOCO SOCÓ Em “Fui caçar socó”, o texto se refere: à caça de aves aquáticas de pescoço longo, da família das garças. à caça de sacos. à caça de socos. 77 88 99 x Auxilie os alunos na consulta ao dicionário e filtre os resultados. Leia o trava-língua com os alunos. Apresen- te outros mais conhecidos como “O rato roeu a roupa do rei de Roma” e “Três tigres tristes”. Se for possível, faça uma atividade lúdica com os alunos de ler na maior veloci- dade possível sem errar a pronúncia. Apro- veite o tema para falar sobre maus tratos aos animais, muitos trava-línguas são politi- camente incorretas e podem servir de mote para uma conversa. Com os alunos, pesquise no dicionário a pa- lavra SOCÓ. No entanto, para a escolha da alternativa correta nesta atividade os alunos podem ir por eliminação. 95 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA O que significa “socando com um soco só”? Colocando em um saco apenas. Colocando para dentro com um soco apenas. Nascendo com um soco apenas. O que faz com que as palavras SOCO e SOCÓ tenham significa- dos distintos? Qual é a diferença entre as palavras SACO e SOCO? 1010 1111 1212 O acento agudo na sílaba CÓ altera o significado. Há diferença na grafia e no significado x Esse tipo de alteração de significado cha- ma-se acento diferencial. Para e Pará, é ou- tro exemplo de acento diferencial. Os alunos devem compreender que a dife- rença na grafia altera o significado, nesse caso na segunda letra da palavra. Peça aos alunos que leiam novamente o trava-língua, para verificar o con- texto da frase. Explique lendo o texto inteiro, eles não terão dúvidas do significado. 96 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL ARVORE Releia o texto e circule as palavras que possuem acento. Fui caçar socó cacei socó só soquei socó no saco socando com um soco só. Acento agudo (´) é um sinal grá- fico que pode ser aplicado em todas as vogais da nossa língua: a, e, i, o, u. Por meio dele, per- cebe-se a sílaba tônica (mais forte) de uma palavra. Esse acento é utilizado para indicar o som aberto das vogais. Reescreva as palavras colocando o acento agudo na sílaba correta. PICOLE CIPO MARE OCULOS XICARA 1313 1414 picolé cipó maré óculos xícara árvore Pergunte aos alunos que outras palavras eles conhecem que possuem acento agudo. Escreva as sugestões dos alunos na lousa. Faça a correção em conjunto com a sala. Peça que leiam as palavras em voz alta para identificar o acento. Na leitura em voz alta, marque com força a sílaba acentuada para que os alunos notem a diferença. 97 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Piadas e provérbios Piada é um gênero narrativo de tamanho curto com um final diver- tido e, algumas vezes, imprevisí- vel, com o intuito de incitar gar- galhadas no ouvinte ou leitor. Essa narração simples possui enredo, personagens, tempo e espaço. “A menina foi passear de barco no lago com o pai. Depois de umas 2 horas, ela che- ga em casa com o rosto inchado e chorando. A mãe pergunta: – O que foi isso minha filha? – Foi uma abelha, mãe. – E ela picou você? – Não. Não deu tempo, o papai a matou com o remo.” Fonte: Piadas curtas - Piadas de animais. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2018. Qual a graça dessa piada? a) A abelha ter picado a menina. b) O rosto inchado da menina. c) O rosto da menina ser atingido acidentalmente. Quem são as personagens do texto? a) O pai, a mãe e a filha. b) A abelha, a filha e a mãe. c) O pai, a filha e a abelha. 22 11 Leia a piada. x x Aproveite o tema da piada para ressaltar que o pai não bateu na me- nina de propósito, foi um acidente. Existe aqui a necessidade de in- terpretação do texto, pois a gra- ça está na forma como o caso foi contado, não a violência. 98 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Circule o número de parágrafos existentes no texto. Para que serve o sinal de pontuação no início dos quatro últimos parágrafos? a) Para desviar uma fala direta. b) Para separar frases de sentidos diferentes. c) Para apontar a fala da personagem no discurso direto ou alterar o interlocutor da conversa. 55 66 77 Em “A mãe pergunta:”, por que se usa os dois-pontos? a) Para anteceder uma fala direta. b) Para separar frases de sentidos diferentes. c) Para apontar a fala da personagem no discurso direto ou alterar o interlocutor da conversa. Quando a mãe pergunta “E ela picou você?”, o que você achou que a menina iria responder?33 44 66 55 x x 99 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Leia os provérbios. Provérbio (também chamado de ditado po- pular) é um texto curto, com enunciado e sentença breves. Possui ritmo e rima, às ve- zes, bem-humorado. Condensa conceitos, morais, regras sociais, entre outros. Esse é um gênero oral que critica a sociedade. A César o que é de César, a Deus o que é de Deus. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. A pressa é a inimiga da perfeição. À noite todos os gatos são pardos. Antes só do que mal acompanhado. As aparências enganam. O apressado come cru e quente. A voz do povo é a voz de Deus. Cada macaco no seu galho. Caiu na rede, é peixe. Casa de ferreiro, espeto de pau. Cão que ladra não morde. Cavalo dado não se olha os dentes. De grão em grão, a galinha enche o papo. De médico ede louco todo mundo tem um pouco. Devagar se vai ao longe. Deus ajuda quem cedo madruga. Deus escreve certo por linhas tortas. Diz-me com quem andas e eu te direi quem és. É dando que se recebe. Leia os provérbios com os alunos. Converse so- bre o significado deles, caso os alunos tenham dúvidas. Pergunte se já ouviram essas frases de alguém da família. 100 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Reescreva os provérbios que você já ouviu ou utilizou.77 Resposta pessoal do aluno. Auxilie-os na escrita de palavras que eles podem estar escrevendo pela primeira vez, verifique com os alunos se algum provérbio que eles escutaram tem alguma palavra que eles não conhecem. Em seguida, peça que os alunos troquem as respostas com um colega. Eles podem conhecer novos provérbios. 101 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA O que significa “Em terra de cego quem tem um olho é rei”? a) Numa circunstância em que ninguém detém o conhecimento, quem souber um pouco vira mestre. b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade. c) Estar atento às coisas para não sofrer prejuízo. O que significa “Quem anda com porco só farelo come”? a) As más companhias influenciam más atitudes. b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade. c) Estar atento às coisas para não sofrer prejuízo. O que significa “Amigos, amigos, negócios à parte”? a) As más companhias influenciam más atitudes. b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade. c) Estar atento às coisas para não sofrer prejuízo. O que significa “Um olho no peixe, outro no gato”? a) As más companhias influenciam más atitudes. b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade. c) Estar atento a tudo para não sofrer prejuízo. 88 99 1010 1111 x x x x A interpretação dos provérbios pode gerar dúvidas entre os alunos. Caso isso ocorra, faça as atividades em conjunto com os alunos, explicando o significa- do de cada provérbio. 102 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Observe as imagens e escreva o provérbio ao qual se referem.1212 (A) (C) (D)(B) Em terra de cego quem tem olho é rei. a) Tem o olho maior que a barriga b) Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha. c) Quem ri por último ri melhor Os alunos devem compreender que as imagens referem-se à provérbios já vistos anteriormente. Oriente-os, caso tenham dificuldade nas respostas. 103 Lição 6 Frases curtas Cantigas de roda Pombinha branca (versão 1) Pombinha branca, o que está fazendo? Lavando roupa pro casamento Vou me lavar, vou me secar Vou pra janela pra namorar Passou um moço de terno branco Chapéu de lado meu namorado Mandei entrar, mandei sentar Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão! As cantigas de roda fazem parte do folclore de cada país, são mú- sicas cantadas em roda ou ciranda. Assim como os provérbios, são de domínio público e mudam com o tempo. Além disso, possuem ri- mas, repetições e trocadilhos tor- nando as letras simples e fáceis de serem memorizadas. Relembrando Faça a cantiga de roda com os alunos. 104 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL O que aconteceu nesta segunda leitura? ( ) Nada. ( ) Não percebi nenhuma diferença. ( ) Alguns versos estão diferentes dos da primeira cantiga. “Pombinha branca” é um cantiga muito conhecida. Mantendo o mesmo ritmo, cante em voz alta, acompanhando o texto atenta- mente. Pombinha branca (versão 2) Pombinha branca, o que está fazendo? Lavando roupa pro casamento Vou me lavar, vou me secar Vou pra panela pra cozinhar Passou um moço de terno branco Papel riscado bem amassado Mandei entrar, mandei sentar Sumiu o pão, devolve aí seu comilão! 11 22 Professor, o ideal é, na primeira leitura, cantar junto com a turma, ensinando-os o ritmo. A resposta correta é a última alternativa, mas essa resposta vai da percepção de cada aluno. Caso alguém tenha marcado as duas primeiras, retorne a esta atividade no fim da lição e peça para responderem novamente. 105 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Reescreva a cantiga em suas duas versões e compare os versos. Pombinha branca Versão 1 Versão 2 Agora tente você! Escreva uma terceira versão para esta cantiga, lembre-se de manter o ritmo da cantiga original. Pombinha branca (versão 3) 33 44 Pombinha branca, o que está fazendo? Lavando roupa pro casamento Vou me lavar, vou me secar Vou pra janela pra namorar Passou um moço de terno branco Chapéu de lado meu namorado Mandei entrar, mandei sentar Pombinha branca, o que está fazendo? Lavando roupa pro casamento Vou me lavar, vou me secar Vou pra panela pra cozinhar Passou um moço de terno branco Papel riscado bem amassado Mandei entrar, mandei sentar Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão! Sumiu o pão, devolve aí seu comilão! Pergunte aos alunos se eles conhecem outras versões da cantiga de roda. Peça que grifem os versos que são diferentes um do outro. O aluno deverá criar sua própria versão da cantiga de roda. A atividade pode ser feita em dupla, criando mais dinamismo e a oportunidade de montar um texto em equipe. 106 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL Assinale a alternativa em que todas as palavras começam com a primeira letra de BRANCA. ( ) branda, prato, bombom ( ) bombom, branda, bandolim ( ) prato, brado, presente Assinale a alternativa em que todas as palavras começam com a primeira letra de POMBINHA. ( ) patinha, pirulito, panetone ( ) pintinha, bala, porta ( ) pandinha, bombom, banda Muitas vezes, para mostrar como as coisas realmente são, precisamos escolher corre- tamente as palavras. Por exemplo: quando queremos falar de algo grande, usamos o aumentativo e quando queremos falar de algo pequeno, usamos o diminutivo. A palavra POMBINHA é um diminutivo. Complete a coluna com o di- minutivo de outras palavras encontradas nas duas versões da cantiga. branca roupa janela namorado panela papel pão 55 66 77 X X branquinha roupinha janelinha namoradinho panelinha papelzinho pãozinho Os alunos devem notar que a palavra começa com a letra P. Peça outras sugestões de palavras que começam com a mesma letra. Peça para ris- carem as palavras que não começam com a letra P nas alternativas erradas. O som do P e do B é se- melhante. Mostre aos alu- nos palavras com a grafia parecida, apenas com a inversão das letras P e B, como PASTA/BASTA. Se necessário, retome o conteúdo no livro de Língua Portuguesa, re- lembre as regras para transformar a palavra no diminutivo. 107 LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA Alguns aumentativos e diminutivos soam bem estranho ao falarmos, mas pode ter certeza de que é a forma certa, quer ver? O aumentativo de dente pode ser dentola ou dentão; de fogo pode ser fogaréu ou fogacho, e de ladrão pode ser la- dravaz ou ladraço. O diminutivo de corpo pode ser corpete; de galo, galispo; e de monte, montículo. Leia novamente as duas versões da cantiga e circule de AZUL as pa- lavras no aumentativo, e em VERMELHO, as palavras no diminutivo. Pombinha branca Versão 1 Versão 2 Pombinha branca, o que está fazendo? Pombinha branca, o que está fazendo? Lavando roupa pro casamento Lavando roupa pro casamento Vou me lavar, vou me secar Vou me lavar, vou me secar Vou pra janela pra namorar Vou pra panela pra cozinhar Passou um moço de terno branco Passou um moço de terno branco Chapéu de lado meu namorado Papel riscado bem amassado Mandei entrar, mandei sentar Mandei entrar, mandei sentar Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão! Sumiu o pão, devolve aí seu comilão! 88 Resposta: Diminutivo: pombinha; aumentativo: porcalhão, comilão. Aproveite essa atividade para esclarecer que nem toda palavra que termina com “ão” está no aumentativo, como chão e pão. 108 AVALIAAVALIA BRASILBRASIL A quadrinha é uma espécie de trova popular, cuja letra é formada por quatro versos, muito usada para desafios, provérbios popu- lares e adivinhas. Leia. O anel que tu me deste Era vidro e se quebrou O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou Quadrinhas Separe em versos as quadrinhas a seguir.