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Prévia do material em texto

M organa Cavalcanti
Caio A s s unção
R e gina d e Fre itas
LIVRO DO ALUNO
AVALIAÇÃO SAEB
AVALIAÇÃO SAEB
A873a Assunção, Caio 
1.ed. Avalia Brasil: língua portuguesa, ensino fundamental I: 5º ano, 
livro do aluno / Caio Assunção, Morgana Cavalcanti, Regina de 
Freitas; [Colab.] Beatriz Bajo, Natiele Lucena. – 1.ed. – São Paulo: 
Eureka, 2019. 
 88 p.; il.; 20,5 x 27,5 cm. 
 
 ISBN: 978-85-5567-507-2 
 
 1. Educação. 2. Língua portuguesa (ensino fundamental I). 3. 
Livro do aluno. I. Cavalcanti, Morgana. II. Freitas, Regina de. III. Bajo, 
Beatriz. IV. Lucena, Natiele. V. Título. CDD 372.6 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Índice para catálogo sistemático: 
1. Educação 
2. Língua portuguesa: ensino fundamental I 
 
	
Marco Saliba 
Júlio Torres 
Marcelo Almeida 
Luana Vignon 
Erika Jurdi 
Daniela Pita e Roseli Gonçalves 
Daniel Rosa 
Bruno Galhardo 
Bruna Domingues 
Priscila Tâmara
Isabela Vieira
Depositphotos
Augusto Silva, Beatriz Bajo e Natiele Lucena
Luciana Batista de Souza
Aline G. Ramos e Letícia H. Sanches
Editor executivo:
Gerente administrativo:
Gerente de produção:
Editora:
Editora assistente:
Preparação de texto e revisão:
Editor de arte:
Diagramação:
 
Assistente editorial:
Assistente administrativa:
Imagens:
Equipe técnica Português:
Equipe técnica Matemática:
Assessoria Pedagógica:
Uma produção
Copyright © 2020 da edição: Eureka Soluções Pedagógicas
TEXTO CONFORME NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA.
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 10/02/98.
Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da Editora Eureka, poderá ser 
reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, 
fotográficos, gravação digital ou quaisquer outros.
A873a Assunção, Caio 
1.ed. Avalia Brasil: língua portuguesa, ensino fundamental I: 5º ano, 
livro do professor / Caio Assunção, Morgana Cavalcanti, Regina de 
Freitas; [Colab.] Beatriz Bajo, Natiele Lucena. – 1.ed. – São Paulo: 
Eureka, 2019. 
 88 p.; il.; 20,5 x 27,5 cm. 
 
 ISBN: 978-85-5567-508-9 
 
 1. Educação. 2. Língua portuguesa (ensino fundamental I). 3. 
Livro do professor. I. Cavalcanti, Morgana. II. Freitas, Regina de. III. 
Bajo, Beatriz. IV. Lucena, Natiele. V. Título. CDD 372.6 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
Bibliotecária responsável: Aline Graziele Benitez CRB-1/3129 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Índice para catálogo sistemático: 
1. Educação 
2. Língua portuguesa: ensino fundamental I 
 
	
SIMULADOSSIMULADOS
Esta obra foi elaborada coletivamente com o auxílio das 
equipes técnicas de Língua Portuguesa e Matemática.
Sobre os autores
Morgana Cavalcanti
Escritora, editora, formada em Ciências Sociais. Desenvolveu projetos na área de 
formação de leitores e mediação de leitura. Participou de diversos projetos literários 
e tem várias obras publicadas na área de educação. Atualmente dedica-se à edição 
de livros didáticos e paradidáticos. 
Caio Assunção
Educador, editor, formado em Letras, Linguística e Pedagogia. Atuou em salas de 
aulas de escolas públicas e particulares na região de São Paulo. Desenvolveu traba-
lhos junto a prefeituras e estados na área de formação de educadores para Educa-
ção Infantil, Ensino Fundamental e Médio. Tem várias obras publicadas e atualmente 
dedica-se à edição de livros didáticos e paradidáticos.
Regina de Freitas
Mestre em Ciências Sociais, Psicopedagoga, Administradora de Recursos Huma-
nos. Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Nove de Julho. Atuante 
como coordenadora de cursos no Ensino Superior, responsável por recrutamento de 
educadores, experiência na área de Educação, pesquisas e trabalho voluntário com 
crianças e adolescentes com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando 
principalmente nos seguintes temas: educação, diversidade cultural, construtivismo, 
inclusão e Educação de Jovens e Adultos. Professora da FMU no curso de Pedago-
gia, autora e coautora de obras de pesquisa, pedagógicas e didáticas.
Equipe técnica de Língua Portuguesa:
Augusto Silva: Professor de Língua Portuguesa, revisor, escritor e roteirista.
Beatriz Bajo: Especialista em Literatura Brasileira (UERJ), Gestão Escolar (FCE) e 
cursando Docência do Ensino Superior (FCE), graduada em letras (UEL). Poeta, di-
retora-geral da Rubra Cartoneira Editorial, revisora, tradutora, professora de Língua 
Portuguesa e Literaturas de língua portuguesa. 
Natiele Lucena: Professora alfabetizadora há mais de dez anos, formada pelo ma-
gistério, graduada em Pedagogia e pós-graduada em Educação Especial e Inclusiva.
Equipe técnica de Matemática:
Luciana Batista de Souza: Especialista em Neuropedagogia, graduada em Física (UEL) 
com experiência em docência nas disciplinas de Física e Matemática para educação in-
dígena, deficientes auditivos, turmas de inclusão, turmas de ensino regular Fundamental 
I e II e Ensino Médio, Coordenação de Projetos do Mais Educação SEED/PR, direção 
geral e coordenação na Escola Múltipla Escolha Ensino Fundamental Londrina.
Meu nome é Dino Camaleôncio! Eu sou um 
dinossauro muito esperto com qualidades de 
camaleão, por isso minha cor pode mudar às 
vezes, assim como o meu humor... Minhas di-
cas e comentários servirão de orientação para 
você completar as atividades e arrasar nos si-
mulados. Bons estudos! #dicadodino
APRESENTAÇÃO
A coleção “Avalia Brasil” irá preparar você para as avaliações do Saeb. 
Além disso, funcionará como um meio de analisar a turma como um 
todo, identificando as lacunas de aprendizagem e valorizando o desen-
volvimento coletivo.
As habilidades e competências trabalhadas neste material constituem 
a base para seu pleno desenvolvimento escolar, não apenas em Língua 
Portuguesa e Matemática, pois o domínio da leitura e da escrita, bem 
como do raciocínio lógico, são os principais pontos de acesso para to-
dos os campos do conhecimento: História, Geografia, Ciência, Arte e 
outras linguagens.
O uso do personagem Dino e a hashtag #dicadodino têm como ob-
jetivo aproximá-lo desse universo e facilitar o aprendizado. Por meio 
desse recurso didático serão transmitidos conteúdos explicativos, dicas 
variadas e curiosidades.
SUMÁRIO
RELEMBRANDO ..........................................................................................................................7
LIÇÃO 1: PAPA-VOGAIS.....................................................................................................................7
LIÇÃO 2: AS FAMÍLIAS SILÁBICAS ................................................................................................25
LIÇÃO 3: FONÉTICA ......................................................................................................................... 67
LIÇÃO 4: LEITURA DE PALAVRAS .................................................................................................87
LIÇÃO 5: AS PALAVRAS QUE BRINCAM .......................................................................................91
LIÇÃO 6: FRASES CURTAS ...........................................................................................................103
LIÇÃO 7: FRASES COMPRIDAS ....................................................................................................109
LIÇÃO 8: LOCALIZANDO INFORMAÇÕES ................................................................................... 115
LIÇÃO 9: LOCALIZANDO INFORMAÇÕES ...................................................................................123
LIÇÃO 10: LOCALIZANDO INFORMAÇÕES .................................................................................131
LIÇÃO 11: RECONHECIMENTO DE ASSUNTO ............................................................................141
LIÇÃO 12: RECONHECIMENTO DE ASSUNTO ............................................................................147Chove chuva miudinha / Na copa do meu chapéu / Antes um bom 
chuvisquinho / Do que castigo do céu.
Palavra fora da boca / É pedra fora da mão: / Tu tens me dito 
palavras / De cortar-me o coração.
Você me mandou cantar / Pensando que eu não sabia / Pois eu 
sou que nem cigarra / Canto sempre todo dia.
99
1010
Chove chuva miudinha,
Na copa do meu chapéu
Antes um bom chuvisquinho,
Do que castigo do céu.
Palavra fora da boca
É pedra fora da mão:
Tu tens me dito palavras
De cortar-me o coração.
Você me mandou cantar,
Pensando que eu não sabia,
Pois eu sou que nem cigarra,
Canto sempre todo dia.
Leia a quadrinha com os alunos, em voz alta. Pergunte se eles conhecem a qua-
drinha, se conhecem, onde aprenderam. 
Oriente os alunos que o segundo e o último ver-
sos rimam. Isso pode ajudá-los a organizar a or-
dem das quadrinhas. 
109
Lição 7
Frases compridas
Bilhete
Bilhete 3
Rafa:
Preciso te contar o que 
aconteceu na festa!!! Quando 
terminar a prova vem até 
minha casa e conversamos 
melhor.... Vários babados!!!
Bilhete 4
Mari,
Não poderei ir hoje à tarde 
te encontrar no centro. Tive 
um probleminha aqui em casa. 
Depois te ligo, meu amor!
Beijos enormes! Se cuida!
Dani 21/04/2018
O bilhete é um tipo de texto simples e curto. Quem 
escreve um bilhete usa linguagem corriqueira, 
como se estivesse falando. Sua principal função é 
informar ou lembrar de alguma coisa (lembrete).
Bilhete 1
Vanessa,
Não coma todo o pudim!
Ass: seu irmão
Bilhete 2
Filho,
Não se esqueça de lavar a 
louça do almoço e comprar 
o arroz e as batatas que lhe 
pedi!
Beijos da mamãe
Relembrando
O bilhete é um dos gêneros que o aluno tem pri-
meiro contato na prática. Seja recado dos pais e/
ou responsáveis ou recados deles próprios. Forme 
um mural de recados na sala de aula para estabele-
cer uma comunicação autônoma entre alunos e es-
cola, peça que eles deixem recados para colegas, 
para a professora e outros profissionais da escola. 
110
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Frase é uma sequência de palavras que passa 
uma informação completa. Pode ser formada 
por uma ou mais palavras, com ou sem verbo. 
Pode ser afirmativa, negativa, interrogativa, ex-
clamativa ou imperativa.
Leia os bilhetes atentamente, separe as frases e indique o número 
de frases de cada um
Bilhete 1
Bilhete 2
Bilhete 3
Bilhete 4
Escreva bilhetes de acordo com as orientações.
Bilhete 1
Avisando um familiar que você foi visitar 
um amigo e volta no fim do dia.
Bilhete 2
Informando a todos que é proibido en-
trar no seu quarto.
Bilhete 3
Lembrando a si mesmo do dia do ani-
versário do seu melhor amigo ou amiga.
Bilhete 4
Avisando a professora que sua letra está 
feia porque sua mão está machucada.
11
22
2
2
3
6
Professor, lembre os alunos que os 
bilhetes não possuem uma regra 
para serem escritos, mas que é sem-
pre bom escrever a data e assinar. 
Para ilustrar isso, utilize exemplos 
em que essas informações são fun-
damentais para o entendimento da 
mensagem.
Oriente os alunos que 
as frases terminam 
em ponto: ponto-fi-
nal, ponto de excla-
mação e ponto de 
interrogação. 
111
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Os bilhetes também podem ser escritos em ou-
tros suportes além do papel. É o caso das men-
sagens escritas pelo celular, com a diferença de 
que a pessoa para quem você está escrevendo 
pode responder na hora. Mas muito cuidado ao 
usar as figurinhas (emojis), pois elas podem ser 
mal interpretadas! 
Leia e responda.
Fonte: Buzzfeed. Disponível em: . Acesso em: 28 fev. 2019.
33
O uso de celulares entre crianças é cada vez mais pre-
coce, seja o aparelho dos pais e/ou responsáveis ou os 
próprios aparelhos. Oriente-os que o uso dessa tecnolo-
gia tem os seus benefícios, mas que em excesso pode 
prejudicar. Conheça o trabalho feito por alunos de uma 
escola na Alemanha para diminuir o uso dos aparelhos: 
Leia o texto com 
os alunos, peça 
que circulem as 
palavras que estão 
escritas de maneira 
incorreta. 
112
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Existem erros de ortografia nesse texto? Circule as palavras que 
estão escritas de forma errada e escreva-as corretamente a seguir.
Existem palavras abreviadas nesse texto? Grife as palavras que es-
tão abreviadas e escreva-as a seguir sem abreviar.
Qual é o motivo de existirem palavras escritas de maneira incorre-
ta e abreviada?
( ) A pessoa não sabe escrever corretamente.
( ) A pessoa escreveu com pressa.
( ) Outro motivo (explique):
44
55
66
brm – bem
ru – eu
e – é
nao – não
rebeca – Rebeca
Pq – por quê
Vc - você
Professor, entre no assunto de textos escritos em “internetês” explicitando que essa linguagem é aceita 
somente nos suportes digitais, pois a norma culta é fundamental para outros tipos de textos. Recomenda-se 
escrever na lousa de forma correta, sem abreviações e utilizando a pontuação adequada.
A questão 6 deve servir como forma de explorar a linguagem, pois não existe uma resposta 100% correta.
113
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Nessa conversa uma das pessoas usou uma imagem para expressar 
um sentimento. Qual sentimento a pessoa que escreveu a mensa-
gem teve a intenção de passar?
( ) tristeza
( ) alegria
A figura utilizada realmente tem o sentido almejado?
( ) Sim, a carinha chorando representa tristeza.
( ) Não, a carinha está chorando de rir.
Observe essas figuras e escreva o que elas representam.
a rebeca morreu
77
88
99
apaixonado/amor
pensando/pensativo
chorando/triste/tristeza
assustado/susto/surpresa
X
X
Peça aos alunos que releiam o texto da página 59 antes de responder às questões nesta página. 
Os emojis são uma forma de comunicação cada vez mais utilizada nos dias 
de hoje. Apresente aos alunos alguns emojis e seus significados. 
Caso os alunos tenham respondido outro sig-
nificado para os emojis, entenda a linha de 
raciocínio dele antes de apontar o erro. Os 
emojis podem ter diferentes significados para 
diferentes pessoas. Explique que existem os 
significados mais comuns para não gerar pro-
blemas de interpretação nas mensagens. 
114
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Tranquilidade
Crie seus próprios emojis para expressar o que você está sentindo.
Saudade Felicidade
Confusão Tristeza
Raiva
1010
Peça que os alunos compartilhem seus dese-
nhos com seus colegas depois de finalizada a 
atividade. Eles podem observar as semelhan-
ças e diferenças entre cada emoji.
115
Gui,
Passei na sua casa para dizer o que 
aconteceu ontem à noite.
Me ligue hoje à tarde pra eu te 
contar tudo com detalhes!
Até mais tarde, ok?
Diego
13/01/2018
Lição 8
Localizando informações
Bilhete
Leia o texto a seguir.
Ao ler um texto é preciso prestar 
muita atenção nas informações 
nele contidas. Saber ler e localizar 
as informações é o primeiro passo 
para fazer uma boa interpretação, 
ou seja, entender o que o autor do 
texto quis transmitir.
11
Relembrando
Leia o bilhete em voz 
alta com os alunos. 
Pergunte se ficou al-
guma dúvida. 
116
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Para quem o texto foi escrito?
( ) Diego
( ) Mi
( ) Gui
Que tipo de texto é este?
( ) conto
( ) cantiga
( ) bilhete
Qual é a função desse texto?
( ) Fazer um convite.
( ) Contar algo a alguém.
( ) Dar uma instrução.
Quem escreveu o texto?
( ) Diego
( ) Mi
( ) Gui
22
33
44
55
X
X
X
X
Retome os bilhetes 
da página 57 e faça 
os mesmos questio-
namentos. Os alunos 
devem compreender 
que os bilhetes têm 
diferentes funções. 
117
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Qual é a palavra que indica o tempo do acontecido?
( ) Hoje
( ) Ontem
( ) Amanhã
A data do bilhete é:
( ) 13 de janeiro de 2018.
( ) 13 de dezembro de 2018.
( ) 13 de outubro de 2018.
Leia novamente o texto e circule todos os sinais de pontuação, 
em seguida escreva o nome do sinal e diga para que serve. Siga o 
exemplo.
Gui,
Passei na sua casa para dizer o que aconteceuontem à noite.
Me ligue hoje à tarde pra eu te contar tudo com detalhes!
Até mais tarde, ok?
Diego
13/01/2018
, vírgula Serve para separar 
as frases.
.
!
?
66
77
88
X
X
Ponto final
Ponto de exclamação
Ponto de interrogação
Serve para finalizar a 
frase.
Serve para dar intensidade 
à frase.
Serve para indagar.
Mostre um calendário para os alunos. Conte 
os meses, eles devem reconhecer que o mês 1 
corresponde ao mês de janeiro. 
Converse com os alunos sobre a passagem de 
tempo. O que eles fizeram ontem? O que es-
tão fazendo hoje? O que farão amanhã? 
Como atividade extra, peça aos alunos para escreverem três frases:
- com ponto-final
- com ponto de exclamação
- com ponto de interrogação
118
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leia o comunicado.
Comunicado
Comunicado é um texto 
objetivo que tem a função 
de anunciar (comunicar) 
algo importante. Deve 
obrigatoriamente apresentar 
data, hora, local e outras 
informações relevantes.
99
119
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Leia o convite.
Qual o objetivo do comunicado?
( ) Narrar uma história de aventura.
( ) Instruir o preparo de alimentos.
( ) Divulgar uma informação.
A quem o comunicado é dirigido?
( ) Senhores pais e/ou responsáveis.
( ) Comunidade.
( ) Pe. Francisco.
Qual é a principal informação transmitida pelo texto?
( ) Desejo de boa Páscoa a todos.
( ) Datas de recesso de Páscoa e retorno de atividades.
( ) Atividades escolares e férias dos alunos.
Convite
ar
s3
51
 o
n 
Vi
su
al
 H
un
t /
 C
C 
BY
Quintal Curupira convida para a Grande 
Festa da Leitura, com a presença do grupo 
“Emília e os Lobatos”.
Não perca!
23 de setembro de 2018 às 10 horas.
Casa Dona Benta 
Rua do Saci, 318
Botucatu – São Paulo
Convite é um texto objetivo e curto. Tem a 
função de oferecer informações sobre um 
evento (data, hora e local). Também procura 
motivar as pessoas a irem ao evento.
1010
1111
1212
1313
X
X
X
Antes de iniciar a leitura do convite com os alunos, pergunte se eles 
conhecem esse tipo de texto e se já escreveram um convite antes. É 
provável que a maioria reconheça que sim, tornando mais objetiva a 
leitura. Peça que apontem as semelhanças e diferenças entre os convi-
tes que já fizeram e este. 
120
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Qual é o objetivo do texto?
( ) Convidar pessoas para um evento de leitura.
( ) Explicar como se monta um brinquedo.
( ) Contar uma história sobre heróis e vilões.
Grande Festa da Leitura é o quê?
( ) Quem enviou o convite.
( ) O local onde será realizado o evento.
( ) O nome do evento.
Quem está fazendo o convite?
( ) Grande Festa da Leitura
( ) Emília e os Lobatos
( ) Quintal Curupira
Leia atentamente o convite e preencha o quadro com as informa-
ções corretas.
Quem está fazendo o convite?
Que grupo estará presente?
Qual é o dia, o mês e o ano do 
evento?
A que horas será realizado?
Onde?
Qual é o endereço?
Qual é a cidade?
1414
1515
1717
1616
X
X
X
Quintal Curupira
Emília e os Lobatos
23 de setembro de 2018
10 horas
Casa Dona Benta
Rua do Saci, 318
Botucatu
Explore com os alunos as referên-
cias ao escritor Monteiro Lobato e 
os personagens (Emília, Curupira, 
Saci, Dona Benta), lembrando que 
a cidade de Botucatu é a capital 
nacional do Saci. Vale propor ou-
tros trabalhos sobre o assunto.
121
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Escreva um convite usando as informações a seguir.
Que frase do convite procura motivar as pessoas a irem ao evento?
Quem está fazendo o convite? Você mesmo.
Que grupo estará presente? Sua banda preferida.
Qual é o dia, o mês e o ano do 
evento? O dia do seu aniversário.
A que horas será realizado? A hora do seu nascimento (per-
gunte para algum familiar).
Onde? Na sua casa.
1818
1919
Não perca!
Como atividade extra, sugira que os alunos organizem um evento de leitura na escola e convidem outros 
alunos, pais e professores. Para a organização do eventos eles vão precisar:
- Selecionar um livro para a leitura. Incentive-os a utilizar o acervo da classe e da biblioteca da escola. 
- Estipular, junto à diretoria da escola, um local para o evento de leitura. 
- Escrever e enviar os convites.
- Organizar e decorar o espaço para receber os convidados.
122
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Um convite deve ser bem criativo para chamar a atenção dos 
convidados. Utilizando o texto que você escreveu, monte um 
convite especial com suas próprias ilustrações.
2020
Peça aos alunos que apresentem seus trabalhos para classe depois de finalizados. 
É importante que eles não esqueçam de colocar todas as informações necessárias para um convite. 
123
Ficha pessoal é um conjunto de informa-
ções sobre alguém. Possui a função de 
identificar uma pessoa e, normalmente, 
é solicitada para seu cadastramento em 
uma instituição, como a matrícula escolar.
Lição 9
Localizando informações
Ficha pessoal
Leia.
FORMULÁRIO
Nome: Marcelo
Idade: 9 anos
Data de nascimento: 20/08/2009
Peso: 30 quilos
Altura: 1,35 metro
Calçado: 35
Cor do cabelo: Castanho escuro
Cor dos olhos: Castanho claro
Principais características: alegre, ansioso, 
obediente, tímido, 
medroso, preguiçoso
11
Relembrando
Após a leitura do 
texto, peça aos 
alunos que criem 
sua própria ficha 
pessoal.
124
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Assinale a resposta certa. Este gênero textual é:
( ) cartão de aniversário
( ) ficha pessoal
( ) bilhete
O texto apresenta características físicas e psicológicas de um meni-
no chamado Marcelo. Circule no quadro abaixo apenas as palavras 
que indicam características físicas.
ALTO MAGRO BONITO 
ALEGRE TÍMIDO MEDROSO
Quantas letras e quantas sílabas possui o nome descrito na ficha?
Número de letras:
Número de sílabas:
Escreva características que comecem com as letras desse nome.
M
A
R
C
E
L
O
22
33
44
55
medroso
amoroso
raivoso
comportado
esforçado
ligeiro
orgulhoso
7
3
X
Antes de listar as características, 
explore os dados da ficha pessoal 
e estimule os alunos a criarem um 
personagem baseado nas informa-
ções passadas. 
Caso os alunos não se re-
cordem do nome, peça que 
voltem para a página ante-
rior para verificar. 
125
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
SEM LER o texto novamente, confiando apenas em sua memória, 
preencha novamente o formulário com as informações que estão 
faltando.
FORMULÁRIO
Nome: Marcelo
Idade:
Data de nascimento: 20/08/2009
Peso:
Altura: 1,35 metro
Calçado: 35
Cor do cabelo:
Cor dos olhos:
Principais características: alegre, ansioso, obediente, 
tímido, medroso, preguiçoso
Com base nas informações da ficha preenchida por você, faça um 
retrato do Marcelo, depois compare seu desenho com o de seus 
amigos.
66
77
9 anos
30 quilos
Castanho escuro
Castanho claro
Ao preencher novamente a ficha e fazer o desenho será possível observar variações de per-
cepção. Uns desenharão o personagem mais alto, mais magro, com cor dos olhos e cabelos 
diferentes. Essa atividade servirá para demonstrar a importância das fichas pessoais e de textos 
informativos objetivos que não dão margem para interpretações.
126
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leia o recado.
Recado
Bom dia, amor
Antes de sair para o trabalho, não se esqueça de:
• levar o lixo para fora
• ver se o bebê está coberto
• me dar um beijinho...
Bom trabalho e até mais tarde!
Recado é um dos gêneros informati-
vos, ou seja, sua principal finalidade é 
comunicar algo. Para isso, utiliza-se de 
uma linguagem informal. Outros obje-
tivos do recado podem ser agradecer 
alguma coisa a alguém, desculpar ou 
desculpar-se, perguntar ou responder. 
Sendo uma forma das mais simples for-
mas de comunicação (oral ou escrita), 
este formato de texto domina as redes 
sociais. Também está presente em pe-
daços de papéis que grudamos na ge-
ladeira. Quem já fez isso em casa?
88 Leia o texto com os alunos. 
O recado é um gênero tex-
tual bastante conhecido dos 
alunos, peça que eles co-
mentem outros exemplos 
de recado. 
127
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Qualo assunto do texto?
( ) Tratar de questões profissionais.
( ) Requerer tarefas domésticas.
( ) Dar uma bronca.
Qual é a finalidade desse recado?
( ) Informar 
( ) Desculpar-se 
( ) Solicitar
Quais as principais características deste texto?
( ) A mensagem é simples e breve.
( ) A mensagem é longa.
( ) A linguagem é complicada.
Escreva um recado para a pessoa sentada atrás de você. Caso 
você seja o último, será a primeira pessoa da fileira ao lado.
99
1010
1111
1212
x
x
x
As questões em múltipla es-
colha permitem que o aluno 
entre em contato com essa 
forma de responder, mesmo 
modelo utilizado em provas 
do SAEB. 
Os recados podem ser so-
bre variados temas, os alu-
nos devem usar a imagina-
ção, apenas fique atenta 
para evitar troca de recados 
ofensivos entre os alunos. 
128
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Veja a lista.
Lista
Lista é um gênero des-
critivo que tem a função 
de organizar itens afins. 
As listas servem para fa-
cilitar a nossa vida! No 
caso da lista de com-
pras, economizamos 
tempo, porque sabere-
mos exatamente o que 
comprar, e poupamos 
dinheiro, porque não 
compraremos coisas 
desnecessárias.
1313
A lista pode ter diferentes funções. Organize uma 
lista com os alunos de tarefas que devem ser feitas 
na sala de aula, para que eles compreendam o uso 
em seu dia a dia. 
129
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Procure no caça-palavras o nome de 4 itens que aparecem na lista.
A lista do mercado reúne itens afins (todos podem ser encontrados 
no mercado) que podem ser divididos em conjuntos diferentes. Se-
pare os itens da lista de acordo com a coluna a que pertencem.
Alimentos Limpeza e higiene
1414
1515
V E Q T A R Y E X U T P Q R I
N W U O S F R S A B O N E T E
S D J V D H G Y M F A Z D F P
C E B O L A V T P K F Q A F S
T N E S T G N H U S G X S D M
Frutas: banana, maçã e uva
cebola
batata
tomate
ovos
queijo branco
carne moída
macarrão
papel higiênico
saco de lixo
detergente
sabão líquido para roupas
xampu
sabonete
Faça a relação com o conceito matemático de conjuntos. Explore outras possibilidades de con-
juntos dentro dessa mesma lista. Exemplo: alimentos de origem vegetal e animal.
Oriente os alunos que são dois itens de alimentos e dois itens de limpeza e higiene. 
130
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Faça uma lista das atividades que você faz regularmente entre a 
segunda e a sexta-feira. Desde o momento que você acorda até 
a hora de ir dormir. 
Hora Atividade
Eu gosto de acordar bem cedo 
e tomar um café bem reforçado 
antes de ir para a escola! Che-
go em casa na hora do almoço 
cheio de fome! E adoro comer 
alguma coisinha no meio da 
tarde... Mas sem exagero por-
que ainda tem o jantar! Nham-
-nham... Comer está sempre no 
topo da minha lista!
1616
Acordo
Coloco o uniforme
Tomo café da manhã
Pego o ônibus para a escola
Estudo
Recreio
Estudo
Pego o ônibus para casa
Almoço
Uso o computador
Faço lição de casa
Pratico esportes
Tomo lanche da tarde
Tomo banho
Ajudo nas tarefas domésticas
Jantar
Dormir
05h30
05h45
06h
06h30
07h até 09h
09h até 09h30
09h30 até 12h30
12h45
13h15
13h45
14h45
15h45
16h45
17h
17h15 até 18h30
19h
20h
Após o preenchi-
mento, ajude-os a 
comparar as listas 
uns com os outros, 
explorando as di-
ferentes rotinas de 
cada um. Ressalte 
a importância de 
ter um planejamen-
to para conseguir 
cumprir todas as 
tarefas do dia e ter 
tempo para brincar 
e praticar esportes.
131
Lição 10
Localizando informações
Cartas
São Paulo, 07 de março de 2018.
Amigo Heitor,
Como vai? Estou com saudades!
Entrei em férias e gostaria muito que você viesse me visitar.
Assim, poderemos brincar com os jogos novos que eu ganhei no 
meu aniversário. Também podemos ir visitar a Thaís no sítio, onde 
poderemos andar a cavalo e pescar. Imagine que, na última vez em 
que estive lá, pesquei um peixão!
As noites no sítio são muito animadas, nós ficamos sentados na 
varanda conversando e contando histórias de assombração. A 
mãe da Thaís sabe uma porção delas. Também é bom para contar 
estrelas, pois o céu no sítio é muito bonito.
Outra novidade é que nasceram os filhotinhos da Miúcha. Se 
você quiser, pode escolher um pra você, são todos lindos e fo-
finhos! Tenho certeza que eles iriam adorar morar com você em 
Minas Gerais. 
Espero sua visita em breve. Vamos nos 
divertir muito.
Abraços
Isa.
Hoje em dia poucas pessoas enviam cartas umas às 
outras, mas isso era muito comum antigamente, quan-
do ainda não existia e-mail nem internet. Você já ima-
ginou como era difícil falar com alguém distante?
Relembrando
Carta é um gênero textual simples. O assun-
to é livre e subjetivo, de tamanho médio. 
Possui função comunicativa e a linguagem 
depende do grau de intimidade entre re-
metente e destinatário. Atualmente, a carta 
está sendo substituída pelo e-mail.
132
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leia atentamente a carta e transcreva abaixo, prestando bastante 
atenção nas informações nela contidas.11
A transcrição da carta pode ajudar os alunos a conhecerem novas palavras e a 
praticar a escrita. 
133
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Em qual data a carta foi escrita? Pinte os dados corretos em cada 
coluna:
Quem é o remetente e quem é o destinatário?
Onde Isa estava quando escreveu a carta?
( ) no sítio
( ) na cidade de São Paulo
( ) no estado de Minas Gerais
DIA MÊS ANO
1 Janeiro 2015
2 Fevereiro 2016
3 2017
4 Abril
5 Maio 2019
6 Junho 2020
Julho
8 Agosto
9 Setembro
10 Outubro
11 Novembro
12 Dezembro
13
14
15
16
DIA MÊS ANO
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
22
33
44
Março
2018
7
Aproveite essa atividade para trabalhar também a 
criação de um calendário de aniversariantes do mês.
Remetente: Isa / Destinatário: Heitor
X
X
X
X
Caso os alunos tenham dificuldade 
em responder a questão sozinhos, 
explique o que é REMETENTE e 
DESTINATÁRIO. 
134
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
O que Isa sugere que ela e o amigo façam no sítio?
( ) brincar com os jogos que ela ganhou no aniversário.
( ) andar a cavalo e pescar.
( ) viajar para Minas Gerais.
Circule no texto todos os substantivos próprios e transcreva-os 
abaixo.
Escreva uma carta a partir dessas informações:
Remetente: Alice
Destinatário: Chapeleiro maluco
Motivo da carta: convite para tomar chá
55
66
77
X
Pela ordem de aparecimento: São Paulo, Heitor, Thaís, Miúcha, Minas Gerais, Isa.
Exemplo:
Querido Chapeleiro Maluco,
Faz muito tempo que não nos vemos, desde a última vez que escorreguei no buraco daquele coelho e me 
meti em um monte de confusões. Você se lembra? Morro de rir só de lembrar daquela bruxa esquisita.
Escrevo essa carta para fazer um convite: Venha tomar chá comigo em minha casa!
Esse convite é válido para qualquer dia, a qualquer horário.
É só aparecer!
Um beijo
Alice
Professor, explore a história da Alice no país das maravilhas para dar maior suporte de criação aos alunos.
135
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Querida professora,
Hoje é o seu dia e quero comparti-
lhar com você todos os momentos 
de alegria.
Obrigado por ser tão legal comigo e 
me ensinar um montão de coisas so-
bre o mundo.
Até a próxima aula!
Ass: Miguel
15/10/2019
Cartões
Quando o cartão foi escrito?
( ) 23 de dezembro de 2018.
( ) 15 de outubro de 2019.
( ) 23 de julho de 2018.
O cartão foi enviado para comemorar:
( ) o aniversário do destinatário.
( ) as festas de fim de ano.
( ) o dia do professor.
Quem está enviando o cartão é:
( ) Miguel
( ) a professora
( ) uma aluna
1010
88
99
X
X
X
Cartão é um tipo 
textual através 
do qual um reme-
tente envia men-
sagens curtas a 
um destinatário 
a fim de desejar 
coisas boas em 
ocasiões espe-
ciais ou datas 
comemorativas. 
Seus elementos, 
além de reme-
tente e destinatá-
rio, são a mensa-
gem, despedida 
e a data de envio.
136
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Escreva 3 tipos diferentes 
de cartão. Preste atenção 
nas ilustrações para saber 
se é um cartão de amor, 
de aniversário ou outra 
data comemorativa.1111
A atividade de escrita livre estimula 
a criatividade e imaginação dos alu-
nos. Promova a troca ou a leitura de 
cartões na sala de aula. 
137
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Postal
10 de janeiro de 2018
Amigo Rex,
Lembrei de você ao ver o pôr do sol 
no Rio Amazonas. É uma das coisas 
mais maravilhosas que já vi em toda a 
minha vida!
Existe uma porção de animais aqui, estou 
fazendo muitos amigos. É uma pena que 
você seja tão grande e não possa entrar 
na floresta. Acho que você, atrapalhado 
do jeito que é, iria derrubar um montão 
de árvores com a sua cauda. Caso você 
não saiba, derrubar as árvores da floresta 
amazônica é crime ambiental.
Por isso estou te enviando essa foto, para 
você poder apreciar a paisagem comigo.
Um abraço, Dino.
Tirano Sauro Rex
Rua Pterodáctilo Clemente, 99
Parque do Juraci
Uberaba / Minas Gerais / Brasil
CEP: 38402-288
Nas minhas férias eu fiz uma viagem 
incrível! Eu fui com meu avô para o 
Amazonas! Você não ia acreditar na 
quantidade de bichos diferentes e 
plantas que existem por lá! Por isso eu 
mandei vários cartões postais para to-
dos os meus amigos. Aconselho você 
a fazer o mesmo quando partir para 
uma aventura.
Aproveite o momento do cartão 
para mostrar a importância da Flo-
resta Amazônica e de sua preser-
vação para o meio ambiente. Con-
siderada o pulmão do mundo, a 
floresta preservada tem muito mais 
a oferecer. 
138
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Pinte no mapa os estados do Amazonas e de Minas Gerais.
Em Geografia, são utilizadas siglas, compostas de duas letras 
maiúsculas, para representar cada estado brasileiro. Assinale 
a alternativa que contém as siglas dos estados de São Paulo e 
Mina Gerais.
( ) SA / MI
( ) SP / MG
( ) SS / MM
O endereço do destinatário contém muitas informações. Assi-
nale a alternativa correta para as informações: Uberaba / Minas 
Gerais / Brasil.
( ) país, estado, cidade.
( ) cidade, estado, país.
( ) estado, país, cidade.
1212
1313
1414
Minas Gerais possui sítios arqueológi-
cos onde foram descobertos ossos de 
dinossauro. Aproveite a oportunidade 
para falar um pouco disso com os 
alunos, eles adoram o tema.
X
X
Amazonas
Minas Gerais
Apresente aos alunos as siglas de 
todos os estados brasileiros. 
139
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Escolha um lugar que você deseja muito conhecer. Imagine que 
você viajou para lá no último final de semana. Faça uma pesquisa 
de imagens sobre esse lugar e faça seu próprio cartão-postal.
1515
Oriente os alunos a pesquisarem imagens de paisagens naturais ou urbanas 
de destinos turísticos conhecidos. O cartão pode ser feito com colagens ou 
ilustrações. Para dinamizar as atividades os destinatários devem ser os pró-
prios alunos para que eles troquem os cartões. É necessário que todos rece-
bam um cartão. Um bom método é que cada um escreva para o próximo na 
lista de chamada, sendo que o último envia para o primeiro.
140
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
141141
Lição 11
Reconhecimento de assunto
Fábula
A galinha dos ovos de ouro 
Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto 
um ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, 
dizendo:
– Veja! Estamos ricos! 
Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço. 
Na manhã seguinte, a galinha tinha posto outro ovo de ouro, que o 
fazendeiro vendeu a melhor preço.
E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava 
o fazendeiro, mais dinheiro queria. 
Até que pensou: “Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela 
deve haver um tesouro!” 
Matou a galinha e ficou admirado pois, por dentro, a galinha era 
igual a qualquer outra. 
Quem tudo quer, tudo perde.
(Adaptação do conto original de Esopo)
Relembrando
Fábula é uma narrativa curta em 
prosa ou verso que reflete ques-
tões morais por meio da ficção com 
personagens, na maior parte das 
vezes, animais que possuem carac-
terísticas humanas; mas também 
podem aparecer pessoas ou figuras 
inanimadas. Toda fábula é ampara-
da por uma lição de moral ao final, 
o que confere a ela fins educativos.
142
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Reescreva a fábula e numere os parágrafos.
Quantos personagens existem na história? Escreva o nome de cada 
um deles.
A grande descoberta foram os ovos de ouro da galinha. O que re-
presentam esses “ovos de ouro” na história?
( ) Alegria
( ) Riqueza
( ) Amor
O fazendeiro pareceu agir de que forma?
( ) Precipitada e tranquila
( ) Impensada e generosa
( ) Precipitada e gananciosa
11
22
33
Fazendeiro, galinha, mulher do fazendeiro
X
X
1 Certa manhã, um fazendeiro descobriu que sua galinha tinha posto um ovo de ouro. Apanhou o ovo, 
correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:
2 Veja! Estamos ricos! 
3 Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço. 
4 Na manhã seguinte, a galinha tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço.
5 E assim aconteceu durante muitos dias. Mas, quanto mais rico ficava o fazendeiro, mais dinheiro queria. 
6 Até que pensou: "Se esta galinha põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!" 
7 Matou a galinha e ficou admirado pois, por dentro, a galinha era igual a qualquer outra. 
8 Quem tudo quer, tudo perde.
(Os sinais de pontuação dois-pontos, parágrafo, travessão que introduzem o discurso direto indicam a 
abertura de parágrafo. Assim, cada fala introduzida num discurso direto é um parágrafo.)
Peça que os alunos releiam o texto prestando atenção aos personagens da história. 
Os alunos devem compreender que a relação entre os ovos 
de ouro e a busca pela riqueza do fazendeiro. 
143
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
No quarto parágrafo, encontra-se a palavra “melhor”. Qual é o seu 
antônimo?
( ) pior
( ) bom
( ) mal
O ponto de exclamação em “Estamos ricos!” assinala que o fazen-
deiro está:
( ) irritado
( ) surpreso
( ) tranquilo
O homem ficou rico porque:
( ) apanhou o ovo, correu para casa e mostrou para a esposa.
( ) descobriu que sua galinha botava ovos.
( ) vendeu, durante muitos dias, ovos de ouro no mercado.
A história trata, principalmente, sobre:
( ) esperteza
( ) ganância
( ) ignorância
As fábulas nos ensinam mui-
tas coisas interessantes. Eu 
gosto muito das fábulas de 
Esopo e de La Fontaine. Pro-
cure conhecer outras fábulas 
e tente criar as suas próprias.
44
55
66
77
X
X
X
X
Relembre os alunos o significado de antônimo: palavra cujo sentido é oposto 
da outra. Neste caso: melhor/pior. Peça aos alunos mais exemplos de antôni-
mos: longe/perto, alto/baixo, grande/pequeno. Como atividade extra, peça 
que escreva mesma frase do quarto parágrafo trocando MELHOR por PIOR, e 
pergunte: mudou o sentido do frase? Qual o sentido dela agora?
Os alunos devem compreender que há o sentido de surpresa nesse caso, muito 
por conta do ineditismo e teor mágico do fato da galinha botar ovos de ouro. 
Após a atividade, escreva na lousa a mesma frase duas vezes, coloque uma vez o 
ponto-final e outra vez o ponto de interrogação, os alunos devem compreender 
que o tom da frase muda e, no caso do ponto do interrogação, traz outro sentido 
para a frase. 
Os alunos devem compreender que foi o fator da venda 
que deixou o fazendeiro rico e não apenas pela galinha bo-
tar ovos de ouro. 
Caso os alunos tenham dificuldade nessa úl-
tima questão, peça que leiam novamente a 
moral da história. Pesquise com os alunos a 
palavra ganância no dicionário. 
144
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Lenda
A lenda da vitória-régia
Numa noite de verão, a lua cheia iluminava a aldeia indígena como 
se fosse dia. Para apreciar a beleza do luar, o chefe saiu para dar uma 
volta. Quando as crianças viram o velho caminhando em direção à la-
goa, correram atrás dele. O índio estava contemplativo, mas as crian-
ças queriam ouvir uma daquelas histórias que ele sabia contar tão bem.
O chefe apontou uma das estrelas do céu e disse às crianças:
“Aquela é a índia Mani; a outra mais no alto, é Janã.”
Depois voltou o olhar para o meio do lago, em silêncio.
“Por que o senhor olha tanto parao lago?”, perguntou Maíra.
“Estou olhando para Araci”, respondeu, apontando uma vitória-régia.
“Araci! Só estou vendo uma vitória-régia!”, espantou-se Sauê.
“Vocês não conhecem essa história? Então, esta noite vou contar a 
lenda da vitória-régia.”
Há muitos anos, vivia na aldeia uma garota sonhadora chamada Araci. 
Estava sempre pensando numa lenda que dizia que a mulher que conse-
guisse tocar a lua iria se casar com o mais belo guerreiro. Muito ingênua, 
Araci vivia subindo no topo dos morros e nas árvores mais altas na ten-
tativa de alcançar a lua.
Numa noite como essa, ela passeava junto à lagoa, quando viu o re-
flexo da lua na água.
Imaginando que a lua tivesse descido para ser tocada, mergulhou no 
lago e foi nadando na sua direção. Mas quanto mais ela nadava, mais 
a imagem se afastava. Estava muito longe da margem quando, decep-
cionada, resolveu voltar. Araci começou a nadar com afobação, perdeu 
o fôlego e morreu afogada no fundo das águas.
A lua assistiu à cena e sentiu remorso. Já que não podia se tornar um 
lindo guerreiro para se casar com Araci, faria dela uma flor diferente, a 
mais bela de todas, e transformou o corpo da moça na vitória-régia. E 
parece que ela tem poder, porque muitas garotas se enfeitam com as 
suas pétalas para arranjar namorado.
SALERNO, Silvana. Viagem pelo Brasil em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006.
talece e converte-se em imaginário popular. Esse re-
lato transmitido principalmente de forma oral ilustra 
acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais, mistu-
ram ficção e realidade. As lendas brasileiras recebem 
influências da miscigenação do povo e tratam de sua 
cultura e tradições.
Lenda (do latim medieval, o 
que deve ser lido) é um gêne-
ro narrativo de caráter mara-
vilhoso por meio do qual um 
acontecimento histórico se for-
145
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Leiam a lenda em voz alta. Depois, conversando em roda, procurem 
responder às perguntas.
No início da história, as crianças estavam seguindo um índio. O que 
elas queriam com ele?
As lendas costumam explicar fenômenos da natureza. Qual o fenô-
meno que esta lenda tenta explicar?
Quem era Araci e como era a lenda com a qual ela vivia sonhando?
Qual foi o fato que fez com que a índia se enganasse e mergulhasse 
na lagoa?
O que aconteceu com Araci, quando ela percebeu que quanto mais 
nadava, mais a imagem da lua se afastava?
O que a lua fez com Araci no final?
As lendas possuem muitos personagens. São 
seres fantásticos que mexem com a nossa ima-
ginação. Cada região possui lendas próprias e 
as pessoas mais velhas são os grandes guar-
diões dessas histórias. Converse com seus avós 
ou pessoas mais velhas do seu convívio e peça 
que eles compartilhem com você.
44
11
55
22
66
33
As questões discursivas a seguir podem ser resolvidas de forma oral, em um debate com toda a turma ou 
em grupos, pois a construção de texto é mais complexa. No entanto, se a turma apresentar bom nível de 
escrita, as questões podem ser respondidas no caderno.
As crianças queriam ouvir uma daquelas histórias que ele sabia contar muito bem.
A existência/surgimento da vitória régia.
Araci era uma garota sonhadora que gostaria de tocar a lua.
Ela pensou que a lua tivesse descido no lago para ser tocada.
Araci percebeu que estava longe da margem e quando resolveu voltar, na afobação, perdeu o fôlego e 
morreu afogada.
Ao ver a cena, 
a lua sentiu re-
morso, por não 
poder se tornar 
um belo guerrei-
ro para se casar 
com Araci e a 
transformou em 
vitória-régia.
146
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Procure no caça-palavras os personagens de lendas que você 
conhece.
SACI IARA JACI
CAIPORA TUPÃ BOITATÁ
77
A S D F G H J C A I P O R A T
Z A C V B N M Z X C V B N M W
Q C Z W S X E B O I T A T Á B
P I O K M J J N U H B Y U V W
A S I A R A J K K L Q W P Y A
Z X C V B C M Z X C V B Ã M W
Q A Z W S I E D C R F V T G B
P L O K M I J N U H B Y G V W
A S D F G H J K K L Q W R Y A
Leia com os alunos recontos de lendas envolvendo os personagens do caça-palavras. Elas podem 
ser encontradas em diversas publicações, inclusive em versão da Turma da Mônica. Sugerimos a 
leitura para o professor da obra de Câmara Cascudo, um dos maiores estudiosos dos costumes e 
folclore brasileiro.
147
Lição 12
Reconhecimento de assunto
Conto de fadas
Chapeuzinho Vermelho
Um conto de fadas dos Irmãos Grimm
Houve uma vez, uma graciosa menina; quem a via ficava logo gos-
tando dela, assim como ela gostava de todos; particularmente, ama-
va a avozinha, que não sabia o que dar e o que fazer pela netinha. 
Certa vez, presenteou-a com um chapeuzinho de veludo vermelho 
e, porque lhe ficava muito bem, a menina não mais quis usar outro e 
acabou ficando com o apelido de Chapeuzinho Vermelho. Um dia, a 
mãe chamou-a e disse-lhe:
– Venha cá, Chapeuzinho Vermelho; aqui tens um pedaço de bolo e 
uma garrafa de vinho; leva tudo para a vovó; ela está doente e fraca e 
com isso se restabelecerá. Põe-te a caminho antes que o sol esquente 
muito e, quando fores, comporta-te direito; não saias do caminho, se-
não cais e quebras a garrafa e a vovó ficará sem nada. Quando entrares 
em seu quarto, não esqueças de dizer “bom-dia, vovó,” ao invés de 
mexericar pelos cantos.
– Farei tudo direitinho! – disse Chapeuzinho Vermelho à mãe, e des-
pediu-se.
A avó morava à beira da floresta, a meia hora mais ou menos de ca-
minho da aldeia. Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, encontrou 
o lobo; não sabendo, porém, que animal perverso era ele, não sentiu 
medo.
– Bom dia, Chapeuzinho Vermelho, – disse o lobo todo dengo-
so.
– Muito obrigada, lobo.
– Aonde vais, assim tão cedo, Chapeuzinho Vermelho?
– Vou à casa da vovó.
– E que levas aí nesse cestinho?
– Levo bolo e vinho. Assamos o bolo ontem, assim a vovó, 
que está adoentada e muito fraca, ficará contente, tendo com 
Relembrando Antes de iniciar a leitura 
da história da Chapeuzi-
nho Vermelho, converse 
com os alunos e pergunte 
o que eles já conhecem, 
peça que contem um pou-
co da história antes de ini-
ciar a leitura. 
148
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
que se fortificar.
– Onde mora tua vovó, Chapeuzinho Vermelho?
– Mora a um bom quarto de hora daqui, na floresta, de-
baixo de três grandes carvalhos; a casa está cercada de no-
gueiras, acho que o sabes, – disse Chapeuzinho Vermelho.
Enquanto isso, o lobo ia pensando: “Esta menininha delicada é um 
quitute delicioso, certamente mais apetitosa que a avó; devo agir com 
esperteza para pegar as duas”. Andou um trecho de caminho ao lado 
de Chapeuzinho Vermelho e foi insinuando:
– Olha, Chapeuzinho Vermelho, que lindas flores! Por que não olhas 
ao redor de ti? Creio que nem sequer ouves o canto mavioso dos pás-
saros! Andas tão ensimesmada como se fosses para a escola, ao passo 
que é tão divertido tudo aqui na floresta!
Chapeuzinho Vermelho ergueu os olhos e, quando viu os raios do 
sol dançando por entre as árvores, e à sua volta a grande quantida-
de de lindas flores, pensou: “Se levar para a vovó um buquê viçoso, 
ela certamente ficará contente; é tão cedo ainda que chegarei bem 
a tempo”. Saiu da estrada e penetrou na floresta em busca de flores. 
Tendo apanhado uma, achava que mais adiante encontraria outra 
mais bela e, assim, ia avançando e aprofundando-se cada vez mais 
pela floresta adentro.
Enquanto isso, o lobo foi correndo à casa da vovó e bateu na porta.
– Quem está batendo? – perguntou a avó.
– Sou eu, Chapeuzinho Vermelho, trago vinho e bolo, abre-me.
– Levanta a taramela, – disse-lhe a avó; – estou muito fraca e não pos-
so levantar-me da cama.
O lobo levantou a taramela, a porta escancarou-se e, sem dizer pala-
vra, precipitou-se para a cama da avozinha e engoliu-a. Depois, vestiu 
a roupa e a touca dela; deitou-se na cama e fechou o cortinado.
Entretanto, Chapeuzinho Vermelho ficara correndo de um lado para 
outro a colher flores. Tendo colhido tantas que quase não podia carre-
gar, lembrou-se da avó e foi correndo para a casa dela.Lá chegando, ad-
mirou-se de estar a porta escancarada; entrou e na sala teve uma impres-
são tão esquisita que pensou: “Oh, meu Deus, que medo tenho hoje! 
Das outras vezes, sentia-me tão bem aqui com a vovó! Então disse alto:
– Bom dia, vovó! - mas ninguém respondeu.
Acercou-se da cama e abriu o cortinado: a vovó estava deitada, com 
a touca caída no rosto e tinha um aspecto muito esquisito.
149
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
– Oh, vovó, que orelhas tão grandes tens!
– São para melhor te ouvir.
– Oh, vovó, que olhos tão grandes tens 
– São para melhor te ver.
– Oh, vovó, que mãos enormes tens!
– São para melhor te agarrar.
– Mas vovó, que boca medonha tens!
– É para melhor te devorar.
Dizendo isso, o lobo pulou da cama e engoliu a 
pobre Chapeuzinho Vermelho.
Tendo assim satisfeito o apetite, voltou para a cama, ferrou no sono e 
começou a roncar sonoramente. Justamente, nesse momento, ia pas-
sando em frente à casa o caçador, que ouvindo aquele ronco, pensou: 
“Como ronca a velha Senhora! É melhor dar uma olhadela a ver se está 
se sentindo mal”.
Entrou no quarto e aproximou-se da cama; ao ver o lobo, disse:
– Eis-te aqui, velho impenitente! Há muito tempo, venho-te procuran-
do!
Quis dar-lhe um tiro, mas lembrou-se de que o lobo poderia ter co-
mido a avó e que talvez ainda fosse possível salvá-la; então pegou uma 
tesoura e pôs-se a cortar-lhe a barriga, cuidadosamente, enquanto ele 
dormia. Após o segundo corte, viu brilhar o chapeuzinho vermelho e, 
após mais outros cortes, a menina pulou para fora, gritando:
– Ai que medo eu tive! Como estava escuro na barriga do lobo!
Em seguida, saiu também a vovó, ainda com vida, embora respi-
rando com dificuldade. E Chapeuzinho Vermelho correu a buscar 
grandes pedras e com elas encheram a barriga do lobo. Quando 
este acordou e tentou fugir, as pedras pesavam tanto que deu um 
trambolhão e morreu.
Os três alegraram-se, imensamente, com isso. O caçador esfolou o 
lobo e levou a pele para casa; a vovó comeu o bolo e bebeu o vinho 
trazidos por Chapeuzinho Vermelho e logo sentiu-se completamente 
reanimada; enquanto isso, Chapeuzinho Vermelho dizia de si para si: 
“Nunca mais sairás da estrada para correr pela floresta, quando a ma-
mãe te proibir!”
Fonte: Contos de Grimm. Disponível em: . Acesso em: 7 abr. 2018.
150
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leiam o conto de fadas em voz alta. Depois, conversando em roda, 
procurem responder às perguntas.
Quantos personagens existem na história? Quem são?
Qual o principal assunto do conto?
( ) encontro
( ) desobediência
( ) agressão
A Chapeuzinho Vermelho pareceu agir de que forma?
( ) distraída, ingênua, desobediente
( ) atenta, preocupada, cuidadosa
( ) cautelosa, alegre, tranquila
11
22
33
Conto de fada é uma narrativa originalmente 
oral, mas passou a ser escrita também. A eti-
mologia de fada vem do latim, fatum (desti-
no). Possui caráter espiritual, existencial, em 
que heróis ou heroínas caminham para uma 
realização interior dentre magias e encanta-
mentos, como num ritual de iniciação. Nesse 
sentido, os contos de fadas são imagens que 
atingem o inconsciente, indicando soluções e 
maneiras de lidar com experiências internas, 
ou seja, representam simbolicamente dificulda-
des e resoluções de problemas. Assim sendo, 
4 personagens: mãe da Chapeuzinho, Chapeuzinho, lobo, vovó, caçador.
X
X
os contos podem contribuir 
para a solução de angús-
tias ou conflitos de forma 
profícua e divertida. Enfim, 
é possível, pela sua leitura, 
ampliar a imaginação, aper-
feiçoar o intelecto e clarear 
emoções.
151
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
O conto da Chapeuzinho é dividido em 4 momentos. Quais são eles?
( ) Estava escuro na barriga do lobo; O lobo entrou na casa da vo-
vozinha; O caçador abriu a barriga do lobo; A Chapeuzinho conta onde 
é a casa da vovozinha.
( ) Chapeuzinho vai buscar flores; O lobo pergunta sobre a casa da 
vovozinha; A Chapeuzinho se despede da mãe; A Chapeuzinho pensa 
que não deve desobedecer sua mãe.
( ) A mãe dá instruções pra Chapeuzinho; O encontro de Chapeu-
zinho e o lobo na floresta; O momento em que a avó se revela lobo e a 
devora; O caçador salva a vovó e a Chapeuzinho.
Qual parte do texto resume a atitude de que Chapeuzinho se arre-
pendeu de ter desobedecido sua mãe?
( ) – Farei tudo direitinho! – disse Chapeuzinho Vermelho à mãe, e 
despediu-se.
( ) Chapeuzinho dizia de si para si: “Nunca mais sairás da estrada 
para correr pela floresta, quando a mamãe te proibir!”
( ) – Ai que medo eu tive! Como estava escuro na barriga do lobo!
Na frase “– Aonde vais, assim tão cedo, Chapeuzinho Vermelho?”, 
há 3 sinais de pontuação. Quais são eles?
( ) Travessão, vírgulas e interrogação.
( ) Ponto final, reticências, hífen.
( ) Ponto e vírgula, dois-pontos, exclamação.
O ponto de interrogação ao final da frase serve para quê?
( ) Para indicar a fala do personagem.
( ) Para indicar surpresa.
( ) Para indicar uma pergunta.
O travessão no início da frase serve para quê?
( ) Para indicar a fala do personagem.
( ) Para indicar surpresa.
( ) Para indicar uma pergunta.
44
55
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88
X
X
X
X
X
As atividades de interpretação 
de texto fornecem um diagnós-
tico para o professor de com-
preensão de leitura de seus alu-
nos. Caso tenham dificuldade, 
oriente-os a reler o texto tiran-
do as possíveis dúvidas sempre 
que necessário. Fique atenta ao 
analfabetismo funcional, no qual 
o aluno sabe ler e escrever, mas 
não sabe interpretar o que foi 
dito e/ou escrito. 
152
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leia resumos de outras histórias conhecidas e enumere a segunda 
coluna de acordo com o título de cada um.
(1) Uma rainha malvada morre de ciúmes da beleza de uma jovem e 
manda matá-la. Logo, descobre que a jovem não morreu e está mo-
rando na floresta com sete amigos. A jovem então é envenenada pela 
rainha e só o beijo de um príncipe pode salvá-la.
(2) Um moleiro deixa como herança para cada um de seus três filhos, 
respectivamente, um moinho, um burro e um gato. O filho caçula, que 
recebe o gato, fica muito insatisfeito, mas acaba descobrindo que um 
amigo leal e astuto é o bem mais precioso que se pode obter.
(3) Jovem órfã sofre maus-tratos morando com a madrasta e suas três 
filhas. Um dia sua fada madrinha aparece e, usando magia, lhe propor-
ciona uma noite no baile da cidade. Depois de dançar com o príncipe, 
a jovem vai embora apressada, perdendo um pé do sapato.
(4) Um jovem trabalha como entregador de correspondências para o 
jornal de uma grande cidade. Durante uma viagem de trabalho seu 
barco é desviado por uma tempestade e vai parar na cidade mágica de 
Liliput, onde as pessoas são bem pequenas.
(5) Em uma terra imaginária, um lenhador concorda em cortar a árvo-
re mais velha da floresta. Em troca, a rainha lhe concede três desejos. 
Após desperdiçar dois deles, o terceiro o leva Tom até uma criança 
muito pequenina.
(6) Um jovem vivia com sua mãe viúva em Bagdá. Um dia, um homem 
bateu à porta e disse ser seu tio, irmão de seu falecido pai. Ele contou 
que havia ficado rico e que ajudaria a cunhada e o jovem sobrinho. Mas 
o que eles não sabiam é que o homem era um malvado feiticeiro, que 
precisava do jovem para conquistar um bem precioso.
( ) Viagens de Gulliver
( ) Branca de Neve
( ) Aladim e a lâmpada maravilhosa
( ) Gato de botas
( ) Pequeno polegar
( ) Cinderela
99
Oriente os alunos a fazer um rodízio de leitura, a 
cada semana eles levam para casa um dos livros e 
trocam por outro na semana seguinte. Assim, to-
dos irão ler os 6 títulos ao longo de 2 meses.
4
1
6
2
5
3
Antes de iniciar a atividade, pergunte aos alunos se eles conhecem todas 
as histórias elencadas na coluna com os títulos. Peça que eles contem um 
pouco sobre o que eles já conhecem antes de lerem os resumos. 
153
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Trechos da obra A Ilha do Tesouro
Minha aventura na ilha
Capítulo I – Como começou a minha aventura
O aspecto dailha, quando cheguei ao convés no dia seguinte, de 
manhã, era completamente diferente.
Ainda que o vento não tivesse de todo amainado, tínhamos caminha-
do bastante durante a noite, e agora estávamos, retidos pela calmaria, 
a meia milha, a sudeste da costa oriental.
A cor acinzentada dos bosques cobria uma grande parte da superfí-
cie da ilha. Esse colorido era cortado, aqui e ali, por faixas amarelas de 
areia, nas baixadas, e numerosas árvores, altas, da família dos pinhei-
ros, dominando as outras, isoladamente ou em grupos, mas o aspecto 
geral era uniforme e triste. As colinas, com uma tonalidade clara, so-
brepujavam a vegetação, terminando em rochas nuas.
Todas apresentavam formas estranhas, e a Luneta, que era, com os 
seus trezentos ou quatrocentos pés, a montanha mais alta da ilha, era 
também a que oferecia configuração mais esquisita, erguendo-se, di-
reita, empertigada, por todos os lados, cortada bruscamente no ápice, 
como um pedestal esperando a colocação de uma estátua.
O Hispaniola vogava, os embornais sob as águas avassalantes do 
oceano. Os mastros pequenos faziam ranger as polés. O timão pendia, 
ora para um lado, ora para outro, e todo o barco estalava, gemia e sa-
colejava como uma grande oficina. Tinha de me agarrar com força ao 
brandal, tudo dançava em volta de mim, estava tonto, porque, ainda, 
que me portasse como um bom marinheiro quando o barco estava 
em marcha, ficar assim parado, no mesmo lugar, sacudido como uma 
garrafa, a bambolear, era coisa que não suportava sem mal-estar ou 
náuseas, sobretudo de manhã, com o estômago vazio.
Talvez por causa de tudo isso, ou devido ao aspecto da ilha, com os 
seus bosques acinzentados e melancólicos, e aquelas pontas de rocha 
bruta, e o bater das ondas nas praias, que víamos e ouvíamos à distân-
cia, espumantes e rumorosas, ainda que o sol, ardente, tivesse um brilho 
coruscante, e os pássaros esvoaçassem pelo navio, contentes, pousando 
de leve nas águas ou chilreando nos ares, e bem poder a gente avaliar a 
felicidade de encontrar terra depois de tanto andar ao sabor das ondas, 
Conto de aventura
Por ser mais extensa, a leitura desse texto 
deverá ser feita em grupo. Cada pessoa 
deve ler um parágrafo. Melhor ainda se 
houver possibilidade de projetar para que 
todos possam acompanhar a leitura.
154
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
o coração se me tornava pequenino, como é costume dizer; e diante 
desse espetáculo só o pensar na Ilha do Tesouro me causava horror.
Tínhamos uma manhã trabalhosa diante de nós, pois não havia sinal 
de vento e os botes deviam ir à terra, a remo.
O nosso barco tem de bordejar três ou quatro milhas, costeando a 
ilha, ao longo da estreita passagem que levava ao porto, por detrás da 
Ilha do Esqueleto.
Ofereci-me para ir em um dos botes, onde, aliás, nada tinha a fazer.
O calor era acabrunhante e os homens resmungavam, danadamente, 
maldizendo o trabalho.
Era Anderson que comandava o bote, e, em vez de manter a equipa-
gem em ordem, resmungava ainda mais que todos os outros.
– Bom, dizia ele praguejando, isto não vai durar sempre.
Pensava que aquilo era muito mau sinal, porque, até esse dia, os 
marinheiros tinham cumprido as suas obrigações com dedicação e boa 
vontade; mas bastou a presença da ilha para que se afrouxassem as 
cordas da disciplina. Durante todo o percurso, Long John ficou ao ti-
mão, governando o barco.
Conhecia a passagem perfeitamente e, ainda que o homem das son-
dagens encontrasse sempre mais profundidade do que a que estava 
marcada na carta, não hesitou um só momento.
– Há uma corrente forte com o refluxo, disse ele; esta passagem foi 
cavada por assim dizer com uma enxada.
Chegamos, afinal, ao ancoradouro indicado na carta, a um terço de 
milha, pouco mais ou menos, de cada margem, ficando de um lado a 
ilha principal, a do Tesouro, e do outro, a Ilha do Esqueleto.
O fundo das águas era todo areia. O choque da âncora mergulhando 
nas águas fez debandar uma multidão de aves, a voltejar e a chilrear 
por cima dos bosques; mas, em menos de um minuto, se acalmavam, 
tornando a pousar de novo, reinando o silêncio.
O local estava cercado quase inteiramente de terra, e coberto de 
bosques, a linha das árvores desenvolvendo-se até o ponto da maré 
alta, as praias amplas na maior parte, e a elevação das colinas se de-
senhando em torno, ao longe, como um anfiteatro, uma aqui, outra 
acolá. Dois riachos, ou antes, dois charcos, desaguavam neste pego ou 
lago, como se poderia chamar, e os verdes, em torno desta parte da 
costa, tinham uma aparência insalubre. Do navio, nada se via do farol, 
nem da estacada, pois estavam completamente ocultos pelas árvores, 
155
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
e sem a carta que descobríramos poderíamos acreditar ser os primeiros 
navegantes a aportar naquelas paragens, desde que a ilha emergiu dos 
mares.
Não havia a menor aragem, nem um ruído, salvo o das vagas a bater 
contra os rochedos, a meia milha de distância.
Um cheiro de água estagnada e podre subia das folhas caídas e dos 
troncos das árvores mortas.
Notei que o doutor torcia o nariz como uma pessoa que bebe ovos 
que não estão frescos.
– Não sei se há aqui um tesouro, disse ele, mas apostaria a minha 
cabeleira como aqui é o domicílio das febres palustres.
Se o procedimento dos homens não fora tranquilizador no bote, a 
bordo do navio piorou, tornando-se ameaçador.
Reuniram-se em grupos, no tombadilho, murmurando e resmungan-
do.
Qualquer ordem, a mais insignificante, era recebida de má vontade, 
e cumprida com desagrado.
Até os homens que tinham ficado fiéis pereciam sofrer do contágio 
do mal, pois, a bordo, não se encontrava um homem sequer, que esti-
vesse bem disposto.
A revolta, estava claro, andava no ar, como uma nuvem negra prestes 
a se desfazer em chuva.
Não era só o nosso grupo de cabina que percebia a tempestade.
Long John desvelava-se, indo de um grupo a outro, prodigalizando 
conselhos e dando o melhor exemplo. Excedia-se em boa vontade e 
em delicadeza; era todo sorriso para cada um.
Se alguma ordem era dada, Long John, como um raio, se aparelhava 
com a muleta, dizendo, com alegria: “Sim, sim, senhor”; e quando não 
tinha nada a fazer, desandava a cantar, canção após canção, de manei-
ra a mascarar o descontentamento geral.
De todos os sombrios indícios desta tarde de apreensões, esta evi-
dente ansiedade por parte de Long John parecia ser o pior.
Reunimo-nos na cabina.
– Senhor, disse o capitão, se arrisco ainda uma ordem, toda a tripulação 
se revolta. Compreende, senhor? É o que se vai passar. Far-me-ão uma 
objeção, não é exato? Se insisto, tudo explode. Se calo, Silver desconfia-
rá e a partida está perdida. Enfim, só podemos contar com um homem.
– Qual? Perguntou o squire.
156
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
– Silver, senhor, respondeu o capitão. Ele deseja tanto como o senhor 
ou eu acalmar as coisas. Isto agora é apenas um princípio de insubordi-
nação. Ele os acalmará logo, se tiver uma oportunidade.
Proponho, por isso, dar-lhe essa oportunidade. Demos aos homens 
uma tarde de folga, em terra. Se forem todos, defenderemos o barco.
Se nenhum vai, neste caso, defenderemos a cabina, e que Deus es-
teja conosco. Se somente alguns vão, não esqueça o que digo, senhor, 
Silver os trará novamente para bordo, mansos como cordeiros.
Foi tomada essa decisão.
Armas carregadas foram distribuídas por todos os homens de con-
fiança. Hunter, Joyce e Redruth entraram no segredo, e receberam a 
notícia com menos surpresa e mais coragem do que esperávamos.
O capitão subiu, então, ao tombadilho e se dirigiu à equipagem.
– Rapazes, disse ele, tivemos uma manhã trabalhosa e estamos todos 
fatigados e indispostos. Um passeio à terra não fará mal a ninguém. Os 
botes ainda estão arriados. Podem tomá-los, e todos os que quiserem, 
podem ir à terra durante esta tarde. Darei um tiro de canhão, como 
sinal de retorno, meia hora antes do pôr-do-sol.
Acreditei que todos aqueles homens deviam imaginar, tolamente, 
que iriam cair sobre o tesouro,mal pusessem pé em terra, porque to-
dos, ao mesmo tempo, abandonaram o mau humor de até então, e 
deram mostras de grande alegria, com exclamações que o eco repetiu 
nas mais longínquas colinas, obrigando, novamente, as aves a esvoaçar 
em volta do ancoradouro.
O capitão era bastante astuto para continuar presente. Desapareceu 
rapidamente, deixando Silver arranjar as coisas ao seu modo, e penso 
que procedeu com muito acerto.
Se tivesse ficado no tombadilho, não poderia fingir, por mais tempo,
que ignorava a situação.
Era claro como o dia.
Silver era o capitão, à frente de uma equipagem composta de revolto-
sos.
Os homens fiéis – e cedo tive a prova de que os havia a bordo – deviam 
naturalmente ser os mais estúpidos, ou, antes, creio que a verdade é esta: 
que todos os homens estavam descontentes com o exemplo dos conspira-
dores, mais ou menos, e alguns, razoáveis, geralmente recusavam deixar-se 
dirigir por mais tempo. Porque uma coisa é ser indolente e indisciplinado e 
outra é apoderar-se de um barco e matar uma porção de homens inocentes.
157
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Afinal, o grupo ficou constituído. Seis homens deviam ficar a bordo, e 
dezesseis outros, entre eles Silver, começaram a desembarcar.
Foi então que me veio ao espírito a primeira das ideias malucas que 
tanto contribuíram para nos salvar a vida.
Se seis homens eram deixados por Silver, era claro que o nosso gru-
po não poderia tomar e defender o barco, e como eram apenas seis, 
era igualmente claro que o grupo da cabina não tinha necessidade de 
minha ajuda no momento.
Resolvi, portanto, ir à terra. Num fechar de olhos, escorreguei pelo 
costado do barco, esgueirei-me até a alavanca da escota da chalupa 
mais próxima, que partiu no mesmo instante. Ninguém me notou, sal-
vo o homem do remo, que perguntou:
– É você, Jim? Baixe a cabeça.
Mas Silver, do outro bote, olhou vivamente para o nosso lado e cha-
mou-me para se informar se era eu; e, desde esse momento, comecei 
a lastimar o que fizera.
As tripulações remaram, com vontade, para a praia, mas o bote em 
que ia, sendo ao mesmo tempo o mais leve e mais bem tripulado, e 
tendo, além disso, algum avanço, distanciou-se muito do outro,
atingindo o arvoredo da praia. Segurei-me num galho para saltar em 
terra e desapareci no mato próximo, ao passo que Silver e os outros 
ainda estavam a cem metros de distância.
– Jim! Jim! Ouvi-o chamar.
Mas devem bem compreender que eu não o ouvia: saltando, trope-
çando, vencendo obstáculo, corri o mais que pude, afastando-me do 
local.
Fonte: STEVENSON, Robert Louis. A ilha do tesouro. Tradução de Rubens de Aquino Penteado. São Paulo: 
Editora Companhia Nacional, p. 97 a 107.
158
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Liste algumas palavras do texto que você não sabe o significado. 
Depois, por meio do contexto da frase, tente descobrir o sentido 
de cada uma delas, conforme o exemplo. Depois, consulte um dicio-
nário e descubra se você acertou.
Exemplo:
Sobrepujar
Trecho em que aparece: 
“As colinas, com uma tonalidade clara, sobrepujavam a vegetação, ter-
minando em rochas nuas.”
Como eu entendi: cair por cima.
“As colinas, com uma tonalidade clara, caíam por cima da vegetação, 
terminando em rochas nuas.”
Significado: ultrapassar em altura; sobrelevar, exceder.
11
Aqui temos um exercício de compreensão intuiti-
va. Mesmo quando não se sabe objetivamente o 
significado de uma palavra é possível fazer aproxi-
mações. O importante é não comprometer o enten-
dimento do todo.
Oriente os alunos no uso do dicionário. Eles já devem conseguir fazer essa investigação sozinhos nesse 
tipo de material. 
159
Lição 13
Reconhecimento de assunto
Música
Aquarela 
(Maurizio Fabrizio / Guido Morra / Toquinho / Vinícius de Moraes)
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...
Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...
Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...
Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Branco navegando
Relembrando
160
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
É tanto céu e mar
Num beijo azul...
Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...
Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...
Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...
De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...
Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...
E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)...
Disponível em: https://www.letras.mus.br/toquinho/49095/
Música é um gênero textual lírico, composto em formato poético, rimado, na maioria das vezes. São cria-
ções artísticas, portanto, subjetivas; no entanto, alcançam o coletivo. Há um trabalho voltado ao ritmo, 
eleição de palavras, rimas e sua sonoridade. Além disso, este gênero resulta da junção entre as linguagens 
verbal e musical, conferindo prazer estético e sensorial.
161
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Por que o título da música é “Aquarela”?
( ) Porque a personagem é um pintor de quadros.
( ) Porque na letra da música tudo está muito escuro.
( ) Porque a personagem desenha e pinta no papel e a vida fica 
colorida.
Quais são rimas?
( ) amarelo – castelo, luva – guarda-chuva, papel – céu.
( ) qualquer – retas, chover – riscos, imagino – gaivota.
( ) imensa – sul, ela – istambul, segundo – mundo.
Marque a alternativa em que todas as palavras estão no plural.
( ) lápis, azul, todos.
( ) riscos, nuvens, amigos.
( ) piscar, luzes, vamos.
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas cor-
retamente.
( ) dezenho, fazer, luses.
( ) desenho, faser, luzes.
( ) desenho, fazer, luzes.
A música é uma expressão ar-
tística muito especial. Envolve 
o idioma, o ritmo e cadência. 
Fazem parte da música a letra 
e a melodia. Quem escreve a 
música é chamado de composi-
tor. Procure sempre saber quem 
são os compositores das suas 
músicas favoritas.
11
22
33
44
X
X
X
X
Se possível, toque a música na sala de aula. Ela pode ser encontrada em diversos serviços de streaming de músi-
ca. Evite usar em sala de aula qualquer produto proveniente de pirataria. 
Como atividade extra, peça aos alunos que coloquem 
as palavras da alternativa correta no singular. 
Peça que os alunos justifiquem sua resposta, 
por que as outras alternativas estão erradas?
162
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Escolha 1 ou mais estrofes da música “Aquarela” e troque as rimas.
Do que “fala” o texto?
( ) Da construção de um parque de diversões.
( ) Da possibilidade que temos para colorir e transformar uma folha 
branca em desenhos criativos.
( ) Da importância de ter bons amigos.
( ) De um castelo feito em uma folha em branco.
Uma possível interpretação do texto pode ser:
( ) A vida não vale a pena.
( ) Devemos ter cuidado com os nossos sonhos pois não devemos 
fantasiar muito com as viagens que fazermos.
( ) Construímos a nossa vida como um quadro, com tintas e fanta-
sias de cada um, que com o tempo perde a cor.
( ) A vida é um barco a vela que um dia se afunda.
No texto aparece a palavra MURO tem o seguinte significado:
( ) Tijolos para separarum lugar de outro.
( ) Algo que se deve ser derrubado.
( ) Um obstáculo que pode ser visto como a passagem para a fase 
adulta e o fim dos sonhos iniciais.
( ) São os pesadelos que temos quando dormimos.
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66
88
X
X
X
De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...
De uma América a outra
Eu consigo passar num instante
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço uma estante.
(Não se atenha ao sentido do texto, o exercício aqui é estético, para brincar com as palavras e ampliar 
o vocabulário.)
Peça aos alunos que releiam a letra 
da música, se achar necessário. 
Antes de responder a atividade, leia com os alunos as 
alternativas, questione o que eles acham de cada opção. 
Tem a ver com a música?
Explique aos alunos o que é uma metáfora: é 
uma figura de linguagem em que se usa uma 
palavra ou uma expressão em um sentido que 
não é muito comum, revelando uma relação de 
semelhança entre dois termos.
163
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
E fico, pensativa, olhando o vago…
Tomo a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim…
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Fonte: A voz da poesia. Fragmento de “Lágrimas Ocultas”, de Florbela Espanca Disponível em: . Acesso em: 8 abr 2018.
Poema
Poema é um gênero textual disposto em estrofes e essas, consti-
tuídas em versos. Esses recursos possuem a finalidade de confe-
rir ao texto ritmo, musicalidade e sonoridade. Os poemas podem 
apresentar estruturas fixas relacionadas à métrica ou não, chama-
das de versos livres ou brancos. Sua matéria-prima é a palavra e, 
por meio desta, a construção de imagens.
164
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Calma é outra palavra que apresenta rima neste poema. Qual é 
sua rima?
( ) alma.
( ) cair.
( ) dentro.
A última palavra do primeiro verso, “vago”, rima com qual outra 
do próximo verso?
( ) brandura.
( ) plácida.
( ) lago.
Qual outra palavra poderia rimar com essas?
( ) mago.
( ) olhando.
( ) rosto.
O que mudou entre as 3 palavras vago, lago, mago?
( ) As consoantes iniciais.
( ) As vogais finais.
( ) As sílabas.
O que é estrofe?
( ) Um conjunto de rimas.
( ) Um conjunto de linhas.
( ) Um conjunto de versos.
Ainda na primeira estrofe, último verso, tem-se a palavra marfim. 
Qual a palavra da segunda estrofe que rima com essa?
( ) lágrimas.
( ) mim.
( ) brotar.
1010
1111
1212
1313
1414
99
Estrofe é um conjunto de versos. Apresenta-se como 
um referente do parágrafo no texto em prosa. No poe-
ma, o parágrafo chama-se estrofe.
X
X
X
X
X
X
165
Lição 14
Finalidade do texto
Rótulos, etiquetas e embalagens
Os rótulos, etiquetas e embalagens 
apresentam textos que cumprem a 
função de informar, dizem a com-
posição do produto, que cuidados 
são exigidos para seu funcionamen-
to e manutenção, data de validade, 
modo de usar e de armazenar o 
produto. É muito importante saber 
essas informações antes de com-
prar qualquer produto.
Relembrando
166
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
De acordo com as instruções do rótulo, o produto deve ser 
mantido em um local:
( ) úmido e ensolarado.
( ) seco e arejado.
( ) abafado e úmido.
Observe este rótulo.
Com base na análise do rótulo, responda. Que tipo de produto é esse?
( ) Produto de limpeza.
( ) Produto de higiene.
( ) Alimento.
Quais são os ingredientes desse produto? Liste-os.
22
33
44
11
X
X
Rótulo, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), é qualquer imagem, legenda, texto 
descritivo ou gráfico escrito e impresso na embalagem dos alimentos. Por meio dele, o usuário reconhece um 
produto e informa-se sobre o que está consumindo. Quanto maior consciência sobre informações nutricionais, 
mais lucidez haverá nas escolhas e melhor será o cuidado com o seu corpo. 
A lista de ingredientes se encontra no canto direito do rótulo. São eles: Leite, açúcar, glucose e regulador de 
acidez bicarbonato de sódio.
167
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
De acordo com esse rótulo, 1 brownie possui:
( ) 517 calorias, 45 miligramas de sódio, 2,9 gramas de fibra ali-
mentar.
( ) 26 calorias, 2 miligramas de sódio, 12 gramas de fibra alimentar.
( ) 517 calorias, 45 gramas de sódio, 2,9 miligramas de fibra alimentar.
Analise o rótulo.
Dos itens que estão medidos em gramas (g), qual está presente em 
maior quantidade?
( ) Gorduras trans.
( ) Carboidratos.
( ) Fibra alimentar.
Uma das razões para sempre ler a embalagem dos produtos é des-
cobrir se a composição leva algum ingrediente ao qual o consumi-
dor é alérgico. Qual dessas informações transmite esse dado?
( ) Valores diários não estabelecidos.
( ) Contém glúten.
( ) Porção de 95g (1 unidade).
66
77
88
55
X
X
X
168
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
168
Todos os produtos possuem uma unidade de medida 
adequada. Quando queremos medir seu peso usamos 
os gramas (g) como unidade. 
Quando queremos saber a quantidade de um líquido 
usamos os litros (L). 
Estas são as duas unidades usadas em todo o mundo 
para os objetos.
No Brasil, o Inmetro atua na fiscalização de pesos e me-
didas de produtos dos mais variados tipos.
Entender de tais unidades é importante porque os pro-
dutos usam isso como informação em suas embalagens. 
Para saber quanto de produto está levando, você tem 
que saber quanto contém em uma embalagem (peso). 
Uma receita de bolo, por exemplo, requer as medidas 
de litro e gramas.
O ato de ministrar alguns medicamentos de acordo com 
o peso das pessoas e dos animais também necessita 
desse conhecimento.
169
Lição 15
Finalidade do texto
Calendário
Entender como funciona o calendário é importante porque 
nos ajuda a organizar as atividades diárias e dos meses do 
ano. Nos orienta sobre quais serão os feriados, o dia em que 
começam as férias e o do retorno às aulas. Ah! E o melhor: 
ajuda a saber quanto tempo falta para o dia do seu aniver-
sário!
Relembrando
Calendário é um gênero textual que organiza o 
tempo para que se possa arquitetar a vida em 
sociedade, recorrendo à divisão temporária em 
unidades como dias, semanas, meses e anos. Os 
elementos do calendário são nomes dos meses, 
abreviações, datas comemorativas e feriados, fa-
ses da lua, entre outros.
170
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Analisando o calendário, o ano de 2018 é composto de quantas se-
manas completas?
( ) 12
( ) 30
( ) 52
Quantos meses existem no ano?
( ) 10
( ) 11
( ) 12
De acordo com o calendário do ano 2018, quantas semanas existem 
no mês de maio?
( ) 5 semanas incompletas.
( ) 3 semanas.
( ) 2 semanas incompletas e 3 semanas completas.
O que os meses julho, agosto e outubro possuem em comum?
( ) O número de sílabas.
( ) O número de dias.
( ) Não possuem nada em comum.
11
33
22
44
X
X
X
X
171
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Calendário lunar
Uma das razões para o 
sobe e desce das águas 
dos mares e oceanos 
está no movimento da 
Lua. Na verdade, a Lua 
é um satélite do nosso 
planeta, ou seja, gira em 
torno dele. Nesse eixo 
de rotação, certas re-
giões da Terra se apro-
ximam mais da Lua do 
que outras. Onde isso 
acontece, a força de 
atração que a Lua exer-
ce sobre a Terra se in-
tensifica. É como se ela 
puxasse o planeta para 
mais perto de si nessas 
regiões. Ao puxar, ela 
desloca as águas dos 
mares e oceanos, provo-
cando as marés!
172
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
As fases da lua influenciam qual fenômeno da natureza?
( ) Os ventos.
( ) As marés.
( ) O clima.
Analisando o calendário lunar, no dia 24 de fevereiro, a lua muda para:
( ) cheia
( ) nova
( ) crescente
A lua crescente em abril acontece no dia:
( ) 03
( ) 15
( ) 22
No mês de janeiro, quantas mudanças de lua acontecem?
( ) 04
( ) 05
( ) 06
55
77
66
88
X
X
X
X
Estudar diferentes tipos de calendário é importante para ex-
plorar as formas de sistematização de informações. Explore a 
importância das legendas para a compreensão do texto.173
Lição 16
Finalidade do texto
Mapas e legenda cartográfica
A importância e função da legenda dos mapas é facilitar 
a comunicação, ajudando um determinado mapa a atingir 
o seu objetivo, que é informar e fornecer dados acerca de 
acontecimentos ou elementos existentes no espaço geográ-
fico. Por isso, faz-se necessário o entendimento dos diferen-
tes tipos de símbolo ou signos cartográficos.
Relembrando
Mapa é uma representação plana e simplificada 
de um espaço. Em grande parte das vezes, este 
gênero textual contém título, legenda, escala, fon-
te, local e ano. A legenda é um recurso importante 
para auxiliar o leitor à interpretação do mesmo. A 
escala demonstra a relação entre o tamanho real 
do terreno e o do mapa (distância relativa).
174
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Por meio da observação atenta do mapa político do Brasil, quais 
informações podem ser extraídas?
Analise o mapa.11
22
As 5 regiões do país, nomes dos estados e das capitais, bem como sua localização espacial.
175
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Qual diferença é possível observar no estado de Goiás?
Qual região brasileira é composta do maior número de estados? 
Liste-os.
Identifique o estado em que você mora, verifique a região da qual 
faz parte e liste os estados com os quais faz divisa, informando a 
localização espacial.
Observando a localização espacial da Região Sul e lançando mão 
dos seus conhecimentos a respeito do clima e da vegetação do 
Brasil, assinale a alternativa correta:
( ) o Sul é uma das regiões mais quentes do Brasil e a caatinga é a 
sua vegetação característica.
( ) o Sul abriga a maior floresta do país, seu clima é temperado.
( ) o Sul apresenta as mais baixas temperaturas do país e uma ve-
getação bastante comum são os pinheiros.
33
44
55
66
Região Nordeste: Bahia, Piauí, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Ala-
goas, Sergipe. Total de 9 estados.
Resposta de acordo com o estado em que foi adotado o material. Exemplo: Eu moro em São 
Paulo, Região Sudeste. O estado de São Paulo faz divisa com: Paraná ao Sul, Mato Grosso do sul a 
oeste, Minas Gerais ao norte e Rio de Janeiro a leste.
Além da capital Goiânia, há Brasília, o Distrito Federal.
O Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil, e é nele que está localizada Brasília, a capital 
Federal do Brasil. Diferente dos estados brasileiros, o Distrito Federal não possui municípios, é formado por 
31 regiões administrativas.
X
176
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
177
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Os mapas físicos são 
aqueles que representam 
as formas do território, 
ou seja, montanhas, rios, 
lagos, planaltos e planí-
cies e outras formas de 
relevo.
Eles são elaborados em 
diversas cores e tona-
lidades para facilitar a 
visualização dos elemen-
tos geográficos. A água 
(rios, lagos, oceanos, 
etc.) é representada na 
cor azul. A cor marrom é, 
geralmente, usada para 
planaltos e montanhas, 
sendo que quanto mais 
escura, maior é a altitu-
de. A cor verde é usada 
em áreas de planícies.
178
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
O rio Juruá passa por quais cidades do estado do Amazonas?
Observando o mapa físico do estado do Amazonas, quais informa-
ções são transmitidas?77
88
O rio Amazonas nasce com o 
nome de Vilcanota e recebe 
depois as denominações de Ui-
caiali, Urubamba e Marañón. 
Quando entra no Brasil, torna-se 
Solimões, até o encontro com o 
rio Negro, próximo de Manaus. 
Desse ponto até a foz recebe o 
nome de Amazonas. No territó-
rio brasileiro, esse grande e im-
portante rio desce de 82 metros 
de altitude, em Benjamin Cons-
tant, dirigindo-se ao oceano de-
pois de uma trajetória de 3.165 
quilômetros.
Capital, cidades, aeroportos, portos, limites de estado, principais rodovias, rios.
Ipixuna, Eirunepé, Itamarati, Carauari, Juruá.
179
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Localize no mapa os rios Negro e Solimões.99
Rio Negro
Rio Solimões
180
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Os mapas temáticos são usados para mostrar, em certos territó-
rios, determinados elementos ou fenômenos específicos. Nestes 
mapas são de grande importância a presença de símbolos (com 
seus significados) e legendas explicativas. Observe este mapa e 
responda às questões.
1010
181
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
182
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Escreva um pequeno texto descrevendo o que você observou no 
mapa.
Trata-se de um mapa temático:
( ) rodoviário
( ) turístico
( ) demográfico
1111
1212
X
Exemplo: Este mapa mostra as atrações turísticas do estado de Alagoas. É possível notar que existem 
muitas praias no litoral e o interior apresenta também diversas atrações. O mapa indica a distância 
entre as capitais mais próximas.
183
Lição 17
Interpretação de texto
Texto: Todo mundo é igual?
Existem algumas pessoas que acham que uns são melhores que 
os outros por causa da cor de pele. Aí maltratam quem é diferente 
delas, ofendem e, às vezes, até dizem que os outros não têm os 
mesmos direitos.
Mas é fácil perceber que uma pessoa assim não pensa direito.
Vamos fazer um teste: pense em um amiguinho seu e depois 
tente lembrar quem é mais alto: você ou ele? Você é o mais alto? 
E só por isso você pensa que tem mais direitos que ele? Você é o 
menor? Mas quem disse que os menores podem mais?
É isso mesmo: não faz diferença! Os altos e os baixos têm os 
mesmos direitos!
E do mesmo jeito, uma pessoa de outra cor de pele também 
não é nem melhor nem pior. Todo mundo é igual e tem os mes-
mos direitos.
A pessoa pode ter a pele diferente, o cabelo de outro jeito, os 
olhos de uma forma que você nunca viu.
(...)
Mas isso não é motivo pra pensar que uma aparência é melhor 
que outra. Sabe por quê? Porque, apesar de sermos diferentes, 
somos todos seres humanos!
E os seres humanos têm os mesmos direitos.
Fonte: Todo mundo é igual: conversando sobre racismo, de Ivan Alcântara. São Paulo: Escala Educacional, 
2004.
183
Tão importante quanto ler e escrever é compreender 
corretamente a mensagem de um texto. Para isso, é 
preciso ler com bastante atenção e reler se necessário! 
184
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Com base na leitura do texto é possível dizer se as pessoas são fisi-
camente iguais? Justifique sua resposta.
Qual é o título do texto?
Quem é o autor do texto?
Qual é o tema principal do texto?
11
22
33
44
Todo mundo é igual
Não (Justificativa pessoal)
O texto fala sobre a igualdade de direitos entre os seres humanos.
Ivan Alcântara
185
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Explique com suas palavras a afirmação “os seres humanos têm os 
mesmos direitos”.
Podemos considerar que uma pessoa seja melhor do que outra? 
Justifique sua resposta.
É certo maltratar as pessoas com algum tipo de deficiência? Justi-
fique sua resposta.
55
66
77
Não (Justificativa pessoal)
Não (Justificativa pessoal)
Resposta pessoal
186
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Enquanto acontecia a feira naquela pequena cidade, existia um to-
mate muito infeliz.
Ele sabia que logo adiante, em uma linda pracinha, muitos meninos 
jogavam futebol entusiasmados. Só que o pobre tomate tinha uma 
imensa vontade de também ter alguém que brincasse com ele, sorris-
se para ele, vivesse com ele. Talvez já soubesse que tomates não tem 
amigos, a não ser, é claro, os outros tomates. Tudo isso ia o deixando 
muito triste.
Certa noite, quando todas as frutas e verduras já haviam sido reco-
lhidas de suas tendas, o pequeno tomate resolveu dar um jeito na sua 
situação e saiu em busca de novos amigos. Passou por uma florzinha 
vermelha como sua cor e lhe disse:
– Olá, linda flor! Quer ser minha amiga?
E a flor, muito tímida, vendo aquele tomate a seu lado, quase não 
sabia o que dizer naquele momento. Suas pétalas tremiam e achou 
melhor fazer de conta que não sabia falar. Muito desapontado o to-
mate seguiu seu caminho. Numa curva encontrou duas figuras muito 
estranhas conversando e decidiu entrar no papo.
– Olá. Gostariam de ser meus amigos?
O sapo, que vestia uma roupa esquisita,LIÇÃO 13: RECONHECIMENTO DE ASSUNTO ............................................................................159
LIÇÃO 14: FINALIDADE DO TEXTO ..............................................................................................165
LIÇÃO 15: FINALIDADE DO TEXTO ..............................................................................................169
LIÇÃO 16: FINALIDADE DO TEXTO ..............................................................................................173
LIÇÃO 17: INTERPRETAÇÃO DE TEXTO .................... 183
TEXTO: TODO MUNDO É IGUAL? .................................................................................................183
TEXTO: UM TOMATE FAZENDO DE CONTA QUE ERA BOLA ....................................................186
LIÇÃO 18: INTERPRETAÇÃO DE TEXTO .................... 191
TEXTO: A BONEQUINHA LEVADA ................................................................................................191
TEXTO: ERVA-MATE .......................................................................................................................196
LIÇÃO 19: PRODUÇÃO TEXTUAL .............................. 199
VEROSSIMILHANÇA.......................................................................................................................199
LIÇÃO 20: PRODUÇÃO TEXTUAL .............................. 203
COMPOSIÇÃO TEXTUAL ...............................................................................................................203
É HORA DOS SIMULADOS ........................................ 209
BIBLIOGRAFIA ......................................................... 256
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
7
Lição 1
Papa-vogais
Reconhecendo vogais e consoantes
O Papa-vogais está com fome! Alimente o monstrinho levando até 
ele somente as letras. Depois, circule todas as vogais de amarelo, 
pois elas são a comida favorita dele!
3
Y
S
9B
X LA8
E
F
1
4
I
6
G
Z
U
7 2
C
P
5
O
11
Relembrando
Esta atividade pode 
ficar mais dinâmi-
ca se cada aluno 
confeccionar seu 
monstrinho de suca-
ta, como o da ilus-
tração. Para tanto, 
pode ser utilizado 
um rolo de papel 
higiênico, canudos 
e bolinhas de pa-
pel para os olhos. 
A boca deve ser 
feita com a ajuda 
de um estilete, por 
um adulto. As ex-
tremidades podem 
ser tampadas com 
qualquer tipo de pa-
pel. Recorte letras e 
números e recrie a 
atividade, jogando 
as letras para den-
tro do monstrinho 
criado pelos alunos. 
Este tipo de ativida-
de promove a cria-
tividade dos alunos 
e ainda auxilia no 
reconhecimento das 
letras do alfabeto. 
Como atividade ex-
tra, pergunte aos 
alunos se eles con-
seguem descobrir 
as letras do alfabeto 
que não estão na 
página. O monstri-
nho deve “comer” 
as letras A, B, C, E, 
F, G, I, L, O, P, S, U, 
X, Y e Z. Escreva as 
letras que o mons-
trinho “comeu” na 
lousa e peça que 
completem o alfa-
beto. 
8
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
O Papa-letras adora comer as letras dos nomes das crianças. Para 
proteger seu nome do monstrinho, circule de vermelho todas as le-
tras do seu nome.
Para despistar esse monstro comilão, pinte de 
amarelo todas as letras que não fazem parte 
do seu nome. #dicadodino
22
Resposta pessoal do aluno. Caso o 
aluno tenha marcado alguma letra 
que não pertença ao seu nome, per-
gunte por que ele fez essa escolha, 
e tente compreender o critério dele 
antes de indicar que está errado. É 
importante que o aluno saiba reco-
nhecer todas as letras e relacioná-
-las com as letras do seu nome. 
9
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Nham! Adoro comer 
vogais bem fresquinhas!
Que esfomeado! O Papa-vogais comeu uma vogal de cada palavra. 
Descubra qual foi e complete.
___ BELHA ___RSO ___LHO
___LHA ___BACAXI ___VA
___CULOS ___SCOVA ___VIÃO
33
A
A
AE
I
Ó
U
U
O
Após a atividade, mostre para 
os alunos que o Papa-vogais co-
meu apenas a primeira letra das 
palavras. Peça que eles identifi-
quem e circulem outras vogais 
na mesma palavra. É importante 
que os alunos saibam reconhe-
cer a diferença entre vogais e 
consoantes. Se achar necessá-
rio, escreva as vogais na lousa e 
peça que os alunos repitam em 
voz alta os nomes das vogais. 
10
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Mostre para o Papa-vogais que você é fera nas vogais pintando so-
mente as figuras iniciadas com a vogal em destaque.
A
E
I
O
U
Não se esqueça de que algumas vogais 
levam acento! #dicadodino
44
A atividade proposta tem como objetivo fazer com que os alunos relacionem as figuras com a sua escrita. 
Como atividade extra, escreva o nome das figuras circuladas na lousa e identifique com os alunos a letra 
inicial correspondente. Outra atividade possível é escrever o nome das figuras não circuladas e solicitar que 
os alunos identifiquem as vogais no meio das palavras. 
11
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Agora é sua vez de desenhar figuras que começam com as vogais em 
destaque.
Como prova da minha amizade, vou dar umas dicas 
de figuras que podem ser úteis!
Iglu, escorpião, abóbora, avião, uva, olho, águia, 
unha, anel, elefante, arara, ioiô, óculos, escada.
 #dicadodino
A
E
I
O
U
55
Resposta pessoal do aluno. É importante compreender o 
critério do aluno em sua escolha de desenho. Caso ache 
necessário, repita a atividade proposta solicitando aos alu-
nos que colem figuras de jornais e revistas que comecem 
com as vogais. 
12
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Ligue cada figura à vogal correspondente.
A
E
I
O
U
66
Escreva o nome das figuras na lousa e peça que os alunos identifiquem a primeira letra. Faça essa 
dinâmica depois que os alunos finalizarem a atividade proposta, é uma maneira deles fazerem a 
autoavaliação do trabalho. 
13
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Pinte de AZUL todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque.
AA
77
Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra A na página. Uma possibilidade para esta 
atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que co-
meçam com a letra A, em seguida, peça que pintem de azul as figuras que foram apontadas pelos alunos. 
14
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leve o Papa-vogais até a ÁRVORE seguindo a trilha deixada 
pela vogal A.
A E I A U A I
A I O A O I E
A A U A A A I
I E A O U A U
A I I O A A U
A I O I A I U
U A I E A A A
88
Os alunos devem fazer o traçado apenas em cima da vogal A. Pergunte aos alu-
nos com que letra começa a palavra ÁRVORE, eles devem identificar o A como 
a letra inicial. Se achar necessário, escreva a palavra na lousa. 
15
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Pinte de VERDE todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque.
EE
99
Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra E na página. Uma possibilidade para esta 
atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que co-
meçam com a letra E, em seguida, peça que pintem de verde as figuras que foram apontadas pelos alunos.
16
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leve o Papa-vogais até sua ESCOLA seguindo a trilha deixada pela 
vogal E.
E E I E U A A
A E O E E I E
A E O A E A I
I E E O U A U
A I E E E E U
A I O I A E E
U A I E A A E
1010
Pergunte aos alunos quais outras vogais estão pelo caminho até a escola. 
Lembre-os que o traçado deve ser feito apenas em cima da letra E. 
17
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Pinte de LARANJA todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque.
II
1111
Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra I na página. Uma possibilidade para esta 
atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que co-
meçam com a letra I, em seguida, peça que pintem de laranja as figuras que foram apontadas pelos alunos.
18
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
I E I E U I A
E E I E E I E
A E I I E I I
I E E I U A U
A I I I E E U
A E I O A E E
U A I I I I I
Leve o Papa-vogais até a ILHA dos monstros seguindo a trilha 
deixada pela vogalanalisou aquele pequeno e 
frágil tomate e disse:
– Não lhe conhecemos e você é apenas um horrível tomate! Acha 
que seríamos amigos de um tomate?
– Desculpe, eu pensei... E antes de o tomate poder se explicar, o 
besouro, com um chapelão enorme, interrompeu:
– Desde quando tomates pensam? E, além do mais, aqui não tem 
lugar para você! Tchau. E foram-se embora, em um lugar bem longe, 
onde jamais o tomate os encontrariam.
Pobre tomate! Sentia-se cada vez mais só. Mas não desistiu 
de encontrar alguém que pudesse ser seu amigo de verda-
de. Porém, ao parar embaixo de uma árvore, ouviu vozes. 
Olhou para o seu lado direito e viu duas crianças rindo. De 
quê, ele não sabia.
– Já sei! Vou perguntar por que riem tanto e assim 
pode ser que gostem de mim.
Texto: Um tomate fazendo de conta que era bola
187
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
– Olá. Posso saber do que estão rindo?
As crianças agora não acharam nenhuma graça, estavam assusta-
das com o que estava acontecendo.
– Uma bola que fala? Perguntou a menina que se chamava Lia.
– É. Parece que ela falou alguma coisa. Respondeu Manuel.
– Sim, eu falo. Mas... não sou uma bola.
As crianças se olharam e continuaram a rir sem parar. O tomate se 
incomodou com isso e tentou somente mais uma vez:
– Está bem! Podem continuar rindo se quiserem, mas saibam que eu 
só queria ser amigo de vocês. Eu queria muito. Mas vi que vocês não 
gostaram nada de mim e por isso vou embora.
Ao ouvir isso, Lia o chamou:
– Ei, espere! Nós rimos porque você disse que não era bola.
– Sim, e eu não sou bola. Sou um tomate.
As gargalhadas voltaram a se repetir. O tomate foi se retirando deva-
gar, sem que fosse percebido. Naquele momento, só pensava nos me-
ninos que jogavam bola naquela pracinha perto da feira e na maneira 
gostosa que brincavam com a bola no gramado. Chegou a pensar que 
se aqueles meninos quisessem que ele fosse bola, aceitaria sim. Aos 
poucos ia se dando conta de que todos fugiam só porque era um to-
mate. Na certa, achavam que não valia a pena ser amigo de alguém 
tão vermelho, pequeno e que ainda por cima se chamava tomate. E só 
pensava agora em ser bola.
A bola daqueles meninos. E daí então teria amigos. Passou na fren-
te da pracinha, onde doze meninos jogavam bola alegremente. Ficou 
horas parado observando o jogo. De repente, a bola que era uma bola 
pequena, meio alaranjada, foi parar no meio da rua. Neste instante 
veio um carro em alta velocidade e passou por cima da bola. Artur, o 
dono da bola, ficou desconsolado com o acidente e sentiu até vontade 
de chorar. Então o jogo terminou. Sem bola, seria impossível continuar 
um jogo de futebol. O tomate que queria ser bola para assim ter ami-
gos, mudou de ideia na mesma hora. Não queria ser esmagado por 
um carro, ou chutado com força por um menino. Ele se deu conta de 
que não poderia ser amigo de alguém que o chutasse. Assim, pensou 
que o melhor a fazer era voltar para a feira. Lá teria amigos como ele: 
vermelhos, redondos e o que é melhor, com seu mesmo nome.
Autora: Karina Kasper
188
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Quantos e quais são os personagens que se apresentam no texto?
Qual é o título do texto?
Quem é o autor do texto?
Quem é o personagem principal do texto?
Onde se passa a história?
O que mais desejava o tomate?
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44
Um tomate fazendo de conta que era bola
Karina Kasper
O personagem principal do texto é o tomate.
Os personagens do texto são 7, o tomate, a florzinha, o sapo, o besouro, Lia, Manuel e Artur.
Esta história se passa em um bairro que tem uma feira.
O que ele mais queria era ter um amigo.
189
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Por que o tomate decidiu voltar para casa?
Em seu caderno, escreva um final diferente para essa história. 
Ele conseguiu o que queria quando saiu da feira? Justifique sua 
resposta.
O que pensou o tomate quando o carro passou por cima da bola?
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1010
Ele conseguiu, ele voltou para a feira para seus amigos tomates.
Ele pensou que gostaria de ser amigos das pessoas, mas ele pensou melhor e decidiu que não queria 
ser amigo de pessoas que o chutassem ou que ele pudesse ser atropelado.
Ele decidiu voltar para casa pois percebeu que lá estavam seus amigos de verdade.
191
Lição 18
Interpretação de texto
Texto: A bonequinha levada
Era uma vez uma bonequinha levada, que morava em uma linda casa 
com Mariazinha. As duas brincavam o tempo todo, e até dormiam jun-
tas quando estavam cansadas.
Todos os outros brinquedos dormiam em outros lugares, pois Maria-
zinha queria sempre a sua bonequinha junto. Mas, o que ela não sabia, 
192
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
era que as bonequinhas não dormem como as meninas, aquele tempo 
todo, sem ver o mundo aqui fora. Eram diferentes das meninas e meni-
nos de verdade em muitas coisas.
Mesmo assim, ensinava à sua bonequinha preferida tudo o que apren-
dia com a mamãe: tomar banho, escovar os dentes, trocar roupas lim-
pas, e tudo o mais.
Naquele dia, quando foi dormir um pouquinho depois do almoço, ex-
plicou direitinho à bonequinha que ela não deveria subir sozinha na ja-
nela:
– A janela é muito perigosa! A criança pode cair lá fora e nunca mais 
voltar para casa. Papai disse que precisa ter gente grande perto sem-
pre que a gente quiser ir à janela.
Mariazinha viu que a bonequinha entendeu tudo muito bem, como 
sempre. Então dormiu sossegada...
A bonequinha também começou a dormir, mas uma voz diferente, 
forte e interessante entrava pela janela trazendo uma novidade que ela 
não conhecia:
– Verdureiro, verdureiro! 
O que será isso, pensou. A Mariazinha, que sempre sabia tudo, esta-
va dormindo e não podia contar nada sobre verdureiros, que deviam 
ser seres novos e sensacionais! Ela precisava ver!
Talvez seja isto: um cara todo verde!
Ou quem sabe isto: alguém saindo assim do verde.
Também podia ser um destes: nunca tinha visto um.
– Verdureiro, verdureiro! 
Ir ou não ir só um pouquinho na janela? A dúvida passou rapidinho 
e logo ela já estava lá, tentando olhar tudo. Ela não queria cair, mas 
estava difícil ver. Subiu só mais um tantinho e tibum! Caiu lá embaixo!
Por sorte, o verdureiro estava passando bem na hora, e ela caiu em 
cima das verduras fofinhas de seu grande cesto. Ela era tão levinha que 
ele nem percebeu e continuou andando pelas calçadas com seu canto:
– Verdureiro, verdureiro! 
Passou por várias ruas onde a bonequinha nunca tinha ido, cada vez 
mais longe...
193
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Então o verdureiro decidiu voltar para casa, pois já era tarde. Entrou 
pela garagem escura, sem ver a assustada bonequinha que estava ali. 
E subiu as escadas para chegar em casa, largando o cesto no chão.
A bonequinha começou a chorar, de tanto medo que estava daquele 
lugar estranho e escuro. Cair da janela assim tinha sido uma grande 
besteira, e Mariazinha não ia gostar nada de ter sido desobedecida. Então 
chorou e chorou mais ainda, sem nenhum consolo.
Nenhum?
Um gatinho que ia passando por ali ouviu aquele choro tão doído e 
ficou com muita pena da bonequinha. Tentou fazer gracinhas para ela 
sorrir, mas não deu certo.
– Então, o que posso fazer por você?
– Não sei, eu fui olhar só um pouquinho na janela, sem saber. Ela disse 
para eu não ir sozinha, e agora perdi minha linda casa!
– Talvez eu possa ajudar. Os gatos passeiam pela noite, e se você me 
contar como é sua casa, talvez eu a encontre.
– É uma linda casa branca, com janelas azuis, e uma menininha dentro, 
que deve estar muito triste agora.
E assim, o gato saiu pelas ruas à noite, procurando a casa certa. Procu-
rou, procurou e...
Encontrou aquela linda casa branca, com janelas azuis, e uma linda me-
nininha que chorava muito.
– Vamos lá buscar sua bonequinha preta que caiu no cesto do verdurei-
ro!
E lá foram os dois.
Quando chegaram, foi aquele abraço! Toda a choradeira passou e as 
duas se prometeram nunca mais se separar. Voltaram juntas para casa, 
mas, na hora de se despedir do gato, ficaram com tanta pena, que o con-
vidarama morar com elas na linda casa. Ele gostou muito da ideia.
Assim, a história acaba com todos felizes.
(Baseado na história original “A bonequinha preta” de Alaíde Lisboa de Oliveira, autor desconhecido)
194
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Quem são os personagens?
Qual é o título do texto?
Qual é o tema do texto?
Quem é o autor?
Quantos parágrafos há no texto?
Onde se passa a história?
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44
A bonequinha levada
O texto fala sobre a bonequinha que aprende a importância de obedecer.
O texto tem 31 parágrafos.
O autor é desconhecido, mas a história foi baseada no livro “A bonequinha preta” de Alaíde Lisboa de 
Oliveira.
Os personagens principais do texto são a bonequinha preta, a Mariazinha, o verdureiro e o gato.
A história se passa na casa e na rua da Mariazinha, também na casa do verdureiro.
195
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
O que aconteceu com o gatinho?
Por que a bonequinha desobedeceu?
Onde a bonequinha foi parar?
Como a bonequinha voltou para casa?
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A bonequinha preta desobedeceu porque estava muito curiosa para ver o que era aquele ser que pas-
sava na rua gritando “Verdureiro, verdureiro”.
A bonequinha conseguiu voltar para casa com a ajuda do gato que encontrou a casa.
A bonequinha caiu da janela no carrinho do verdureiro e foi parar na garagem dele.
Quando a bonequinha e a menina se encontraram elas decidiram levar o gato para viver com elas.
196
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Texto: Erva-mate
Uma tribo de índios Guarany derrubava um pedaço de mata, planta-
va a mandioca e o milho, mas depois de quatro ou cinco anos, a terra 
não produzia, e por força das circunstâncias, a tribo acabava tendo que 
emigrar para outro lugar. 
Cansado de tais andanças, um velho índio, já muito velho, recusou 
seguir adiante e preferiu aquietar-se na tapera. 
A mais jovem de suas filhas, a bela Jary, ficou entre dois corações: 
seguir adiante, com os moços de sua tribo, ou ficar na solidão, prestan-
do arrimo ao ancião até que a morte o levasse para a paz do Yvi-Marai. 
Apesar dos rogos dos moços, Jary terminou permanecendo junto ao 
pai.
Essa atitude de amor mereceu uma recompensa. 
Um dia, chegou por aquelas paragens um pajé desconhecido e per-
guntou a Jary o que ela queria para sentir-se feliz. A moça nada men-
cionou, mas o velho pai pediu: quis ter suas forças renovadas para po-
der seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo que tinha partido. 
Entregou-lhe o pajé uma planta muito verde, perfumada de bonda-
de, e ensinou que ele plantasse, colhesse as folhas, secasse ao fogo, 
triturasse, botasse os pedacinhos num porongo, acrescentasse água 
quente ou fria e sorvesse essa infusão. E disse: 
– Terás nessa nova bebida uma nova companhia saudável mesmo nas 
horas tristonhas da mais cruel solidão. Dada a receita, partiu. 
Foi assim que nasceu e cresceu a caá-mini. Dela resultou a bebida 
caá-y que os brancos mais tarde adotaram o nome de erva-mate, muito 
utilizada pelos gaúchos no chimarrão. 
Sorvendo a verde seiva, o ancião retemperou-se, ganhou força e 
pôde empreender a longa viagem até o reencontro com os seus. 
E a tribo toda adotou o costume de beber da verde erva, amarguen-
tinha e gostosa, que dava força e coragem e confortava a amizade 
mesmo nas horas tristonhas da mais total solidão.
(Autor desconhecido)
197
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Qual foi a dúvida de Jary?
Qual é a tribo indígena que aparece no texto?
Qual era o produto plantado por essa tribo?
De acordo com o texto, depois de 4 ou 5 anos o que acontecia?
Por que o velho índio se recusou a seguir adiante?
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A tribo indígena que aparece no texto são os Guaranis.
Depois desse tempo a terra não produzia mais e os índios tinham que emigrar para outro lugar.
Ela estava em dúvida se ia com um dos moços de sua tribo ou se ficava cuidando do ancião.
Ele se recusou a seguir pois preferiu aquietar-se na tapera.
Eles plantavam mandioca e milho.
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AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Qual o nome que os brancos deram para esta erva?
O que o pai pediu ao pajé?
O que o pajé entregou?
O que deveria ser feito com a planta?
Quando o ancião bebeu a nova bebida, o que aconteceu?
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Ele pediu para ter suas forças renovadas para poder seguir adiante e levar Jary ao encontro da tribo que 
tinha partido.
Ele deveria plantar, colher as folhas, secar ao fogo, triturar, colocar os pedacinhos num porongo, acrescen-
tar água quente ou fria e beber a infusão.
Quando ele bebeu temperou-se, ganhou força e conseguiu empreender a longa viagem até o reencontro 
com os seus.
Os brancos chamaram a erva de erva-mate. (No Brasil a erva-mate é muito utilizada pelos gaúchos no 
chimarrão.)
O pajé entregou para ele uma planta muito verde, perfumada de bondade.
199
Lição 19
Produção textual
Verossimilhança
Observe atentamente as ilustrações a seguir, depois escreva três 
narrativas: a primeira totalmente verossímil, a segunda totalmente 
inverossímil e a terceira mesclando fatos reais e imaginários.
a) História totalmente verossímil
Autor: Debret. Título da obra: Família de um chefe Camacan preparando-se para uma festa, 1834.
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AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
b) História totalmente inverossímil
Autor: Gustave Doré (1832-1883). Título da obra: Orlando furioso.
201
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
c) História contendo elementos verossímeis e inverossímeis
202
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
O que é a verossimilhança e suas principais características
Para que seja possível construir uma narrativa, seja ela oral ou escrita, é 
fundamental que nós tenhamos total controle e conhecimento sobre aquele 
determinado assunto.
Por vezes, podemos contar uma história que, dias antes, vimos no noticiá-
rio. Também podemos narrar algo que aconteceu conosco, ou quem sabe, 
escrever um relato sobre isso.
Sendo assim, a nossa produção de uma fala ou texto é sempre influenciada 
por algo – por um documentário, por uma foto, por uma sensação, por algo 
vivido, por algo lido e assim por diante. É por meio de tais dados observados 
que iniciaremos uma fala ou uma escrita.
O resultado dessa produção, por sua vez, é o que irá retratar como nós in-
terpretamos os fatos ocorridos ou pesquisados, como é a nossa visão acerca 
dos mesmos e quais são as experiências relacionadas.
Para que possamos realizar a transmissão de algo que vimos, que vivemos, 
que escutamos no rádio ou que lemos em um portal da internet, é preciso “re-
criar o real”. Por isso, cada fato passa pela nossa análise pessoal para que depois 
o recriemos, de acordo com nossos conhecimentos e vontade, para os outros.
A verossimilhança é uma palavra que tem origem no termo em latim ‘verosi-
milis’. Seu significado, por sua vez, é ‘provável’. Na língua portuguesa, a veros-
similhança deve ser encontrada em narrativas possíveis, ou seja, reais (mesmo 
que verdadeiras ou imaginadas). O receptor, ao ver aquela mensagem, precisa 
acreditar na mesma – ou seja, precisa compreender que aquilo realmente pode 
acontecer ou existir em um universo possível.
Para que seja possível compreender a verossimilhança é fundamental partir 
do pressuposto de que aqueles fatos não necessariamente precisam ser reais.
A história pode ser imaginada, não há problema em relação a isso. Porém, 
o que se espera verdadeiramente é que aquela narrativa faça sentido – ou 
seja, que ela seja coerente, possível, que tenha lógica e que possa se ade-
quar à realidade do receptor.
Mesmo que a história seja inventada (como em um poema ou em um filme 
de ficção), ela deve satisfazer por completo às expectativas do receptor, de 
modo que ele possa encontrar sentido naquilo que está sendo lido, ouvido 
ou até mesmo compartilhado.
Fonte: Resumo escolar. Disponível em: . 
Acesso em: 9 abr 2018.
Leitura complementar
203
Lição 20
Produção textual
Composição textual
Agora que você está craque na leitura e 
na compreensão de um texto, é hora de 
produzir!Para escrever bem lembre-se 
sempre dos 4 “cês”:
• Concisão: nada de enrolação!
• Correção: ortografia em dia.
• Coesão: encaixe uma ideia na outra. 
• Coerência: o texto precisa fazer sentido.
É muito comum ouvirmos falar sobre uma “fórmula mágica” que nos 
ensinaria a redigir um bom texto. É verdade que algumas pessoas, 
mais do que outras, desenvolvem habilidades de escrita de forma es-
pecial: escritores, poetas, jornalistas, entre outros.
Porém, é totalmente possível que pessoas com outras inclinações 
profissionais possam desenvolver habilidades bastante satisfatórias de 
produção textual.
A verdade é que não há uma “fórmula mágica”, mas existem técnicas 
básicas que orientam a prática da escrita e nos oferecem uma chance 
de melhorar cada vez mais, atuando, inclusive, em nossa maneira de ler 
204
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
e interpretar textos corriqueiros, como notícias, artigos e reportagens.
Chamamos de composição ou redação todo exercício que envolva o 
ato de escrever. Em um sentido amplo, podemos chamar de redação 
ou composição qualquer trabalho escrito, seja um simples e-mail, seja 
um romance de ficção.
Os tipos de redação mais trabalhados na escola são: a descrição, a 
narração e a dissertação.
Porém, as outras formas de escrita são igualmente importantes, pois 
fazem parte do nosso dia a dia.
A seguir, você verá alguns exemplos de texto descritivo, narrativo e 
argumentativo.
O desafio consiste em elaborar trechos que repliquem as principais 
características de cada um desses textos.
205
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Descrição
“As chamadas baianas não usavam vestidos; traziam somente umas 
poucas saias presas à cintura, e que chegavam pouco abaixo do meio 
da perna, todas elas ornadas de magníficas rendas; da cintura para 
cima traziam uma finíssima camisa, cuja gola e manga eram também 
ornadas de renda; ao pescoço punham um cordão de ouro, um colar 
de corais, os mais pobres eram de miçangas; ornavam a cabeça com 
uma espécie de turbante a que davam o nome de trunfas, formado 
por um grande laço branco muito teso e engomado; calçavam umas 
chinelas de salto alto e tão pequenas que apenas continham os dedos 
dos pés, ficando de fora todo o calcanhar; e, além de tudo isto, envol-
viam-se graciosamente em uma capa de pano preto, deixando de fora 
os braços ornados de argolas de metal simulando pulseiras.”
(Manuel Antônio de Almeida, Memórias de um sargento de milícias)
Escreva um parágrafo de texto descritivo.
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206
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Narração
“Agachou-se, atiçou o fogo, apanhou uma brasa com a colher, acen-
deu o cachimbo, pôs-se a chupar o canudo de taquari cheio de sarro. 
Jogou longe uma cusparada, que passou por cima da janela e foi cair 
no terreiro. Preparou-se para cuspir novamente. Por uma extravagante 
associação, relacionou esse ato com a lembrança da cama. Se o cuspo 
alcançasse o terreiro, a cama seria comprada antes do fim do ano. En-
cheu a boca de saliva, inclinou-se – e não conseguiu o que esperava. 
Fez várias tentativas, inutilmente. O resultado foi secar a garganta. Er-
gueu-se desapontada. Besteira, aquilo não valia.”
(Graciliano Ramos, Vidas secas)
Escreva um parágrafo de texto narrativo.
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LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Argumentação
“O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim 
como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroí-
na façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de 
publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para 
os desobedientes, cadeia.”
(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 20 de maio de 2000)
Escreva um parágrafo de texto argumentativo.
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LÍNGUA PORTUGUESA
HORAÉ DOSSIMULADOS
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AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Caderno 1
SIMULADOSSIMULADOS
211
Modelo
Teste Prova Brasil – 2011
Caro(a) aluno(a),
O Ministério da Educação quer me-
lhorar o ensino no Brasil.
Você pode ajudar respondendo a 
esta prova.
Sua participação é muito importante.
Obrigado!
5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Você está recebendo uma prova de Língua Portuguesa e uma folha de respostas.
Comece escrevendo seu nome completo:
Nome completo do(a) aluno(a)
Turma
Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste caderno.
Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção que você 
escolher como certa, conforme exemplos na página seguinte.
Procure não deixar questão sem resposta.
Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde sempre o aviso do 
aplicador para começar o bloco seguinte.
Quando for autorizado pelo professor, transcreva suas respostas para a folha 
de respostas, utilizando caneta de tinta azul ou preta. Siga o modelo de preen-
chimento na penúltima página deste caderno.
• VIRE A PÁGINA SOMENTE QUANDO O(A) PROFESSOR(A) AUTORIZAR.
• VOCÊ TERÁ 25 MINUTOS PARA RESPONDER O BLOCO 1.
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
212
SIMULADOSSIMULADOS
213
• Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste 
caderno.
• Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção 
que você escolher como certa.
• Use lápis preto para marcar as respostas. Se você se enganar, pode 
apagar e marcar novamente.
• Procure não deixar questão sem resposta.
• Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde o aviso 
do aplicador para começar o bloco seguinte.
INSTRUÇÕES
AVALIAAVALIA
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214
SIMULADOSSIMULADOS
215
bloco 1
Aguarde
instruções
para virar
a página
Você terá 25 minutos 
para responder 
a este bloco
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
216
Texto das questões 01 e 02
A boneca Guilhermina
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito 
bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo 
o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois 
que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no 
meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. 
Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela.
Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas 
quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha 
boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: As reportagens de Penélope. São Paulo: Companhia das Letri-
nhas, 1997, p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – Vol. 8.
01
O trecho “A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua” expressa
(A) uma opinião da dona sobre a sua boneca.
(B) um comentário das amigas da dona da boneca.
(C) um desejo da dona de Guilhermina.
(D) um fato acontecido com a boneca e a sua dona.
SIMULADOSSIMULADOS
217
02
No trecho “Mas quando ela chora, eu não aguento”, a expressão subli-
nhada significa, em relação à dona da boneca, sentimento de
(A) paciência.
(B) pena.
(C) raiva.
(D) solidão.
Texto das questões 03 e 04
O disfarce dos bichos
Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e 
voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido 
como “bicho-pau”. Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser 
confundido com o graveto. 
Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há gri-
los que imitam folhas. Muitos animais ficam com a cor e a forma dos 
lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos 
ou capturar outros bichos que servem de alimento. Esses truques são 
chamados de mimetismo, isto é, imitação.
O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetis-
mo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais.
MAVIAEL MONTEIRO, José. Bichos que usam disfarces para defesa. FOLHINHA, 6 nov. 1993.
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
218
03
O bicho-pau se parece com:
(A) florzinha seca.
(B) folhinha verde.
(C) galinho seco. 
(D) raminho de planta.
04
O que o cientista inglês Henry Walter Bates descobriu?
(A) o bicho-pau.
(B) o mimetismo.
(C) a selva amazônica. 
(D) um raminho de planta.
CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Alfabetização: análise, linguageme pensa-
mento. São Paulo: FTD, 1995, p. 149.
Texto da questão 05
SIMULADOSSIMULADOS
219
05
A bicicleta pode ser paga em
(A três vezes.
(B) seis vezes.
(C) dezoito vezes.
(D) vinte e seis vezes.
Texto das questões 06 e 07
Feias, sujas e imbatíveis
(fragmento)
As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevi-
vem tanto no deserto como nos polos e podem ficar até 30 dias sem 
comer. Vai encarar?
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a 
chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E 
realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim 
como nós, elas também ficam bem animadas com o calor.
Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se re-
produzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos 
os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indese-
jada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, 
são três vezes maiores.
Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.
06
No trecho “Vai encarar?”, o ponto de interrogação tem o efeito de
 
(A) apresentar.
(B) avisar.
(C) desafiar.
(D) questionar.
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
220
07
A expressão “Vai encarar?”é marca de linguagem
(A) científica.
(B) formal.
(C) informal.
(D) regional.
Qualquer vida é muita dentro da floresta
Se a gente olha de cima, parece tudo parado. 
Mas por dentro é diferente.
A floresta está sempre em movimento.
Há uma vida dentro dela que se transforma
 sem parar.
Vem o vento. Vem a chuva. 
Caem as folhas.
E nascem novas folhas.
 Das flores saem os frutos.
E os frutos são alimento.
Os pássaros deixam cair as sementes. 
Das sementes nascem novas árvores.
As luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra.
E com o sol vem o dia. 
Esquenta a mata. 
Ilumina as folhas.
Tudo tem cor e movimento.
 
ÍNDIOS TICUNA. Qualquer vida é muita dentro da floresta.
In: O livro das árvores. 2. ed. Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngües, 1998. p. 48.
08
A ideia central do texto é
Texto das questões 08 a 10
SIMULADOSSIMULADOS
221
(A) a chuva na floresta.
(B) a importância do Sol.
(C) a vida na floresta.
(D) o movimento das águas.
09
O que diz o trecho
“Esquenta a mata. 
Ilumina as folhas.
Tudo tem cor e movimento.”
 
Acontece porque
(A) aparecem estrelas.
(B) brotam flores.
(C) chega o Sol.
(D) vem o vento.
10
No trecho “Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.”, a 
palavra sublinhada refere-se à
(A) floresta.
(B) chuva.
(C) terra.
(D) cor.
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
222
11
O objetivo do texto é
(A) alertar.
(B) anunciar.
(C) criticar.
(D) divertir.
Texto da questão 11
SIMULADOSSIMULADOS
223
bloco 2
Aguarde
instruções
para virar
a página
Você terá 25 minutos 
para responder 
a este bloco
AVALIAAVALIA
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224
01
No texto, uma PASSAGEM ENGRAÇADA é
(A) “Amarre um feixe de ramos secos.”
(B) “A versão moderna da vassoura tem suas limitações.”
(C) “Bata numa superfície dura.”
(D) “Enfie o cabo da vassoura no feixe.”
02
No trecho “Caso a vassoura não preste, ela poderá ter outras utilida-
des.”, a palavra sublinhada refere-se à
(A) altura do voo.
(B) bengala da bruxa.
(C) bruxa machucada.
(D) vassoura mágica.
Texto das questões 01 a 03
SIMULADOSSIMULADOS
225
03
O texto é divertido, PRINCIPALMENTE, porque
(A) apresenta uma bruxa trapalhona e medrosa.
(B) dá instruções sobre como fabricar uma vassoura.
(C) ensina como a bruxa deve limpar a sua casa.
(D) trata de como fazer uma vassoura e usá-la no fogão.
EVA FURNARI – Uma das principais figuras da literatura para 
crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou 
ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jo-
vem, sua atração eram os livros de estampas – e não causa estra-
nhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, 
desenhando mundos e personagens para habitá-Ios...
 Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao 
universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pin-
turas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, 
em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de 
Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. 
No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando 
encontrou a experiência das narrativas visuais.
 Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias
sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu pri-
meiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugu-
rando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional 
do Livro Infantil e Juvenil (FNLlJ).
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, 
entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" –Trucks (Ática, 
1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) 
– sete láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo con-
junto de sua obra.
http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html
Texto das questões 04 e 05
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
226
04
No trecho “Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu prêmios, en-
tre eles contam o Jabuti”, a palavra destacada refere-se a
(A) lápis.
(B) livros.
(C) pincéis.
(D) prêmios.
05
O trecho que contém uma ideia de tempo é
(A) “Eva Furnari nasceu em Roma.”
(B) “radicando-se em São Paulo.”
(C) “formando-se no ano de 1976.”
(D) “seu primeiro livro foi lançado pela Ática.”
Texto I
Meu diário
7 de julho
 Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, 
do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na 
rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está ter-
minantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto 
é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o 
maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, 
mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís 
deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às 
vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal 
língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO , Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.
Textos das questões 06 e 07
SIMULADOSSIMULADOS
227
Texto II
06
Os dois textos falam sobre pais, mas apenas o segundo texto
(A) trata dos horários impostos pelos pais.
(B) comenta sobre as broncas dos pais.
(C) fala sobre as brincadeiras dos pais.
(D) discute sobre o que os pais fazem.
07
No texto “Meu diário”, frases como:
‘’Pai é um negócio fogo...” 
“...o Beto é o maior folgado...” 
“...mixou a brincadeira.”
indicam um tipo de linguagem utilizada mais por
(A) idosos.
(B) professores.
(C) crianças.
(D) cientistas.
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A profissão de pai
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
228
O menino que mentia
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia 
resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
– Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vi-
zinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para so-
correr o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo 
nenhum.
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e 
ele caçoou de todos.
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. 
Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
– Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socor-
reu e o pastor perdeu todo o rebanho.
Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.
BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
08
O texto tem a finalidade de
(A) dar uma informação.
(B) fazer uma propaganda.
(C) registrar um acontecimento.
(D) transmitir um ensinamento.
09
No final da história, pode-se entender que
(A) as ovelhasfugiram do pastor.
(B) os vizinhos assustaram o rebanho.
(C) o lobo comeu todo o rebanho.
(D) o jovem pastor pediu socorro.
Texto das questões 08 e 09
SIMULADOSSIMULADOS
229
10
O assunto do texto é como
(A) as pessoas resolvem seus problemas.
(B) as pessoas tiram carteira de identidade.
(C) o condomínio de um prédio é formado.
(D) o Frankenstein ganhou um sobrenome.
Sobrenome
Como vocês sabem 
Frankenstein foi feito 
com pedaços de pessoas diferentes: 
a perna era de uma, o braço de outra
a cabeça de uma terceira 
e assim por diante.
Além de o resultado 
ter sido um desastre 
houve um grave problema 
na hora em que Frankenstein 
foi tirar carteira de identidade.
Como dar identidade 
a quem era uma mistura 
de várias pessoas?
 A coisa só se resolveu 
 quando alguém lembrou 
 que num condomínio 
 cada apartamento 
 é de um dono diferente.
 Foi assim que Frankenstein Condomínio 
 ganhou nome e sobrenome 
 como toda gente.
 
 PAES, José Paulo. Lé com Crê. São Paulo: Ática, 1996.
Texto da questão 10
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230
11
A menina do texto
(A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.
(B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
(C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.
(D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.
Texto da questão 11
SIMULADOSSIMULADOS
231
ATENÇÃO!
• Agora você terá 10 minutos para passar a limpo as respostas de Lín-
gua Portuguesa para a folha de respostas.
• Siga o seguinte modelo de preenchimento:
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232
Nome do(a) aluno(a):
CADERNO DE 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
FOLHA DE RESPOSTAS
Caderno 01
Bloco 01 Bloco 02
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
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01
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 A C B D
 A C B D
 A C B D
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 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
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Caderno 2
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Modelo
Teste Prova Brasil – 2011
Caro(a) aluno(a),
O Ministério da Educação quer me-
lhorar o ensino no Brasil.
Você pode ajudar respondendo a 
esta prova.
Sua participação é muito importante.
Obrigado!
5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Você está recebendo uma prova de Língua Portuguesa e uma folha de respostas.
Comece escrevendo seu nome completo:
Nome completo do(a) aluno(a)
Turma
Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste caderno.
Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção que você 
escolher como certa, conforme exemplos na página seguinte.
Procure não deixar questão sem resposta.
Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde sempre o aviso do 
aplicador para começar o bloco seguinte.
Quando for autorizado pelo professor, transcreva suas respostas para a folha 
de respostas, utilizando caneta de tinta azul ou preta. Siga o modelo de preen-
chimento na penúltima página deste caderno.
• VIRE A PÁGINA SOMENTE QUANDO O(A) PROFESSOR(A) AUTORIZAR.
• VOCÊ TERÁ 25 MINUTOS PARA RESPONDER O BLOCO 1.
SIMULADOSSIMULADOS
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AVALIAAVALIA
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• Leia com atenção antes de responder e marque suas respostas neste 
caderno.
• Cada questão tem uma única resposta correta. Faça um X na opção 
que você escolher como certa.
• Use lápis preto para marcar as respostas. Se você se enganar, pode 
apagar e marcar novamente.
• Procure não deixar questão sem resposta.
• Você terá 25 minutos para responder a cada bloco. Aguarde o aviso 
do aplicador para começar o bloco seguinte.
INSTRUÇÕES
SIMULADOSSIMULADOS
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bloco 1
Aguarde
instruções
para virar
a página
Você terá 25 minutos 
para responder 
a este bloco
SIMULADOSSIMULADOS
239
Texto das questões 01 e 02
A pipa Pepita
Zezito era o dono de Pepita, uma pipa verde e rosa, de carinha gra-
ciosa.
Zezito preparou Pepita para concorrer no grande campeonato de pi-
pas. Fitas coloridas saíam de suas pontas.
O dia amanheceu. O Sol estava forte e o céu azul. De toda parte che-
gava gente grande, gente pequena, com suas pipas de todos os 
jeitos. Tinha pipa-estrela, pipa-bicho, pipas de todos os jeitos.
Um apito deu o sinal e as pipas voaram no céu. Ele ficou colorido, 
como um dia de carnaval.
Pepita foi subindo...
Passou por várias nuvens e deixou as outras pipas para trás. Lá no 
alto, Pepita gritou:
— Até um dia, Zezito! Vou fazer um grande voo.
Se você olhar para o céu nas noites estreladas, verá Pepita, com seus 
cabelos de fita.
GOES, Lúcia Pimentel. A pipa Pepita. São Paulo: Scipione, 1988
01
No trecho “Ele ficou colorido, como um dia de carnaval (...)”, a palavra 
destacada pode ser substituída por:
(A) sol.
(B) dia.
(C) céu.
(D) apito.
02
No final dessa história, Zezito:
A) ficou olhando as pipas no céu. 
B) ganhou o campeonato.
C) perdeu sua colorida pipa.
D) preparou a pipa para o campeonato.
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240
TEXTO 1:
Celular na escola
Permitir ou não o uso desses aparelhos nas dependências do colégio é 
uma discussão bastante atual. Conheça algumas opiniões:
Quando os primeiros celulares chegaram ao mercado brasileiro, na dé-
cada de 1990, eles eram sonho de consumo para muita gente. Quase 
vinte anos depois, estão tão popularizados que até crianças vivem a 
carregar modelos ultramodernos, inclusive na escola, onde esses apa-
relhos já fazem parte do cotidiano dos alunos. “O celular se justifica 
pela necessidade de os pais monitorarem seus filhos, mas chegou-se a 
um exagero de uso”, opina Daniel Lobato Brito, diretor administrativo 
do Colégio Pio XII, em São Paulo.
Revista Ensino Fundamental, ano 4, nº 46, dezembro 2007, seção
Comportamento, p.6,.
TEXTO 2:
Fórum na comunidade “Pode celular na sala de aula?”
Ravi
Celular na sala de aula atrapalha muito, até porque não é sim-
plesmente o toque do celular, mas tem gente que ATENDE o celular 
se escondendo do professor (ou tentando...) e fica falando, ou então, 
quando o dono do celular não fala nada, a turma, ou alguns colegas 
de classe ficam soltando piadas, enchendo o saco, zoando, etc. atra-
palhando a galera e a concentração do professor que pode perder o 
raciocínio ou ainda expulsar os alunos de sala. E concluindo: o celular, 
em sala de aula, deve ser banido, e tratados com severidade os que 
descumprirem as regras.
http://www.orkut.com (adaptado)
Com relação aos dois textos podemos afirmar que:
Textos da questão 03
SIMULADOSSIMULADOS
241
03
(A) utilizam a mesma linguagem.
(B) tratam do mesmo assunto.
(C) destinam-se ao mesmo público.
(D) circulam no mesmo lugar
Texto da questão 04
Desejo de genro
Sogrinha, eu gostaria muito que a senhora fosse uma estrela.
— Quanta gentileza, genrinho. Mas por que você fala assim?
— Porque a estrela mais próxima está a milhões e milhões de quilô-
metros da Terra.
 
Calendário 2008 – Ed. Boa Nova Com. Livros
Religiosos Ltda. - EPP
04
O que dá um tom divertido a esse texto?
(A) O genro comparar a distância das estrelas à distância que quer ter 
da sogra.
(B) O genro chamar a sua sogra de “sogrinha” e querer que ela fosse 
uma estrela.
(C) A gentileza do genro com a sua “sogrinha”, coisa rara de acontecer.
(D) A existência de estrelas a milhões de quilômetros do planeta Terra.
Mauricio de Sousa. As melhores tiras da Mônica. São Paulo: Globo, 2006.
Texto das questões 05 e 06
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
242
05
A expressão “CHUAC!” reproduz
(A) o som do beijo da personagem no sapo. 
(B) o susto que o sapo levou ao ser beijado. 
(C) o surgimento de uma ideia repentina.
(D) o desejo realizado por um príncipe.
06
No último quadrinho, a fisionomia do sapo mais os corações ao seu 
redor revelam
(A) medo em relação à atitude da personagem Mônica.
(B) reconhecimento do assombro vivido pela personagem Mônica.
(C) encantamento do personagem em relação à transformação ocorrida.(D) curiosidade do personagem sobre a presença da “fada madrinha”.
Feijoada
Nasceu nas senzalas que abrigavam os escravos no Rio de Janeiro no 
final do século XIX. Quando os nobres matavam um porco, os restos 
indesejados – pés, orelhas, rabo e tripas – eram dados aos escravos. 
Eles misturavam tudo isso ao feijão durante o cozimento e colocavam 
farinha assada por cima antes de comer.
DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos. Companhia das Letras.
07
A finalidade desse texto é:
(A) ensinar a fazer uma feijoada. 
(B) divulgar uma feijoada
(C) informar sobre a origem da feijoada. 
(D) convidar para uma feijoada.
Texto da questão 07
SIMULADOSSIMULADOS
243
Covardia
Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso fe-
roz e se lançou sobre eles.
Um deles trepou numa árvore e escondeu- se, enquanto o outro ficava 
no caminho. Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto.
O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas como este retinha a 
respiração, julgou-o morto e afastou-se.
Quando a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a 
gracejar, ao companheiro:
— Que te disse o urso ao ouvido?
— Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um 
covarde.
TAHAN, Malba. Lendas do céu e da terra. 23. ed. Rio de Janeiro: Record, 1998.
08
O amigo que estava na árvore desceu porque:
(A) observou do alto um lugar melhor para esconder-se.
(B) achou melhor também fingir-se de morto. 
(C) queria ajudar o amigo a livrar-se do urso. 
(D) viu que o urso já estava distante.
Texto da questão 08
Texto da questão 09
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244
Nesse texto, a flor expressa um: 
(A) palavrão
(B) abuso. 
(C) enfeite 
(D) elogio.
O cágado na festa do céu
Certa vez houve uma grande festa no céu para a qual foram convida-
dos os bichos da floresta. Todos se encaminharam para lá, e o cágado 
também – mas este era vagaroso demais, de modo que andava, anda-
va, e não chegava nunca.
A festa era só de três dias e o cágado nada de chegar. Desanimado, 
pediu a uma garça que o conduzisse às costas. A garça respondeu:
— Pois não. E o cágado montou.
A garça foi subindo, subindo, subindo. De vez em quando pergunta-
va ao cágado se estava vendo a terra.
— Estou, sim, mas lá longe. A garça subia mais e mais.
— E agora?
— Agora já não vejo o menor sinalzinho de terra.
A garça, então, que era uma perversa, fez uma reviravolta no ar, des-
montando o cágado. Coitado! Começou a cair com velocidade cada 
vez maior. E enquanto caía, murmurava:
— Se eu desta escapar, léu, léu, léu, se eu desta escapar, nunca mais 
ao céu me deixarei levar.
Nisto avistou lá embaixo a terra. Gritou:
— Arredai-vos, pedras e paus, senão eu vos esmagarei! As pedras e 
paus se afastaram e o cágado caiu. Mesmo assim arrebentou-se todo, 
em cem pedaços.
Deus, que estava vendo tudo, teve dó do coitado. Afinal de contas, 
aquela desgraça tinha acontecido só porque ele teimou em compare-
09
Texto da questão 10
SIMULADOSSIMULADOS
245
cer à festa no céu. E Deus juntou outra vez os pedaços.
É por isso que o cágado tem a casca feita de pedacinhos emendados 
uns nos outros.
Monteiro Lobato. Histórias de Tia Nastácia. Obras Completas, v.3.
O autor dá sua opinião sobre a garça em:
(A) “A garça foi subindo, subindo, subindo. 
(B) “A garça respondeu: – Pois não.”.
(C) “A garça subia mais e mais.”.
(D) “A garça, então, que era uma perversa,”.
O contexto permite ao leitor explorar os múltiplos significados que a 
palavra ou expressão adquire, analise os quadrinhos:
No primeiro quadrinho, a Mônica pensou que o lagarto era um desenho. 
Ao usar a expressão “DA HORA” ela deu a entender que o desenho
(A) tinha acabado de ser feito. 
(B) durava somente uma hora. 
(C) era moda entre a turma. 
(D) deveria ser usado na hora.
10
Texto da questão 11
11
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246
bloco 2
Aguarde
instruções
para virar
a página
Você terá 25 minutos 
para responder 
a este bloco
SIMULADOSSIMULADOS
247
02
A integração de imagens e palavras contribui para a formação de no-
vos sentidos do texto. Observe:
No último quadrinho, o que a Mônica não entendeu?
(A) Onde foi que seu pedaço de pizza caiu.
(B) O que aconteceu com seu pedaço de pizza.
(C) Como a Magali consegue ser tão magrinha.
(D) Porque a Magali come muito e não engorda.
A atitude de Romeu em relação a Dalila revela
(A) compaixão.
(B) companheirismo. 
(C) insensibilidade. 
(D) revolta.
Texto da questão 01
01
AVALIAAVALIA
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Textos da questão 03
Quadras populares
Você me mandou cantar 
Pensando que eu não sabia 
Pois eu sou que nem cigarra 
Canto sempre todo dia.
****
Já fui galo, já cantei
Já fui dono do terreiro
Não me importo que outras cantem
Onde eu já cantei primeiro.
(AZEVEDO, Ricardo. Bazar do
Folclore. São Paulo: Ed. Ática. 2002).
Os dois poemas falam: 
(A) da arte de cantar.
(B) de quem canta desolado. 
(C) de quem não sabia cantar.
(D) do galo cantor dono do terreiro.
Texto das questões 04 a 06
O socorro
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era 
cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu 
que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o 
olhar para cima e viu que, sozinho, não conseguiria sair. Gritou. Nin-
guém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gri-
tar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da 
cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas 
03
SIMULADOSSIMULADOS
249
tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um 
som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares 
naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que lá vieram 
uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se 
aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o 
que havia: – O que é que há?.
O coveiro então gritou desesperado: – Tire-me daqui, por favor. Es-
tou com um frio terrível!
– Mas, coitado! – condoeu-se o bêbado – Tem toda razão de estar 
com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” 
E pegando a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem a quem 
se apela.
FERNANDES, Millôr. Disponível em http://
citador.weblog.com.pt/arquivo/109176.html
04
O que faz esse texto ficar engraçado?
A) O bêbado ter imaginado que o coveiro era um morto e jogar terra 
para cobri-lo.
B) O coveiro ficar cavando e sentir frio durante a madrugada.
C) O homem ficar sentado no fundo enrouquecido de tanto gritar.
D) O homem ter cavado demais e ficar preso no buraco.
05
O coveiro ficou desesperado porque
A) ficou preso no buraco e já era noite.
B) ouviu uns passos chegando perto do buraco. 
C) sentiu medo de ficar sozinho no cemitério.
D) viu que um bêbado tinha chegado para ajudá-lo.
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06
“O que é que há?” Quem fez essa pergunta foi: 
A) O mortinho.
B) A cabeça ébria. 
C) O coveiro.
D) O narrador.
Texto da questão 07
SIMULADOSSIMULADOS
251
07
Na história, a mulher passa a perseguir o lobisomem. Isto aconteceu 
porque:
A) o lobisomem não queria mais perseguir a mulher.
B) o lobisomem se transformou num homem. 
C) a mulher não tem medo de lobisomem.
D) a mulher gosta de perseguir lobisomem.
08
 
O lobo e a ovelha
Um lobo, muito ferido devido a várias mordidas de cachorros, des-
cansava doente e bastante alquebrado em sua toca. Como estava com 
fome, ele chamou uma ovelha que passava ali perto, e pediu-lhe para 
trazer um pouco da água de um riacho que corria ao lado dela.
Assim, falou o lobo: ― “Se você me trouxer água, eu ficarei em condi-
ções de conseguir meu próprio alimento.” ― “Claro!” respondeu a ove-
lha.
― “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.”
http://cantinhodasfabulas.vilabol.uol.com.br/oloboeaovelha.html
O objetivo do texto é
A) mostrar a importância dos livros. 
B) divulgar uma feira de livros
C) explicar como são feitos os livros.
D) indicar locais onde sevendem livros.
Texto da questão 09
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
252
Texto da questão 10
09
Qual é a frase que apresenta uma opinião de um dos personagens do 
texto?
A) “Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando”.
B) O lobo pediu que a ovelha trouxesse água para ele.
C) “Se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento”.
D) Um lobo repousava doente e bastante debilitado.
SIMULADOSSIMULADOS
253
A fala do personagem no segundo quadrinho indica que ele quer:
A) ficar meditando sobre seu trabalho.
B) ganhar tempo até começar a trabalhar. 
C) saborear o almoço que lhe foi servido. 
D) trabalhar depois do almoço.
Texto da questão 11
Elevador cai do 4º andar e fere 8 em São Carlos – SP
Um elevador despencou ontem do 4º andar de um edifício em São 
Carlos, no interior paulista, com 11 pessoas dentro. O Corpo de Bom-
beiros socorreu dez vítimas do acidente, sendo que cinco foram leva-
das à Santa Casa da cidade, mas apenas com ferimentos leves. Outras 
três pessoas tiveram escoriações. ― “O elevador, que tinha saído do 7º 
andar, tem capacidade para seis pessoas, cinco a menos que a lotação 
no momento do acidente.”
Funcionários da Polícia Científica do município fizeram hoje a vistoria 
do elevador do Edifício Ana Paula, no bairro Vila Nery. Moradores já re-
clamavam a substituição do antigo elevador e pagaram nos últimos me-
ses uma taxa de condomínio para que fosse feita a troca. A Polícia Cien-
tífica investiga se a causa do acidente foi mesmo o excesso de pessoas.
Agência Estado. Disponível em: http://www.globo.com> (P050017A9_SUP)
11
Qual é o assunto desse texto? 
A) Uma briga no elevador.
B) Uma morte dentro do elevador. 
C) Um acidente com um elevador. 
D) Um incêndio no elevador.
10
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
254
Nome do(a) aluno(a):
CADERNO DE 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
FOLHA DE RESPOSTAS
Caderno 02
Bloco 01 Bloco 02
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
 A C B D
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02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
SIMULADOSSIMULADOS
255
Bibliografia
ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto. Avaliação e erro construtivo liber-
tador: uma teoria – prática includente em educação. 2. ed. Porto Alegre: 
EDIPUCRS, 2004.
ANTUNES, Celso. Professores e Professsauros: reflexão sobre a aula e práti-
cas pedagógicas diversas. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Brasília: SEF/MEC (Série Parâmetros Curri-
culares Nacionais – Ensino Fundamental 1ª. à 4ª. série), 1996.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se comple-
tam. 29. ed. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção questões da época; v. 13)
MOURÃO, Sara (orgs.). A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino 
fundamental de nove anos: orientações para o trabalho com a linguagem 
escrita em turmas de crianças de seis anos de idade. Belo Horizonte: UFMG/ 
FaE/CEALE, 2009.
SILVA, Delcio Barros da. As principais tendências pedagógicas na prática 
escolar brasileira e seus pressupostos de aprendizagem. Disponível em: 
. 
VIANA, Maria. Sou educador: Ensino Fundamental I. 1. ed. São Paulo: Eu-
reka, 2015.
VIGNON, Luana. SALIBA, Marco. Guia do educador: teorias pedagógicas: 
Ensino Fundamental I. 1. ed. São Paulo: Eureka, 2015.
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
256
Lição 1: As letras
(sem descritores)
Lição 2: As Famílias silábicas 
(sem descritores)
Lição 3: Fonética
(sem descritores)
Lição 4: Leitura de palavras
(sem descritores)
Lição 5: As palavras que brincam 
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D13 - Identificar efeitos de ironia ou humor em textos va-
riados.
D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 
da pontuação e de outras notações.
Lição 6: Frases curtas
(sem descritores)
Lição 7: Frases compridas
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico di-
verso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).
D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre par-
tes e elementos do texto. 
Lição 8: Localizando informações
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gê-
neros.
D12 - Estabelecer relações lógico-discursivas presentes 
no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 
da pontuação e de outras notações.
Lição 9: Localizando informações
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto.
D9 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gê-
neros.
Lição 10: Localizando informações
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
Lição 11: Reconhecimento de assunto
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. 
D6 - Identificar o tema de um texto.
D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os ele-
mentos que constroem a narrativa.
D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre par-
tes e elementos do texto.
D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 
da pontuação e de outras notações.
Lição 12: Reconhecimento de assunto
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os ele-
mentos que constroem a narrativa.
D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre par-
tes e elementos do texto.
Descritores Saeb
D14 - Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da 
pontuação e de outras notações.
Lição 13: Reconhecimento de assunto
D3 - Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto.
Lição 14: Finalidade do texto
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Lição 15: Finalidade do texto
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
Lição 16: Finalidade do texto 
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D4 - Inferir uma informação implícita em um texto. 
D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso 
(propagandas, quadrinhos, foto etc.).
D6 - Identificar o tema de um texto.
Lição 17: Interpretação de texto
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto.
D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos 
que constroem a narrativa.
D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e 
elementos do texto.
Lição 18: Interpretação de texto
D1 - Localizar informações explícitas em um texto.
D6 - Identificar o tema de um texto.
D7 - Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos 
que constroem a narrativa.
D8 - Estabelecer relação causa/consequência entre partes e 
elementos do texto.
Lição 19: Produção textual
Produção de texto (sem descritores)
Lição 20: Produção textual
Produção de texto (sem descritores)I.1212
Oriente os alunos que o traçado deve passar apenas pela letra I. Como atividade 
extra, pergunte aos alunos porque não poderiam seguir outro caminho, que letras 
estavam impedindo seguir o traçado? 
19
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Pinte de MARROM todas as figuras iniciadas com a vogal em 
destaque.
OO
1313
Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra O na página. Uma possibilidade para esta 
atividade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que come-
çam com a letra O, em seguida, peça que pintem de marrom as figuras que foram apontadas pelos alunos.
20
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
O E I O U A O
O I A O O E O
O U U A O A I
I E O O O A U
A U O A E E U
A I O U O O O
U A O O O A O
Leve o Papa-vogais até o OCULISTA seguindo a trilha deixada 
pela vogal O.1414
OCULISTA
Oriente os alunos que o traçado deve passar apenas em cima da letra O. 
Pergunte aos alunos se eles sabem o que significa a palavra “oculista”. 
Explique que trata-se de uma especialidade médica específica para o 
tratamento dos olhos e do sentido da visão. 
21
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Pinte de ROXO todas as figuras iniciadas com a vogal em destaque.
UU
1515
Antes de iniciar a atividade, peça aos alunos identificarem a letra U na página. Uma possibilidade para esta ati-
vidade é fazer ela oralmente em conjunto com a sala. Pergunte aos alunos os nomes das figuras que começam 
com a letra U, em seguida, peça que pintem de roxo as figuras que foram apontadas pelos alunos.
22
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leve o Papa-vogais até a UNIVERSIDADE seguindo a trilha deixada 
pela vogal U.
U E U E E U U
U E U U U I E
U U O A U E I
I E E U U A U
E I E U E E A
A E O U U U U
U A I E A A U
1616
Oriente os alunos que o traçado deve 
passar apenas em cima da letra U. 
Pergunte aos alunos se eles sabem 
o que significa a palavra “universida-
de”. Explique que é uma instituição 
de ensino e pesquisa destinada à for-
mação profissional. Oferece diferen-
tes cursos e faculdades. 
23
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
1
Depois de ir a tantos lugares, o Papa-vogais ficou faminto, é hora de 
você alimentá-lo! Escreva no cardápio o nome de 5 frutas, depois 
circule as vogais e leve-as até a boca do monstro.
2
3
4
5
1717
Os alunos podem escrever qualquer 
nome de fruta desde que contenham 
vogais e eles consigam identificá-la. 
Se possível, peça aos alunos que dese-
nhem as frutas que ele escolheram. 
Como atividade extra, faça uma salada 
de frutas com os alunos, uma opção 
saudável de lanche na escola e fácil de 
fazer com as crianças. Peça auxílio para 
as merendeiras da escola. 
24
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Agora, monte o alfabeto completo com todas as 26 letras. 
Descubra quais o monstro não comeu e circule-as de azul.1818
A
G
M
S
Y Z
T U V W X
N O P Q R
H I J K L
B C D E F
O objetivo desta atividade é que os alunos já comecem a entrar em contato com as consoantes do 
alfabeto. Explique que elas são a maioria das letras que compõem o nosso alfabeto. Como atividade 
extra, peça que os alunos identifiquem as consoantes nos nomes dos colegas. Escreva o nome dos 
alunos na lousa para auxiliá-los. Peça que identifiquem também os nomes que começam com con-
soantes e os nomes que começam com vogais. 
25
Lição 2
As famílias silábicas
Famílias silábicas simples do B ao Z
BA BE BI BO BU BÃO
ba be bi bo bu bão
BbBb
O bode
Com o bode ninguém pode.
É bicho de barba
Chifre e bigode.
(Elias José, Um pouco de tudo)
Relembrando
Escreva as sílabas na lousa, leia em 
voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita. 
A partir da lição 2 deste vo-
lume os alunos começam 
as atividades de reforço re-
lacionadas às famílias silábi-
cas simples, apresentadas 
aqui em ordem alfabética. 
Leia os versos da página com os alunos em voz 
alta. Se os alunos não conhecerem o animal, 
mostre imagens e vídeos para eles. 
26
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Escreva o nome correspondente a cada figura e marque com um X 
apenas as figuras que representam palavras iniciadas com a letra B.11
Pronuncie em voz alta com os alunos as famílias silábicas ao menos uma 
vez antes de iniciar as atividades.
bicicleta
abacaxi
dado
pipa
bala
burro
bebê
jacaré
bolo
bola
Como atividade extra, 
procure compreender 
o conhecimento prévio 
dos alunos sobre as le-
tras do alfabeto. Pergun-
te com que letras come-
çam as palavras que não 
foram marcadas com um 
X. Escreva-as na lousa, 
se achar necessário. 
X X
X
X
XX
27
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
CcCc
CA CO CU CÃO
ca co cu cão
Casa
A casinha da vovó
cercadinha de cipó.
O café está demorando
com certeza não tem pó.
(Parlenda popular)
Escreva as síla-
bas na lousa, leia 
em voz alta com 
os alunos. É im-
portante que eles 
façam a relação 
do fonema com a 
escrita. 
Leia os versos com os alunos em voz 
alta. Pergunte se conhecem todas 
as palavras do texto. Como ativida-
de extra, sugerimos uma atividade 
de desenho livre, para desenhar a 
casa cercada de cipó. 
28
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Escreva o nome de cada figura e circule seguindo a legenda:
CA
CO
CU
22
= vermelho
= verde
= amarelo
cubo
coco
cocô
cabo
cueca
cabeça
Caso os alunos apresentem difi-
culdade na atividade proposta, 
escreva o nome das figuras na 
lousa e faça a atividade com os 
alunos. Em seguida, peça que 
copiem o nome das palavras no 
caderno, circulando as sílabas 
CA, CO, CU. 
29
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Finalmente chegou a vez da minha letra preferi-
da! Já sabe por quê? Dou-lhe uma! Dou-lhe duas! 
Dou-lhe três! É a letra do meu nome! Prazer, eu 
sou o Dino! Será que o seu nome também possui 
a letra D? #dicadodino
DdDd
DA DE DI DO DU DÃO
da de di do du dão
Pergunte aos alunos quem tem a letra D no nome, escreva na 
lousa e circule a sílaba correspondente. 
Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante 
que eles façam a relação do fonema com a escrita. 
30
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Vamos fazer uma competição! Cada criança receberá a quantidade 
de balas igual à quantidade de letras D que possui o seu nome. Cir-
cule a quantidade correta de balas.
Quantas balas o Edson deve ganhar?
E a Dedé, com quantas balas fica?
O Deodoro vai ganhar alguma bala?
33
Nesta atividade os alunos também vão demonstrar conhecimentos básicos de Matemática. Os alunos não de-
vem encontrar dificuldade na contagem da letra D, no entanto, oriente-os que nos nomes aparecem a letra D 
em sua forma minúscula e maiúscula, é importante que os alunos consigam reconhecer a diferença. 
31
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
FfFf
FA FE FI FO FU FÃO
fa fe fi fo fu fão
Foca
Quer ver a foca 
Ficar feliz? 
É pôr uma bola 
No seu nariz.
Quer ver a foca 
Bater palminha? 
É dar a ela 
Uma sardinha.
(Toquinho)
Escreva as sílabas na lousa, leia 
em voz alta com os alunos. É im-
portante que eles façam a rela-
ção do fonema com a escrita. 
Leia os versos com os alunos em 
voz alta. Peça que eles localizem a 
sílaba do F na palavra FOCA. Re-
toma as sílabas do C e pergunte 
aos alunos com qual outra sílaba é 
formada a palavra. 
32
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Ligue a figura à silaba correspondente.
FA
FE
FO
FU
FI
44
furão
faca
festa
fogo
figa
Ajude os alunos e escreva a primeira palavra, FURÃO, na lousa. Após a finalização da ativi-
dade proposta, escreva todas as palavras e faça a correção da atividade em conjunto. É uma 
maneira dos alunos fazerem a autoavaliação. 
33
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
GgGg
GA GO GU GÃO
ga go gu gão
Galo
Meu galinho quando dorme
Fica numa perna só
De manhã sacode as asas
Faz assim: có có ri có!
(Parlenda popular)
Escreva as sílabas na lousa, 
leia em voz alta com os alu-
nos. É importante que eles 
façam a relação do fonema 
com a escrita. 
Leia os versos com os alunos. Peça que eles 
circulem as sílabas que eles já conhecem. 
Como atividade lúdica e de descontração,sugerimos uma brincadeira de imitar o galo, 
nos movimentos e nos sons. 
34
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
O galo dormiu e o galinheiro virou uma bagunça só! Encontre e 
pinte apenas os objetos que começam com a letra G.55
garfo
gorro
geladeira
garrafa
Depois da atividade feita, peça que os 
alunos pintem o restante da figura. 
35
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
HhHh
Você sabia que a letra H 
no começo das palavras, 
na Língua Portuguesa, não 
tem som? #dicadodino
HA HE HI HO HU HÃO
ha he hi ho hu hão
A Harpa
Hoje Helena me deu uma harpa que tinha uma haste diferente. O ho-
mem que a vendeu lhe disse:
– Ela sabe encantar gente!
Na escola de música entrei, comecei a tocar com harmonia, e foi aí que 
eu me encontrei e descobri o talento que eu tinha.
(Adriana Felisbino)
Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com os alunos. É importante 
que eles façam a relação do fonema com a escrita.
A letra H pode gerar dúvidas entre os alunos. Leia o texto sugerido e peça que circu-
lem as sílabas formadas com a letra H. Leia somente essas palavras com os alunos e 
pergunte se notaram que não se pronuncia a letra H. 
36
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leia o texto “A harpa” e circule as palavras que começam com a 
letra H. 
Escreva abaixo as palavras que você encontrou.
66
77
Hoje 
Helena 
harpa 
haste 
homem 
harmonia
Hoje, Helena, harpa, haste, homem, harmonia. 
Peça aos alunos que circulem na palavra que 
eles escreveram as formações com a letra 
H. Caso seja possível, apresente outras pa-
lavras com a letra H muda, como HELICÓP-
TERO, HOSPITAL e HEMATOMA. Peça tam-
bém sugestões de outras palavras para os 
seus alunos. 
37
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
JjJj
JA JE JI JO JU JÃO
ja je ji jo ju jão
Jacaré
Jacaré com catapora
Toma suco de amora
A coruja dona Aurora
Voa, voa, sem demora...
(Parlenda popular)
Escreva as sílabas na lousa, leia em 
voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.
Leia os versos em voz alta com os alunos. 
Peça que sublinhem as palavras com a letra J. 
Como atividade extra sugerimos que peça aos alunos localizarem as 
rimas dos versos, todas as palavras finais terminam em ORA.
38
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Ligue as sílabas para formar palavras que comecem com a letra J e 
depois escreva.
liana
rimum
nela
boia
go
JA
JE
JI
JO
JU
88
JANELA
JERIMUM
JIBOIA
JOGO
JULIANA
Peça aos alunos que escrevam 
em seu caderno outras palavras 
iniciadas com a letra J. 
Como sugestão de atividade extra, 
propomos um bingo com palavras com 
J. Aproveite e monte uma tabela com 
as palavras separadas por sílabas para 
que os alunos já tenham contato com a 
separação silábica formal. 
39
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
KkKk
KA KE KI KO KU KÃO
ka ke ki ko ku kão
Kiwi
Uma coisa muito curio-
sa é que kiwi, além de 
ser o nome da fruta, 
é também o nome de 
uma ave que vive na 
Nova Zelândia, e que, 
apesar de ser uma 
ave, não sabe voar! 
Infelizmente a ave kiwi 
é uma espécie amea-
çada de extinção. 
#dicadodino
O K é uma letra diferente! 
Aparece em marcas de produtos também em nome de gente.
A letra K, em geral, não é tão próxima do 
cotidiano dos alunos, pois é pouco usada 
na língua portuguesa. Apresente aos alu-
nos algumas palavras com a letra K. Se 
houver algum aluno na sala com a letra K 
no nome, escreva na lousa para mostrar 
aos outros alunos. 
Escreva as sílabas na 
lousa, leia em voz alta 
com os alunos. É im-
portante que eles fa-
çam a relação do fone-
ma com a escrita.
40
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Vamos colorir?99
Este tipo de ave, o kiwi, é originário 
da Nova Zelândia, país da Oceania. 
Mostre aos alunos a localização do 
país em um mapa. Se possível, mostre 
fotos e vídeos da ave para os alunos. 
Peça aos alunos que escrevam as sí-
labas formadas com o K no caderno. 
41
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
LlLl
LA LE LI LO LU LÃO
la le li lo lu lão
O leão
Leão! Leão! Leão!
Rugindo como um trovão
Deu um pulo e era uma vez
Um cabritinho montês.
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação.
Tua goela é uma fornalha
Teu salto, uma labareda
Tua garra, uma navalha
Cortando a presa na queda
Leão longe, leão perto
Nas areias do deserto
Leão alto, sobranceiro
Junto do despenhadeiro
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação.
(...)
(Vinicius de Moraes)
Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta 
com os alunos. É importante que eles façam 
a relação do fonema com a escrita.
Leia os versos com os alunos. 
Peça que circulem as sílabas 
que foram apresentadas. 
42
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Escreva o nome correspondente a cada figura e marque com um 
X apenas as figuras que apresentam a letra L no início, no meio 
ou no fim da palavra, circulando-a.1010
leite
lua
bola
livro
galo
cavalo
X
X
X
X
X
X
O aluno deverá fazer o X em todas as palavras. 
Peça aos alunos outras sugestões de palavras que 
começam com a letra L. Se houver na sala de aula 
algum nome com a letra L, use como exemplo. 
43
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
MmMm
Macaco
Meio-dia
Macaco assobia
Panela no fogo
Barriga vazia...
(Parlenda popular)
MA ME MI MO MU MÃO
ma me mi mo mu mão
Escreva as sílabas na lousa, leia em 
voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.
Leia a parlenda com as crianças, 
peça que sublinhe as palavras inicia-
das com a letra M. 
44
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Escreva o nome de cada figura e circule seguindo a legenda.
= vermelho
= verde
= amarelo
= azul
= roxo
MA
ME
MI
MO
MU
1111
milho
meia mala
mão mola
muro
Os alunos devem conse-
guir associar as figuras 
com as palavras corres-
pondentes. É importan-
te ter atenção à escrita 
correta das palavras. O 
LH, de milho, ainda pode 
gerar confusão, mesmo 
nessa idade. Oriente-os 
se achar necessário. 
45
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
NnNn
Navio
NA NE NI NO NU NÃO
na ne ni no nu não
Lá vai o meu navio
Navegando norte a sul
Balançando sobre as águas
Desse lindo mar azul...
(Parlenda popular)
Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta 
com os alunos. É importante que eles façam 
a relação do fonema com a escrita.
Leia os versos em voz alta com 
os alunos. Peça que circulem 
nos versos o NA e o NO. 
46
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
No fundo do mar existe um tesouro de um antigo navio pirata. En-
contre os objetos que possuem a letra N em seu nome e faça uma 
lista do tesouro encontrado.1212
Lista do tesouro:
nave espacial
novelo de lã
navalha
banana
dinheiro
Oriente os alunos que os objetos encontrados não são encontrados normalmente no fundo 
do mar. Peça que depois que escreverem o nome do objeto, sublinhem a letra N na palavra. 
47
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
PpPp
Pato
O Pato Pereira
Pulou a porteira
Caiu da pedreira
E saiu na carreira...
(Parlenda popular)
PA PE PI PO PU PÃO
pa pe pi po pu pão
Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta 
com os alunos. É importante que eles façam 
a relação do fonema com a escrita.
Leia os versos com os alunos em voz alta. 
Peça que circulem o PA, PE e PU que estão 
nos versos. 
48
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Ligue a figura à silaba correspondente.
PU PAPE
PIPO
1313
O aluno deve atentar-se ao fato de 
que não há palavras iniciadas com 
PU. Peça aos alunos sugestões ini-
ciadas com PU, como PULAR, PULA-
-PULA, PURO, PUXAR e PÚBLICO. 
49
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
QqQq
Queijo
Está no quadro, está no queijo
No quadrado e no quartel
No quilo do quiabo
na quitanda e no quintal
Quem sou eu?
QUA QUE QUI QUO QUÃO
qua que qui quo quão
Escreva as sílabas na lousa, leia em 
voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.
Leia a adivinha em voz alta com os 
alunos, peça para sublinharem o 
QUA, o QUE e o QUI. Em seguida, 
pergunte, qual a resposta para a 
adivinha? A letra Q. 
50
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Quais dessas figuras geométricas começam com a letra Q? 
Pinte-as de verde.1414
Os alunos devem reconhecerapenas os quadrados. Aproveite a atividade para consolidar conceitos de 
geometria plana, pergunte se eles conhecem as outras formas, peça que escrevam o nome ou respondam 
oralmente. As outras figuras presentes na página não começam com a letra Q. São elas: retângulo, trapé-
zio, pentágono, losango e triângulo.
51
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
RrRr
Rato
O rato roeu
A roupa do rei de Roma
O rato roeu
A roda do carro do rei da Rússia
O rato roía e ria
Ria e roía...
(Parlenda popular)
RA RE RI RO RU RÃO
ra re ri ro ru rão
Escreva as sílabas na lousa, leia 
em voz alta com os alunos. É 
importante que eles façam a re-
lação do fonema com a escrita.
Sugerimos uma atividade lúdica de ler o trava-lín-
gua de maneira bem rápida com os alunos. Pode 
ser uma maneira de descontrair a turma antes de 
iniciar as propostas sugeridas no livro. Em seguida 
peça aos alunos grifarem: RA, RE, RI, RO e RU. 
52
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Ligue as sílabas para formar palavras que comecem com a letra 
R e depois escreva.
RA
RE
RI
RO
RU
1515
quete
lógio
sada
bô
ral
RAQUETE
RELÓGIO
RISADA
ROBÔ
RURAL
Peça aos alunos que criem uma frase com 
cada palavra que eles formaram. A ativi-
dade pode ser respondida por escrito ou 
oralmente. 
53
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
SsSs
Sapo
Olha o sapo dentro do saco
Olha o saco com o sapo dentro
O sapo batendo papo
E o papo soltando vento
(Parlenda popular)
SA SE SI SO SU SÃO
sa se si so su são
Escreva as sílabas na lousa, leia 
em voz alta com os alunos. É 
importante que eles façam a re-
lação do fonema com a escrita.
Leia os versos com os alunos. Per-
gunte aos alunos quantas vezes a 
palavra SAPO aparece na parlenda. 
54
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Desembaralhe as sílabas e forme os nomes das figuras.
SA
SA
SEN
LA
SI
TE
CO
RISO
PRE
SOR
PO
NO
1616
sapo
sacola
sorriso
sino
presente
Oriente os alunos a observarem atentamente as figuras antes de iniciarem a 
atividade, elas devem ajudar a compreender as sílabas embaralhadas. 
Caso os alunos tenham alguma difi-
culdade, escreva as sílabas na lousa 
e faça a atividade em conjunto. 
55
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
TtTt
Tatu
O tatu cava um buraco
Um buraco muito fundo
Quando sai para descansar
Já está no fim do mundo...
(Sergio Camparelli)
TA TE TI TO TU TÃO
ta te ti to tu tão
Escreva as sílabas na lousa, leia em 
voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.
Leia os versos com os alunos. Se 
possível, mostre vídeos e fotos dos 
tatus. Apesar de ser um animal co-
nhecido, alguns alunos podem des-
conhecer o fato deles fazerem bura-
cos para sua moradia. 
56
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Resolva a cruzadinha.1717
T
U
C
A
N
OT
A
T
U
M A T
E
I
A
E
Oriente os alunos que todas as pa-
lavras da cruzadinha começam com 
a letra T. 
Em seguida, peça que escrevam as 
palavras no caderno.
Sugestão de atividade de coorde-
nação motora: Peça aos alunos que 
desenhem uma teia no caderno. Os 
diferentes movimentos que devem 
ser feitos podem ajudar os alunos 
na coordenação motora fina, que 
contribui para a escrita da letra de 
mão e caligrafia. 
57
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
VvVv
Vaca
Vaca amarela
babou na tigela
quem falar ou rir primeiro
vai ficar com a baba dela!
(Parlenda popular)
VA VE VI VO VU VÃO
va ve vi vo vu vão
Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com 
os alunos. É importante que eles façam a relação 
do fonema com a escrita.
Leia os versos com os seus alunos e 
faça a brincadeira da vaca amarela. 
Em seguida, peça aos alunos que 
circulem a letra V. 
58
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Encontre objetos que tenham a letra V na última sílaba e pinte-
-os de amarelo. Depois escreva o nome de cada um.1818
Uva Nave
Luva Trevo
Em seguida, peça aos alunos que pintem 
todo o desenho. 
59
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
WwWw
WA WE WI WO WU
wa we wi wo wu
A letra W entrou para 
o alfabeto da Língua 
Portuguesa mas quase 
não existem palavras 
com essa letra. A maio-
ria são nomes próprios, 
de pessoas ou de luga-
res... Também aparece 
bastante nas palavras 
em inglês que estamos 
acostumados a usar, 
como wi-fi, webcam e 
download. 
#dicadodino
Esse é 
Charles Darwin.
Ele foi um cientista muito im-
portante e descobriu uma por-
ção de coisas sobre a evolução 
dos seres humanos.
Escreva as sílabas na lousa, leia em 
voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.
60
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Seja você também um pesquisador e escreva palavras com a letra W.
Nomes próprios Palavras de origem estrangeira
1919
Caso algum aluno na sala de aula tenha o 
nome iniciado com a letra W, comece com 
este exemplo. Mostre que, em muitos ca-
sos de nomes próprios a letra W tem o som 
de V. O mesmo já não acontece nas pala-
vras de origem estrangeira. 
Sugestão de palavras de origem 
estrangeira:
wi-fi
webcam
download
windsurf
western
61
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
XxXx
Bruxa
Era uma bruxa
à meia-noite
com uma faca na mão
passando manteiga no pão...
(Parlenda popular)
XA XE XI XO XU XÃO
xa xe xi xo xu xão
Escreva as sílabas na lousa, leia em 
voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.
Leia os versos com os alunos. Peça 
que eles achem a letra X, eles de-
vem encontrá-la na palavra bruxa. 
62
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Faça um círculo em torno das figuras que apresentam a letra X e 
escreva o nome delas.2020
caixa
xale
xícara
chapéu
Os alunos devem identificar o chapéu como a única 
palavra sem a letra X. Oriente-os que muitas vezes o 
X tem som de CH, como xale e chapéu. 
X
X
X
63
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
YyYy
YA YE YI YO YU
ya ye yi yo yu
Assim como as letras 
K e W, a letra Y é mais 
comum nas palavras 
de origem estrangeira. 
No Brasil existem mui-
tos nomes com essa 
letra. #dicadodino
Escreva as sílabas na lousa, leia em 
voz alta com os alunos. É importan-
te que eles façam a relação do fone-
ma com a escrita.
Oriente os alunos que o Y, muitas 
vezes, tem o mesmo som da vogal I. 
64
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leia o texto e grife de verde as palavras que contêm a letra Y.
Yasmim e Yara começaram a fazer yoga. Elas gostaram tan-
to que decidiram criar um canal no YouTube para falar sobre 
esse assunto.
Yvo, depois que começou a seguir o canal de Yasmim e Yara, 
também se interessou e começou a fazer aulas de yoga.
2121
Peça aos alunos que escrevam as palavras grifadas no caderno. 
Pergunte aos alunos se eles conhecem todas as palavras grifadas, 
algumas são nomes próprios, outra é o nome de um site de strea-
ming e ainda tem o nome de um tipo de ginástica. Se possível, con-
verse com o professor de Educação Física da sua escola, verifique 
com ele a possibilidade de fazer uma aula de yoga com os alunos. 
65
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
ZzZz
Zebra
Coitada da zebra
É tão pobrezinha
Só tem uma roupa
A coitadinha
Acorda todos os dias 
Com seu pijama de listrinhas.
ZA ZE ZI ZO ZU ZÃO
za ze zi zo zu zão
Escreva as sílabas na lousa, leia em voz alta com 
os alunos. É importante que eles façam a rela-
ção do fonema com a escrita.
Leia o texto com os alunos em voz 
alta. Peça aos alunos que circulem 
a letra Z. 
66
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Encontre no diagrama palavras com a letra Z.
D Z Y W C Z J C F G
R E V V C E M C F S
W B B Z C L N X U D
M R N V C A N C F G
T A Y V C D F Z B V
A Z E I T O N A H G
T M Y V C R T C H A
R T X V C B P G F B
T Z Í P E R N O V Z
P T B V C B N C F G
T S V V A Z E I T E
A T A V C T N C F G
2222
Oriente os alunos de que algumas palavras escondidas no diagrama são iniciadas com a letra Z, enquanto outras 
têm a letra Z no meio da palavra. Se os alunos tiverem alguma dificuldade para encontrar alguma palavra que não 
faça parte de seu cotidiano, escreva na lousa e peça que façam a atividade em seguida. 
67
Lição 3
Fonética
Conceito e representação dosfonemas
Fonema é a menor unidade sonora da fala. Todo 
som capaz de diferenciar o significado entre pala-
vras de uma língua recebe o nome de fonema.
Observe: Gato/Pato/Mato.
A diferença entre estas palavras está apenas em 
suas consoantes iniciais. Perceba que essa diferen-
ça é fundamental para se distinguir o significado de 
cada palavra!
 #dicadodino
O fonema (som) é representado pelas letras. Mas é importante não confun-
dir letra com fonema:
• Letra é o sinal gráfico que representa o som
• Fonema é som
A mesma letra pode representar diferentes fonemas (eXame, Xale, próXi-
mo) e o mesmo fonema pode ser representado por diferentes letras (coZi-
nha, eXílio, caSa).
Relembrando
Escreva as palavras citadas como 
exemplo na lousa, leia com os alu-
nos e mostre como os sons das 
letras pode variar. É importante 
sanar todas as dúvidas dos alunos 
em relação à diferença da escrita e 
fala das palavras. 
68
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Faça a correspondência correta:
Um fonema pode ser representado por um grupo de duas letras 
(dígrafos). Escreva os nomes das figuras e circule os dígrafos.
Há letras que, às vezes, não representam fonemas; funcionam ape-
nas como acentos: caMpo (se fala cãpo), baNda (se fala bãda). Leia 
as palavras a seguir em voz alta, destaque a letra que representa o 
acento e escreva como se fala.
(a) Sol, casa
(b) Tigela, laje
( ) mesma letra com fonema diferente
( ) letra diferente com o mesmo fonema
a) campeão:
b) sanitário:
c) chantagem:
d) anjo:
11
22
33
a
mulher
cãpeão
sãnitário
chãtagem
ãjo
ninho arranhar colcha
b
Peça aos alunos que leiam as pala-
vras em voz alta antes de responde-
rem a atividade. 
Explique aos alunos que um dígrafo é quando usamos duas letras para representar um único fonema. Em 
ARRANHAR, por exemplo, há dois dígrafos, o RR e o NH. 
Antes de iniciar a atividade, leia as palavras 
em voz alta com os alunos. Leia com calma 
e organize os fonemas com os alunos. Em 
seguida, peça que façam as atividades. 
69
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Autoditado silábico. Escreva o nome das figuras separando 
por sílabas.44
a ba ca xi mon
ze bra
babar xa drez
me lan ci a ti ge
ca che col
la
ge cai xa
Caso sinta necessidade, a atividade pode ser feita em formato de ditado sim-
ples, falando as palavras relacionadas às figuras, no entanto, nesta etapa, é im-
portante que o aluno consiga cumprir o que se pede nesta atividade
Após os alunos terminarem a atividade, faça a correção na lousa, em conjunto com a sala, relembrando as regras 
de separação silábica. Se achar necessário, retome o conteúdo no livro de Língua Portuguesa. 
70
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
HORA DA HISTÓRIA!. #dicadodino
Título da história: A cuca apaixonada
Autora: Natiele Fernanda da Silva Lucena
O Saci estava aprontando por aí quando recebeu um bilhete da ami-
ga Cuca. Ele tratou logo de abrir o envelope, pois é um menino muito 
curioso.
O problema é que a Cuca não é muito estudiosa e não aprendeu a 
escrever as palavras corretamente.
Por isso, o Saci sapeca precisa de uma criança bem esperta para aju-
dar a entender o que a Cuca escreveu, vocês podem ajudar?
Leia o texto com os alunos. 
Converse com os alunos 
sobre algumas falhas co-
muns na escrita antes de 
partir para a atividade su-
gerida na página seguinte. 
71
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
AMICO SACI,
ESTOU COM UM POBREMÃO!
FENHA AFÉ A MINHA KAVERNA, POIZ PRICIZO MUITO DA SUA AGUDA!
UM BEIGO E UM ABRASSO
DA ÇUA AMIGUA CUCA
Peça que os alunos leiam o texto com os 
erros de escrita e grifem as palavras que 
acham que estão escritas incorretamente. 
72
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leia novamente a carta, encontre os erros e reescreva as palavras 
corretamente.
AMICO SACI,
ESTOU COM UM POBREMÃO!
FENHA AFÉ A MINHA KAVERNA, POIZ PRICIZO MUITO DA SUA AGUDA!
UM BEIGO E UM ABRASSO
DA ÇUA AMIGUA CUCA
O Saci ficou muito preocupado, pois a Cuca estava 
sempre metida em alguma confusão. O que será que 
ela teria aprontado desta vez?
Como é um bom amigo, o Saci tratou de ir à caverna 
para ver o que tinha acontecido, mas a Cuca não man-
dou o endereço na carta, e agora?
Na floresta da fantasia existem várias trilhas que mos-
tram os caminhos que levam até a casa de cada amigo 
do Saci, mas o sapeca, em uma de suas brincadeiras, 
embaralhou as letras de todas as placas. Vocês conse-
guem ajudá-lo?
55
Amigo Saci,
Estou com um problemão!
Venha até a minha caverna, pois 
preciso muito da sua ajuda!
Um beijo e um abraço
Da sua amiga Cuca
Após a escrita das palavras corrigidas, peça que 
os alunos escrevam, no caderno, as palavras er-
radas e certas lado a lado para que identifiquem 
as diferenças novamente. 
Oriente os alunos que todos os nomes fazem parte de nosso folclore. 
Pode ser uma boa oportunidade para retomar esse conteúdo com os alu-
nos, com a leitura de obras que recontam lendas brasileiras. 
73
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
I RA A
TO BO
CA CU
LA MU
RU CU
RA PI
Antes de seguir para 
a atividade seguinte, 
organize os alunos em 
duplas e peça que de-
sembaralhem as síla-
bas para descobrirem 
os caminhos. 
74
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Coloque as letras na ordem correta para formar os nomes dos ami-
gos do Saci e ajudá-lo a descobrir o caminho para a casa da colega 
em apuros.
I RA A
TO BO
LA MU
CA CU
RU CU 
RA PI
66
Cuca
Curupira
Boto
Mula
Iara
Agora, os alunos deverão responder individualmente, escrevendo na linha os 
nomes desembaralhados. 
75
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Ufa! Graças a você o Saci sabe qual direção deve seguir, mas para 
chegar até a caverna, ele tem que passar pela trilha do alfabeto. 
Como ele não sabe de cor, vai precisar que você ajude completando 
as letras que faltam.
77
A
M
Q
U
F I
B
N
R
V
G J
C
O
S
W
E
K
Y
Z
D
H
L
P T
X
Antes de iniciar a atividade, relem-
bre o alfabeto com os alunos. Após 
a atividade, peça ajuda da classe 
para organizar o nome dos alunos 
em ordem alfabética. 
76
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Fazia muito tempo que o Saci não visitava a amiga Cuca, por isso, 
quando chegou no vale das cavernas, ficou perdido. A sorte é que 
ele mesmo deixou umas pistas escondidas debaixo de uma rocha. 
Ajude-o a descobrir o nome da caverna onde mora a Cuca.
 • Começa com uma consoante.
 • Não é um substantivo composto.
 • Possui um encontro consonantal na mesma sílaba.
Ufa! O Saci finalmente descobriu qual era a caverna da Cuca. Ele en-
trou apressado e foi logo perguntando:
AconchegoLar 
doce lar
Calafrio
CavernosaCapitão 
Caverna
88
Para chegar à resposta, oriente os alunos a pra-
ticarem a lógica da exclusão, excluindo “Acon-
chego” (por começar com vogal), “Lar doce 
lar” e “Capitão caverna” (por serem substanti-
vos compostos). Depois eles devem identificar 
o encontro consonantal e fazer a divisão silábi-
ca. A resposta correta é “Calafrio”.
77
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Ah, amigo Saci... você nem imagina a situação 
em que me meti!
Eu... eu...
Eu me apaixonei pelo Lobisomem, 
pronto, falei!
Amiga Cuca, o que aconteceu de tão grave?
Vamos! Diga logo!
Fala logo, Cuca!
Organize os alunos em duplas e 
peça que eles representem o diálo-
go entre o Saci e a Cuca. Uma ati-
vidade lúdica, mas que trabalha a 
dicção e a leitura. 
78
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
HAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!!
Tudo bem, tudo bem, eu ajudo...
É sério, Saci! Preciso que você me 
ajude a fazer um feitiço. Não achei 
todos os ingredientes e você, que 
vive perambulando por aí, com cer-
teza vai saber onde encontrá-los.
Sendo assim, Cuca fez uma lista com 
todos os ingredientes da receita de en-
cantamento. Você seria capaz de ler em 
voz alta para o Saci escutar?
Ao solicitar a leitura em voz alta em duplas, procure observar to-
das as duplas, orientar em palavras que desconheçam e acompa-
nhar a dicção dos alunos. 
79
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Ingredientes:
1 rabo de rato marrom
Essência de chulé de menina
5 fios de cabelo de bruxa
4 patas de aranha1 lata de gosma de lesma
1 sapo magro
Modo de preparo:
Jogar tudo no caldeirão e mexer por 1 hora
Rendimento:
1 gota
 “TRAGO SEU AMOR DE “TRAGO SEU AMOR DE 
VOLTA EM 3 DIAS”VOLTA EM 3 DIAS”
Peça que os alunos leiam esse modelo de receita. Apresente aos alunos outros 
textos do mesmo gênero para que eles acompanhem as diferenças e semelhanças. 
80
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Ajude o Saci a en-
contrar os seis ingre-
dientes da receita.
99
Peça escrevam o nome das figuras 
que eles circularam no seu caderno. 
81
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Graças à sua ajuda, o Saci encontrou os ingredientes bem rapidinho e 
levou para a amiga, que preparou a poção com todo cuidado em seu 
caldeirão mágico.
Quando ficou pronta, ela colocou a poção dentro de uma garrafinha 
bem pequena e saiu com o amigo para procurar o Lobisomem.
Procuraram, procuraram, procuraram, mas não encontraram... Então 
resolveram pedir ajuda aos seus outros amigos.
Primeiro, foram à casa da Iara, que fica em um lago muito lindo com 
uma grande pedra onde ela adora ficar sentada cantando o dia todo.
Chegando lá, a Iara não quis interromper a canção, mas apontou para 
um espelho, onde haveria uma pista.
O problema é que quando a Cuca foi pegar o espelho, acabou trope-
çando e o espelho se partiu, misturando as palavras. 
Leia as orientações das atividades com 
os alunos. Pergunte se ficaram com al-
guma dúvida antes de seguir adiante. 
82
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Ajude a Cuca a colocar as palavras na ordem correta para 
desvendar a pista.
CURUPIRA
LOBISOMEMSAIU
O
O
CO
M
1010
Para dinamizar a aula, você pode 
escrever as palavras em pedaços 
de cartolina e incentivar os alunos 
a tentarem diversas combinações 
movendo os cartões até formarem a 
oração correta.
"O Curupira saiu com o Lobisomem" ou 
"O Lobisomem saiu com o Curupira". 
83
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
O Curupira vive na floresta, tem os cabelos vermelhos e os pés virados 
para trás para enganar a todos com suas pegadas.
Ele é o protetor da floresta e cuida para que ninguém faça mal à nature-
za e aos animais. É muito esperto, por isso é bem difícil encontrá-lo.
Para facilitar a busca, o Saci deu carona para a Cuca no seu redemoinho.
Relembre histórias do Curupira 
com os alunos. Se achar necessá-
rio, leia em roda um reconto da 
lenda do Curupira. 
84
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Siga as pegadas do Curupira e circule a direção para a 
qual ele está caminhando.
ESQUERDA
DIREITA
1111
Os alunos devem compreender que os pés do Curupira são 
ao contrário, por isso está caminhando para a esquerda. 
85
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Finalmente a Cuca e o Saci encontraram o Curupira, que descansava 
sob a sombra de uma árvore. Explicada a história, ele disse que o Lo-
bisomem não estava mais lá.
Cuca, desapontada, já estava dando meia volta quando o Curupira 
exclamou:
Hoje será noite de lua cheia! Eu 
acho que o Lobisomem foi se en-
contrar com a Mula-sem-cabeça 
para saírem juntos à meia-noite.
Pergunte aos alunos se eles já observaram a lua cheia. Diz 
a lenda que é na lua cheia que o Lobisomem e a Mula-
-sem-cabeça podem ser observados. 
86
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Dito e feito! Seguidos pelo clarão da Mula-sem-cabeça, os amigos en-
contraram o Lobisomem.
Cuca, muito espertalhona, ofereceu ao amado um copo de água fres-
quinha da bica.
Mal sabia ele que a água não era fresquinha coisa nenhuma, era água 
enfeitiçada!
Depois de beber a poção, o Lobisomem caiu de amores pela Cuca...
Dizem por aí que até hoje eles assombram juntos os malfeitores que 
desmatam as florestas, poluem as águas e matam os animais.
E aí? Gostou da história? Eu adorei!
Ao final da leitura do texto, peça aos alunos que escrevem sobre os 
personagens do nosso folclore. O que eles aprenderam?
Sugestão de atividade extra. Aproveite a leitura final da história com os 
alunos para falar sobre a importância da preservação do meio ambiente. 
Se for possível, divida a sala de aula em quatro grupos e peça que cada 
um faça uma pesquisa sobre um tema diferente: 
1) Animais em extinção
2) Uso consciente da água
3) Poluição
4) Reciclagem e reuso
A apresentação pode ser feita em uma cartolina e exposta para a sala toda. 
87
Lição 4
Leitura de palavras
Substantivos próprios e comuns
CRACHÁ é uma identifi-
cação utilizada para en-
trada em ambiente em 
que é preciso fazer um 
controle de entrada. É 
um pequeno cartão com 
dados pessoais para re-
conhecimento em espa-
ços de eventos onde há 
muitas pessoas. Ele deve 
ser preso na roupa ou 
pendurado no pescoço.
#dicadodino
 Observe os crachás.
Minha escola é:
Colégio Amanhecer
Enzo da Silva
Clarice Menezes
Meu nome é:
Professor(a):
Estou no 3º ano do Ensino Fundamental I
Minha escola é: Escola da vila
Valentina da CostaMário de Andrade
Meu nome é:
Professor (a):
Estou no 3º ano do Ensino Fundamental I
11
Relembrando
Se na sua escola houver o uso de 
crachás, mostre o seu para a turma. 
88
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Complete os dados dos crachás com suas informações. 
Minha escola é:
Meu nome é:
Professor(a):
 O seu nome começa com qual letra?
Escreva nomes de 5 animais ou objetos que iniciam com a mesma le-
tra do seu nome:
22
33
44
Antes de iniciar a atividade, faça a pergunta oralmente para os alunos: "Como é o nome da 
escola?", "Como é o nome da professora?".
Depois dos alunos responderem com a primeira letra do nome deles, peça que escolham um 
amigo com outra letra para responder de novo. 
89
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Observe os nomes próprios:
Mariana Alice FranciscoJoão Gabriel
a) Quais nomes possuem o mesmo número de letras?
b) Qual nome inicia com vogal?
c) Quais nomes iniciam com consoantes?
Você sabe o que é ANAGRAMA? É um tipo de jogo de 
palavras, resultando do rearranjo das letras de uma palavra 
para produzir outras palavras, utilizando todas as letras ori-
ginais exatamente uma vez. Veja o exemplo: DINO – INDO.
#dicadodino
Cabelo
Olá
Amor
Faça anagramas com as palavras a seguir:
Encontre no quadro abaixo as palavras que começam com BA.
BOLA BANANA BELEZA
BICO BUZINA
55
66
77
Mariana e Gabriel.
Alice
Mariana, João, Francisco e Gabriel.
cebola
alô
armo, mora, oram, ramo, roam, Roma.
Depois da atividade, faça as mes-
mas perguntas usando os nomes 
da turma. Divida em grupos, se 
achar necessário. 
Os alunos devem conseguir reconhecer 
todas as letras das palavras listadas para 
montar outras. Se tiverem alguma dúvi-
da, dê um exemplo de anagrama, como 
BOLA e LOBA. 
Os alunos não devem ter dificuldade para reconhecer a palavra BANANA no quadro. Peça que eles 
indiquem também as outras sílabas das palavras. 
90
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Aí vai uma dica! Todas as palavras desse jogo são 
substantivos comuns presentes no café da manhã!
#dicadodino
ra da tor
fé ca
tei man ga
jo queita fruca ra xí
te lei
88 Organize as sílabas e forme palavras.
xícara
leite manteiga
fruta café queijo
torrada
Antes de iniciar a atividade, relembre com os alunos o que eles comeram pela 
manhã para que já tenham na memória algumas palavras que podem estar 
embaralhadas. 
91
Lição 5
As palavras que brincam
Parlendas e trava-línguas
Hoje é domingo
Hoje é domingo, pede 
O é de barro,
bate no
O é fino, 
bate no 
O é de ouro, 
bate no
O é valente, 
bate na
 A é fraco, 
cai no 
o é fundo, 
acabou-se o
Parlenda faz parte da literatura popular 
oral e do folclore brasileiro, é composta 
de rimas para divertir e ajudar na memori-
zação de conceitos. A maioria das parlen-
das são de origem popular, o que signifi-
ca que não sabemos quem as escreveu.
Relembrando
Leia a parlenda com 
os alunos, eles de-
vem entender que 
as figuras represen-
tam as palavras que 
faltam. 
92
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Quais outras palavras podem ser escritas repetindo as letras 
–arro, –ino, –undo?
 morro, corro, fujo.sarro, manto, mente.
 carro, tino, profundo.
Você conhece essa parlenda? Substitua as imagens por palavras e 
assinale a alternativa correta:
 sino, barro, cachimbo, mundo, buraco, touro.
 cachimbo, jarro, sino, touro, gente, buraco, mundo.
 buraco, touro, sino, cachimbo, touro, buraco.
Observe as duplas de palavras: barro/jarro, fino/sino, fundo/mun-
do. Há repetições de letras e, mesmo assim, as palavras são dife-
rentes. Quais letras são diferentes nas palavras?
 b/j, f/s, f/m
 b/c, d/r, t/v
 c/d, s/p, j/n
11
22
33
x
x
x
Neste tipo de atividade, o aluno já se familiariza com o modelo de resposta de múltipla escolha, o mes-
mo usado em provas do Saeb. Oriente os alunos que só há uma alternativa correta. 
Os alunos devem compreender que ao alterar apenas a letra inicial 
da palavra ela muda totalmente de significado. Dê outros exem-
plos, como MAR/LAR, TAÇA/CAÇA, MALA/SALA e PÃO/NÃO. 
Pergunte aos alunos se há alguma palavra que eles 
não conhecem. Se houver, faça uma busca conjunta 
no dicionário. É um momento importante para mostrar 
aos alunos como funciona a busca e como entender o 
que significam as palavras. 
93
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Observe as palavras DOMINGO, CACHIMBO e VALENTE. Circule o 
número de sílabas dessas palavras.
22 33 44
Escreva as sílabas das palavras da atividade anterior nos espa-
ços a seguir.
Na palavra DOMINGO, a letra N vem antes do G. Na palavra CA-
CHIMBO, a letra M vem antes do B. Qual a regra de utilização do 
M antes de consoantes?
 o M vem sempre antes de G e J. 
 o M vem sempre antes de P e B.
 o M vem sempre antes de T e D. 
44
55
66
x
do
ca
va
min
chim
len
go
bo
te
Para os alunos 
responderem, 
oriente-os a es-
crever as pala-
vras no cader-
no, separando 
as sílabas. 
A diferença entre o N e o M pode ge-
rar dúvidas, no entanto, a regra para 
seu uso é bastante clara. Depois dos 
alunos responderem, escreva algumas 
palavras na lousa com o M antes do 
P e do B para que os alunos notem a 
semelhança e aplicação da regra. 
Os alunos devem notar que na sílaba do meio constam mais de duas letras. 
94
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Leia o trava-língua:
Fui caçar socó 
cacei socó só
soquei socó no saco
socando com um soco só.
Trava-língua é um tipo de parlenda em que palavras ou 
sons juntos são tão parecidos que, rapidamente, causam 
dificuldades para serem pronunciados. Além de diverti-
dos, esses jogos verbais contribuem para o aperfeiçoa-
mento linguístico.
Pesquise no dicionário as palavras
SACO
SOCO
SOCÓ
Em “Fui caçar socó”, o texto se refere:
 à caça de aves aquáticas de pescoço longo, da família das garças. 
 à caça de sacos.
 à caça de socos.
77
88
99
x
Auxilie os alunos na consulta ao dicionário e filtre os resultados.
Leia o trava-língua com os alunos. Apresen-
te outros mais conhecidos como “O rato 
roeu a roupa do rei de Roma” e “Três tigres 
tristes”. Se for possível, faça uma atividade 
lúdica com os alunos de ler na maior veloci-
dade possível sem errar a pronúncia. Apro-
veite o tema para falar sobre maus tratos 
aos animais, muitos trava-línguas são politi-
camente incorretas e podem servir de mote 
para uma conversa. 
Com os alunos, pesquise no dicionário a pa-
lavra SOCÓ. No entanto, para a escolha da 
alternativa correta nesta atividade os alunos 
podem ir por eliminação. 
95
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
O que significa “socando com um soco só”?
 Colocando em um saco apenas.
 Colocando para dentro com um soco apenas.
 Nascendo com um soco apenas.
O que faz com que as palavras SOCO e SOCÓ tenham significa-
dos distintos?
Qual é a diferença entre as palavras SACO e SOCO?
1010
1111
1212
O acento agudo na sílaba CÓ altera o significado.
Há diferença na grafia e no significado
x
Esse tipo de alteração de significado cha-
ma-se acento diferencial. Para e Pará, é ou-
tro exemplo de acento diferencial.
Os alunos devem compreender que a dife-
rença na grafia altera o significado, nesse 
caso na segunda letra da palavra. 
Peça aos alunos que leiam novamente o trava-língua, para verificar o con-
texto da frase. Explique lendo o texto inteiro, eles não terão dúvidas do 
significado. 
96
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
ARVORE
Releia o texto e circule as palavras que possuem acento.
Fui caçar socó 
cacei socó só
soquei socó no saco
socando com um soco só.
Acento agudo (´) é um sinal grá-
fico que pode ser aplicado em 
todas as vogais da nossa língua: 
a, e, i, o, u. Por meio dele, per-
cebe-se a sílaba tônica (mais 
forte) de uma palavra. Esse 
acento é utilizado para indicar 
o som aberto das vogais.
Reescreva as palavras colocando o acento agudo na sílaba correta.
PICOLE CIPO MARE
OCULOS XICARA
1313
1414
picolé cipó maré
óculos xícara árvore
Pergunte aos alunos que outras palavras eles conhecem que possuem 
acento agudo. Escreva as sugestões dos alunos na lousa. 
Faça a correção em conjunto com a sala. Peça que leiam as palavras em voz alta para identificar o acento. 
Na leitura em voz alta, marque com força a sílaba acentuada para que os alunos notem a diferença. 
97
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Piadas e provérbios
Piada é um gênero narrativo de 
tamanho curto com um final diver-
tido e, algumas vezes, imprevisí-
vel, com o intuito de incitar gar-
galhadas no ouvinte ou leitor. Essa 
narração simples possui enredo, 
personagens, tempo e espaço.
“A menina foi passear de barco no lago 
com o pai. Depois de umas 2 horas, ela che-
ga em casa com o rosto inchado e chorando.
A mãe pergunta:
– O que foi isso minha filha?
– Foi uma abelha, mãe.
– E ela picou você?
– Não. Não deu tempo, o papai a matou com o remo.”
 
Fonte: Piadas curtas - Piadas de animais. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2018.
Qual a graça dessa piada?
a) A abelha ter picado a menina.
b) O rosto inchado da menina.
c) O rosto da menina ser atingido acidentalmente.
Quem são as personagens do texto?
a) O pai, a mãe e a filha.
b) A abelha, a filha e a mãe.
c) O pai, a filha e a abelha.
22
11
Leia a piada.
x
x
Aproveite o tema da 
piada para ressaltar que 
o pai não bateu na me-
nina de propósito, foi 
um acidente.
Existe aqui a necessidade de in-
terpretação do texto, pois a gra-
ça está na forma como o caso foi 
contado, não a violência.
98
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Circule o número de parágrafos existentes no texto.
Para que serve o sinal de pontuação no início dos quatro últimos 
parágrafos?
a) Para desviar uma fala direta.
b) Para separar frases de sentidos diferentes.
c) Para apontar a fala da personagem no discurso direto ou alterar o 
interlocutor da conversa.
55 66 77
Em “A mãe pergunta:”, por que se usa os dois-pontos?
a) Para anteceder uma fala direta.
b) Para separar frases de sentidos diferentes.
c) Para apontar a fala da personagem no discurso direto ou alterar o 
interlocutor da conversa.
Quando a mãe pergunta “E ela picou você?”, o que você achou que 
a menina iria responder?33
44
66
55
x
x
99
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Leia os provérbios.
Provérbio (também chamado de ditado po-
pular) é um texto curto, com enunciado e 
sentença breves. Possui ritmo e rima, às ve-
zes, bem-humorado. Condensa conceitos, 
morais, regras sociais, entre outros. Esse é 
um gênero oral que critica a sociedade.
A César o que é de César, a Deus o que é de Deus.
 Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
A pressa é a inimiga da perfeição.
 À noite todos os gatos são pardos.
Antes só do que mal acompanhado.
 As aparências enganam.
O apressado come cru e quente.
 A voz do povo é a voz de Deus.
Cada macaco no seu galho.
 Caiu na rede, é peixe.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
 Cão que ladra não morde.
Cavalo dado não se olha os dentes.
 De grão em grão, a galinha enche o papo.
De médico ede louco todo mundo tem um pouco.
 Devagar se vai ao longe.
Deus ajuda quem cedo madruga.
 Deus escreve certo por linhas tortas.
Diz-me com quem andas e eu te direi quem és.
 É dando que se recebe.
Leia os provérbios com os alunos. Converse so-
bre o significado deles, caso os alunos tenham 
dúvidas. Pergunte se já ouviram essas frases de 
alguém da família. 
100
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Reescreva os provérbios que você já ouviu ou utilizou.77
Resposta pessoal do aluno. Auxilie-os na escrita de palavras que eles podem estar escrevendo pela 
primeira vez, verifique com os alunos se algum provérbio que eles escutaram tem alguma palavra que 
eles não conhecem. Em seguida, peça que os alunos troquem as respostas com um colega. Eles podem 
conhecer novos provérbios. 
101
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
O que significa “Em terra de cego quem tem um olho é rei”?
a) Numa circunstância em que ninguém detém o conhecimento, 
quem souber um pouco vira mestre.
b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade.
c) Estar atento às coisas para não sofrer prejuízo.
O que significa “Quem anda com porco só farelo come”?
a) As más companhias influenciam más atitudes.
b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade.
c) Estar atento às coisas para não sofrer prejuízo.
O que significa “Amigos, amigos, negócios à parte”?
a) As más companhias influenciam más atitudes.
b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade.
c) Estar atento às coisas para não sofrer prejuízo.
O que significa “Um olho no peixe, outro no gato”?
a) As más companhias influenciam más atitudes.
b) Os acordos devem ser justos, independentemente da amizade.
c) Estar atento a tudo para não sofrer prejuízo.
88
99
1010
1111
x
x
x
x
A interpretação dos provérbios pode gerar dúvidas 
entre os alunos. Caso isso ocorra, faça as atividades 
em conjunto com os alunos, explicando o significa-
do de cada provérbio. 
102
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Observe as imagens e escreva o provérbio ao qual se referem.1212
(A)
(C) (D)(B)
Em terra de cego quem tem olho é rei.
a) Tem o olho maior que a barriga
b) Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha.
c) Quem ri por último ri melhor
Os alunos devem compreender que as imagens 
referem-se à provérbios já vistos anteriormente. 
Oriente-os, caso tenham dificuldade nas respostas. 
103
Lição 6
Frases curtas
Cantigas de roda
Pombinha branca (versão 1)
Pombinha branca, o que está fazendo?
Lavando roupa pro casamento
Vou me lavar, vou me secar
Vou pra janela pra namorar
Passou um moço de terno branco
Chapéu de lado meu namorado
Mandei entrar, mandei sentar
Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão!
As cantigas de roda fazem parte 
do folclore de cada país, são mú-
sicas cantadas em roda ou ciranda. 
Assim como os provérbios, são de 
domínio público e mudam com o 
tempo. Além disso, possuem ri-
mas, repetições e trocadilhos tor-
nando as letras simples e fáceis de 
serem memorizadas.
Relembrando
Faça a cantiga de roda com os alunos. 
104
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
O que aconteceu nesta segunda leitura?
( ) Nada.
( ) Não percebi nenhuma diferença.
( ) Alguns versos estão diferentes dos da primeira cantiga.
“Pombinha branca” é um cantiga muito conhecida. Mantendo o 
mesmo ritmo, cante em voz alta, acompanhando o texto atenta-
mente.
Pombinha branca (versão 2)
Pombinha branca, o que está fazendo?
Lavando roupa pro casamento
Vou me lavar, vou me secar
Vou pra panela pra cozinhar
Passou um moço de terno branco
Papel riscado bem amassado
Mandei entrar, mandei sentar
Sumiu o pão, devolve aí seu comilão!
11
22
Professor, o ideal é, na primeira 
leitura, cantar junto com a turma, 
ensinando-os o ritmo.
A resposta correta é a última alternativa, 
mas essa resposta vai da percepção de cada 
aluno. Caso alguém tenha marcado as duas 
primeiras, retorne a esta atividade no fim da 
lição e peça para responderem novamente.
105
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Reescreva a cantiga em suas duas versões e compare os versos.
Pombinha branca
Versão 1 Versão 2
Agora tente você! Escreva uma terceira versão para esta cantiga, 
lembre-se de manter o ritmo da cantiga original.
Pombinha branca (versão 3)
33
44
Pombinha branca, o que está fazendo?
Lavando roupa pro casamento
Vou me lavar, vou me secar
Vou pra janela pra namorar
Passou um moço de terno branco
Chapéu de lado meu namorado
Mandei entrar, mandei sentar
Pombinha branca, o que está fazendo?
Lavando roupa pro casamento
Vou me lavar, vou me secar
Vou pra panela pra cozinhar
Passou um moço de terno branco
Papel riscado bem amassado
Mandei entrar, mandei sentar
Cuspiu no chão, limpa aí seu porcalhão! Sumiu o pão, devolve aí seu comilão!
Pergunte aos alunos se eles conhecem outras versões da cantiga de roda. Peça que grifem os versos 
que são diferentes um do outro. 
O aluno deverá criar sua própria versão da cantiga de roda. A atividade pode ser feita em dupla, 
criando mais dinamismo e a oportunidade de montar um texto em equipe. 
106
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
Assinale a alternativa em que todas as palavras começam com a 
primeira letra de BRANCA.
( ) branda, prato, bombom
( ) bombom, branda, bandolim
( ) prato, brado, presente
Assinale a alternativa em que todas as palavras começam com a 
primeira letra de POMBINHA.
( ) patinha, pirulito, panetone 
( ) pintinha, bala, porta
( ) pandinha, bombom, banda
Muitas vezes, para mostrar como as coisas 
realmente são, precisamos escolher corre-
tamente as palavras. Por exemplo: quando 
queremos falar de algo grande, usamos o 
aumentativo e quando queremos falar de 
algo pequeno, usamos o diminutivo.
A palavra POMBINHA é um diminutivo. Complete a coluna com o di-
minutivo de outras palavras encontradas nas duas versões da cantiga.
branca
roupa
janela
namorado
panela
papel
pão
55
66
77
X
X
branquinha
roupinha
janelinha
namoradinho
panelinha
papelzinho
pãozinho
Os alunos devem notar que a palavra começa 
com a letra P. Peça outras sugestões de palavras 
que começam com a mesma letra. Peça para ris-
carem as palavras que não começam com a letra 
P nas alternativas erradas. 
O som do P e do B é se-
melhante. Mostre aos alu-
nos palavras com a grafia 
parecida, apenas com a 
inversão das letras P e B, 
como PASTA/BASTA.
Se necessário, retome 
o conteúdo no livro de 
Língua Portuguesa, re-
lembre as regras para 
transformar a palavra 
no diminutivo. 
107
LÍNGUA PORTUGUESALÍNGUA PORTUGUESA
Alguns aumentativos e diminutivos soam bem estranho ao 
falarmos, mas pode ter certeza de que é a forma certa, quer 
ver?
O aumentativo de dente pode ser dentola ou dentão; de 
fogo pode ser fogaréu ou fogacho, e de ladrão pode ser la-
dravaz ou ladraço.
O diminutivo de corpo pode ser corpete; de galo, galispo; e 
de monte, montículo.
Leia novamente as duas versões da cantiga e circule de AZUL as pa-
lavras no aumentativo, e em VERMELHO, as palavras no diminutivo.
Pombinha branca
Versão 1 Versão 2
Pombinha branca, o que está 
fazendo?
Pombinha branca, o que está 
fazendo?
Lavando roupa pro casamento Lavando roupa pro casamento
Vou me lavar, vou me secar Vou me lavar, vou me secar
Vou pra janela pra namorar Vou pra panela pra cozinhar
Passou um moço de terno branco Passou um moço de terno branco
Chapéu de lado meu namorado Papel riscado bem amassado
Mandei entrar, mandei sentar Mandei entrar, mandei sentar
Cuspiu no chão, limpa aí seu 
porcalhão!
Sumiu o pão, devolve aí seu 
comilão!
88
Resposta:
Diminutivo: pombinha; aumentativo: porcalhão, comilão. Aproveite essa atividade para esclarecer que 
nem toda palavra que termina com “ão” está no aumentativo, como chão e pão.
108
AVALIAAVALIA
BRASILBRASIL
A quadrinha é uma espécie de trova popular, cuja letra é formada 
por quatro versos, muito usada para desafios, provérbios popu-
lares e adivinhas. Leia.
O anel que tu me deste 
Era vidro e se quebrou 
O amor que tu me tinhas 
Era pouco e se acabou
Quadrinhas
Separe em versos as quadrinhas a seguir.

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