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Direito Constitucional II - 1 bimestre

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Direito Constitucional – Prof Mauro
A proteção do estado e das instituições democráticas – art. 174 CF
- O estado democrático de direito que surge a partir do século 18 encontra o seu fundamento jurídico de existência na constituição, de fato o estado revela a própria ordem constitucional. Tanto o estado de direito quanto as instituições democráticas são protegidas através de instrumentos previstos no corpo constitucional, a saber: estado de defesa e estado de sitio.
Princípios aplicados ao estado de defesa e estado de sitio 
Principio da necessidade: se fundamenta em uma circunstância material objetiva. A necessidade em quanto principio nos é revelada pela própria realidade fatica, muito embora sempre sobre margem para uma analise subjetiva, quanto maior a raridade objetiva menor será a analise subjetiva.
Principio da temporalidade: O tempo será aquele necessário para a execução da medida, sendo que tal necessidade se fundamenta da ação imediata e eficaz do estado, a fim de estabelecer a ordem, a paz social ou ainda restabelecer as plenas funções dos institutos democráticos. Quanto ao tempo, não se admite que fique de forma indefinida, na medida em que trata-se de uma circunstância ou medida de exceção.
Principio da proporcionalidade: vai se revelar pela analise, critério material, que importam na execução da medida realizada pelo estado.
- A proporção enquanto princípio deve ser analisada a partir da medida determinada no decreto, a qual deve guardar a relação direta entre causa e efeito da ação estatal, ou seja, trata-se de uma limitação ao exercício da força ou da suspensão de direitos conforme previsão constitucional, assim a analise se da pela discussão dos meios utilizados para se alcançar o fim esperado.
Estado de defesa - Art. 136 CF 
Restabelecimento da ordem e da paz social 
A ordem e a paz social são dogmas do estado de direito, com alguns litígios (pretensão resistida) são prontamente resolvidos pela aplicação do direito, de fato sem paz social não é ordem, sem ordem não há protesto. Assim, a ordem e a paz social devem estar ameaçadas:
Grave ou iminente instabilidade institucional
Calamidade de grande proporção na natureza: por si só não autoriza. Colocada em cheque a ordem e a paz social. (terremotos, acidentes nucleares, enchentes etc.)
06/03/13 
A calamidade de grande proporção deve estar acompanhada de uma instabilidade da ordem e da paz social, caso contrario não cabe a adoção da medida. Todo o critério de restrição do espaço para execução da medida, lugar restrito. 
Circunstancias formais: 
é de competência de chefe do executivo decretar estado de defesa. Esta ligado a instrumentalidade da medida.
Requisitos formais são instrumentais, assim, existem para explicitar quais e tais mecanismos serão utilizados para efetivar a medida. Assim, presentes nos requisitos materiais, o presidente da republica, devera seguir o procedimento especial para decretar o estado de defesa.
Requisitos
Oitiva de conselho da Republica e conselho Nacional. Art 89 e 91
Trata-se, de um órgão colegiado cuja decisão é meramente opinativa
Tempo da medida 
Área restrita: a medida devera ser efetivada em área especificada no decreto, não se admite medida genérica ou ainda medida sem a identificação da área de abrangência. Sendo que a falta desse requisito formal importara na possibilidade de uma analise de constitucionalidade.
Identificação das medidas a serem adotadas: rol exaustivo.
Indicação precisa: a cerca de quais direitos fundamentais serão suspensos
As medidas que afetam os direitos fundamentais são as previstas no art. 136 § 1º taxativo que afeta os direitos fundamentais suspendendo-os.
Controle político do estado de defesa
O estado de defesa poderá ser decretado por decisão do chefe do executivo desde que ouvidos os conselhos da republica e da defesa nacional, sem previa autorização do legislativo.
Com tudo, caberá ao congresso nacional constituir uma comissão de 5 parlamentares na forma do artigo 140 CF para fiscalizar a execução da medida. Uma vez decretado caberá ao congresso nacional decidir por maioria absoluta de seus membros. O legislativo será provocado pelo chefe do executivo para que se manifeste por maioria absoluta no prazo de 10 dias contados de seu recebimento. § 4º 136- 140 CF
Estado de sitio
Medida mais gravosa aumentam-se as restrições dos direitos fundamentais.
Requisitos materiais para a formação do estado de sitio:
Comoção grave de repercussão nacional(A comoção grave de repercussão nacional é aquela suficiente e capaz para desestabilizar as restituições ou o próprio estado.)
Efetivada a medida de estado de defesa e considerando a sua ineficácia teríamos a possibilidade de migrar de regime. E se notar que a constituição não exige que seja tomada a medida do estado de defesa para diante de sua ineficácia, adotarmos estado de sitio.
Declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada. 
Artigo 84 CF lhe atribui a competência do executivo. O estado de guerra ou de guerra declarada é circunstancia gravosa que coloca em risco a existência do estado, assim seus reflexos se estendem de maneira substancial a suspensão dos direitos fundamentais. Ainda, ate mesmo a repartição de competência tributaria é afetada pelo chamado imposto de guerra na forma definida no artigo 154 CF. 
Requisitos formais oitiva do conselho da republica e nacional: art. 89 e 90 CF
Lei: leva em consideração 2 sentidos trisenso e latosenso-> não pode criar ou estabelecer exercícios de direito
Tempo: formais o decreto devera indicar o tempo de sua duração, tratando-se de medida excepcional devemos observar cada um dos requisitos materiais.
13/03/13
Requisitos formais
Caberá ao congresso nacional autorizar o presidente da republica a decretar o estado de sitio 
O decreto do executivo devera conter a indicação precisa das medidas que serão executadas na forma do artigo 139 CF
Forcas armadas
As forças armadas (marinha exercito e aeronáutica) representam a força armada do estado e por esta razão são instituições permanentes, originariamente esta ligada a soberania e se funda na hierarquia e disciplina 
As forças armadas possuem uma missão especifica: defesa da pátria e a garantia dos poderes constitucionais (executivo, legislativo, judiciário) 
A hierarquia e a disciplina caracterizam a estrutura das forças armadas, sendo que caberá ao militar as prerrogativas conferidas pelo presidente da republica, diga-se o chefe supremo das forças armadas. 
As forças armadas têm como corpo integrante os militares da ativa, os de reserva e os reformados. Os militares da ativa são aqueles que cumprem o serviço militar, seja obrigatórios ou ainda ocupantes de patentes. Os militares da reserva são compostos pelos oficiais formados para este fim, aqueles que cumpriram o serviço militar obrigatório, e por fim a policia militar e o corpo de bombeiros e o conjunto de reserva. 
Os militares da reserva são compostos pelos oficiais, formados para este fim, aqueles que cumpriram o serviço obrigatório, e por fim a policia militar e o corpo de bombeiros representam o corpo de reserva.
O militar poderá ser reformado o que significa que irá para a inatividade, seja pelo cumprimento de requisitos legais, a exemplo exercício de cargo publico civil ou ainda o correspondente da aposentação civil.
Segurança Publica 
A segurança publica é dever do estado, cuja responsabilidade advém desde os primórdios da organização social, de fato a ordem e a paz são imperativos da vida social. Com o advento do estado liberal a ordem de paz social é executada pelo estado para a preservação e manutenção da ordem publica, esta significando a ausência de violência ou ameaça. 
A constituição federal discorre a cerca da segurança publica respeitando todas as dimensões do estado federado, assim, a união dos estados e dos municípios possuem responsabilidades constitucionais; quanto à união temos que a policia federal tem o papel de apurar infrações penais executadas contra a ordem publica (política e social) ou ainda apurar infrações penais realizadas contrainteresses e serviços da união. Ainda atua como policia judiciária da união e devera reprimir e prevenir o trafico ilícito de entorpecentes, contrabando e o descaminho. 
Dos Estados 
Os estados membros devem garantir segurança publica através da atuação da policia militar, policia civil e corpo de bombeiros. 
Dos Municipios
Os municípios poderão constituir a guarda municipal, cujo objetivo é a proteção dos seus bens, serviços e instalações. 
20/03/2012
Teoria Critica de Habernas
Teoria = não / Pratica= deviam ser
Da Ordem econômica
A ordem econômica só pode ser entendida a partir da dignidade da pessoa humana que enquanto principio pressupões abstrações e subjetividade, muito embora a partir do século XX seja possível falar em conteúdo normativo dos princípios.
A dignidade da pessoa humana orienta toda a carga constitucional, muito embora seja em princípios a que se busca um conteúdo normativo que possa deixar claro a intervenção ou o papel do Estado na ordem econômica. Não se trata de buscar um caráter absoluto mas sim identificar o papel do Estado. 
A ordem econômica fundada na dignidade da pessoa humana pressupõe a empregabilidade, bem como a proteção da parte hipossuficiente nas relações de mercado
Teoria critica: UFSC, UEM, UEL, USP, UFPR -> Marcos nobres
A empregabilidade pressupõe dignidade, assim	 do ponto de vista do individuo, cabeça ao estado desenvolver politicas publicas para fomentar postos de trabalho, não só isso, mas sobre tudo postos de trabalho, não só isso, mas sobretudo postos de trabalho com um meio de ambiente adequado
De fato, podemos concluir que os sistema hegemônica capitalista produz dos indivíduos: o explorado e o excluído – art 7 IV
Ordem econômica (conceito): a ordem econômica pode ser entendido em seu duplo aspectos de um lado, quer significar o conjunto complexo de normas, que disciplinam a ordem econômica, ou seja, a normatividade de constitucional de segmento econômica, ou mundo do dever ser.
Em outro lado, a ordem econômica pode nos revelar o mundo ou da realidade concreta e nos revela a ordem, desordem ou caos do sistema econômica
A ordem econômica tem como objeto do estudo e as formas de intervenção do Estado no domínio econômico seja como agente normatizado ou fiscalizador
Principios da ordem econômica: soberania nacional
27/03 - Ordem econômica
Art 1 cf
Art 3 cf
Art 5 – xxIII
A constituição federal é também entendida como uma carta de princípios com normatividade suficiente para determinar ou ainda ajustar um comportamento humano.
Ao que se observa econômica a constituinte foi compelido a conciliar a economia de mercado aos ditames do que se denomina a justiça social. Trata-se para o mesmo campo de atuação a visão capitalista fundada na livre iniciativa, livre concorrência, e lucro, comum na visão do chamado estado social que se funda na dignidade da pessoa humana reclamando ações afirmativas Estado.
A uma tentativa de resolver as incongruências sistemáticas produzidas no interior do regime de capital, cujo elemento é à ideia de lucro que se reduz no conceito de mercadoria. 
Com advento do seg XVIII a ordem econômica encontra fundamentação no pensamento liberal fato que impossibilita a afirmação de política publica sociais, de se notar que o individuo é lançada a própria sorte. Assim somente no sec XX a humanidade de dispões a discutir o chamado estado nacional que se fundamenta em politicas publica de inclusão social, momento em que a dignidade da pessoa humana, ganha em status constitucional.
De um lado, interesse privado, (P. da autonomia da vontade das partes) e de outro o interesse públicos (p. do supremacia do interesse publico sobre a privado).
Principio da Soberania
A soberania constitucional pressupõe o entendimento do papel do Estado na ordem interna e externa cuja atividade determinante é de concilio o interesse publico a luz dos objetivos em destaque do artigo 3
A soberania econômica significa a liberdade do estado no campo econômico sem a dependência do capital estrangeiro na tentativa de firmar interesse coletivo
O capital estrangeiro e uma realidade de economia moderna de fato não podem entender o sistema capital afastado do... imobiliários, sendo esse um mercado especulativo e de alta fluidez e soberania nacional de ordem econômica, o coletivo desenvolvimento nacional.
Para tanto o art 172 afirma que a lei que a lei disciplinara com base no interesse nacional, o investimento de capital estrangeira incentivar o investimento e regular a demanda de lucros.
P. da sociedade e função social da propriedade privada
03/04/13
 	Ainda no regramento da ordem econômica art. 170. Conteúdo há uma diferença fundamental nos dois tratamentos de um lado (art. 15) há proteção da propriedade, na relação direta, individuo vs objeto. De outro lado a propriedade diretamente relacionada ao exercício de uma atividade.
	Em ambos os casos a propriedade atingi seu fim social, sendo que o fim social da ordem econômica é revelado pela proteção do consumidor meio ambiente do mercado livre concorrência iniciativa e meio ambiente do trabalho.
Principio livre inciativa e livre concorrência
A livre iniciativa quer significar que qualquer atividade econômica, pode ser desenvolvida. Desde que seja observado às regras para atuação no mercado.
 
STF(para conciliar o fundamento da livre iniciativa e livre concorrência com a defesa do consumidor e redução das desigualdades sociais em conformidade com os ditames da justiça social pode o estado pela via legislativa, regular a politica de preços de bens e serviços abusivos que é o poder econômico que visa ao aumento arbitrário dos lucros)

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