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Revisar envio do teste: PSA 2024/2PSA - PEDAGOGIA (LICENCIATURA) 6937-PD CONTEÚDO Usuário Juliana Reis Curso PSA - PEDAGOGIA (LICENCIATURA) Teste PSA 2024/2 Iniciado 11/11/24 20:56 Enviado 11/11/24 21:13 Data de vencimento 12/11/24 01:00 Status Completada Resultado da tentativa 7,5 em 10 pontos Tempo decorrido 16 minutos Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor. Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 Resposta Selecionada: d. Leia o trecho a seguir, extraído do romance “A palavra que resta”, de Stênio Gardel. É difícil, Cícero, ler e escrever?, ele respondeu que não era muito, talvez quando se é novo, criança, tu ia se lembrar onde a gente estava? Do que aconteceu aquele dia? Mas parei antes de terminar o quinto ano colegial, Mas deu para aprender a ler e escrever? Deu, e eu quis saber de novo como era na escola, ele disse que era bom, tinha que estudar, era ruim fazer dever e prova, mas dava para brincar também, ele sabia que eu tinha tentado estudar, o grupo era longe, tomava muito tempo pro pai ir me deixar e me buscar todo dia, e ninguém que morava perto da nossa casa ia também, quando a Marcinha começou, eu que levava e trazia ela todo dia, e �quei indo até ela poder ir só, pedi pro pai para �car na escola também, mas ele disse que precisava de mim na roça, que eu já tinha idade de ajudar (...) GARDEL, S. A palavra que resta. São Paulo: Companhia das Letras, 2021, p.29. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. No trecho, mencionam-se fatores que impedem que muitos brasileiros terminem a educação básica na idade adequada, como a distância para se chegar à escola e a necessidade de que a criança ou o jovem ajude �nanceiramente a família. II. As provas, independentemente da proposta pedagógica, são o método de avaliação su�ciente para mensurar o desempenho dos alunos, embora eles não gostem de realizá-las, como a�rma a personagem do romance no trecho apresentado. III. No século XX, Paulo Freire revolucionou o sistema de alfabetização de adultos ao valorizar a educação bancária, que prepara os indivíduos para o mercado de trabalho. É correto o que se a�rma em III, apenas. Pergunta 2 Leia o texto a seguir. Planejamento e plano de aula de acordo com a BNCC Planejamento e plano de aula estão profundamente ligados. O planejamento é a determinação dos objetivos a serem alcançados e devem constar de um documento escolar mais amplo. O plano de aula, por sua vez, contém as práticas utilizadas em sala de aula para que se alcancem os objetivos traçados no planejamento. Portanto, o plano de aula é bem detalhado e precisa guiar-se pelas habilidades que se pretende desenvolver nos estudantes. O ponto de destaque é que as atividades decorrem dos objetivos, e não o contrário, modi�cando a visão da escola tradicional, a qual tem o método como centro. UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS 0 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_289951_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_289951_1&content_id=_3415550_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout Resposta Selecionada: b. O primeiro passo para a elaboração de um plano de aula de acordo com a BNCC é que o ponto de partida precisa ser diagnosticado. Assim, logo nos primeiros dias de aula, é necessário haver um diagnóstico muito bem elaborado acerca dos conhecimentos que os estudantes já têm para, a partir daí, de�nir, dentre as habilidades a serem desenvolvidas, as metodologias necessárias nesse momento, ou seja, estabelecer o que será trabalhado e de que forma, com o intuito de desenvolver a autonomia dos estudantes na conquista de suas aprendizagens e desenvolvimento de habilidades. Disponível em . Acesso em 22 jul. 2024 (com adaptações). Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. O planejamento é a determinação dos objetivos a serem alcançados, e o plano de aula contém as práticas utilizadas em sala de aula para que os objetivos traçados no planejamento sejam obtidos. PORQUE II. De acordo com a BNCC, o plano de aula deve considerar os conhecimentos dos alunos e as habilidades que devem ser desenvolvidas. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II não justi�ca a I. Pergunta 3 Resposta Selecionada: d. Leia o texto a seguir. Piaget preocupou-se em explicar que a inteligência, e consequentemente a aprendizagem, se processa pelo contato do ser humano com o meio ambiente, e que essa relação é a responsável pelo desenvolvimento de novas estruturas cognitivas. Para ele, o conhecimento não é uma cópia da realidade. Conhecer um objeto ou um evento não é simplesmente observá-lo e fazer uma cópia mental dele, mas atuar sobre ele, modi�cá-lo, transformá-lo e compreender o processo dessa transformação e, como consequência, compreender como está construído. Essa proposição inspirou a construção de um arcabouço teórico denominado Construtivismo, que teve Piaget como um dos principais representantes. GAMEZ, L. Psicologia da educação. Rio de Janeiro: LTC, 2013. p. 51. Sobre a teoria construtivista de Piaget, avalie as a�rmativas. I. O construtivismo preconiza que o conhecimento é construído pelo sujeito, e não é apenas adquirido. II. A construção do conhecimento se dá, segundo o construtivismo, por meio da criação de estruturas cognitivas ou etapas. III. Uma estratégia didática adequada ao construtivismo é a exposição centrada no professor, que detém o conhecimento, e a cobrança do conteúdo nas avaliações. É correto o que se a�rma apenas em I e II. Pergunta 4 Leia os textos a seguir. Texto 1 A expressão Gestão Escolar caracteriza o planejamento do trabalho escolar e a racionalização do uso dos recursos materiais, �nanceiros e intelectuais; dirigir e controlar os serviços necessários à educação, bem como coordenar e controlar o trabalho das pessoas. Para as instituições escolares, atribui-se o termo organização institucional pela maior abrangência, entendendo-se que as instituições escolares têm fortes características interativas que as diferenciam das empresas convencionais. Disponível em . Acesso em 09 jul. 2024 (com adaptações). Texto 2 Com base nos estudos existentes no Brasil sobre a organização e gestão escolar e nas experiências levadas a efeito nos últimos anos, é possível apresentar, de forma esquemática, três das concepções de organização e gestão: a técnico- cientí�ca (ou funcionalista), a autogestionária e a democrático-participativa. 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. Disponível em . Acesso em 09jul. 2024 (com adaptações). Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. A concepção de organização e gestão escolar técnico-cientí�ca tem como algumas bases a responsabilidade coletiva, a ausência de direção centralizada e a divisão técnica do trabalho escolar. II. No modelo democrático-participativo, a tônica é a busca de objetivos comuns assumidos pelos envolvidos, com destaque para o poder centralizado do diretor e para a gestão da qualidade total. III. A gestão escolar visa a atingir os objetivos da instituição por meio do esforço coletivo das pessoas e envolve, entre alguns fatores, os meios físicos, os materiais, o planejamento, a administração, os conhecimentos e a quali�cação dos educadores. É correto o que se a�rma em III, apenas. Pergunta 5 Resposta Selecionada: d. Leia o texto a seguir. A formação docente vai muito além da transmissão de conhecimentos. É pensar sobre esta formação em um contexto crítico, re�exivo e histórico, e que forma pesquisadores para atuar na educação através dos conteúdos que são ministrados, em uma ação consciente, tornando seus alunos críticos diante de uma sociedade opressora. Essa formação visa, antes de tudo, ao envolvimento com a prática educativa, saindo do modelo técnico de pro�ssional, que só repete o que está estabelecido, para ser aquele que busca enriquecer suas ações e habilidades como educador, seja na sala de aula ou até mesmo para a vida. Disponível em . Acesso em 10 ago. 2024. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. O texto enfatiza a importância de se rejeitar o modelo técnico de ensino em prol de uma abordagem mais dinâmica e enriquecedora das disciplinas, o que torna obsoleta a discussão das bases teóricas que permeiam o processo de ensino e aprendizagem. II. A contextualização histórica promove a formação de cidadãos mais informados e críticos ao proporcionar a discussão das origens e das razões presentes na estrutura social e política da atualidade. III. A formação docente deve ter como objetivo não apenas melhorar as práticas educacionais na sala de aula, mas também contribuir para o desenvolvimento pessoal e pro�ssional do educador. Assim, a formação docente deve ir além do contexto acadêmico imediato. É correto o que se a�rma em II e III, apenas. Pergunta 6 Leia o texto a seguir. A educação instituída por alguns órgãos o�ciais nacionais e internacionais, e por documentos normativos, denominada por Paulo Freire de educação bancária e/ou pedagogia da transferência, historicamente, fundamenta-se no paradigma de uma racionalidade instrumental técnica acrítica, estruturando-se em uma ideologia liberal e/ou neoliberal, em um paradigma curricular técnico-linear e meritocrático. No paradigma técnico-linear, o currículo padrão é elaborado e prescrito o�cialmente por documentos normativos, construídos, na maioria das vezes, por ‘experts’ em educação, legitimando uma dicotomia pedagógica entre os que pensam e os que executam a proposta. Nesse contexto, a única mediação possível é a imposição pela prescrição. Assim, os instituintes da proposta (educadores, educandos, pais, comunidade escolar) são meros executores externos à construção da proposta educativa. Participam, apenas, como espectadores e cumpridores de tarefas programadas para serem executadas. Segundo Paulo Freire, “o comportamento dos oprimidos é um comportamento prescrito. Faz-se à base de pautas estranhas a eles – as pautas dos opressores”. 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. Disponível em (com adaptações). Acesso em 10 ago. 2024. Assinale a alternativa que indica corretamente uma estratégia que pode ser usada para evitar a ‘dicotomia pedagógica’ a que se refere o texto. Promover uma gestão coletiva do currículo escolar, a partir da participação de colegiados, com debates e decisões que envolvam todos os segmentos da unidade educativa (comunidade, educadores, educandos, gestores, equipe de apoio, pais e responsáveis). Pergunta 7 Resposta Selecionada: a. Leia o texto a seguir. Um dos principais objetivos da defesa dos Direitos Humanos é a construção de sociedades que valorizem e desenvolvam condições para a garantia da dignidade humana. Nesse marco, o objetivo da Educação em Direitos Humanos (EDH) é que a pessoa e/ou grupo social se reconheça como sujeito de direitos, assim como seja capaz de exercê-los e promovê-los ao mesmo tempo em que reconheça e respeite os direitos do outro. A EDH busca também desenvolver a sensibilidade ética nas relações interpessoais, em que cada indivíduo seja capaz de perceber o outro em sua condição humana. (...) Tendo esses aspectos em mente, a ideia de um ambiente educacional promotor dos Direitos Humanos liga-se ao reconhecimento da necessidade de respeito às diferenças, garantindo a realização de práticas democráticas e inclusivas, livres de preconceitos, discriminações, violências, assédios e abusos sexuais, dentre outras formas de violação à dignidade humana. Sob o ponto de vista da gestão, isso signi�ca que todos os espaços e relações que têm lugar no ambiente educacional devem se guiar pelos princípios da EDH e se desenvolverem por meio de processos democráticos, participativos e transparentes. Disponível em . Acesso em 09 ago. 2024. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. O ambiente das escolas de ensino básico e de ensino médio precisa ser construído a partir de diretrizes de direitos humanos, para que elas possam ser vivenciadas pela comunidade escolar como prática, e não apenas como ensino. II. A Educação em Direitos Humanos tem por objetivo a formação de crianças e adolescentes para práticas de respeito, inclusão e diversidade. III. A Educação em Direitos Humanos é uma disciplina especí�ca, que ensina o respeito às diferenças, sem vínculo com as atividades realizadas fora da sala de aula. É correto o que se a�rma em I e II, apenas. Pergunta 8 Leia o texto a seguir. O fazer docente pressupõe a realização de um conjunto de operações didáticas coordenadas entre si. São o planejamento, a direção do ensino e da aprendizagem e a avaliação, cada uma delas desdobradas em tarefas ou funções didáticas, mas que convergem para a realização do ensino propriamente dito. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2004, p. 72. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. Um professor deve utilizar sempre a mesma didática, independentemente do contexto dos estudantes. PORQUE II. A didática do professor sobrepõe-se ao seu conhecimento sobre o conteúdo, pois dela dependem as tarefas a serem executadas. Assinale a alternativa correta. 0,5 em 0,5 pontos 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. As duas asserções são verdadeiras, e a segunda asserção não justi�ca a primeira. Pergunta 9 Resposta Selecionada: a. Leia o texto a seguir. Às vezes a pessoa se vê diante de uma situação nova que lhe traz di�culdade, mas percebe que a mesma solução dada para um problema vivido anteriormente pode ser também a saída para o problema do momento. Isso se chama transferência de aprendizagem. Outras vezes julga-se cabível aplicar determinada aprendizagem anterior a certas situações que não a comporta. Por exemplo: usando os conhecimentos de língua portuguesa, querer traduzir a palavra inglesa ‘realize’ por ‘realizar’, ‘fazer’, quando ela signi�ca, na maioria das vezes, ‘entender, ‘concluir’. Um terceiro aspecto da transferência de aprendizagem seria a aplicação, em situações práticas, das noções mais abstratas e livrescas adquiridasem sala de aula. Em todos os casos, estamos nos referindo à aplicação, em determinada situação, de aprendizagem realizada em outra situação, isto é, a transferência de aprendizagem. Na atividade pedagógica, espera-se que o aluno, a partir de um número reduzido de conceitos e princípios, possa facilmente realizar a tarefa de conseguir novas aprendizagens. É a in�uência das experiências anteriores favorecendo a aprendizagem do momento, assim como a aprendizagem do momento deve favorecer aprendizagens futuras. Ao ensinar a multiplicação, o professor conta com o conhecimento anterior da adição para o aluno entender que a multiplicação é uma adição abreviada. Na medida em que o aluno não tiver dominado o conceito de soma, encontrará mais di�culdade para dominar o de produto. O conceito de produto será necessário para aprender o de potência. Há transferências que, poderíamos dizer, ocorrem naturalmente (...): a criança familiarizada com o velocípede aprenderá mais facilmente a dominar a bicicleta; o macaco habituado a lidar com varas resolverá com mais facilidade o problema de como alcançar a banana. Nesses casos, o ganho representado pela situação anterior �ca de tal modo incorporado ao sujeito, e a situação atual é de tal modo dependente da anterior, que a transferência se realiza de forma praticamente automática. Nos casos em que essas condições estão ausentes, a transferência é problemática. FALCÃO, G. M. Psicologia da aprendizagem. São Paulo: Ática, 1988. p. 211-212 (com adaptações). Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. A transferência de aprendizado ocorre de maneira automática quando o aprendizado anterior foi muito bem assimilado pelo sujeito, independentemente de qual situação ele enfrentará. II. Para que a transferência de aprendizado seja bem-sucedida, duas condições têm de ser atendidas: a situação nova estar relacionada com a situação anterior, e o aprendizado da situação anterior ter sido bem incorporado pelo sujeito. III. Nem sempre a transferência de aprendizado funciona de modo satisfatório, como nos casos em que a situação nova a ser resolvida não se encaixa adequadamente no aprendizado anterior. IV. A transferência de aprendizado pode ser e�cazmente aplicada mesmo quando a situação nova consista de um problema prático, e o aprendizado anterior tenha sido feito com conhecimentos abstratos. É correto o que se a�rma apenas em I, II e III. Pergunta 10 Leia o trecho de um artigo acadêmico e os quadrinhos. Diante dessa perspectiva, é que, no ano de 2012, foram criadas Diretrizes Curriculares próprias para a Educação Escolar Quilombola (EEQ) no Ensino Básico, com a intenção de organizar o ensino ministrado nas instituições educacionais das comunidades tradicionais, trazendo como eixos norteadores sua cultura e territorialidades. Entre os ditames especí�cos para a EEQ, está o que deve garantir uma formação inicial e continuada de docentes que atuem nesse contexto, o qual deve ser capaz de oportunizar o desenvolvimento na valorização dos conhecimentos tradicionais produzidos pelas comunidades, mas não só isso. A formação do professor quilombola deve ser oferecida em cursos especí�cos, com participação destes na elaboração, no desenvolvimento e na avaliação dos currículos e programas, considerando o contexto sociocultural das comunidades. Levando em conta o paulatino processo histórico, político, econômico e sociocultural dos quilombos, bem como a percepção da realidade atual e das necessidades deles. É fundamental observar que os conhecimentos tradicionais, a ancestralidade e a identidade, bem como as formas de superação do racismo, da discriminação e do preconceito raciais não podem se dissociar dessa formação. 0 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. COSTA, P. L. A.; ANDRADE, L. P.; HORASA, M. L. Formação docente e educação escolar através de uma análise da literatura. Scielo Preprints, 2022. Disponível em . Acesso em 16 ago. 2024 (com adaptações). Disponível em . Acesso em 16 ago. 2024. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. A educação escolar quilombola visa à aproximação dos saberes da comunidade e os saberes curriculares, sempre com a metodologia tradicional de ensino, como se vê nos quadrinhos. II. O Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas quilombolas deve ser elaborado em parceria com a comunidade, e a gestão deve ser aberta ao diálogo. III. Nos quadrinhos, observa-se uma situação em que a história, a cultura e a ancestralidade da comunidade é valorizada. É correto o que se a�rma em II e III, apenas. Pergunta 11 Leia a charge a seguir. 0 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. Disponível em . Acesso em 12 ago. 2024. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. A charge aborda o que os estudos acadêmicos apontam: os processos de alfabetização e letramento são distintos, embora sejam interdependentes. II. O letramento é um processo que precede a alfabetização, pois ocorre na Educação Infantil, com a apresentação das letras em formato bastão às crianças. III. O letramento tem como objetivo a participação do indivíduo nas práticas sociais e pessoais que envolvem a língua escrita. É correto o que se a�rma em I e II, apenas. Pergunta 12 Leia o texto a seguir. Para Piaget, o raciocínio lógico-matemático é o produto da atividade do sujeito que avança em seu pensamento por meio da abstração re�exiva, a qual procede das coordenações mais gerais das ações de classi�car, ordenar e colocar em correspondência, sendo a base do conceito de número e das regras aritméticas. Para Piaget, as estruturas lógico-matemáticas não são inatas, caracterizando a diferença entre o adulto e a criança. A criança apresenta mais lógica nas ações do que nas palavras. As ações, por sua vez, representam o início da construção das operações futuras da inteligência. PALHARES, O. O ensino e a aprendizagem da matemática na perspectiva piagetiana. In: Scheme – Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologias Genéticas, v. I, n. 1, jan./jun. 2008, p. 108-115 (com adaptações). Um professor propõe uma atividade aos seus alunos de 3º ano do Ensino Fundamental, com vistas ao ensino do valor posicional dos números, para que escrevam o número ditado. Ele dita, então, 3.985 (três mil novecentos e oitenta e cinco) e observa, em seguida, que a maior parte das crianças escreveu 3000900805. Considerando as ideias de Piaget e as ideias do texto, avalie as a�rmativas. I. Para as crianças, a escrita numérica é resultado da correspondência com a numeração falada: por isso, a notação não convencional produzida pela maioria dos alunos do caso apresentado. II. O número ditado pelo professor é muito grande para a faixa etária das crianças: por isso, a atividade não é adequada, e ele deveria ter ditado cada número separadamente. III. A resposta das crianças contraria as ideias de Piaget, pois mostra que elas agem de forma impulsiva, sem um raciocínio lógico norteador. É correto o que se a�rma em 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. I, apenas. Pergunta 13 Resposta Selecionada: b. Leia o texto a seguir. O debate sobre currículo é necessário tanto para que possamos de�ni-lo quanto para termos clareza sobre quais as teorias que o sustentam na educação. A construção de um currículo demanda: a) uma ou mais teorias acerca do conhecimento escolar; b) a compreensão de que o currículo é produto de um processo de con�itos culturais dos diferentes grupos de educadores que o elaboram; c) e conhecer os processos de escolha de um conteúdo e não de outro (disputa de poder pelos grupos). As teorias do currículo se caracterizam pelos conceitos que enfatizam, e seus principais conceitos são os mostrados a seguir. Disponível em .Acesso em 9 ago. 2024 (com adaptações). Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB Nº 9.394/1996), ao estabelecer a observação e o respeito à diversidade étnico- racial, incorpora elementos das teorias pós-críticas do currículo. PORQUE II. As questões raciais e de gênero a�oraram recentemente, com a atuação política de grupos minoritários. Até meados do século XX, quando predominavam as teorias tradicionais, tais questões não constituíam a sociedade brasileira. Assinale a alternativa correta. As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II não justi�ca a I. Pergunta 14 0 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. Leia os textos I e II a seguir. Texto I O papel da escola A presença na escola é a oportunidade para que as crianças possam frequentar um ambiente que não seja o familiar, um contato com pessoas diferentes. É o que a�rma a pedagoga Maria Carmem Marimpietri, que complementa: “é aprender a compreender. Viver na diferença. É um lugar que oferece uma pluralidade de experiências”. Além disso, proporciona às famílias se encontrarem para trocar informações, uma espécie de centro cultural formativo. “Os familiares podem conversar sobre temas em comum, como a relação dos seus �lhos com o computador, o celular e as redes sociais”, exempli�ca. Conforme acredita Marimpietri, a escola é um emblema de um projeto social de civilização. Por tanto, precisa estar com as “portas e janelas abertas” ao seu tempo e para seus dilemas. Isso implica assumir uma agenda propositiva de garantia do direito de vivência da infância e pleno desenvolvimento. “Sem isso, não haverá educação emancipatória e estaremos tangentes ao silenciamento social da infância, o que seria a médio prazo calamitoso”, ressalta. Disponível em Acesso em 12 ago. 2024 (com adaptações). Texto II A escola é o segundo ambiente social com o qual a criança tem contato. Onde mais ela teria chance de conviver com as diferenças, aprender e compreender o mundo nas suas mais variadas formas? Um ponto importante e fundamental de discussão é aquele que entende a escola como um lugar onde a criança e o jovem podem se desenvolver e evoluir social, moral, intelectual e até espiritualmente, por meio da construção do conhecimento, cujo aprendizado, mais adiante, será revertido em benefício do coletivo. Assim age o educador: expande o olhar que a criança traz de casa, voltado para si própria, lançando-o para o exterior, para a sociedade. É o professor que tem a incumbência dessa outra educação: a do relacionamento público comprometido com o mundo no qual está inserido. A educação é a força-motriz na construção de uma sociedade justa e equânime, e o professor é fundamental nesse processo. É muito triste ver que o educador não é valorizado. Não valorizar os professores é não valorizar a sociedade. Quando comprometido com o trabalho, o professor provoca, instiga, desa�a o aluno a pensar, a buscar o conhecimento. SANCHES, W. Mais Respeito: delicado equilíbrio nas relações pedagógicas. São Paulo: Mundo Mirim, 2009. Com base nos textos apresentados, avalie as a�rmativas. I. O educador atuante e bem formado tem o poder de suprimir os valores familiares de seus educandos, treinando-os para a convivência na sociedade. II. O trabalho do professor, quando bem-sucedido, causa efeitos sociais positivos, pois expande o olhar dos educandos e insere-os no âmbito dos relacionamentos públicos, sociais. III. A escola é um ambiente que deve promover o convívio com as diferenças de modo que as crianças aprendam a respeitar o outro. É correto apenas o que se a�rma em II e III. Pergunta 15 Durante uma aula, a professora solicitou aos alunos que contassem suas experiências vividas em relação ao tema “a superlotação dos meios de transporte públicos nas grandes cidades brasileiras”, após todos fazerem a leitura de uma matéria jornalística sobre o tema. Em grupos, os discentes relataram suas histórias. Discutiram, ouviram a leitura da notícia trazida pela professora, escreveram um texto com suas ideias a �m de propor possíveis soluções para o problema. A atividade em questão foi utilizada pela docente como um instrumento avaliativo, pois os alunos também debateram acerca das aprendizagens construídas. Eles, os estudantes, avaliaram, ao �nal do processo, seu próprio desempenho e o desempenho da professora. Esta, por sua vez, avaliou a turma. Considerando as premissas de uma roda de conversa, a que concepções está associada essa prática de avaliação? I. Avaliação baseada em momentos pontuais para a discussão e a classi�cação do rendimento e das condutas. II. Avaliação centrada no exercício de poder e na exposição de ideias do professor para o grupo. III. Avaliação embasada na troca de ideias, pontos de vista e re�exões sobre o percurso da aprendizagem. IV. Avaliação focada no saber-fazer dos alunos, em sua autoavaliação e autopercepção. É correto apenas o que se a�rma em 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. III e IV. Pergunta 16 Resposta Selecionada: b. Leia o texto a seguir. Além de ser um pro�ssional da educação, atuando em escolas, o Pedagogo também atua em espaços não escolares. Vamos conhecer um pouco mais sobre onde este pro�ssional se encaixa e apoia a sociedade, fora da sala de aula. O mercado de trabalho para Pedagogos está cada vez mais amplo e diverso. Este pro�ssional pode atuar em editoras, ONGs, brinquedotecas, centros de reabilitação de jovens e adolescentes, empresas, hospitais e até mesmo em fóruns ou tribunais de justiça, integrando as equipes técnicas ou multidisciplinares. Os desa�os para o Pedagogo são enormes, principalmente no que se refere ao seu processo de formação e aperfeiçoamento. Assim, existem diversas oportunidades que estão começando a surgir para este pro�ssional. Seu papel não se resume simplesmente em coordenar treinamentos, elaborar planos, metas, avaliar os cursos de relações humanas. As empresas querem um aliado, um representante que crie estratégias para que cada colaborador se perceba como peça importante para a instituição. O Pedagogo, no exercício de sua função, precisa trabalhar em equipe. Dessa forma, suas atividades são desenvolvidas no contato com as pessoas e os setores da empresa. Assim também, ele está presente na elaboração e/ou reestruturação de documentos que registrem e organizem os processos de pessoal. En�m, os conhecimentos do Pedagogo podem colaborar para os processos e dinâmicas das mais diferentes instituições. É importante que o pro�ssional esteja bem-preparado para mediar, intervir e canalizar os diversos processos, transformando em fatores positivos todos os envolvidos. Disponível em . Acesso em 19 ago. 2024 (com adaptações). Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. A atuação do pedagogo em espaços não escolares dispensa práticas educativas planejadas e avaliações. II. O fazer pedagógico, em sua dimensão ampla e educativa, ocorre em múltiplos espaços. III. O trabalho do pedagogo em espaços não escolares é individual, diferentemente do desenvolvido nas escolas, em que o trabalho é coletivo e em equipe. Assim, em outras instituições, o trabalho depende de seus interesses pessoais. É correto o que se a�rma apenas em II. Pergunta 17 Leia o texto a seguir. John Dewey, �lósofo norte-americano que in�uenciou a elite brasileira com o movimento da Escola Nova, considerava que a educação é uma necessidade social. Por causa dessa necessidade, as pessoas devem ser aperfeiçoadas para que se a�rme o prosseguimento social, para que elas possam dar prosseguimento a suas ideias e conhecimentos. Escola Nova foi um movimento de renovação do ensino especialmente forte na Europa, na América e no Brasil, na primeira metade do século XX. O escolanovismo desenvolveu-seno Brasil sob importantes impactos de transformações econômicas, políticas e sociais. O rápido processo de urbanização e a ampliação da cultura cafeeira trouxeram o progresso industrial e econômico para o país, porém com ele surgiram graves desordens nos aspectos políticos e sociais, ocasionando uma mudança signi�cativa no ponto de vista intelectual brasileiro. Na essência da ampliação do pensamento liberal no Brasil, propagou-se o ideário escolanovista, que acredita que a educação é o exclusivo elemento verdadeiramente e�caz para a construção de uma sociedade democrática, que leva em consideração as diversidades, respeitando a individualidade dos sujeitos, aptos a re�etir sobre a sociedade e capazes de inserir-se nessa sociedade. Para John Dewey, a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas sim, a própria vida. Assim, a educação tem como eixo norteador a vida-experiência, fazendo com que a função da escola seja a de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem dentro da vida dos sujeitos. Então, para Dewey, a educação teria uma função democratizadora de igualar as oportunidades. Disponível em . Acesso em 15 ago. 2024 (com adaptações). 0,5 em 0,5 pontos 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: b. Com base na leitura e considerando a construção de uma prática pedagógica que promova os princípios educacionais escolanovistas, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. I. Segundo os princípios escolanovistas, a educação deve ser pública e estar ao alcance de todos. PORQUE II. De acordo com os ideais escolanovistas, o conhecimento não deve ser apenas repassado: deve ser compreendido e estar relacionado com o cotidiano do aluno, para que ele possa criar suas opiniões, criticar e tomar decisões. Assinale a alternativa correta. As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II não justi�ca a I. Pergunta 18 Leia os textos a seguir. Texto I Miguel e Laura, duas crianças de nove anos de idade, voltaram da aula de educação física e acomodaram-se em uma carteira da sala de aula. Ambos se sentaram tortos, com má postura, mas a professora repreendeu apenas Laura, dizendo-lhe que “menina não pode se sentar de pernas abertas”. No entanto, não disse nada a Miguel. Laura protestou veementemente, em repúdio ao tratamento diferente dado pela professora a seu colega Miguel, e sua reação acabou fazendo com que a professora encaminhasse Laura à diretoria da escola, onde foi feito um registro de advertência por mau comportamento. Texto II No domínio da objetividade das ciências naturais, o corpo humano é compreendido como matéria resultante de uma organização social que constitui a individualidade. Já no domínio da subjetividade, trata-se de um corpo-sujeito afetado por diversos marcadores interseccionais (religião, classe social, gênero, cor/raça/etnia e geração) e ideológicos. Assim, os corpos são concebidos e representados de acordo com a cultura e compreendidos como resultado de diversas intervenções e interpelações em determinadas épocas e lugares impondo limitações, autorizações e obrigações para além das condições �siológicas. O corpo, portanto, é resultado das concepções de determinada sociedade modi�cando- se mediante transformações no contexto. A cultura "se faz corpo" com práticas de atividades automáticas e habituais, dentre as quais se incluem as relativas à sexualidade: neste ínterim, a domesticação e a normatização do corpo feminino têm de ser reconhecidas como estratégias de controle social. Tais opressões estão em frequente manutenção, pois existe uma busca contínua por um ideal de feminilidade que exige das mulheres (independentemente de suas características interseccionais) mudanças constantes em seus corpos visando a uma padronização dos “corpos dóceis”, no sentido utilizado pelo �lósofo francês Michael Foucault. (...) Mas a sujeição das mulheres nas relações entre os gêneros corresponde “à divisão sexual dos papéis sociais e culturais, impostos distintamente aos homens e às mulheres, inicialmente pelas diferenças biológicas, que deram respaldo a todas as outras discriminações em razão do sexo”. No mesmo sentido, Aquino e Kontze argumentam que as relações de poder entre os gêneros se assentam a partir de uma perspectiva androcêntrica e patriarcal que valoriza a masculinidade. TÍLIO, R. et al. Corpo feminino e violência de gênero: uma análise do documentário “Chega de �u-�u”. Psicol. Soc. 33, 2021 (com adaptações). Texto III 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: c. Disponível em Acesso em 12 ago. 2024. Na área da Educação e Sexualidade, para construir uma prática pedagógica que promova, a partir do respeito às diferenças, transformações no sentido da igualdade de gênero e da elucidação dos fenômenos envolvidos em questões relativas a sexo e sexualidade, espera-se que a escola incorpore transversalmente o conceito de gênero nos diferentes componentes do currículo. Para tanto, a escola não pode ignorar que o corpo representa, para além da própria corporeidade em si, um construto muito importante que serviu, historicamente, para diferenciar, controlar e reduzir as potencialidades dos sujeitos. Nesse sentido, em conformidade com uma visão mais justa e atual, a escola não pode perder de vista o fato de que o corpo precisa estar livre da ideia de papéis limitadores e impostos pelo meio social. Pergunta 19 Leia o texto a seguir. Roda de conversa Desde a etapa da Educação Infantil, a roda de conversa vem se apresentando como uma atividade que envolve a linguagem. Com o intuito de desenvolver a oralidade, a expressão e a interação da criança, con�gura-se como um método utilizado nessa faixa etária no cotidiano de muitas escolas, de modo a se tornar uma ação pedagógica de âmbito permanente e diário, envolvendo a habilidade de ouvir o outro, exercitar o modo de se expressar, relatar fatos do cotidiano, necessidades, desejos, opiniões e ainda elaborar justi�cativas e argumentos, situações possíveis com a 0,5 em 0,5 pontos Resposta Selecionada: e. interação entre os pares e a mediação docente. A promoção das rodas de conversa nas escolas pode possibilitar múltiplos benefícios ao desenvolvimento infantil, como o protagonismo na construção do próprio conhecimento e a construção de um espaço dialógico que permita aos estudantes se expressarem e aprenderem em conjunto. Considerando a mesma essência no universo acadêmico, a Roda de Conversa consiste em um método de participação coletiva, por meio do qual o debate em torno de uma determinada temática possibilita o diálogo com os sujeitos participantes, os quais se expressam e escutam seus pares e a si mesmos por meio de um exercício re�exivo. Desse modo, a Roda de Conversa é concebida como um momento de formação, de troca de experiências e vivências, de histórias e memórias potencializadas como instrumento metodológico, tecnológico, formativo e coletivo para/na pesquisa qualitativa em Educação, surgindo como uma possibilidade de reviver o prazer da troca, da partilha, do diálogo entre pares de um coletivo de trabalho e de pro�ssão, e ainda de aprofundar dados repletos de riqueza e beleza, isto é, de sentido e signi�cado. Assim, a Roda de Conversa se torna um instrumento a partir de “NÓS”, compreendendo uma signi�cância tão bonita, que transcende o papel e a tela, que permite discorrer sobre os dados, sobre as impressões, as representações e as ressigni�cações, de cada sujeito participante de modo individual e na perspectiva coletiva. OLIVEIRA, P. B. R.; GAMA, R. P. Roda de Conversa: um instrumento metodológico tecnológico-formativo-coletivo na Pesquisa em Educação. Revista Educação e Políticas em Debate, v. 13, n. 2, p. 1-14, mai./ago. 2024 (com adaptações). De acordo com o texto e seus conhecimentos a respeito do tema, a roda de conversa é uma atividade prática associada a uma concepção pedagógica mediadora, centrada na troca de ideias,pontos de vista e re�exão sobre o percurso da aprendizagem. Pergunta 20 Resposta Selecionada: b. Leia o texto a seguir. Historicamente, a diversidade de habilidades e características físicas e intelectuais foi categorizada pelo saber médico e cientí�co na forma de padronizações excludentes. Nesse sentido, conformou-se ao longo do século 18 o chamado “corpo normal”, isto é, uma medida arbitrária de humanidade calcada em um conjunto de características tidas como necessárias para se constituir enquanto um sujeito de direitos. Uma pessoa que não atendesse a essas expectativas era de�nida como menos capaz e, por conseguinte, excluída dos espaços de convivência social, educação e trabalho. A esse fenômeno histórico e social dá-se o nome de capacitismo, o qual resulta da exclusão sistemática e estrutural de pessoas com de�ciência. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), de 2015, é uma grande conquista na medida em que vai na contramão desse passado histórico, de�nindo a de�ciência como atributo que não pode ser descolado do contexto, uma vez que se dá na interação de uma pessoa que possui uma ou mais características que divergem do padrão com barreiras. Em outras palavras, a de�ciência – seja ela de que ordem for – só existe na relação com um mundo repleto de impedimentos para a plena inclusão da pessoa que a possui. As barreiras podem ser arquitetônicas (portas estreitas, banheiros não adaptados, por exemplo); urbanísticas (calçada desnivelada, falta de piso tátil e sinal sonoro em semáforos, entre outros); nos transportes (ausência de rampas e corrimão); na comunicação (ausência de libras, legendas, texto alternativo etc.); tecnológicas (que impedem o acesso à tecnologia); e/ou atitudinais. As barreiras atitudinais são um conjunto de preconceitos e predisposições contrárias à presença e inclusão de pessoas com de�ciência na sociedade. Disponível em . Acesso em 22 ago. 2024. Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas. I. Historicamente, a educação para pessoas com de�ciência foi atravessada pelos conceitos de exclusão, segregação e integração até se chegar ao de inclusão. II. Para superar as barreiras atitudinais, são necessárias mudanças formativas e culturais, de modo que seja bem assimilada a ideia de que a escola é um lugar coletivo em que se respeitam as diferenças individuais. III. A educação especial, aplicada em instituições destinadas a pessoas com de�ciência, é atualmente aceita, por todas as diferentes linhas pedagógicas, como modelo de inclusão. É correto o que se a�rma em I e II, apenas. 0,5 em 0,5 pontos Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024 21h13min33s GMT-03:00 ← OK