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Josiane Aparecida Ferreira
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Para a Escolástica, a lei divina era perfeita e imutável;
Isso é verificado claramente no pensamento de Sto Agostinho e São Tomas de Aquino;
Ao direito cabe a tarefa de incorporar a lei divina no âmbito da lei humana;
Deus regulava todas as coisas pela lei divina, lei eterna e lei natural... A lei humana era perecível;
Assim, surge o direito natural (século XVI) que confiava na ciência a verdade, através da matemática e da geometria.
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O jusnaturalismo elege e RETA RAZÃO como guia das ações humanas (lealdade moral mediante acordo ou desacordo).
O racionalismo emerge com a revolução copernicana, mudando o centro das concepções de teocêntrica para antropocêntrica.
A ciência jurídica deixa de estar de ser ligada a concepções mítico-religiosas para buscar fundamentos na razão.
Representantes da Escola Clássica do Direito Natural: Hugo Grócio, Samuel Pfendorf e John Locke.
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Holandês, de Delft, nasceu em 1583, pai protestante e mãe católica.
Começou escrevendo sobre filosofia, poesia, história e teologia.
Inicia o exercício do direito em 1607, em Haia.
Sua peincipal obra, De Jure Belli ac Pacis (Das Leis de Guerra e Paz), foi publicada em 1625.
Delft é bastante urbana e habitada por comerciantes e mercadores, tinha um sistema jurídico autônomo em relação aos senhores feudais (Communita – comunidade estruturada de forma corporativa). 
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Sua doutrina de direito natural reflete autonomia, de início em relação à Teocracia.
Não mais Deus substituia o direito, mas a razão, natureza humana e natureza das coisas.
Origem dos princípios dos direitos humanos, o direito natural afirma e declara não o que é oculto, mas o que é de fácil acesso à razão humana.
Contribui imensamente para a criação do Direito Internacional (o Direito das Gentes é um fragmento do Direito Natural).
Contratualista (os pactos existem para serem cumpridos).
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Jusfilósofo alemão, nasce em 1632 e falece em 1694.
Discípulo de Grócio, foi professor de Direito Natural e das Gentes.
Escreveu diversas obras de Direito Público e de Direito Público Eclesiástico.
Caracterizava-se pela complexidade, foi definido como tipicamente sincretístico (amalgamava diversas correntes e propostas).
Conciliava a reta razão com Deus.
Seu método era matemático (para descoberta de um princípio imutável).
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Nasce em 1632 e falece em 1704, sua obra principal foi Ensaio sobre o entendimento humano – a motriz do conhecimento é a experiência.
As lei naturais não são inatas, impressas na mente humana, mas estão na natureza e podem ser conhecidas facilmente por meio da razão.
Escreveu dois tratados sobre o magistrado civil (principal contribuição para a Filosofia Política) – apresentando ideias e técnicas para se viver bem, em um estado de paz na sociedade.
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Era otimista em relação ao ser humano e o estado de natureza, entendia este como um estado de paz que seria quebrado pela ausência de um tertius (terceiro) para julgar os conflitos.
Para Locke, convivem em paz o estado de natureza e o estado civil (proteção aos direitos naturais).
A guerra e a desordem ameaçam os homens e os motivam a formar regras que constituem o modo de vida regido pelo Estado e pelas leis.
Sua doutrina afirma a propriedade privada com algo natural (méritos devidos ao labor).
O Estado está para proteger os Direitos Naturais.
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Autor de Leviatã, nasce em 1588 e falece em 1679.
O estado de natureza humana propicia amplamente o uso da liberdade o que levaria o homem a um estado de guerra constante ( o homem é lobo do homem).
Visão pessimista da liberdade e do ser humano.
A necessidade da intervenção do Estado está para acabar com o estado de guerra constante que a liberdade proporciona aos homens (pacto que inicia a vida civil).
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A ditadura de um é preferível à ditadura de todos...
O Direito Natural (ligação do Direito com as leis da natureza) surge primeiramente entre os gregos e depois, no século XVII, como reação racionalista ao teocentrismo do medievo.
O racionalismo prepara as bases intelectuais da Revolução Francesa que rompe definitivamente com a teocracia e afirma os direitos naturais (perspectiva contratualista).
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Seu pensamente surge e se firma com o advento da Revolução Francesa (1789).
Propõe o resgate do homem por si mesmo, por seu autoconhecimento.
O homem é livre, mas por todos os lados ele está preso.
O contrato social é um pacto, uma deliberação conjunta no sentido da formação da sociedade civil e do Estado. Um acordo construtor de um sentido de justiça.
Trocar-se-ia liberdade natural por utilidade comum.
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A união de muitos por um objetivo comum, uma pessoa pública ou um corpo moral ou coletivo – pacto social.
Surgimento não somente da sociedade, mas do Estado, um contratualismo total.
O contrato seria a garantia de proteção e de liberdade.
A união de forças é destinada a uma utilidade geral e não particular.
A vontade particular se destina à realização de preferências e a vontade geral se destina à realização da igualdade.
O contrato social se respalda pela vontade geral, um interesse comum é maior que a união das vontades particulares – um consenso da maioria.
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Os direitos civis somente surgem após o advento do contrato social.
Os direitos naturais são anteriores.
Existe uma tecidura dual que divide o homem em dois estados: o primeiro, de natureza e o segundo, civil.
Entre esses dois, está a mediação do Contrato Social, uma convenção que intermedeia a ruptura entre os dois.
São os homens e não Deus, que moralizam seus atos e a força física cede lugar à força racional.
A liberdade natural cede lugar à liberdade civil.
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Até mesmo os governantes se submetem ao contrato social.
Rousseau previu uma ordem justa, correspondente ao Estado de Natureza, mas respeitante à vontade geral, que jamais falha.
É a busca de leis, mas não só de leis, mas de leis justas.
A vontade geral é de pactuar e formar uma sociedade que saiba preservar direitos e liberdades inatos ao homem, anteriores ao pacto, inalienáveis e insuprimíveis.
O fundamento de toda lei deve ser a noção de justiça.
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A vontade geral é fundadora do pacto social.
É dela que emana o poder para fazer as leis de um Estado.
O contrato social é a única maneira de salvaguardar e proteger a liberdade do indivíduo.
É a forma guardiã da liberdade e da igualdade.
O povo é soberano. 
O poder pode ser exercido por um ou por alguns, mas a vontade geral emana do povo.
Berço das democracias modernas.
Critica os desvios de poder, os desmandos da política, o desgoverno das leis (re-fundar o convívio social) – renuncia ao caos e a desordem e privilegia a liberdade para os fins sociais.
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Apoia o fortalecimento do poder do Estado em face do indivíduo.
A injustiça é o entrelaçamento do poder com fins que não correspondem à vontade geral.
Sugere-se o VT https://www.youtube.com/watch?v=9YqTT38_SZU - Café Jusnaturalista - Entrevista com Prof. Dr. Alvaro de Azevedo 
Sistema... Musical (sistema de notas compõem as melodias), biológico (sistemas celulares)... Complexidade que leva à compreensão do todo.
Visão sistêmica de sociedade é buscar ver o todo. 
Organização sistêmica do direito: não se pode ver as leis como um amontoado, mas com critério, utilizar um padrão de entendimento, propor algo cientificamente sistêmico. 
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O direito natural existe há muito tempo. Objeto de estudo da escola chamada de jusnaturalismo. A perspectiva jusnaturalista existe a partir desta escola.
O Direito Natural é abordado por diversos autores.

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