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Apoio:Patrocínio:
Autores: Ediney B. F. da Rocha e Síria P. dos Santos
Orientador(a): Prof° Andrey Maciel de Oliveira, MS.c.
Curso: Enfermagem
MANEJO DO 
ENFERMEIRO FRENTE 
AOS ACESSOS DE 
FÍSTULAS E PRÓTESES 
PARA HEMODIÁLISE
OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
A Doença Renal Crônica (DRC) constitui-se em um problema de saúde pública
mundial e crescente, que se caracteriza pela deterioração progressiva e
irreversível da função renal. Pacientes que evoluem para Doença Renal Crônica
Terminal (DRCT) necessitam de algum tipo de terapia renal substitutiva (TRS),
sendo as modalidades disponíveis: a hemodiálise, a diálise peritoneal e o
transplante renal (BRASIL, 2014).
Pacientes dependentes de hemodiálise (HD) têm duas opções para acesso
vascular permanente da extremidade superior: fístula arteriovenosa e enxerto
arteriovenoso. As fístulas são criadas conectando cirurgicamente a veia de um
paciente a uma artéria, enquanto os enxertos usam um tubo protético como um
conduto entre uma artéria e uma veia (WOO,2015).
Fonte: SBN (2023). Fonte: Blausen.com staff. "Blausen gallery 2014"
O objetivo geral é identificar a importância do enfermeiro acerca dos cuidados
com as fístulas arteriovenosas (FAV) e próteses para o tratamento de
hemodiálise objetivando a manutenção e perviedade efetiva dos acessos a
partir da assistência prestada ao cliente.
Objetivos Específicos:
1. Reduzir o risco de infecções nos acessos de FAV e Próteses;
2. Aumentar a durabilidade e a permeabilidade dos acessos de FAV e
Próteses;
3. Reduzir o risco de estenose ou trombose dos acessos de FAV e Próteses;
4. Orientar os pacientes renais crônicos acerca dos cuidados antes, durante e
após as sessões de HD.
MATERIAL E MÉTODOS
- Fluxograma do processo de seleção dos artigos
REFERENCIAL TEÓRICO
O acesso vascular (AV) é um componente essencial do tratamento de
Hemodiálise (HD), e a fístula arteriovenosa (FAV) nativa ainda é a primeira
escolha de AV para a maioria dos pacientes incidentes em HD, dada sua
morbidade mais baixa, baixo custo e patência a longo prazo em comparação
com enxertos e cateteres venosos centrais (FRANCO, 2022). Conforme o
gráfico a seguir:
Fonte: NERBASS (2022, p. 354).
De acordo com as diretrizes práticas atuais, a FAV radiocefálica é o primeiro tipo
de acesso a ser escolhido, seguido da braquiocefálica e da braquiobasílica. A
lógica a ser seguida é a que a criação do acesso mais distal contribui para
preservação das veias proximais que podem estar disponíveis para uma futura
FAV em caso de perda da atual, além de ser um acesso de criação
relativamente mais simples e com menor incidência de complicações
(CORREIA, 2021).
A fístula está suscetível a diversas complicações como hipofluxosanguíneo,
tromboses, aneurismas, infecções, isquemia da mão, edema de mão e
sobrecarga cardíaca (PESSOA, 2015).
A prevenção e o monitoramento de complicações da FAV configuram-se,
atualmente, como uma das principais estratégias que devem ser instituídas
pelas unidades de saúde como resposta ao desafio que se interpõem de
aprimorar a qualidade da diálise oferecida pelo maior tempo possível com maior
preservação da rede vascular de acesso (HUBER, 2016).
Conforme descrito por Ishani (2014) apud Silva (2020) o enfermeiro tem
competências cognitivas e habilidades para identificar as intercorrências que
venham a comprometer o acesso vascular e saber como atuar nas mesmas,
assim como também promover o ensino do cuidado à sua equipe, a fim de
cooperar e contribuir para a segurança do paciente.
PERSPECTIVAS
Espera-se com esse estudo, colaborar para a sistematização das intervenções
autônomas de enfermagem, contribuindo assim, para o desenvolvimento de
competências que permitem ao enfermeiro, nas unidades de diálise, ser capaz
de avaliar e interpretar de forma eficaz e capacitada os dados objetivos e
subjetivos da FAV, contribuindo ainda para uma assistência segura com elevado
destaque à função de examinador do enfermeiro.
ENFERMAGEM
REFERÊNCIAS
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Total de referências 
recuperadas pela estratégia 
de busca (n = 906)
Total de referências 
identificadas
(n = 598)
Referências selecionadas 
pelo
título e resumo (n = 308)
Referências avaliadas e
elegíveis na íntegra
(n = 286)
Referências incluídas
(n = 175)
Total de referências recuperadas
pela busca manual
(n = 22)
Referências duplicadas 
removidas
(n = 330)
Referências excluídas pelo 
título
e resumo (n = 290)
Referências excluídas por
indisponibilidade do arquivo
(n = 22)
Referências excluídas
(n = 111)
Motivos: Utilizaram citação
secundária da definição,
finalidade ou etapas da
revisão integrativa
	Slide 1: MANEJO DO ENFERMEIRO FRENTE AOS ACESSOS DE FÍSTULAS E PRÓTESES PARA HEMODIÁLISE

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