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A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Ana Maria Tullio 1 Unidade II – Diferenças Absolutas Análise através dos índices constitui a técnica de análise mais empregada hoje em dia, sua característica fundamental é fornecer uma visão ampla da situação econômica ou financeira da empresa. Principais aspectos da empresa revelados pelo índice financeiros: Situação Financeira: a) Índice de Liquidez b) Estrutura de Capital – Endividamento Situação Econômica: Rentabilidade ou Resultado A - Medidas de solvência a curto prazo, ou Liquidez Estes índices medem a capacidade da empresa de cobrir obrigações de curto prazo. São índices que, a partir do confronto dos Ativos Circulantes com as Dívidas, procuram medir quão sólida é a base financeira da empresa. 1) Liquidez a) Índice de Liquidez Geral: indica se a empresa tem condições de pagar suas dívidas totais, mesmo aquelas de longo prazo, com os recursos que possui no seu Ativo Circulante. • Indica: quanto a empresa possui no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo para cada R$ 1,00 de dívida total. • Interpretação: quanto maior, melhor. A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Ana Maria Tullio 2 b) Índice de Liquidez Corrente (Current ratio): indica se o Ativo Circulante é suficiente para cobrir as dívidas de curto prazo. Uma redução deste índice no tempo pode indicar uma posição de liquidez decadente. • Indica: quanto a empresa possui no Ativo Circulante para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante. • Interpretação: quanto maior, melhor. c) Índice de Liquidez Seca (Quick ratio ou Acid-test): visa medir o grau de excelência da sua situação financeira. Os ativos de conversão rápida são aqueles ativos circulantes que podem ser facilmente transformados em dinheiro. O estoque é subtraído dos ativos circulantes no cálculo do índice de liquidez seca porque o estoque é usualmente o menos líquido dos ativos circulantes. Ou A empresa não depende da realização dos seus estoques para cumprir com as obrigações de curto prazo. A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Ana Maria Tullio 3 • Indica: quanto a empresa possui de Ativo Líquido para cada R$ 1,00 de passivo Circulante (dívidas a curto prazo). • Interpretação: quanto maior, melhor. B – Medidas de Endividamento O endividamento descreve a intensidade com a qual uma empresa se apóia em recursos de terceiros para financiar suas atividades, em lugar de capital próprio. As medidas de endividamento são ferramentas utilizadas na determinação da probabilidade de que a empresa não pague suas dívidas. Um excesso de capital de terceiros pode conduzir a uma probabilidade mais elevada de insolvência e a dificuldades financeiras. Os índices desse grupo mostram as grandes linhas de decisões financeiras, em termos de obtenção e aplicação de recursos. a) Índice de Endividamento Geral: • Indica: quanto a empresa possui de Dívidas Totais para cada R$ 1,00 do Ativo Total. • Interpretação: quanto menor, melhor. b) Participação de Capital de Terceiros O índice de participação de capital de terceiros relaciona as duas grandes fontes de recursos da empresa, ou seja, Capital Próprio e Capital de Terceiros. • Indica: quanto a empresa possui de Dívidas Totais para cada R$ 1,00 do Patrimônio Líquido. • Interpretação: quanto menor, melhor. A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Ana Maria Tullio 4 c) Composição do Endividamento Até o momento é o único índice que é mostrado em percentual. A demonstração em percentual das dívidas a curto prazo em relação a dívidas a longo prazo. • Indica: o percentual de obrigações de curto prazo em relação às obrigações totais. • Interpretação: quanto menor, melhor. d) Índice de Cobertura de Juros O índice de cobertura de juros mede a capacidade de efetuar os pagamentos de juros previstos em contratos. • Indica: quando a empresa demonstra para cada R$ 1,00 de lucro ajustado a capacidade de pagamento dos juros • Interpretação: quanto maior, melhor. A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Ana Maria Tullio 5 Aplique os índices estudados no Balanço Patrimonial abaixo: A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Ana Maria Tullio 6 A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Ana Maria Tullio 7 A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Ana Maria Tullio 8 A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Ana Maria Tullio 9 A ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Profa. Ana Maria Tullio 10
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