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Materiais Cerâmicos • Mais antigos: jazidas neolíticas Anatólia, Palestina, Mesopotâmia, Tessália (6.000 a.C.). • Argila local marrom avermelhada • 5.000 a.C. cerâmica pintada (motivos geométricos) • 2.000 a.C. torno e vidrado Pré - História Cerâmica Indígena • Produção cerâmica totalmente manual (sem torno); geralmente confeccionada por mulheres. • Matéria-prima básica argila; temperos (mireral, animal ou vegetal) plasticidade. • Queima ar livre (exposta ao oxigênio) (alaranjada ou avermelhada); fornos de barro (sem oxigênio) (acinzentada ou negra). • Técnica “rolinhos” ou “cobrinhas” (+ usual); instrumentos rústicos (cacos quebrados, pincéis). • Superfície peça tosca, alisada, polida, decorada e engobo. Cerâmica Indígena • Padrões ornamentais e cores = utilizadas na pintura corporal e maioria dos artefatos das tribos. • Tribos merecem destaque: – Marajós; – Karajás; – Kaxinaua; – Guaranis; – Tukanos; – Waurá; – Kadiuéu Floresta Tropical Floresta Amazônica Companhia das Índias Brasil (período colonial, Império) importador de porcelana e azulejo. • Comércio se estabelecia pela Companhia das Índias holandeses produtos da China Europa e América • Sociedade brasileira: louça de barro porcelana nobreza real e corte portuguesa • Busca por “status”. Arte Sacra • Única manifestação artística no Brasil- colônia (do descobrimento até introdução ensino acadêmico (1816)). • Brasil população indígena, nômade e produção utensílios de barro p/ uso doméstico. • 2a metade séc.XVI: ocupação religiosa do Brasil, junto ARTE SACRA. • Produção de imagens (ídolos) - necessidade decorar igrejas estavam sendo construídas (santos do Catolicismo). • Desenvolvimento não uniforme nem programado: maneira peculiar, acompanhando características locais Azulejaria Portuguesa • 1a metade séc.XVII, Brasil azulejo: - proteção eficaz contra o mau tempo e - supre a carência de materiais nobres revestimento (igrejas, conventos, casas). • Arquitetura colonial uso “essencial” interior e exterior. • 1660 no de construções civis e religiosas com decoração cerâmica. • séc.XVII: azulejos agrupados formavam tapetes (repetição padronagem policrômica) • Enriquecer tapetes inclusão figuração (paisagens, personagens, temas religiosos). •Fins séc.XVII e início séc.XVIII: pintura policrômica tons de azul (porcelana chinesa, moda na Europa) Art Nouveau • 1816: Missão Francesa ensino de arte no Brasil. • 1826: Academia de Belas Artes - aulas em moldes acadêmicos europeus (estudo das obras de grandes mestres da pintura e escultura) • séc.XX: Eliseu Visconti - pintou cenários para Teatro Municipal; - desenhou p/ gráficas (selos e cartazes); - produziu cerâmica. • Verdadeira evolução industrial cerâmica brasileira fins do século XIX: 1os marcos colonização européia. • Antes: processos utilizados unicamente na confecção de alguns utensílios domésticos (panelas, potes e vasos de barro) Cerâmica Industrial • 1 ª idéia industrialização no Brasil (fins do século XVIII) João Manso Pereira, químico e mineralogista fabricar com as argilas do país, "obras semelhantes às da Saxônia e Sèvres". Cerâmica no Brasil • Papel importante na economia 1% PIB (6 bilhões de dólares) • Dividida em : – cerâmica vermelha; – materiais de revestimento; – materiais refratários; – louça sanitária; – isoladores elétricos de porcelana; – louça de mesa; – cerâmica artística (decorativa e utilitária) – filtros cerâmicos de –água (doméstico) – cerâmica técnica; – isolantes térmicos. Cerâmica Artesanal • Cerâmica Indígena: museus e algumas tribos. • Cerâmica Popular: concentrada em algumas regiões do país (SP, SC, MG, PE, PA) • Cerâmica Contemporânea (atual): centros mais importantes SP, RJ, MG e Porta Alegre. Cerâmica Contemporânea • Progredido acentuadamente. •Artistas aprofundar conhecimentos produção melhores peças - matérias-primas + adequadas; - técnicas de fabricação + modernas. • Aspectos mercadológicos participação no mercado (exportação ~ US$200 mil / mês). Cerâmica Artística (decorativa e utilitária) •Aproximadamente 200 empresas (micro ou pequenas) • Estrutura familiar simples. •Três regiões: - SP: Porto Ferreira e Pedreira; - PR: Campo Largo. • Canecas: - Um fabricante 1.800.000 canecas/ano (exportação - US$ 14 milhões). - Diversos fabricantes 360.000 canecas/ ano (mercado interno). - Exceto setor de canecas, não se tem informações dados setor produtivo e de mercado deste segmento. Introdução Definições ◦ Materiais cerâmicos São pedras artificiais obtidas pela moldagem, secagem e cozedura de argilas ou de misturas que a contenham. Introdução Definições ◦ Argila São os materiais compostos por: partículas de diâmetro inferior a 0.005mm com alta plasticidade quando úmidas e que, quando secas, formam torrões dificilmente desagregáveis pela pressão dos dedos Definições ◦ Argila Conjunto de minerais, compostos principalmente de silicatos hidratados de alumínio Possuem a propriedade de formarem com a água uma pasta plástica suscetível de manter a forma moldada, secar, e endurecer sob a ação do calor Composição Os Principais componentes das argilas são: 1) Caulinita (Al2O3.2SiO2.2H2O) 2) Óxido de ferro (Fe2O3) 3) Sílica livre (SiO2/areia = desengordurantes) Composição Os Principais componentes das argilas são: 4) Alumina (Al2O3) 5) Álcalis (Na2O e K2O) 6) Cálcio 7) Sais solúveis 8) Água Composição Os Principais componentes das argilas são: ◦ Caulinita (Al2O3.2SiO2.2H2O) Predominante no caulim argila primária, de cor branca usada principalmente na composição da porcelana e de esmaltes Argila muito plástica que, ao secar, apresenta alta retração Infusível quando pura, mas algumas substancias dão-lhe pequena fusibilidade. Composição Os Principais componentes das argilas são: ◦ Óxido de ferro (Fe2O3) Encontrado nas rochas ígneas Dá a cor vermelha ou amarelada da maioria das argilas Seu teor não ultrapassa, usualmente,7% Reduz a propriedade de ser refratária: Composição Os Principais componentes das argilas são: ◦ Sílica livre (SiO2/areia = desengordurantes) Reduz a plasticidade e o trincamento Diminui a retração e facilita a secagem O pouco que funde no cozimento é que dá o vidrado endurecedor Forma ,em geral, de 40 a 80% da matéria-prima Composição Alumina (Al2O3) ◦ De acordo com o tipo pode aumentar ou diminuir o ponto de fusão da argila ◦ Reduz a plasticidade e diminui as deformações ◦ Aparece em teores de 10 a 40% Composição Álcalis (Na2O e K2O) ◦ o ponto de fusão e porosidade, facilitando a ◦ secagem e o cozimento ◦ a plasticidade ◦ O teor de álcalis é da ordem de 10% Composição Cálcio ◦ Age como fundente e clareia a cerâmica Sais Solúveis ◦ São malígnos, pois provocam a eflorescência no material cerâmico Água ◦ De Constituição, de capilaridade e plasticidade Classificação Quanto ao emprego: ◦ Infusíveis Praticamente constituída de caulim puro ◦ Fusíveis São as mais importantes Deformam-se e vitrificam-se à temperaturas inferiores a 1200oC ◦ Refratárias Não deformam à temperatura de 1500oC Classificação Quanto à plasticidade: ◦ Gordas Ricas em material argiloso (colóides) Pobre em desengordurantes, o que proporciona alta plasticidade e uma maior deformação no cozimento ◦ Magras Pobres emmaterial argiloso Ricas em desengordurantes o que torna as peças produzidas mais porosas, frágeis e menos deformáveis durante o cozimento Produtos cerâmicos Cerâmica vermelha ou produtos cerâmicos estruturais Cerâmica branca Tijolos, azulejos, telhas, ladrilhos de piso e tubulações de esgoto Porcelanas, louças de mesa, azulejos, pastilhas para revestimento externo e louça sanitária Refratários Tijolos refratários para fornos e churrasqueiras Vidros Cimentos Material antigo para alvenarias, utilizado em locais onde o acesso a outros materiais era mais difícil; •Pequeno bloco de forma regular de argamassa de barro ordinário amassado com areia e palha, cortado em forma de tijolo e seco ao sol (não é cozido); •Espessura das paredes : +/- 35 cm. Tijolos Cerâmicos ◦ 900oC à 1000oC ◦ 2, 3, 4, 6 e 8 furos ◦ Devem possuir uma certa porosidade para facilitar a aderência das argamassas ◦ Geralmente tem pouca resistência a flexão Aplicação de tijolo em laje Cerâmica Vermelha Este tipo de “tijolo” está compreendido entre aqueles materiais com coloração avermelhada empregados na construção civil. Empregado para a elaboração da Laje predial. Qual a diferença? Tem a função de suportar cargas da estrutura, não havendo plena necessidade de pilares e vigas, moldadas na obra para transferência de cargas. Não é possível, por exemplo, construir prédios de escritórios que necessitam de grandes vãos livres ou apartamentos de altíssimo padrão. Tem a função de vedação, impermeabilização e isolamento térmico e acústico, e, pode ser demolida em uma reforma. Alvenaria Estrutural Alvenaria Comum Tijolos Estruturais •Blocos modulares, de barro cozido – similar ao dos tijolos. •Têm formatos semelhantes aos blocos de concreto. •Podem ser estruturados internamente. •Apresentam-se em diversos tamanhos e modelos Telhas Cerâmicas ◦ Devem apresentar: Baixa absorção de água e impermeabilidade Formas e dimensões regulares Ausência de trincas e fendas Resistência mecânica a flexão Substituído por NBR 15.310 – Componentes Cerâmicos – Telhas – Terminologia, Requisitos e Métodos de Ensaio As telhas devem apresentar: ◦ bom acabamento, com superfície pouco rugosa, sem deformações e defeitos (fissuras, esfoliações, quebras e rebarbas) que dificultem o acoplamento entre elas e prejudiquem a estanqueidade do telhado. ◦ Não devem possuir manchas (por exemplo, de bolor), eflorescência (superfície esbranquiçada com sais) ou nódulos de cal. Telhas de encaixe (francesa, a romana e a termoplan). FRANCESA, fabricada por prensagem As telhas cerâmicas de encaixe apresentam em suas bordas saliências e reentrâncias que permitem o encaixe (acoplamento) entre as mesmas, quando da execução do telhado. TERMOPLAN, é o tipo de telha de encaixe mais recentemente lançado no mercado. É fabricada por processo de extrusão, que permite uma camada interna de ar, e projetada com o intuito de otimizar o desempenho térmico da telha. ROMANA é fabricada por prensagem Telhas com formato de meia-cana fabricadas pelo processo de prensagem e caracterizadas por peças côncavas (canais), que se apoiam sobre as ripas, e por peças convexas (capas), que apoiam sobre os canais. • Telhas de capa e canal (colonial, paulista e plan) COLONIAL é a primeira versão da telha tipo capa e canal fabricada no país e oriunda das telhas cerâmicas que os portugueses trouxeram para o Brasil Colônia. PAULISTA apresenta a capa com largura ligeiramente inferior à largura do canal PLAN apresenta formas acentuadamente retas Cerâmica de Revestimento Conhecidas como Placas Cerâmicas: compreende aqueles materiais usados na construção civil para: ◦ revestimento de paredes ◦ piso ◦ bancadas tais como azulejos, placas ou ladrilhos para piso e pastilhas. Cerâmica de Revestimento “Cerâmica de Revestimento” ou “Placas Cerâmicas” Placas Cerâmicas no revestimento Resistência à abrasão Absorção de água Resistência ao deslizamento ◦ São produzidos com argilas com pouco óxido de ferro ◦ Apresentam absorção que variam de 15 a 20%, e precisam receber uma camada de esmalte Materiais de louça Louça sanitária Azulejos: Cerâmicas Brancas Materiais de louça Louça sanitária Cerâmicas Brancas Materiais refratários Tijolos para fornos e churrasqueiras Lareiras Importante!!!! Controle de qualidade Permeia todo o processo produtivo e tem a função de monitorar todas as fases, desde o controle da matéria-prima até o produto final, quando são realizadas inspeções de amostras da produção para que se obtenha um controle estatístico da qualidade. Os lotes de produção somente são liberados para a Expedição após a aprovação do CQPA – Controle de Qualidade dos Produtos Acabados. Importante!!!! Expedição Realiza o controle do estoque físico de produtos acabados – entrada e saída. Controla a movimentação, a transferência de produtos dentro do estoque para facilitar toda a operação de separação, o armazenamento e o embarque de produtos para mercado interno e externo, garantindo a qualidade do serviço e entrega ao cliente.
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