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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
 RELÁTORIO DE AULAS PRÁTICAS
 
 CURSO: NUTRIÇÃO
 DISCIPLINA: NUTRIÇÃO CLÍNICA 
 NOME DO ALUNO: KARLA THALIA FÉLIX VARGES
 R.A: 0415122
 POLO: GOIÂNIA FLAMBOYANT
 POLO DE MATRÍCULA: GOIÂNIA FLAMBOYANT
 DATA DA AULA PRÁTICA:
 24 / 02 / 2024 18 / 05 / 2024
 23 / 03 / 2024
 
 
GOIÂNIA, 05 DE JUNHO DE 2024.
 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 1
 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 2 
 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 3 
 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 4 
 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 5
 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 6 
INTRODUÇÃO 
Para o entendimento da disciplina e o atendimento do paciente, é indispensável realizar a correlação da nutrição clínica com outras disciplinas, assim deve-se conhecer a fisiologia do indivíduo, a fisiopatologia da doença, além de entender como o alimento interfere no mecanismo fisiológico, o que torna possível adequar a alimentação e evitar que os nutrientes possam desencadear alterações fisiológicas que promovam o desenvolvimento das doenças ou interfiram no seu controle.
O papel mais importante da nutrição clinica é fazer com que a dieta prescrita seja confortável e especifica para cada indivíduo. É um campo que aborda várias enfermidades que depende assim de um bom acompanhamento alimentar. Entre as diversas enfermidades que carecem de acompanhamento nutricional rigoroso para evolução e melhora do quadro do paciente, podem-se destacar: diabetes mellitus, obesidade, doença celíaca, desnutrição, dislipidemias (hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia), cirrose hepática, fenilcetonúria, insuficiência renal – doença aguda e crônica, hipertensão arterial, hiperuricemia (gota), cardiopatias, constipação intestinal, entre outras.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
AULA 1 - ROTEIRO 1 
Dietas de rotina
Objetivo: Praticar a elaboração de um cardápio envolvendo dietas hospitalares.
 Exercício: Você é nutricionista responsável pelo Serviço de Nutrição de um hospital e deverá organizar o manual de dietas do setor, que ainda não possui padronização para elaboração dos cardápios ou para o preparo das refeições. O manual a ser elaborado deverá ter todas as dietas de rotina: geral, branda, pastosa, pastosa cremosa, leve e líquida. Considerando a otimização dos funcionários para realizar o pré-preparo e preparo e a sobra dos alimentos, elabore o cardápio (com todas as dietas) para o almoço dos pacientes, completando a tabela abaixo:
	DIETA / REFEIÇÃO
	ALMOÇO
	GERAL
	Arroz 
Feijão 
Carne de panela 
Quiabo refogado 
Salada de alface
Maça 
Suco de acerola natural 
	BRANDA
	Macarrão 
Filé de frango grelhado 
Abobrinha refogada
Doce de leite 
	PASTOSA
	Arroz pastoso 
Caldo de feijão 
Molho de carne moída 
Gelatina
Suco de uva integral
	PASTOSA CREMOSA
	Caldo de abóbora 
Frango desfiado 
Creme de papaia
Suco de laranja
	LEVE
	Salada de chuchu bem cozido 
frango desfiado ao molho 
sopa de arroz com legumes 
gelatina de morango
	LÍQUIDA
	Sopa de hortaliças e frango (liquidificada e coada) gelatina de framboesa
RESULTADOS E DISCUSSÕES
AULA 2 - ROTEIRO 2
Terapia Nutricional Enteral – Caso clínico
 
Objetivo: Conhecer o cálculo de uma dieta enteral. 
 Caso Clínico: S.M.T., 64 anos, do sexo feminino, 63 kg, 163 cm, é acompanhada por um serviço de Home Care, após ter sido diagnosticada com síndrome demencial há 11 meses. Sua cuidadora relatou engasgos frequentes durante a alimentação que, conforme orientação, é pastosa cremosa. Após avaliação fonoaudiológica, foi indicada a implementação do suporte nutricional enteral. A paciente foi encaminhada ao serviço de saúde para colocação da sonda em posição gástrica. Foi prescrita uma dieta padrão normocalórica, normoproteica com densidade calórica 1,5Kcal/mL. A paciente não ficou internada e a dieta será introduzida em casa com suporte da equipe multidisciplinar.
Questões:
a. Você deverá orientar a introdução e a evolução da dieta. Calcule o volume inicial considerando que em casa a paciente irá receber a dieta em sistema aberto, cinco vezes ao dia e sua necessidade energética é de 30Kcal/kg/dia. Oriente como deve ser realizada a evolução do volume e qual deverá ser o volume final da dieta.
A dieta para a paciente será dieta enteral – nasogástrica, que pode ser feito com qualquer tipo de alimento, mas que sejam cozinhados e triturados no liquidificador e coados, caso for necessário, para a retirada de fibras. 
 Calculo: 
 NE = 30 x 63 
 NE = 1.890 Kcal/dia 
 V= 1.890 = 1.260 ≅ 1.300
 1,5
 1º dia 5 x 50ml = 250ml 
 2º dia 5 x 100ml = 500ml 
 3º dia 5 x 150ml = 750ml 
 4º dia 5 x 200ml = 1.000ml 
 5º dia 5 x 250ml = 1.000ml 
 + 1 x 300ML = 300ml 
 Total de 1.300ml/dia 
 
b. Após 3 meses, sua cuidadora relata que quando a dieta é administrada a paciente apresenta distensão abdominal. Quando você questiona como a dieta está sendo armazenada e administrada, a cuidadora relata colocar a dieta em refrigeração no frasco e em seguida, no horário, retira da geladeira e administra à paciente. Por que está ocorrendo tal complicação e qual orientação deve ser realizada para que não ocorra novamente?
 A dieta deve ser administrada sempre em temperatura ambiente (entre 20 e 35°C). A mesma não deve ser administrada gelada, quente ou morna. Para que o procedimento seja correto, deve retirar a quantidade a ser utilizada da geladeira em média 30 minutos antes da administração, sem deixá-la ao sol ou exposta a outros fatores.
E para que evite a distensão abdominal, administrar o gotejamento de forma lenta para que a paciente não se sinta desconfortável.
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 AULA 2 - ROTEIRO 3
 Terapia Nutricional em Disfagia – Caso clínico
 
 Objetivo: Elaborar prescrição e orientação nutricional para um paciente com disfagia. 
Caso Clínico: Paciente do sexo feminino, 68 anos, 165 cm, 61 kg; é internada com rebaixamento do nível de consciência. Após avaliação clínica, é diagnosticado AVC com comprometimento da deglutição (disfagia severa).
 Questões:
a. Após uma semana de internação, a paciente apresenta melhora clínica e a alimentação VO foi liberada; de acordo com a avaliação fonoaudiológica a paciente apresenta disfagia moderada. Considerando o quadro clínico da paciente, qual será a prescrição da dieta (consistência, energia e macronutrientes)? Descreva a composição do cardápio que será oferecido no café da manhã e no almoço para essa paciente.
 
 A paciente que apresenta disfagia moderada, deve utilizar a dieta pastosa cremosa, macia e úmida. Todos os alimentos devem ser modificados pela cocção, assim como vegetais e frutas em forma de purês ou amassados. Deve ser utilizado uma dieta normocalórica, onde mantém o estado nutricional da paciente, oferta de 0,8 a 1,2 g/kg, para manutenção da massa magra e 20% a 35% do valor energético total deve ser oferecido pelos lipídeos, pois os ácidos graxos são essenciais e fornecer de 45% a 65% das calorias totais, pois mantém o componente energético da paciente. 
 Café da manhã: mingau de amido e purê de mamão. 
 Almoço: sopa de abóbora com carne moída batidos, vitamina de morango.
 
b. Após 15 dias de internação, a paciente apresenta melhora, e de acordo com a avaliação fonoaudiológica evoluiu para disfagia leve. Nesse caso,a prescrição da dieta deverá ser alterada? Se houver mudança, qual será a nova prescrição? Descreva a composição do cardápio (café da manhã e almoço) que será oferecido nessa fase do tratamento.
 
 Sim, deverá ser modificada e passara ser dieta pastosa.
 Café da manhã = café com leite com espessante; biscoito água e sal; creme de 
 ricota; maçã cozida cortada em cubos pequenos. 
 Almoço = polenta cremosa e carne moída; sobremesa: sagu com suco de 
 maracujá; suco de pêssego com espessante.
 
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 AULA 3 - ROTEIRO 4
 Terapia Nutricional em Obesidade – Caso clínico
 
 Objetivo: Elaborar prescrição e orientação para um paciente obeso. 
Caso Clínico: M.B.T., sexo feminino, 33 anos, 172 cm, 115 kg, circunferência da cintura 98cm, é encaminhada para orientação nutricional, pois procurou o médico com intuito de realizar a cirurgia bariátrica. Relata não conseguir emagrecer, apesar de já ter feito diversas dietas, sem orientação nutricional. De acordo com sua história, desde a infância apresentou peso acima do adequado.
 
 Considere: mulheres com baixa atividade
 EER = 575,77 – (7,01 × idade) + (6,60 × altura) + (12,14 × peso)
 Obs.: A idade deve estar em anos, o peso em quilogramas e a altura em centímetros. (DRI, 2023
Questões:
a. A paciente apresenta indicação para realizar a cirurgia? Explique sua resposta.
 As indicações para cirurgia bariátrica são: de 18 a 65 anos, com IMC maior que que 40kg/m² ou 35kg/m² com uma ou mais comorbidades graves relacionadas com a obesidade. No caso da paciente é recomendado fazer a cirurgia bariátrica. 
 IMC = 115 = 38,08kg – obesidade grau II 
 1,72²
 
 b. O médico opta por encaminhar a paciente para orientação nutricional. Qual a prescrição dietética?
 
 Dieta vira oral, de consistência leve, normoglicídica, normoproteica, normolipídica, hipossódica, rica em fibras (> 25g/dia), fracionada 5 vezes ao dia. 
 c. Calcule a necessidade calórica e a quantidade máxima e mínima dos macronutrientes recomendada. (Em % e em gramas; para proteínas incluir g/kg).
 A adequação do peso atual em relação ao ideal é calculada a partir da equação:
 Adequação do peso (%) = (peso atual x 100) = 115 x 100 = 185% > 120% 
 peso ideal 62,13 obesidade
 Homens – IMC = 22 kg/m²
 Mulheres – IMC = 21 kg/m²
 IMC = peso ideal ~ 21 = PI = 62,13kg
 estatura² (1,72²)
 Quando o percentual de adequação do peso é inferior a 95% ou superior a 115%, é necessário corrigir o peso ideal para determinar as necessidades nutricionais e, consequentemente, a prescrição nutricional. O peso ajustado é obtido por meio da seguinte equação:
 Peso ajustado (kg) = [(peso ideal – peso atual)] x 0,25] + peso atual = 
 Peso ajustado = [(62,13 – 115) x 0,25] + 115 = 
 Peso ajustado = 101,78kg
 EER = 575,77 – (7,01 × idade) + (6,60 × altura) + (12,14 × peso) = 
 EER = 575,77 – (7,01 x 33) + (6,60 x 1,72) + (12,14 x 101,78) = 
 EER = 575,77 – 231,33 + 1,135,2 + 1235,61 = 
 EER = 2715,25 kcal/dia
 
 Fórmula de Bolso: 20 a 25kcal/kg 
 (20 x 115 = 2.300kcal)
 (20 x 101,78 = 2035,6kcal/dia) 
 Para perda de peso a redução é de 500 a 1000kcal/dia da EER, logo = 
 2715,25 – 800kcal = 1915,25kcal/dia 
 CHO: 50 a 60% VET 
 1915,25 – 100% 1915,25 – 100%
 X – 50% X – 60% 
 X = 957,63kcal = 239,41g X = 1149,15kcal = 287,29g 
 4 4
 LIP: 20% a 30% VET 
 1915,25 – 100% 1915,25 – 100% 
 Y – 20% Y – 30% 
 Y = 383,05kcal = 42,56g Y = 574,57kcal = 63,84g
 9 9
 PTN: 15% a 20% VET e 0,8 a 1,2g kg 
 Z – 15% 1915,15 – 100% 
 Z = 287,29kcal = 71,82g Z – 20% 
 4 Z = 383,05kcal = 95,7g 
 0,8 x 115 = 92g
 1,2 x 115 = 138g
d. Explique detalhadamente a prescrição dietética proposta. 
 Dieta com consistência, fracionamento, energia, macros, fibras e sódio. 
e. Após 1 ano de acompanhamento, a paciente conseguiu emagrecer 3 quilos, nesse caso será indicada a realização da cirurgia bariátrica? Explique.
 Sim, há indicação cirúrgica pois, o IMC > 35 kg/m² dela está acima e ela apresenta comorbidades. 
f. Caso a cirurgia seja indicada, como deverá ser a alimentação nos primeiros 2 meses após a realização da cirurgia? Explique detalhadamente.
A dieta pós-operatória imediata deve enfatizar a hidratação e a ingestão de 
proteínas. Ao receber a alta hospitalar, o nutricionista deverá prescrever um plano 
dietoterápico gradual de reintrodução alimentar com um consumo energético inicial 
entre 300 e 350 kcal/dia, evoluindo até 700 kcal/dia na terceira semana. 
Atenção especial deverá ser dada à mastigação, fazendo com que o alimento se torne pastoso na boca, assim como em relação à quantidade de alimentos a serem consumidos, evitando-se refeições volumosas e hipercalóricas. Essa dieta deve ser oferecida em horários regulares, respeitando o volume de 50 ml, de duas em duas horas, composta por alimentos líquidos e coados (ex.: água, líquidos claros e bebidas sem açúcar) durante a primeira semana, evoluindo para 100 ml de alimentos pastosos na segunda semana de pós-operatório, e para 150 ml, ou 3 colheres de sopa de alimentos sólidos na terceira semana. O objetivo dessa evolução é evitar complicações como náuseas e vômitos, entretanto, essa ingestão reduzida conduz a necessidade de suplementação de vitaminas e sais minerais. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
 AULA 3 - ROTEIRO 5
 Terapia Nutricional em Doenças Cardiovasculares – Caso clínico
 
 Objetivo: Elaborar prescrição dietética e orientação nutricional para pacientes portadores de DCV. Calcular a quantidade de sódio na alimentação. 
 
 
Caso Clínico: R.C.J., sexo masculino, 58 anos, 176 cm, 77 kg, foi internado, com dor de cabeça intensa, pois apresenta dificuldade de controlar a pressão arterial. No histórico relata doença cardiovascular, em tratamento medicamentoso há 2 anos. Os exames na internação apresentaram os seguintes resultados:
 
	Exames
	Valor
	Valores de referência
	
 Colesterol total
	
262 mg/dL
	Normal: até 190mg/dL Limítrofe: 190 -239 mg/dL
Alto: ≥ 240 mg/dL
	
TG
	
225mg/dL
	Normal: até 150 mg/dL Limítrofe: 150 -200 mg/dL
Alto: 200 - 499 mg/dL
	Glicose mg/dL
	89 mg/dL
	 25g). Essa dieta não é requente de muitas modificações dietéticas, ela pode ser elaborada segundo a preferência do paciente. Portanto, tendo a finalidade de fornecer calorias e nutrientes nas quantidades diárias recomendadas. 
 IMC = 24,86 kg/m² – Eutrófico 
 ERR = 581,47 – (10,83 x 58) + (8,30 x 1,76) + (14,94 x 77) = 
 ERR = 581,47 – 628,14 + 1,460,8 + 1,150,38 = 
 EER = 2,564,51kcal/dia 
 5% de variação: VET x 0,05 = 128,22kcal 
 + 5% = 2,569,51 + 128,22 = 2,697,73kcal 
 - 5% = 2,564,51 – 128,22 = 2,441,29kcal 
 Prescrição: 
 CHO: 40 a 60% 2,564,51kcal – 100%
 2,564,51kcal – 100% X – 60% 
 X – 45% X = 1,538,71kcal = 384,68g
 X = 1.154,03kcal = 288,51g4
 4
 LIP: 25 a 35% 2,564,51kcal – 100% 
 2,564,51kcal – 100% Y – 35% 
 Y – 25% Y = 897,58kcal = 99,73g 
 Y = 641,13 = 71,24g 9
 9
 
 PTN: 15 a 20% 2,564,51kcal – 100% 
 2,564,51kcal – 100% Z – 20% 
 Z – 15% Z = 521,90kcal = 128,22g
 Z = 384,68kcal = 96,17g 4
 4
 0,8g x 77kg = 61,6g
 1,2g x 77kg = 92,4g 
 b. Explique detalhadamente as características da prescrição da dieta.
 Dieta geral, hipossódica, hipocalórica, normoproteica, normoglicídica, 
 normolipídica, fibras solúveis.
 
 c. Calcule a quantidade de sódio (em mEq) que o paciente irá receber considerando que a dieta tenha 548 mg de sódio intrínseco e será oferecido 2g de sal para adicionar nas refeições.
 1g de sal = 440mg de sódio 
 2g de sal = 800mg de sódio 
 Sódio = 8.000mg + 548mg = 1.348mg de Na+ 
 1mEq = 23mgk 
 X – 23mgIL 
 X – 1.348mgIL 
 X = 58,608 ~ 58,61mEq de Na+ 
d. Após 5 dias de internação, o paciente apresenta melhora e recebe alta. Como será a orientação de alta para esse paciente? Calcule um plano alimentar (energia, CHO, LIP, Prot, AGS, colesterol e fibras) com uma lista de substituições para entregar ao paciente. Deve ser apresentada a planilha com o cálculo do plano alimentar.
 
Café da manhã / lanche da tarde: pão integral + fatia média queijo minas ou ricota; 1 
copo de 200 ml de vitamina de morango e banana com leite desnatado e sem 
açúcar; suco detox e diurético. Ou pão funcional de frigideira (opções de recheio próximo a receita) + café preto com pouco açúcar. Substituir o açúcar refinado por demerara ou mascavo.
Adoçantes: xilitol ou Stévia. 
Ou pizza de pão de forma integral + 1 fatia fina de queijo mussarela ou minas + 1 
fatia de tomate + orégano e pimenta; suco de maracujá ou limão com pouco açúcar. 
Substituir por café ou leite desnatado. Ou ambos! 
Ou sanduíche colorido de pão integral + pasta de frango e alface; sucos naturais: 
laranja, maracujá, limão, melancia; iogurte desnatado ou semi-desnatado com frutas 
e granola (morango, banana) ou (mamão, morango e laranja) + 1 fio de mel e granola para finalizar, 2 colheres de sopa rasa; mingau de aveia com leite
desnatado.
Ou bolo fit de cacau e aveia. 
Ou vitamina de abacate e leite desnatado pouco adoçado. Opte por um fio de mel. 
Quantidade do abacate cerca de 60g (2 pedaços pequenos).
Almoço / jantar (proteínas: peixe, frango, carne magra – tipo patinho): 3 colheres de 
sopa de arroz, 1/2 concha de feijão, peito de frango sem pele grelhado, salada de 
legumes cozidos ou a vapor (cenoura, chuchu, beterraba, abobrinha, brócolis, couve 
flor) escolha alguns. Sempre ao lado das refeições coloque uma tigela com folhas 
verdes com azeite e limão, sem sal. Pode adicionar tomate e cebola, se quiser. 
Ou macarrão integral ou normal com molho de tomate caseiro, bolonhesa com 
patinho moído e pouca adição de gordura (ao refogar dê preferência ao azeite de 
oliva). Ou fritada de abobrinha e tomate, arroz e feijão. Cerca de 3 colheres de sopa e ½ concha pequena de feijão. Acompanhado da tigela de alface ou repolho ou acelga. 
Tempere com azeite e limão, sem sal. 
Ou peixe crocante assado. Pode substituir por frango. Opções de acompanhamento: 
arroz, feijão, macarrão integral com molho de tomate, salada de legumes cozidos ou 
a vapor com o peixe ou frango; macarrão integral com molho branco e camarões. 
Ou guacamole de abacate + peito de frango sem pele grelhado e tigela de salada 
verde. Ou sopas e cremes.
 
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 AULA 3 - ROTEIRO 6
 Terapia Nutricional na Síndrome Metabólica e Úlcera Gástrica – Caso clínico
 Objetivo: Elaborar prescrição dietética e orientação nutricional para pacientes com Síndrome Metabólica (SM) e úlcera gástrica. 
 
Caso clínico: Você atende no consultório, V.L.N., sexo feminino, 48 anos, 167 cm, 76 kg. Na história clínica relata ter úlcera, DM e hipotireoidismo há 6 meses. Na avaliação do inquérito alimentar você verifica consumo frequente de doces e frituras. Faz uso de insulina NPH e R duas vezes ao dia, antes do café da manhã e as 16hs. A paciente relata ter aumentado o seu peso no último ano (aproximadamente 12 kg).
 
 
 
a. De acordo com o quadro clinico e nutricional apresentado, qual a prescrição da dieta.
 
 IMC = 76 = 27,25 kg/m² - Sobrepeso 
 1,67²
 
 Dieta branda, hipocalórica, normo (lipídica, glicídica, proteica), hipossódica, rica em fibras e fracionada em 6 refeições. 
b. Calcule a necessidade de energia e do macronutrientes. (Em % e em gramas; para proteínas incluir g/kg).
 
 EER = 575,77 – (7,01 x 48) + (6,60 x 1,67) + (12,14 x 76) = 
 EER = 575,77 – 336,48 + (6,60 X 1,67) + 110,22 + 922,64 = 
 EER = 2264,13kcal 
 Restrição calórica: 2264,13 – 500kcal = 1764,13kcal 
c. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macro e micronutrientes.
 
 CHO: 45 a 60% 1764,13kcal – 100% 
 1764,13kcal – 100% X – 60% 
 X – 45% X – 1058,48kcal 
 X = 793,86kcal X = 264,62g 
 X = 198,47g 
 PTN: 15 a 20% 1764,13kcal – 100% 
 1764,13kcal – 100% Y – 20% 
 Y – 15% Y = 352,83kcal 
 Y = 264,62kcal Y = 88,07g 
 Y = 66,15g 
 0,8 x 76 = 60,8g 
 1,2g x 76 = 91,2g 
 LIP: 25 A 35% 1764,13kcal – 100% 
 1764,13kcal – 100% Z – 35% 
 Z – 25% Z = 617,44kcal 
 Z = 441,03kcal Z = 68,60g 
 Z = 49g 
 Ex: AGPT – 5 a 10% ou até 20% com dislipência 
 
 617,94kcal – 100% 
 X – 20% 
 X = 123,49kcal 
 X = 13,72g 
 Alimentos ricos em gordura, como carne vermelha com gordura, frango com pele, peixes gordos, devem ser evitados. Substituir esses alimentos por carne vermelha magra, frango magro sem pele e peixes magros, que devem ser consumidos de 1 a 2 porções ao dia. Esses alimentos gordurosos pode irritar mais ainda a mucosa.
 Preferir preparações grelhadas ou assadas. Cereais, massas, pães devem ser consumidos diariamente. 
 d. Após 3 meses de acompanhamento você verifica algumas alterações no quadro clínico, conforme exames abaixo. Como deve ser a prescrição da dieta?
 A prescrição permanece a mesma dos 3 meses de tratamento. 
 
 e. Descreva e explique detalhadamente as alterações na prescrição dos macro e micronutrientes.
 
 20% PTN = 264,62 Kcal = 66,15g 
 25% LIP = 441,03 Kcal = 49 g 
 55% CHO = 793,86Kcal = 198,47g 
 Evitar bebidas cafeínadas, chocolates, pimentas e refrigerantes, pois são 
 estimulantes da secreção gástrica. Não consumir alimentos muito quente. 
 
 
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 AULA 3 - ROTEIRO 7
 Terapia Nutricional na Doença Celíaca – Caso clínico
 Objetivo: Elaborar prescrição dietética e orientação nutricional para pacientes com Doença Celíaca. 
 
 
Caso clínico: Paciente M.R.J., sexo masculino, 08 anos, é encaminhado ao consultório de nutrição para orientação após diagnóstico de doença celíaca e de 4 a 6 episódios de evacuação com fezes semilíquidas por dia. Na avaliação nutricional apresentou peso para altura entre o P15 e o P3.
 
Questões:
a. Como deve ser a prescrição dietética considerando o quadro clínico apresentado?
 Dieta de consistência branda, sem resíduos, sem açúcar, sem lactose (por conta da diarreia) sem glúten, hipercalórica, normoglicídica, hipolipidica, fracionada em 5 refeições.
b. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macroe micronutrientes.
 Peso/altura entre p15 e p3 – baixo peso
 Dieta sem resíduos/ peristaltismo e consequentemente, a diarreia500,70 kcal/4 kcal/g = 125,18g  
 LIP: 
 2002,79 kcal x 0,20 = 400,56 kcal
 400,56 kcal/9 kcal/g = 44,51g 
d. Calcule o plano alimentar (energia, CHO, LIP, Prot, AGS, colesterol e fibras), que deve ser implementado durante a internação da paciente. Deve ser apresentada a planilha com o cálculo do plano alimentar.
Café da Manhã
· Pão integral (2 fatias): 140 kcal, 28 g CHO, 2 g LIP, 6 g Prot, 4 g fibras
· Queijo branco (2 fatias): 60 kcal, 1 g CHO, 4 g LIP, 5 g Prot
· Mamão (1 fatia média): 60 kcal, 15 g CHO, 0 g LIP, 1 g Prot, 2 g fibras
· Chá de camomila (sem açúcar): 0 kcal, 0 g CHO, 0 g LIP, 0 g Prot
Lanche da Manhã
· Iogurte natural desnatado (1 copo): 100 kcal, 15 g CHO, 0 g LIP, 10 g Prot
· Aveia (2 colheres de sopa): 60 kcal, 10 g CHO, 2 g LIP, 3 g Prot, 2 g fibras
Almoço
· Arroz integral (4 colheres de sopa): 140 kcal, 30 g CHO, 1 g LIP, 3 g Prot, 2 g fibras
· Feijão (1 concha): 70 kcal, 12 g CHO, 1 g LIP, 5 g Prot, 4 g fibras
· Frango grelhado (1 filé médio): 150 kcal, 0 g CHO, 3 g LIP, 30 g Prot
· Salada de folhas (alface, rúcula) com azeite de oliva (1 colher de chá): 60 kcal, 1 g CHO, 5 g LIP, 1 g Prot, 2 g fibras
Lanche da Tarde
· Maçã (1 unidade média): 80 kcal, 20 g CHO, 0 g LIP, 0 g Prot, 4 g fibras
· Castanhas (5 unidades): 70 kcal, 2 g CHO, 6 g LIP, 2 g Prot, 2 g fibras
Jantar
· Sopa de legumes (1 prato fundo): 150 kcal, 25 g CHO, 3 g LIP, 6 g Prot, 4 g fibras
· Peixe grelhado (1 filé médio): 150 kcal, 0 g CHO, 3 g LIP, 30 g Prot
e. Após 4 dias a paciente apresenta melhora do quadro clínico com normalização do número e consistência das fezes. Como deverá ser a orientação nutricional oferecida para a paciente?
 Fazer a continuidade do uso de fibras (20 – 30g por dia) com ênfase de fibras solúveis, como frutas e vegetais. Assegurar uma ingestão adequada de líquidos, para ajudar na digestão; fracionar as refeições entre 5 a 6 vezes no dia (pequena porção), evitar condimentos, bebidas como álcool e café, frituras e diminuir alimentos ricos em açúcar refinado, pois pode causar inflamação. Preferir gorduras saudáveis, como azeite de oliva, abacate e nozes, em vez de gorduras saturadas e trans, continuar com fontes magras de proteínas, como frango, peixe, e leguminosas, que são menos irritantes para o estômago e intestinos.
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
 AULA 3 - ROTEIRO 10
 Terapia Nutricional nas Diversas Doenças – Caso clínico
 Objetivo: Identificar a conduta nutricional para pacientes apresentando diversas doenças. 
Caso clínico: Você atende H.J.L., sexo feminino, 85 anos, 169cm, 72kg, com queixa de odinofagia. Na história, a cuidadora relata que no último mês a paciente emagreceu 1kg e que faz tratamento para DM tipo 2 há 20 anos, para HAS há 45 anos e que atualmente apresenta também constipação intestinal e refluxo gastroesofágico.
Questões:
a. Elabore a prescrição dietética para essa paciente e calcule a necessidade energética e as quantidades mínimas e máximas dos macronutrientes (em % e em gramas; para proteínas incluir g/kg).
 IMC = 72 = 25,21 kg/m² - eutrófica 
 1,69²
 Conduta: HAS + DM
 Seguir uma dieta branda, normocalórica, normoglicídica, normoproteica, normolipídica, rica em fibras e fracionada 6 vezes ao dia. 
 EER = 575,77 – (7,01 x 85) + (6,60 x 1,69) + (12,14 x 72) 
 EER = 575,77 – 595,85 + 1115,4 + 874,08 = 
 EER = 1969,4kcal 
 CHO: 45 a 65% VET 
 LIP: 20 A 25% VET 
 PTN: 10 a 35% VET. 
b. Calcule um plano alimentar (energia, CHO, LIP, Prot, fibras, cálcio, vit. C e ferro) com uma lista de substituições para entregar ao paciente. Deve ser apresentada a planilha com o cálculo do plano alimentar.
	Grupo Alimentar
	Alimento
	Porção (g)
	Energia (kcal)
	CHO (g)
	LIP (g)
	Prot (g)
	Fibras (g)
	Cálcio (mg)
	Vit. C (mg)
	Ferro (mg)
	Café da manhã
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pão branco
	50
	100
	250
	50
	2
	7
	2
	15
	0
	1
	Leite desnatado
	200
	100
	74
	9
	0,2
	8
	0
	350
	0
	0,1
	Mamão
	100
	50
	25
	6
	0
	0,5
	1
	10
	60
	0,1
	Lanche da manhã
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Iogurte natural desnatado
	200
	50
	50
	6
	0,5
	6
	0
	120
	2
	0,4
	Almoço
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Arroz branco cozido
	150
	150
	150
	34
	0,3
	2
	1
	7
	0
	0,5
	Peito de frango grelhado
	100
	150
	165
	0
	3,6
	33
	0
	20
	0
	1
	Feijão cozido
	100
	100
	70
	12
	0,4
	5
	5
	17
	0
	1
	Couve refogada
	100
	50
	25
	3
	0,1
	2
	3
	129
	100
	0,7
	Abóbora cozida
	100
	50
	20
	5
	0
	0,5
	2
	12
	15
	0,3
	Lanche da tarde
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Bolacha maisena
	30
	100
	476
	66
	17
	7
	0,5
	20
	0
	0,6
	Chá de camomila
	200ml
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	0
	
Jantar
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Macarrão cozido
	100
	100
	160
	35
	0,5
	5
	2
	6
	0
	1
	Carne moída cozida
	100
	150
	332
	0
	28
	22
	0
	17
	0
	2
	Brócolis cozido
	100
	50
	55
	4
	0,4
	5
	2
	47
	60
	0,7
	Mamão
	100
	50
	25
	6
	0
	0,5
	1
	10
	60
	0,1
	Ceia
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Leite desnatado
	200
	100
	74
	9
	0,2
	8
	0
	350
	0
	0,1
	Biscoito de maisena
	30
	100
	476
	66
	17
	7
	0,5
	20
	0
	
 
Ênfase e preferência ao paciente de leites e derivados desnatados e semidesnatados, alimentos de baixo e médio índice glicêmico, maior consumo de alimentos integrais, hortaliças e frutas. 
 REFERÊNCIAS 
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