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2 Ano Letivo: 2017 Códigos: ingLês – 31002 | espAnhoL – 31202 TexTo III O sistema carcerário passou por diversas alterações até os dias atuais, dependendo do preceito conjuntivo da política preponderante, o qual estipula regras, direitos e deveres, princípios embasadores do ordenamento, entre outros, onde se trata da vida de um ser humano que cometeu um erro, um descumprimento a regra da época e tempo determinado. Porém, é imprescindível que não se perca de vista que mesmo que o indivíduo perca a liberdade pelo cometimento de um crime, ele continua a ter direitos estabelecidos mundialmente, intrínsecos do ser humano, como da dignidade da pessoa humana, manutenção dos laços afetivos para com os seus entes queridos, o que é de grande importância para a ressocialização e reconstrução da vida do apenado. Disponível em: . A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Crise do sistema penitenciário no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS HISTÓRIA 01 Apesar de sua dispersão geográfica e de sua fragmentação política, os gregos tinham uma profunda consciência de pertencer a uma só e mesma cultura. Esse fenômeno é tão mais extraordinário, considerando-se a ausência de qualquer autoridade central política ou religiosa e o livre espírito de invenção de uma determinada comunidade para resolver os diversos problemas políticos ou culturais que se colocavam para ela. Moses I. Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1998 (adaptado). O excerto refere-se ao seguinte aspecto essencial da história grega da Antiguidade: A A predominância da reflexão política sobre o desenvolvimento das Belas-Artes. B A fragilidade militar de populações isoladas em pequenas unidades políticas. C A vinculação do nascimento da filosofia com a constituição de governos tirânicos. D A existência de cidades-Estados conjugada a padrões civilizatórios de unificação. E A igualdade social sustentada pela exploração econômica de colônias estrangeiras. 02 Disponível em: www.islamismoestudo.blogspot.com.br. Observe a fotografia de 31 de outubro de 2010 que registrou peregrinos no círculo da Caaba na Grande Mesquita, em Meca, Arábia Saudita. No islamismo, que conta com milhões de adeptos no mundo contemporâneo, a peregrinação A é sinônimo de guerra santa e deve ser realizada por convocação de um aiatolá. B foi instituída depois da morte de Maomé, para homenagear o fundador do Islã. C deve ser realizada pelo menos uma vez na vida, pelos fiéis com condições físicas e financeiras. D exige grande sacrifício, pois o fiel deve conservar-se em jejum durante todo o período. E dificultou a expansão do Islã para além do Oriente Médio, pelas obrigações que impunha. 03 É atribuído a Aristóteles o seguinte fragmento de uma obra do século IV a.C.: É essencial que cada escravo tenha uma finalidade claramente definida. É tanto justo quanto vantajoso oferecer a liberdade como prêmio; quando o prêmio e o período em que puder ser atingido, forem definidos claramente, isto os fará trabalhar de boa vontade. CARDOSO, Ciro Flamarion. Trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 108. Na concepção grega, o escravo era um objeto de propriedade, mas ao mesmo tempo um ser humano que A poderia ser vendido, alugado, emprestado, doado e confiscado. Todavia, o Estado também poderia conceder a liberdade àqueles que denunciassem conspiração ou malversação do dinheiro público, se assim fosse comprovado, e seus donos deveriam premiar os bons escravos com prêmios e alforrias. B deveria ter respeito ao ex-dono e, mesmo alforriado, teria que continuar a cumprir certas tarefas, como a de participar de uma colheita anual; em relação ao Estado, deveria continuar com a sua obrigação de limpar ruas e fabricar moedas. C deveria ser alforriado ao denunciar as revoltas planejadas pelos escravos de ganho, pois somente assim ganharia a plena liberdade; esse mecanismo não era aplicado aos escravos de guerra e aos escravizados por dívida. D era utilizado nos serviços agrários, visto que a Grécia vivia em constantes guerras que terminavam por convocar todos os agricultores para os campos de batalha; os escravos e os metecos ficavam sendo os responsáveis pelo abastecimento da cidade e só em tempos de paz eram alforriados. E deveria ser libertado assim que cumprisse o contrato de cinco colheitas de azeitonas e construísse dois moinhos; os escravos do Estado deveriam cumprir com a obrigação de participar de duas batalhas, ajudando o exército grego a sair vitorioso.