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Introdução às Finanças Públicas, Funções do Governo - Parte 5
FINANÇAS PÚBLICAS
INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS PÚBLICAS, FUNÇÕES 
DO GOVERNO - PARTE 5
1. (FCC/ALAP/ATIVIDADE ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA E DE CONTROLE INTERNO/
ECONOMISTA/2020)
De acordo com a teoria das finanças públicas,
a. na presença de um monopólio natural, é social e estritamente preferível que o Estado se 
responsabilize diretamente pela produção do bem ou serviço sujeito a retornos crescentes à 
escala, evitando-se a criação de monopólios privados com tendência a praticar preços abusivos.
b. a existência de bens públicos conforma uma falha de mercado que justifica a intervenção 
estatal nos mercados, na medida em que a natureza não excludente deste tipo de bem 
acarreta uma suboferta do mesmo pelos mecanismos de mercado. 
c. o teorema da bagagem equilibrada estabelece que um aumento nos gastos, financiado 
inteiramente por meio de maior arrecadação, gera efeitos negativos sobre a atividade 
econômica, servindo como base teórica para a defesa de déficits fiscais sistemáticos.
d. o financiamento de um déficit público nominal pode ser feito ilimitadamente por meio 
da emissão de títulos da dívida pública, mesmo que o governo perca controle sobre as 
contas públicas.
e. a ocorrência de desemprego e inflação constitui falha do mercado que justifica a 
intervenção estatal na economia por meio da função estabilizadora da política econômica, 
acarretando, como resultado do sucesso da mesma, a geração de externalidades positivas 
como estabilidade dos preços e elevação do nível da renda.
Monopólio natural acontece quando, em um determinado setor, só é viável à existência de 
uma empresa. Um exemplo é o mercado de distribuição de energia. O mercado de energia 
tem três segmentos: geração, transmissão e distribuição. No Brasil, não se pode pagar a 
conta de luz para uma distribuidora ou para outra. Sempre se paga para uma empresa 
específica. Isso é monopólio natural. O Estado não é obrigado a fornecer esses serviços, 
podendo fazer concessão para empresas privadas, apenas regulando.
Para ser bem público, o bem deve ter duas características, que não tem nenhuma associação 
com ser fornecido pelo governo. Para ser bem público, esse bem tem que ser não rival (se 
mais de uma pessoa usa aquele bem, o custo unitário de produção é zero – um exemplo são 
as rodovias) e não excludente (não se pode excluir o indivíduo do consumo). Isso faz com 
que as pessoas não queiram pagar por ele. Por isso, é fornecido pelo Poder Público.
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Introdução às Finanças Públicas, Funções do Governo - Parte 5
FINANÇAS PÚBLICAS
O teorema do orçamento equilibrado dispõe que, se para cada 1 real que é gasto, tributar-
se 1 real, mantendo, assim, o orçamento equilibrado, ainda assim a economia cresce. Os 
seus efeitos, dessa forma, são positivos sobre a economia, e não negativos.
Governo nenhum pode perder o controle de suas contas públicas. 
4. (FCC/AFAP/CRÉDITO/2019)
Um exemplo de materialização da função estabilizadora do governo é dada
a. pelo provimento de bens meritórios.
b. pela redistribuição de renda por meio da política fiscal.
c. pela condução da política monetária.
d. pela produção de bens públicos.
e. pela fixação de impostos progressivos.
Função estabilizadora é relacionada a emprego, preços/inflação e políticas econômicas 
(política fiscal e política monetária).
Provisão de bens meritórios é a condição em que se usa bens de característica privada que 
serão ofertados pelo setor público (vacina é um caso clássico). É uma função alocativa.
Distribuição de renda é uma função distributiva.
Produção de bens públicos é uma função alocativa.
Fixação de impostos progressivos é uma função distributiva.
5. (FCC/CL DF/FINANÇAS PÚBLICAS/2018)
Uma forma de analisar a ação pública na economia se dá ao considerar o papel do Estado
a. no tratamento de monopólios naturais, em sua função tipicamente distributiva.
b. em sua função tipicamente estabilizadora, ao regular a provisão de bens públicos.
c. na utilização da política monetária, em sua função estabilizadora.
d. na regulação de bens onde inexistam falhas de mercado, o que caracteriza um exemplo 
típico de sua função distributiva.
e. em face da distribuição de renda, que caracteriza típico exemplo de sua função alocativa.
O monopólio natural é a provisão de bens e serviços por uma única empresa. Função 
tipicamente alocativa. 
Regular a provisão de bens públicos é uma função alocativa.
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Se há falhas de mercado, trata-se de uma função alocativa.
Distribuição de renda é uma função distributiva.
7. (FCC/CL DF/REGULAÇÃO ECONÔMICA/2018)
Um dos papéis do governo perante sua sociedade é a de promover o bem-estar adotando 
políticas adequadas, eliminando as eventuais distorções causadas pelos mercados. Nesse 
sentido, o governo deve agir com o propósito de
a. deslocar a fronteira de possibilidades de produção.
b. criar um superávit no resultado primário.
c. proporcionar maior consumo às famílias.
d. efetuar modificações na decisão social quanto ao problema de “para quem” produzir.
e. reduzir a inflação.
Quando se quer resolver distorções causadas pelo mercado, deslocar a fronteira de 
possibilidades de produção não é o objetivo.
Criar um superávit no resultado primário é uma preocupação com as contas públicas.
Proporcionar maior consumo às famílias é uma função estabilizadora, bem como reduzir 
a inflação. 
8. (FCC/CL DF/REGULAÇÃO ECONÔMICA/2018
Entender o papel do setor público faz parte das agendas dos formuladores de políticas no 
mundo. Nesse sentido, como possível objetivo do financiamento público em projetos de 
infraestrutura aponta-se
a. o não interesse do setor privado em financiar projetos centrais no desenvolvimento 
socioeconômico do país.
b. o impedimento de atividades consideradas estratégicas que fiquem sob o controle da 
iniciativa privada.
c. a eliminação de barreiras à entrada do capital privado.
d. o aumento da competitividade das empresas exportadoras para melhorar o resultado 
das contas externas.
e. a formação de barreiras à presença do capital estrangeiro em atividades consideradas 
estratégicas.
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Pode ser que haja uma operação com muitos custos ou muito riscos. Dessa forma, o setor 
privado não consegue financiar esses projetos. O setor público financia essas operações 
que são projetos centrais para o desenvolvimento econômico do país.
O objetivo do financiamento não é o impedimento de atividades consideradas estratégicas 
que fiquem sob o controle da iniciativa privada.
O financiamento não remove barreiras que porventura existam.
Não se faz financiamento apenas para as empresas exportadoras.
Deve-se prestar atenção aos comandos da questão.
9. (FCC/ACE/TCE/CE/ADMINISTRAÇÃO/BIBLIOTECONOMIA/2015)
Dentre as funções econômicas do governo, a função
a. econômica moderadora do Estado atua por meio da expansiva criação de empresas 
estatais que sustentam o setor privado quando o poder econômico deste último tende a 
violar os princípios de justiça social, no sentido de Pareto. 
b. distributiva do Estado, faz uso da política monetária para efetuar transferências de 
recursos dentro do contexto doméstico, desviando os canais técnico e técnico educacional, 
por serem estes os principais fatores condicionantes do sucesso econômico via mercado.
c. estabilizadora faz uso das políticas fiscale monetária para garantir o bom uso qualitativo 
dos recursos nacionais, direcionando o setor privado na produção de externalidades positivas 
e na mitigação daquelas de natureza danosa à eficiência econômica.
d. econômica normativa do governo, decorre diretamente da possibilidade de violação dos 
princípios da economia popular, com a elevação social e elevação da criminalidade, bem 
como o descontrole do gasto público em esferas subnacionais.
e. alocativa prevê ajustamentos na alocação de recursos com vistas à maior eficiência na 
utilização dos recursos disponíveis na economia e refere-se à possibilidade de economias 
externas ou necessidades coletivas infraestrutura econômica.
Função econômica moderadora não existe. A criação de empresa estatal para o fornecimento 
de bens e serviços é uma função alocativa, não tendo relação com violação de justiça social 
nem com o critério de Pareto.
A função distributiva não faz uso da política monetária. Quem faz esse uso é a função 
estabilizadora.
Quando se fala de política estabilizadora, fala-se de emprego e preços. Não se direciona setor 
privado na produção de externalidades. Externalidades relacionam-se à função alocativa.
Não existe função econômica normativa. 
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GABARITO
 1. e
 4. c
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 7. d
 8. a
 9. e
� Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Amanda Aires Vieira. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.

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