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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER</p><p>ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA</p><p>NOME DO ALUNO: LETÍCIA DE MORAES RÖPKE</p><p>RU: 3952963</p><p>Relatório técnico- FITOPATOLOGIA GERAL: DOENÇAS DAS PLANTAS CULTIVADAS</p><p>BRASIL</p><p>2024</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>O local onde tirei as fotos foi na minha casa. A propriedade fica localizada no estado do Rio grande do Sul, município de Santo Ângelo. Estes frutos que eu identifiquei as doenças a laranja eu tinha em casa o tomate eu comprei no mercado e a bergamota tinha em casa.</p><p>Figura 1 imagens do Tomate (Solanum lycopersicum), que eu identifiquei a doença antracnose. Figura 2 imagens da Tangerina ponkan (Citrus reticulata), que eu identifiquei a doença Bolor verde - Podridão de Penicillium. Figura 3 imagens da Laranja (Citrus sinensis), que eu identifiquei a doença Verrugose.</p><p>Figura 1: Tomate (Solanum lycopersicum)</p><p>FONTE: LETÍCIA DE MORAES RÖPKE/2024</p><p>Figura 2: Tangerina ponkan (Citrus reticulata)</p><p>FONTE: LETÍCIA DE MORAES RÖPKE/2024</p><p>Figura 3: Laranja (Citrus sinensis)</p><p>FONTE: LETÍCIA DE MORAES RÖPKE/2024</p><p>2: DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS DE PLANTAS</p><p>2.1: Tomate (Solanum lycopersicum)</p><p>Parte da planta diagnosticada: Fruto</p><p>Diagnóstico: A antracnose causada por fungos do gênero Colletotrichum é considerada uma das doenças mais importantes e destrutivas dos frutos noturnos. A forma mais importante da doença surge quando atinge os frutos, destruindo-os ou tornando-os impróprios para comercialização. Tipicamente, as lesões são circulares ou ovais, deprimidas, bege ou escuras, úmidas e concêntricas, quase sempre cobertas por uma massa de conídios rosados ​​ou alaranjados. As lesões podem aparecer isoladamente ou em grupos e podem unir-se quando há alto potencial de inoculação e condições climáticas favoráveis. Frutos gravemente afetados tendem a murchar e podem mumificar. A antracnose pode ser observada em frutos jovens e maduros e, em algumas situações, os sintomas não se tornam aparentes até a colheita. Nas folhas, vagens e caules, os sintomas são caracterizados por lesões marrons irregulares e deprimidas. Nas folhas, o tecido danificado pode ser rasgado.</p><p>Doença: Antracnose, Mancha de antracnose, Mancha de coletotricum.</p><p>A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, ocorre em ramos, folhas, frutos e inflorescências. Os frutos podem apresentar manchas ou lesões escuras um pouco deprimidas por toda a sua superfície, desde o pedúnculo, e com aspecto úmido.</p><p>Sintoma: Mancha e Podridão</p><p>Sinal: Os sinais da antracnose são lesões circulares ou ovais, deprimidas, pretas ou escuras, úmidas, concêntricas, quase sempre cobertas por esporulação rosa ou laranja. As lesões podem ocorrer isoladamente ou em aglomerados que podem se agrupar quando o inóculo está presente na área e as condições climáticas são favoráveis ​​ao desenvolvimento do patógeno. Afeta frutos jovens e maduros e, em algumas situações, os sintomas aparecem somente após a colheita. Frutas infectadas podem secar e mumificar. Os sintomas nas folhas, vagens e caules são caracterizados por lesões marrons, irregulares, deprimidas e aparência rasgada (nas folhas).</p><p>Métodos de Controle: Embora existam fontes de resistência poligênica, não foram relatadas variedades comerciais resistentes a C. coccodes. As sementes devem estar limpas, livres de patógenos e devidamente processadas. As plantações não podem ser muito densas e os sulcos devem ser orientados no sentido da circulação do vento. Após a colheita, os resíduos da colheita devem ser retirados do campo e queimados ou enterrados. Nos campos onde a doença persiste, a rotação de culturas deve ser realizada com espécie não hospedeira durante pelo menos um ano. Use irrigação por gotejamento ou infiltração e evite irrigação por aspersão. A fertilização excessiva com nitrogênio também deve ser evitada. Realizar inspeções periódicas no campo e remover frutos e plantas sintomáticas assim que detectadas. Utilize fungicidas protetores e medidas culturais aprovadas e aprovadas para as culturas.</p><p>Figura 1: Tomate (Solanum lycopersicum)</p><p>FONTE: LETÍCIA DE MORAES RÖPKE/2024</p><p>2.2: Tangerina ponkan (Citrus reticulata)</p><p>Parte da planta diagnosticada: Fruto</p><p>Diagnóstico: O bolor verde (Penicillium digitatum é considerado uma das principais pragas da citricultura, principalmente nas regiões tropicais. A infecção por patógenos ocorre através de balsas em áreas ricas em nutrientes e estimula o crescimento de esporos depositados na superfície dos frutos.</p><p>Doença: Bolor verde - Podridão de Penicillium.</p><p>Esse fungo provoca a deterioração das sementes e o óbito dos brotos. Permanece no solo ou dentro das sementes. A diminuição da quantidade de plantas por área é a consequência mais significativa da presença desses agentes patogênicos. Esses prejuízos se tornam mais visíveis nas plantações feitas em condições desfavoráveis para a germinação e o surgimento das plantas (com temperaturas abaixo de 15ºC e alta umidade no solo, comuns na Região Sul durante os primeiros plantios de agosto e setembro).</p><p>Sintoma: Mancha mole, Mofo.</p><p>Sinal: Os principais sintomas aparecem como uma mancha macia, aquosa e levemente descolorida, que é então coberta por micélio branco e são produzidos esporos verde-oliva. A zona de esporulação é circundada por um halo de micélio branco e outro de aspecto aquoso. Quando a podridão se desenvolve, todo o fruto fica coberto por uma massa de esporos, que se dispersam facilmente com o movimento do ar.</p><p>Métodos de Controle: A melhor forma de controlar a doença é integrar vários métodos. Comece pelas medidas preventivas nas árvores, que devem estar limpas de resíduos vegetais, bem ventiladas e beneficiar de tratamento fitossanitário adequado. Os frutos devem ser colhidos e transportados com cuidado para evitar danos mecânicos. Recomenda-se a desinfecção periódica de recipientes, tambores, transportadores, galpões, armazéns e veículos para reduzir a carga microbiana. A desinfecção inicial das frutas pode ser realizada com detergentes neutros e produtos clorados, se necessário são aplicados fungicidas aprovados (imazalil, tiabendazol). Consulte AGROFIT/MARA.</p><p>Numerosos estudos mostram a eficácia de métodos físicos, produtos alternativos (extratos de plantas, aditivos alimentares) e controle biológico no mofo verde. Imediatamente após a embalagem, recomenda-se resfriar a fruta para diminuir o desenvolvimento de podridões.</p><p>A aplicação de fungicidas para tratamento de sementes deve ser realizada de acordo com as instruções técnicas.</p><p>Figura 2: Tangerina ponkan (Citrus reticulata)</p><p>FONTE: LETÍCIA DE MORAES RÖPKE/2024</p><p>2.3: Laranja (Citrus sinensis)</p><p>Parte da planta diagnosticada: Fruto</p><p>Diagnóstico: A verrugose dos citros, causada pelos fungos Elsinoe fawcetti e E. australis, se caracteriza por lesões salientes, corticosas e irregulares, usualmente com 1,0 a 3,0 mm de diâmetro, que podem estar agrupadas, cobrindo grande porção do fruto. Frutos novos de todas as variedades, bem como ramos e folhas novas de limões verdadeiros, laranja azeda e tanger murcote são afetados.</p><p>Doença: Verrugose</p><p>Existem dois tipos principais de verrugas: a verruga laranja amarga, comum em todas as regiões cítricas do mundo, que afeta todos os órgãos aéreos de um pequeno número de variedades cítricas, incluindo laranja amarga, limão e enrugada, limões reais, limões-cravo, pomelos. , trifoliata, tangor, calamondina e algumas tangerinas (Cravo, King, Satsuma) e verruga da laranja doce, limitada à América do Sul, que afeta principalmente a laranja doce e, em menor proporção, outras espécies de frutas cítricas e gêneros relacionados, como alguns tangerinas. , limão doce, limão azedo, kunquats, pomelos e tangelos.</p><p>No Brasil, a verruga da laranja doce é considerada a principal doença das frutas, sendo a doença da cultura que mais utiliza fungicidas para seu controle. O gorgulho da laranja amarga tem menor importância porque afeta espécies e cultivares de interesse econômico secundário. Porém, é muito importante em viveiros que contenham raças sensíveis cujo desenvolvimento pode ser seriamente comprometido</p><p>pela doença.</p><p>Sintoma: Os sintomas gerais de ambas as verrugas são muito semelhantes. No entanto, a verruga da laranja azeda afeta galhos, folhas e frutos, enquanto a verruga da laranja doce afeta quase apenas frutas e raramente é encontrada em folhas ou galhos. As verrugas são doenças dos órgãos em desenvolvimento. Folhas com mais de 1,5 cm de largura ou que atingiram um quarto do tamanho final são praticamente imunes. Os frutos são suscetíveis até atingirem o tamanho de cerca de um quarto do seu diâmetro final, o que na prática corresponde a um período de 10 a 12 semanas após a queda das pétalas. Nas folhas, os sintomas geralmente aparecem 4 a 7 dias após a infecção. Nas folhas e ramos jovens, a doença aparece primeiro como pequenas manchas deprimidas que parecem molhadas.</p><p>Depois, com hiperplasia tecidual na área afetada, as lesões tornam-se pronunciadas, cortiça, irregulares, de cor mel ou canela, estendendo-se para ambos os lados da folha ou superfície dos ramos. Nas folhas, a proeminência da lesão em uma das faces corresponde a uma reentrância na face oposta. Nos frutos, as feridas também são irregulares, alongadas, cortiça, palha ou cinza escuro. As lesões são maiores e mais pronunciadas quanto menor for o tecido no início da infecção. Quando as lesões são encontradas em grande quantidade em tecidos muito jovens, provocam a deformação do órgão afetado. No fruto, as lesões podem unir-se e ocupar grandes áreas da casca.</p><p>É comum encontrar lesões grandes, originadas de infecções primárias, mescladas com grande número de feridas menores, espalhadas na superfície dos frutos, originadas de infecções secundárias. Em todos os órgãos infectados, as feridas são superficiais e não penetram mais nos tecidos.</p><p>Sinal: As lesões podem coalescer e tomar grandes áreas da casca.</p><p>É comum encontrar misturadas grandes lesões, provenientes de infecções primárias, e um grande número de lesões menores, espalhadas pela superfície do fruto</p><p>Métodos de Controle: O controle convencional das verrugas é feito por meio de pulverização de fungicidas, sempre com o objetivo de proteger os tecidos jovens e sensíveis. A eficácia dos tratamentos depende não só do fungicida utilizado e da sua dose, mas também da época e do número de aplicações realizadas. Pulverizar as plantas antes da floração não é muito eficaz. Os tratamentos devem ser iniciados quando cerca de 2/3 das pétalas tiverem caído, com o objetivo de reduzir a infecção primária dos frutos recém-formados, quando estes são muito suscetíveis.</p><p>Recomenda-se uma segunda aplicação 4 a 5 semanas após a primeira, no caso de árvores com histórico de doenças graves na colheita anterior. Caso ocorra uma floração significativa após a floração principal, os frutos resultantes dessas flores também devem ser protegidos. Em pomares irrigados por aspersão também são recomendadas 2 aplicações, pois as taxas de infecção são geralmente mais altas. Produtos Cupi, benzimidazóis e ditiocarbamatos têm sido recomendados para controlar a doença.</p><p>Excelentes resultados de controle são obtidos usando um benzimidazol ou um ditiocarbamato na aplicação na floração (2/3 das pétalas caídas) e um produto de cobre na pulverização pós-floração. A utilização do cobre na segunda aplicação também visa proteger o fruto contra a melanose.</p><p>O controle dos citros da laranja amarga em viveiros é fundamental, uma vez que as principais raças cítricas utilizadas no país são altamente suscetíveis. Métodos de controle cultural devem ser utilizados para reduzir a gravidade da doença. O viveiro deve estar livre de resíduos vegetais, que podem servir como fonte de inóculo. A rega excessiva deve ser evitada dentro de 3 semanas após a germinação.</p><p>As novas plantas devem ser protegidas com fungicidas cúpricos e benzimidazóis, em aplicações alternadas, para evitar o possível desenvolvimento de resistência fúngica aos benzimidazóis.</p><p>Figura 3: Laranja (Citrus sinensis)</p><p>FONTE: LETÍCIA DE MORAES RÖPKE/2024</p><p>3 CONCLUSÃO</p><p>A experiência que tive foi uma experiência muito boa e nova achei muito importante e interessante conhecer novas doença porque sempre é bom conhecer coisas novas .A importância de conhecer as doenças é que você pode se prevenir pra melhorar os seus frutos e ter uma melhor qualidade da sua espécie por isso é bom estudar sobre a planta doente e ver o que ouve e é bom também passar os venenos adequado para ter um fruto saudável.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>https://www.manejebem.com.br/doenca/doenca-do-tomate-antracnose#:~:text=Afeta%20frutos%20jovens%2C%20maduros%20e,de%20rasgado%20(nas%20folhas).</p><p>https://www.agrolink.com.br/problemas/antracnose_1940.html</p><p>http://www.biologico.agricultura.sp.gov.br/uploads/docs/bio/v77_1/tofoli2.pdf</p><p>https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica/cultivos/manga/producao/doencas-e-pragas/doencas/campo/antracnose#:~:text=A%20antracnose%2C%20causada%20pelo%20fungo,ped%C3%BAnculo%2C%20e%20com%20aspecto%20%C3%BAmido.</p><p>https://www.esalq.usp.br/biblioteca/pdf/Guia-Pratico-de-Diagnose.pdf</p><p>https://www.sica.bio.br/guiabiologico/busca_culturas_resultado_ok.php?Id=100&Vlt=3</p><p>https://www.agrolink.com.br/problemas/bolor-verde_1849.html#:~:text=Bolor%20verde%20(Penicillium%20digitatum)%20Culturas,consequ%C3%AAncia%20da%20a%C3%A7%C3%A3o%20desses%20pat%C3%B3genos.</p><p>https://www.adapar.pr.gov.br/sites/adapar/arquivos_restritos/files/migrados/File/GSV/CFO/III_Semana_Cursos_CFO_2017/Apresentacoes_e_Materiais_Apoio/DOENCAS_CITROS_CFO_2017.pdf</p><p>https://www.agrolink.com.br/problemas/verrugose-da-laranja-doce_1632.html#:~:text=No%20Brasil%2C%20a%20verrugose%20da,cultivares%20de%20interesse%20econ%C3%B4mico%20secund%C3%A1rio.</p><p>https://www.scielo.br/j/sa/a/c8tDpwHzvBpgBpWpJQthkKG/</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.jpeg</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p>

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