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Sistema Respiratório Pulmões: Órgãos Vitais da Respiração; Oxigenar o sangue; São elásticos, facilitando a chegada e a expulsão do ar. Fluxo de Ar Pulmonar: Brônquios→ bronquíolos → alvéolos; Divisão Condutora: Passagens aéreas : das narinas aos bronquíolos. Divisão Respiratória: Alvéolos e regiões trocadoras de gases. Trato Respiratório Superior: Na cabeça e pescoço : do nariz até a laringe. Trato Respiratório Inferior: No tórax : da traquéia aos pulmões. PRINCIPAIS EVENTOS DA RESPIRAÇÃO: Ventilação Pulmonar; Difusão de oxigênio( O₂ e Dióxido de carbono CO₂ Sangue↔Alvéolos; Transporte de O₂ e de CO₂ para os tecidos periféricos; Regulação da respiração. Funções da Vias Aéreas: Locais do sistema respiratório nos quais não há troca gasosa, chamamos de “espaço morto”, temos 3: Espaço morto anatômico: é o ar existente nas vias aéreas condutoras que não participa das trocas gasosas; Espaço morto alveolar: é o ar existente em áreas de trocas gasosas, mas que não participa efetivamente das trocas gasosas; Espaço morto fisiológico: é a soma do “espaço morto anatômico” e do “espaço morto alveolar”. É o total de “espaço morto”. Ventilação pulmonar: Pressão pleural: pressão entre a pleura visceral e a pleura parietal: Repouso: 5cm H₂O; Inspiração: expansão da caixa torácica: 7,5 cm H₂O Pressão alveolar: pressão no interior dos alvéolos = 0 cm de H₂O Inspiração: Pal = 1 cm H 2 O → entra 0,5 L de ar nos pulmões; Expiração:Pal = + 1 cm H 2 O → sai 0,5 L de ar nos pulmões; PRESSÃO TRANPULMONAR = PRESSÃO ALVEOLAR - PRESSÃO PLEURAL Volumes e Capacidades Pulmonares: Tosse: É um dos sintomas mais comuns observados em paciente com doença cardiopulmonar; A tosse é uma manobra expiratória forçada, a qual expele muco e/ou material estranho da via aérea. Produção de escarro: O muco originário dos pulmões mas que passa pela boca quando expectorado é o escarro. Pode ser classificado como: Mucóide: Mucopurolento; Purulento; Fétito; Raias de sangue; Hemóptico. Avaliação Estática e Dinâmica: Presença de drenos: Edemas: Tipos de Tórax: Frequência respiratória: avaliar em 1min sem encostar no tórax do paciente. Tipo Ventilatório ou Padrão Ventilatório: Ritmos normais: Eupneico: respiração normal; Bradipneico: ↓do nº de irpm; Hiperpneico; Taquipneico: ↑do nº de irpm; Apnéia: interrupção dos movimento respiratórios por um período de tempo. Ritmos ventilatórios: 1. Cheyne-Stokes: Movimentos respiratórios cada vez mais rápidos e amplos, para depois diminuir progressivamente, seguido de período de apnéia; 2. Kussmaul: Amplos movimentos inspiratórios e expiratórios, com períodos de apnéia ao fim de cada um dos movimentos; 3. Paradoxal: Movimentos respiratórios anormais onde o pulmão ou segmento de pulmão tende a esvaziar-se durante a inspiração e a encher-se de ar durante a expiração; 4. Gasping: Respirações em formato de suspiro, seguidas de apneia; 5. Tiragem: durante a inspiração espaços intercostais, supraclavicular, infraclavicular ou epigástrica retraem ao esforço. Expansibilidade Torácica: Mãos espalmadas sobre o tórax durante o ciclo respiratório. Avaliar o movimento passivo da caixa torácica. Mobilidade: Mãos espalmadas na região basal do tórax, realizando uma leve compressão durante a expiração. Avalia os sons refracionados pela caixa torácica. Ausculta Pulmonar: Sons normais: Murmúrio vesicular (Passagem de ar pelos bronquíolos e alvéolos); Sons anormais: Estertores: Ruídos audíveis na inspiração ou na expiração; Crepitantes ou estertores finos: Ocorrem no final da inspiração, tem frequência alta, são agudos e duração curta; Crepitantes/ Estertores grossos ou bolhosos: Frequência menor e maior duração que os finos; Roncos: Sons graves e de baixa frequência; Sibilos: Sons agudos formados por ondas de alta frequência; Estridor: Som produzido pela semi-obstrução da laringe e da traqueia. Exercício Rítmico: Caminhar rápido, marchar, trotar, nadar e pedalar; ↑a dilatação dos vasos sanguíneos; Pressão sistólica ↑; Pressão diastólica inalterada. Exercício de Resistência: ↑ tensão e eleva drasticamente a PA; Carga adicional no ❤, ↑ riscos cardíacos de hipertensos e cardiopatas. Exercício com os braços: PA de exercício com MMSS > PA exercício MMII; Fluxo sanguíneo para MMSS requer uma pressão sistólica ↑; Sobrecarga vascular. Pleurítica: • Usualmente está localizada lateral ou posteriormente. Piora quando o paciente inspira profundamente e é descrita como uma dor aguda tipo pontada. Não-Pleurítica: • Tipicamente está localizada no centro da região torácica anterior e pode irradiar para o ombro ou dorso. Ela não é afetada pela ventilação e é descrita como uma dor surda ou tipo pressão. Sua causa mais comum é a angina. Angina Estável: •Falta de fluxo sanguíneo; •Presença mecânica de lesão aterosclerótica; •Dor cardíaca de caráter previsível; •Desencadeada por consumo elevado de O2; •Passageirado fluxo aéreo é definida pela presença da relação VEF1/CVF abaixo de 0,70 pós broncodilatador; Avaliação radiológica: Radiografia de tórax nas posições PA e perfil, não para definição da doença, mas para afastar outras doenças pulmonares (neoplasia pulmonar); A radiografia de tórax pode ainda identificar bolhas; Avaliação gasométrica: Quadros de acidose respiratória e alterações na concentração de oxigênio e SaO 2 Dilatação dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, consequente à destruição de suas paredes; Perda da elasticidade pulmonar devido a destruição tecidual. Enfisema Pulmonar: Sintomas: Dificuldade para respirar; Tosse com catarro fora do comum; Chiado no peito constante. É caracterizada pela produção de muco na árvore brônquica, suficiente para gerar expectoração excessiva; Hipertrofia das mucosas nos brônquios maiores e alterações inflamatórias crônicas nas pequenas vias aéreas. Bronquite Crônica: Sintomas: Falta de ar aos esforços; Tosse; Expectoração; Cansaço. É considerado um distúrbio separado, sendo classificada como uma condição anormal das vias aéreas caracterizada, principalmente, por inflamação reversível. Asma: Sintomas: Tosse com frequência; Chiado; Cansaço; Opressão no peito com dificuldade para respirar. Complicações: Insuficiência e falência respiratória; Crônicas ou Agudas; Pneumonia; Atelectasia; Pneumotórax; Cor pulmonale. Doença autossômica recessiva caracterizada por secreções anormalmente densas das glândulas mucosas, insuficiência pancreática (80%) e aumento de três a cinco vezes na concentração de sódio e cloreto no suor (90%); É a doença genética letal mais comum na população Caucasiana. Fibrose Cística: Sinais e Sintomas: Tosse (expectoração excessiva); Sibilâncias; Progressiva diminuição da resistência física; Perda de peso; Pele azulada; Pele salgada; Diminuição da capacidade reprodutora; Insuficiência respiratória; Baqueamento digital. Diagnóstico: História familiar; Cloro no suor > 60mEq /L em 2 dosagens; Teste do pezinho; Pneumonias de repetição. Complicações: Pneumonia de repetição; Insuficiência respiratória; SARA; Pneumotórax. Fisiopatologia do Sistema Respiratório Inflamação do parênquima pulmonar com preenchimento alveolar por exsudato; Originada de complicações de processos infecciosos gerias ou de um processo inflamatório nas vias aéreas superiores. Broncopneumonia (BCP) Causas: Vários agentes infecciosos (bactérias, vírus, fungos e parasitas); Processos inflamatórios (LES, sarcoidose); Substancias tóxicas que são inaladas ou aspiradas; Tipos: Viral: vírus sincicial, adenovírus, parainfluenzae e o vírus da gripe; Bacteriana: O pneumococo é a causa mais comum para BCPs. Staphylococcus aureus causa de 10% a 15% das BCPs hospitalares; Fúngica: Menos comum, tendo como principal vetor a Histoplasma capsulatum; Atípica: Infecções sistêmicas com manifestações pulmonares, sendo necessário riqueza nos dados extra pulmonares; Comunitária: Adquirida fora do ambiente hospitalar ou com sintomas iniciados até 48 horas após a internação hospitalar; Nosocomial: É uma infecção que não apresenta clínica no momento da internação e que aparece após 48 horas da internação; Aspirativa: Aspiração de líquidos ou alimentos, provocados pela dificuldade de deglutição (ausência do reflexo de tosse); Associada a VM: ocorre após 48h de intubação e ventilação mecânica. Sinais e Sintomas: Febre e sudorese; Dispneia; Fadiga e fraqueza muscular; Tosse com expectoração ativa; •Dor torácica pleurítica; Taquipneia e Taquicardia. Diagnóstico: Radiografia (veremos a seguir); Leucograma; Alterações gasométricas; Achados clínicos no exame físico. Complicações: SARA; Abscessos pulmonares; Empiema pleural; Atelctasias. Fibrose Pulmonar: Predominante em homens, frequência aumenta com a idade, raramente acomete indivíduos com menos de 40 anos; Se caracteriza por uma inflamação crônica que lesa regiões bronquíolo-alveolar. Fatores Moduladores: Tempo de exposição; Eficiência dos mecanismos de defesa; Extensão da lesão; Integridade da membrana basal; Susceptibilidade individual. Tipos: Intersticial difusa: espessamento intersticial da parede alveolar; Idiopática: mesma característica apresentada, porém sem etilogia definida; Sarcoidose: tecido granulomatoso com histologia característica. Sinais e Sintomas: Dispneia; Tosse seca; Fadiga; Infecções pulmonares recorrentes; Cianose; Baqueamento digital; Perda de peso; Tiragem. Diagnóstico: Presença de crepitantes finos na ausculta pulmonar; Sinais de hipertensão pulmonar; Raio X; Tomografia computadorizada; Provas de função ventilatória; Fibrobroncoscopia. Complicações: Hipertensão Pulmonar; Cor Pulmonale; Infecções respiratórias recorrentes; Óbito. Fisiopatologia das Doenças Cardiovasculares Disfunção cardíaca que ocasiona inadequado suprimento sanguíneo para atender necessidade metabólicas tissulares, na presença de retorno venoso normal, ou fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento. Insuficiência Cardíaca: Alterações hemodinâmicas: Resposta inadequada do débito cardíaco; Elevação das pressões: pulmonar e venosa sistêmica. Sinais e Sintomas de sobrecarga hídrica intravascular e intersticial: Dispneia; Estertores; Crepitante; Edema periférico. Manifestações de perfusão celular inadequada: ↓da capacidade de exercício; Disfunção renal; Fadiga. Insuficiência Cardíaca esquerda: É a de maior incidência. Insuficiência Cardíaca direita: Geralmente secundária a ICE; Pode ser ocasionada por doenças pulmonares. Insuficiência Cardíaca congestiva ou global: ICE + ICD. Insuficiência Cardíaca Sistólica: 70% dos casos de IC; Deficiência na contratilidade miocárdica, diminuição da FE, dilatação cardíaca e elevação da pressão diastólica do VE; Ex : Cardiomiopatia Insuficiência Cardíaca Diastólica: 30 % dos casos; O ventrículo não relaxa adequadamente; Ejeção normal (as custas de uma elevada pressão de enchimento ventricular); Ex : Isquemia, HAS, Doenças infiltrativas miocárdicas. IC de baixo débito: São as mais comuns; No início a diminuição do débito pode ocorrer somente no exercício; IC de alto débito: DC normal ou aumentado; DC insuficiente para as necessidades metabólicas aumentadas (Beribéri, Hipertireoidismo, anemia grave). Aguda: Infarto agudo do miocárdio (extenso): Miocardite aguda; Crônica: Infarto do Miocárdio; Hipertensão Arterial Sistêmica; Cardiomiopatias Dilatadas; Valvulopatias. Alteração da função diastólica: Hipertrofia miocárdica patológica: Primária – Cardiomiopatia hipertrófica; Secundária – Hipertensão arterial; Idade; Fibrose isquêmica; Cardiomiopatia restritiva (tumor ou secundária a fibrose isquêmica). Patogenia da IC: Alterações mecânicas: Intracardíacas: Valvulopatias; Shunts intracardíacos. Extracardíacas: Obstrutiva; Coarctação de aorta Shunt E→D – Ductus arteriosus. Alterações de FC e Ritmo: Braadiarritimias; Taquiarritimias; Taquicardia crônica. Infarto Agudo do Miocárdio: Morte cardiomiócitos causa por isquemia prolongada; É causada por trombose e/ou vasoespasmos sobre uma placa aterosclerótica Sinais e Sintomas: Dor pré cordial (maior que 15 min); Ansiedade, náuseas, dispnéia ,taquicardia, confusão mental; Ausculta cardíaca com taquicardia, sopros valvares ou terceira bulha. Diagnóstico: Quadro Clínico; Alterações eletrocardiográficas supradesnivel de ST ou bloqueio de ramo esquerdo); Marcadores Bioquímicos (limitado); Tratamento Medicamentoso: Vasodilatadores (Nitratos); Anticoagulantes; Beta bloqueadores Inibidores da ECA. Tratamento Cirúrgico: Stent (ACTP); CRM (Cirurgia de Revascularização do miocárdio); Síndrome Metabólica (SM): Transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina; Associação da SM com a doença cardiovascular, aumentando a mortalidade geral em cerca de 1,5 vezes e a cardiovascular em cerca de 2,5 vezes. Tratamento : Exercício físico Alimentação adequada Controle da PA (medicamentoso); Controle da doença que pode teroriginada a SM. Evolução para cor pulmonale diminui a sobrevida (45%). Sobrevida (com comprometimento ventricular associado): 35 a 45% em pacientes cardiopatas. 35 a 40% em pneumopatas crônicos. Complicações Cardiopulmonares Presença de líquido nos espaços extra vasculares (intersticial e alveolar) dos pulmões em quantidade superior aos níveis normais. Edema Agudo de Pulmão (EAP): Principais Causas: Arritmias; Disfunção ventricular esquerda; Estenose mitral; Hipertensão severa; Miocardites; Infartos Agudos do Miocárdio. Mecanismos fisiopatólogicos: Desbalanço nas forças que regem as trocas de fluido intravascular e interstício; Ruptura da membrana alveolocapilar. Estágios: Aumento do fluxo de líquidos dos capilares para o interstício, sem aumento do volume intersticial pulmonar (dispneia no esforço); 1. Inicia-se o acúmulo de líquido no interstício inicialmente, ocorre junto aos bronquíolos terminais, onde a tensão intersticial é menor (taquipneia, broncoespasmo, sibilos expiratórios e ortopneia); 2. Aumentos adicionais de volume no interstício, ocasionam inundação dos alvéolos (palidez, cianose, ansiedade e perda da consciência). 3. Ausculta Pulmonar: Presença de crepitantes finos inicialmente; No estágio 3: presença de estertores bolhosos e roncos; Pode apresentar também sinais de sibilância. Ausculta Cardíaca: Hiperfonese (foco pulmonar); Presença da terceira bulha. Pressão Arterial: Elevação da PA → Intensa atividade adrenérgica; Sua normalização denota a melhora do EAP. Hipotensão e Choque Circulatório: Falência grave do VE. Gasometria Arterial: Acidose respiratória; Hipoxemia. Tratamento: Medicamentoso: Diuréticos; NTG/ NPS; Morfina; Inotrópicos (em caso de choque); Oxigênio: Máscaras sem reinalação e com reservatório (90 a 100% de O2); Casos mais graves: Angioplastia de urgência; Uso do balão intra-aórtico. VMNI: SaO2de função renal). Hepáticos: Bilirrubina: Principal produto da destruição de eritrócitos e células defeituosas;Circula no sangue ligada a albumina; Bilirrubina Total: Valor 0 3 a 1 2 mg/dl; Anemia, icterícia fisiológica (RN) reação à transfusão Bilirrubina Direta: Valor: 0 1 a 0 4 mg/dl Indica obstrução do conduto biliar, cirrose, hepatite. Congestão pulmonar - EAP. Sara grave. Atelectasia: Opacidade, desvio de traqueia ipsilateral, diminuição dos espaços intercostais e hipoinsuflação; Derrame pleural: Opacidade gravitacional, borramento dos recessos costo e/ou cardiofrêncos, pode haver desvio da traqueia contralateral, hiper-insuflação compensatória no lado não afetado; Pneumotórax: Hiper-transparência, desvio da traqueia contralateral, desvio de mediastino, presença de linha pleura; Pneumonia: Não apresenta uniformidade (“borrada” a zona afetada); Opacidade; Congestão pulmonar Grande área de infiltrado bilateral; Distensão dos hilos; Pode apresentar aumento do índice toráco-cardiaco Enfisema pulmonar: Retificação do diafragma, pobreza vascular e aumento do volume pulmonar. Radiografia Torácica Radiografia normal: Congestão pulmonar. Grande área de infiltrado BILATERAL; Distensão dos hilos; Não há alterações das cúpulas diafragmáticas; Pode apresentar aumento do índice toráco-cardíaco. Derrame Pleural. Distribuição de líquido dependa da posição do paciente; Borramento dos recessos costofrênicos e cúpulas diafragmáticas; Derrame pleural volumoso: desvio de estruturas contra-lateral. Derrame pleural. Derrame pleural bilateral. Derrame pleural com desvio. Pneumotórax. Distanciamento das pleuras parietal e visceral; Desvio de estruturas contra-lateral; Grande área de hiper-transparência. (parte escura) Pneumotórax à esquerda Enfisema Pulmonar. Dilatação permanente dos espaços aéreos; aumento do hilo pulmonar; Afilamento abrupto dos bronquíolos “podação de vasos”; Perfil: aumento do tórax (antero-posterior); (tórax em barril) Horizontalização das cúpulas diafragmáticas; Raio X: padrão ouro em lesões crônicas acentuadas. Enfisema pulmonar - DPOC Atelectasia. Deslocamento das fissuras: grande área de opacidade; Movimento dos hilos; Hiper-insuflação compensatória; Hemitórax assimétrico; Deslocamento de estruturas para o ipsi-laterla(mesmo lado) Atelectasia com desvio ipsi-lateral Pneumonia. Área de opacidade (consolidação); Não apresenta uniformidade (“borrado”); Pode ser bilateral; Sinal de broncograma aéreo. Pneumonia à direita. Achados Radiológicos. CORAÇÃO DIREITO Pressão Baixa; Saturação O₂ Baixa. CORAÇÃO ESQUERDO Pressão Elevada; Saturação O₂ Alta. Shunt D→ E; Baixa saturação na Ao (Cianótico). Shunt D→ E Saturação Ao Normal; (Acianótico); Descompensação: Tamanho do defeito Magnitude do shunt Cardiopatias Congênitas Cardiopatias Congênitas Acianóticas: Mistura de sangue (SHUNT) D ←E. Saturação de O₂ Normal. Hiperfluxo Pulmonar: Hipersecreção; Infecções de repetição; Hipertensão Pulmonar; ICC. Sobrecarga de VD; Aumenta força de contração; Diminui DC. Cardiopatias Congênitas Cianóticas: Mistura de sangue (SHUNT) D →E; Saturação de O₂ Baixa; Hipofluxo ou Hiperfluxo Pulmonar; Crises de Hipóxia. Síndrome do Coração Esquerdo Hipoplásico: Cardiomiopatia Hipertrófica: Mais comum no RN; Prognóstico reservado; Acentuada cardiomegalia. Cardiomiopatia Dilatada: Comum na infância; Infecções virais ou auto imune; Genética; Drogas. Consequências da Cardiopatias Congênitas: Cardiovasculares: ICC e baixo débito; Pulmonares: Hipertensão Pulmonar, infecções de repetição; Neurológicas: Isquemia, hemorragia, alterações de cognição Sistema Ósteo-muscular: Hipodesenvolvimento e alterações posturais. Insuficiência Cardíaca Congestiva Crônica - ICC: Causas: Sobrecarga de volume e pressão; Miocardites. Sinais: Taquipnéia; Tosse; Palidez; Sudorese; Hepatomegalia; Taquicardia; Irritabilidade; Baixa; Ingesta Calórica. PCA: É a persistência, após o nascimento, da conexão fetal (canal arterial) entre a aorta e a artéria pulmonar. CIV: A Comunicação Interventricular (CIV) é um tipo de cardiopatia congênita. Caracteriza-se por uma abertura ou orifício na parede (septo) que divide os ventrículos (câmaras que bombeiam o sangue) direito e esquerdo. Assim, permite a passagem do sangue de uma câmara a outra, quando este fluxo não deveria existir. CIA: Acomunicação interatrial é um defeito congênito de fechamento do septo interatrial, que é a estrutura que divide parte do coração entre os lados direito e esquerdo. O defeito do septo atrioventricular corresponde a um espectro amplo de defeitos que envolvem o septo atrial, o septo ventricular e uma ou ambas as valvas tricúspide e mitral. DSVA: A Tetralogia de Fallot é uma cardiopatia congênita cianótica, composta por quatro defeitos, sendo eles: a CIV, a dextroposição da aorta, hipertrofia do ventrículo direito e a estenose pulmonar. Tetralogia de Fallot: Manobra de compressão- descompressão Terapia Manual de Expansão e Reexpansão Pulmonar Objetivo: Elevação do fluxo da expiração e uma variação súbita de fluxo durante a inspiração, o que favorece tanto a reexpansão pulmonar quanto a desobstrução das vias aéreas e expectoração; Procedimento: É feita com a colocação das mão do fisioterapeuta na base das últimas costelas; Enquanto o paciente expira o fisioterapeuta faz uma compressão torácica para dentro e para baixo, e posteriormente uma descompressão súbita quando o paciente inicia a inspiração. Terapia Expiratória Manual Passiva: Compressão torácica manual para auxiliar na drenagem de secreções; Intensidade da compressão deve ser tolerada pelo paciente; Objetiva-se o prolongamento da expiração do paciente, criando uma promoção de desinsuflação e um grandiente estimulador para o início inspiratório. Cuidados: Fraturas de arcos costais; Contusões pulmonares; Fragilidade óssea; Drenos torácicos. Técnica Manual de Farley Campos: Objetivo: Favorecer a aceleração, variação de fluxo expiratório e a desobstrução brônquica; Favorecer a expectoração, melhora da relação ventilação/perfusão e a melhora da expansibilidade pulmonar. Indicação: Pacientes que necessitam de reexpansão pulmonar localizada em um hemitórax; Atelectasias. Direcionamento de Fluxo: Direcionar o fluxo para um dos pulmões a fim de expandi-los; Deve ser realizada no final da expiração; Manter a compressão nas incursões ventilatórias; Eficácia depende da intensidade de volume gerado pelo paciente; Cuidado no tempo de técnica: em casos de pulmões muito comprometidos, pode gerar o colapso do pulmão extrinsecamente comprimido Vibrocompressão: Técnica de limpeza das vias aéreas que consiste em exercer uma ligeira pressão com as duas mãos (ou uma sobre a outra) sobre a parede torácica e, simultaneamente vibrar rapidamente a parede torácica, enquanto a pessoa expira; Contraindicações: Broncoespasmos; Sibilância; Instabilidade hemodinâmica grave; Instabilidade torácica. Percussão e vibração: Percussão: diretamente no lobo a ser drenado, mãos em concha, cotovelos fletidos e punhos soltos, por um período de 3 a 5min; Objetivo: deslocar secreções retidas; Vibração: na fase expiratória, aliada à percussão, realizada com as duas mãos sobrepostas; Objetivo: movimentação de secreções para áreas centrais; Percussão e vibração mecânicas: Mediada por dispositivos elétricos e pneumáticos; Controle de frequência: 20-30 ciclos por segundo ou 20-30 Hertz; Problemas: brulho, força excessiva, falha mecânica e choque. Efeitos Adversos - Percussão: Instabilidade hemodinâmica; Atelectasias; Reabsorção pressórica; Fraturas; Desconforto e algias torácicas pós técnica; Broncoespasmo; Vômitos e náuseas. Contraindicações - Técnicas manuais: Instabilidade torácica; PO cirurgias torácicas (relativa); Pneumotórax não drenado. Fases: Exemplos de comprometimentos: Irritação: Anestesia; Depressão do SNC; Analgésicos; Inspiração: Dor; Disfunção neuromuscular; Restrição pulmonar; Restrição abdominal; Compressão: Lesão do nervo laríngeo; Via aérea artificial;Fraqueza da musculatura abdominal; Cirurgia abdominal; Expulsão: Compressão das vias aéreas; Obstrução das vias aéreas; Fraqueza da musculatura abdominal; É uma técnica em que o paciente faz o controle darespiração, utilizando diferentesprofundidades e velocidades deexalação do ar para mover mucopelas vias aéreas. Isto resulta emuma tosse espontânea ouvoluntária. Técnica de Expiração Forçada: Modificação da tosse dirigida: 1 ou 2 expirações forçadas (huff); Volume pulmonar: médio a baixo; Sem fechamento da glote; Seguidas por período de relaxamento e respiração diafragmática. Técnicas de Higiene Brônquica Depuração normal: Via aérea patente, escada mucociliar funcionar e tosse eficaz; Depuração anormal: Retenção de secreções (tamponamento); ↑do trabalho respiratório; Atelectasias; Desequilíbrio V/Q; Aprisionamento aéreo (distensão). Tosse: Depuração real das secreções. Tosse dirigida: manobra intencional, ensinada, supervisionada e monitorada. Posicionamento adequado;1. Controle respiratório;2. Exercícios de fortalecimento.3. Necessita de paciente lúcio, orientado e coerente. Hulffing: Paciente deve inspirar profundamente uma ou duas vezes, fazer apneia e eliminar o ar com a glote aberta, estimulando o reflexo da tosse. Ciclo ativo da respiração: Relaxamento e controle respiratório; 3 a 4 exercícios de expansão torácica; Relaxamento e controle respiratório; Repetir de 3 a 4 exercícios de expansão; Repetir o controle e relaxamento; Realizar duas TEF’s; Repetir o relaxamento e controle. Benefícios: Aumento da ventilação alveolar;1. Favorecimento do clearance e depuração mucociliar; 2. Drenagem Autogênica: Oscilação de Alta Frequência: The Vest: Propulsão de compressão do tórax de 5 a 20 vezes/segundo através de pulsos de ar; É indicado para promover a limpeza das vias aéreas ou melhorar a drenagem brônquica com a finalidade de coletar muco para avaliação diagnóstica. Cough Assist: Promove um insuflação lenta e uma rápida pressão negativa, que visa um adequada retirada da secreção; Paciente em posição elevada e confortável; Cuidados: Doenças cardiovasculares severas;1. Instabilidade hemodinâmica;2. Enfisemas pulmonares;3. Pneumotórax.4. Acessórios de pressão positiva: Objetivo: auxiliar na remoção da secreção e reverter atelectasia; Aumento da complacência, DC, relação V/Q. resistência vascular pulmonar; 2 tipos: Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP); Pressão expiratória positiva nas vias aéreas (EPAP). Tem dois tipos: Resistor a fluxo:a. O fluxo é determinado pelo tamanho do orifício (selo d’agua). Resistor de limiar pressórico:b. Resistência ofertada por sistema de mola (spring loaded); PEEP: 5 a 20 cmH₂O; Máscara facial ou bucal, válvula unidirecional e um resistor. EPAP: Contra-indicações: Pacientes com baixa tolerância; PIC 20 mmHg. Expansão Pulmonar Derrame pleural Atelectasia Embolia pulmonar Perda de mobilidade torácica Prevenção de complicações respiratórias Neoplasias Higiene Brônquica Quadros infecciosos Pneumonia Acúmulo de secreção Prevenção de complicações respiratórias Exercício Ventilatórios e Espirometria de Incentivo Também conhecidos como padrões ventilatórios; Aumentam a ventilação pulmonar por meio de grau de participação dos músculos respiratórios, diminuindo trabalho cardíaco; São empregados em paciente colaborativos e que apresentam condições de mobilizar volumes pulmonar. Exercícios ventilatórios: Exercício Diafragmático (Exterocepção diafragmática): O objetivo é o aumento da ventilação nas regiões basais, com estímulo manual aplicado na região abdominal, incentivando o movimento do músculo diafragma. A posição corporal influencia no volume deslocado; Solicita se ao paciente que inspire de forma suave e profunda através do nariz, deslocando a região abdominal, e expire entre os lábios, utilizando a expiração labial ou frenolabial. Exercícios ventilatório - DEEP 1: Padrão ventilatório com inspiração profunda ou Deep inspiration (DEEP 1); Inspira até a metade do volume de reserva inspiratório; Este padrão aumenta a profundidade ventilatória, pode aumentar a complacência pulmonar de pacientes sem incremento da resistência das vias aéreas, incrementa ventilação em bases e é utilizado na prevenção de atelectasias Insuflante. Exercícios ventilatório - DEEP 2: Padrão ventilatório com inspiração profunda ou Deep inspiration 2 (DEEP 2 ); Inspirações até a capacidade inspiratória máxima; Este padrão aumenta a profundidade ventilatória, pode aumentar a complacência pulmonar de pacientes sem incremento da resistência das vias aéreas, incrementa ventilação em bases e é utilizado na prevenção de atelectasias; Insuflante. Lapena: Inspiração e expiração em dois tempos com apenas pós-inspiratórias, estabelecendo uma relação TI:TE equilibrada. A inspiração é nasal, atingindo a CI máxima, a expiração é oral atingindo no VRE máximo; Através desta técnica consegue-se situar o diafragma em condições opostas de equilíbrio do ponto de vista dinâmico, combinando e modificando as pressões pulmonar e torácica. Soluços Inspiratórios: Inspiração subdividida em inspirações curtas e sucessivas, energéticas sem apneia pós inspiratória até completar a capacidade inspiratória máxima e a capacidade pulmonar total, sendo a última inspiração por via oral. Expiração oral. É possível reexpandir as zonas basais, incrementando a capacidade residual funcional e o volume de reserva inspiratório, promovendo a dilatação brônquica e diminuindo o infiltrado intersticial e a congestão vascular pulmonar. Inspiração Fracionada: Inspiração nasal, suave, curta, interrompida em curtas períodos de apneia pós-inspiratória e programada para 2, 3, 4, 5 ou 6 tempos repetitivos; A expiração é oral até o nível de repouso expiratório, podendo em alguns casos se estender ao volume de reserva expiratório médio; É indicado para melhorar a complacência tóraco-pulmonar e no incremento da capacidade inspiratória; Contraindicado em pacientes que apresentam elevada resistência de vias aéreas. Expiração Abreviada: O paciente inspira pelo nariz suave e profundamente, em seguida expira um pequena quantidade de ar. Volta a inspirar profundamente e expira novamente uma pequena quantidade de ar. Inspira profundamente pela última vez e, então, expira completamente. Relação I:E = 3:1; Promove um incremento do volume de reserva expiratório, da capacidade residual funcional e capacidade pulmonar total; Favorece a dilatação brônquica e diminui o infiltrado intersticial e a congestão vascular pulmonar. Inspiração Abreviada: Inspiração nasal lenta, suave e uniforme até atingir a capacidade inspiratória máxima; Apneia pós-inspiratória; Expiração oral com freno labial contínua, até o volume de reserva expiratóriamédio; Inspiração nasal ao nível do VC; Expiração oral até o VRE médio; Inspiração ao nível do VC; Inspiração nasal, lenta até a capacidade inspiratória máxima; Repousa; Objetiva a manutenção da elasticidade tóraco- pulmonar e a Desinsuflação. Exercício Ventilatórios e Espirometria de Incentivo Manobra Freno-labial: Manobra fundamentada em uma inspiração nasal seguida de uma expiração oral suave, por meio dos dentes cerrados e lábios franzidos. Objetivo: Deslocamento do ponto de igual pressão (PIP), promovendo uma pressão expiratória positiva e evitando colapso ou fechamento precoce das vias aéreas. Espirômetro de Incentivo: Dispositivos que oferecem orientações visuais aos pacientes; Objetivos: Inspirações profundas e lentas (Sustentadas por 5 a 10 segundos); Da CRF até a CPT; Indicações: Atelectasia, cirurgias abdominais (superiores) e torácicas; Defeito Pulmonar Restritivo; Contraindicações: Pacientes Inconscientes; Incapazes de gerar inspiração adequada; Respiron: espirometria de inventivo de fluxo; Vondyne: espirometria de incentivo a volume. Threshold PEP (resistor pressórico expiratório): Resistor pressórico de mola carga linear pressórica; Utiliza se de pressão expiratória positiva (PEP) Higiene brônquica e reexpansão pulmonar; Também utilizado para treinar a musculatura respiratória expiratória (trabalho com pressões estáticas máximas); Não é gravitacional. Threshold IMT (resistor pressórico inspiratório): Resistor pressórico de mola; Utiliza se de pressão inspiratória Utilizado principalmente para o treinamento muscular inspiratório (utilizando pressões estáticas máximas); Não é gravitacional. Indicações PEP e IMT: Doença pulmonar obstrutiva crônica; Doenças neuromusculares; ou qualquer situação que apresente perda de força muscular respiratória. Fadiga: Incapacidade de gerar a força esperada durante um determinado intervalo de tempo. Fraqueza: É a incapacidade de gerar a força esperada. Força: Aumento do número de miofibrilas; Hipertrofia. Resistência: Aumentos das mitocôndrias intramusculares. Pi máx: Medida a partir da posição de expiração máxima quando o volume de gás contido nos pulmões é o volume residual, podendo ser aferida a partir do final de uma expiração calma, quando o volume de gás residual funcional. Pe máx: Mediada a partir de inspiração máxima, quando o volume de gás contido nos pulmões é a capacidade pulmonar total, mas também pode ser aferida a partir de uma expiração calma. 15-60% Pi máx (IRC) Treinamento Muscular Ventilatório Avaliação das pressões respiratórias (Pi máx e Pe máx) máximas estáticas; Avaliação da força muscular ventilatória. Manovacuometria: Fortalecimento de músculos ventilatórios com o objetivo de reduzir dispneia, esforço, ventilatório e desgaste energético. O transporte de ar através das vias aéreas depende da permeabilidade dos tubos, assim como da consistência dos pulmões e da força dos músculos respiratórios; Os músculos respiratórios e contraírem regularmente por toda vida para sustentá-la. As propriedades mecânicas do pulmão tem papel importante no volume pulmonar, bem como nas exigências de força da musculatura respiratória. Avaliação: Indivíduo costuma ser testado na posição sentado, estando o tronco num ângulo de 90º com as coxas; Devem ser afrouxadas ou removidas peças de vestuário que possam interferir com os esforços respiratórios máximos, tais como cintos apertados, faixas elásticas abdominais, cintas e espartilhos; Lábios pressionados contra o bocal; Clipes nasais; Intenso encorajamento verbal. Teste volitivo e cansativos; Cinco manobras, intervalo de 30 à 40 segundos; Três manobras aceitáveis, duas reproduzíveis; Valores não superiores à 10% diferença Valor habitualmente expresso em cmH₂O. Pi máx Mulheres: y= 0,49 (idade) + 110,4; erro padrão da estimativa = 9,1 Homens: y= 0,80 (idade) + 155,3; erro padrão da estimativa = 17,3 Pe máx Mulheres: y= 0,61 (idade) + 115,6; erro padrão da estimativa =11,2 Homens: y= 0,81 (idade) + 165,3; erro padrão da estimativa = 15,6 Contra-indicações: Absolutas: IAM ou angina instável recente; Hipertensão arterial grave ou sem controle; Aneurisma de aorta; Pneumotórax; Fístulas pleurocutâneas ou pulmonares; Cirurgia ou traumatismo recente sobre as vias aéreas superiores, o tórax ou o abdome. Hérnias abdominais; Problemas agudos de ouvido médio; Glaucoma ou descolamento de retina; Hidrocefalia, meningocele, processos neurológicos que favoreçam o engasgamento das amídalas; Estado geral de deterioração física ou mental que impeça a colaboração do paciente. Relativas: Pouca colaboração do paciente; Traqueostomia; Paralisia facial; Hemorróidas sangrantes; História de síncope tussígena; Doenças da coluna vertebral. Limitações: Teste dependente da compreensão do paciente; Esforços submáximos podem gerar valores baixos; Vantagens: Teste rápido e não invasivo; Passível de realização à beira leito. Uso de equipamento que impõe resistência inspiratória – Threshold® IMT ( 7 a 41 cmH2O) e Powerbreathing®; Promove a geração de pressão negativa intratorácica → favorece a contração muscular inspiratória. Treinamento Muscular Inspiratório (TMI) Melhora a fadiga e fraqueza muscular, além da dispneia por esforço; Melhora a qualidade de vida; Melhora VO₂ más; Pode ser uma alternativa ou complemento ao treinamento convencional. Intensidade e Carga de treinamento: 40% Pi máx (IC) 30% Pi máx (IC) 50% Pi máx (DPOC) 100% Pi máx (IC) Frequência e duração: Os estudos demostram a utilização do TMI todos os dias ou no mínimo 5 dias por semana; Quanto maior a carga menor o número de séries: (ex.: 80% da Pi máx até 3 series de 4 a 5 manobras, 30% da Pi máx 3 series de 10 a 15 manobras); Os efeitos começam a ser notados nas primeiras semanas (3 a 4). IMT superior a EMT. Compensação pelo esforço. Técnica mais didática de se trabalhar. TME: pressão consistente e precisa para higiene brônquica e fortalecimento de musculatura expiratória (threshold® PEP); Graduado de 4 a 20 cmh₂O; Treinamento Muscular Expiratório (TME) Principais indicações: Paciente neurológicos: Síndromes neurológicas; Lesões medulares; AVEs; Miopatias; Desmame ventilatório; DPOC; Cardiopatias; Pós-operatórios; Polineuropatias. A fraqueza muscular do DPOC se relaciona diretamente com o aumento do esforço ventilatório, dispneia e hipercapnia. DPOC: Associado a outras avaliações; Correlacionar com os dados da ventilometria e gasto energético; Importante método terapêutico para a aceleração do desmame ventilatório. Desmame Ventilatório: Principais Tipos de Treinamento: Tempo: 15min por sessão; 15% da Pi e/ou Pe máx; Incremento 10% em casa sessão até atingir 60%. Tempo: 15min por sessão; 60% da Pi ou Pe máx. Tempo: 30 min por sessão; 60% da Pi ou Pe máx ou até mais. Reabilitação Cardiopulmonar: Realizada num centro adequado, com uma área para realizar atividade física, recursos humanos competentes e treinador, equipamento adequados (desfibrilador e oxigênio) e pessoal medico disponível na área para cobrir situações de emergência. Fase 2: A prescrição de exercício deve incluir: intensidade, duração e frequência; A duração depende de cada paciente, mas em média dura de 1 a 3 meses; Nas primeiras semanas deve ser iniciado com baixa intensidade e baixo impacto, para a adaptação inicial e prevenção de lesões musculoesqueléticas. Se houver análise de gases, considerar a FC atingida no limiar anaeróbico; No caso de teste ergométrico, sem análise de gases utiliza-se exercícios aeróbicas respeitando os seguintes preceitos; 60 a 80% da FC máx (220-idade); 50 a 70% da FC de serva (FC máx - FC repouso); Objetivos Gerais: Redução da morbi-mortalidade; Melhora na qualidade de vida. Aplicabilidade e Indicações: Doenças cardiovasculares: Insuficiência coronariana; Insuficiência cardíaca e/ou vascular periférica; Doenças pulmonares: Distúrbios de caráter obstrutivos ou restritivos; Doenças metabólicas: Diabetes, dislipidemias e obesidade. Métodos de Avaliação: Caminhada de 6 minutos; AVD’S (atividades de vidadiária); Teste incremental de membros inferiores e superiores; Teste de endurance; SF - 36; Manovacumetria; Espirometria. Teste de caminhada de 6 minutos: Avaliação do exercício: Quantificar capacidade antes iniciar programa; Estabelecer base para documentação resultados; Auxiliar na prescrição de exercícios; Detectar hipoxemiainduzida e auxiliar suplementação O2; Avaliar limitações não-pulmonares; Auxiliar detecção de anormalidades cardíacas; Rastrear Broncoespasmo. Teste prático e simples; Requer poucos recursos laboratoriais. Teste de corrida 12 minutos (Cooper. 1968); Teste de caminhada 12 minutos (McGavin et al. 1978); Teste de caminhada 6 minutos (Butland et al. 1982). Indicações: Medir resposta a intervenções; Avaliar estado funcional; Preditor morbi/mortalidade. Contra-indicações absolutas: Angina instável durante o mês anterior; IAM durante o mês anterior; Contra-indicações relativas: Pressão sistólica > 180 mm Hg; Pressão diastólica >100 mm Hg. Teste de caminhada de 6 minutos: Teste de caminhada de 6 minutos: Realização do teste: Preferencialmente em local fechado, em superfície plana; Corredor marcado com faixa vísivel, totalizando 30metros(volta=60); Pontos de rotação marcados com cone; Equipamento Necessário: Cronômetro; Contador de voltas; Cones e cadeira; Planilhas em prancheta; Fonte de oxigênio; Medidor de PAS e oxímetro; Desfibrilador e telefone. Equação de referência para adultos saudáveis. Homens: 6MWD=(7,57 x alturacm) –(5,02 x idade) –(1,76 x pesoKg) –309 m Mulheres: 6MWD=(2,11 x alturacm) –(2,29 x pesoKg) –(5,78 x idade) + 667 m Teste de Atividades de Vida Diária: Teste Ergométrico: Protocolo máximo: É quando o indivíduo chega à exaustão voluntária, sem atingir o consumo máximo de O₂ ou a frequência cardíaca máxima; Protocolo Submáximo: Quando se atinge a FC determinada previamente, sem atingir a FC máxima; Método de Bruce: É o mais utilizado. Realizado em esteira rolante, com protocolo de intensidade máxima. Teste Cardiopulmonar ou Ergoespirometria: É a associação de um teste ergométrico convencional com a análise do ar espirado pelo paciente, que serve para especificar medidas diretas de parâmetros respiratórios, como consumo de oxigênio, produção de gás carbônico, frequência respiratória e ventilação pulmonar; Indicações: Avaliação funcional de doenças cardíacas e pulmonares; Avaliação seriada no pré e pós-transplante cardíaco; Quantificação do risco de pacientes com miocardiopatias; Para programas a reabilitação em pacientes com doença cardíaca ou com insuficiência cardíaca; Para programar treinamento de atletas; Para diagnóstico diferencial da dispneia. Fase 3 e 4: Estas fases têm uma duração indefinida. A diferença entre ambas está, principalmente, no fato de que a Fase 4 se consegue com controle a distância, também conhecida como reabilitação sem supervisão. A prescrição destas duas fases é muito similar porque os exercícios são parte da vida cotidiana, esta deve ser atualizada periodicamente para adaptar-se ao perfil e comorbidades de cada paciente; Sugere-se, para iniciar a terceira fase, uma reavaliação, que se pode ser repetida a cada 6 a 12 meses. Exercício aeróbico: Em pacientes assintomáticos, a FC de treinamento deve estar entre 70% a 90% da FC máxima alcançada no teste ergométrico, entre 50% a 80% da FC de reserva ou entre o primeiro e o segundo limiar obtido no TCP.