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Mercados �nanceiros
Prof.º Paulo Roberto Miller Fernandes Vianna Junior
Descrição Funcionamento dos mercados financeiros, seus principais atores e
produtos.
Propósito Entender o funcionamento básico dos mercados financeiros e seus
objetivos, assim como conhecer os principais atores e produtos
negociados, é fundamental para a gestão financeira de empresas e
pessoal.
Objetivos
Módulo 1
Objetivos, composição e
funcionamento dos
mercados �nanceiros
Descrever os objetivos, composição e
funcionamento dos mercados financeiros.
Módulo 2
Instituições e produtos dos
mercados �nanceiros
Descrever os principais tipos de instituições
e produtos dos mercados financeiros.
Introdução
Quando você efetua um pagamento com seu cartão de crédito, ou realiza
um saque da sua conta-corrente, está usando os serviços do mercado
financeiro – um dos principais mercados em qualquer economia.

Veremos como eles funcionam, seus objetivos, as diferentes partes que os
compõe, e como elas se organizam. Estudaremos também algumas de
suas instituições e produtos – que vão desde os mais simples, como o
serviço de conta-corrente, até produtos financeiros complexos, que
demandam uma regulação cuidadosa.
1 - Objetivos, composição e funcionamento dos mercados
�nanceiros
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever os objetivos, composição e funcionamento dos
mercados �nanceiros.
Funcionamento dos mercados
�nanceiros
Descreveremos aqui os objetivos dos mercados financeiros, sua importância
para a economia de um país e a composição do Sistema Financeiro Nacional,
além do funcionamento de algum dos seus principais componentes.
Algumas das decisões mais relevantes tomadas pelos agentes econômicos, as
famílias, as empresas e o governo dizem respeito ao consumo, à poupança e ao
investimento. As famílias consomem parte de sua renda e poupam outra parte
para se precaverem das incertezas futuras. As empresas e o governo
necessitam de recursos para realizar investimentos produtivos: compra de
máquinas, desenvolvimento de infraestrutura etc. Assim, há na economia os
seguintes tipos de agente:
Geradores de poupança
(agentes superavitários)
Demandantes de recursos
para investimento (agentes
de�citários)

O mercado financeiro é o mecanismo pelo qual se viabiliza o fluxo de recursos
entre os agentes superavitários, ou poupadores, e os agentes deficitários, ou
tomadores de recursos. No esquema a seguir, observa-se o fluxo entre os
agentes superavitários e deficitários e intermediado por uma instituição
financeira.
Fluxo entre os agentes superavitários e deficitários
Agora, vejamos o seguinte exemplo:
José tem uma empresa, mas não tem o capital necessário para investir na
modernização de seus equipamentos, portanto procura o banco BCO a fim de
conseguir um empréstimo. Ao mesmo tempo, João recebeu um dinheiro extra e
deseja poupá-lo para sua aposentadoria contratando um plano de previdência da
seguradora SGA. Como as histórias de João e José se cruzam? Observe o passo
a passo dessa relação.
Para melhor visualização do processo, observe esse esquema:
 João aplica seu dinheiro em um plano de previdência da
seguradora SGA.
 A seguradora SGA investe esse montante em um CDB do
banco BCO.
 O banco BCO empresta o dinheiro a José para abrir sua
empresa. Quando José quita a dívida com o banco BCO,
pagando juros, uma parte desses juros é repassada à
seguradora SGA, como remuneração do CDB.
 A seguradora, então, repassa essa remuneração para o
fundo previdenciário do João, que vê sua poupança
aumentar.
Exemplo do fluxo
Com o objetivo de organizar e resumir o que já aprendemos, saiba quem são os
componentes do mercado financeiro. Acompanhe:
Agentes poupadores (superavitários);
Agentes tomadores de recursos (deficitários);
Instituições operadoras (bancos, cooperativas de crédito,
seguradoras, corretoras, distribuidoras de títulos e valores
mobiliários, fundos de pensão etc.);
Instrumentos financeiros (títulos, ações, fundos etc.);
Organismos reguladores;
Organismos supervisores.
O Banco Central do Brasil (BCB) apresenta essa composição para o Sistema
Financeiro Nacional em seu site:
Moeda, crédito, capitais e câmbio
Orgãos
CMN
Conselho Monetário Naciona
Supervisores
BC
Banco Central do Brasil
Operadores
Bancos e caixas
econômicas
Administradoras de
consórcios
Cooperativas de
crédito
Corretoras e
distribuidoras*
Componentes do mercado financeiro 
Moeda, crédito, capitais e câmbio
Instituições
depagamento**
Demais instituições
não bancárias
*Dependendo de suas atividades corretoras e distribuidoras também são fisca
**As Instituições de Pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e fis
Tabela: Sistema Financeiro Nacional (SFN)
Banco Central do Brasil
Com relação aos componentes do mercado financeiro, daremos destaque agora
para dois tipos de organismo. São eles:
Órgãos normativos
São aqueles que estabelecem as regras do jogo, regulando as condições
para se operar nos mercados, estabelecendo medidas prudenciais para
garantir a estabilidade financeira, medidas de conduta para garantir a
proteção dos participantes e consumidores, dentre outras regras que
visam a um bom funcionamento do sistema. São eles:
O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi criado pela Lei
4.595 de 1964. É o órgão que estabelece as políticas monetária,
creditícia, cambial e de capitais.
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), criado pelo
Decreto-Lei 73 de 1966, regula os mercados de seguros,
resseguros (o seguro das seguradoras), previdência
complementar aberta e capitalização.
O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), que
teve a missão dada pela Lei 12.154 de 2009: regula a previdência
complementar fechada, operada pelos fundos de pensão,
estabelecidos por empresas para seus funcionários.
Órgãos supervisores
Os órgãos supervisores desses mercados são:
O Banco Central do Brasil (BCB).
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Superintendência de Seguros Privados (Susep).
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar
(Previc).
Apesar da enorme importância dos seguros e da previdência complementar para
o Sistema Financeiro Nacional, geralmente associamos a “mercados financeiros”
apenas os mercados de moeda, câmbio, crédito e capitais.
Vejamos as especificidades de cada um dos mercados:
Mercado de moeda
ou monetário
Relaciona-se com o papel-
moeda e a escritural, aquela
que os bancos geram no
registro de depósitos em
conta-corrente. As operações
nesse mercado são as
operações de curtíssimo
prazo.
Mercado de
capitais
Relaciona-se com a captação
de recursos das empresas
com compartilhamento de
riscos e ganhos, por meio de
ações e títulos.
Mercado de crédito
Lida com os empréstimos
concedidos pelas instituições
financeiras.
Mercado de câmbio
Cuida da compra e venda de
moeda estrangeira.
Apesar de terem características próprias, os quatro mercados estão intimamente
ligados, tanto que as instituições que operam em um desses mercados
geralmente também o fazem nos demais. Veremos como acontece o
funcionamento deles agora.
Funcionamento dos mercados
monetário, cambial, de crédito e
de capitais
Mercado monetário
Já vimos que os mercados financeiros são divididos em alguns segmentos
denominados de mercado de moedas ou monetário, mercado cambial, mercado
de crédito e mercado de capitais. Agora, vamos analisar cada um deles, a
começar pelo mercado monetário.
Este é um mercado de operações de
curtíssimo prazo, e possui um
importante papel na gestão da
liquidez da economia e no controle da
inflação.
Você já deve ter ouvido que quando o
governo “imprime” dinheiro, gera
inflação. Ou seja, quando o governo
aumenta a base monetária (a
quantidade de moeda disponível) há
uma pressão sobre a inflação. Dados
do BCB indicam que em junho de 2020
havia cerca de R$260 bilhões em
papel-moeda em poder da população.
No mesmo período, o total de
depósitos à vista nos bancos era de
R$230 bilhões.Mas não é sobre esse
“tipo de moeda” que o BCB atua na
sua missão de entregar a meta de
inflação, imprimindo ou recolhendo
dinheiro. Para controlar a inflação, o
BCB atua no mercado monetário de
outra forma.
Quando o BCB precisa tirar dinheiro de circulação, ele atua vendendo títulos
públicos; e quando ele quer injetar mais dinheiro na economia, compra esses
títulos, alterando assim a liquidez do mercado. Essas operações são realizadas
pelo BCB por meio do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).
As instituições financeiras também negociam títulos públicos no sistema Selic,
geralmente em operações de um dia (overnight), para recompor suas reservas
compulsórias junto ao Banco Central. A média das taxas de todas as
negociações realizadas no Selic ao longo de um dia é denominada de taxa Selic,
sobre a qual você certamente já ouviu falar.
O Comitê de Política Monetária do BCB (Copom) estabelece uma meta para a
taxa Selic em função das expectativas de inflação em relação à meta definida
pelo Conselho Monetário Nacional. Se a inflação está alta, o Copom estabelece
uma meta mais elevada para a taxa Selic, com o objetivo de retirar dinheiro de
circulação.
Você percebe que uma taxa mais alta tira dinheiro de circulação?
Com uma taxa mais alta, mais pessoas se interessarão em trocar moeda por
títulos, pois sua remuneração é maior. Essa moeda vai, então, para os cofres do
BCB e sai de circulação. Se a inflação está baixa, o Copom reduz a meta para a
taxa Selic, com o objetivo de colocar mais dinheiro em circulação e estimular a
economia. Uma vez definida a meta da taxa Selic, o BCB vende ou compra títulos
para que a taxa Selic diária atinja a meta estabelecida. Confira o esquema a
seguir:
Fluxo de compra e venda do BCB
Mercado cambial
O mercado de câmbio realiza a troca de moedas estrangeiras por reais, e é
dividido em mercado primário e mercado secundário. Vejamos a seguir as
especificações desses dois subtipos de mercado cambial:
Mercado primário
As pessoas físicas e as
empresas que importam ou
exportam mercadorias
transacionam com os bancos
a compra ou venda de moeda
estrangeira.
Mercado
secundário
O mercado secundário de
câmbio é o mercado
interbancário, no qual os
bancos trocam divisas entre
si.
Vejamos mais um esquema, dessa vez um que ilustra esses dois mercados:
Mercado primário e secundário
Além desses atores (pessoas físicas, empresas e bancos), o Banco Central do
Brasil atua diretamente no mercado para a execução da política cambial. Todas
as operações de câmbio são registradas em um sistema do BCB chamado
SISBACEN. Por meio do SISBACEN, o BCB divulga também a taxa de dólar que é
referência da economia. A essa taxa dá-se o nome de Ptax.
Mercado de crédito
Este é o mercado em que atuam os bancos comerciais. Nele, as instituições
financeiras captam recursos dos poupadores e os emprestam às empresas e
pessoas físicas para financiar consumo ou capital de giro, por exemplo. A
remuneração dos bancos é dada pelo spread, que é a diferença entre a taxa de
juros cobrada dos tomadores de empréstimo e a taxa de juros utilizada para
remunerar os poupadores. Observe:
Representação de spread
Neste mercado há, portanto, a intermediação financeira, pois os bancos atuam
como intermediários que reúnem poupadores e tomadores nas operações de
crédito, sendo remunerados por esse serviço por meio do spread bancário. Como
as instituições financeiras que operam nesse mercado possuem uma gama
bastante ampla de clientes com diferentes perfis de prazos e volumes de
recursos, elas  conseguem realizar uma gestão de riscos mais eficiente que os
poupadores e tomadores seriam capazes de realizar sem o auxílio desses
intermediários.
O Banco Central do Brasil supervisiona este mercado, que segue regras
prudenciais bastante restritas para a garantia de seu bom funcionamento e da
estabilidade financeira do país. Essas regras são espelhadas em um padrão
internacional estabelecido pelo Comitê de Basileia de Supervisão Bancária.
Dessa forma, as instituições que operam no mercado de crédito devem possuir
capital suficiente e uma estrutura eficaz de gestão de riscos para garantir seu
funcionamento regular, mesmo em situações de crise. As operações neste
mercado costumam ser de curto ou médio prazo.
Mercados de capitais
Os mercados de capitais são caracterizados pela desintermediação financeira,
ou seja, neles os agentes superavitários (poupadores) se relacionam
diretamente com os agentes deficitários (tomadores) por meio de instrumentos
de dívida (debt) ou instrumentos de patrimônio (equity).
Apesar de não participarem diretamente das operações, uma vez que são
operações sem intermediação, as instituições financeiras podem atuar
indiretamente, estruturando e facilitando a distribuição desses títulos entre os
investidores. Nesse caso, elas não são remuneradas por um spread, mas por
uma taxa de prestação de serviços. Observe:
Instrumentos de dívida (debt)
Têm como principais representantes as debêntures ― o termo vem do inglês
debt ― e as notas promissórias ― commercial papers. Comprando uma
debênture, os investidores passam a ser credores da empresa que a emitiu.
Instrumento de patrimônio equity
Possuem como principais representantes as ações (stock shares), por meio
das quais os investidores podem se tornar sócios da empresa que as emitiu,
participando de seus resultados e riscos.
Representação de mercados de capitais.
Assim como no mercado cambial, o mercado de capitais também pode ser
dividido em primário e secundário. Vejamos suas especificidades a seguir:
Consiste na primeira emissão dos títulos ou ações. É nesse instante que
a empresa emissora (a tomadora dos recursos) efetivamente recebe os
recursos para seu financiamento.
Essa primeira emissão é feita com o auxílio de bancos de investimento,
corretoras ou distribuidoras de títulos, contratados pelo emissor para a
prestação desse serviço.
Ocorre após a emissão inicial. Os títulos podem ser negociados entre os
diversos investidores. Um mercado secundário ativo é muito importante
para a liquidez dos papéis e uma boa formação de preços.
No caso das ações, a primeira emissão é realizada por intermédio de um
processo chamado IPO (do inglês, Initial Public Offer) ou Oferta Pública de Ações
(OPA). Uma vez executada essa etapa, a empresa emissora passa a ser “listada”
na Bolsa de Valores e suas ações podem ser negociadas no mercado secundário
de bolsa. No Brasil, a bolsa de valores em que as ações são negociadas é a B3
(Brasil, Bolsa, Balcão). O mercado secundário, no entanto, não se resume às
bolsas de valores. As debêntures, por exemplo, são negociadas em mercados de
balcão.
Considerando o que vimos até aqui, você saberia apontar a diferença entre uma
bolsa de valores e um mercado de balcão? Vejamos:
Bolsa de valores
Na bolsa de valores, a
negociação dos papeis é feita
de forma multilateral, com
vários compradores e
vendedores apresentando
suas ordens de compra e
venda, e sempre que os
preços convergem, o negócio
é celebrado.
Mercado de balcão
No mercado de balcão, o
detentor de um título negocia
livremente com um
comprador interessado. Após
a negociação, registra-se a
concretização da operação.
As operações no mercado de mercado de capitais costumam ser de médio a
longo prazo.
Resolução de exercícios sobre o
funcionamento dos mercados �nanceiros
Neste vídeo, você será testado pondo em prática todo conhecimento adquirido
até aqui.
Mercado primário 
Mercado secundário 

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Um dos objetivos do Comitê de Política Monetária é:
Parabéns! A alternativa C está correta.
É o Copom quem define o valor da taxa Selic, a taxa básica de juros da
economia, com o objetivo de atingir a meta de inflação definida pelo
Conselho Monetário Nacional.
Questão 2
Qual das opções a seguir apresenta instrumentos do mercado de capitais de
patrimônio e dívida, respectivamente?A Normatizar o mercado de capitais.
B Definir a meta de inflação.
C Definir o valor da taxa Selic.
D Negociar títulos no mercado aberto.
E Definir a taxa de câmbio.
A Dólar e real
B Debêntures e ações
C Dividendos e juros
D Ações e debêntures
Parabéns! A alternativa D está correta.
As debêntures são instrumentos de dívida emitidos pelas empresas no
mercado de capitais, enquanto que as ações são instrumentos de patrimônio.
2 - Instituições e produtos dos mercados �nanceiros
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever os principais tipos de instituições e produtos dos
mercados �nanceiros.
As instituições �nanceiras
Bancos de desenvolvimento
Agora que conhecemos os principais mercados financeiros, vamos analisar as
instituições que operam tais mercados.
O mais conhecido entre os bancos de desenvolvimento é o Banco Nacional do
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas há vários outros bancos de
desenvolvimento regional, como o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste, o
Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o Banco de
Desenvolvimento do Espírito Santo (BANDES) e outros. O artigo 4º da Resolução
CMN nº 394 de 1976 define seus objetivos como sendo:
Proporcionar o suprimento oportuno e
adequado dos recursos necessários ao
financiamento, a médio e longo prazos, de
programas e projetos que visem a
E Ações ordinárias e preferenciais
promover o desenvolvimento econômico e
social dos respectivos Estados da
Federação onde tenham sede, cabendo-
lhes apoiar prioritariamente o setor
privado.
(CMN, 1976)
Outras Instituições Financeiras
Controladas pelo Governo
Caixa Econômica
Federal
É uma instituição financeira
pública que exerce uma série
de funções operacionais na
implantação de políticas de
governo, tal qual o FGTS, o
PIS, o seguro-desemprego,
além de gerir as loterias e
conceder empréstimos sob
penhor.
Banco do Brasil
É uma sociedade de
economia mista que também
auxilia na execução de
políticas públicas, como o
crédito rural e industrial.
Instituições �nanceiras monetárias e não
monetárias
Instituições financeiras monetárias
são as instituições autorizadas a reter
depósitos à vista, ou seja, gerar moeda
escritural. Dividem-se em bancos
comerciais, aqueles que estamos
acostumados a utilizar, bancos
múltiplos com carteiras comerciais, a
Caixa Econômica Federal e as
cooperativas de crédito.
Por outro lado, a Lei Complementar nº 105 de 2001 elenca uma série de tipos de
instituições financeiras não monetárias, ou seja, que não geram moeda
escritural. São elas:
distribuidoras de valores
mobiliários;
sociedades de crédito,
financiamento e
investimentos;
administradoras de cartões
de crédito;
sociedades de crédito
imobiliário;
sociedades de arrendamento
mercantil (leasing);
associações de poupança e
empréstimo;
administradoras de mercado
de balcão organizado;
bolsas de valores e de
mercadorias e futuros;
corretoras de câmbio e de
valores mobiliários;
entidades de liquidação e
compensação.
Instituições sob supervisão da CVM, Susep
e Previc
Além das instituições financeiras citadas anteriormente, há ainda outras que não
estão sob supervisão do BCB, mas de outros supervisores do SFN, como a CVM,
a Susep e a Previc. São elas:
sociedades administradoras e gestoras de fundos de investimento;
sociedades seguradoras;
sociedades resseguradoras;
sociedades de capitalização;
entidades de previdência complementar.
Os fundos de investimento, que iremos analisar adiante , são particularmente
importantes. Todos esses cinco tipos de instituições, no entanto, são muito
relevantes na dinâmica dos mercados financeiros.
Produtos �nanceiros de captação
Depósitos à vista
Conhecendo os mercados e seus atores, vamos agora conhecer os principais
produtos disponíveis nesses mercados.
Para captar recursos que irão lastrear os empréstimos concedidos no mercado
de crédito, as instituições financeiras dispõem de uma série de produtos dos
mais variados tipos. Esses produtos sujeitam os investidores ao risco de quebra
da instituição financeira na qual aportam recursos. Dessa forma, quanto mais
sólida for a instituição financeira, menor será a taxa de remuneração. Caso o
risco seja mais elevado, a remuneração também o será. Analisemos alguns dos
produtos mais importantes.
Os depósitos à vista são os depósitos em conta-corrente, disponibilizados pelas
instituições financeiras monetárias, os quais se constituem numa fonte
importante de captação. Tais depósitos não são remunerados e possuem
liquidez imediata para o depositante, podendo ser sacados a qualquer tempo.
Depósitos a prazo
Diferentemente dos depósitos à vista, os depósitos a prazo são remunerados
pela instituição de crédito após o período previamente acordado. Possuem
restrições de resgate para o depositante. Os principais produtos de depósito a
prazo comercializados são CDB e RDB. A diferença entre eles é a seguinte:
CDB (Certi�cados de
Depósito Bancário)
O CDB pode ser negociado
antes do seu vencimento.
RDB (Recibos de Depósito
Bancário)
O RDB não pode ser
transferido pelo investidor.
A remuneração dos títulos pode ser feita de três formas:
Vale explicar um pouco melhor o que vem a ser a taxa DI, que deriva dos
Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI). Quando estudamos o mercado
monetário, tratamos da taxa Selic, composta pelas negociações de títulos
públicos no mercado aberto. Essas negociações são uma forma de os bancos
captarem recursos no overnight para recompor suas reservas compulsórias junto
ao Banco Central, e envolvem uma caução, isto é, em troca dos empréstimos, os
bancos tomadores de recursos deixam títulos públicos como garantia da
operação.
Outra forma de captar recursos para a recomposição das reservas compulsórias
é por meio do mercado interbancário. Nesse mercado, os bancos emprestam
dinheiro entre si, sem a necessidade dessa caução, negociando os CDIs. A taxa
média dos negócios gerados no mercado interbancário é calculada pela B3
(antiga Central de Títulos Privados – Cetip) e é denominada de taxa DI.
Depósitos de Poupança

 Por uma taxa prefixada.
 Por uma taxa pós-fixada – geralmente um percentual da
taxa DI.
 Por uma combinação das duas.
Estes são um dos produtos mais conhecidos dos brasileiros e oferecem uma
rentabilidade de 0,5% ao mês, mais a variação da Taxa Referencial (TR). Depois
de 2012, a regra da remuneração da poupança ganhou novo componente. Agora,
caso a meta da taxa Selic seja igual ou inferior a 8,5% a.a., a remuneração da
poupança será igual a 70% da taxa Selic mais a variação da TR. Ao final de junho
de 2020, a meta da taxa Selic estabelecida pelo Copom era de 2,25% ao ano e a
TR era 0%. Assim, a remuneração da poupança nesse mês foi de:
Letras �nanceiras
São instrumentos de captação das
instituições financeiras de mais longo
prazo do que os CDBs e RDBs,
geralmente destinados a investidores
institucionais, como os fundos de
investimento, sociedades seguradoras
e entidades de previdência
complementar, uma vez que seu valor
mínimo para aplicação é de
R$300.000,00 e têm prazo mínimo de
2 anos.
Além das instituições financeiras,
outras instituições não financeiras
também podem captar recursos
diretamente no mercado de capitais,
sem a necessidade de recorrer a um
intermediário.
Vamos analisar alguns dos produtos
destinados a esse fim.
Ações
São títulos de propriedade de parte da empresa que as emitiu. O nome em inglês
– shares – significa justamente isso: partes ou frações. Quando um investidor
adquire ações, sua rentabilidade dependerá de dois fatores:
1. a variação do preço dessas ações;
2. os dividendos (participação nos lucros da empresa) que elas pagarão ao
longo de sua vida.
Assim, dizemos que são um instrumento de renda variável, pois não se conhece
a priori qual será esta rentabilidade. Elas podem ser de dois tipos:
Ações ordinárias
São aquelas que dão direito a voto nas decisões da companhia emissora.
 Poupança  = 70% × 2, 25% + 0% = 1, 575%a.a. 
Ações preferenciais
São aquelas que não dão direito a voto, mas possuem preferência na
distribuição de dividendos e nos bens da empresa em caso de quebra.
Podemos ver um exemplo claro disso a seguir.
Exemplo
As ações da Petrobras negociadas em bolsa são a PETR3 e a PETR4. A PETR3 é
a ação ordinária da empresa, dando direito a voto. Já a PETR4 é a ação
preferencial da empresa. Quando a Petrobras apresenta lucro líquido, os
acionistas preferenciais recebem uma remuneração mínima garantida. Após
esse mínimo ser pago pela companhia, caso ainda haja lucro a ser distribuído,
ele é destinado às ações ordinárias até que se iguale o valor pago às
preferenciais. Qualquer excedente adicional de lucro é distribuído igualmente
entre os dois tipos de ação. Em 2018 , após o pagamento do mínimo aos
acionistas preferenciais, a companhia não tinha recursos suficientes para pagar
o mesmo valor aos acionistas ordinários. Assim, cada ação PETR3 pagou R$
0,25, contra R$ 0,92 pagos para cada ação PETR4.
A evolução do mercado acionário é acompanhada por índices de ações. No
Brasil, o principal deles é o Ibovespa, que agrega as ações mais negociadas na
Bolsa.
Debêntures
São títulos de dívida emitidos por empresas não financeiras muito utilizadas
para financiar projetos de longo prazo, pois permitem ao emissor estruturar seu
fluxo de pagamentos, adequando-os aos fluxos esperados dos projetos.
Geralmente têm sua rentabilidade prefixada ou atrelada a uma taxa pós-fixada,
como a taxa DI ou a um índice de preços, como o IPCA. A flexibilidade desses
instrumentos não se resume à estrutura de seu fluxo de pagamentos. Elas
podem oferecer também uma série de opções, como:

Oferta de
garantia

Opção de
conversão em
ações

Opção de
recompra por
parte do
emissor
Títulos públicos
Além das instituições financeiras e não financeiras, o governo também capta
recursos no mercado financeiro por meio da emissão de títulos. Esses títulos
representam o principal ativo financeiro em circulação no país e podem ser
adquiridos diretamente por pessoas físicas por intermédio do sistema Tesouro
Direto. São emitidos pelo Tesouro Nacional e os principais tipos disponíveis
atualmente são:
Letra do Tesouro Nacional (LTN)
São de mais curto prazo e são comercializadas com deságio sobre seu valor de
face. Sua estrutura de pagamentos prevê apenas um fluxo, com o pagamento no
principal (R$1.000,00) no vencimento. No Tesouro Direto esses títulos são
denominados de “Tesouro prefixado”.
Suponha que um investidor tenha adquirido uma LTN por R$800,00 um ano antes
de seu vencimento. A rentabilidade da operação será de:
Letra Financeira do Tesouro (LFT)
Este é um título pós-fixado, que acumula as taxas Selic diárias. No vencimento
do título será pago ao investidor o valor investido, corrigido pela taxa Selic
acumulada no período de investimento. No Tesouro Direto, esses títulos são
denominados de “Tesouro Selic”.
Suponha que um investidor tenha adquirido uma LFT por R$10.500,00 um ano
antes de seu vencimento e que a taxa Selic acumulada nesse período seja de
2,5%, conforme mostrado na imagem a seguir:
Exemplo de LFT
No vencimento, o investidor recebe os R$ 10500,00 investidos, corrigidos pela
Selic acumulada no período (2,5%).
Nota do tesouro nacional - série B (NTN-B)
A rentabilidade desses títulos é dada pela variação da inflação, medida pelo
IPCA. Diferente da LTN e da LFT, esse título prevê pagamentos semestrais,
denominados de cupons. O nome “cupom” tem sua origem na época em que
esses títulos ainda eram cartulares, ou seja, emitidos em papel. Cada título
possuía cupons que eram destacados para recebimento de seus pagamentos
nas respectivas datas. No Tesouro Direto, esses títulos são denominados de
“Tesouro IPCA+ com pagamentos semestrais”. Observe a seguinte imagem:
 Rentabilidade  = (1.000 − 800)/800 = 25%
10.500, 00 × (1 + 2, 5%) = 10.762, 50
Esquema de nota do tesouro nacional série B
Há uma modalidade específica de NTN-B no Tesouro Direto que não possui
pagamento de cupons, denominada de “Tesouro IPCA+”, também chamada de
NTN-B Principal.
Nota do tesouro nacional - série f (NTN-F)
A rentabilidade desses títulos é prefixada, mas diferente da LTN esse título prevê
pagamentos de cupons semestrais. Acompanhe:
Esquema de nota do tesouro nacional série F
Produtos de empréstimos bancários
Os produtos que vimos até aqui tinham o objetivo de captar recursos dos
agentes superavitários para as instituições financeiras. Veremos agora o outro
lado da moeda, os produtos que permitem às instituições financeiras emprestar
recursos aos agentes deficitários.
Esquema de produtos de empréstimos bancários
Nessas operações, a instituição financeira que disponibiliza o crédito corre o
risco do tomador de recursos, que pode ser uma pessoa física ou jurídica.
Elencamos a seguir os produtos de empréstimos bancários:
São empréstimos normalmente de 1 a 7 dias para atender a
necessidades de caixa de empresas.
É uma linha de crédito pré-aprovada pela instituição financeira que cobre
eventuais saldos negativos na conta-corrente.
Quando o tomador de recursos possui créditos futuros a receber de
duplicatas e outros títulos, ele pode antecipar esse recebimento por meio
da operação de desconto de títulos. Nessa operação, a instituição
financeira compra os títulos do tomador com um deságio, ou seja, por um
preço inferior ao valor de face deste.
São operações de crédito que visam atender às necessidades de capital
de giro das empresas. Normalmente, são exigidas garantias de créditos a
receber da empresa, como duplicatas.
É uma modalidade de crédito destinada a financiar a aquisição de bens e
serviços pelos consumidores. O bem a ser adquirido normalmente é dado
à instituição financeira como garantia de pagamento do empréstimo.
Constitui-se numa linha de crédito destinada a funcionários públicos,
com a cobrança sendo realizada diretamente no contracheque do
tomador. Nessa modalidade, as taxas cobradas tendem a ser mais baixas
devido ao baixo risco de inadimplência.
Para calcular uma taxa de remuneração correspondente ao risco em que incorre,
a instituição financeira faz uma análise da capacidade de pagamento daquele
Hot money 
Cheque especial 
Desconto de títulos 
Financiamento de capital de giro 
Crédito direto ao consumidor 
Crédito consignado 
tomador. Para essa análise, a instituição financeira pode recorrer a bancos de
dados como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), ao SERASA ou ao Sistema
de Risco de Crédito do Banco Central (SRC). Recentemente foi regulamentado o
cadastro positivo de crédito, com o objetivo de possibilitar aos bons pagadores
auferirem melhores taxas no momento da contratação do empréstimo.
Veículos de investimento coletivo
Fundos de investimento
Muitas vezes, um investidor pessoa física não tem capacidade financeira para
investir em alguns produtos diretamente. No entanto, pode fazê-lo utilizando-se
de veículos de investimento coletivos, como os fundos de investimento ou os
planos de previdência.
Os fundos de investimento são veículos de investimento coletivo regulados pela
CVM que permitem aos seus cotistas investirem em produtos financeiros mais
sofisticados. Eles podem ser abertos ou fechados. Vejamos:
Fundos abertos
São aqueles em que os
participantes aportam ou
resgatam recursos emitindo
novas cotas, ou seja, a
quantidade de cotas varia
conforme os aportes e
resgates.
Fundos fechados
São aqueles em que há uma
emissão inicial de cotas e
não são mais feitos aportes
dos resgates até o
vencimento do fundo. Suas
cotas podem ser
negociadas no mercado
secundário.
A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais
(Anbima) possui ainda uma classificação dos fundos segundo sua política de
investimentos, conforme a tabela apresentada a seguir.
Frame da classificação de fundos
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Renda fixa Simples Simples
Indexado Índices
Ativos
Duração
baixa
Duração
médiaDuração alta
Soberano
Grau de investimento
Crédito livre
Sustentatbilidade/govern

Frame da classificação de fundos
Duração livre
Investimento no
exterior
Investimento no exterior
Dívida externa
Multimercados
Alocação
Balanceados
Flexível
Por estratégia
Macro
Trading
Long and Short – Direcio
Long and Short – Neutro
Juros e moedas
Livre
Capital protegido
Estratégia específica
Investimento no
exterior
Investimento no exterior
Ações
Indexados
Valor/crescimento
Setoriais
Dividendos
Small Cap
Índice ativo Livre
Ativos Fundos fechados de açõ
Investimento no
exterior
Fundos de ações FMP-FG
Específicos Fundos de mono ação
Cambial Cambial Cambial
Tabela: Classificação de fundos
Anbima
Previdência complementar aberta
Outro veículo de investimento bastante utilizado pelos investidores são os
planos de previdência complementar aberta ou os seguros de vida com
cobertura de sobrevivência. Os mais conhecidos deles são:
PGBL
O Plano Gerador de
Benefícios Livre
VGBL
O Vida Gerador de Benefícios
Livre
A principal diferença entre eles encontra-se no tratamento tributário. O PGBL é
um plano de previdência e o VGBL é um seguro com cobertura de sobrevivência.
Assim, as contribuições ao PGBL podem ser abatidas da base de cálculo do
Imposto de Renda como contribuição previdenciária. O mesmo não ocorre com o
VGBL. Por outro lado, quando dos recebimentos gerados pelos planos PGBL,
resgates ou pagamentos de renda de aposentadoria, há incidência de imposto
de renda. Isso não ocorre com o VGBL, pois apenas sua rentabilidade é
tributada.
Resolução de exercícios sobre
instituições e produtos dos mercados
�nanceiros
Neste vídeo, você será testado pondo em prática todo conhecimento adquirido
até aqui.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Qual título público federal tem como remuneração da taxa básica de juros da
economia?
Parabéns! A alternativa C está correta.
As LFTs são títulos que pagam os juros da taxa Selic, a taxa básica de juros
da economia.
A Notas do Tesouro Nacional – série B – NTN-B.
B Notas do Tesouro Nacional – série F – NTN-F.
C Letras Financeiras do Tesouro (LFT).
D Letras do Tesouro Nacional (LTN).
E Notas do Tesouro Nacional – série B – NTN-B Principal.
Questão 2
Uma LTN foi vendida por 900 reais um ano antes de seu vencimento. Qual a
sua rentabilidade?
Parabéns! A alternativa B está correta.
No vencimento, uma LTN vale R$1.000,00. Dessa forma, seu fluxo será dado
pela seguinte imagem:
Sua rentabilidade será dada por:
Considerações �nais
Estudamos o funcionamento básico do mercado financeiro. Os serviços
cotidianos que você utiliza, como um saque em conta-corrente ou um
empréstimo, são apenas alguns exemplos de uma gama de produtos financeiros,
oferecidos por instituições de diversos tipos. O funcionamento do mercado
financeiro é essencial para a economia crescer e distribuir renda. Fique atento às
decisões das instituições financeiras: elas afetam não apenas suas transações
cotidianas, mas todo o país.
A 10% a.a
B 11,11% a.a
C 12,5% a.a
D 13,33% a.a
E 9% a.a
 Rentabilidade  = (1.000 − 900)/900 = 11, 11% a.a. 
Podcast
Ouça um resumo sobre os principais assuntos abordados neste conteúdo.
Explore +
Acesse o site do Banco Central do Brasil para saber mais sobre o Sistema
Financeiro Nacional.
Acesse o site da B3 para conhecer o principal indicador do mercado de ações do
país: o IBOVESPA.
Acesse o site do Tesouro Direto, no qual podemos fazer aplicações em títulos
públicos.
Referências
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
FORTUNA, E. Mercado financeiro: produtos e serviços. 18 ed. Rio de Janeiro:
Qualymark, 2011.
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