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FONTES DO DIREITO ADMINISTATIVO

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FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO (Diogo de Figueiredo Moreira Neto)
FONTES - Acepções:
(sentido material: atende-se às suas causas
(sentido subjetivo: órgãos de origem
(sentido formal: exterioridade
No Direito Administrativo, as fontes podem ser sistematizadas sob o critério formal: fontes organizadas (normas, doutrina e jurisprudência0 e inorganizadas (costume e praxe administrativa)
Para o autor, os princípios não constituem fonte autônoma�.
FONTES ORGANIZADAS
Norma jurídica
Distinguem-se as normas legais dos atos administrativos normativos:
Normas legais: Constituições, emendas, leis orgânicas, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos e resoluções legislativas.
Atos administrativos normativos: regulamentos, regimentos, resoluções, instruções normativas, circulares, ordens de serviços, etc,
Merece destaque a classificação das normas legais quanto à sua origem: normas legais federais (União), Estaduais e Municipais.
 
normas infraconstitucionais federais – leis complementares, ordinárias e delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções, de âmbito nacional ou estritamente aplicáveis à União, conforme dispõe a regra de competência.
Constituições Estaduais e suas emendas – atuam nos respectivos âmbitos estaduais, aplicando-se aos Municípios os seus princípios (art 29 CF)
Normas infraconstitucionais Estaduais – Aplicam-se no âmbito do Estado-Membro que as editou.
Leis orgânicas distritais federais e municipais e as normas infraorgânicas delas derivadas têm aplicação em suas respectivas circunscrições.
TRÊS GRAUS POLÍTICOS DE COMPETÊNCIA:União, Estados e Distrito Federal e Municípios
IDENTIFICAÇÂO DA FONTE LEGILATIVA COMPETENTE: importante para regular as relações jurídicas em questão
CATEGORIAS NOMOLÓGICAS PREVISTAS NA CONSTITUIÇÃO:
( princípios normativos (art 5º, §2º, art 34, VII e art 170)
(normas gerais (art 22, XXI e XXVII e art 24, § 1º)
(normas simples ou específicas, por exclusão, abrange todo o comando abstrato e geral, não incluído nos anteriores (art 29, caput) – preceitos
Doutrina
Reflexão científica, ordenada e sistemática dos fenômenos do Direito, produzindo subsídios interpretativos. A Doutrina realiza basicamente duas operações lógicas: 
(análise das normas para descobrir-lhes os princípios imanentes
(síntese desses princípios para construir um corpo de teoria (dogmática jurídica)
Jurisprudência
É o resultado da aplicação do Direito Administrativo pelo Poder Judiciário aos casos concretos. É dinâmica, flutuante no tempo e no espaço.
A jurisprudência, em regra, não vincula, exceto a decisão definitiva de mérito, proferida pelo STF em sede de ADC ( ar 102, §2º, CF) e a súmula vinculante (art 103-A,CF)
2. FONTE INORGANIZADAS
2.1 Costume
O costume exige dois elementos: o uso e a convicção generalizada da necessidade de sua cogência(elemento subjetivo). Daí a admissibilidade dos que se desenvolvem secundum legem e a rejeição dos que se manifestam contra legem.
O costume não tem autonomia enquanto fonte no Direito Administrativo brasileiro, sendo necessário que a própria lei o acolha para tornar-se obrigatório, como ocorre no Direito Tributário em que está expressamente admitido (art 100, III, CTN).
2.2 Praxe administrativa
São adotadas pela conveniência procedimental dos entes e órgãos da Administração Pública. Não se confundem com o costume, por lhes faltar a segunda característica, qual seja, o seu elemento subjetivo que é o reconhecimento de sua indispensabilidade, recomendando a geral observância.
A doutrina nega à praxe o caráter de fonte do direito. Todavia, como ocorre com o costume, nada impede que uma boa praxe administrativa possa vir a ser referendada e tornada de observância obrigatória, desde que reconhecida pelo ordenamento jurídico.
� Dentro da moderna sistemática constitucional, notadamente aquela preconizada por Ronald Dworkin, os princípios são espécies do gênero normas. Portanto.,, podem estar elencados na categoria normas jurídicas, considerada em sentido amplo.

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