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Alcenos e Alcinos II Química orgânica I 2 Adição aos alcenos Uma reação característica dos compostos com uma ligação dupla carbono-carbono é uma adição • Além da adição de hidrogênio, os alcenos sofrem outras adições: Q u ím ic a O rg ân ic a R ic ar d o G u im ar ãe s R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 3 Adição aos alcenos Entendendo as adições aos alcenos Duas características das ligações duplas carbono-carbono nos ajudam a entender por que as reações de adição ocorrem: • Uma reação de adição resulta na conversão de uma ligação e uma ligação em duas ligações (reações exotérmicas) • Os elétrons da ligação estão expostos R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 4 Adição aos alcenos Adição eletrofílica • Os elétrons na ligação são particularmente susceptíveis aos reagentes procuradores de elétrons (eletrofílicos – eletrófilos) • Os eletrófilos incluem reagentes positivos como os prótons (H+), reagentes neutros tais como bromo (Br2), os ácidos de Lewis tais como BH3, BF3 e AlCl3, e íons metálicos com orbitais vazios – Ag+, Hg2+, Pt2+, etc. • Os haletos de hidrogênio reagem com os alcenos doando um próton à ligação formando um carbocátion, que reage em seguida com o íon haleto recebendo um dos seus pares de elétrons R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 5 Adição aos alcenos C C E Nu C C E + Nu Nu C C E aluis Retângulo R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 6 Adição aos alcenos R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 7 Adição de haletos de hidrogênio Mecanismo e a regra de Markovnikov Os haletos de hidrogênio (HI, HBr, HCl e HF) adicionam- se às duplas ligações dos alcenos • Essas adições são algumas vezes realizadas dissolvendo-se o haleto de hidrogênio em um solvente (HOAc, CH2Cl2), ou usando o próprio alceno como solvente • A ordem de reatividade dos haletos de hidrogênio é HI > HBr > HCl > HF R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 8 Adição de haletos de hidrogênio A adição de HX a um alceno assimétrico seria concebível ocorrer de duas maneiras, mas apenas um produto é formado em grande quantidade • Exemplo: adição de HBr ao propeno • Exemplo: adição de HBr ao 2-metilpropeno R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 9 Adição de haletos de hidrogênio Regra de Markovnikov: na adição de HX a um alceno, o átomo de hidrogênio é adicionado ao átomo de carbono da ligação dupla carbono-carbono que já tem o maior número de átomos de hidrogênio • As reações que ilustram a regra de Markovnikov são chamadas de adições de Markovnikov R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 10 Adição de haletos de hidrogênio Mecanismo: adição de um haleto de hidrogênio a um alceno R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 11 Adição de haletos de hidrogênio Mecanismo: adição de um haleto de hidrogênio a um alceno R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 12 Adição de haletos de hidrogênio Explicação teórica da regra de Markovnikov Se o alceno que sofre adição de um haleto de hidrogênio é um alceno assimétrico como o propeno, a etapa 1 levaria a dois carbocátions diferentes • Se os dois carbocátions têm estabilidades diferentes, a preferência na formação será do mais estável R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 13 Adição de haletos de hidrogênio R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 14 Adição de haletos de hidrogênio R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 15 Adição de haletos de hidrogênio Outros exemplos: +(1) H Cl Cl H H Cl (95 : 5) +(2) H Br (98 : 2) H Br Br H R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 16 Adição de haletos de hidrogênio Enunciado moderno da Regra de Markovnikov Na adição iônica de um reagente assimétrico a uma ligação dupla, a parte positiva do reagente liga-se por si só a um átomo de carbono da ligação dupla de tal forma que produza o carbocátion mais estável como intermediário R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 17 Adição de haletos de hidrogênio Enunciado moderno da Regra de Markovnikov (1) Cl OH Cl OH Cl OH (major)more stable 3o cation Cl Cl OH OH (minor)less stable 1o cation R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 18 Adição de haletos de hidrogênio Enunciado moderno da Regra de Markovnikov Cl (major)more stable 3o cation I I Cl (2) I Cl (minor)less stable 1o cation Cl Cl II R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 19 Adição de haletos de hidrogênio Reações regiosseletivas Quando uma reação que pode produzir dois ou mais isômeros constitucionais na realidade produz apenas um (ou a predominância de um), a reação é dita ser regiosseletiva Exceção à Regra de Markovnikov Quando os alcenos são tratados com HBr na presença de peróxidos (ROOR), ocorre uma adição anti-Markovnikov no sentido de que o átomo de hidrogênio torna-se ligado ao átomo de carbono com o menor número de átomos de hidrogênio R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 20 Estereoquímica da adição iônica A adição iônica (HX) a um alceno leva a formação de uma mistura racêmica e o produto final é aquiral C C H H Bu H H X C CH2 H H Bu X aquiral carbocátion trigonal planar C CH3 H X Bu (R)-2-Halohexane (50%) ataque pelo topo ataque por baixo ra ce m a to C CH3H X Bu (S)-2-Halohexane (50%) X R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 21 Adição de ácido sulfúrico aos alcenos Quando os alcenos são tratados com ácido sulfúrico concentrado frio, eles se dissolvem porque reagem através da adição para formar hidrogenossulfatos de alquila (via regra de Markovnikov) R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 22 Adição de ácido sulfúrico aos alcenos conc. H2SO4 cold OSO3H H HOS O HO O H OSO3H H cátion 3º (mais estável) cátion 1º (menos estável) R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 23 Adição de ácido sulfúrico aos alcenos Álcoois a partir de hidrogenossulfatos de alquila Os hidrogenossulfatos de alquila podem ser facilmente hidrolisados a álcoois através do seu aquecimento com água • O resultado final da adição de ácido sulfúrico a um alceno seguido da hidrólise é a adição de Markovnikov de H– e –OH R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 24 Adição de água aos alcenos A adição de água à ligação dupla de um alceno catalisada por ácido (hidratação de alceno) é um método para a preparação de álcoois de massa molecular baixa • Os ácidos mais comumente utilizados para catalisar a hidratação de alcenos são soluções aquosas diluídas de ácido sulfúrico e ácido fosfórico R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 25 Adição de água aos alcenos Mecanismo H O H H H2O H2O R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 26 Adição de água aos alcenos Rearranjos Uma complicação associada com a hidratação de alcenos é a ocorrência de rearranjos • Uma vez que a reação envolve a formação de um carbocátion na primeira etapa, o carbocátion formado inicialmente rearranja-se invariavelmente para um carbocátion mais estável, se for possível R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 27 Adição de água aos alcenos Rearranjos Mecanismo derearranjo H2O H2SO4 H 1,2-alkyl shift H2O OH (major product) OH NOT R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 28 Álcoois a partir de alcenos através de oximercuração-desmercuração Um procedimento de laboratório útil para sintetizar álcoois a partir de alcenos que evita o rearranjo é o método em duas etapas chamado de oximercuração- desmercuração • Os alcenos reagem com o acetato de mercúrio em uma mistura de tetraidrofurano (THF) e água para produzir compostos (hidroxialquil)mercúrio, que depois são reduzidos com NaBH4 • A redução com NaBH4 produz o álcool, mercúrio metálico e o íon acetato R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 29 Álcoois a partir de alcenos através de oximercuração-desmercuração Etapa 1: oximercuração Etapa 2: desmercuração C C HO HgOAc C C Hg(OAc)2 THF-H2O C C HO HgOAc NaBH4 OH C C HO H R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 30 Álcoois a partir de alcenos através de oximercuração-desmercuração Regiosseletividade A oximercuração-desmercuração é também altamente regiosseletiva – regra de Markovnikov R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 31 Álcoois a partir de alcenos através de oximercuração-desmercuração Rearranjos Os rearranjos do esqueleto de carbono raramente ocorrem na oximercuração-desmercuração R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 32 Álcoois a partir de alcenos através de oximercuração-desmercuração Mecanismo Oximercuração: R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 33 Álcoois a partir de alcenos através de oximercuração-desmercuração Mecanismo Desmercuração (redução com NaBH4): R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 34 Álcoois a partir de alcenos através de oximercuração-desmercuração Geralmente a reação de oximercuração ocorre via adição anti H3C H H3C Hg(OAc) Hg(OAc)2 THF-H2O H2O OH CH3 H Hg(OAc) R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 35 Álcoois a partir de alcenos através de oximercuração-desmercuração É possível preparar éteres através de uma solvomercuração, usando Hg(O2CCF3)2 e uma mistura de THF e o álcool (ROH) OR Hg(O2CCF3) NaBH4 OH OR H Hg(O2CCF3)2 THF-ROH R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 36 Álcoois a partir de alcenos através da hidroboração- oxidação A hidratação de uma ligação dupla no sentido anti- Markovnikov pode ser atingida através da utilização do diborano (B2H6) ou de uma solução de borano em tetraidrofurano (BH3:THF) • A adição de água é indireta, e duas reações estão envolvidas: hidroboração e oxidação/hidrólise • A hidroboração-oxidação ocorre com a estereoquímica sin, bem como uma regioquímica anti-Markovnikov R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 37 Hidroboração: síntese de alquilboranos A hidroboração de um alceno é o ponto de partida para um número de procedimentos sintéticos úteis, inclusive a hidratação sin anti-Markovnikov • Quando o diborano (B2H6) é introduzido ao THF, forma-se um complexo ácido-base de Lewis R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 38 Hidroboração: síntese de alquilboranos Mecanismo da hidroboração R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 39 Hidroboração: síntese de alquilboranos Mecanismo da hidroboração H H3C H H H B H H complex H H3C H H + H B H H H H3C H H H B H H H H3C H H H B H H four-atom concerted T.S. H H3C H H H B H H syn addition of H and B R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 40 Hidroboração: síntese de alquilboranos R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 41 Hidroboração: síntese de alquilboranos Estereoquímica O estado de transição para a hidroboração requer o átomo de boro e o átomo de hidrogênio sejam adicionados do mesmo lado da ligação dupla H3C H 1. BH3-THF 2. H2O2, OH H CH3 OH H adição sin R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 42 Oxidação e a hidrólise de alquilboranos Os alquilboranos produzidos na etapa de hidroboração geralmente não são isolados • São oxidados e hidrolisados a álcoois no mesmo recipiente através da adição de peróxido de hidrogênio em uma base aquosa • As etapas de oxidação e hidrólise ocorrem com retenção de configuração no carbono que inicialmente sustenta o átomo de boro e posteriormente sustenta o grupo hidroxila R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 43 Oxidação e a hidrólise de alquilboranos Mecanismo: oxidação R3B O OH R B R R O OH R B OR R O OH RO B OR R OHO R B OR O OR HO RO B OR OR R B O R OR OH R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 44 Oxidação e a hidrólise de alquilboranos Mecanismo: hidrólise R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 45 Oxidação e a hidrólise de alquilboranos Regioquímica e estereoquímica da oxidação e da hidrólise do alquilborano R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 46 Protonólise de alquilboranos O aquecimento de um alquilborano com ácido acético provoca a quebra da ligação carbono-boro e a substituição pelo hidrogênio R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 47 Adição eletrofílica de bromo e cloro Os alcenos reagem com cloro e bromo em solventes não- nucleofílicos para formar dialetos vicinais R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 48 Adição eletrofílica de bromo e cloro Quando o bromo é utilizado para a reação, ele pode servir como um teste para a presença de ligações múltiplas carbono-carbono • Se adicionarmos bromo a um alceno, a cor marrom- avermelhada do bromo desaparece quase instantaneamente desde que o alceno esteja em excesso R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 49 Adição eletrofílica de bromo e cloro Mecanismo (2) (1) C C Br Br R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 50 Adição eletrofílica de bromo e cloro Mecanismo Br + Br C C + Br Br Br Br a ligação Br–Br torna-se polarizada quando próxima do alcento (dibrometo vincinal) (bromônio) R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 51 Estereoquímica da adição de Br2 A adição de bromo ao ciclopenteno fornece evidência para o intermediário íon bromônio nas adições de bromo • A adição que ocorre é anti, produzindo o trans-1,2- dibromo-ciclopentano R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 52 Estereoquímica da adição de Br2 Reações estereoespecíficas A adição anti de um halogênio a um alceno fornece um exemplo do que se chama reação estereoespecífica • Uma reação é estereoespecífica quando uma forma em particular do material de partida reage de uma maneira tal que ela fornece uma forma estereoisomérica específica do produto R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 53 Estereoquímica da adição de Br2 Reações estereoespecíficas Reação 1 Reação 2 Br2 H3C H H CH3 Br CH H3C C CH3 Br H CCl4 trans-2-Butene H3C BrBr CH3 H H (2R,3S)-2,3-Dibromobutane (a meso compound) Br2 H3C H CH3 H Br CH H3C C H Br CH3 CCl4 cis-2-Butene (2R,3R) Br C H CH3 C H Br H3C (2S,3S) + (a pair of enantiomers) R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 54 Formação de haloidrina Quando a halogenação de um alceno é realizada em solução aquosa, em vez de em um solvente não- nucleofílico, o produto principalé uma haloidrina em vez do vic-dialeto (1) (2) R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 55 Formação de haloidrina Mecanismo: H3C H H2O Br Br Br H3C H H3C Br H2O OH CH3 H Br R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 56 Compostos de carbono divalentes Existe um grupo de compostos nos quais o carbono forma apenas duas ligações – carbenos • Muitos carbenos são compostos altamente instáveis que são capazes de uma existência transitória Estrutura e reações do metileno O carbeno mais simples é o composto chamado metileno (:CH2) O metileno reage com os alcenos formando ciclopropanos R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 57 Compostos de carbono divalentes Reações de outros carbenos Os dialocarbenos também são frequentemente empregados na síntese de derivados de ciclopropanos a partir de alcenos O diclorocarbeno pode ser sintetizado através de eliminação dos elementos do cloreto de hidrogênio a partir do clorofórmio R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 58 Compostos de carbono divalentes Os carbenóides: a síntese de Simmons-Smith do ciclopropano Uma síntese de ciclopropano útil foi desenvolvida por H. E. Simmons e R. D. Smith da Companhia DuPont • Na síntese, o diiodometano e um par zinco-cobre são agitados juntos com um alceno • O diiodometano e o zinco reagem para produzir uma espécie semelhante ao carbeno chamada de carbenóide CH2I2 + Zn(Cu) ICH2Zn O carbenóide leva à adição estereoespecífica de um grupo CH2 à ligação dupla R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 59 Oxidações de alcenos Diidroxilação-1,2 Sin Os alcenos sofrem um número de reações nas quais a ligação dupla carbono-carbono é oxidada Uma reação importante é a diidroxilação-1,2 de alcenos • O tetróxido de ósmio é largamente utilizado para sintetizar dióis-1,2 (glicóis) • Permanganato de potássio frio pode também ser usado R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 60 Oxidações de alcenos Mecanismos para a diidroxilação Sin de alcenos O mecanismo para a formação de um diol-1,2 através de tetróxido de ósmio envolve um intermediário cíclico R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 61 Quebra oxidativa de alcenos Os alcenos podem ser quebrados oxidativamente utilizando-se permanganato de potássio ou ozônio Quebra com permanganato de potássio básico quente R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 62 Quebra oxidativa de alcenos Quebra com ozônio O mais útil método para a quebra de alcenos é a utilização de ozônio (O3) – ozonólise • A reação é útil como ferramenta sintética, também como um método para determinar a localização de uma ligação dupla em um alceno R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 63 Quebra oxidativa de alcenos Mecanismo da ozonólise C C O O O C O C OO C C O O O initial ozonide C O C O O + O O C O C ozonide +C O CO +Zn(OAc)2 R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 64 Adição eletrofílica de bromo e cloro aos alcinos Os alcinos mostram os mesmos tipos de reação frente ao cloro e ao bromo que os alcenos – reagem através de adição R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 65 Adição de haletos de hidrogênio aos alcinos Os alcinos reagem com cloreto de hidrogênio e brometo de hidrogênio para formar haloalcenos ou dialetos geminais • Ambas as adições são regiosseletivas e seguem a regra de Markovnikov R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 66 Adição de haletos de hidrogênio aos alcinos Mecanismo: C CCH3 H H Br C C H H CH3 Br C C CH3 Br H H C C H H H CH3 BrBr C H H H C Br CH3 Br H Br R ic ar d o G u im ar ãe s Q u ím ic a O rg ân ic a 67 Quebra oxidativa de alcinos O tratamento de alcinos com ozônio ou om permanganato de potássio básico leva à quebra na ligação tripla carbono-carbono • Os produtos são ácidos carboxílicos