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Teoria do Orbital Molecular MullikenMulliken e e HundHund Modelos Históricos � G.N.Lewis e I. Langmuir � propuseram os fundamentos da estrutura molecular � as espécies iônicas seriam formadas por transferência de e- � moléculas covalentes se originariam de compartilhamento de elétrons, onde átomos tenderiam a completar suas camadas eletrônicas � não previam geometrias moleculares � Valence shell electron pair repulsion theory (VSEPR) � prevê a forma das moléculas baseada em elétrons de valência � usa estruturas de Lewis e repulsão eletrônica para construir modelos � não explica como os orbitais permitem estas geometrias Modelos históricos � Teoria da Ligação de Valência (TLV) – Linus Pauling uma molécula se origina da interação (sobreposição) de orbitais � a ligação se faz através da sobreposição localizada de orbitais atômicos semi-preenchidos, que retém seus caráter original (s, p, d, f) � não explica algumas propriedades experimentalmente determinadas � Usa hibridização de orbitais nas ligações sigma para explicar a geometria de moléculas � Teoria do Orbital Molecular (TOM) – Hund e Mulliken � uma molécula é formada pela sobreposição de orbitais atômicos, formando orbitais moleculares � os elétrons são então distribuídos nos OMs � uma molécula é uma coleção de núcleos com os orbitais deslocalizados sobre toda a molécula Mecânica quântica e ligação covalente � falha na teoria da ligação de Lewis: descreve a ligação química como o emparelhamento de dois elétrons, não justificando as diferenças nos comprimentos de ligação e nas energias de dissociação � Duas teorias, baseadas na Mecânica Quântica, servem para descrever a formação de ligações covalentes e a estrutura eletrônica das moléculas: � Teoria da Ligação de Valência: postula que os elétrons numa molécula ocupam orbitais atômicos dos átomos individuais, formando-se a ligação quando estes se sobrepõem. Os elétrons então se localizam na região de sobreposição dos orbitais. explica propriedades do estado fundamental. � Teoria do Orbital Molecular: pressupõe a formação de orbitais moleculares a partir dos orbitais atômicos. Os elétrons então são dispostos de maneira deslocalizada na molécula. Explica propriedades do estado excitado também. Teoria do Orbital Molecular � constitui uma alternativa para se ter uma visão da ligação � o cálculo das propriedades dos OMs é feito considerando que os OAs se combinam para formar os OMs � para que um OA de um átomo se combine com um segundo OA são necessárias duas condições: os OAs devem ter energias comparáveis e devem ter a mesma simetria � quando dois orbitais atômicos se combinam para formar dois orbitais moleculares, a energia do orbital molecular ligante é sempre mais baixa do que a dos orbitais atômicos e a do orbital antiligante é mais alta Teoria do Orbital Molecular � orbital atômico: probabilidade de se encontrar um elétron de um átomo em uma dada região do espaço � orbital molecular: probabilidade de se encontrar um elétron de uma molécula em uma dada região do espaço Teoria do Orbital Molecular � Dois orbitais atômicos se combinam para formar � um orbital molecular ligante - OML � um orbital molecular anti-ligante - OMAL � e- em um orbital molecular ligante = estabilidade do OM � e- um orbital molecular anti-ligante = instabilidade do OM � Número de orbitais atômicos combinados = nº de orbitais moleculares formados Teoria do Orbital Molecular � O preenchimento dos OMs é governado pelas mesmas regras do preenchimento de OAs: � princípio de Aufbau: preencher primeiro os orbitais de mais baixa energia � princípio de exclusão de Pauli: não mais que 2e- em um OM � Regra de Hund: quando dois ou mais OMs de energia equivalente (degenerados) estão disponíveis, coloca-se 1e- em cada OM antes de se emparelhar o 2º e- . TOM � A molécula é vista como uma coleção de núcleos rodeados por orbitais moleculares deslocalizados � As funções de onda atômicas são somadas ou subtraídas para se obter funções de onda moleculares. � se as funções de onda se reforçam mutuamente, a ligação é formada (região de alta densidade de elétrons existente entre os núcleos) � se as funções de onda cancelarem uma à outra, um OM anti-ligante é formado (há um plano nodal, de densidade de elétrons nula entre os núcleos) Uma analogia Amplitudes das funções de onda se reforçam Amplitudes das funções de onda se subtraem Para haver combinação linear os orbitais atômicos devem ter a mesma simetria e energias próximas Diferença de energia Aprox. 12,5 eV OM: hidrogênio molecular O OM ligante é menor em energia do que um OA O OM anti-ligante é maior em energia do que um OA Considerações… � Ordem de ligação =1/2 (nº e- ligantes - nº e- antiligantes) � Quanto maior a ordem de ligação, mais forte a ligação � Orbitais de fronteira : reatividade da molécula � OM ocupado de maior energia (Highest Occupied Molecular Orbital) = HOMO � OM desocupado de menor energia (Lowest Unoccupied Molecular Orbital) = LUMO Diagrama de energia de orbitais moleculares: hidrogênio molecular OM: hidrogênio molecular H2+ x H2- σσ∗∗ σσ 1s1s HH 1s1s HH HH22++ bond order = 1/2(1-0) = 1/2 HH22++ does existdoes exist bond order = 1/2(2-1) = 1/2 H2- does exist 1s1s σσ∗∗ σσ HH22-- 1s1s HH HH-- configuration is (σ1s)1 configuration is (σ1s)2(σ∗1s)1 Hélio: He2+ x He2 E n e r g y He2+ σ*1s σ1s He 1s He2He 1s He 1s σ*1s σ1s E n e r g y Ordem de ligação = 1/2 Ordem de ligação = 0 He 1s Comprimento vs. ordem de ligação 2o período: orbitais 2s e 2p σ*2 s σ2s 2s 1s σ*1 s σ1s σ*1 s σ1s 1s 2s σ*2 s σ2s Li2 B.O. = 1 Be2 B.O. = 0 Bonding in s-block homonuclear diatomic molecules.E n e r g y Li2 Be2 Combinações de orbitais p Axial symmetry means σ bond Non-axial symmetry means pi bond Considerações de orbitais p � Formam um OM σ e um OM σ* � um par de 2pz � Formam dois OMs pi e dois OMs pi* � um par de 2px e um par de 2py Orbitais atômicos ou moleculares são funções de onda ao quadrado multiplicadas por uma variação de volume Funções contém termos matemáticos que podem ter valores positivos e negativos. É necessário quando desenha-se um orbital colocar o sinal da função de onda que o originou Um orbital s tem sempre o mesmo sinal Os dois lóbulos de um orbital p são separados por um nódulo e têm sinais opostos Diagramas deOrbitalMolecular envolvendoorbitais s andp Hund! Evidência da TOM? A TOM pode explicar a ligação química? PROBLEMA: Os dados mostram que a remoção de um elétron do N2 forma um íon com uma ligação mais fraca e mais comprida que a das moléculas de partida, enquanto que o íon formado a partir de O2 tem uma ligação mais forte e mais curta: SOLUÇÃO: encontrar o número de elétrons de valência para cada espécie, desenhar os DOM, calcular as ordens de ligação e comparar os resultados. EnergiaEnergia de de liglig. . (kJ/mol)(kJ/mol) d(pmd(pm)) NN22 NN22++ OO22 OO22++ 945945 110110 498498841841 623623 112112121121112112 N2 tem 10 elétrons de valência, então o N2+ tem 9. O2 tem12 elétrons de valência, então o O2+ tem 11. A TOM pode explicar a ligação química? σ2s σ∗2s pi2p σ2p pi∗2p σ∗2p N2 N2+ O2 O2+ OLs1/2(8-2)=3 1/2(7-2)=2.5 1/2(8-4)=2 σ2s σ∗2s pi2p σ2p pi∗2p σ∗2p e- ligante perdido 1/2(8-3)=2.5 e- anti-ligante perdido Moléculas heteroatômicas � A maioria das moléculas são heteroatômicas � Precisa-se considerar: � Energia dos orbitais envolvidos � Eletronegatividade (energias dos orbitais) Ex.: HF � Elétrons de valência � H – 1s1 � F – 1s2 2s2 2p5 � Reparar nas diferenças de eletronegatividade � É permitida a mistura de orbitais de simetria semelhante e energias próximas Ex. 1: HF E n e r g i a OM do HF OA do H 1 s σ 2px 2py σ ∗ OA do F 2p Ex. 2: CO � Gerar o DOM para o CO � Calcular a ordem de ligação � Localizar o HOMO � Localizar o LUMO � Desenhara estrutura de Lewis correspondente � após as respostas, pensar na interação do CO com um metal de transição (como Fe) HOMO é o par isolado no C. CO sempre se liga a metais via a terminação C Ex. 3: NO � Gerar o DOM para o CO � Calcular a ordem de ligação � Localizar o HOMO � Localizar o LUMO � Desenhar a estrutura de Lewis correspondente Ex. 3: NO � Tem 11 elétrons de valência e é altamente reativo � As estruturas indicam ligação dupla, mas o pequeno comprimento de ligação indica ordem maior que dois � Se os átomos não diferenciam-se tanto em eletronegatividade, seus orbitais moleculares serão parecidos com os das moléculas diatômicas homonucleares � ½ (8-3) = ½ 5 = 2 ½ Ex. 3: NO OL = ½ (8-3) = ½ 5 = 2 ½ E n e r g i a NO 2 sN 2 p σ*2s σ2 s 2 s O 2 p pi2p σ2p pi*2p σ*2s Evidências para a TOM Paramagnetismo Estados excitados, cores Estruturas de todas as moléculas Moléculas poliatômicas Orbitais BeH2 DOM H2O Diagrama de Walsh para XH2 DOM CO2 "I think I can safely say that nobody understands quantum mechanics.“ Richard Feyman Richard Philips FeynmanRichard Philips FeynmanRichard Philips FeynmanRichard Philips Feynman (Nova Iorque, 11 de maio de 1918 — Los Angeles, 15 de fevereiro de 1988), foi um renomado físico estadunidense do século XX, um dos pioneiros da eletrodinâmica quântica.
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