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Direito e Economia - Parte 1

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Direito e Economia
Professora Jéssica Carrozza
Ementa
Conteúdo
1. Introdução à microeconomia
2. Introdução à macroeconomia
3. Análises macroeconômicas
4. Contabilidade Social
5. Ordem econômica
Nossos encontros:
Nossos encontros:
Atenção!
Nossa primeira prova:
07/10/2023
Nossa segunda prova:
Bibliografia
Fabiano Del Masso
Direito econômico.
Adilson Marques Gennari e Roberson Oliveira
História do pensamento econômico.
Marco Antonio Sandoval de Vasconcelos e Manuel E. Garcia 
Fundamentos da economia.
Metodologia: 
Aulas expositivas, slides, leituras orientadas de textos e exercícios de fixação.
Clube de leitura com resenha do livro de Max Weber.
Avaliação:
Resenhas: Valor: 3,0 pts.
	1ª Entrega: 3 capítulos
	2ª Entrega: 2 capítulos
Avaliações Oficiais:
		P1: Valor: 7,0 pts.
		P2: Valor: 7,0 pts.
Avaliação 2ª chamada: 10,0 pts.
Exame Final: 10 pts.
Combinados de sala de aula
Combinados de sala de aula:
 Horário (08h00 – 11h30);
 Intervalo de 15min;
 Frequência: no final dos horários;
 Atividade em sala de aula ≠ ir embora mais cedo;
 Os prazos das atividades devem ser respeitados;
 Todas as dúvidas sobre a matéria são pertinentes!
Direito e Economia
No nosso cotidiano:
aumentos de preços;
períodos de crise econômica ou de crescimento;
desemprego;
setores que crescem mais do que outros;
diferenças salariais;
crises no balanço de pagamentos;
vulnerabilidade externa;
valorização ou desvalorização da taxa de câmbio;
dívida externa;
ociosidade de alguns setores de atividade;
diferenças de renda entre as várias regiões do país;
comportamento das taxas de juros;
déficit governamental;
elevação de impostos e tarifas públicas.
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Manuel Enriquez Garcia
Introdução ao estudo da economia
Temas discutidos por
cidadãos comuns;
economistas;
profissionais do direito;
empresários;
agentes públicos.
Precisamos de conhecimentos mais sólidos para poder analisar os problemas econômicos que nos rodeiam diariamente!
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Manuel Enriquez Garcia
Conceito de “economia”
Palavra derivada do grego oikonomía – posteriormente associada à “administração da coisa pública”.
oikos = casa.
nomos = lei.
Trata-se da ciência social que estuda de que maneira a sociedade decide (escolhe) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.
Somente a atividade econômica exercida dentro de uma sociedade, e com a sua ajuda, direta ou indiretamente, interessa à economia como ciência.
Os recursos produtivos ou fatores de produção (mão de obra, terra, capital, matéria-prima, etc.) são escassos / limitados / finitos.
As necessidades humanas são ilimitadas e se renovam por força do capitalismo.
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Manuel Enriquez Garcia
ESCASSEZ
NECESSIDADES HUMANAS
X
O resultado dessa organização social chamamos de sistema econômico
A economia como ciência
O homem da tribo – satisfação de necessidades imediatas.
Feudalismo / expansão da navegação.
Mundo moderno – produção e troca objetivando vantagens.
Tratado de Economia Política (1615) – roupagem de ciência da Administração do Estado – “a arte de governor”.
Foi fundada pela Escola Fisiocrata, na França, entre os anos de 1726 e 1776:
momento em que as leis econômicas passaram a ser enunciadas.
fisiocracia = “governo da natureza”.
referiam-se aos fenômenos ligados à agricultura.
críticas - desbravou o terreno para o surgimento da economia moderna.
Adam Smith (1723 – 1790) – fundador da ciência econômica, com leis e objetos próprios. Sua obra é considerada o marco da Escola Clássica e do liberalismo econômico.
Objetivo do nosso estudo:
Analisar, de forma crítica, como alocar recursos produtivos limitados, de forma a atender ao máximo às necessidades humanas.
Problemas econômicos fundamentais:
O que e quanto produzir?
Como produzir?
Para quem produzir?
depende da forma de organização econômica ou sistema econômico adotado por cada país
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Manuel Enriquez Garcia
Sistemas econômicos
É a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade.
É um sistema de organização da produção, distribuição e consumo de bens e serviços, tendo em vista a melhoria do padrão de vida e bem estar.
Fatores de produção: recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), capital, terra, reservas naturais, tecnologia, etc.
Unidades de produção: empresas.
Instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais: base da organização da sociedade.
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Manuel Enriquez Garcia
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Manuel Enriquez Garcia
Sistemas econômicos
Podem ser classificados em:
SISTEMA CAPITALISTA OU DE ECONOMIA DE MERCADO:
	Regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a 	propriedade privada dos fatores de produção.
SISTEMA SOCIALISTA OU ECONOMIA CENTRALIZADA OU ECONOMIA PLANIFICADA:
	As questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão 	central de planejamento, predominando a propriedade pública dos 	fatores de produção / meios de produção – bens de capital, terra, 	prédios, bancos, matérias-primas, etc.
Ou seja…
O capitalismo é um sistema econômico que visa ao lucro e a acumulação das riquezas e está baseado na propriedade privada dos meios de produção.
E a economia planificada é um sistema econômico cuja produção é controlada pelo Estado, que define o planejamento e as metas da economia do país.
	OBS.: As principais características da economia planificada são: predominância de 	empresas estatais; inexistência de concorrência empresarial; desfavorecimento da 	dinamização das empresas e, logo, falta de inovação; opõe-se ao modelo econômico de 	economia de mercado. Na economia planificada, oposta à economia de mercado, o 	Estado que elabora um plano que define o quê, como, quanto, para quem produzir e 	quanto cobrar.
Antiga União Soviética
Coréia do Norte
China até o ano de 1978
Estados Unidos da América do Norte
Responda:
1) Por que os problemas econômicos fundamentais (o que, quanto, como e para quem produzir) originaram-se da escassez de recursos de produção?
Escreva, no mínimo, 10 linhas sobre o tema e entregue ao final da aula.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
História
A história ajuda na compreensão do presente.
A história ajuda nas previsões futuras.
Ex.: As guerras e revoluções alteraram o comportamento e a evolução econômica.
Os fatos econômicos afetam o desenrolar da história.
Ex.: Revolução Industrial; quebra da Bolsa de Nova York (1929 / 2008); crise do petróleo.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Política
A política fixa as instituições sobre as quais se desenvolverão as atividades econômicas. Nesse sentido, a atividade econômica se subordina à estrutura e ao regime político do país.
Exceção: Houveram momentos na história em que a política esteve subordinada à economia. Ex.: Política do “Café com Leite” (MG / SP); latifúndio; sindicalismo; poder do sistema financeiro (década de 1980).
Regimes democráticos: as diretrizes e políticas econômicas são dadas pelo povo, que elege o partido político acolhido pela população.
Regimes autoritários: as prioridades são estabelecidas pela vontade dos detentores do poder.
A economia tem por objeto o estudo das relações econômicas estabelecidas entre os homens, visando a criação de riquezas aptas à satisfação de suas necessidades econômicas.
A economia questiona:
quais os melhores processos?
quais as melhores técnicas?
como satisfazer o maior número de pessoas?
Vamos aprender algumas subdivisões?
produzir coisas úteis e riquezas
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Política
Macroeconomia: Diz respeito às medidas adotadas no âmbito da política econômica de uma nação. Estuda a determinação e o comportamento nacionalmente. 
Microeconomia:Preocupa-se com o particular ou individual. Examina a formação de preços e quantidades para satisfazer consumidores e empresas em mercados específicos.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Política
Economia internacional: Analisa as relações econômicas entre quem vive e quem não vive no país, ou seja: com o mundo. E envolve transações de bens, serviços e dinheiro. 
Desenvolvimento econômico: preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da coletividade ao longo do tempo. Embora o enfoque seja macroeconômico, é centrado em questões estruturais e de longo prazo.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Política
De um lado, as normas jurídicas limitam o campo de análise da teoria econômica; de outro, o surgimento de novas questões econômicas atua de modo a modificar o direito.
Mercados mais liberais X poder regulador do governo = defesa da concorrência e do direito dos consumidores.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Direito
O direito na microeconomia:
Defesa do consumidor.
Análise do comportamento dos produtores e dos consumidores quanto às suas decisões de produzir e consumir.
Relações de consumo.
Conforme o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, os seus direitos se colocam perante os deveres dos fornecedores de bens e serviços.
Estabelecimento comercial e o empresário.
Conforme o direito, o estabelecimento é um sujeito de direitos (PJ), distinto do comerciante (PF), com capacidade de adquirir e exercer direitos e deveres.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Direito
O direito na microeconomia:
Adam Smith (ano de 1759 – Iluminismo Escocês)
O princípio da mão invisível – o indivíduo, ao buscar pelo seu bem-estar individual / particular, realiza o que é mais conveniente para o conjunto da sociedade.
Mercados competitivos, com muitas empresas, regula o sistema de preços e permite a condução da economia e eficiente alocação de recursos.
A interferência governamental na livre concorrência é prejudicial tanto para vendedores, quanto para compradores – o mercado livremente resolve possíveis problemas econômicos básicos (o que, quanto, como e para quem produzir).
Seu pensamento foi muito criticado ao longo do tempo: não liberais X liberais radicais.
Interrelação com outras áreas do conhecimento:
Direito
Interrelação com outras áreas do conhecimento
O direito na microeconomia:
Adam Smith
Muitos o consideraram como uma justificativa para o comportamento egoísta dos agentes econômicos, eximindo-os de responsabilidade pelos enormes problemas sociais, sobretudo nos períodos iniciais da Revolução Industrial.
Os liberais mais radicais, por outro lado, sempre se utilizaram da teoria para reforçar a defesa do livre mercado e do modelo de Estado Mínimo. 
Quando o Estado pode intervir?
Imperfeições do mercado: externalidades; informação imperfeita e poder de monopólio/oligopólio.
Imperfeições de mercado de Adam Smith
Externalidades ou economias externas:
Quando a produção ou o consumo de bens e serviços acarreta em efeitos, sejam eles positivos ou negativos, sobre indivíduos e empresas, mas que não reflete em preços de mercado.
Ex.: criação de leis antipoluição, restrições quanto o uso da terra, proteção ambiental.
Falhas de informação ou assimetria de informações:
Quando não existem informações completas a respeito de determinado bem ou serviço, fazendo com que consumidores não tomem decisões corretas.
Ex.: prazo de validade nos produtos, exigência de cinto de segurança do motorista e passageiros no carro.
Imperfeições de mercado de Adam Smith
Poder de monopólio / oligopólio:
Quando um produtor, ou um grupo de produtores, aumenta unilateralmente os preços, ou reduz a quantidade produzida, ou diminui a qualidade ou variedade de produtos e serviços.
Ex.: leis de defesa da concorrência – regulam o mercado e a conduta das empresas.
O Brasil possui legislação em defesa da concorrência desde 1960, mas era pouco eficaz em razão da proteção da indústria e da alta inflação.
CF/88: princípios da atuação do Estado na economia, a sujeição do sistema econômico ao Estado, proteção contra o abuso do poder econômico, e legislação de fiscalização, incentivo e planejamento econômico.
Intuito de coibir e reprimir abusos no mercado como concorrência desleal, utilização indevida de invenções, marcas e nomes, e que possam induzir o consumidor ao erro ou prejuízo.
Imperfeições de mercado de Adam Smith
Poder de monopólio / oligopólio:
Lei 8.884/1994: criação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), formado por 3 órgãos:
Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça;
Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Fazenda;
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça.
OBS.: Entes criados por lei específica para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram melhor funcionamento na gestão administrativa e financeira, sendo, portanto, figura indispensável no melhor desempenho das atividades públicas. São instituição com capacidade de autogestão, que concentram o poder absoluto sobre algum setor.
Interrelação com outras áreas do conhecimento
O direito na macroeconomia:
As políticas monetárias, de crédito, cambial e de comércio exterior são de competência da União, que pode emitir moeda e legislar.
Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre moeda e limites de emissão, por exemplo.
A política fiscal de arrecadação e despesas públicas é de competência das três entidades da federação – União, Estados, Municípios e DF.
O aumento da demanda agregada gera reflexos sobre a renda e o emprego.
Gastos correntes: funcionalismo público, aposentadorias, programas sociais.
Gastos em investimentos: obras de infraestrutura, hidroelétricas, rodovias.
Interrelação com outras áreas do conhecimento
O Estado promovendo o bem-estar da sociedade:
A relação economia X direito pressupõe um objetivo comum: o bem-estar da sociedade.
O direito estabelece as normas que regulam as relações entre indivíduos, grupos, governos e organizações internacionais.
John Locke:
os indivíduos, através de um acordo, entregaram parte do seu direito natural à um governo, limitado em suas competências e responsabilidades pelo povo.
o objetivo desse acordo é promover e ampliar direitos naturais do homem à vida, liberdade e propriedade.
Art. 170, CF/88:
“A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.”
Fatos, fenômenos e leis econômicas
É inegável a existência de fatos econômicos como o trabalho, o salário, a troca, o preço, a moeda etc.
A existência desses fatos é indiscutível.
Quando esses fatos estão ligados entre si por relações constantes e conhecidas, surgem as leis econômicas.
A economia é uma ciência: trata de um conjunto de conhecimentos sistematizados em uma determinada ordem.
A economia é uma ciência social: se o homem vive e age em sociedade, a atividade econômica é social.
O resultado de tudo isso pode ser encontrado na afirmação:
“Todos os fatos e fenômenos diretamente relacionados com a atividade econômica do homem constituem o arcabouço da ciência econômica.”Fatos, fenômenos e leis econômicas
Os fatos e fenômenos econômicos são aqueles relativos a:
riqueza em sua produção;
distribuição;
consumo;
repartição;
São esses fatos que ensejarão as leis – não em sentido de direito positivo e ditadas por autoridades competentes, mas sim relações necessárias entre fenômenos, espaço e tempo.
O objetivo deve seguir o método científico de pesquisa: observação objetiva dos fenômenos, análise das observações, formulação de hipóteses, verificação experimental dessas hipóteses e dedução de novas consequências para efeitos de previsão.
Ou seja, as leis precisam “saber → prever → prover.
Fatos, fenômenos e leis econômicas
Para Teodoro Oniga, os 3 termos podem estar associados a 3 degraus de atividades:
saber
prever
prover
ciência pura
ciência aplicada
técnica
Fatos, fenômenos e leis econômicas
Saber → Ciência pura:
Fixa as regras do pensamento lógico, estabelece leis gerais dos fenômenos, descobre a chave das transformações energéticas e antecipa muitos anos o desenvolvimento tecnológico, mas pouco se importa com as aplicações práticas imediatas e com os pormenores da realização construtiva.
Prever → Ciência aplicada:
Hoje se apresenta com o rótulo de tecnologia, converte as leis gerais em métodos de domar as forças da natureza, para delas extrair energia e trabalho, e em processos de transformação das matérias-primas, convertendo-as em bens econômicos.
Fatos, fenômenos e leis econômicas
Prover → Técnica industrial:
Preocupa-se com a maneira de produzir eficientemente peças, obras e serviços, que constituem os alimentos indispensáveis ao metabolismo da atividade humana, utilizando-se de recursos naturais (bens de capital, força de trabalho, insumos) e os recursos tecnológicos disponíveis.
Essa escada comprova que a ciência econômica é viva, cheia de informações!
Fatos, fenômenos e leis econômicas
Essa escada pode vir a ser traduzida como regra de direito positivo ou em norma reguladora da ação prática.
Ex.: O Estado regulamenta o trabalho.
Ex.: Lei ética, prescrita pela moralidade.
O importa é não esquecer que (J. Petrelli Gastaldi):
“as leis econômicas decorrem de fatos econômicos, os quais são resultantes de ações humanas (...) e estão menos sujeitos ao determinismo, podendo ser modificados em seus efeitos ou pelo livre arbítrio humano.”
O planejamento econômico decorre de uma série de previsões baseadas no saber – prever – prover (as leis econômicas se anunciam depois da verificação da constância e sequencia dos fenômenos observados).
Fatos, fenômenos e leis econômicas
Exemplos das leis econômicas:
oferta e demanda
divisão do trabalho
divisão da renda
concorrência
taxa de juros
escassez
Formas e espécies de economia
Antigamente, a ciência econômica era dividida em quatro grandes capítulos: produção, circulação, consumo e repartição de bens ou riquezas econômicas.
Hoje a ciência econômica se apresenta diante da multiplicidade de aspectos da dinâmica social moderna.
Sob quais roupagens a economia se manifesta?
Formas e espécies de economia
Teórica / Pura
Quando o seu objeto de estudo está baseado em uma sociedade ideal ou hipotética.
Ex.: Uma sociedade na qual a “livre concorrência” fosse realmente livre e os homens guiados exclusivamente por seu interesse pessoal.
Aplicada / Prática
Quando procura transferir o seu conhecimento científico para a observação das fases reais do processo econômico.
Formas e espécies de economia
Economia social ou Política social
Reflete a pretensão de traçar rumos para a aplicação das leis para obter não apenas fins econômicos, mas também para modificar – se preciso – a estrutura econômica e jurídica do meio social onde os fatos e fenômenos operam
Formas e espécies de economia
Economia estática
Estuda-se a interrelação dos fenômenos econômicos no espaço em um dado momento. Trata-se de um dado econômico hipotético, onde a população seja invariável em um determinado território.
Economia dinâmica
Trata-se do fator tempo. Estuda-se os mesmos fenômenos que a economia estática nas suas interrelações e na sequência imediata do decurso do tempo.
Formas e espécies de economia
Economia individual
Trata-se da atividade econômica desenvolvida individualmente.
Economia coletiva
Trata-se da atividade econômica exercida por grupos ou coletividade.
Formas e espécies de economia
Economia pública
Quando a atividade econômica é desempenhada por órgãos públicos (União, Estados, DF e Municípios) e pessoas jurídicas de direito público (autarquias, associações, fundações).
Economia privada
Quando a atividade do indivíduo ou de grupos de indivíduos de natureza privada.
Formas e espécies de economia
Economia produtiva
Trata-se da atividade do indivíduo ou de grupos de indivíduos que transforma bens naturais em riquezas econômicas.
Economia consuntiva
Trata-se da atividade do indivíduo ou de grupos de indivíduos que dispõe dos bens para o consumo – quando as necessidades são satisfeitas.
Formas e espécies de economia
Quanto aos aspectos geográficos ou territoriais:
Privada ou Particular;
Nacional ou Internacional.
Responda e justifique:
A economia é uma ciência autônoma? Ou ela dialoga com outros ramos do saber?
Escreva no mínimo 10 linhas sobre o tema e entregue ao final da aula.
Matéria nova!
A professora:
Os alunos:
Introdução
Existe razoável consenso de que a teoria econômica, de forma sistematizada, iniciou-se com o trabalho dos Fisiocratas na França.
Mas principalmente quando foi publicada a obra “A riqueza das nações” de Adam Smith, em 1776.
Evolução do pensamento econômico:
um breve retrospecto
Precursores da teoria econômica:
Antiguidade
Mercantilismo
Fisiocrata
Escolas Clássicas
Escolas Neoclássicas
Escola Keynesiana
Escola Neoliberal
Contemporaneidade – período recente
Antiguidade
Na Grécia Antiga as primeiras referências conhecidas à Economia aparecem nos trabalhos de:
Platão (427-347 a.C.) – ordem econômica.
Cada ser humano nasce com uma determinada vocação para exercer um ofício.
Antiguidade
Na Grécia Antiga as primeiras referências conhecidas à Economia aparecem nos trabalhos de:
Aristóteles (384-322 a.C.) – estudos sobre aspectos de administração privada e sobre finanças públicas.
Existia uma ordem natural. Inclusive, a escravidão como um “fator natural” que não devia ser mudado.
Antiguidade
Na Grécia Antiga as primeiras referências conhecidas à Economia aparecem nos trabalhos de:
Xenofonte (440-335 a. C.) – quem cunhou o termo “economia” (oikonomia), no sentido de gestão de bens privados.
Antiguidade
Importante!
Roma não deixou nenhum escrito notável na área da Economia.
Nos séculos seguintes até a época do descobrimento, encontramos poucos trabalhos de destaque na área.
Os trabalhos encontrados nesse período estão permeados de questões referentes à justiça e moral.
Exemplos: lei da usura; moralidade em relação aos juros altos; o que deveria ser um lucro justo.
Mercantilismo
Séc. XVI nasce a primeira escola econômica voltada para a acumulação de riquezas de uma nação.
Conjunto de ideias e práticas econômicas que floresceram na Europa, entre 1450 e 1750.
Nesse momento houve uma tríplice transformação:
intelectual;
política; e
geográfica.
Princípios: fomentar o comércio exterior, acumular riquezas – principalmente metais preciosos.
Esse período marca o início dos tempos modernos.: presença do Estado em assuntos econômicos.
Fisiocracia
O principal autor foi François Quesnay (1694 – 1774), médico do Rei Luíz XV e da Corte.
Ele foi o primeiro estudioso a dividir a economia em setores.
Embora suas considerações estivessem permeadas de questões éticas, foram de grande valia suas análises econômicas.
Ele estudou, principalmente, sobre a circulação monetária (input / output).
Fisiocracia
Séc. XVIII a escola fisiocrata, nascida do pensamento francês, elaborou alguns trabalhos importantes.
Fisiocracia significa “regra da natureza” - eles acreditavam que a terra era a única fonte de riqueza – os bens deveriamser produzidos com a ajuda da natureza.
Eram encorajadas atividades agrícolas.
Na verdade, a fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo – tudo que fosse contra a força suprema da natureza seria derrotado.
Fisiocracia
Eram desestimuladas atividades empenhadas em comércio e finanças, em que elas deveriam ser reduzidas ao menor número possível.
Além disso, existia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais – providência divina para felicidade dos homens.
Nesse caso, a regulamentação governamental era desnecessária.
O soberano servia como intermediário para que as leis da natureza fossem cumpridas.
Escola Clássica ou Liberal
Surgiu com as ideias de Adam Smith (1776-1817)
Contrária à Escola Fisiocrata e à ideia da produtividade preponderante e exclusiva da natureza.
A Escola Liberal afirmou que a verdadeira fonte de riqueza é o trabalho.
O seu princípio regulador se encontra na livre concorrência que, por sua vez, conduz à divisão do trabalho – esse é o fator verdadeiramente produtivo.
Corrente conhecida pelo individualismo – a iniciativa individual é a base do progresso e da evolução social e econômica.
Escola Clássica ou Liberal
Quatro grandes princípios dominam a teoria liberal econômica:
liberdade de empresa;
propriedade privada;
liberdade de contrato;
liberdade de câmbio.
São contribuições importantes da Escola Clássica:
população e crescimento demográfico;
rendimento não proporcional do solo ou da terra;
lei da renda do salário;
estudos e normas sobre emissão do papel-moeda.
https://youtu.be/M4WcIHvtWPY
Escola Neoclássica
Se desenvolveu na década de 1870 até as primeiras décadas do séc. XX.
Passou-se a privilegiar aspectos microeconômicos – os estudiosos passaram a isolar os fatos econômicos de outros aspectos da realidade social.
Ex.: o desejo do consumidor de maximizar sua utilidade (satisfação no consumo) e do produtor de maximizar seu lucro – estudo da relação entre consumo e produção para achar o equilíbrio do mercado.
https://youtu.be/f0XuUj7Furs
Teoria Keynesiana
Teoria de John Maynard Keynes (1883-1946).
Na década de 1930 a economia mundial atravessou uma crise que ficou conhecida como a “Grande Depressão” – marco da decadência do Liberalismo.
A Teoria Geral de Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas não funcionavam nesse novo contexto econômico.
Para Keynes, em uma economia em recessão, se faz necessária a intervenção do Estado por uma política de gastos públicos.
A quantidade de empregos influencia no nível de produção e que, por sua vez, influencia na demanda.
Os seus argumentos apresentaram resultados positivos e influenciaram a política econômica dos países capitalistas.
https://youtu.be/U9Fk6yjCSO0
Escola Neoliberal
O capitalismo moderno se apresenta com as roupagens do neoliberalismo.
Neoliberalismo é uma teoria econômica que surgiu como adaptação do liberalismo clássico à economia globalizada.
Trata-se do desenvolvimento econômico, sem nenhuma interferência do Estado, ou seja, o mercado atuando com liberdade total, e de forma globalizada.
Crítica: as estratégias do desenvolvimento devem levar em conta a conexão das dimensões econômicas, social e industrial, objetivando a qualidade de vida da população.
Crítica: o Estado moderno deve repensar o atual modelo das sociedades industriais, buscando novas alternativas para evitar o colapso com o esgotamento dos recursos, o desperdício dos fatores econômicos e a poluição do meio ambiente que ameaça as futuras gerações.
O período recente...
É fato que a teoria econômica tem se transformado ao longo da história.
3 características marcaram o período recente:
1º - existe uma consciência maior das limitações e possibilidades de aplicações das teorias econômicas;
2º - existe um avanço no conteúdo empírico das teorias econômicas;
3º - existe uma consolidação das contribuições dos períodos da história.
O desenvolvimento da informática passou a permitir um processamento maior e mais preciso das informações.
As teorias econômicas passaram a ter maior aplicação prática – permite aprimorar a teoria e abre novas frentes de estudos.
O período recente...
Como vimos, a análise engloba quase todos os aspectos da vida – tem impacto na melhoria do padrão de vida e do bem estar da sociedade.
O controle e planejamento macroeconômico permite antecipar problemas e evita flutuações desnecessárias na economia.
A partir de 1969 foi instituído o Prêmio Nobel de Economia, consolidando a importância da teoria econômica como corpo científico próprio.
Os economistas que trouxeram contribuições empíricas ao conhecimento econômico têm constituído a grande maioria dos agraciados com o prêmio.
Qual a relação entre o Direito e a Economia?
https://youtu.be/nT2_Cjn00Nc
O que é preciso para um
advogado trabalhar
na área econômica?
Carreiras do Futuro:
Regulação econômica
Comércio Internacional
Propriedade Intelectual
Cientista de dados
https://youtu.be/b16vTSxUFs0
https://youtu.be/IKeePdruaPg
https://youtu.be/qsvc_XbVH7U
E, para encerrar,
vamos conhecer mais sobre o Max Weber
https://youtu.be/eMHGPm4i42w
Questões trabalhadas em sala
Acerca da evolução histórica do direito econômico, julgue o item que se segue.
"A repressão ao abuso de poder econômico configurava matéria constitucional antes mesmo da promulgação da Constituição Federal de 1988."
Esta afirmativa está certa ou errada? Justifique.
Questões trabalhadas em sala
2) Acerca do direito econômico e da atuação do Estado na ordem econômica, assinale a opção correta:
A) Subjetivamente, a ordem econômica é um conjunto de normas amplas que estabelecem um dever-ser das relações econômicas.
B) O Estado brasileiro pode exercer função fiscalizadora, incentivadora e até mesmo planejadora da atividade econômica.
C) O direito econômico apresenta normas rígidas para oferecer segurança jurídica ao mercado.
Questões trabalhadas em sala
3) Assinale a alternativa que melhor define o conceito de "globalização":
A) Processo histórico que afeta determinados aspectos da sociedade, como as comunicações e o comércio internacional, mas pouco interfere na movimentação de pessoas e recursos.
B) É um processo histórico, de longa duração, caracterizado pelo aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política entre as diversas partes do mundo.
C) Por ser um fenômeno estatal, independe da evolução espontânea do mercado capitalista e é direcionado por uma única entidade política: o governo dos Estados Unidos da América.
Questões trabalhadas em sala
4) As duas maiores empresas do ramo de produção de componentes eletrônicos para máquinas industriais dominam mais de 50% (cinquenta por cento) do mercado. A fim de garantir determinada margem de lucro, elas resolveram acordar um mesmo preço para os bens que elas produzem.
Nesse caso, está-se diante:
A) ato de improbidade administrativa, em conluio.
B) infração à ordem econômica, punível na forma da lei.
C) de conquista de mercado resultante do processo natural, fundado na maior eficiência de agente econômico em relação ao seus competidores.
D) ato que, embora socialmente indesejável, não encontra qualquer vedação legal.
Questões trabalhadas em sala
5) Cinco empresas que, somadas, dominam 90% (noventa por cento) da produção metalúrgica nacional acordam, secretamente, a redução da oferta de bens por elas produzidos, a fim de elevar o preço de seus produtos. A partir da hipótese apresentada, assinale a opção correta:
A) a garantia da livre concorrência no texto constitucional impede a intervenção do Estado nessa hipótese.
B) A atuação das empresas configura infração da ordem econômica, sujeitando-as à intervenção do Estado.
C) A situação de domínio do mercado resulta de processo natural fundado na maior eficiência em relação aos demais competidores, não caracterizando, portanto, qualquer infração.
D) A intervençãodo Estado na ordem econômica somente será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo.
Questões trabalhadas em sala
6) Quais são os direitos econômicos básicos?
Questões trabalhadas em sala
7) Quem são os sujeitos do Direito Econômico?
Questões trabalhadas em sala
8) Por que o Direito Econômico é considerado um ramo autônomo?
Introdução à Microeconomia
Professora Jéssica Carrozza
A microeconomia estuda o comportamento das unidades econômicas, como consumidores e empresas se comportam ante a variação comportamental de ambas, como é estruturado o mercado e suas formas de concorrência.
Estudaremos os conceitos econômicos de:
Oferta
Demanda
equilíbrio de mercado
Elasticidade
Ainda, veremos como exemplificá-los dentro do cenário jurídico, que é o nosso foco de estudo.
Então, são nossos objetivos:
Estudar a microeconomia
Compreender o funcionamento da oferta e da demanda
Discutir os conceitos de mercado, sua classificação e estrutura
Aplicar o conceito de elasticidade de preço da oferta e da demanda
Compreender o conceito de elasticidade-preço-renda
Conhecer o comportamento do consumidor na economia de mercado
O mercado
O mercado: estruturas e mecanismos básicos
Microeconomia ou Teoria dos Preços.
Analisa a formação dos preços no mercado.
Consumidores X Empresas.
Preços X Quantidade ofertada.
"O preço obtido a partir da interação das ações de consumidores e produtores que demandam e ofertam um dado bem ou serviço, respectivamente."
Mercado
Antigamente: lugar determinado onde se realizavam transações econômicas.
Hoje: forças antagônicas - oferta X procura.
Mercado
Existem vários tipos de mercado dentro da economia:
mercado de bens – carros, frutas, sapatos;
mercados de serviços – dentista, médico, aula de dança;
mercado de recursos – programadores de computadores, operadores de escavadeiras;
mercado de insumos – algodão, chips de computadores;
Mercado
Existem vários tipos de mercado dentro da economia:
mercado monetário – dólar, euro, libra, bitcoins;
mercado de câmbio – comércio exterior fiscalizado pelo Banco Central;
mercados de crédito – investimentos, poupadores, ativos, ações, títulos de dívida;
mercado de capitais – negociação de ações e títulos.
Mercado
Como saber o desempenho de um mercado?
Mercado
É medido pelo choque entre as forças antagônicas:
OFERTA x PROCURA
Mercado
O embate entre OFERTA x PROCURA determina a intensidade da concorrência que os vendedores e compradores enfrentam. 
Estrutura de Mercado
Concorrência perfeita
Monopólio
Oligopólio
Concorrência imperfeita
Estruturas do mercado
Concorrência perfeita
Trata-se de uma situação ideal, e por isso apresenta determinadas condições.
Possui um número equilibrado entre compradores e vendedores – equilíbrio de mercado.
Possui produtos homogêneos – indiferentes para o consumidor.
Os compradores e vendedores, bem como os produtores, não influenciam no preço.
Estruturas do mercado
Concorrência perfeita
Os compradores e vendedores conhecem tudo o que se passa no mercado – perfeita transparência.
Não há restrição ou barreiras à entrada e saída de empresas do mercado – permeabilidade.
Mobilidade dos recursos produtivos, sem restrição de valores ou governamentais, e sem acordos entre agentes.
Estruturas do mercado
Monopólio
Existe apenas um único produtor que realiza toda a produção e que domina totalmente a oferta de mercado – unicidade.
A empresa detentora do monopólio produz um produto único – insubstitutibilidade.
Os compradores se submetem às condições impostas pela empresa.
Estruturas do mercado
Monopólio
A entrada de concorrente se torna impossível – barreira.
Os preços são elevados e os lucros extraordinários porque não existe concorrência – extra-preço.
O poder do monopólio controla o preço e a quantidade a ser produzida.
Os resultados alcançados ou mesmo os processos de produção realizados pela empresa monopolista dificilmente são divulgados – opacidade.
Estruturas do mercado
Monopólio
Do ponto de vista social, esse modelo deve ser evitado já que privilegia somente uma marca ou modelo de cada produto, e impede que o próprio consumidor tome decisões e tenha mais opções em suas compras.
Estruturas do mercado
Oligopólio
Estrutura de mercado prevalecente nas economias.
Poucas empresas dominam a oferta de mercado, chegando a controlar 80% da oferta total.
São exemplos de oligopólios as indústrias automobilísticas, eletroeletrônicos, farmacêuticas, empresas de ferro e cimento, etc.
Estruturas do mercado
Oligopólio
Os produtos são substitutos entre si e com pequenas diferenças entre eles.
A concorrência entre preços é evitada para que não haja perdas para as empresas dominantes.
Para ganhar mercado, as empresas precisam tentar se sobressair – novas tecnologias, lançamento de novos produtos, investimento em publicidade e propaganda.
Estruturas do mercado
Oligopólio
O modelo oligopolista é caracterizado também pela rivalidade entre as empresas, barreiras para o ingresso de novas empresas e o excessivo controle dos preços realizados pela prática de acordos e conluios entre as empresas participantes.
Estruturas do mercado
Concorrência imperfeita
Também chamada de monopolística – as empresas produzem produtos diferenciados.
Embora existam produtos substitutos próximos, o número de concorrentes é grande.
Cada empresa possui sua própria patente e procura diferenciar seu produto nas características físicas, nas embalagens, pela promoção de vendas do produto.
Estruturas do mercado
Concorrência imperfeita
Por tratar-se de mercados altamente competitivo, são baixas as barreiras, sendo relativamente fácil o ingresso de novas empresas.
Demanda
Demanda
Trata-se da quantidade de bens que os consumidores estão aptos e dispostos a adquirir.
A demanda leva em consideração o um período de tempo, os preços e a quantidade produzida.
Aqui o preço e a quantidade possuem uma relação inversa: 
"Quanto mais baixo os preços, maior a quantidade procurada, ou quanto mais alto o preço, menor a sua procura."
Demanda
No caso da demanda, são condições determinantes:
preço do bem;
preço de outros bens;
renda do consumidor;
gosto do consumidor.
Demanda
Oferta
Oferta
Trata-se da quantidade de bens que os produtores estão aptos e dispostos a produzir e disponibilizar para o mercado.
A oferta, assim como a demanda, também considera um período de tempo e os preços alternativos de outros bens.
Oferta
Aqui, a quantidade ofertada varia na razão direta com o preço:
"Quanto mais elevado for o preço de um bem, maior será a sua quantidade ofertada, e quanto mais o preço do bem for reduzido, menor será a quantidade ofertada dele"
Oferta
Como alcançar o equilíbrio?
Temos interesses conflitantes:
PRODUTORES X CONSUMIDORES
O preço de equilíbrio é aquele que vai harmonizar esses interesses entre produção, consumo, excedente e escassez!
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