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X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
0 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
1 
COMITÊ CIENTÍFICO 
Adriana Woichinevski Viscardi 
Alice de Paiva Macário 
Aline Silva Corrêa Maia Lima 
Ana Flávia Ramos Cruz 
Bruno Esteves Conde 
Camila Maria Campos 
Carla Cardi Nepomuceno de Paiva 
Cláudia Zanini 
Cristiane de Jesus Oliveira Pimentel 
Denise Rocha Raimundo Leone 
Emerson Rodrigues Duarte 
Fernanda Barcellos Mathiasi 
Fernanda Martins de Albuquerque 
Francisca Cristina De Oliveira E Pires 
Giovanna Barros Gonçalves 
Giovanni Cerrone Júnior 
Guilherme Madeira Martins 
Henrique da Silva Pizzo 
Jocimara D. F. De Almeida Campos 
Juliane Alvarez de Toledo 
Letícia Ladeira Bonato 
Lucas Machado Rosa 
Luiz Fernando Laguardia Campos 
Luiza Vieira Ferreira 
Maira Leon Ferreira 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues 
Patrícia R. Ferreira 
Paula Campos de Castro 
Pedro Augusto de Carvalho Mira 
Rodrigo de Castro Faria 
Tâmara Lis Reis Umbelino 
Vitória Celeste F. Teixeira do Carmo 
 
 
 
 Seminário Acadêmico e Científico da Estácio Juiz de Fora (10. : 2023 : Juiz 
de Fora, MG). 
 Anais do X Seminário Acadêmico e Científico da Estácio Juiz de Fora, 18 
de outubro de 2023 [recurso eletrônico] / organizado por Aline Maia. Juiz de 
Fora, MG: Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, 2023. 487 p. 
 
Modo de acesso: Internet. 
Disponível em: 
https://linktr.ee/pesquisa.jf?utm_source=linktree_profile_share&ltsid=21e9e
2f1-ce7c-426b-a6c0-6aaaad10d8ca 
ISSN: 2357-982X 
 
Diagramação: Aline Maia e João Xavier 
Capa: Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão 
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
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SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO 03 
ADMINISTRAÇÃO 04 
ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 28 
CIÊNCIAS JURÍDICAS 40 
COMUNICAÇÃO 85 
DESIGN GRÁFICO 104 
EDUCAÇÃO FÍSICA 122 
ENFERMAGEM 141 
ENGENHARIAS 195 
ESTÉTICA E COSMÉTICA 232 
FISIOTERAPIA 242 
NUTRIÇÃO 262 
ODONTOLOGIA 282 
PEDAGOGIA 382 
PSICOLOGIA 435 
PUBLICIDADE E PROPAGANDA 471 
SERVIÇO SOCIAL 484 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
3 
Apresentação 
 
Em sua décima edição, o Seminário Acadêmico e Científico da Estácio Juiz de 
Fora registrou números expressivos: 285 resumos foram recebidos para avaliação, sendo 
245 aprovados para apresentação oral, nas diversas áreas do conhecimento, mobilizando 
mais de 30 professores parecistas e mediadores de sala. Mais de 600 estudantes de 
graduação e de pós-graduação participaram das apresentações, seja como ouvintes, seja 
como expositores dos trabalhos. Dados que reforçam o compromisso do evento em 
proporcionar à comunidade acadêmica um espaço privilegiado para dar visibilidade e 
discutir pesquisas, práticas extensionistas e relatos de vivência profissional. 
Realizada no dia 18 de outubro de 2023, a atividade aconteceu concomitantemente 
ao IV Seminário de Extensão, Pesquisa e Internacionalização – SEPESQI –, como 
também ocorreu em 2020, 2021 e 2022. Nas páginas a seguir, estão publicados os resumos 
expandidos dos trabalhos apresentados nas 35 salas desta edição, que teve como tema 
central “A inteligência artificial e o desenvolvimento sustentável na educação”. São 
contribuições de discentes, docentes e pesquisadores independentes no campo das 
Ciências Jurídicas, Comunicação e Design, Educação, Engenharias, Negócios, Saúde e 
Tecnologia. 
O Seminário Acadêmico e Científico completou uma década firmando-se como 
uma das mais longevas atividades do Centro Universitário, além de um dos maiores 
eventos científicos da região com inscrições gratuitas. Configura-se, assim, como 
indiscutível espaço de celebração da pesquisa, da extensão e da internacionalização na 
Estácio Juiz de Fora. 
 
Boa leitura! 
 
 
Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão 
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora - MG 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
4 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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5 
A PRECIFICAÇÃO EM UMA EMPRESA DE DOCES 
 
 Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho 1 
Karen Dantas de Sousa 2 
Wellevy Campelo Policarpo 3 
 
A precificação dos produtos é essencial para uma empresa. Sabendo todos os custos, 
como custo de matéria prima, custo de mão de obra direta e indireta, custo dos insumos, 
custo de investimentos, gastos, reembolsos, perdas etc., consegue-se precificar os 
produtos e gerenciar melhor a empresa. Complementar a este aspecto é importante 
ressaltar, conforme aponta Martins e Alt (2009), que os empreendedores estejam atentos 
à margem de lucro de cada produto, bem como ao ponto de equilíbrio. Desta forma, o 
presente trabalho procurou responder à seguinte questão problema: Qual a importância 
de uma correta precificação de produtos? O objetivo é determinar o preço levando em 
conta os custos dos produtos, serviços e o retorno desejado. Também é necessário sempre 
estar atento aos preços praticados pelos concorrentes e revisar os custos para identificar 
possíveis reduções, visando garantir a vantagem competitiva e o lucro esperado. Neste 
contexto a metodologia utilizada caracteriza-se como uma pesquisa dedutiva com 
orientação quantitativa-qualitativa, de natureza descritiva e intervencionista; além de um 
estudo de caso com pesquisa bibliográfica. Como resultado aponta-se que o maior 
problema era em relação a precificação dos produtos, fazia-se necessário entender como 
eles são determinados e se todos os custos fixos e variáveis são levados em consideração. 
A partir dos dados levantados desenvolveu-se uma planilha e foi utilizado a metodologia 
do mark up para apontar a correta precificação. Ao final do estudo pode-se concluir como 
os pequenos empreendedores possuem dificuldades em levantar as informações 
necessárias ao processo de precificação, em contrapartida após a determinação dos 
devidos valores percebe-se a grande importância de entender os custos para fabricação de 
um produto. 
Palavras-chave: Precificação. Gestão de Custos. Custos Fixos e Variáveis. 
 
1 Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho – Especialização/MBA– Docente do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. 
2 Karen Dantas de Sousa – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
3 Wellevy Campelo Policarpo – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
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6 
REFERÊNCIAS: 
MARTINS, P.G, ALT, PAULO RENATO CAMPOS. Administração de materiais e 
Recursos Patrimoniais. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIAGNÓSTICO DEDESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS NAS 
PRINCIPAIS LIDERANÇASconcretizou na institucionalização da Lei 13.848/2019 (nova Lei das agências 
 
52 Cristiane de Jesus Oliveira Pimentel – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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reguladoras), com destaque para obrigatoriedade de implementação da Análise de 
Impacto Regulatório (AIR) na edição e na alteração de atos normativos das agências 
reguladoras estatais. Sendo assim, o objetivo principal deste trabalho é investigar as AIRs 
no âmbito da Comissão de valores Mobiliários – Autarquia do Governo Federal, ligada 
ao Ministério da Fazenda – desde a sua institucionalização até o presente momento. 
Entendemos que a análise desses AIRs ou mesmo a dispensa deles, pode descortinar a se 
o regulador detem as informações necessárias para a criação e/ou alteração da norma e o 
nível de envolvimento do regulado. Para tanto serão analisados os atos normativos da 
entidade, desde as primeiras discussões sobre a implementação do AIR, que ocorreram 
no ano de 2018, e os posteriores AIRs que acompanham as alterações normativas da 
agência. 
PALAVRAS CHAVES: Regulação. Comissão de Valores Mobiliários. Análise de 
Impacto Regulatório. 
 
REFERÊNCIAS: 
CASTELLS, Manuel. A Era da Informação: economia, sociedade e cultura. Lisboa: 
Fundação Calouste Gulbenkian, 1999. v. 1. 
MENDONÇA, José Vicente Santos de. Direito constitucional econômico: a intervenção 
do Estado na economia à luz da razão pública e do pragmatismo. 2. ed. Belo Horizonte: 
Fórum, 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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A ECONOMIA DO CUIDADO – MULHERES FORA DO MERCADO DE 
TRABALHO 
Paula Assumpção 53 
 
O trabalho doméstico e de cuidado recai, na maioria das vezes, sob mulheres e meninas. 
Esse tipo de atividade é o que chamamos de "trabalho invisível”, uma vez que é um 
trabalho não é remunerado que espera-se que as mulheres cumpram. Papel esse muita das 
vezes baseado em discursos religiosos. Como socialmente é papel da mulher e ela deve 
fazer por amor, este papel não tem valor. Não tem valor para os homens que exploram o 
trabalho doméstico e de cuidado feminino por anos para prosperar financeiramente. Por 
isso é urgente refletir no que diz a autora Silvia Frederici: "Isto que chamam de amor, é 
trabalho doméstico não pago." A análise de discussões e a montagem de um Grupo de 
Trabalho Interministerial (GTI) responsável por elaborar a Política Nacional de Cuidados 
foi lançado nesta segunda-feira (22.05). A cerimônia contou com a presença do ministro 
do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, 
das ministras, das Mulheres, Cida Gonçalves, da Gestão e da Inovação em Serviços 
Públicos, Esther Dweck, da Igualdade Racial, Anielle Franco, e do ministro dos Direitos 
Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. Todos nós somos cuidadores de alguma forma 
e, em algum momento, também vamos precisar de cuidados. Portanto, não há uma política 
mais humana do que a política de cuidados, O grupo interministerial terá a missão de 
formular um diagnóstico sobre a organização social dos cuidados no Brasil, identificando 
as políticas, os programas e os serviços já existentes. Deverão ser elaboradas propostas 
para a Política Nacional de Cuidados e para o Plano Nacional de Cuidados. É uma política 
muito importante, inovadora, que tem um objetivo transformador no sentido de garantir 
o direito ao cuidado de todas as pessoas do país que necessitam de cuidados ao longo do 
ciclo da vida, e também garantir o trabalho decente a todas as trabalhadoras e a todos os 
trabalhadores do cuidado. Isso é o que chamamos de domesticação da mulher. uma vez 
que mesmo aquelas que trabalham "fora" seguem se responsabilizando quase que 
integralmente pelo cuidado com a casa e com os filhos, sempre por amor, é tudo por amor. 
E neste discurso romantizado de trabalho doméstico por amor, as mulheres seguem cada 
vez mais exaustas, tristes e adoecidas. Trata-se do conjunto de ações relacionadas aos 
cuidados para a manutenção da vida de outras pessoas, podendo ser remunerado ou não. 
 
53 Paula Assumpção – Mestrado em Direito – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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No âmbito doméstico, geralmente sem pagamento, está conectado com os afazeres da 
casa e aos cuidados com filhos e familiares. O relatório “Care Works and care jobs for 
the future of decent work” (Trabalhos de cuidado e empregos de cuidado para o futuro do 
trabalho decente, em tradução livre), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de 
2018, define o trabalho de cuidado como “atividades e relações envolvidas na satisfação 
das necessidades físicas, psicológicas e emocionais de adultos e crianças, idosos e jovens, 
debilitados e saudáveis”. Em linhas gerais, são as atividades necessárias para promover 
uma sociedade produtiva: gestar, alimentar, criar, limpar, educar… É o que faz o mundo 
rodar. Imagine uma realidade em que ninguém investisse tempo nessas tarefas diárias 
essenciais? Com certeza o prejuízo e a desorganização seriam grandes. Afinal, se você 
está aí hoje é porque, alguém no passado – muito provavelmente, uma mulher –, 
desempenhou o papel de cuidadora, desprendendo horas de atenção com sua alimentação, 
saúde, higiene, estudos, e que, por vezes, ofereceu o tempo de descanso dela em 
momentos de lazer conjunto. Tudo para que você pudesse estar saudável e apta para a 
vida em sociedade. Existe, no entanto, o perigo de confundir o trabalho do cuidado com 
carinho, mas é preciso entender que, por mais que sejam tarefas muitas vezes executadas 
com amor e dedicação, elas são também responsabilidades que foram atribuídas a alguém. 
E isso é um fardo pesado, que gera pressão social e não são poucas as pessoas vivendo 
nessa situação. Ainda de acordo com a OIT, 606 milhões de mulheres no mundo 
afirmaram que o trabalho de cuidado não permitia que elas conseguissem um emprego 
fora de casa, sendo que apenas 41 milhões de homens disseram o mesmo. A diferença é 
gritante. Já deu pra entender que o trabalho do cuidado é fundamental para que a 
sociedade funcione, mas por que ele fica desproporcionalmente delegado às mulheres? 
Um dos fatores é que existe uma construção social machista que nos faz crer que cuidar 
dos filhos é responsabilidade das mães, assim como se dedicar à casa e aos idosos. O 
relatório “Tempo de cuidar” mostra que as mulheres são responsáveis por mais de 3/4 do 
cuidado não remunerado e compõem 2/3 da força de trabalho envolvida em atividades 
pagas de cuidado. Aqui estamos falando, por exemplo, de enfermeiras, babás, faxineiras, 
educadoras, cuidadoras e assistentes sociais – que veja só, recebem salários baixos, pouca 
proteção das leis trabalhistas e ainda enfrentam jornadas duplas quando chegam em casa. 
A famosa frase que diz que “o tempo é democrático, porque passa para todos”, pode não 
ser verdade neste caso, já que a forma como ele é dividido, é sim diferente para homens 
e mulheres. O relatório da OIT indica que em nenhum lugar do mundo o trabalho do 
cuidado é igualitário. Mulheres costumam dedicar, em média, 3 vezes mais tempo do que 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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os homens nessas tarefas não remuneradas, o que gera 4 horas e 25 minutos por dia, contra 
1 hora e 23 minutos deles. Se pensarmos em 1 ano, isso representa um total de 201dias 
trabalhados (em turnos de 8 horas) para as mulheres comparado com 63 dias para os 
homens. 
Palavras-chave: Mulheres; Trabalho doméstico; cuidado; desigualdade; mercado de 
trabalho. 
 
REFERENCIAS: 
CIVIL Decreto nº 11.460 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-
026/2023/decreto/D11460.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%2011.460%2C%2
0DE%2030,do%20Plano%20Nacional%20de%20Cuidados. Acesso em 09 de outubro 
de 2023. 
OIT - OIT participa do lançamento grupo de trabalho para elaboração da Política Nacional 
de Cuidados. https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_882865/lang--pt/index.htm. 
Acesso em 09 de outubro de 2023. 
OIT - OIT lança Portal Global de Políticas de Cuidados e Simulador de Investimento em 
Políticas de Cuidados. https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_874783/lang--
pt/index.htm. Acesso em 09 de outubro de 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/decreto/D11460.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%2011.460%2C%20DE%2030,do%20Plano%20Nacional%20de%20Cuidados.
https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_882865/lang--pt/index.htm
https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_874783/lang--pt/index.htm
https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_874783/lang--pt/index.htm
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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46 
A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA E A POSSIBILIDADE DE 
RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE ASSOCIAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS 
 
Cristiane de Jesus Oliveira Pimentel 54 
 
Em 2019 o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro aprovou o pedido de 
recuperação judicial da Universidade Candido Mendes, uma decisão é inédita, tendo em 
vista que a universidade se constitui como forma de sociedade sem fins lucrativos. O 
deferimento abriu precedente para que outras associações também possam pleitear o 
benefício. Nesta toada, a presente pesquisa tem por objetivo analisar a possibilidade de 
associações sem fins lucrativos pleitearem e terem deferido seus pedidos de recuperação 
judicial, apesar de a Lei de Recuperação judicial e Falência (Lei 11.101/2005) ser taxativa 
em seu artigo 1º sobre a aplicação do referido instituto aos empresários e às sociedades 
empresárias somente, como as pessoas que podem requerer as benesses de tal instituto e 
vedar no seu artigo 2º a aplicação à empresa pública e sociedade de economia mista; à 
instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de 
previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, 
sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente 
equiparadas às anteriores, ou seja, à estes tipos societários. Para o desenvolvimento da 
pesquisa, a metodologia aqui utilizada será inicialmente a pesquisa normativa e 
doutrinária, onde servirão como base alguns estudos clássicos do Direito Empresarial, 
como Tullio Ascarelli e Michel Despax até os produzidos mais recentemente nas 
academias brasileiras, como Fábio Ulhoa Coelho. Posteriormente será realizada pesquisa 
jurisprudencial, nos pedidos de recuperação judiciais interpostos no Tribunal de Justiça 
da cidade do Rio de Janeiro, onde esperamos encontrar, na motivação exposta pelo 
judiciário no momento do deferimento da recuperação judicial, a confirmação da nossa 
hipótese inicial de que a função social da empresa, tão aclamada pela lei recuperacionista 
seja o motivo principal. Começaremos a pesquisa pelos autos do deferimento do pedido 
de recuperação judicial da Universidade Candido Mendes, uma sociedade sem fins 
lucrativos, que obteve ainda em 2019, sob a luz da Lei 11.101/05 decisão inédita e abriu 
precedentes para outras associações, que serão ainda selecionadas. Entendemos que há 
real lacuna no ordenamento jurídico nacional com relação ao tema exposto, por isso, faz-
 
54 Cristiane de Jesus Oliveira Pimentel – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
47 
se imperioso analisar as peculiaridades do caso concreto para entender a interpretação 
análoga dos fatos e da legislação, no deferido dos pedidos. 
Palavras-chave: Direito Empresarial; Função social da empresa e Recuperação Judicial. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ASCARELLI, Tullio. Corso di diritto commerciale. Introduzione e teoria dell'impresa. 
Madri: Ed. Giuffrè, 1962. 
DEPAX, Michel. Lentreprise et Le Droit. Paris: Ed. R. Pichon et R. Durand-auzias, 1957. 
COELHO, Fábio Ulhoa. Comentários à Lei de Falências e de Recuperação de Empresas. 
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A PRÁTICA E O IMPACTO DO CICLISMO NA CIDADE DE 
JUIZ DE FORA/MG 
 
Leonardo Leonel Soares55 
 
O ciclismo surgiu no século XIX, entre os anos de 1840 e 1855. No Brasil a primeira 
bicicleta veio com a chegada dos imigrantes europeus no final do século XIX para o início 
do século XX. No ano de 1895 as bicicletas já podiam ser vistas nos estados do Sul e 
sudeste. Não há comprovação da chegada do esporte na cidade de Juiz de Fora, mas de 
acordo com matéria publicada no jornal local, Tribuna de Minas, a cidade sempre foi um 
celeiro de grandes atletas, com campeões nacionais e panamericanos. O ciclismo possui 
três principais modalidades: o ciclismo de estrada (speed), o ciclismo de pista, mountain 
bike e o BMX (bicicross). O objetivo desta pesquisa realizada para a disciplina 
extensionista “Fundamentos da Sociologia e da Antropologia” realizada no primeiro 
semestre de 2023 é identificar o porquê do grande número de pessoas praticarem o 
ciclismo na cidade de Juiz de Fora e como esta prática impacta a economia local. Para a 
fundamentação teórica deste trabalho foi usado o sociólogo Emile Durkheim (2004) para 
quem, os fatos sociais, para serem qualificados como tal, são obrigatoriamente, exteriores 
aos indivíduos – ou seja, não nascem espontaneamente na consciência individual dos 
seres humanos, da mesma maneira que existem fora e apesar deles – bem como detêm 
poder coercitivo e imperativo. Significa que, enquanto membros de uma sociedade, aos 
indivíduos são impostos valores, costumes e regras coletivas próprias dela que agem 
sobre eles e restringem seu modo de agir e pensar a um substrato socialmente 
compartilhado com os outros membros dessa sociedade. “Mesmo quando posso 
realmente me libertar destas regras e violá-las com sucesso, vejo-me sempre obrigado a 
lutar contra elas. E quando são finalmente vencidas, fazem sentir seu poderio de maneira 
suficientemente coercitiva pela resistência que me opuseram”. (DURKHEIM, 2000, p. 
47-48). Como a comunidade de ciclismo da cidade de Juiz de Fora é considerável 
escolhemos alguns grupos específicos de “pedal”, como é conhecida a prática do esporte. 
Foram entrevistados o presidente ou um representante de cada um dos grupos a seguir: 
(i) Grupo Pedal JF e (ii) Clube da mãe. Também foram entrevistados os gerentes das 
seguintes lojas de produtos do seguimento: (i) Terrabike; (ii) Bike Force; (iii) S2 sense e 
 
55 Leonardo Leonel Soares – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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(iv) Spirit. Foram aplicados questionários específicos para cada um dos grupos e 
identificamos que o perfil socioeconômico dos praticantes do esporte foi a classe média, 
já que é uma atividade bastante onerosa, tanto pelo preço elevado das bicicletas, como 
em equipamentos. A faixa etária dos praticantes é bastante ampla, mas há uma 
concentração de praticantes com mais de 30 anos de idade e com formação superior. Já 
com relação aos motivos pessoais que levaram à prática do esporte, a maior parte dos 
entrevistados respondeu que se trata de uma questão e saúde, já que a prática diminui o 
stress e a ansiedade. Também foram encontrados motivos como emagrecimento, novas 
amizades e sensação de liberdade. 
 
Palavras–chave: Sociologia. Émile Durkheim. Método Indutivo. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
DURKHEIM, Émile. O que é fato social? In: RODRIGUES, José Albertino (Org.) Émile 
Durkheim: Sociologia. São Paulo: Ática, 2000. 9ª edição. cap. 2, p. 46 - 52 
DURKHEIM, Émile. O que é um Facto Social? In: DURKHEIM, Émile As Regras do 
Método Sociológico. Lisboa: Editorial Presença, 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS: UMA 
ANÁLISE DA COMUNIDADE TERAPÊUTICA FONTE DA VIDA 
Ana Júlia da Cruz Rosa 56 
Lucas de Assis Almeida 57 
 
O presente trabalho tem como tema principal uma análise das dificuldades enfrentadas 
pelas Instituições sociais brasileiras a partir do estudo de caso da “Comunidade 
Terapêutica Fonte da Vida”. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 
comunidades terapêuticas “são instituições que prestam serviços de atenção a pessoas 
com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas 
(SPA), em regime de residência”. A Comunidade Terapêutica, objeto deste trabalho, se 
localiza na zona norte da cidade de Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais. A 
comunidade é uma Associação sem fins lucrativos que realiza o acolhimento de pessoas 
com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas. A 
instituição atende indivíduos em situação de vulnerabilidade social e conta com o apoio 
de voluntários, incluindo igrejas, profissionais de contabilidade, psicólogos e familiares 
dos assistidos. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, entidade vinculada ao 
Ministério da Saúde que se constitui na mais destacada instituição de ciência e tecnologia 
em saúde da América Latina, “as políticas públicas, por definição, são conjuntos de 
programas, ações e decisões tomadas pelos governos nacional, estadual ou municipal que 
afetam a todos os cidadãos, de todas as escolaridades, independente de sexo, cor, religião 
ou classe social. A política pública deve ser construída a partir da participação direta ou 
indireta da sociedade civil, visando assegurar um direto a determinado serviço, ação ou 
programa”. Mas, como no mundo real, as políticas públicas não alcançam a totalidade da 
população, faz-se necessário que instituições não governamentais cumpram este papel 
importante, principalmente nas periferias. A realidade é que a maioria das instituições 
que possuem esse perfil, passa por muitas dificuldades para se manterem. O objetivo 
primordial desta pesquisa é entender o porquê instituições como essas que substituem o 
Estado na prestação do cuidado à população, não recebem ajuda governamental. Quais 
são as reais dificuldades e entraves que dificultam o repasse de verbas oriundas do Estado. 
Até o presente momento foram levantados os problemas da Comunidade terapêutica 
 
56 Ana Júlia da Cruz Rosa – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
57 Lucas de Assis Almeida – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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objeto desta pesquisa, em entrevistas com o fundador da entidade e com políticos da 
cidade, o que não foi suficiente para esclarecer a questão que se coloca. O próximo passo 
é um estudo mais detalhado da legislação para que, com base na lei, possamos buscar o 
entendimento da questão que se coloca neste trabalho e que ainda não foi esclarecida. 
Palavras-chave: Políticas públicas. Comunidades terapêuticas. Vulnerabilidade social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LA DEMOCRACIA DE LAS RESPONSABILIDADES: O DEMOCRACIA 
CÍVICA (LA CONSTRUCCIÓN DEL CIUDADANO DEMOCRÁTICO) 
 
Manuel Angel Rodriguez Edeza 58 
Alma Mayren Martinez Perez 59 
 
El proyecto inaugura un nuevo concepto de democracia: la democracia de las 
responsabilidades. Trata de analizar hasta donde los ciudadanos se comprometen 
democráticamente, no solo en sus derechos, sino en sus obligaciones, pero 
particularmente sus responsabilidades. Regularmente se parte de las democracias, en una 
idea de obligaciones y responsabilidades, por parte de las autoridades y sus instituciones; 
no obstante, al ciudadano parece apartársele de ellas, salvo algunas mínimas, como el ir 
a votar. Se considera que un estado democrático debe contener también ciudadanos 
democráticos, y no en un concepto propiamente de obligaciones per se, sino de 
responsabilidades; en comportamientos cívicos y ciudadanos: culturizados. En ese 
contexto, se trata de analizar hasta donde los ciudadanos, son responsables de su 
democracia y se responsabilizan de ella, independientemente de las obligaciones que el 
estado les puede señalar u obligar. Para ello, se generó una encuesta, que contiene, los 
comportamientos cívicos y ciudadanos mínimos que, desde nuestro punto de vista 
deberían contener los ciudadanos en una democracia de calidad. Al final, se puede 
observar que, si bien se asumen como tales, no lo hacen como debieran. 
 
Palabras clave: Democracia; Derechos; Obligaciones; Comportamientos cívicos y 
ciudadanos; Responsabilidades. 
 
REFERÊNCIAS: 
ACEMOGLU, D., (2012), Por qué fracasan los países. Los orígenes del poder, la 
prosperidad y la pobreza, Madrid, España, Deusto Ediciones. 
 
ALCÁNTARA, Manuel, (2008), “La calidad del liderazgo político en países 
andinos”, en: Conferencias Magistrales, Partidos Políticos y Calidad de la 
Democracia. Seminario Internacional, IFE, México. 
 
58 Manuel Angel Rodriguez Edeza – Doutorado – Profesor Investigador Universidad 
Autónoma de Occidente (Pública). 
59 Alma Mayren Martinez Perez – Graduação – Universidad Autónoma de Sinaloa 
(Pública). 
 
 
 
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ALMOND, Gabriel y Sidney Verba, (1963), La cultura civica. Estudio sobre la 
participación política democrática en cinco naciones (1.a ed.), Madrid, España, 
Fundación Foesa. COSIO Villegas, Daniel, (1973), El sistema político mexicano, 
México, Cuadernos de Joaquín Mortiz. 
 
BARREDA, Michael, (2010), “Accountability y calidad de la democracia en 
América Latina: un análisis comparado”, en: Congreso de la Asociación de 
Estudios Latinoamericanos, Canadá. 
 
BOBBIO, N., (1976), La teoría de las formas de gobierno en la historia del 
pensamiento politico (2.a ed., Vol. 1), México, Fondo de Cultura Económica. 
 
BURBANO de Lara, F., (2003), “Antología Democracia, gobernabilidad y cultura 
política”, Recuperado de http://www.flacso.org.ec/docs/antdemocracia.pdf 
CARPIZO, Jorge, (1978), El presidencialismo mexicano,México, Siglo XXI. 
 
CASANOVA, Francisco Álvarez, (2008), “De la presidencia imperial al 
presidencialismo acotado” México, UNAM. Disponible en: 
http://www.journals.unam.mx/index.php/multidisciplina/article/view/27668> 
 
COSIO Villegas, Daniel, (1973), El sistema político mexicano, México, Cuadernos de 
Joaquín Mortiz. 
 
DAHL, R. A., (1999), La democracia. Una guía para los ciudadanos, Madrid, 
Taurus. 
 
DAHL, R. A., (2009), La poliarquía. Participación y oposición, Madrid, Tecnos. 
 
DIAMOND, Larry y Leonardo Morlino, (2004), “The quality of democracy: an 
overview. Journal of democracy”, v. 15, n. 4. 
 
DURAND, Víctor Manuel, (2004), Ciudadanía y cultura política. México 1993-2001, 
México, Siglo XXI editores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.flacso.org.ec/docs/antdemocracia.pdf
http://www.journals.unam.mx/index.php/multidisciplina/article/view/27668
 
 
 
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A DEMOCRACIA DAS RESPONSABILIDADES OU DEMOCRACIA CÍVICA 
(A CONSTRUÇÃO DO CIDADÃO DEMOCRÁTICO) 
(VERSÃO PORTUGUÊS) 
 
Manuel Angel Rodriguez Edeza 60 
Alma Mayren Martinez Perez 61 
 
O projeto introduz um novo conceito de democracia: a democracia das responsabilidades 
ou democracia cívica. Tenta analisar até que ponto os cidadãos estão democraticamente 
comprometidos, não só nos seus direitos, mas nas suas obrigações, mas particularmente 
nas suas responsabilidades. Regularmente partimos das democracias, com uma ideia das 
obrigações e responsabilidades por parte das autoridades e das suas instituições; No 
entanto, o cidadão parece estar desvinculado de obrigações e responsabilidades, salvo 
algumas mínimas, nomeadamente políticas, como ir votar, ou manifestar-se, em alguns 
casos obrigatórias, aliás. Considera-se que a democracia deve ir além das obrigações das 
autoridades e dos direitos dos cidadãos; Um Estado democrático também deve conter 
cidadãos democráticos, e nem sequer num conceito de obrigações políticas em si, mas de 
responsabilidades; ir além da própria lei ou pela lei, mas em comportamentos cívicos e 
cidadãos: culturalizados. Neste contexto, queremos ver até que ponto os cidadãos são 
responsáveis pela sua democracia e assumem responsabilidade por ela, 
independentemente das obrigações que o Estado possa indicar ou obrigá-los a cumprir. 
Para tal, foi gerado um inquérito que contém os comportamentos cívicos e cidadãos 
mínimos que, do nosso ponto de vista, os cidadãos devem ter e conter numa democracia 
de qualidade e, na medida em que esta seja cumprida. No final, pode-se observar que, 
embora seja verdade, no estudo, a maioria dos cidadãos assume numa democracia com o 
cumprimento de algumas obrigações mínimas, grande parte das responsabilidades que 
deveriam cumprir não o fazem. substantivamente, para o que é difícil, não só que a 
democracia seja gerada, mas que ela sobreviva e seja sustentada. 
 
Palavras-chave: Democracia; Direitos; Obrigações; Comportamentos cívicos e 
cidadãos; Responsabilidades. 
 
60 Manuel Angel Rodriguez Edeza – Doutorado – Profesor Investigador Universidad 
Autónoma de Occidente (Pública). 
61 Alma Mayren Martinez Perez – Graduação – Universidad Autónoma de Sinaloa 
(Pública). 
 
 
 
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REFERÊNCIAS: 
ACEMOGLU, D., (2012), Por qué fracasan los países. Los orígenes del poder, la 
prosperidad y la pobreza, Madrid, España, Deusto Ediciones. 
 
ALCÁNTARA, Manuel, (2008), “La calidad del liderazgo político en países 
andinos”, en: Conferencias Magistrales, Partidos Políticos y Calidad de la 
Democracia. Seminario Internacional, IFE, México. 
 
ALMOND, Gabriel y Sidney Verba, (1963), La cultura civica. Estudio sobre la 
participación política democrática en cinco naciones (1.a ed.), Madrid, España, 
Fundación Foesa. COSIO Villegas, Daniel, (1973), El sistema político mexicano, 
México, Cuadernos de Joaquín Mortiz. 
 
BARREDA, Michael, (2010), “Accountability y calidad de la democracia en 
América Latina: un análisis comparado”, en: Congreso de la Asociación de 
Estudios Latinoamericanos, Canadá. 
 
BOBBIO, N., (1976), La teoría de las formas de gobierno en la historia del 
pensamiento politico (2.a ed., Vol. 1), México, Fondo de Cultura Económica. 
 
BURBANO de Lara, F., (2003), “Antología Democracia, gobernabilidad y cultura 
política”, Recuperado de http://www.flacso.org.ec/docs/antdemocracia.pdf 
CARPIZO, Jorge, (1978), El presidencialismo mexicano, México, Siglo XXI. 
 
CASANOVA, Francisco Álvarez, (2008), “De la presidencia imperial al 
presidencialismo acotado” México, UNAM. Disponible en: 
http://www.journals.unam.mx/index.php/multidisciplina/article/view/27668> 
 
COSIO Villegas, Daniel, (1973), El sistema político mexicano, México, Cuadernos de 
Joaquín Mortiz. 
 
DAHL, R. A., (1999), La democracia. Una guía para los ciudadanos, Madrid, 
Taurus. 
 
DAHL, R. A., (2009), La poliarquía. Participación y oposición, Madrid, Tecnos. 
 
DIAMOND, Larry y Leonardo Morlino, (2004), “The quality of democracy: an 
overview. Journal of democracy”, v. 15, n. 4. 
 
DURAND, Víctor Manuel, (2004), Ciudadanía y cultura política. México 1993-2001, 
México, Siglo XXI editores. 
 
 
 
 
http://www.flacso.org.ec/docs/antdemocracia.pdf
http://www.journals.unam.mx/index.php/multidisciplina/article/view/27668
 
 
 
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O DIREITO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O USO DE TECNOLOGIAS 
ASSISTIVAS NO PROCESSO EDUCACIONAL DE PESSOAS COM 
DEFICIÊNCIA 
 
Ester Sarzeda Valentim 62 
 
A educação inclusiva vem se tornando, felizmente, cada vez mais presente na sociedade 
brasileira e no mundo. Cada vez mais as escolas têm se aberto a novas formas de acolher 
os indivíduos que possuem particularidades que os tornam diferentes uns dos outros, 
como é o caso das pessoas com deficiência. Todavia, esse novo paradigma ainda enfrenta 
muitas questões estruturais, como metodologias retrógradas que buscam a 
“normalização” de indivíduos diferentes e que podem não só dificultar o processo 
educativo dessas pessoas, como também podem até levar a evasão escolar. Por isso, a 
educação inclusiva deve buscar meios, ferramentas e métodos que acolham estes 
indivíduos fazendo com que eles tenham condições acadêmicas equiparadas às pessoas 
sem deficiência (CARNEIRO, 2012). O presente trabalho tem como objetivo estudar as 
tecnologias assistivas que permitem que pessoas com deficiência possam ser inseridas no 
meio educacional, conseguindo tornar a experiência do aprendizado algo produtivo, 
fazendo assim valer o seu direito ao acesso à educação. Segundo a Pesquisa Nacional Por 
Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística (IBGE) em 2022, das 18,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, 
19,5% das pessoas maiores de quinze anos são analfabetas. Das pessoas com deficiência 
com mais de 25 anos, 63,3% ou não tinham completado o ensino fundamental ou não 
tinham nenhuma instrução, enquanto apenas 11% tinham o fundamental completo ou 
médio incompleto. Apenas 25,6% das pessoas com deficiência maiores de 25 anos 
concluíram o ensino médio (IBGE, 2022). Tais dados ilustram uma realidade muito cruel 
que demonstra, estatisticamente, que pessoas com deficiência acabam tendo menos 
acesso à educação do que pessoas sem deficiência. Independentemente dos motivos que 
possam levar estas pessoas a evasão escolar, é importante lembrar que o direito à 
educação, contidonos institutos da Constituição Federal de 1988, do Estatuto da Criança 
e do Adolescente (ECA), do Estatuto das Pessoas com Deficiência, dentre outros atos 
normativos, devem-se fazer valer de alguma maneira. Sendo assim, pensar no uso de 
 
62 Ester Sarzeda Valentim – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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tecnologias assistivas em âmbito escolar pode sim ser uma solução para questões 
relacionadas à educação inclusiva, tanto em caráter de aplicação da educação 
propriamente dita, quanto se tratando da valência do direito. Para a produção deste 
trabalho foi-se utilizada a metodologia de revisão sistemática de artigos científicos, 
através da abordagem qualitativa, básica, descritiva, e em caráter bibliográfico. Como 
resultado preliminar, foi possível observar através desta pesquisa que existem várias 
tecnologias que podem sim auxiliar o processo de educação inclusiva. Pode-se usar como 
exemplo a utilização de aplicativos que realizam a mediação da comunicação entre 
pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência e aplicativos que ajudam na 
aprendizagem (como Hand Talkh, Picotea, ABC Autismo, Ubook, Livox, dentre outros). 
Além de ferramentas virtuais, também existem tecnologias protéticas que desempenham 
funções fundamentais no aprendizado, como os adaptadores de escritas, pulseiras de 
pesos e afins. Por mais que os resultados ainda não estejam totalmente conclusos, é 
possível verificar que o uso de tecnologias assistivas no processo educacional de fato é 
muito importante para a execução da educação inclusiva. 
Palavras-chave: direito; educação; inclusiva; tecnologias. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na 
Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001. 
CARNEIRO, Relma Urel Carbone. Educação inclusiva na educação infantil. Práxis 
Educacional, v. 8, n. 12, p. 81-95, 2012. 
DAMASCENO, Luciana Lopes; GALVÃO FILHO, Teófilo Alves. As novas 
tecnologias como tecnologia assistiva: utilizando os recursos de acessibilidade na 
educação especial. In: III Congresso Ibero-Americano de Informática na Educação 
Especial–CIIEE. 2002. 
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra 
de Domicílios Contínua : pessoas com deficiência : 2022. IBGE - Coordenação de 
Pesquisas por Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro, 2022. 
CER. Apps para inclusão social na educação: conheça 7 ferramentas. CER/Sebrae. 
2020. 
 
 
 
 
 
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O PAPEL DO AMICUS CURIAE NA ORDEM JURÍDICA CONTEMPORÂNEA 
 
Lilia Nunes Silva 63 
 
O termo amicus curiae ou amici curiae (singular), é expressão latina utilizada para 
designar o terceiro que ingressa no processo com a função de fornecer subsídios ao órgão 
julgador. Sua tradução literal é amigo da corte, cujas origens remontam à Roma antiga e 
Inglaterra medieval, onde havia a participação de terceiros no processo visando o 
oferecimento de informações e esclarecimentos sobre matérias específicas do direito 
(Gaio Jr., 2020, p. 239). Atualmente, pode ser entendido como um adequado 
representante dos relevantes interesses existentes na própria sociedade civil e, num amplo 
sentido, no próprio Estado, tamanha a complexidade e diversidade da sociedade 
contemporânea (Gaio Jr., 2020, p. 240). Desta forma, a problemática a ser trabalhada na 
pesquisa será compreender em que consiste esse sujeito processual qual o seu papel e 
relevância no contexto atual da sociedade. O estudo, desenvolvido por levantamento 
bibliográfico, análise legislativa e estudo de casos, visa discorrer sobre questões teóricas 
essenciais à compreensão do tema abordado, demonstrar analiticamente os principais 
pontos que conectam o instituto aos reclames da sociedade hodierna, assim como debater 
criticamente como o Poder Judiciário brasileiro; instituições e pessoas estão se utilizando 
dessa ferramenta no processo como forma de participação na construção de decisões 
judiciais. O amicus curiae, considerado um terceiro que ingressa no processo para 
fornecer subsídios ao órgão jurisdicional no julgamento da causa, de acordo com a 
previsão legal em vigor, pode ser pessoa natural ou jurídica, e até mesmo um órgão ou 
entidade sem personalidade jurídica. Atualmente, sua positivação no direito brasileiro se 
deu com o Código de Processo Civil de 2015 que, no artigo 138, inseriu o instituto entre 
as modalidades de intervenção de terceiros. Contudo, a própria significação deixa clara 
não ser o amicus curiae modalidade de intervenção no processo como as demais, razão 
da divergência sobre a sua natureza. A favor de sua caraterização como intervenção de 
terceiro, podem ser citados os doutrinadores Daniel Neves, Antônio do Passo Cabral e 
Gustavo Santana Nogueira (Neves, 2021, p. 391), que o consideram um terceiro 
interveniente atípico, que é admitido no processo como parte, mas não para defender 
interesse próprio ou alheio e sim ao contributo da qualidade da prestação jurisdicional. 
 
63 Lilia Nunes Silva – Doutorado – Coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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Em sentido contrário podem ser citados os doutrinadores Humberto Dalla, Antônio Gaio 
Jr. e Alexandre Câmara. Veja-se que, diante da hipótese da intervenção ex officio (por 
determinação do juiz); sua atuação como verdadeiro auxiliar do juízo no esclarecimento 
de questões técnicas e/ou científicas; da tutela de interesse em caráter objetivo 
(institucional) e; ter seus poderes limitados e controlados pelo juiz ou tribunal, parece ser 
forçoso concluir pela natureza de intervenção de terceiro. Controvérsias à parte, é 
importante frisar que a exigência da lei, seguindo o consectário lógico de sua existência, 
é a presença do requisito da representatividade adequada, ou seja, a capacidade de 
representar, de forma adequada, o interesse que busca ver protegido no processo, assim 
como o conhecimento e idoneidade para colaborar no esclarecimento das questões objeto 
do conflito de interesses. A inclusão do amicus curiae no CPC/15 tornou possível a sua 
participação em qualquer processo, não havendo limite determinado de quantos podem 
intervir no processo e o requisito que autoriza a intervenção, é alternativo: a relevância 
da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da 
controvérsia (Enunciado n. 395, FPPC). O amicus curiae necessita ter algum vínculo com 
a questão litigiosa, de modo que possa contribuir para a sua solução, e a adequação da 
representação será avaliada a partir da relação entre ele e a relação jurídica litigiosa. Por 
exemplo, uma associação científica possui representatividade adequada para a discussão 
de temas relacionados à atividade científica que patrocina; um antropólogo renomado 
pode colaborar com questões relacionadas aos povos indígenas; uma entidade de classe 
pode ajudar na solução de questão que diga respeito à atividade profissional que ela 
representa, dentre tantas outras situações (Didier Jr., 2019. p. 612). Neste sentido, a 
relevância da matéria prevista legalmente significa complexidade fática/jurídica que 
legitime a atuação do amicus curiae e, nos casos em que o juiz ou relator entender que as 
meras alegações do autor e dos demais sujeitos processuais já são suficientes ao 
necessário esclarecimento das questões para um julgamento de qualidade, poderá 
indeferir sua participaçãono feito (Neves, 2021, p. 391). Pelo caráter da intervenção, não 
se trata de legítimo “terceiro imparcial”, tal como o Ministério Público quando atua como 
fiscal da ordem jurídica, mas sujeito parcial que se apresenta à tutela do interesse que 
justifique a intervenção. O seu objetivo é subsidiar a decisão judicial – diferente do 
assistente que, pela natureza do interesse que legitima a intervenção, é titular da própria 
relação jurídica deduzida no processo ou de uma relação jurídica a ela vinculada (Câmara, 
2017, p. 100). Ao analisar dois casos emblemáticos, relacionados à pandemia da Covid-
19, que foram julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2020, quais sejam, a 
 
 
 
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Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 690 e n. 709, apurou-
se que a participação de amicus curiae foi relevante ao devido esclarecimento das 
matérias que envolviam os processos (Silva, 2021), demonstrando que os debates teóricos 
estão em sintonia com os casos concretos. É perfeitamente cabível o entendimento que a 
figura do amicus curiae dialoga com o processo coletivo, no qual estão envolvidos 
direitos transindividuais ou individuais de massa, cujos titulares não participam 
individualmente do processo, mas têm seus interesses representados em juízo por entes 
exponenciais. Ao intervir em uma demanda coletiva, o amicus curiae pode auxiliar o 
magistrado na correta compreensão das questões discutidas e das provas produzidas, tanto 
em questões técnicas como ideológicas (Rudiniki Neto, p. 1118). A participação do 
amicus curiae na ordem jurídica contemporânea tem evidente viés democrático e 
participativo no processo, age como mecanismo de legitimação na construção da decisão 
judicial e se revela um instrumento de ampliação do direito fundamental ao contraditório, 
diante da possível participação de todos os setores da sociedade e do Estado, um 
contraditório de caráter institucionalizado, entendido à luz de uma sociedade e de um 
Estado plural. 
Palavras-Chave: Amicus Curiae; direito processual; ordem jurídica brasileira; 
contemporaneidade. 
 
REFERÊNCIAS 
 
CÂMARA, Alexandre Freitas. O novo processo civil brasileiro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 
2017. 
COLEÇÃO NOVO CPC DOUTRINA SELECIONADA. Volume 2: 
PROCEDIMENTO COMUM (Fredie DidierJr - Coordenador Geral). Lucas Buril de 
Macêdo, Ravi Peixoto, Alexandre Freire (Org.). Salvador: JusPodivm, 2016. 
DIDIER JR, Fredie. Curso de Direito Processual Civil: introdução ao direito 
processual civil, parte geral e processo de conhecimento (Vol. 1). 21. ed. Salvador: 
JusPodivm, 2019. 
GAIO JÚNIOR, Antônio Pereira. Instituições de Direito Processual Civil. 4 ed. 
Salvador: JusPodivm, 2020. 
NEVES, Daniel Amorim. Manual de Direito Processual Civil. 13. ed. Salvador: 
JusPodivm, 2021. 
PINHO, Humberto Dalla Bernardina de. Manual de direito processual civil 
contemporâneo. 2. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2020 (e-pub). 
 
 
 
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SILVA, Lilia Nunes. Processos Estruturais e decisões do Supremo Tribunal Federal 
relacionadas à pandemia de Covid-19: caminhos para uma lógica decisória 
estruturante. Universidade Católica de Petrópolis. 93 p. Disponível em: 
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewT
rabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=11124079. Acesso em 22 fev. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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62 
PRECARIEDADE DO MERCADO DE TRABALHO PARA PESSOAS 
TRANS E TRAVESTIS 
 
Ana Cristina Fortes Melo Pires 64 
Fernanda Barcellos Mathiasi 65 
Paola Salgueiro 66 
O presente estudo tem como objetivo compreender a precariedade do mercado de 
trabalho, para pessoas trans e travestis, assim como entender como estão as condições de 
trabalho a partir de uma discussão teórico-bibliográfica buscando identificar as 
dificuldades enfrentadas pelas pessoas trans e travestis ao ingressarem no mercado de 
trabalho. E como objetivo surge a seguinte indagação: Como é o mercado de trabalho 
formal para pessoas trans e travestis? Quais os direitos sociais e trabalhistas que não são 
cumpridos? As pessoas trans e travestis estão inseridas no que a OIT determina como 
Trabalho Decente? Portanto, a partir das indagações somadas à discussão teórica da 
revisão bibliográfica como metodologia de pesquisa, consolida-se o debate fundamentado 
nos conceitos de Direitos Humanos e Trabalho Decente. Numa leitura “latu sensu” de 
dignidade humana, não deve ser definida por apenas discriminações sociais, mas deve ser 
visualizada além de outros contextos e ambientes. No final do séc. XVIII, o filósofo 
Immanuel Kant, através da Crítica da Razão Prática, propõe o seu imperativo categórico, 
segundo o qual norteia-se pelo valor básico, universal e incondicional da dignidade 
humana. Aproveitando as ideias kantiana, a doutrinadora civilista Maria Celina Bodin de 
Moraes, traz o conceito do que é desumano, o contrário à dignidade da pessoa humana, 
sendo tudo aquilo que reduz a pessoa à condição de objeto. Ainda, na mesma obra, propõe 
quatro principais corolários do princípio da dignidade humana, quais sejam: igualdade, 
liberdade, integridade psicofísica e solidariedade. Nas palavras de (BOLDIN, 2003), 
igualdade material sugere a substituição de identidade, por reconhecimento das 
diferenças. A liberdade significa hoje, poder realizar, sem interferências de qualquer 
gênero, as próprias escolhas individuais, exercendo-as como melhor lhe convier." O 
terceiro aspecto é a integridade psicofísica que de forma ampla, é definida como direito 
à saúde, que abarca o direito a não sofrer violações em seu corpo, bem como, a garantia 
 
64 Ana Cristina Fortes Melo Pires – Graduação – Egressa do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
65 Fernanda Barcellos Mathiasi – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
66 Paola Salgueiro – Graduação – Egressa do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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de numerosos direitos da personalidade, somados aos temas como bioética e biodireito, 
as licenças paternidade ou maternidades, e acesso aos direitos básicos como o acesso ao 
sanitário em sua jornada de trabalho. A Associação Nacional de Travestis e Transsexuais 
(ANTRA), em seu mais recente relatório, mostra que cerca de 88% das pessoas acreditam 
que as empresas não estão prontas para contratação de profissionais trans. Ademais, de 
acordo com a mesma pesquisa, 20% da população transsexual está fora do mercado de 
trabalho, assim como 56,82 sofrem insegurança alimentar. Em outro estudo realizado 
referente à empregabilidade trans, 90% das pessoas entrevistadas acreditam que mulheres 
trans são travestis e que, por falta de oportunidades profissionais, acabam trabalhando na 
prostituição.1 Ainda, de acordo com a Associação supramencionada, (ANTRA), apenas 
0,02% das pessoas trans têm acesso a uma universidade no país. Além disso, o estudo 
mostra uma realidade ainda mais triste, pois aponta que parcela significativa desse público 
abandona os estudos por volta dos 13 anos e 87,3% apontam como principal necessidade 
o direito a emprego e renda.”. Apesar de tamanho desrespeito ao direito à dignidade das 
pessoas trans e travestis em nosso país, o Judiciário vem proferindo sentenças quecorroboram com o que se espera de um país democrático e de direito. Conclui-se que, o 
ativismo judicial ainda se faz indispensável na garantia dos direitos das pessoas trans e 
travestis, uma vez que, o Legislativo se encontra inerte diante das demandas dessas 
pessoas. 
Palavras-chave: Direitos Humanos, Trabalho decente, Pessoas trans, Integridade 
psicofísica, Dignidade da pessoa humana. 
 
REFERÊNCIAS 
 
B. FREITAG, A questão da moralidade: da razão prática de Kant à ética discursiva de 
Habermas, Tempo Social, Revista de Sociologia USP, São Paulo, 1(2), 2º sem. 1989. 
DE MORAES, Maria Celina Bodin. Danos à pessoa humana: uma leitura civil-
constitucional dos danos morais. Maria Celina Bodin de Moraes, 2003. 
BENEVIDES, B. G.; NOGUEIRA, SNB. Associação Nacional de Travestis e 
Transexuais. Dossiê assassinatos e violências contra travestis e transexuais brasileiras 
em, 2021. 
OIT, Organização internacional do trabalho. 2023 Disponível
 
 
 
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 em: https://www.ilo.org/brasilia/lang--es/index.htm. Acesso em: 18. Abr. 
2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.ilo.org/brasilia/lang--es/index.htm
 
 
 
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QUAIS SERIAM OS AVANÇOS DA LEI DE IGUALDADE SALARIAL DE 
GÊNERO NO MERCADO DE TRABALHO, LEI 14.611/23? 
 
Fernanda Barcellos Mathiasi 67 
Denise Medeiros 68 
Felipe Raian 69 
Wesley Cardoso 70 
 
A ideia desta pesquisa nasce de uma proposta de trabalho apresentada para os alunos pela 
professora orientadora com o objetivo de responder a seguinte pergunta de investigação: 
quais seriam os avanços da Lei 14.611/23 sobre igualdade salarial de gênero no mercado 
de trabalho? Isto pois, recentemente em março de 2023 foi aprovada uma lei que versa 
sobre a igualdade salarial no mercado de trabalho, buscando através de transparência e 
fiscalização que as empresas buscassem com capacitação e clareza a equidade salarial 
entre os funcionários. Primeiro é importante pontuar que a desigualdade de gênero não é 
uma questão que começa hoje no Brasil, a questão da desigualdade salarial, por exemplo, 
em uma pesquisa publicada em 2020 pelo Insper, comparou a remuneração de 
trabalhadores segundo gênero, raça, escolaridade e tipo de instituição de ensino 
frequentada (público ou privada) (Ribeiro et al, 2020). A conclusão foi que um homem 
branco que concluiu o ensino superior em instituição pública teve média salarial de R$ 
7.891,78 entre 2016 e 2019, contra R$ 4.739,64 no caso de mulheres brancas na mesma 
situação, R$ 4.750,58 de homens pretos e pardos e R$ 3.047,01 de mulheres pretas e 
pardas (Ribeiro et al, 2020). A diferença da remuneração entre homens e mulheres que 
estava com tendência a queda em 2020, voltou a subir no Brasil e atingiu 22% no final de 
2022, segundo dados do IBGE (Pasqualeto, 2023). Significa que uma mulher brasileira 
recebe em média 78% que um homem brasileiro (Pasqualeto, 2023). Em relação ao 
trabalho de cuidado de pessoas ou afazeres domésticos, as mulheres dedicam quase o 
dobro de tempo que os homens: 21,4 horas contra 11 horas semanais (Ribeiro et al, 2020). 
Dentro deste contexto, onde encontramos desigualdades de salário, sobre jornada e etc, é 
que surge a lei da igualdade salarial. Acredita-se que a lei alimentará a vontade de 
 
67 Fernanda Barcellos Mathiasi – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
68 Denise Medeiros – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
69 Felipe Raian – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
70 Wesley Cardoso – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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capacitação e formação para as mulheres no mercado de trabalho, contribuindo com a sua 
permanência e crescimento no mercado de trabalho com igualdade de condições com os 
homens, incluindo ainda a capacitação de gestores para essa nova alteração e melhora da 
qualidade e resultado no trabalho. Se as pessoas colaboradoras executam as mesmas 
tarefas, seus recebimentos deverão ser os mesmos conforme a determinação legal do 
artigo 461 da CLT: "Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao 
mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual 
salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade." Há ainda a norma que 
altera a multa, prevista no artigo 510 da CLT, para as empresas que não pagarem o mesmo 
salário para homens e mulheres que desempenham a mesma função, deverão pagar uma 
multa aumentada em dez vezes. Assim, defende-se que com a lei que estabelece 
equiparação salarial, com uma fiscalização mais efetiva, poderá mitigar o que hoje é uma 
prática comum nas empresas de diferença salarial e desigualdade de gênero. 
Palavras-chave: Lei 14.611/23; Desigualdade de gênero; igualdade salarial; direitos 
humanos do trabalho. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
PASQUALETO, Olívia. Garantir igualdade salarial ainda é um desafio no mercado de 
trabalho brasileiro. FGV: 2023. Disponível em: https://portal.fgv.br/artigos/garantir-
igualdade-salarial-ainda-e-desafio-mercado-trabalho-brasileiro. Acesso em 04 outubro 
2023. 
 
BRASIL. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Biblioteca. Estatísticas de 
Gênero. Indicadores sociais das mulheres no Brasil 2ª ed. Estudos e Pesquisas. 
Informação Demográfica e Socioeconômica. nº 38. 2021. Disponível em: 
https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-
catalogo?view=detalhes&id=2101551. Acesso em: 06 outubro 2023. 
 
BRASIL. Agência Brasil. Agência pública de notícias brasileiras. Estudo revela tamanho 
da desigualdade de gênero no mercado de trabalho. 2021. Disponível em: 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-03/estudo-revela-tamanho-
dadesigualdade-de-genero-no-mercado-de-trabalho. Acesso em: 02 outubro 2023. 
https://portal.fgv.br/artigos/garantir-igualdade-salarial-ainda-e-desafio-mercado-trabalho-brasileiro
https://portal.fgv.br/artigos/garantir-igualdade-salarial-ainda-e-desafio-mercado-trabalho-brasileiro
 
 
 
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RIBEIRO, B. C. et al. Diferenciais Salariais por Raça e Gênero para Formados em 
Escolas Públicas ou Privadas. Policy Paper, [s. l.], ed. 45, 2020. Disponível em: 
https://www.insper.edu.br/wp-content/uploads/2020/07/Policy-Paper-45.pdf. Acesso 
em: 9 jul. 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUEM DEFENDE OS DEFENSORES DE DIREITOS HUMANOS? UMA 
ANÁLISE DO CASO SALES PIMENTA VS. BRASIL 
 
Guilherme Madeira Martins 71 
Ana Júlia da Cruz Rosa 72 
Juscelino Rodrigues Monteiro 73 
Laryssa Barbosa Simplício 74 
Viviane Del Negri Figueira da Silva75 
 
Gabriel Sales Pimenta é natural de Juiz de Fora/MG; formado em Direito, começou a 
advogar para movimentos sociais do campo e, a convite da Comissão Pastoral da Terra, 
foi trabalhar em Marabá/PA, atuando no Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Pela sua 
atuação em defesa dos direitos dos trabalhadores do campo, Gabriel foi jurado de morte 
por dois fazendeiros da região. No dia 18 de julho de 1982, Gabriel é assassinadocom 
três tiros à queima-roupa. Investigações posteriores apontam os dois fazendeiros que o 
juraram de morte como os autores do crime. Apesar de denunciados pelo Ministério 
Público, nenhum dos dois cumpriu pena – o julgamento se arrastou por mais de duas 
décadas, levando, por fim, à prescrição dos crimes. Em 2006, o caso foi levado para a 
Comissão Interamericana de Direitos Humanos que, em 2020, submete à jurisdição da 
Corte Interamericana de Direitos Humanos o caso Gabriel Sales Pimenta contra a 
República Federativa do Brasil. A presente pesquisa pretende analisar esse caso que, 
recentemente, ganhou um novo capítulo: no final de 2022, a Corte concluiu o julgamento 
e condenou o Brasil por “graves falências” judiciais na proteção dos defensores de direitos 
humanos. Apesar de concluído o julgamento, esse recente capítulo não é o último, pois 
agora é o momento de analisarmos a sentença e investigarmos suas implicações para o 
futuro da proteção dos direitos humanos no Brasil e para responder algumas questões 
ainda em aberto, tais como: (i) Quais fatores explicam esse contexto de violência e 
impunidade estruturais contra pessoas defensoras de direitos humanos no Brasil? (ii) 
 
71 Guilherme Madeira Martins – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
72 Ana Júlia da Cruz Rosa – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
73 Juscelino Rodrigues Monteiro – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
74 Laryssa Barbosa Simplício – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
75 Viviane Del Negri Figueira da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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Como rever e fortalecer o PPDDH – Programa de Proteção aos Defensores de Direitos 
Humanos? (iii) Quais medidas de não-repetição podem ser implantadas e implementadas? 
São essas as questões que a presente pesquisa busca responder – e que irá, para alcançar 
tais objetivos, analisar a doutrina brasileira e estrangeira sobre o tema e investigar os 
recentes relatórios nacionais e internacionais que foram publicados/apresentados 
(ALMEIDA, 2013; LIMA, 2010; MEDEIROS, 2012; NETO, 2018; SANTOS, 2017). A 
condenação no caso “Sales Pimenta vs. Brasil” é a décima segunda sofrida pelo Estado 
brasileiro desde 1998, ano em que foi reconhecida a jurisdição contenciosa da Corte 
Interamericana de Direitos Humanos. Ela ocorreu mais de quarenta anos após o 
assassinato do Gabriel e mais de vinte anos após a elaboração da Declaração das Nações 
Unidas sobre Defensores de Direitos Humanos – e, mesmo transcorrido todo esse período, 
a situação no Brasil ainda é extremamente preocupante. De acordo com levantamento 
realizado pela organização Global Witness, duzentos e doze defensores da terra e do meio 
ambiente foram assassinados no ano de 2019; desses assassinatos, vinte e quatro foram 
cometidos no Brasil – número que coloca o país em terceiro lugar do ranking, atrás 
somente da Colômbia e das Filipinas. Espera-se que o caso “Sales Pimenta vs. Brasil” 
represente um ponto de virada. Mas esse caso e a condenação, por si só, não serão 
suficientes para reverter o grave cenário de violência sistemática contra pessoas 
defensoras de direitos humanos no Brasil. 
Palavras-chave: direitos humanos; sistema interamericano de direitos humanos; 
impunidade estrutural. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, Eduarda Lorena. Avaliação do Programa de Proteção aos Defensores de 
Direitos Humanos do Estado de Minas Gerais – PPDDH-MG. Belo Horizonte: Escola 
do Governo Professor Paulo Neves de Carvalho, 2013. 
LIMA, Loyanne Paiva. A institucionalização do Programa Nacional de Proteção aos 
Defensores de Direitos Humanos. Monografia apresentada ao Curso de Direito da 
Universidade Católica de Brasília, 2010. 
MEDEIROS, Gilmara Joane Macedo. O direito a defender direitos: os desafios na 
proteção dos defensores dos direitos humanos. Dissertação de mestrado apresentada 
ao Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal da Paraíba, 2012. 
 
 
 
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NETO, Ulisses Terto (org.). Protecting Human Rights Defenders in Latim America: 
A Legal and Socio-Political Analysis of Brazil. Londres: Palgrave Macmillan, 2018. 
SANTOS, Layza Queiroz; SOUZA, Alice de Marchi Pereira (orgs.). Vidas em luta: 
criminalização e violência contra defensoras e defensores de direitos humanos no 
Brasil. Curitiba: Terra de Direitos, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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UMA BREVE ANÁLISE PELO VIÉS PROCESSUAL DO PAPEL DO 
CONSELHO DE ESTADO NA FORMAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO NO 
PERÍODO IMPERIAL 
 
Lilia Nunes Silva 76 
 
A Proclamação da Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822 teve como 
necessidade inicial a formação de um Estado nacional, com regramento constitucional e 
legal próprio e, nesse intuito, o resultado foi a outorga da Constituição Imperial de 1824, 
que delineou a separação dos poderes políticos de forma peculiar ao adicionar um quarto 
poder, exclusivo do Imperador, nominado de Poder Moderador. O Conselho de Estado 
era o órgão consultivo do Imperador nos mais diversos assuntos, eis que o Poder 
Moderador foi estabelecido como a chave de toda a organização política do Estado e, 
nessa qualidade, o referido órgão desenvolveu atividade relevante na interpretação e 
aplicação das normas. Ao observar a formação do Estado brasileiro, é possível ter uma 
melhor compreensão de questões ainda hoje presentes e, assim, permitir que se façam 
debates mais sérios de assuntos caros ao aprimoramento do sistema jurídico 
contemporâneo. Sob este contexto, a pesquisa realiza uma breve análise da formação do 
Estado brasileiro no período oitocentista pelo olhar do direito processual. O estudo, 
desenvolvido por levantamento bibliográfico, visa discorrer, em breve análise e com o 
devido esforço crítico, como se desencadeou a formação do Estado brasileiro no período 
imperial no tocante à organização e distribuição dos poderes políticos, fazendo-o pelo 
olhar do direito processual, focalizando-se no papel do Conselho de Estado no 
desenvolvimento das atividades inerentes ao funcionamento do aparato estatal. Segundo 
Streck (2018, p. 16-17), o constitucionalismo, como um movimento que objetiva colocar 
limites no político, atua essencialmente para garantir direitos fundamentais dos indivíduos 
e determinar os marcos da atividade estatal, limitando os seus poderes e dividindo suas 
funções. Por este norte, o resultado foi o sistema estruturado pela Constituição Política 
do Império do Brasil de 25 de março de 1824 que, em linhas gerais, declarou o país a 
associação política de todos os cidadãos brasileiros e que formam uma nação livre e 
independente; dividiu o território em províncias; estabeleceu um governo monárquico, 
constitucional e representativo; e trouxe uma declaração de direitos individuais e 
 
76 Lilia Nunes Silva – Doutorado – Coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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garantias (Silva, 2006, p. 75). Quanto a divisão dos poderes, mesmo tendo sido acolhido 
expressamente o princípio da divisão e harmonia entre os poderespolíticos em seu bojo77, 
adotou-se não o modelo tripartido de Montesquieu, mas a repartição tetradimensional de 
Benjamin Constant (Bonavides, 2004, p. 363), e instituídos o Poder Legislativo, o Poder 
Moderador, o Poder Executivo, e o Poder Judicial78. O Poder Moderador, cujo titular era 
o Imperador, concebia-se como a chave de toda a organização política do Estado 
brasileiro, atuando como o Poder dos Poderes (Bonavides, 2004, p. 364). Nessa versão à 
brasileira da divisão dos poderes, ao fundamento de ser o Imperador o guardião da 
independência e do equilíbrio e harmonia dos demais poderes79, em verdade, o Poder 
Moderador permitia que o soberano controlasse as instituições estatais – assim como a 
respectiva atuação e decisões, se fosse do seu interesse casuístico – e todos os assuntos 
inerentes ao funcionamento do Estado nascente80, ou seja, houve a centralização do poder 
em suas mãos. Todavia, sob o ponto de vista jurídico, adotando a concepção de Max 
Weber de ser o elemento caracterizador e legitimador do direito a racionalidade, na qual 
a associação política assume integralmente o caráter de uma instituição com 
competências racionalmente articuladas e divisão de poderes (Weber, 1999, p. 10), pode-
se dizer que o sistema constitucional brasileiro outorgado cumpriu seu papel. O processo 
de formação da unidade nacional com a elevação da lei ao instrumental de construção do 
Estado, modernizando o direito na prática dos legisladores pelo uso da cultura jurídica da 
época para reorganizar os poderes, concretizou o direito de forma não mais pessoal e 
local, mas territorial, representando o ingresso da racionalidade na competência 
legislativa (Neves, 2008, p. 31-32). A configuração de um Estado nacional moderno, cujo 
 
77 Art. 9. A Divisão, e harmonia dos Poderes Politicos é o principio conservador dos Direitos dos Cidadãos, 
e o mais seguro meio de fazer effectivas as garantias, que a Constituição offerece. 
78 Art. 10. Os Poderes Politicos reconhecidos pela Constituição do Imperio do Brazil são quatro: o Poder 
Legislativo, o Poder Moderador, o Poder Executivo, e o Poder Judicial. 
79 Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organisação Politica, e é delegado privativamente ao 
Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para que incessantemente vele 
sobre a manutenção da Independencia, equilibrio, e harmonia dos mais Poderes Politicos. 
80 Art. 101. O Imperador exerce o Poder Moderador: 
I. Nomeando os Senadores, na fórma do Art. 43. 
II. Convocando a Assembléa Geral extraordinariamente nos intervallos das Sessões, quando assim o pede 
o bem do Imperio. 
III. Sanccionando os Decretos, e Resoluções da Assembléa Geral, para que tenham força de Lei: Art. 62. 
IV. Approvando, e suspendendo interinamente as Resoluções dos Conselhos Provinciaes: Arts. 86, e 87. 
(Vide Lei de 12.10.1832) 
V. Prorogando, ou adiando a Assembléa Geral, e dissolvendo a Camara dos Deputados, nos casos, em que 
o exigir a salvação do Estado; convocando immediatamente outra, que a substitua. 
VI. Nomeando, e demittindo livremente os Ministros de Estado. 
VII. Suspendendo os Magistrados nos casos do Art. 154. 
VIII. Perdoando, e moderando as penas impostas e os Réos condemnados por Sentença. 
IX. Concedendo Amnistia em caso urgente, e que assim aconselhem a humanidade, e bem do Estado. 
 
 
 
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centro era o poder imperial, atingiu o objetivo de formar aparato estatal burocrático e 
uniforme em todo o território, tendo rompido com a pessoalidade e causalidade que 
permeava todas as relações, substituindo-a pela institucionalidade. O ingresso na 
racionalidade com o estabelecimento de competências articuladas e divisão de poderes 
no Brasil do século XIX, inobstante a existência do Poder Moderador, consequentemente 
atraiu, na formação do Estado, a necessidade de interpretar e aplicar a legislação 
constitucional e as normas jurídicas regulamentadoras criadas para dar efetividade ao 
modelo estatal nas relações jurídicas subjacentes, sendo isto essencial para que o 
idealizado fosse, de fato, internalizado no seio social. O Poder Judicial e o Conselho de 
Estado, órgãos estatais estabelecidos no desenho constitucional de 1824, quanto ao 
primeiro, em sua própria razão de existir, era responsável pela tarefa de aplicação das 
normas jurídicas e resolução dos conflitos, mas a interpretação jurídica no Estado liberal 
era limitada pelo entendimento de ser o julgador mera “boca da lei”. Já o segundo, 
malgrado não aparentasse ostentar a tarefa de interpretar e aplicar as normas, pela 
proximidade ao Poder dos Poderes – o Moderador era o centro da organização política -, 
acabou por fazê-lo de maneira indireta pelas consultas e pareceres nos mais diversos 
assuntos do Estado nascente. A consolidação de um modelo estatal próprio, livre e 
independente demandou a atuação prática dos operadores nas esferas administrativa, 
legislativa e judiciária, para a organização e a estabilização do sistema jurídico e, pela 
análise do direito processual, verificou-se intensa produção, de intuito impessoal e 
burocrático em todas as esferas, com destaque para aquelas operadas com permissão 
(nomeação prévia dos executores) e supervisão (acatamento de pareceres e consultas) do 
poder imperial. 
Palavras-Chave: Brasil Império; Conselho de Estado; interpretação jurídica; direito 
processual. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BONAVIDES, Paulo. Curso De Direito Constitucional. 15ª Ed. São Paulo: Malheiros, 
2004. 
BRASIL. Constituição Política do Império do Brazil, de 25 de março de 1824. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm. 
Acesso em 03 set. 2023. 
LOPES, José Reinaldo de Lima. O oráculo de Delfos: Conselho de Estado e direito do 
Brasil oitocentista. São Paulo: Saraiva, 2010. 
 
 
 
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NEVES, Edson Alvisi. O Tribunal do Comércio: Magistrados e Negociantes na Corte 
do Império do Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: FAPERJ/Idéia Jurídica, 2008. 
SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. 27. ed. São Paulo: 
Malheiros, 2006. 
STRECK, Lenio Luiz. Jurisdição constitucional. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018 ( 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VIOLÊNCIA POLÍTICA CONTRA MULHER O ENFRENTAMENTO À 
DESIGUALDADE DE GÊNERO, ESTUDO DE CASO VEREADORAS NO 
MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA 
Paola das Graças Salgueiro 81 
Fernanda Barcellos Mathiasi 82 
 
O presente projeto tem como indagação de que forma se manifesta a violência de gênero 
nas relações de trabalho na Câmara Municipal de Juiz de Fora, com análise da última 
legislatura? Objetivando o estudo sobre violência política contra mulher, atribuído as 
Vereadoras da cidade Juiz de Fora e tornando-se personagens para o estudo de caso, e 
com ênfase nos parâmetros do Direito dos humanos, Dignidade da Pessoa Humana, 
Constituição Federal e a Consolidação das Leis Trabalhistas em busca de compreensão 
sobre a desigualdade de gênero no ambiente político na pespectiva do direito do trabalho. 
Portanto, o tema abordado tem como discussão a violência de gênero no ambiente político 
e sobre a ótica jurídico social, sobre a representatividade da mulher parlamentar em 
ambientes políticos, e quais os desafios enfrentados por elas diante de atribuição de seus 
mandatos. E com objetivo de responder a indagação tem-se como objetivo geral de 
identificar as violências relacionadasao gênero feminino que podem ser evidenciados no 
ambiente laboral das Vereadores da cidade de Juiz de Fora. Desse modo, de forma 
específica o presente projeto propõe explicar os conceitos de Direitos Humanos, conceito 
de violência de gênero, de assédio moral nas relações de trabalho e sobre direitos da 
mulher, a fim de desenvolver conceitos sobre a perspectiva histórica e social, para enfim 
chegar à análise da lei de violência política de gênero. Propõe-se a analisar teses 
bibliográficas pertinentes ao tema, para enfim realizar o estudo de caso, sobre a atuação 
e o ambiente de trabalho das vereadoras Municipais na cidade de Juiz de Fora, para 
futuramente formular as perguntas pertinente ao tema para realizar entrevista pessoal e 
direta com o estudo de caso, que possibilitará a realização de entrevista as 4 (quatro) 
Vereadoras da câmara municipal de Juiz de Fora, que por fim pretende-se fazer a 
transcrição e análise final dos dados obtidos, que possivelmente levara a execução da 
conclusão investigativa por meio dos resultados obtidos e analisados a partir da revisão 
dos conceitos teóricos. Sendo os ambientes institucionais da política, definido como o 
 
81 Paola das Graças Salgueiro – Graduação – Discente de pós-graduação do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
82 Fernanda Barcellos Mathiasi – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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ambiente de trabalho. A representatividade feminina que desde a última legislatura tem 
crescido consideravelmente. E por consequência, a presença das mulheres nesses 
ambientes tendem ocorrer violências atribuídas ao gênero, sendo assim um objeto de 
estudo que deve ser evidenciado e debatido, com objetivo de futuros debates e 
ferramentas de transformações aos direitos femininos. O método de pesquisa será através 
de revisão bibliográfica, pesquisa documental, e a realização de pesquisa de campo por 
meio de entrevista semiestruturadas com as vereadoras da câmara municipal de Juiz de 
Fora, de forma que serão dirigidas perguntas abertas e fechadas a fim de possibilitar a 
discorrer sobre o tema proposto. De forma conclusiva, a presente pesquisa identifica os 
fatores que geram violência política de gênero, descrita na lei 14.192/2021 de 04 de 
agosto de 2021, por meio da análise das normas Trabalhistas e Constitucionais que tratam 
sobre a temática de direitos humanos e igualdade de gênero. E aponta o papel do Estado 
e do Direito para promoção a proteção e garantia dos Direitos Humanos das Mulheres, e 
evidenciando as lutas femininas no Brasil e a possível atribuição para evolução em relação 
aos direitos femininos. 
Palavras-chave: direitos humanos; violencia de genero; violencia politica; mulher; 
ambiente de trabalho. 
REFERÊNCIAS 
 
ARAUJO, Gabriela Shizue Soares de. Participação Feminina na Política no Brasil e os 
Desafios rumo à Democracia Paritária Participativa. Tese de Doutorado em Direito. 
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo: 2021, 239 p. 
BANDEIRA, Lourdes Maria. Violência de gênero: a construção de um campo teórico e 
de investigação. Sociedade e Estado, v. 29, n. 2, p. 449-469, 2014. 
BRASIL. Constituição Federal (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 
Brasília, DF, Senado Federal. 
BRASIL. Decreto lei nº5. 454 (1943). Consolidação das leis do Trabalho. Brasília, DF, 
Senado Federal. 
CASSAR, Volia Bonfim. Direito do Trabalho. 7 ed. Niterói: Impetus, 2012. 
DE CARVALHO SOARES, Fernanda; DUARTE, Bento Herculano. O assédio moral no 
ordenamento jurídico brasileiro, 2019. 
 
 
 
 
 
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A DEMISSÃO EM MASSA DOS COBRADORES DE ÔNIBUS DA 
CIDADE DE JUIZ DE FORA 
 
Heider Isaltino Do Espírito Santo Fernandes 83 
Felipe Henrique Simões 84 
Ana Clara Aparecida Da Silva Santos 85 
Maraya Brenda Conforti De Souza 86 
Kelly Caroline Dos Santos 87 
Jéssica A. Oliveira 88 
 
Consoante a regra do art. 456 da Consolidação das Leis do Trabalho, haverá acúmulo de 
função quando um trabalhador, além das suas atividades ordinárias, passa a exercer - de 
forma simultânea e não esporádica - atividades comuns a cargo diverso. Em palavras 
outras, acumulará função o empregado que exercer de modo recorrente e além das 
atividades para cuja execução foi contratado. Em Juiz de Fora, no mês de junho deste 
ano de 2023 a empresa de transporte público municipal - Ansal, única empresa integrante 
do Consórcio Via JF, responsável pelo transporte público da cidade iniciou uma série de 
demissões dos colaboradores que trabalham como cobradores. A justificativa da empresa 
é que com as formas eletrônicas de cobrança de passagem não haveria mais necessidade 
deste tipo de funcionário, já que, os motoristas poderiam desempenhar as duas funções. 
De outro lado, os motoristas de ônibus alegam que ao desempenharem as duas funções 
estão ficando sobrecarregados e não recebem qualquer reajuste em seus salários. A falta 
de cobradores vem sendo discutida desde o segundo semestre de 2022, quando os usuários 
começaram a relatar a ausência dos trabalhadores nos veículos convencionais. O 
problema deste trabalho se encontra no fato de a demissão em massa e o desemprego de 
uma significativa parcela da população – os cobradores, se refletirem tanto na exploração 
dos motoristas de ônibus, como nos impactos que isso pode gerar para a economia local 
 
83 Heider Isaltino Do Espírito Santo Fernandes – Estudante de Graduação – Discente do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. 
84 Felipe Henrique Simões – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
85 Ana Clara Aparecida Da Silva Santos – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
86 Maraya Brenda Conforti De Souza – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
87 Kelly Caroline Dos Santos – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
88 Hamilton Aparecido Martins – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
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em cadeia. É em “O CAPITAL”, obra do teórico Karl Marx que se buscou o referencial 
para este trabalho. De acordo com Marx, que cunhou o termo “MAIS VALIA”, esta seria 
uma teoria que considera o esforço de trabalho e como ele é desvalorizado no sistema 
capitalista. E é dessa forma que surge o lucro, da diferença do valor entre o trabalho do 
operário e o produto gerado. Para que isso aconteça, o proletário precisa trabalhar um 
tempo a mais para suprir as necessidades do capitalista. Em outras palavras, este é um 
sistema de exploração em que o patrão visa ao lucro. O teórico identifica ainda a 
existência de uma divisão de classes sociais e a exploração da classe burguesa, detentora 
dos meios de produção, neste trabalho representada pelos proprietários da empresa que 
administra o sistema de transporte público de Juiz de Fora, sobre a classe trabalhadora, 
aqui representada pelos cobradores de ônibus. Neste momento, surge o que conhecemos 
como materialismo histórico-dialético, que compõe um método de análise histórica e 
social embasado na luta de classes. Para a pesquisa foram entrevistados 10 cobradores do 
transporte coletivo, que durante uma manifestação realizada de forma pacífica relataram 
as questões acima apresentadas. Em primeira análise, a demissão dos cobradores está 
impactando negativamente suas vidas, pois esses dependemBruno Dore Rodrigues 4 
 
Na visitação a ONG SOCIEDADE BENIFICENTE MÃO AMIGA, exploramos o perfil 
a organização e da liderança, foi usado em um teste de autoconhecimento para ambas as 
estruturas. Usamos a análise os resultados para identificar pontos fortes, sólidos e 
sustentáveis da organização, assim como os seus pontos de melhoria. Identificamos logo 
de início uma organização sólida, vista que atua a mais de 40 anos no campo com uma 
liderança baseada em uma estrutura sistemática, que ver a organização como um todo, 
percebendo a junção de seus setores, sendo parte de uma grande engrenagem para que a 
ONG funcione. Observamos que a força social pode funcionar como base de 
reconhecimento no mercado, tendo em vista que a experiência da mesma no setor fala por 
si só no que tange de processos operacionais. Localizamos um ponto de força, ainda assim 
este se converte em fraqueza quando falamos na estrutura da ação gerencial da 
organização, percebemos que a gestão é feita de forma familiar e herdeira, sendo que a 
presidente fundadora possui uma grande defasagem escolar e sendo de origem e vivência 
humilde e simplória, presume que por sua origem e posição social, seus familiares assim 
como ela estão fadados a baixa instrução acadêmica, visto, que estão inseridos em uma 
parcela social marginalizada. Este olhar nos foi dado durante a conversa onde a presidente 
e sua filha nos informaram que além de benevolentes são também usuárias do serviço. 
 
Palavras-chave: APAE; Liderança; Estratégia. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ALBERTO, D. (2000). 2.1 Marketing de relacionamento. Em estudo de caso sobre 
marketing de relacionamento com clientes pessoa jurídica do Banco Alfa. (p. 3). 
Disponível em: https://domalberto.edu.br/wp-
content/uploads/sites/4/2017/10/ESTUDO-DE-CASOSOBRE-MARKETING-
RELACIONAMENTO-COM.pdf 
 
4 Bruno Dore Rodrigues – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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PEREIRA, A. T. (2012, Outono 8). A importância do marketing de relacionamento para 
fidelização de clientes nas empresas. Logo Administradores. Disponível em: 
https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-do-marketing-de-relacionamento-
parafidelizacao-de-clientes-nas-empresas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GESTÃO DE CUSTOS E PRECIFICAÇÃO 
 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho 5 
Eloísa Martins Nogueira 6 
Júlia Nogueira Martins 7 
 
Entender o Custo de Produção é de vital importância para estabelecer preços adequados 
aos produtos a serem vendidos. Em um mundo altamente competitivo, as pessoas esperam 
ser surpreendidas por produtos de qualidade a preços atrativos. Portanto, o conhecimento 
e cálculo desse custo são essenciais para obter os lucros esperados. Realizar o levamento 
dos custos de produção dos itens vendidos permite o levantamento de informações que 
são cruciais para compreender o processo produtivo e gerenciar efetivamente os custos, 
permitindo que a empresa tome decisões embasadas e maximize seus resultados. Desta 
forma, o presente trabalho procurou responder à seguinte questão problema: Qual a 
importância do levamento dos custos de produção para a precificação do produto? O 
objetivo é recolher dados da empresa para criação de um controle de custo; criar uma 
separação de custo fixo dos custos variáveis; apresentar a importância do controle de 
custos; fazer uma Demonstração de Resultado em cima dos dados recolhidos; fazer uma 
precificação em cima de um dos produtos escolhidos para controle, uma vez que a 
precificação atual utilizava os dados levantados em 2016, sem uma análise prévia se a 
conjuntura mudou. Neste contexto a metodologia utilizada caracteriza-se como uma 
pesquisa dedutiva com orientação quantitativa-qualitativa, de natureza descritiva e 
intervencionista; além de um estudo de caso com pesquisa bibliográfica. Como resultado 
pode-se apontar que foi feito todo o levantamento dos gastos relacionados ao processo de 
produção, a fim de fazer um apontamento corretos dos custos, separando-os em fixos e 
variáveis, com base nos dados levantados foi possível apurar o custo unitário de 
fabricação. Com os dados então atualizados a equipe montou um DRE Gerencial a fim de 
avaliar os dados e propor melhorias à empresa. O trabalho foi realizado desta forma tendo 
por base os seguintes preceitos: abrange a mensuração e análise de desempenho, 
planejamento estratégico, controle de custos, gestão de riscos e tomada de decisões. Essa 
 
5 Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho – Especialização – Docente do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
6 Eloísa Martins Nogueira – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
7 Júlia Nogueira Martins – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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10 
abordagem ampla permite que os gestores compreendam os diversos aspectos de um 
negócio e implementem estratégias eficazes para alcançar metas e objetivos 
(HORNGREN, SUNDEM E STRATTON, 2012). Ao final do estudo pode-se concluir 
parcialmente que mesmo calculada de forma intuitiva pode-se ressaltar que a margem 
atual trabalhada pela empresa é eficiente, entretanto os sócios atuais não faziam controle 
da mesma, desta forma com o projeto foi possível criar um alerta para o acompanhamento 
contínuo dos dados. 
 
Palavras-chave: Gestão de Custos. Precificação. Custos Fixos e Variáveis. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Horngren, Charles T., Sundem, Gary L., Stratton, William O. "Contabilidade 
Gerencial". 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11 
GESTÃO DE CUSTOS NO RAMO DE FUNILARIA 
 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho 8 
Daniela Silva de Mesquita 9 
Julia Vitoria Santos Silva 10 
 
Empresas do ramo de prestação de serviço passam por problemas na gestão de custos 
principalmente no que diz respeito à compra de material para a prestação do serviço. 
Dependendo do tamanho da empresa o custo do material faz com que a empresa perca 
competitividade ou até mesmo margem, se optar por estrangular seu preço final em 
função da concorrência. Desta forma, o presente trabalho procurou responder à seguinte 
questão problema: Como melhorar a precificação da empresa de forma a realizar 
melhores negociações com fornecedores? O objetivo do trabalho perpassa por três pontos 
principais, que são: Melhorar a precificação, neste caso escolheu-se um serviço específico 
o de polimento do carro; melhorar o levantamento de custos de prestação de serviço que 
envolve peça e mão de obra; e, melhorar gestão de compra dos produtos. Neste contexto 
a metodologia utilizada caracteriza-se como uma pesquisa dedutiva com orientação 
quantitativa-qualitativa, de natureza descritiva e intervencionista; com levantamento de 
dados, além de um estudo de caso com pesquisa bibliográfica. Como resultado pode-se 
ressaltar os seguintes pontos: inicialmente realizar um levantamento dos custos a fim de 
classificá-los e a gestão de compra dos produtos. A partir destes levantamentos foi 
possível elaborar uma planilha do serviço escolhido para o estudo e analisar os custos 
envolvidos no desenvolvimento dele. Outro ponto desenvolvido a partir destes dadosda renda para manter o 
sustento de suas famílias A pesquisa ainda não foi concluída, mas merece a atenção da 
sociedade, dos órgãos estatais e da academia, que pode estudar mais profundamente como 
ficará esta situação nos próximos anos. 
Palavras–chave: Exploração do trabalhador. Desemprego. Karl Marx 
 
REFERÊNCIAS: 
 
DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943. Aprova a Consolidação das Leis 
do Trabalho. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del5452.htm. Acessado em: 08.10.23 às 22:04h. 
MARX, K. O Capital - Livro I – crítica da economia política: O processo de produção 
do capital. Tradução Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013 
VIEIRA, Fernando Borges. Distinção e especificidades do acúmulo e desvio de função. 
Disponível em: https://www.migalhas.com.br/depeso/371538/distincao-e-
especificidades-do-acumulo-e-desvio-de-funcao. Acessado em: 08.10.23 às 22:15h. 
 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
https://www.migalhas.com.br/depeso/371538/distincao-e-especificidades-do-acumulo-e-desvio-de-funcao
https://www.migalhas.com.br/depeso/371538/distincao-e-especificidades-do-acumulo-e-desvio-de-funcao
 
 
 
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AUMENTO DA DESIGUALDADE NA TRIBUTAÇÃO BRASILEIRA 
 
Nícolas Alessandro Fidalgo de Sousa 89 
 
A pesquisa consistiu na análise da estrutura da tributação indireta e em sua relação com 
a persistente desigualdade social no país. Para a averiguação pretendida, examinaram-se 
fontes bibliográficas e documentais, por meio da metodologia crítico-dialética, adotando-
se como marco teórico o pós-positivismo. Inicialmente, analisou-se a atual estrutura do 
Sistema Tributário Brasileiro, por meio do estudo de dispositivos constitucionais e da 
legislação infraconstitucional concernente ao tema, elencando os valores e princípios 
constitucionais e tributários a serem invocados na verificação da tributação indireta no 
Brasil. Realizou-se também, de forma introdutória, uma abordagem histórica da evolução 
do Sistema Tributário Nacional. Disposições de natureza tributária já existiam em 
profusão nas primeiras Constituições Republicanas. Cabe salientar que a real 
sistematização da matéria adveio somente com a introdução da Emenda Constitucional 
(EC) nº 18 (BRASIL, 1965), que reformou o regime tributário da Constituição de 1946 
(BRASIL, 1946), abrindo-se o caminho para a codificação da matéria tributária no país, 
por meio da elaboração do Código Tributário Nacional (CTN), veiculado como a Lei de 
nº 5.172 (BRASIL, 1966). O CTN foi recepcionado pela Constituição da República 
Federativa do Brasil de 1988 (CRFB) (BRASIL, 1988) como Lei Complementar (LC), 
adquirindo contornos que visam a atender os princípios constitucionais e tributários, os 
objetivos da República Federativa do Brasil e a função de extrafiscalidade da ordem 
tributária de novos tempos democráticos. Observa-se que, na atual ordem constitucional 
e normativa, o Sistema Tributário Nacional, mesmo que sistemático, é extremamente 
complexo, em razão da vasta e esparsa legislação que o compõe. Além disso, é recorrente 
a disputa de uma mesma base tributária por dois ou mais entes federativos, o que acaba 
por comprometer a segurança jurídica, assim como prejudicar a compreensão do 
contribuinte brasileiro no que tange aos seus direitos e deveres tributários. É perceptível 
na Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), pelo extenso rol de normas tributárias 
ali previstas que, na busca de um sistema tributário estável e harmônico, o Constituinte 
apresentou um sistema rígido, visto a necessidade de aprovação de emenda constitucional 
para realizar qualquer reforma substancial. Coube demonstrar, no presente estudo, a 
 
89 Nícolas Alessandro Fidalgo de Sousa – Estudante de Graduação – Discente da Universidade Federal de 
Juiz de Fora (UFJF). 
 
 
 
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existência de uma relação direta entre a estrutura da atual carga tributária, amparada 
principalmente na tributação sobre o consumo, e a expressiva desigualdade social e 
econômica existente em nosso país. Tratou-se do conceito de capacidade contributiva e 
da classificação dos tributos quanto ao ônus econômico. O princípio da capacidade 
contributiva atua diretamente no sentido de promover a efetividade da isonomia no 
âmbito tributário, uma vez que preza por conferir um ônus tributário menor aos que 
possuem uma condição financeira inferior. Ainda nessa perspectiva, é possível constatar 
que a aplicação da capacidade contributiva garante a igualdade horizontal, bem como a 
igualdade vertical. Isto ocorre na medida em que a legislação vigente possa assegurar um 
tratamento equânime aos que possuem a mesma capacidade contributiva e, em 
contrapartida, um tratamento diverso àqueles contribuintes com uma capacidade 
contributiva limitada (AMARO, 2019). Além disso, o autor Luciano Amaro apresenta 
dois argumentos que justificam a utilização do princípio em análise. O primeiro, referente 
à ineficiência de se propor a arrecadação de impostos em face de indivíduos que não 
possuem renda suficiente para contribuir. O segundo se firma na premissa de que a 
tributação não poderia incidir sobre o contribuinte de forma a afetar a sua subsistência 
(AMARO, 2019). Entretanto, para que esse princípio seja aplicado de forma adequada, é 
necessário que se institua maneira eficaz de constatar a real capacidade econômica do 
contribuinte. Ademais, ainda a fim de embasar o entendimento da relação entre a 
tributação brasileira e a desigualdade econômica e social no país, há que se tratar da 
classificação dos tributos no tocante ao ônus econômico. No que tange à referida 
classificação, a tributação pode ser direta ou indireta. A estrutura do Sistema Tributário 
de um país desempenha um papel significativo no que diz respeito aos seus níveis de 
desigualdade e concentração de renda. Em outras palavras, um país que baseia sua 
principal fonte de arrecadação na tributação sobre bens e renda tende a ter níveis menores 
de desigualdade. No entanto, no caso brasileiro, ocorre o oposto: a maior parte da 
arrecadação provém da tributação sobre o consumo. Essa característica contribui para a 
persistência dos níveis elevados de desigualdade social e concentração de renda no país. 
Concluída a análise do atual Sistema Tributário brasileiro e da estrutura dos impostos 
indiretos, foi comprovada a sua relação com o aumento da desigualdade social e 
econômica no Brasil, destacando a necessidade de reformas significativas na maneira 
como os impostos são aplicados no país. O objetivo é alcançar uma carga tributária mais 
justa e equitativa para toda a população. Nesse sentido, a fim de fornecer substrato para 
a propositura de mudanças na atual legislação brasileira realizou-se o estudo comparado 
 
 
 
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da estrutura tributária e dos níveis de desigualdade social e econômica na Argentina, no 
México, no Paraguai, no Canadá e na Dinamarca, observando-se as vantagens e 
desvantagens da adoção de um imposto sobre valor agregado (IVA). A escolha dos 
referidos países se deu por suas características sociais, econômicas, geográficas e 
históricas diversas ou mesmo próximas das do Brasil, tendo como ponto em comum, entre 
todos, a adoção do IVA em seus Sistemas Tributários. Atualmente, a pesquisa apresenta-
se em fase de conclusão, tendo como foco o estudo e a análise crítica da Reforma 
Tributária, referenteà PEC n° 45, de iniciativa da Câmara dos Deputados, sob a autoria 
do Deputado Baleia Rossi. No momento, a PEC nº 45 encontra-se em tramitação no 
Senado Federal, já que a proposta foi aprovada em dois turnos em votação na Câmara dos 
Deputados. 
Palavras-chave: progressividade e regressividade tributárias; tributação direta e indireta; 
capacidade contributiva; desigualdade social e econômica; reforma tributária. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro, 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. 
BRASIL. Ato nº 62, de 30 de agosto de 2023, do Presidente da Mesa do Congresso 
Nacional. Comunica o encerramento do prazo de vigência da Medida Provisória nº 1171, 
de 2023, no dia 27 de agosto do corrente ano (DOU de 31/08/2023 - Seção 1 - página 4). 
Brasília, DF: Presidência da Mesa do Congresso Nacional, [2023]. Disponível em: 
https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=2322227&fil
ename=Tramitacao-MPV%201171/2023. Acesso em: 5 out. 2023. 
BRASIL. [Constituição (1946)]. Constituição dos Estados Unidos do Brasil (de 18 de 
setembro de 1946). Rio de Janeiro, RJ: Presidência da República, [1966]. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao46.htm. Acesso em: 5 
out. 2023. 
BRASIL. [Constituição (1946)]. Emenda Constitucional nº 18, de 1º de dezembro de 
1965. Brasília, DF: Presidência da República, [1965]. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc_anterior1988/emc18-
65.htm. Acesso em: 5 out. 2023. 
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 
1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2022]. Disponível em: 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
82 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 5 out. 
2023. 
BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário 
Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e 
Municípios. Brasília, DF: Presidência da República, [2022]. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm. Acesso em: 5 out. 2023. 
BRASIL. Lei nº 13.149, de 21 de julho de 2015. Altera as Leis nº 11.482, de 31 de maio 
de 2007, para dispor sobre os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da 
Pessoa Física, nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 
e nº 10.823, de 19 de dezembro de 2003. Brasília, DF: Presidência da República, [2015]. 
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13149.htm. Acesso em: 5 out. 2023. 
BRASIL. Medida Provisória nº 1.171, de 30 de abril de 2023. Dispõe sobre a tributação 
da renda auferida por pessoas físicas residentes no País em aplicações financeiras, 
entidades controladas e trusts no exterior, altera os valores da tabela mensal do Imposto 
sobre a Renda da Pessoa Física de que trata o art. 1º da Lei nº 11.482, de 31 de maio de 
2007, e altera os valores de dedução previstos no art. 4º da Lei nº 9.250, de 26 de 
dezembro de 1995. Brasília, DF: Presidência da República, [2023]. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/Mpv/mpv1171.htm. Acesso 
em: 5 out. 2023. 
PAULSEN, Leandro. Curso de Direito Tributário Completo, 11. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2020. 
MELO, José Eduardo de; PAULSEN, Leandro. Impostos Federais, Estaduais e 
Municipais, 9. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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A CONCILIAÇÃO NO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE JUIZ 
DE FORA, COMO MÉTODO CONSENSUAL DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS 
 
Vitória Bessa Cardozo 90 
 
Uma das grandes problemáticas do Judiciário brasileiro é a morosidade para as soluções 
dos conflitos que chegam até ele. “Sendo assim, Prestigiando o art. 5°, XXXV da 
Constituição Federal, que garante acesso à justiça, a solução dos litígios por 
autocomposição, nasceu dessa necessidade de se garantir um resultado efetivo e célere ao 
processo, no sentido de se fazer justiça para a parte que tanto esperou para receber a 
prestação jurisdicional pleiteada” (PERPETUO, 2018. p. 2). Esses métodos possibilitam 
às partes tentarem solucionar seu litígio antes de chegar à análise do Juiz. Um dos setores 
do Judiciário que trabalha com esses métodos é o Juizado Especial Cível – criado e regido 
pela lei 9.099\95. Nele as partes tentam chegar a solução do seu conflito por meio da 
conciliação. Os Juizados Especiais Cíveis têm competência para receber causas cujo valor 
não exceda 40 (quarenta) vezes o salário mínimo, como as causas enumeradas no Art. 
275, II do Código de Processo Civil, ação de despejo para uso próprio e ações possessórias 
sobre bens imóveis cujo valor não exceda 40 (quarenta) vezes o salário mínimo. Quando 
o processo chega aos Juizados Especiais, a primeira tentativa de solução é realizada por 
meio de uma audiência de conciliação, onde, por intermédio de um conciliador, as partes 
conversam e tentam chegar a um acordo bom para ambas as partes. Caso o conflito entre 
as partes não seja solucionado por este método, o processo então segue para a decisão do 
Juiz (Togado ou Leigo), que analisará os autos com todos os documentos e alegações 
juntados pelas partes, e proferirá a sentença. Para dar início em um processo no Juizado 
Especial Cível não é necessário que as partes estejam assistidas por um advogado, porém 
se a conciliação não foi obtida e o processo seguir para decisão do juiz e a parte, que não 
estiver assistida, não concordar com a sentença poderá recorrer. Neste momento, no 
entanto, será necessário um advogado, que pode ser particular, da Defensoria Pública do 
estado ou mesmo um advogado de algum Núcleo de Prática Jurídica dos escritórios 
escolas das universidades. A média de audiências cíveis que acontecem nos juizados é de 
30 por cada unidade\juízo, e a média de acordos feitos é de 7 por dia de audiências 
realizadas, fora os acordos que são realizados antes e após as audiências. Nos Juizados 
 
90 Vitória Bessa Cardozo – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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Especiais Cíveis as partes têm a liberdade de chegarem a um acordo a qualquer momento 
do processo, basta peticionarem nos autos para ocorrer a homologação do mesmo. Assim, 
o objetivo desta pesquisa é tentar mostrar a importância e a eficácia (na maioria dos casos) 
dos Métodos Alternativos de Solução de Conflitos no Juizado Especial Cível da comarca 
de Juiz de Fora, por meio da análise do número de audiências de conciliação que são 
realizadas em um mês e a quantidade de conflitos solucionados antes do encaminhamento 
ao Juiz, seja por meio da audiência ou mesmo da simples homologação. 
Palavras–chave: Métodos Adequados de Soluções de Conflitos. Juizados Especiais 
Cíveis. Conciliação. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
PERPETUO, Rafael Silva. Os Métodos Adequados de Soluções de Conflitos: mediação 
e conciliação. Rev. Fac. Direito São Bernardo do Campo | v.24 | n.2 | 2018. p. 2. 
LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais 
Cíveis e Criminais e dá outras providências. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htm. Acessado em: 08.10.23 às 20:32h. 
LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acessado 
em: 08.10.23 às 20:39h. 
 
 
 
 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9099.htmhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
 
 
 
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COMUNICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ASSESSORIA DE IMPRENSA NO FUTEBOL: UMA ANÁLISE DO ESPORTE 
CLUBE VILLA REAL 
 
Isabella Coimbra Espírito Santo Salgado de Oliveira 91 
 
Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise descritiva sobre a presença do Esporte 
Clube Villa Real no jornal Tribuna de Minas, de Juiz de Fora (MG), através do trabalho 
da assessoria de imprensa do clube. No mesmo ano de fundação do Villa Real, 2021, o 
referido jornal completou 40 anos de existência. Fundado em 1981, pelo empresário 
Juracy Neves, a Tribuna exerce um papel fundamental na imprensa juiz-forana. Para a 
construção deste estudo, traçamos, inicialmente, um breve resumo da chegada do futebol 
ao Brasil, tomando Souza (2005) e Gutterman (2009) como base. Também contemplamos 
o surgimento do Jornalismo Esportivo, a partir de Coelho (2003) e Barbeiro e Rangel 
(2006). Em consonância à proposta desta investigação, ainda abordamos as premissas do 
trabalho de uma Assessoria de Imprensa, a partir de Ferraretto e Ferraretto (2009), Abreu 
(2014), Chinem (2003), Martins e De Luca (2010) e Silva (2015). Além da revisão 
bibliográfica, a entrevista em profundidade também foi empregada como metodologia: 
com a responsável pela Assessoria de Imprensa do Esporte Clube Villa Real, Fernanda 
Evarista, e o jornalista e editor da página de esportes do jornal Tribuna de Minas, Bruno 
Kaehler. O objetivo foi entender como funciona o relacionamento entre as partes para que 
as informações do clube cheguem de forma rápida e eficaz para os torcedores. Também 
entrevistamos o presidente do clube, Allan Taxista. Por fim, acompanhamos as matérias 
publicadas sobre o Villa Real no jornal selecionado, ao longo do mês de agosto de 2022, 
época da estreia do clube em sua primeira competição profissional - a Segunda Divisão 
do Campeonato Mineiro. Como resultado, identificamos que, além do pré e do pós jogo, 
de praxe que as editorias esportivas costumam fazer, a assessoria conseguiu inserir, no 
jornal, também as histórias dos jogadores que fazem parte do clube. Podemos ver o 
cuidado de contar a história de Ramonzinho, que só foi jogar profissionalmente aos 28 
anos, assim como o presidente, Allan Taxista. Essa pauta foi passada ao jornal pela 
assessoria. Ressaltamos também que as funções citadas de uma assessoria de imprensa 
foram realizadas pela equipe do clube. Como dito por Ferretto e Ferretto, "a função da 
assessoria é facilitar a comunicação entre cliente e formadores de opinião". Podemos 
 
91 Isabella Coimbra Espírito Santo Salgado de Oliveira – Graduação – Discente de pós-graduação do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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notar que o jornal teve fácil acesso aos atletas e ao técnico do time, o que foi bem 
aproveitado pelo impresso, que conseguiu contar histórias de jogadores, fazer as análises 
dos jogos, conversar com a comissão técnica e informar a torcida do recém-fundado Villa 
Real o que acontece no dia a dia do clube. Portanto, podemos concluir, após analisar a 
quantidade de vezes que o Villa Real figurou nas páginas do jornal Tribuna de Minas no 
mês de agosto de 2022, que o trabalho da Assessoria de Imprensa foi exitoso para um 
clube novo na cidade. 
Palavras-chave: Jornalismo Esportivo. Assessoria de Comunicação. Futebol. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ABREU, Júlio Gracco Melo de Souza. Assessoria de Imprensa em clubes de futebol: 
um estudo de caso do Botafogo F.R. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2014. 
 
BARBEIRO, Heródoto; RANGEL, Patrícia. Manual do Jornalismo Esportivo. São 
Paulo: Contexto, 2006 
 
Manual de Assessoria de Imprensa Esportiva – Capítulo Futebol. Disponível em 
. 
Acesso 03 nov. 2022 
 
CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa: Como fazer. São Paulo: Summus, 2003. 
 
COELHO, Paulo Vinicius. Jornalismo Esportivo. São Paulo: Contexto, 2003 
 
FERRARETTO, Elisa; FERRARETO, Luiz. Assessoria de Imprensa. Summus, 2009. 
 
GUTTERMAN, Marcos. O Futebol explica o Brasil: Uma história da maior 
expressão popular do país. Contexto, 2009. 
 
MARTINS, Ana Luiza; DE LUCA, Tânia Regina. História da imprensa no Brasil. 
Editora Contexto, 2010. 
 
SILVA, André Luiz Moreira; GONÇALVES, Douglas Baltazar. As Transformações 
No Jornalismo Esportivo do Século XXI: Estudo de caso da Assessoria De 
Imprensa. Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), 2015. 
 
SOUSA, Li-Chang Shuen Cristina Silva. Noticiário esportivo no Brasil: uma resenha 
histórica. Recife: Tese de Mestrado em Comunicação Social – Universidade Federal de 
Pernambuco, 2005. 
 
 
 
https://universidadedofutebol.com.br/2014/11/20/capitulo-iv-jornalistas-x-assessores-de-imprensa-a-popularizacao-do-futebol-e-inevitavel-mas-como-melhorar-esse-relacionamento/#:~:text=Com%20a%20popularidade%20do%20futebol%2C%20os%20clubes%2C%20que,come%C3%A7ou%20na%20%C3%A1rea%20esportiva%20na%20d%C3%A9cada%20de%2090.
https://universidadedofutebol.com.br/2014/11/20/capitulo-iv-jornalistas-x-assessores-de-imprensa-a-popularizacao-do-futebol-e-inevitavel-mas-como-melhorar-esse-relacionamento/#:~:text=Com%20a%20popularidade%20do%20futebol%2C%20os%20clubes%2C%20que,come%C3%A7ou%20na%20%C3%A1rea%20esportiva%20na%20d%C3%A9cada%20de%2090.
 
 
 
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88 
COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA E EMPODERAMENTO FEMININO: O 
PROJETO MULHERES EMPREENDEDORAS E EMPODERADAS 
 
Tâmara Lis Reis Umbelino 92 
 
O estudo aborda a comunicação comunitária no contexto do projeto de extensão 
"Mulheres Empreendedoras e Empoderadas" (MEE) do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. O problema de pesquisa envolve a análise da relevância da comunicação como 
agente de inclusão e visibilidade social para as mulheres atendidas, examinando as ações 
realizadas nas redes sociais e no blog do projeto. Temos como objetivos investigar como 
a comunicação comunitária contribui para o empoderamento feminino no âmbito do 
projeto MEE; analisar as práticas de comunicação, incluindo a atualização diária do 
Instagram e o blog do projeto, incluindo a iniciativa da criação de uma “vitrine virtual” 
para divulgação dos trabalhos das atendidas, e avaliar o papel da comunicação na 
construção da identidade e visibilidade das mulheres participantes. O embasamento 
teórico do estudo envolve conceitos de comunicação comunitária e popular, destacando 
a importância de criar laços e representatividade para camadas da sociedade com menor 
poder aquisitivo. Adélia Barros Fernandes (2002) e Cicilia M. Krohling Peruzzo (2007) 
contribuem com a compreensão do papel do jornalismo como agente de cidadania, 
incentivando a participação ativa da população. A pesquisa adota uma abordagem 
qualitativa, incluindo análise de conteúdo das ações de comunicação do projeto MEE nas 
redes sociais e no blog. Entrevistas com os bolsistas responsáveis pela comunicação e 
com mulheres participantes também são realizadas para obter reflexões sobre a influência 
dessas práticas em suas vidas. Os resultados parciais indicam que as ações de 
comunicação, como a atualização diária do Instagram e o blog, desempenhamum papel 
significativo no empoderamento das mulheres participantes. A visibilidade 
proporcionada por essas plataformas contribui para a construção de identidade e para a 
representação positiva das mulheres atendidas. A pesquisa pretende despertar o interesse 
dos alunos para a comunicação como instrumento de transformação social, reconhecendo 
sua importância nos projetos de extensão da Estácio Juiz de Fora. 
Palavras-Chave: Comunicação Comunitária, MEE, Projeto de Extensão, Redes 
Sociais, Blog. 
 
 
92 Tâmara Lis Reis Umbelino – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS: 
 
AMARAL, Márcia Franz. Fontes jornalísticas: o lugar de fala do cidadão. In: Trabalho 
apresentado no Núcleo de Pesquisa em Jornalismo, XXV Congresso Anual em Ciência 
da Comunicação. Salvador/BA. 2002. 
PERUZZO, Cicilia M. Krohling. Direito à comunicação comunitária, participação 
popular e cidadania. Lumina, v. 1, n. 1, 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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90 
COMUNITUDE: COMUNIDADE, AÇÃO E ATITUDE 
 
Beatriz Sodré Escarati 93 
Maraya Brenda Conforti De Souza 94 
 
A Comunitude é uma instituição que tem como base o trabalho de telejornalismo cidadão. 
O projeto surgiu em 2016, com o objetivo de promover reportagens e atividades que 
pudessem contribuir, de forma positiva, com os bairros periféricos de Juiz de Fora, 
principalmente da região sul da cidade. Fazemos o jornalismo do mundo real, e não aquele 
visto nas campanhas políticas com debates fora da realidade e uma ignorância muitas 
vezes reforçada por líderes, presidentes de bairros e lamentavelmente muitas igrejas. 
Entre os trabalhos já realizados, destacam-se o minidocumentário sobre gangues na 
cidade, cobertura das eleições 2018, reportagens sobre a diversidade social e cultura, com 
matéria abordando grupos de folias de reis, transexualidade na periferia, fome na 
pandemia, campanha de prevenção contra o suicídio, comércios da periferia e outras. 
Atualmente, a Comunitude tem usado um novo método de comunicação com a periferia. 
Com o objetivo de estar cada vez mais perto da comunidade, decidimos usar as redes 
sociais de forma colaborativa. Diariamente compartilhamos os principais acontecimentos 
da Zona Sul da cidade de Juiz de Fora, através de um grupo no WhatsApp que hoje conta 
com mais de 400 integrantes. Nos últimos anos o projeto contou com a contribuição e 
colaboração de diferentes profissionais e jovens periféricos. Hoje, temos a frente do 
projeto os jornalistas: Elias Arruda e Beatriz Escarati, ambos moradores da periferia da 
zona sul. A Comunitude segue em constante atualização, trabalhando para dar voz e vez 
para a periferia. 
Palavras-chave: Comunidade, jovens, periferia, educação, jornalismo. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ANACAONA, Paula; “Eu sou favela”, Journal: São Paulo: Nós, 2015 
 
 
 
93 Beatriz Sodré Escarati – Especialização/MBA – Discente de pós-graduação do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
94 Elias Arruda – Mestrado – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). 
 
 
 
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91 
CULTURA DO ESTUPRO: OS DESAFIOS QUE MULHERES E A 
COMUNIDADE LGBTQIAPN+ PASSAM NO DIA A DIA 
 
João Victor Xavier Oliveira 95 
Ana Célia Testa 96 
 
Nos últimos anos, casos de estupro vem aumentando de maneira significativa no Brasil, 
assolando principalmente a população do sexo feminino, jovens e a população 
LGBTQIAPN+. A cultura do estupro tem-se tornado um hábito “comum” no dia a dia, 
segundo estatísticas dos principais portais de notícias (G1; GLOBO, UFRGS e FOLHA 
DE SÃO PAULO). Sabe-se que segundos especialistas no estudo sobre a cultura do 
estupro no Brasil, muitos desses números de casos são subnotificados, podendo ser até 
dez vezes maior do que previsto nas estatísticas (GloboNews, 2016). Por sua vez, a cultura 
do estupro é caracterizada e enraizada por uma série de crenças, normas, atitudes, 
paradigmas que permeiam em justificativas, conclusões e causas, que consequentemente 
normalizam, o estupro ser acometido. Os objetivos crucias da pesquisa é identificar os 
motivos que são acometidos esses estupros e principalmente quais são as justificativas 
que são dadas para este feito – e principalmente o porquê da cultura do estupro ser tão 
enraizada. Possui como método de estudo, uma busca de série de dados estatísticos, 
artigos e reportagens dos últimos anos, e traçar um panorama sobre a realidade do passado 
e com os dias atuais. Os resultados, mesmo sendo que parciais, busca trazer esse traçado 
de como a Cultura do Estupro é tratado pela sociedade e no Brasil – e como as mulheres 
e a própria comunidade LGBTQIAPN+ são recebidos pela sociedade quando são 
acometidos pela violência sexual. 
Palavras-chave: Cultura do estupro. Mulheres. LGBTQIAPN+. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
GLOBONEWS. GloboNews Especial: A cultura do estupro no Brasil. Brasil. Globo, 
2016. Disponível em: GloboNews Especial: A cultura do estupro no Brasil | GloboNews 
Especial | G1 (Acesso em: 24 de Set. 2023) 
 
 
95 João Victor Xavier Oliveira – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
96 Ana Célia Testa – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
https://g1.globo.com/globonews/globonews-especial/video/globonews-especial-a-cultura-do-estupro-no-brasil-5074019.ghtml
https://g1.globo.com/globonews/globonews-especial/video/globonews-especial-a-cultura-do-estupro-no-brasil-5074019.ghtml
 
 
 
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92 
CUACOSKI, Stéffany. Cultura do estupro: 85% das vítimas no Brasil são mulheres 
e 70% dos casos envolvem crianças ou vulneráveis. Brasil. UFRGS, 2020. Disponível 
em: Cultura do estupro: 85% das vítimas no Brasil são mulheres e 70% dos casos 
envolvem crianças ou vulneráveis — Humanista (ufrgs.br) (Acesso em: 28 de Set. 
2023) 
 
G1. Um em cada 3 brasileiros culpa mulher em casos de estupro, diz Datafolha. São Paulo. 
Globo, 2016. Disponível em: G1 - Um em cada 3 brasileiros culpa mulher em casos de 
estupro, diz Datafolha - notícias em São Paulo (globo.com) (Acesso em: 19 de Set. 
2023) 
 
MOREIRA, Matheus. Com dados escassos, estupros de LGBT+ aumentam 88% em 
um ano. Disponível em: Estupros de LGBTQIA+ aumentam 88% em um ano no Brasil 
- 28/06/2022 - Cotidiano - Folha (uol.com.br) São Paulo. Folha de São Paulo, 2022. 
(Acesso em: 18 de Set. 2023) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.ufrgs.br/humanista/2020/12/17/cultura-do-estupro-85-das-vitimas-no-brasil-sao-mulheres-e-70-dos-casos-envolvem-criancas-ou-vulneraveis/
https://www.ufrgs.br/humanista/2020/12/17/cultura-do-estupro-85-das-vitimas-no-brasil-sao-mulheres-e-70-dos-casos-envolvem-criancas-ou-vulneraveis/
https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/09/um-em-cada-3-brasileiros-culpa-vitima-em-casos-de-estupro-diz-datafolha.html
https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/09/um-em-cada-3-brasileiros-culpa-vitima-em-casos-de-estupro-diz-datafolha.html
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/06/com-dados-escassos-estupros-de-lgbt-aumentam-88-em-um-ano.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2022/06/com-dados-escassos-estupros-de-lgbt-aumentam-88-em-um-ano.shtml
 
 
 
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93 
CULTURA MAKER E INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS: PERSPECTIVAS 
EDUCACIONAIS 
Anna Carolina de Sá Brum 97 
Janderson Alves Sauma 98 
 
O objetivo deste resumo, é analisar o surgimento da Cultura Maker aliada com as 
Inteligências Artificiais (IA’s) no campo educacional e como essa produção tecnológica 
vem travestida de uma ideia de sustentabilidade a qual não pode ser detectada até o 
presente momento. Em um mundo rodeado de novas tecnologias, que aos poucos se 
assemelham aos livros de ficção científica da década de 1950, inovações como ligação 
em face time são possíveis na palma da mão, muito além do que Star Trek imaginava. 
Dentro deste universo cada vez mais tecnológico e juventudes nativas digitais (Prensky, 
2000), o surgimento das Inteligências Artificiais Generativas em produções educacionais 
não causaram espanto. Um grande movimento de mudanças na forma educativa iniciado 
nos anos 1970 (Illich, 2018), surge com mais força após a virada do milênio com 
pesquisadores refletindo sobre a forma de ensinar. É neste momento, na Universidade do 
MIT que surge a primeira ideia de Metodologia Ativa (Lage; Platt; Treglia, 2000). As 
Metodologias Ativas são práticas educacionais voltadas para uma busca pela 
aprendizagem que difere do método tradicional. Para isso, essas metodologias, 
desenvolvem novas formas de aprendizado e de ensino, para que alunos e professores 
adquiram as habilidades que o futuro pode carecer, tendo em vista o desenvolvimento 
tecnológico e principalmente das IA’s. É neste ambiente cada vez mais tecnológico que 
as escolas procuram aderir a propostas inovadoras e que estejam alinhadas com a 
perspectiva tecnológica do mundo atual. Para isso, escolas inovadoras procuram moldar 
seus currículos educacionais em uma educação por projetos, conhecido por Cultura 
Maker (Medeiros, 2021). A Cultura Maker visa construir uma nova forma de aprendizado, 
onde o aluno desenvolve habilidades que são do seu interesse, com o apoio e participação 
do professor. Dessa forma, é possível unir habilidades multidisciplinares e recursos 
tecnológicos para abrir novos horizontes educacionais. É neste momento que o 
aprendizado com as Inteligências Artificiais surge na Cultura Maker. Uma das 
habilidades multidisciplinar que empresas procuram em seus funcionários é a habilidade 
em resolução de problemas (Medeiros, 2021). Foco essencial na cultura do “do it 
 
97 Anna Carolina de Sá Brum – Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
98 Janderson Alves Sauma – Mestrado – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). 
 
 
 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
94 
yourself” (Medeiros, 2021), as IA’s generativas surgem como auxiliadoras do novo 
profissional, que agora produz em uma Indústria 4.0 (Pasquini, 2020) em comunhão com 
máquinas que produzem conhecimento. A problemática talvez, esteja na ideia de mais 
ciência é igual a mais conhecimento, logo, mais sustentabilidade. Estamos na época de 
ouro das novas tecnologias na nossa sociedade, porém é a época em que tivemos uma 
pandemia, insumos tecnológicos estiveram em vias de extinção (Silva et al, 2022) e 
cientistas dizem que não há mais recuperação para o mundo (Kim, 2023). Esta sociedade 
é cada vez mais tecnológica e globalizada, porém é a sociedade que mais produz lixo e a 
mais consumista. Em uma Cultura Maker em que o foco é a produção de projetos, a 
Educação se alinha com a Inteligência Artificial exatamente nos projetos pensados em 
produção sustentável e menos consumo. Assim, poderemos pensar em uma sociedade de 
fato preocupada com a sustentabilidade. 
Palavras-chave: Inteligência Artificial, Cultura Maker, Educação, Sustentabilidade. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ILLICH, Ivan. Sociedade Sem Escolas. Petrópolis: Vozes, 2018. 
KIM, Chloe. Por que o relógio do juízo final está mais perto do que nunca do 
Apocalipse. BBC News Brasil, 25 jan. 2023. Disponível em: 
 Acesso em: 21 set. 2023. 
LAGE, Maureen J.; PLATT, Glenn; TREGLIA, Michael. The Internet and the Inverted 
Classroom. Journal Of Economic Education. Nova York, p. 30-43. jan. 2000. 
MEDEIROS, André Rodrigues de. Movimento maker e inteligência artificial: 
desenvolvimento de um protótipo reprodutível e aplicável. 2021. 70 f. Dissertação 
(Mestrado em Mídia e Tecnologia) – Mídia e Tecnologia PPGMiT, Universidade 
Estadual Paulista, Bauru, 2021. 
PASQUINI, Nilton Cesar. As Revoluções Industriais: Uma abordagem Conceitual. Fatec 
Americana, Americana, v. 8, n. 1, p. 29-44, jul. 2020. 
PRENSKY, Marc. Nativos digitais, imigrantes digitais. On The Horizon, v. 9, n. 5, p. 1-
6, out. 2001. 
SILVA, Geórgia Veloso Carvalho da. et al. Evolução da escassez de insumos e matérias 
primas durante a pandemia. FGV IBRE, 21 jan. 2022. Disponível em: 
 Acesso em: 21 set. 2023. 
 
 
 
 
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95 
EXPLORANDO AS MÚLTIPLAS PLATAFORMAS: PROGRAMA "ESTÁCIO 
É NOTÍCIA" COMO EXPERIÊNCIA HIPERMEDIÁTICA 
 
Tâmara Lis Reis Umbelino 99 
Allan Rabello 100 
Mariana Arantes 101 
 
O estudo aborda o programa radiofônico "Estácio é Notícia", veiculado nas quartas-feiras 
durante o intervalo noturno das aulas na Rádio Estácio, uma das experiências mantidas 
pela Agência Experimental de Jornalismo no segundo semestre de 2023 no Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. A pesquisa busca compreender como o rádio, em sua 
forma plural e hipermediática, contribui para a prática acadêmica dos alunos, explorando 
as transformações e desafios contemporâneos desse meio de comunicação. O trabalho 
tem como objetivo principal analisar a experiência do programa "Estácio é Notícia" na 
formação acadêmica dos alunos, destacando o papel do rádio como meio de comunicação 
pluridimensional. Busca-se também compreender as mudanças nas formas de consumo 
de informação e os desafios enfrentados ao adotar novos formatos, como a transmissão 
via YouTube e StreamYard. A pesquisa fundamenta-se nas ideias de Herreros (2001) 
sobre o rádio plural, destacando a evolução do meio para formas hipermediáticas, 
incluindo TV por assinatura, satélite, cabo e dispositivos móveis. Ferraretto (2010) 
contribui ao abordar as mudanças no uso do rádio no século XXI, enquanto Herschmann 
e Kischinhevsky (2008) exploram os novos usos do rádio na sociedade do espetáculo e 
entretenimento. Schwaab (2015) enfoca a importância da atenção aos fenômenos em 
curso na mídia sonora, especialmente no contexto de convergência. A pesquisa adota uma 
abordagem qualitativa, incluindo análise de conteúdo do programa "Estácio é Notícia", 
observações participantes e entrevistas com os envolvidos. A análise busca compreender 
a interatividade proporcionada pelo programa, explorando como ele se adapta às novas 
formas de consumo de informação e a importância dessa experiência para a formação de 
novos profissionais de comunicação. Até o momento, observamos que o programa 
"Estácio é Notícia" proporciona uma experiência prática aos alunos, permitindo-lhes 
explorar as diferentes dimensões do rádio hipermediático. A transmissão via YouTube 
amplia o alcance, desafiando as formas tradicionais de fazer rádio. Concluímos que a 
 
99 Tâmara Lis Reis Umbelino – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
100 Allan Rabello – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
101 Mariana Arantes – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
96 
prática do programa contribui para a formação dos alunos, permitindo-lhes vivenciar a 
complexidade do rádio contemporâneo. Destacamos a importância da hipermediaticidade 
e da adaptação a novos formatos para acompanhar as mudanças na forma de consumir 
informações. 
Palavras-chave: Agência de Jornalismo Estácio Juiz de Fora; Jornalismo; 
Radiojornalismo, Rádio Universitária, experiência hipermediática 
 
REFERÊNCIAS: 
 
FERRARETTO, Luiz Artur. O rádio e as formas do seu uso no início do século XXI: uma 
abordagem histórica. In: MAGNONI, Antonio Francisco; CARVALHO, Juliano M. de. 
(org.). O novo rádio: cenários da radiodifusão na era digital. São Paulo: Ed. Senac, 2010. 
 
HERSCHMANN, M. & KISCHINHEVSKY, M. (2008). A geração podcasting e os 
novos usos do rádio na sociedade do espetáculo e do entretenimento. Revista Famecos, 
37, 101-106. 
 
SCHWAAB, Reges. Notas sobre a mídia sonora no horizonte de convergência. CECS-
Publicações/eBooks, p. 153-161, 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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JORNALISMO DE GUERRA E SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA 
NOTÍCIA: PONTOS DE ATENÇÃO 
 
 Miguel Fernandes Lussac 102 
Aline Silva Corrêa Maia Lima 103 
Lucas Rocha Gonçalves 104 
 
O que seria da história se não fossem os jornalistas para observar e narrar o cotidiano, os 
acontecimentos emblemáticos, década após década? Guiado pela ética, este profissional 
tem o compromisso de apurar e relatar ao público os fatos que impactam a vida em 
sociedade. Figura supostamente revestida de poder, tem a missão de procurar, questionar, 
a fim de obter a notícia que alimenta o jornalismo. Segundo Nelson Traquina (2004), o 
jornalista faz parte de um grupo com forte ethos sob o qual resguarda o que seria a função 
de seu trabalho: prestar serviço à sociedade, vigiar os cidadãos como um cão de guarda, 
“jogar” para a comunidade os acontecimentos tais e quais como ocorridos. Neste 
contexto, o objetivo deste estudo é refletir sobre a atuação jornalística e a saúde mental 
do profissional da informação. De modo particular, o foco é compreender as implicações 
para a saúde mental (para além do bem-estar físico) de jornalistas que cobrem situações 
de conflito, de guerra. Afinal, conforme Travancas (2011), “o trabalho e a profissão dos 
jornalistas têm especial importância em suas vidas e em seu mundo. O mundo do trabalho 
é um domínio que se ligará a outros e constituirá um referencial para várias experiências", 
o que justifica a relevância da reflexão aqui proposta. O Jornalismo de Guerra é 
considerado um dos nichos mais estressantes de trabalho. Além do papel e da caneta, o 
jornalista também precisa ter sempre consigo os protocolos de segurança, além de 
conhecer a região e pontos de fuga de áreas de conflito. Para Travancas (2011), "o 
jornalista, pelo estilo de vida que sua profissão suscita, de intensa atividade e mudanças, 
com tensão constante e excesso de estímulos, será um candidato natural a uma atitude 
blasé, resultante de estímulos contrastantes devido às rápidas mudanças impostas aos 
nervos”. Será assim também a quem atua em uma cobertura em campo de guerra? Para 
esta investigação, tomaremos como metodologia a revisão bibliográfica de textos do 
jornalismo e da psicologia, numa visada interdisciplinar para abordar o trabalho 
 
102 Miguel Fernandes Lussac – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
103 Aline Silva Corrêa Maia Lima – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
104 Lucas Rocha Gonçalves – Mestrado – Docente da Universidade Estácio de Sá – UNESA Campus 
Petrópolis (RJ) 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
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jornalístico e a saúde mental do profissional. Também nos valeremos de entrevista com 
profissionais que viveram a cobertura de um conflito. Ao final, espera-se traçar um breve 
panorama relacionando o jornalismo de guerra e a saúde mental dos profissionais da 
notícia. 
Palavras-chave: Jornalismo de Guerra. Jornalista. Saúde mental. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
TRAQUINA, N. Teorias do Jornalismo – Volume I Porque as notícias são como são. 
Florianópolis: Insular, 2004. 
 
 ____. Teorias do Jornalismo – Volume II A Tribo Jornalística – uma comunidade 
interpretativa transnacional. Florianópolis: Insular, 2005. 
 
TRAVANCAS, Isabel. O mundo dos jornalistas. 4. ed. São Paulo: Summus, 2011. E-
book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. Acesso em: 08 out. 2023. 
 
Sites consultados: 
https://revistapesquisa.fapesp.br/as-dores-de-quem-sobrevive/ 
https://www.observatoriodaimprensa.com.br/imprensa-em-questao/e-preciso-falar-
sobre-a-saude-mental-dos-jornalistas/ 
https://www.uninter.com/noticias/os-desafios-da-cobertura-jornalistica-em-zonas-de-
guerra 
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57572 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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99 
UM RETRATO DA SOCIEDADE CARIOCA DO SÉC. XIX NAS CRÔNICAS DE 
JÚLIA LOPES DE ALMEIDA 
 
Paula Campos de Castro 105 
 
O presente trabalho busca trazer a contribuição da autora Julia Lopes de Almeida (1862-
1930) para a construção da literatura brasileira, assim como sua posição feminista foi 
retratada em suas obras. A escritora atuou em diversos gêneros como romances, teatros e 
crônicas e foi uma das idealizadoras da Academia Brasileira de Letras. A pesquisa tem 
como objetivo realizar um breve apanhado das crônicas da autora e trazer a contribuição 
da mesma para a luta das mulheres por seu espaço na sociedade. Trata-se de uma pesquisa 
bibliográfica com consulta de fontes secundárias. Júlia Lopes de Almeida contribuiu para 
diversos gêneros literários: além dos romances, escreveu contos, peças de teatro, crônicas 
e ensaios que foram publicados em livros, jornais e revistas. Aliás, a autora iniciou sua 
carreira como escritora aos 20 anos de idade, com uma crônica publicada na Gazeta de 
Campinas, sobre uma atriz italiana que visitava o Brasil na ocasião. Como podemos 
observar, diversos autores renomados, brasileiros e estrangeiros, também tiveram parte 
de suas obras apresentadas pela imprensa nesse período. Isso porque, durante o século 
XIX, com o surgimento e desenvolvimento da imprensa no Brasil, houve um maior acesso 
da população à leitura e, por consequência, uma maior divulgação das obras. Com isso, 
não seria um exagero dizer que “a história da imprensa, durante o século XIX, confunde-
se com a própria história da leitura e da ascensão das massas populares à cultura letrada” 
(SILVESTRE, 2009, p. 28). Com o desenvolvimento tecnológico da mesma, houve um 
aumento, e, com isso, um barateamento de jornais e revistas, permitindo a uma grande 
fatia da população seu acesso. Era comum que jornais apresentassem, em suas 
publicações, crônicas escritas por autores que já faziam sucesso na época como foi o caso 
de Julia Lopes de Almeida que, desde o início de sua carreira literária, fez contribuições 
periódicas para jornais e revistas, como mencionado anteriormente. Como os livros eram 
caros e de difícil acesso, os jornais passaram a ocupar parcialmente um espaço junto à 
disseminação da literatura. O Brasil, acompanhando esse movimento, publicou, não só 
obras traduzidas, mas também, produções de escritores nacionais. A publicação dos textos 
literários, principalmente fracionada, alavancou a venda dos jornais, fazendo com que 
eles aumentassem suas tiragens. Pode-se dizer que, durante o século XIX, as 
 
105 Paula Campos de Castro– Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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100 
contribuições feitas pelos escritores, foram além dos textos literários. Eles produziam 
histórias que retratavam a sociedade na qual viviam e, alguns deles, como Júlia Lopes de 
Almeida, buscavam uma reflexão de seus valores e teciam críticas às formas de conduta 
dos membros da sociedade. Podemos notar, em várias histórias ficcionais encontradas 
nos jornais dessa época, haviam retratos de grupos sociais e de como as pessoas se 
portavam. Como quase todas as camadas sociais tinham acesso aos jornais, as críticas 
publicadas por esses autores tinham um grande alcance e, podemos pensar que, seus 
textos se tornaram uma importante ferramenta na conscientização, despertando para 
questões não pensadas até então. Em suas pesquisas sobre a história da imprensa no 
Brasil, Constância Lima Duarte (2016) constata que a consciência feminina, assim como 
a imprensa e a literatura nacional surgiram praticamente na mesma época, no início do 
século XIX, mais precisamente após a chegada da família real portuguesa ao Brasil. O 
convívio com a corte deu aos brasileiros, sobretudo às mulheres, acesso a novos costumes 
e hábitos que vão desde a etiqueta e o vestuário até a literatura. À imprensa, que já exercia 
esse papel na Europa, coube a responsabilidade de difundir tais novos hábitos. Com o 
acesso à educação e ao letramento, algumas parcelas da sociedade, que até então ficavam 
a margem da educação e do conhecimento, passaram a se apoderar da leitura como uma 
importante ferramenta de acesso à informação. Além de leitoras, as mulheres passaram 
a produzir os textos e viram, aí, um bom espaço de reflexão e reivindicação por um maior 
espaço na sociedade. 
Palavras-chave: Crônicas; Literatura; Feminismo 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ALMEIDA, Júlia Lopes de. Memórias de Marta (1889). Rosane Saint-Denis. (Org.) 
Florianópolis: Mulheres, 2007. 
 
______. A viúva Simões (1895). Peggy Sharpe. (Org.) Florianópolis: Mulheres, 1999. 
 
______. Livro das noivas (1898). 3ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1914. 
 
______. A falência (1901) Elódia Xavier. (Org.). Florianópolis: Mulheres, 2003. 
 
______. Ânsia eterna. (1903) Zahidé Lupinacci Muzart. (Org.) Florianópolis: Mulheres, 
2013. 
 
______. Livro das Donas e Donzelas (1906). Projeto livro livre. São Paulo: Porteiro 
digital, 2014. 
 
 
 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
101 
 
______. Cruel amor (1908). Zahidé Lupinacci Muzart. (Coord.) Florianópolis: Mulheres, 
2015. 
 
______. Elles e ellas. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves & Cia, 1922 
 
______. Correio da roça (1913). Zahidé Lupinacci Muzart (Coord.). Florianópolis: 
Mulheres, 2014. 
 
______. A Silveirinha (1914). Org. Sylvia Paixão (Org.) Florianópolis: Mulheres, 1997. 
 
______. Pássaro tonto (1929). Zahidé Lupinacci Muzart. (Org.) Florianópolis: Mulheres, 
2013. 
 
ALMEIDA, Presciliana Duarte de (Dir.) A Mensageira: revista literária dedicada à 
mulher brasileira. São Paulo: Secretaria de Estado e Cultura, 1987. 
 
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo – a experiência vivida. Sérgio Millet. (Trad.) 
São Paulo: Difusão do Livro, 1960. 
 
BUITONI, Dulcília Helena Schroeder. Mulher de papel: a representação da mulher na 
imprensa feminina brasileira. São Paulo: Loyola, 1981. 
 
CANDIDO, Antônio. A vida ao rés-do-chão. In:______, Para gostar de ler: crônicas. 
Volume 5. São Paulo: Ática, 2003. 
 
CHATAIGNER, Gilda. História da moda no Brasil. São Paulo: Estação das Letras e 
Cores, 2010. 
 
DUARTE, Constância Lima. Imprensa feminina e feminista no Brasil: Século XIX: 
dicionário Ilustrado. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. 
 
LEAL, Virgínia Maria Vasconscelos. O feminismo como agente de mudanças no campo 
literário brasileiro. In. ______; PRIORE, Mary Del (orgs.); Mulheres e literatura – 25 
anos: raízes e rumos. Florianópolis: Mulheres: 2010. 
 
MARRECO, Maria Inês de Moraes. A escrita de Júlia Lopes de Almeida: crônica. 
Interdisciplinar •Ano X, v.23, jul./dez. 2015 Universidade Federal de Sergipe-UFS | ISSN 
1980-8879 | p.91-102. Disponível em Acesso: 07 
out 2016. 
 
SILVESTRE, Paulo Armando da Cunha. Vivências do Feminino no final de Oitocentos 
– Representação da mulher em alguns romances e periódicos da época, 2009. Dissertação 
(Mestrado em Estudos Portugueses Interdisciplinares) - Universidade Aberta, Lisboa, 
2009. Disponível em: Acesso: 
09 jun. 2015. 
 
SOUZA, Gilda de Melo. O espírito das roupas: a moda no século XIX. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1987. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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102 
ATOR COMPOSITOR: TÉCNICAS E MÉTODOS DA DANÇA 
 
Felipe Leandro Ribeiro 106 
 
Este estudo aborda questões de teatro/dança e suas respectivas relações, visando a 
montagem do personagem pelo ator. Buscamos na dança uma ferramenta extra para que 
possa dar vida, de forma autoral e verdadeira, ao personagem, sem influência de terceiros, 
trabalhando através de seu corpo, impulsos criativos e sua psicologia. O objetivo desta 
reflexão é contribuir com o trabalho do ator, sublinhando como a dança pode influenciar 
no seu processo criativo. Como metodologia, baseamo-nos em revisão bibliográfica na 
literatura sobre dança e teatro, ressaltando suas origens, suas respectivas mudanças com 
o passar do tempo e suas relações, comparando práticas e analisando como uma pode 
contribuir para a outra. Estas duas artes milenares transformam-se a cada passagem. A 
dança surge como forma de comunicação entre os primeiros povos a habitar o nosso 
planeta, juntamente com as pinturas rupestres. Na necessidade de se comunicar, os 
indivíduos primitivos faziam gestos que levassem ao entendimento de suas demandas, 
por exemplo, para a propagação do amor, do ódio, e até mesmo, mais tarde, para a 
adoração aos seus deuses. Logo, essas adorações aos deuses se juntaram às marcações 
rítmicas desses rituais. O ritmo é o primeiro movimento da vida que incide sobre os 
músculos do corpo humano, como ressalta Diniz (2008). Quando o homem ancestral 
deixa sua origem primitiva e passa a viver em sociedade, as suas funções - que nada mais 
era do que caçar para garantir a sobrevivência - tornam-se todas ritmadas, com marcações 
que eram feitas através de gritos ou pancadas no chão. O teatro, por sua vez, tem suas 
origens em Atenas. A palavra teatro vem de Theatron - lugar de onde se vê (Formentão, 
2012). As primeiras peças teatrais tinham como objetivo idolatrar seus deuses e, seguindo 
a ordem de pensamento aristotélico, uma função terapêutica eliminando estresses 
emocionais. Falar que somente os gregos faziam teatro seria um equívoco. Porém, foram 
os gregos que deram mais ênfase no fazer teatral, por isso, quando se fala em Teatro, a 
primeira referência que vem em mente é a Grécia. Foi lá que surgiu a dramaturgia com 
Téspis de Icárias, um dramaturgo grego do século VI a. C. que também representou pela 
primeira vez o deus Dionísio, criando o ofício de ator, o monólogo, o papel do 
protagonista (primeiro nome dado ao ator), os fundamentos da tragédia grega e o 
 
106 Felipe Leandro Ribeiro – Tecnólogo em Produção Cênica – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
 
 
 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
103deuteragonismo (a arte de interpretar de uma só vez dois personagens distintos, usando 
duas máscaras, uma no rosto e outra na nuca). Teatro e dança estiveram e, ao nosso ver, 
estarão conectados mesmo que de forma despretensiosa. Com base no material colhido 
nesta visada teórica, identificamos que num processo de criação os elementos pelos quais 
o personagem é composto derivam do próprio ator, que nada mais é do que seu próprio 
corpo disponível para a construção do personagem, sendo ele a ferramenta principal, suas 
emoções e sua voz. Esse material sofrerá influências do impulso criativo que, advindo do 
seu próprio eu, cria um personagem que fará uso de todos esses elementos. Quando estiver 
inteiramente seguro desses elementos em seu personagem, estará operando seu processo 
de criação e seu fazer artístico. Levando em consideração emoções, sensações, sons e 
movimentos, sua arte flui de forma clara e verdadeira. 
Palavras-chave: Dança; Teatro; Personagem; Ator. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
AZEVEDO, Sonia Machado de. O Papel do Corpo no Corpo do Ator. São 
Paulo: PERSPECTIVA, 2008. 
TAVARES, Joana Ribeiro da Silva; KEISERMAN, Nara. O Corpo Cênico: entre a 
dança e o teatro. São Paulo: Annablume, 2013. 
FERRAZ, Jossane Formentão Vieira. Dança, Teatro e suas relações históricas. 
Disponível em: 
 Acesso em: 18 
de maio de 2017. 
MACHADO, Maria Ângela De Ambrosis Pinheiro. Improvisação em Dança como 
Instrumento para o Ator. Disponível em: Acesso em: 24 de maio. de 2017 
DINIZ, Thays Naig. História da Dança-Sempre. Disponível em: 
 
Acesso em: 29 de maio. de 2017 
VIANNA, Klauss. A Dança. São Paulo: SUMMUS, 2005. 
CHEKHOV, Michael. Para o Ator. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. 
MORATORI, Felipe. Cordas Cor de Ais. Juiz de Fora: Funalfa, 2014. 
CYPRIANO, Fabio. Pina Bausch. São Paulo: Cosac Naify,2005 
 
 
 
 
 
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104 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESIGN GRÁFICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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105 
CANIL MOCCA - DESIGN DA MARCA 
 
Milena Diniz Pinton 107 
 
Este artigo tem como tema o processo de desenvolvimento da identidade visual da 
marca Mocca, primeiro canil da zona da mata mineira a especializar-se na criação da 
raça Pastor de Shetland. O projeto tem o propósito de transmitir visualmente a 
personalidade da empresa, seus princípios, valores, produtos e serviços através de 
logomarca, materiais promocionais virtuais e impressos, a fim de que a identidade 
visual cumpra o seu papel em sugerir uma associação a respeito da proposta da marca, 
contribuindo efetivamente na comunicação com seu público-alvo. Para isso, será 
utilizada uma metodologia de pesquisa através das fontes bibliográficas específicas da 
área de Design Gráfico. Além disso, propõe-se abordar sobre o uso da inteligência 
artificial como ferramenta de auxílio no processo de criação de logomarcas, visto que 
a IA pode oferecer uma série de vantagens, desde a automação de tarefas de design até 
a criação de designs altamente personalizados e exclusivos. Os algoritmos de 
aprendizado de máquina podem analisar milhares de logomarcas existentes e identificar 
tendências, cores e estilos. Com base nessa análise, a IA pode gerar automaticamente 
logomarcas que se alinham com as preferências e valores de uma empresa e pode 
adaptá-las a diferentes contextos, como tamanhos de telas variáveis, garantindo que a 
marca seja consistente em todas as plataformas. Isso economiza tempo e recursos, uma 
vez que designers humanos muitas vezes precisam ajustar manualmente logomarcas 
para diferentes usos. Entretanto, é importante mencionar que a IA não substitui 
completamente os designers humanos que desempenham um papel crucial na definição 
da estratégia de design, na interpretação dos valores da marca e na tomada de decisões 
criativas. A IA é uma ferramenta poderosa que pode ajudar os designers a acelerar o 
processo criativo e aprimorar a consistência da marca. Além disso, a ética é uma 
consideração importante ao usar IA no design de logomarcas (GARCIA, 2020). É 
necessário garantir que a IA não reproduza inadvertidamente logomarcas existentes ou 
infrinja direitos autorais. Também é fundamental que a IA seja treinada com conjuntos 
de dados diversificados e representativos para evitar preconceitos indesejados. Em 
resumo, a inteligência artificial desempenha um papel crescente no desenvolvimento 
 
107 Milena Diniz Pinton – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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106 
de logomarcas, oferecendo automação, personalização e escalabilidade. No entanto, é 
essencial que a IA seja usada de maneira ética e complementar ao trabalho dos designers 
humanos para garantir a criação de logomarcas eficazes e autênticas que representem 
fielmente as marcas. 
Palavras-chave: marca; design; inteligência artificial; logomarca; cinofilia 
 
REFERÊNCIAS: 
 
LORENZ, Bruno Augusto; Franzato, Carlo. “A inteligência artificial e o novo papel do 
designer” na sociedade em rede , Periódicos UNB. Revista de Design tecnologia e 
Sociedade, 2018. 
 
GARCIA, Ana Cristina Bicharra “Ética e Inteligência Artificial”. Computação Brasil: 
Novembro 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CORES ALÉM DA SALA DE AULA: UM ENCONTRO ENTRE TEORIA, 
PRÁTICA E PROJETO DE DESIGN NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA 
 
Daniela de Oliveira Brito 108 
 
Esse projeto destina-se a apresentar a metodologia de projeto aplicado a extensão, através 
da Disciplina extensionista teoria e prática da cor do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. O objetivo é compartilhar as etapas e briefing organizados para essa nova 
modalidade de disciplina. Espera-se explorar a aplicação criativa e metodológica do 
design relacionado à cor, indo além das tradicionais abordagens. O projeto tem como 
objetivo principal ampliar a compreensão sobre a cor, estimulando sua aplicação 
inovadora em contextos reais de instituições, escolas, ONGS, etc, destacando a 
importância do design e da criatividade no processo. A metodologia adotada engloba 
pesquisa bibliográfica para embasar teoricamente o projeto, seguida de análise de cases, 
experimentações práticas e interação com a comunidade local para coleta de insights e 
feedbacks. A pesquisa se fundamenta em teorias de psicologia da cor, através da 
publicação de HELLER, 2013, Psicologia das Cores, sobre estudos de percepção visual, 
simbologia e semiótica, aplicando-as no contexto do design e da criação artística. A cor 
pode transcender seu aspecto estético, desempenhando um papel crucial na transmissão 
de mensagens e influenciando emoções e comportamentos. O projeto extensionista 
representa uma oportunidade única para os alunos explorarem de forma prática os 
conceitos teóricos aprendidos em sala de aula, integrando-os com a criatividade, a 
sociedade e o design. Espera-se que os resultados finais possam contribuir não apenas 
para projetos acadêmicos e pesquisa, mas também para a sociedade, ao demonstrar o 
potencialtransformador da cor quando aliada ao pensamento inovador e ao design 
consciente. A aplicação inovadora das cores pode impactar positivamente a sociedade, 
desde a sinalização de trânsito até a concepção de espaços urbanos, melhorando a 
qualidade de vida e a eficiência das interações cotidianas. Uma oportunidade para 
repensar como as cores podem moldar nosso mundo de maneira mais harmoniosa e 
funcional. 
Palavras-chave: design; extensão; projeto; metodologias. 
 
 
 
108 Daniela de Oliveira Brito – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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108 
REFERÊNCIAS: 
HELLER, Eva. A psicologia das cores : como as cores afetam a emoção e a razão / Eva 
Heller ; [tradução Maria Lúcia Lopes da Silva]. -- 1. ed. -- São Paulo : Gustavo Gili, 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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109 
EXPDESIGN: EXPERIÊNCIAS E AÇÕES EXTENSIONISTAS NO 
ESCRITÓRIO MODELO DE DESIGN GRÁFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE 
FORA 
 
Daniela de Oliveira Brito 109 
Vinicius de Souza Santarem 110 
Carlos Samuel Ferreira Maier 111 
Julia Gouvea Neto 112 
Kamilly Victória da Silva Costa 113 
Luis Felipe Souza Gonzalez 114 
 
Este projeto pretende relatar como alunos do curso de Design Gráfico do Centro 
Universitário Juiz de Fora, experienciam demandas reais para trabalhos de design gráfico, 
seja de forma presencial ou virtual com briefings e atendimentos e feedbacks adequados 
a cada modalidade de trabalho. A experiência online de atendimentos e desenvolvimentos 
de projetos se tornou uma prática comum desde a pandemia e a criação de artifícios 
digitais que permitem criação de equipes online e criações compartilhadas de artes. O 
escritório experimental EXPdesign, do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, tem sua 
estrutura presencial, para alocar alunos integrantes da equipe oficial e voluntários, 
computando para o currículo um portifólio visual e horas de atividades complementares 
em seu histórico escolar de graduação. O EXPdesign é um laboratório criativo para 
pesquisas, experimentações, planejamentos e reuniões em equipe. No EXPdesign, nome 
e identidade visual atualizados em agosto de 2023, são realizados os mais diversos 
projetos de design que objetivam contribuir para a formação do egresso por meio da 
aplicação prática dos conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridos durante a trajetória 
acadêmica, permitindo o desenvolvimento de variadas competências por meio de projetos 
de pesquisa, de extensão e dos serviços de criação de propostas de design gráfico 
prestados gratuitamente à comunidade. A dinâmica do espaço tem como objetivo simular 
 
109 Daniela de Oliveira Brito – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
110 Vinicius de Souza Santarem – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
111 Carlos Samuel Ferreira Maier – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
112 Julia Gouvea Neto – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
113 Kamilly Victória da Silva Costa – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
114 Luis Felipe Souza Gonzalez – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
110 
o funcionamento de Estúdio de Design, incluindo atendimento aos clientes, discussões 
para conceituação dos projetos, desenvolvimento de projetos e acompanhamento de 
produção. A vivência do Escritório Modelo oferece aprendizado acadêmico é orientada 
por um professor do curso de Design Gráfico da instituição, atualmente a professora 
Daniela de Oliveira Brito, desde agosto de 2023. Para fundamentação teórica desse 
projeto, o estudo do Design Thinking será o apoio, pois ele caracteriza-se como uma 
forma de entender pessoas e criar soluções criativas por meio de um processo 
colaborativo. BROWN, 2010 destaca em seu artigo, Design Thinking: uma metodologia 
poderosa para decretar o fim das velhas ideias, que a arte do briefing pode elevar os 
padrões e destacar as excelentes organizações daquelas moderadamente bem-sucedidas. 
O Briefing é onde tudo começa e será a partir daí que serão apresentados alguns estudos 
de casos como metodologia e resultados parciais de projetos em andamento como o 
projeto de Sinalização Ambiental do Centro Cultural Dnar Rocha, direcionado para o 
Programa Gente em Primeiro Lugar, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Outras propostas 
também estão em andamento e serão apresentadas como participação em feira de 
profissões, como aconteceu no Colégio Santa Catarina e no Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. Dessa forma espera-se que o espaço Escritório Experimental de Design 
Gráfico tenha seu papel cada vez mais importante dentro da instituição e da Sociedade 
como dispositivo formador de futuros profissionais em Design Gráfico, para a cidade e 
para o mundo, pois hoje em dia para os designers não há limites de criação e as áreas de 
atuação estão cada vez mais amplas acompanhando todo o progresso tecnológico que 
avança a cada dia. 
Palavras-chave: design gráfico; briefing; processo criativo; design thinking; projetos. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BROWN, Tim. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das 
velhas ideias. Rio de Janeiro. Elsevier, 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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111 
EXPOSTERS DESIGN: ROSA PELA VIDA, CUIDADOS E PREVENÇÃO - 
CAMPANHA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PARA O OUTUBRO ROSA 
COM O INDEPENDÊNCIA SHOPPING EM JUIZ DE FORA /MG 
 
Daniela de Oliveira Brito 115 
Jéssica Basílio de Oliveira 116 
 
Este projeto tem como proposta relatar a experiência da parceria de exposição de poster 
para prevenção do câncer de mama, como ação extensionista com o Independência 
Shopping, na cidade de Juiz de Fora, com o curso de Design Gráfico da Estácio Juiz de 
Fora que acontece nesse mês de outubro de 2023. A exposição dos posters tem como 
principal objetivo conscientizar a sociedade sobre o câncer de mama, fomentando a 
prevenção e os cuidados necessários para a preservação da saúde da mulher. O objetivo 
central é disseminar informações cruciais, de forma visual, sobre a importância da 
prevenção e detecção precoce da doença, ao mesmo tempo em que busca motivar a 
incorporação de práticas saudáveis e a realização de exames preventivos regulares. Para 
atingir esse propósito, a campanha adota uma abordagem multifacetada, empregando 
diferentes técnicas de produção, tais como programas gráficos, colagem digital, colagem 
manual e técnicas mistas. A fundamentação teórica da campanha está sustentada em 
estudos que ressaltam a relevância da conscientização e prevenção do câncer de mama 
através de cartilha do governo federal, instituições específicas para tratamento e material 
institucional da Yduqs/Estácio compartilhado. As informações enfatizam a necessidade 
de exames periódicos e a adoção de um estilo de vida saudável como meios eficazes de 
detecção precoce da doença, impactando diretamente nas chances de tratamento bem-
sucedido e na qualidade de vida da paciente. Para isso a participação ativa de alunos do 
curso de Design Gráfico é um elemento essencial no processo de concepção dos pôsteres 
informativos. Essesestudantes, mesmo em processo de aprendizagem, contribuem com 
ideias criativas e inovadoras para a composição visual dos materiais, alinhadas ao 
propósito da campanha e à paleta de cores proposta, que varia do rosa ao magenta. A 
liberdade criativa de layouts e desenhos foi adotada para que cada um pudesse colocar 
sua identidade no projeto. Como resultado apresentaremos imagens e registros da 
montagem da exposição e sua finalização no espaço parceiro bem como os pôsteres 
 
115 Daniela de Oliveira Brito – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
116 Vinicius de Souza Santarem – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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criados pelos alunos de Design Gráfico. Foram apresentados e expostos posters em 
formato A3, impresso a laser, com gramatura de 180 gr, garantindo uma qualidade e 
durabilidade apropriadas ou mesmo formato em técnicas tradicionais como colagem em 
papel. Como apresentação inicial do projeto para o seminário, revelaremos o briefing 
utilizado para a concepção dos elementos visuais e conteúdo informativo destinados ao 
pôster da campanha, encaminhado para os alunos. Alinhado a essa etapa como aconteceu 
o processo criativo e comunicação de equipes e participantes. Espera-se através dessa 
ação sensibilizar a sociedade, de forma visual impactante, incentivando a adoção de 
práticas saudáveis e a realização de exames preventivos, contribuindo assim para a 
promoção da saúde e o bem-estar das mulheres. A expectativa é que o projeto impacte 
positivamente a comunidade, aumentando a conscientização sobre a importância da 
prevenção e detecção precoce do câncer de mama, possibilitando uma mudança de 
comportamento em prol da saúde feminina. A participação dos alunos de Design Gráfico 
na confecção dos pôsteres reforça a importância da colaboração interdisciplinar no 
desenvolvimento de campanhas de conscientização, demonstrando o potencial 
transformador da união entre conhecimento teórico e criatividade prática. 
Palavras-chave: outubro rosa; poster; informação; design. 
 
REFERÊNCIAS: 
BRASIL, Ministério da Saúde: Câncer de mama: vamos falar sobre isso? [online]. 
Disponível na Internet via correio eletrônico: 
https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso. 
INCA. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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113 
IMAGINAÇÃO, CRIAÇÃO E AÇÃO COM A IAM A EVA DIGITAL 
 
 Daniela de Oliveira Brito 117 
 
O tema proposto para esta pesquisa é mostrar processos e resultados experimentais de 
interação entre a Inteligência Artificial (IA) e a criatividade humana, buscando mostrar 
como a IA pode ser uma aliada no processo criativo. Experimentações que partiram a 
partir de um projeto pessoal a EVA digital, uma escola virtual de artes, criada durante a 
pandemia com o objetivo de compartilhar e ensinar artes tradicionais e tecnologias através 
de produtos digitais. Para essa pesquisa a principal discussão e problema será explorar 
os benefícios e desafios da integração da IA na criatividade, considerando a autenticidade 
das produções criativas e a ética envolvida. IA pode ser um recurso e ajudar a expandir o 
campo da criatividade, fornecendo ferramentas que podem facilitar o processo criativo e 
até mesmo ajudar a gerar ideias originais através de comandos próprios. Além disso, a IA 
pode ser programada para tentar replicar a criatividade humana, sendo capaz de criar 
obras de arte, músicas, roteiros e até mesmo textos que imitam o estilo e a linguagem de 
uma personalidade humana. Investigar como a IA pode amplificar a criatividade humana 
em diferentes domínios artísticos e criativos, analisar os desafios éticos e conceituais 
associados à colaboração entre IA e criatividade, explorar o papel e necessidade da 
imaginação e conhecimentos técnicos do ser humano como agente fundamental na 
interação entre IA e criatividade e mostrar alguns resultados com imagens geradas 
diretamente em sites e programa de inteligência artificial, classificam-se como alvo desta 
pesquisa. Como fundamentação teórica, artigos científicos e sites específicos serão 
consultados e estudados, pois o assunto ainda bem recente no Brasil e está sendo 
atualizado a cada dia com novas descobertas e atualizações. Em "Can Machines Be 
Creative?" por BODEN, 2016, publicado na revista The Psychologist, a criatividade é 
abordada a partir do contexto das máquinas e sua interação com o processo criativo e 
resultados. E em seu artigo cita também que a partir da visão de Michael Wheeler, 
professor de filosofia da Universidade de Stirling Reino Unido, a criatividade pode ser 
pensada o envolvimento de muitos dos processos psicológicos comuns usados em outros 
contextos, como correspondência de padrões e extensão de uma ideia de generalização 
completa. Em The Creative Mind: Myths and Mechanisms, BODEN, 2003 define 
 
117 Daniela de Oliveira Brito – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
http://rms.stir.ac.uk/converis-stirling/person/11855
 
 
 
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criatividade como "a capacidade de criar ideias ou artefatos que são novos, 
surpreendentes e valiosos". Ela acha que essa habilidade é uma característica da 
inteligência humana em geral. Esses e outros artigos servirão de apoio como base desta 
pesquisa. A metodologia empregada compreende uma revisão bibliográfica aprofundada 
sobre IA e criatividade, análise de casos de aplicação prática da IA na produção criativa, 
bem como experimentações visuais e relatos desses processos com suas práticas criativas. 
A proposta final para esta pesquisa resultará em uma exposição imersiva, com prompts 
imaginados pela autora deste projeto através da EVA Digital com sons de ambientes 
gerados por apps de inteligência artificial. A partir daí pretende deixar a reflexão sobre 
como a IA pode potencializar a criatividade humana, oferecendo insights e compreensões 
melhor sobre o processo criativo com a inteligência artificial, não deixando de lado seus 
princípios éticos de usos. E assim compreendermos se a colaboração equilibrada entre IA 
e criatividade erão progressos e avanços significativos, mantendo o papel essencial do ser 
humano na concepção e avaliação da produção criativa. 
Palavras-chave: inteligência Artificial; criatividade; processo criativo; inovação; ética. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BODEN, Margaret A. Can Machines Be Creative?. Cornell Tech University, 2016. 
Disponível em: . Acesso em: 
08, outubro de 2023. 
 
BODEN, Margaret A. The Creative Mind: Myths and Mechanisms. Routledge; 2nd 
ed. edição (18 setembro 2003) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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115 
IMPACTO DAS INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS NO MUNDO DO DESIGN 
 
João Henrique de Matos Nascimento 118 
Ezidras Farinazzo Lacerda Filho 119 
 
O design contemporâneo está imerso em um contexto de constante busca por inovação e 
produção. Essa busca incessante por novidade muitas vezes resulta em uma trivialização 
do design, onde a superficialidade e a falta de embasamento técnico e teórico podem levar 
a soluções sem profundidade e autenticidade. Uma das causas dessa trivialização é a 
ascensão da inteligência artificial (IA) e das ferramentas de automação, que tendem a 
reduzirfoi 
a revisão da precificação que contou com a utilização da metodologia de mark up, que 
segundo Crepaldi (2017) é um índice que, acrescentado ao custo da mercadoria vendida 
para determinar o preço de venda, pode ser aplicado sobre os gastos totais, os gastos 
variáveis ou os custos variáveis unitários. Ao final do estudo pode-se concluir 
parcialmente que a empresa em estudo tem muito a evoluir, mas ao mostrar os resultados 
ao proprietário pode-se visualizar por parte da mesma dedicação para aplicar os dados 
levantados e tentar gerar resultados melhores na organização. 
 
8 Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho – Especialização/MBA – Docente do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. 
9 Daniela Silva de Mesquita – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
10 Julia Vitoria Santos Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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12 
Palavras-chave: Gestão de Custos. Precificação. Classificação entre custos e despesas 
 
REFERÊNCIAS: 
 
CREPALDI, S. A, CREPALDI, G.S. . Contabilidade Gerencial Teoria e Prática. 8. 
ed. . Rio de Janeiro: ATLAS, 2017. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597011654/cfi/6/2!/4/2/2@0:0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13 
GESTÃO DE EQUIPE DE ALTA PERFORMANCE NA ÁREA COMERCIAL 
 
Diego da Silva Gonçalves 11 
 
A finalidade deste estudo é apresentar técnicas para gerir pessoas de alta performance, 
narrando casos de sucesso em equipe comercial. O objetivo deste trabalho foi identificar 
a relação entre comportamentos e técnicas para gerir equipes comerciais de alta 
performance. Por meio deste projeto, teremos uma ferramenta de orientação sobre 
técnicas/posturas, de forma prática, fácil e eficiente, indispensável para orientação de 
novos gestores, aperfeiçoamento de gestores seniores, mas também daqueles que exercem 
qualquer cargo de liderança ou estão pleiteando tal. Em um universo cada vez mais 
competitivo, principalmente quando falamos da área comercial, precisamos pensar um 
pouco mais nas pessoas que fazem parte das equipes, porque no dia a dia, elas precisam 
dar o máximo e, também se reinventar. Pessoas de alta performance, são aquelas que mais 
se cobram neste tipo de situação, porque possuem características como: flexibilidade, alta 
produtividade, conhecimento organizacional, autogerenciável e esforços conjunto. Por 
isso, os gestores de equipes de alta performance precisa estar atentos para apoiar, 
contribuir, dar feedback, ajudar no desenvolvimento, reduzir o estresse do ambiente de 
trabalho, para desta forma estimular o engajamento dos colaboradores. Través de estudos 
foram criadas técnicas e estratégias que ao serem usadas contribuem para que pessoas 
consigam ter tranquilidade para desempenhar suas atividades, entregando além do 
proposto. Desta forma, pode-se afirmar que os resultados que esta equipe apresenta, 
perante a organização, demonstram o alto grau de envolvimento entre os membros da 
empresa. Decorrente disto observou-se que a liderança da organização reconhece e 
valoriza estes resultados, inclusive promovendo muitos destes colaboradores. 
 
Palavras-chave: Gestão de pessoas; alta performance; liderança; gestão; clima. 
 
 
 
 
11 Diego da Silva Gonçalves – Especialização/MBA – Discente de pós-graduação da Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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14 
REFERÊNCIAS: 
 
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A Estratégia em Ação: balance scorecard. 
1. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997. 
 
DE MATOS, P. P. A importância da seleção por competências. 2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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15 
 
MELHORIA NA GESTÃO DE CUSTOS DE UMA TABACARIA 
 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho 12 
Rodrigo José Silva Oliveira13 
 
A entrada no mercado atacadista e no segmento de festas da cidade está sendo importante 
para fortalecimento da marca da tabacaria em estudo na região, seja com stand de vendas 
nas festas universitárias e shows musicais da cidade, seja atuando como distribuidora para 
comércios de pequeno porte da cidade. Essa entrada é benéfica a longo e médio prazo 
para o negócio, mas a curto prazo vem sendo um problema devido aos altos custos 
exigidos para estampar e divulgar a marca nos eventos, por isso a necessidade do 
desenvolvimento de um controle dos custos da empresa, bem como a realização de um 
planejamento financeiro. Desta forma, o presente trabalho procurou responder à seguinte 
questão problema: Como o controle de custos pode contribuir para redução dos custos 
e para o aumento da lucratividade? O objetivo é contribuir para uma melhor gestão 
financeira da empresa, que mesmo que de pequeno porte, almeja se consolidar no 
mercado e se tornar uma marca diferenciada dos demais. Por isso o estudo perpassa pelos 
seguintes pontos: Analisar o planejamento e a gestão de custos de forma a melhorar a 
disposição das informações; reduzir os custos no segmento de eventos e festas locais (O 
custo de exposição a marca nos eventos é alto e apesar do retorno em Marketing ser 
valioso, tais custos reduzem de forma significativa os lucros). Neste contexto a 
metodologia utilizada caracteriza-se como uma pesquisa dedutiva com orientação 
quantitativa, de natureza descritiva e intervencionista; além de um estudo de caso com 
pesquisa bibliográfica e levantamento de dados. Como resultado pode-se apontar 
inicialmente a necessidade do levantamento dos dados da empresa a fim de que realizar 
o um planejamento eficaz dos custos. Uma vez que é peça chave para o sucesso da 
organização, e envolve a análise e o controle dos gastos, com o objetivo de maximizar os 
recursos disponíveis e otimizar o desempenho financeiro (MARTINS, 2018). Foi chegado 
a uma solução do novo modelo de participação dos eventos visando a redução do custo 
de forma que não perca a fortificação da marca (A presença em festas além do retorno 
 
12 Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho – Especialização/MBA – Docente do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. 
13 Rodrigo José Silva Oliveira – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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16 
lucrativo é uma peça-chave para a popularização da tabacaria na região visto a ausência 
de uma loja física). Por fim foi chegado a um novo modelo de gerenciamento do custo 
utilizando o método de custeio por absorção de forma mais organizada e completa. Ao 
final do estudo pode-se concluir parcialmente que as mudanças nas participações das 
festas já trouxeram redução de aproximadamente 9% no custo da empresa, permitindo até 
mesmo a aquisição de um novo stand. Outros resultados ainda não foram avaliados. 
Palavras-chave: Gestão Operacional. Engenharia. Software. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORAa criação autoral em prol da produção rápida. A IA é uma ferramenta digital 
poderosa que pode processar grandes volumes de dados, tomar decisões complexas e até 
mesmo superar o intelecto humano em certas tarefas. Ela tem sido aplicada no campo do 
design, automatizando processos, analisando tendências de mercado e até mesmo gerando 
designs personalizados com base em preferências e históricos de compra de clientes. No 
entanto, a dependência excessiva da IA pode levar à perda da criatividade e da 
autenticidade no design. A distinção entre abordagens humanas e capacidades da IA é 
fundamental. Enquanto os designers buscam correlações e padrões que se encaixem em 
sua compreensão do mundo, a IA encontra correlações nos dados sem qualquer senso 
comum. Isso destaca a importância de combinar a criatividade e a intuição humanas com 
as capacidades da IA para alcançar resultados verdadeiramente inovadores. No futuro, a 
IA promete acelerar o processo de design, economizando tempo e permitindo que os 
designers se concentrem em aspectos estratégicos e criativos. No entanto, os desafios 
incluem a dependência excessiva da IA, que pode enfraquecer a criatividade humana, e a 
ameaça à autenticidade e originalidade, já que a IA opera com base em dados e padrões 
existentes. Lidar com as mudanças trazidas pela IA requer encontrar um equilíbrio entre 
aproveitar suas vantagens para tarefas rotineiras e manter a criatividade e autenticidade. 
A IA deve ser vista como uma ferramenta complementar, não como uma substituição 
completa do talento humano. O sucesso no design do futuro dependerá da capacidade de 
designers e profissionais criativos de colaborar eficazmente com a IA mantendo o foco 
na inovação, originalidade e na criação de designs impactantes. Assim, é essencial que os 
profissionais do design compreendam as implicações da IA, busquem maneiras de 
 
118 João Henrique de Matos Nascimento – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
119 Ezidras Farinazzo Lacerda Filho – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
116 
integrá-la de forma estratégica em seus processos criativos e estejam preparados para 
enfrentar os desafios que surgem com essa revolução tecnológica. O futuro está 
intrinsecamente ligado à inteligência artificial (IA), essa integração da IA no design 
apresenta desafios significativos que os profissionais do setor devem enfrentar de forma 
proativa. Um dos principais desafios é evitar a dependência excessiva da IA. Embora a 
IA possa simplificar tarefas rotineiras, como a geração automática de designs, os 
designers não devem esquecer que sua criatividade e visão única são irreplicáveis. É 
crucial que os designers usem a IA como uma ferramenta complementar, não como um 
substituto para o talento humano. Além disso, a IA pode apresentar um dilema ético no 
design. Ela opera com base em dados e padrões existentes, o que pode resultar em designs 
que seguem tendências estabelecidas, levando à saturação do mercado com criações 
semelhantes. Os designers devem se esforçar para manter a autenticidade e a originalidade 
em suas produções, buscando um equilíbrio entre as capacidades da IA e sua própria 
criatividade. Outro aspecto crítico é o impacto da IA nas interações humanas e no design 
centrado no usuário. Embora a IA possa analisar grandes volumes de dados, ela pode não 
compreender as necessidades emocionais e psicológicas dos usuários da mesma forma 
que os designers humanos. Portanto, os designers devem manter um foco contínuo na 
experiência do usuário e na empatia ao criar soluções de design. Para lidar eficazmente 
com as mudanças provocadas pela IA no design, os profissionais do setor devem se 
manter atualizados com as últimas tecnologias e tendências, adaptando-se continuamente 
ao ambiente em evolução. A colaboração entre designers e a IA pode resultar em 
resultados poderosos, desde que os designers assumam o papel de líderes criativos e da 
autenticidade no mundo do design contemporâneo. Portanto, o futuro do design será 
moldado pela capacidade dos designers de abraçar as oportunidades da IA, ao mesmo 
tempo em que preservam sua criatividade, autenticidade e conexão com as necessidades 
humanas. Ao fazer isso, eles continuarão a desempenhar um papel essencial na criação 
de soluções de design significativas e impactantes. 
Palavras-chave: Inteligência artificial. Produção. Impacto. Design. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
CLARK, A. “The Banality of Innovation”. Journal of Design Research, (2020) 8(3), 123-
135. 
 
 
 
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IV SEPESQI 
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117 
FERREIRA, Ângela Daniela Serrano, “Inteligência Artificial no Design de Comunicação 
em Portugal Panorama e Perspectivas” (2023), Disponivel em: 
https://ubibliorum.ubi.pt/handle/10400.6/13143, pg. 51 
 
SANTOS, Magno Brazil dos Santos, Saulo Vinicius Claudino. “DESIGN: Sua 
importância em todos os aspectos.” https://www.fsd.edu.br/wp-
content/uploads/2019/12/artigo17.pdf, data de Acesso em: 16 de Maio 
 
OLIVEIRA, Nythamar de. TAUCHEN, Jair. CASTANHEIRA, Nuno. “Bioética, 
neuroética & ética de IA num mundo pós – pandêmico, Porto Alegre: Editora, Disponível 
em: www.fundarfenix.com.br, (2022) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://ubibliorum.ubi.pt/handle/10400.6/13143
https://www.fsd.edu.br/wp-content/uploads/2019/12/artigo17.pdf
https://www.fsd.edu.br/wp-content/uploads/2019/12/artigo17.pdf
http://www.fundarfenix.com.br/
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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O DESIGN NO FUTEBOL E SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DE TORCIDAS 
 
Vinicius Dellão Menini 120 
Ezidras Farinazzo Lacerda Filho 121 
 
Futebol é inegavelmente o esporte mais popular do mundo, não apenas como é também 
uma das práticas mais globalizadas da humanidade, superando barreiras culturais e 
geográficas, sendo jogado pelas mesmas regras em todos os cantos do mundo 
(GOLDBLATT, 2008). O design é visto no futebol para onde quer que você olhe, desde 
o desenvolvimento de equipamentos visando alta desempenho de atletas, o desenho de 
uniformes, até as cores das torcidas que dão vida aos estádios. O artigo visa dar luz à 
relação intrínseca entre design e futebol, aprofundando na influência do design na 
formação de torcidas e a maneira a qual os elementos visuais de um clube afetam no 
desenvolvimento de um sentimento de pertencimento entre os torcedores. Explora, por 
meio de uma pesquisa descritiva, por meio de diferentes perspectivas, a maneira a qual 
tais elementos são abordados por clubes à medida que o futebol toma aspectos mais 
comerciais. E a medida em que seus escudos passam a estar presentes em novos meios, 
adquirem novos valores, se aproximando cada vez mais marcas comerciais (NILSSON, 
2018). O artigo explora o impacto da globalização no futebol em relação ao design de 
marcas e o posicionamento de mercado dos clubes ao redor do mundo, destacando 
exemplos no futebol brasileiro. O artigo destaca novas possibilidades e desafios que 
surgem com o advento de novas tecnologias no mundo do futebol, evidenciando como as 
redes sociais alteraram a maneira a qual o torcedor se relaciona com seu clube, e como os 
videogames influenciam novas gerações de torcedores. Em confluência a isso, é analisado 
o uso de inteligência artificial e seu potencial de transformação no consumo do futebol, 
tomando como exemplo ferramentas que utilizam inteligência artificial já sendo 
empregadas em diversas áreas do futebol. Além disso, o artigoexplora novas 
preocupações que surgem no meio do futebol, como questões ambientais e como os 
clubes buscam um desenvolvimento sustentável no futebol, assim como a maneira pela 
qual o design e novas tecnologias podem auxiliar nesse processo. Para o tema abordado 
pelo artigo. Os autores David Goldblatt (2006) e Daniel Haxall (2018) ampliam o debate 
em torno do futebol e sua relação com a cultura e sociedade. Por outro lado, Leonard 
 
120 Vinicius Dellão Menini – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
121 Ezidras Farinazzo Lacerda Filho – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
119 
Nilsson (2018) aborda o futebol através da análise dos escudos no futebol e suas relações 
com as histórias dos clubes. O artigo compreende uma pesquisa bibliográfica, de 
abordagem qualitativa, após a pesquisa, são aplicados os conceitos abordados em um 
projeto prático de um redesign do clube Villa Real de Juiz de Fora, com o objetivo de 
transmitir, através de sua identidade visual, uma mensagem alinhada aos valores do clube, 
além de criar vínculo com a cidade e região, desenvolvendo uma marca forte e flexível 
aos meios digitais, como buscam os grandes clubes de futebol. Os resultados do artigo 
destacam a importância do design no futebol, é demonstrado como, de maneira sutil, a 
identidade visual de um clube afeta a relação com o torcedor. Aponta a relação do design 
no futebol durante sua história, destacando o papel essencial que passa a ter para clubes 
de futebol com a globalização do esporte e o surgimento de novas tecnologias. As 
descobertas deste artigo contribuem para um bom entendimento da relação do design e 
futebol. São reforçados os estudos sobre o impacto social e cultural do futebol. Após 
serem analisados os impactos de novas tecnologias no futebol, em conjunto com novos 
fenômenos em torno do esporte, abre-se um diálogo para qual o futuro do esporte mais 
popular do mundo. 
Palavras-chave: design no futebol; identidade visual; tecnologias no futebol; marketing 
esportivo. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
GOLDBLATT, D. The ball is round : a global history of football. New York: Riverhead 
Books, 2008. 
HAXALL, D. Picturing the beautiful game : a history of soccer in visual culture and art. 
New York: Bloomsbury Publishing, 2018. 
NILSSON, L. World Football Club Crests : the Design, Meaning and Symbolism of World 
Football’s Most Famous Club Badges. [s.l.] Bloomsbury Publishing Usa, 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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120 
O DESIGN GRÁFICO NA EFICÁCIA DOS ANÚNCIOS ONLINE: 
UMA ANÁLISE CONTEMPORÂNEA 
 
Tiago Barros Lazzarini 122 
Ezidras Farinazzo Lacerda Filho 123 
 
Com o rápido crescimento da internet e das plataformas digitais, a forma de fazer 
publicidade sofreu muitas transformações. Anunciantes de hoje em dia enfrentam um 
grande desafio para prender a atenção das respectivas audiências que estão altamente 
dispersas e seletivas. Com isso, o papel do designer na criação de peças para os anúncios 
online se tornou um fator crítico para gerar bons ou maus resultados nas campanhas. Este 
projeto de pesquisa busca explorar profundamente o impacto do design gráfico na eficácia 
dos anúncios online, analisando suas dimensões estéticas, psicológicas e funcionais. É 
crucial o papel que o design gráfico desempenha na comunicação visual, mas como é 
capaz de influenciar no anúncio online, gerando maior atração, envolvimento e conversão 
do público-alvo? Esta pesquisa se propõe a responder a essa pergunta difícil e, assim, 
fornecer percepções valiosas para profissionais de marketing e designers gráficos em 
busca de conhecimento e respostas para criar campanhas mais eficazes nas mídias digitais 
que estão em constante evolução. O objetivo principal deste projeto é buscar respostas 
sobre a relação existente entre o design gráfico desenvolvido para anúncios online e sua 
influência na eficácia das campanhas de publicidade nas mídias digitais. Para isso, se 
propõe como objetivo específico analisar elementos de design, tais como: cores, 
tipografia, layout e os 4 princípios básicos, que são: repetição, alinhamento, proximidade 
e contraste, sabendo-se que no design, o mais importante elemento costuma ser o 
contraste (Williams, 2005). Estes elementos de design podem impactar na percepção do 
público-alvo em relação à marca e ao produto ou serviço anunciado, e assim, como as 
práticas de design geram influência nas taxas de cliques e nas conversões de vendas ou 
ações desejadas como objetivo do anúncio online. Em seguida, identificar e analisar as 
tendências atuais na criação de design de anúncios online em diferentes plataformas, 
utilizando inteligência artificial, gerando informações valiosas sobre o perfil do 
consumidor para auxiliar na criação de design, considerando, aspectos como dispositivos 
móveis e redes sociais. Há ainda, a relação entre inteligência artificial, design gráfico e 
 
122 Tiago Barros Lazzarini – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
123 Ezidras Farinazzo Lacerda Filho – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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121 
os anúncios online, sendo esta cada vez mais importante para construção de campanhas 
impactantes e que irão gerar resultados positivos para a empresa anunciante. O trabalho 
em conjunto com a inteligência artificial traz algumas ferramentas e facilidades, tais 
como: personalização de conteúdos, geração automática de conteúdos, otimização de 
campanhas, geração de imagens por meio de comandos textuais, criação de vídeos com 
avatar, narração de textos, análise de elementos visuais em imagens e vídeos, 
segmentação de público, chatBots para automatizar respostas e perguntas via aplicativos 
de mensagens e tradução automática, são estas, apenas algumas entre várias que surgem 
a cada dia. Ainda que o projeto esteja em fase de pesquisa para o trabalho de conclusão 
de curso, conclui-se que o projeto contribui para compreensões aprofundadas sobre o 
papel do design nas campanhas de publicidade online e possibilita insights práticos para 
otimizar as peças gráficas de anúncios online, trazendo benefícios tanto para os 
anunciantes quanto para consumidores. Pode-se dizer que um fator muito importante para 
a eficácia de qualquer campanha, é a maneira pela qual a mensagem é transmitida através 
do design, que por sua vez, será o convite despertando a atenção do público consumidor 
(Crowd, 2020). 
Palavras-chaves: design gráfico; anúncios online; elementos visuais; inteligência 
artificial. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
WILLIAMS, Robin. Design para quem não é designer. Callis Editora Ltd, 2005. 
 
CROWD. Crowd blog, 2020. Design em anúncios: importância e como fazer. 
disponível em: https://blog.crowd.br.com/design-em-anuncios-importancia-e-como-
fazer. Acesso em: 06 outubro 2023. 
 
 
 
 
 
https://blog.crowd.br.com/design-em-anuncios-importancia-e-como-fazer
https://blog.crowd.br.com/design-em-anuncios-importancia-e-como-fazer
 
 
 
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122 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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123 
A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO 
PSICOSSOAL E PARA O COMBATE À OBESIDADE EM CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
 
Fábio Vieira 124 
Luis Fernando da Silva 125 
Wellington Guilherme Quetz 126 
Leandro Hermisdorff Bernardo 127 
Emerson Rodrigues Duarte 128 
Pedro Augusto de Carvalho Mira 129 
 
Com o avanço da tecnologia, as crianças e adolescentes vem passando cada vez mais 
tempo jogando vídeo game, em frente à televisão, celular ou computador. Portanto, 
aumentando o comportamento sedentário dessas pessoas. Juntamente com outros hábitos 
prejudiciais à saúde, como alimentação inadequada, tem crescido o número de crianças e 
adolescentes com excesso de peso corporal. Em conjunto, esses fatores aumentam também 
o risco de outras doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão arterial e diabetes. 
E ainda, as crianças e adolescentes que apresentam excesso de peso tem maiores chances 
de se tornarem um adulto obeso. Com intuito de contrapor esse quadro, torna-se necessário 
mostrar a esses indivíduos que atividades físicas simples como caminhada, brincadeiras 
de rua, saltar e correr são importantes para uma vida mais ativa e saudável. Existem 
diversas atividades que podem ser praticadas para prevenir os impactos negativos do uso 
excessivo de aparelhos eletrônicos. Alguns exemplos são: a prática de esportes coletivos, 
como futebol, basquete e vôlei; atividades ao ar livre, como corrida, caminhada e ciclismo; 
aulas de dança, natação ou artes marciais; jogos recreativos, como pega-pega, queimada e 
cabo de guerra; e exercícios de alongamento e fortalecimento muscular. Nesse contexto, 
o objetivo do presente projeto de extensão é promover um estilo de vida ativo, 
incentivando as crianças a se movimentarem regularmente e reduzirem o tempo sedentário 
em frente aos dispositivos eletrônicos. Para isso, será realizada uma atividade em escola 
pública do município de Ewbank da Câmara, MG. Tal ação será dividida em dois 
 
124 Fábio Vieira – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
125 Luis Fernando da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
126 Wellington Guilherme Quetz – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
127 Leandro Hermisdorff Bernardo – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
128 Emerson Rodrigues Duarte – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
129 Pedro Augusto de Carvalho Mira – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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124 
momentos. No primeiro momento, será realizada uma palestra para explicar os riscos à 
saúde advindos do comportamento sedentário. Além disso, também será demonstrado 
como aumentar o nível de atividade física diária. Em um segundo momento, serão 
demonstrados alguns exercícios simples, os quais as crianças e adolescentes poderão 
realizar no seu cotidiano. Espera-se que os alunos dessa escola compreendam a 
importância de manter um estilo de vida ativo. Além disso, que os profissionais que atuam 
na referida escola conheçam maneiras pelas quais possam incentivar a prática de atividade 
física de crianças e adolescentes. É crucial que as escolas incentivem a prática regular de 
educação física e promovam a conscientização sobre os riscos do uso excessivo de 
eletrônicos entre as crianças. Equilibrar o tempo gasto em atividades físicas e o uso 
consciente da tecnologia é essencial para garantir um estilo de vida saudável. Ao educar 
as crianças e adolescentes sobre a importância da atividade física e proporcionar 
oportunidades para que elas se envolvam em exercícios físicos divertidos e estimulantes, 
é possível promover o desenvolvimento de hábitos saudáveis que irão beneficiá-las ao 
longo de toda vida. 
Palavras-chave: Obesidade; Desenvolvimento Psicossocial; Sedentarismo; Atividade 
física; Estilo de vida. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ORTI, Natália Prinheiro; CARRARA, Kester. “Educação física escolar e sedentarismo 
infantil: uma análise comportamental”, Arquivos Brasileiros de Psicologia. 2012, 
64(3):35-56. 
SILVA, Rutislânia Evangelista. “A inatividade na infância e adolescência: 
implicações de uma vida sedentária antes da fase adulta”. Trabalho de Conclusão de 
Curso (Educação Física - Bacharelado), Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 
Goiás, p. 15. 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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125 
A IMPORTÂNCIA DOS EXERCÍCIOS DE FORÇA E AGILIDADE PARA 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO FUTEBOL 
 
Marcus Vinícius Morais Silva 130 
Caio Ventura da Silva 131 
 
O trabalho consiste em apresentar para crianças e jovens entre 12 a 17 anos do projeto 
social do CRAS da cidade de Senador Cortes-MG, a importância dos exercícios de força 
e agilidade para melhorarem o seu condicionamento físico, criando resistência e a 
melhora do sistema motor, visto que os mesmos não possuem esse tipo de treinamento 
por questões de tempo e falta de equipamentos específicos para tal prática da atividade. 
Sendo assim, apresentaremos para os atletas a funcionalidade dos exercícios para que eles 
possam ter contato com algo novo que posteriormente irá melhorar os resultados durante 
as partidas. A agilidade melhorando a rapidez nos movimentos e a força melhorando a 
mobilidade e proteção dos músculos. A metodologia usada será a que (LLOYD, 2012) e 
(OLIVER, 2012), que indicaram perante seus estudos, trazendo uma importante ideia de 
que os exercícios de força levam as crianças a evitar lesões e melhora no condicionamento 
físico. (GAO. 2023) aponta em seu estudo sobre a agilidade no futebol melhora a 
velocidade e também aumenta a força explosiva muscular. Deste modo, pesquisadores 
citados anteriormente, ajudarão na execução seguindo as ideias fundamentadas em suas 
pesquisas. A busca pelos resultados será coletada apenas no final do projeto, pois é uma 
situação que demanda tempo e trabalho dos atletas, sendo assim, mesmo ainda sem ter os 
resultados oficiais tentaremos proporcionar para eles a melhor experiência possível, pois 
será de muito agrado de todos os participantes, atletas e alunos desse projeto de extensão 
levar uma proposta nova que se fundamenta em estudos científicos para que em um futuro 
próximo, com a dedicação dos atletas, haja uma melhora em toda sua performance física. 
Palavras-chave: força; agilidade; crianças; jovens; futebol. 
 
 
 
 
130 Marcus Vinícius Morais Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
131 Caio Ventura da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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126 
REFERÊNCIAS: 
 
GAO, Feng ‘‘Improvement of Speed and Explosive Strength in Soccer Players”, 
Revista Brasileira De Medicina Do Esporte, 29, e2022_0582. 
 
LLOYD, Rhodri S. ;OLIVER, Jon L. ‘‘The Youth Physical Development Model”, 
Diário de Força e Condicionamento, o 34(3):p 61-72, junho de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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127 
A RELEVÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO PARA A PREVENÇÃO DO 
SEDENTARISMO 
 
Johnny Alexandre Faria 132 
Jorge Emidio Oliveira 133 
Rafael Ladeira Laje 134 
Vanessa F. Alves Silva 135 
Leandro HermisdorffBernardo 136 
Pedro Augusto de Carvalho Mira 137 
 
Atualmente o Brasil possui uma grande parcela de pessoas sedentárias que não praticam 
uma quantidade mínima de exercícios físicos diariamente, sendo essa uma variável 
contribuinte para os altos índices de obesidade e demais agravos físicos e psíquicos que 
podem ser ocasionados em decorrência da baixa ou nula prática de atividades e, devido a 
isso, essas pessoas têm sua qualidade de vida influenciada negativamente. (ANDRADE, 
2010; PEREIRA et al., 2003) Também como consequência do sedentarismo, a falta de 
exercícios físicos está associada ao risco aumentado de desenvolvimento e agravamento 
de doenças crônicas, assim como a piora acentuada nos casos de doenças 
cardiovasculares, diabetes tipo 2, obesidade, hipertensão arterial, osteoporose e alguns 
tipos de câncer. (CARLUCCHI et al.,2023) OBJETIVO: Propor métodos eficazes de 
intervenção e combate ao sedentarismo nos horários de lazer, de forma lúdica e com 
respaldo técnico-científico, em uma empresa na cidade de Juiz de Fora – MG denominada 
Virtual Telecom, visando ensinar para os profissionais que lá trabalham maneiras de 
evitar os efeitos negativos de sua atividade laboral que podem levar a diversas 
consequências negativas devido à falta de exercícios físicos efetivos para a saúde física e 
psíquica, assim como contribuir para uma melhora na qualidade de vida dos mesmos. 
MÉTODO: Este estudo faz parte do projeto de curricularização do curso de Educação 
Física, da disciplina Treinamento Neuromuscular e Atividade Física em Academia do 
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, portanto o presente estudo é um relato de 
 
132 Johnny Alexandre Faria – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
133 Jorge Emidio Oliveira – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
134 Rafael Ladeira Laje – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
135 Vanessa F. Alves Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
136 Leandro Hermisdorff Bernardo – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
137 Pedro Augusto de Carvalho Mira – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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128 
experiência de atividade de extensão em disciplina curricular. Serão realizadas as 
seguintes ações: Roda de Conversa com os trabalhadores; Instrução sobre o que é o 
Sedentarismo e como evitar; Aplicação e Demonstração de Técnicas que podem ser feitas 
no dia a dia de fácil aplicação para incentivar a prática física; Orientação acerca da 
alimentação saudável; Intervenção e Instrução em casos extremos de sedentarismo. Os 
temas serão trabalhados e demonstrados mediante rodas de conversa, demonstração e 
incentivo à experimentação assistida no local onde ocorrerá o projeto. RESULTADO 
PARCIAL: O projeto encontra-se em andamento, ainda nas fases iniciais, com 
planejamento de ser aplicado entre os dias 9 e 13 de outubro de 2023, objetivando 
alcançar a participação mínima de 10 trabalhadores mediante autorização do superior 
responsável da empresa. CONSIDERAÇOES FINAIS: Os artigos científicos apontam 
diversas intercorrências decorrentes do sedentarismo, devido a isso, projetos de 
intervenção que levam conhecimentos e instrução à sociedade são de extrema relevância, 
principalmente considerando a quantidade e a maneira como as doenças afetam 
negativamente a saúde das pessoas, para que haja inclusão e para auxiliar à população a 
optar por um estilo de vida mais ativo. 
Palavras-chave: sedentarismo; prevenção; exercício físico; saúde. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ANDRADE, Allan Gomes. Sedentarismo X atividade física. 2010. 
CARLUCCHI, Edilaine Monique de Souza et al. Obesidade e sedentarismo: fatores de 
risco para doença cardiovascular. Comun. ciênc. saúde, p. 375-384, 2013. 
FERREIRA, Marcos Santos; CASTIEL, Luis David; CARDOSO, Maria Helena Cabral 
de Almeida. A patologização do sedentarismo. Saúde e Sociedade, v. 21, p. 836-847, 
2012. 
GUALANO, Bruno; TINUCCI, Taís. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. 
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 25, p. 37-43, 2011. 
MAHDAVI, Sadegh Baradaran et al. Association between sedentary behavior and low 
back pain; A systematic review and meta-analysis. Health promotion perspectives, v. 11, 
n. 4, p. 393, 2021. 
PEREIRA, Luciana O.; FRANCISCHI, Rachel P. de; LANCHA JR, Antonio H. 
Obesidade: hábitos nutricionais, sedentarismo e resistência à insulina. Arquivos 
Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 47, p. 111-127, 2003. 
 
 
 
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129 
A SOCIALIZAÇÃO E O FUTEBOL PARA O DESENVOLVIMENTO 
INFANTIL 
 
Marcus Vinícius Morais Silva 138 
Caio Ventura da Silva 139 
 
 
O futebol, um dos esportes mais populares do Brasil (PROCHNIK, 2010), vai além da 
competição e dos gols marcados. Para crianças, o futebol é um terreno fértil para o 
desenvolvimento de habilidades sociais essenciais. Esta introdução abordará a 
importância do futebol no contexto do crescimento infantil, destacando como esse esporte 
não apenas promove a atividade física, e também desempenha um papel fundamental na 
socialização (DAMATTA, 1982), ajudando as crianças a aprender lições valiosas sobre 
trabalho em equipe, respeito e amizade, à medida que explora-se essa conexão entre 
futebol e socialização (GOMES; QUEIRÓS; BATISTA, 2014). Entende-se assim como 
o jogo não é apenas sobre chutar uma bola, mas sobre criar laços duradouros e forjar 
experiências inestimáveis para nossos jovens jogadores. A metodologia de ensino de 
futebol para crianças, com foco na socialização, é uma abordagem pedagógica que vai 
muito além do simples treinamento esportivo. Sendo assim, o projeto tem como base 
apresentar e ensinar os conceitos básicos de socialização para as crianças, utilizando o 
futebol. As crianças, na faixa etária entre 7 e 12 anos, dos gêneros masculino e feminino 
que fazem parte de um projeto social do CRAS no distrito de Pregos da cidade de Senador 
Cortes-MG, aprenderão a desempenhar os valores e princípios como o respeito, a 
cooperação, a empatia e a inclusão que incorporam atividades de grupo e jogos que 
estimulam a comunicação e o trabalho em equipe. Além disso, espera-se que haja 
resolução pacífica de conflitos, incentivando as crianças a lidarem com a disputa de forma 
saudável e construtiva. Essa metodologia não apenas cria melhores jogadores de futebol, 
mas também cidadãos mais responsáveis e socialmente conscientes, preparando-os para 
enfrentar desafios e colaborar eficazmente em todas as áreas da vida. 
Palavras-chave: futebol; socialização; crianças. 
 
 
 
138 Marcus Vinícius Morais Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
139 Caio Ventura da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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130 
REFERÊNCIAS: 
PROCHNIK, Luisa. O futebol na telinha: a relação entre o esporte mais popular do Brasil 
e a Mídia. In: Xv Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste, Vitória. 
2010. 
DAMATTA, Roberto. Esporte na sociedade: um ensaio sobre o futebol 
brasileiro. Universo do futebol: esporte e sociedade brasileira. Rio de Janeiro: 
Pinakotheke, p. 19-42, 1982. 
GOMES, Patrícia; QUEIRÓS, Paula; BATISTA, Paula. A socialização antecipatória para 
a profissão docente: estudo comestudantes de Educação Física. Sociologia: Revista da 
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, v. 28, p. 167-192, 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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131 
COMBATENDO O SEDENTARISMO POR MEIO DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE: 
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO EXTENCIONISTA 
 
Gustavo Lima da Silva 140 
Eduardo Marques 141 
João Victor Queiroga 142 
João Lucas D’Ornellas 143 
Renata Resolvina de Lacerda 144 
Kamilla Vitoria 145 
 
O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para doenças crônicas não 
transmissíveis. As diretrizes de saúde pública recomendam que crianças e adolescentes 
minimizem a quantidade de tempo gasto em comportamento sedentário por períodos 
prolongados. Isso inclui limitar o tempo dispendido em atividades como assistir televisão, 
jogar videogame ou usar dispositivos eletrônicos. A prática regular de atividades físicas 
e a redução do comportamento sedentário são medidas importantes para garantir o 
desenvolvimento saudável das crianças e prevenir problemas de saúde relacionados à 
inatividade (GORDON, 2016). Por se tratar de um fator de risco modificável, é 
importante que as pessoas conheçam maneiras de combater o comportamento sedentário 
e aumentar o seu nível de atividade física. Nesse contexto, foi criado um projeto 
extensionista com o objetivo de educar adultos e crianças sobre os riscos à saúde que uma 
vida sedentária pode causar, incentivando tais pessoas a manter hábitos mais saudáveis 
focando no combate ao sedentarismo. A ação ocorreu em uma praça no bairro Bom 
Jardim, na cidade de Juiz de Fora, MG. A atividade foi dividida em dois momentos e 
direcionada ao público-alvo, o qual era composto dos pais e alunos de uma escola 
particular que fica localizada no referido bairro. Mais de 100 pessoas participaram do 
evento. No primeiro momento, foi realizada uma palestra sobre a importância de criar 
ambientes saudáveis em casa, limitando o acesso aos dispositivos eletrônicos nos quartos 
das crianças e incentivando a participação em atividades físicas e recreativas. Promover 
 
140 Gustavo Lima da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
141 Eduardo Marques – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
142 João Victor Queiroga – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
143 João Lucas D’Ornellas – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
144 Renata Resolvina de Lacerda – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
145 Kamilla Vitoria – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
132 
um equilíbrio entre o tempo gasto em frente às telas e aquele destinados às atividades 
físicas contribui para um estilo de vida mais ativo e ajuda a prevenir problemas de saúde 
relacionados à inatividade física e ao excesso de peso (RIBEIRO, et al., 2012). No 
segundo momento, foram apresentados aos participantes maneiras de aumentar o seu 
nível de atividade física diário. Além disso, também foram demonstrados alguns 
exercícios de alongamento e, ao final, foi desenvolvida uma atividade de recreação entre 
as crianças e os adultos. O projeto teve uma boa resposta do público presente. Todos 
foram muito participativos, principalmente as crianças. Eles compreenderam o objetivo 
proposto e pareciam comprometidos em mudar, ao menos um pouco, os maus hábitos de 
vida que poderiam ter em relação ao sedentarismo. 
Palavras-chave: COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO; ATIVIDADE FÍSICA, 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
GORDON, Morris, et al., “Osmotic and stimulant laxatives for the management of 
childhood constipation”, Cochrane Database Syst Rev. 2016, CD009118. 
RIBEIRO, Tereza, et al., “Stool pattern changes in toddlers consuming a follow-on 
formula supplmented with polydextrose anda galacooligosaccharides”, J Pediatr 
Gastroenterol Nutr. 2012, 288-90. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
133 
FICA ATIVO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PROJETO 
EXTENCIONISTA 
 
Nycholas Estevam 146 
Yuri Jannuzzi dos Santos 147 
Adriano Rispoli 148 
Yuri Mitterhofer 149 
Emerson Rodrigues Duarte 150 
Leandro Hermisdorff Bernardo 151 
 
O sedentarismo é um grande problema de saúde pública em todo mundo por ser um dos 
principais fatores de risco para doenças crônico degenerativas não transmissíveis. Por 
outro lado, o exercício físico e a atividade física são importantes fatores na promoção de 
saúde da população. Isso porque eles promovem diversos benefícios à saúde como, por 
exemplo, melhora do controle da pressão arterial e dos níveis glicêmicos. No entanto, 
embora a atividade física seja capaz de causar grandes benefícios à saúde, entre 27,7% e 
41,3% da população brasileira pratica atividade física de maneira insuficiente (VIGITEL, 
2023). Nesse contexto, o objetivo do presente projeto de extensão intitulado “FICA 
ATIVO” foi promover a prática de atividade física entre pessoas de classe econômica 
baixa ou média. O projeto não tinha fins lucrativos e não era cobrado nenhum valor dos 
participantes. Participaram do projeto pessoas entre 6 e 70 anos de idade, de ambos os 
sexos. As aulas eram realizadas de maneira individual ou em grupos de até 30 pessoas. 
Foram conduzidas aulas de diversas modalidades para que os participantes pudessem 
identificar aquelas que mais os agradavam e, com isso, aumentar a adesão ao projeto. 
Foram feitas aulas de alongamento, artes marciais, com boxe e kickboxing, caminhada e 
corridas, além do treinamento funcional. As aulas foram realizadas ao ar livre, em uma 
praça localizada no bairro Bom Pastor, na cidade de Juiz de Fora, MG. A receptividade 
dos participantes do projeto foi bastante elevada. Foi possível ouvir relatos de que a 
participação no projeto era algo que proporcionava um momento de diversão e bom 
relacionamento interpessoal entre os participantes. Espera-se também com esse projeto, 
 
146 Nycholas Estevam – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
147 Yuri Jannuzzi dos Santos – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
148 Adriano Rispoli – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
149 Yuri Mitterhofer – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
150 Emerson Rodrigues Duarte – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
151 Leandro Hermisdorff Bernardo – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
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que os participantes possam disseminar o aprendizado entre seus familiares e moradores 
das suas comunidades. Dessa forma, contribuindo com a redução do número de pessoas 
sedentárias. Conclui-se que é possível realizar, mesmo sem maiores condições 
financeiras, um projeto de qualidade focado na promoção da atividade física. Além disso, 
que a realização de atividade física ao ar livre, com variadas combinações de aulas, pode 
promover uma boa aderência dos participantes envolvidos. Por fim, proporcionar uma 
vivência prática, sem custos, e com intuito de fornecer informações de qualidadeaos 
participantes, torna-se possível manter o público-alvo mais interessado e engajado no 
combate ao sedentarismo. 
Palavras-chave: SEDENTARISMO, TREINAMENTO FUNCIONAL, PROMOÇÃO 
DA SAÚDE. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
GUALANO, Bruno; TINUCCI, Taís. “Sedentarismo, exercício físico e doenças 
crônicas”, Rev Bras Educ Fís. 2011, 37-43. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. “Vigitel Brasil 2023: vigilância de fatores de risco e proteção 
para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição 
sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 
estados brasileiros e no Distrito Federal em 2023. 131 p. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
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 FUTEBOL COLETIVO 
 
Gustavo Lima da Silva 152 
Yuri Jannuzzi dos Santos 153 
João Lucas D’Ornellas 154 
Emerson Rodrigues Duarte 155 
 
O presente resumo apresenta o relato de um projeto extensionista da disciplina Esportes 
Coletivos, do curso de Educação Física. O envolvimento de crianças no esporte, em 
particular no futebol, desempenha um papel crucial no desenvolvimento físico, social e 
emocional (SILVA, 2015 ). A prática esportiva na infância oferece uma plataforma para 
o aprimoramento das habilidades motoras, a promoção da disciplina e do trabalho em 
equipe, além de contribuir para a saúde e o bem-estar geral (BUNKER, THORPER, 1982 
Citado por Greco, 2012). No contexto do futebol infantil, este estudo visa explorar como 
a participação nesse esporte influencia o crescimento e desenvolvimento das crianças. Ao 
analisar as abordagens pedagógicas, os desafios e os benefícios associados ao futebol 
infância, buscamos fornecer insights valiosos para pais, treinadores e profissionais de 
saúde específicos na promoção de um desenvolvimento infantil saudável por meio da 
prática esportiva. Oferecemos uma visão abrangente dos impactos do futebol no 
desenvolvimento infantil. Este trabalho contribuirá para uma compreensão mais profunda 
de como o esporte pode desempenhar um papel vital no crescimento saudável e no bem-
estar das crianças. O objetivo do projeto é oferecer as pessoas melhores condições de 
qualidade vida, social através do esporte coletivo. A nossa metodologia é oferecer em 
uma escola pública municipal em Juiz de Fora – MG o método de ensino do futebol, o 
público ira ser com crianças de 7 a 10 anos no total participara cerca de 47 crianças. A 
nossa proposta é o ensinar de forma lúdica, nas atividades desenvolvidas. As crianças 
ficarão juntas e não poderão deixar outras duplas pegarem bola de seus domínios, quem 
ficar mais tempo, ganhara 
 
152 Gustavo Lima da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
153 Yuri Jannuzzi dos Santos – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
154 João Lucas D’Ornellas – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
155 Emerson Rodrigues Duarte – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
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os pontos. Espera-se como resultado oportunizar ideias coletivas através do esporte em 
específico o futebol, trabalhando coletividade, interação e saúde. E levar a ideia da prática 
do esporte para crianças em desenvolvimento, tanto cultural, quanto físico. 
Palavras chave: Futebol, infância, ensino, saúde. 
 
REFERÊNCIAS 
 
SILVA, Diego F. A importância da prática do Futebol no processo de desenvolvimento 
social das crianças. 2015. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-Curso de 
Bacharelado em Educação Física. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 
2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
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IMPACTO DO ENVOLVIMENTO EM ATIVIDADES ESPORTIVAS NA 
INFÂNCIA: UMA ANÁLISE MULTIDISCIPLINAR 
 
Luis Fernando da Silva 156 
Renata Resolvina de Lacerda 157 
 
A prática de atividades esportivas na infância desempenha um papel significativo no 
desenvolvimento físico, psicológico e social das crianças (SILVA, 2011). Ao participar 
de atividades esportivas, as crianças aprendem a trabalhar em equipe, a respeitar regras, 
a lidar com vitórias e derrotas, e a desenvolver habilidades de comunicação e liderança. 
Além disso, o esporte ajuda a construir a autoconfiança e a autoestima das crianças, pois 
elas têm a oportunidade de superar desafios e alcançar metas pessoais (CÉSAR, 2013). 
Ao adotarem um estilo de vida ativo desde cedo, as crianças têm mais chances de se 
tornarem adultos saudáveis e conscientes da importância do exercício físico para uma 
vida equilibrada. (BORTOLIN, 2017). Por isso, é fundamental incentivar as crianças a 
experimentarem diferentes modalidades esportivas e encontrar aquela que mais lhes 
agrada. Dessa forma, elas poderão desfrutar dos inúmeros benefícios que o esporte 
proporciona ao longo de toda a vida. Este projeto de pesquisa tem como objetivo 
investigar o impacto abrangente do envolvimento em esportes durante a infância, 
considerando diversos aspectos, como o desenvolvimento motor, a saúde mental, o 
desempenho acadêmico e a formação de habilidades sociais. Com uma abordagem 
multidisciplinar, este estudo busca fornecer insights valiosos para educadores e 
profissionais de saúde que buscam promover um crescimento saudável e equilibrado na 
infância através do esporte. Pretende-se ter como resultado a percepção de como a prática 
esportiva pode contribuir com o desenvolvimento integral na infância. 
Palavras-chave: atividade esportiva, saúde, infância, atividade multidisciplinar. 
 
REFERENCIAS: 
 
SILVA, Paulo Vinícius Carvalho; COSTA JUNIOR, Áderson Luiz. Efeitos da atividade 
física para a saúde de crianças e adolescentes. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 29, n. 
 
156 Luis Fernando da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
157 Renata Resolvina de Lacerda – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
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64, p. 41-50. jan./mar. 2011. Disponível em: 
. Acesso em: 23 
maio 2016. 
 
CÉSAR, M. S. A autoestima e a educação física escolar. 2013. 47f. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Licenciatura em Educação Física) – Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul, Porto Alegre, 2013. 
 
BORTOLIN, B. A importância das aulas de Educação Física para a Qualidade de 
Vida das crianças. 2017. 25 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso Educação Física 
Licenciatura – Anhanguera Educacional, Leme, 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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OBESIDADE E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM CRIANÇAS: UMA 
REVISÃO SISTEMÁTICA NA REVISTA BRASILEIRA DE ATIVIDADE 
FÍSICA E SAÚDE 
 
Laura Barbosa Duarte 158 
Patrícia de Oliveira Souza 159 
Leandro Hermisdorff Bernardo 160 
Pedro Augusto de Carvalho Mira 161 
Emerson Rodrigues Duarte 162 
 
Durante as últimas décadas tem se observado um aumento significativo na obesidade 
infantil e em adolescentes. Este aumentoque se tem vindo a verificar é 
extraordinariamente preocupante, pois a obesidade está associada a diversas 
comorbidades como, diabetes, hipertensão e o desenvolvimento de fatores de risco de 
doenças cardiovasculares. Reconhece-se que a obesidade é uma doença, assim, preveni-
la é uma estratégia de saúde importante ao longo da vida. Para tanto, o objetivo desse 
estudo foi revisar as publicações na Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde sobre 
a prática de atividade física e combate ao comportamento sedentário em crianças. Trata-
se de um estudo de revisão sistemática realizado entre as publicações entre 2012 e 2023 
da Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde (RBAFS) através da busca com a 
palavra criança. Foram selecionados dez estudos. Na sua maioria investigaram uma 
mescla de fatores ambientais e biológicos determinantes da obesidade, o comportamento 
sedentário como tempo de tela, construção e validação de instrumentos para avaliar no 
nível de atividade física e comportamento sedentário, estratégias de intervenção. Conclui-
se que a RBAFS publicou poucos e heterogêneos estudos sobre atividade física e 
comportamento sedentário em crianças. Mas, de certa forma, pode-se afirmar que são 
estudos importantes para a área pois comprovaram que aumentar o engajamento na 
prática de atividade física é uma estratégia de intervenção importante para a saúde e para 
o desenvolvimento de crianças. Ademais, a RBAFS dever incentivar e oferecer mais 
oportunidade para realização de pesquisas e, portanto, de publicações para o 
 
158 Laura Barbosa Duarte – Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
159 Patrícia de Oliveira Souza – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
160 Leandro Hermisdorff Bernardo – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
161 Pedro Augusto de Carvalho Mira – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
162 Emerson Rodrigues Duarte – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
140 
estabelecimento de conhecimentos científicos, pois trata-se de um periódico de referência 
na área da saúde. 
Palavras-chaves: Criança. Atividade física. Saúde. Obesidade. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ANDRADE, et al. Obesidade e microbiota intestinal. Rev Med Minas Gerais, v. 25, n. 
4, p. 583-589, 2015. 
 
ANDAKI, et al. Medidas antropométricas e nível de atividade física predizem pressão 
arterial elevada em crianças. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, [S. l.], v. 
21, n. 2, p. 181–189, 2016. DOI: 10.12820/rbafs.v.21n2p181-189. Disponível em: 
https://www.rbafs.org.br/RBAFS/article/view/6534. Acesso em: 05 mar. 2023. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de 
Promoção da Saúde. Guia de atividade física para a população brasileira. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2021. 
 
OMS. Obesidade: prevenindo e controlando a epidemia global/Relatório da consultoria 
da OMS, 1998. São Paulo: Roca, 2004. 
 
OLIVEIRA, et al. Reprodutibilidade de questionário para medida da atividade física e 
comportamento sedentário em crianças pré-escolares. Revista Brasileira de Atividade 
Física & Saúde, [S. l.], v. 16, n. 3, p. 228–233, 2012. DOI: 10.12820/rbafs.v.16n3p228-
233. Disponível em: https://www.rbafs.org.br/RBAFS/article/view/597. Acesso em: 05 
mar. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
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A IMPORTÂNCIA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE 
ONCOLÓGICO EM CUIDADO PALIATIVO: RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Maria Eduarda Santos Coutinho 163 
Manoela das Chagas Pereira 164 
Vanessa Vieira da Motta 165 
 
O câncer é uma enfermidade, caracterizado por um comportamento agressivo, com 
tratamento apontado por procedimentos invasivos e dolorosos e com efeitos colaterais 
diversos, com possibilidade de óbito do paciente. Diante disso, a palavra ‘câncer’ carrega 
em si uma ideia de sofrimento e morte (ALMEIDA; MELO, 2019). A trajetória do 
paciente oncológico inclui momentos delicados como a decisão de seguir com uma 
terapêutica, um tratamento conservador, procedimentos de alta complexidade ou mesmo 
entrar em cuidados paliativos. O enfermeiro como membro da equipe interdisciplinar tem 
um papel fundamental de proporcionar cuidado humanizado ao paciente com câncer em 
cuidados paliativos, visando a redução do sofrimento com ações como a avaliação da dor 
sendo essa uma atividade assistencial imperativa em sua atuação (SILVA, 2023). 
Compartilhar a experiência vivenciada acerca da assistência de enfermagem ao paciente 
oncológico em cuidados paliativos. Câncer é um termo que abrange mais de 100 
diferentes tipos de doenças malignas que têm em comum o aumento desordenado de 
células. É uma doença crônica e progressiva que causa dor física, sofrimento emocional 
e espiritual intensos. Essa patologia quando diagnosticada em fase avançada, reduz a 
chance de sobrevida do paciente (BRASIL, 2022). Trata-se de um relato de experiência 
a partir das vivências do estágio curricular do curso de graduação em enfermagem em um 
hospital filantrópico com o atendimento direcionado ao tratamento oncológico. Durante 
a realização dos cuidados de enfermagem ao paciente oncológico em cuidados paliativos 
percebemos a importância da visita de enfermagem a esses pacientes com o 
direcionamento além dos aspectos físicos sobre alimentação, repouso e eliminações 
fisiológicas, mas a compreensão dos aspectos psicológicos, fragilidades e a importância 
do acolhimento. A qualidade da assistência transpassa a medicalização e os 
procedimentos realizados. Medidas não farmacológicas para o alívio da dor, como o apoio 
 
163 Maria Eduarda Santos Coutinho – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
164 Manoela das Chagas Pereira – Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
165 Vanessa Vieira da Motta – Graduação em Enfermagem – Preceptora do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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emocional, são essenciais e auxiliam no enfrentamento da realidade, do diagnóstico e 
prognóstico da doença. A assistência de enfermagem ao paciente oncológico em cuidados 
paliativos deve acontecer de forma humanizada e buscando a compreensão da real 
necessidade do paciente, promovendo assim uma assistência direcionada à equidade e 
integralidade. 
Palavras chaves: Oncologia. Cuidados Paliativos. Enfermagem. 
 
REFERÊNCIAS 
 
AlMEIDA, H. R. A.; MELO, C. F. (2019). Orthothanasia and dignified death in cancer 
patients: the perception of health professionals. Psicooncología, 16(1), 143-160. 
 
GOMES, Alana Mabda Leite; MELO, Cynthia de Freitas. Dor total em pacientes com 
câncer: revisão integrativa de literatura. Psicologia em Estudo, v. 28, p. e53629, 2023. 
Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/pe/a/6RNgwhmwtkGbXFqFpdx9MQr/?format=html&lang=en 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva 
(INCA). O que é câncer? Rio de Janeiro: 2022. Disponível em: 
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/o-que-e-cancer. 
 
SILVA, R. S. A Enfermagem em cuidados paliativos. Editora: Academia Nacional de 
CuidadosPaliativos (ANCP). 2023. Disponível em: https://paliativo.org.br/a-
enfermagem-em-cuidados-paliativos . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/j/pe/a/6RNgwhmwtkGbXFqFpdx9MQr/?format=html&lang=en
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/o-que-e-cancer
https://paliativo.org.br/a-enfermagem-em-cuidados-paliativos
https://paliativo.org.br/a-enfermagem-em-cuidados-paliativos
 
 
 
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A MONITORIA NA DISCIPLINA DE SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR EM 
ENFERMAGEM: PERCEPÇÕES E APRENDIZADOS SOB A VISÃO DO 
ALUNO-MONITOR 
 
Matheus Mariano Rubens 166 
Tassiene Aparecida de Farias Sampaio 167 
Adriano Salomão Rosa Assis 168 
Victoria Maria Pires Garcia 169 
Carla Cardi Nepomuceno de Paiva 170 
Raquel de Oliveira Martins Fernandes 171 
 
A disciplina de Sistematização do Cuidar em Enfermagem, compõe o currículo do curso 
de graduação em enfermagem e conduz o aluno a desenvolver o pensamento crítico 
mediante a aplicação de conhecimentos específicos de anatomia, fisiologia e de 
enfermagem aplicado na avaliação clínica, sendo um conteúdo extremamente importante 
para a formação do enfermeiro (SOUZA et al., 2021). Nesta disciplina o aluno aprende a 
teoria e a prática do exame físico geral e específico de todos os sistemas do corpo humano, 
sendo esse conhecimento necessário para a coleta de dados ou histórico de enfermagem, 
enquanto a primeira etapa do Processo de Enfermagem PE. A Resolução do Conselho 
Federal de Enfermagem n 358/2009, dispõe sobre as cinco importantes etapas da 
Sistematização da Assistência em Enfermagem (SAE) que incluem: Coleta de Dados ou 
Histórico de Enfermagem, Diagnóstico, Planejamento, Implementação e Avaliação e a 
implementação do Processo de Enfermagem (PE), em ambientes públicos ou privados, 
em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem (BRASIL,2009). Este trabalho tem 
como objetivo descrever uma reflexão sobre a percepção e vivências de discentes 
monitores, sobre as atividades práticas que compõem a monitoria e a disciplina de 
Sistematização do cuidar em Enfermagem. Trata-se de um estudo reflexivo embasado em 
experiências de discentes monitores graduandos do curso de Enfermagem de um Centro 
 
166 Matheus Mariano Rubens – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
167 Tassiene Aparecida de Farias Sampaio – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
168 Adriano Salomão Rosa Assis – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
169 Victoria Maria Pires Garcia – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
170 Carla Cardi Nepomuceno de Paiva – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
171 Raquel de Oliveira Martins Fernandes – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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Universitário, localizado na Zona da Mata Mineira, cujas atividades foram realizadas no 
segundo semestre de 2023 no período noturno, e encontra-se em andamento no momento 
da produção deste trabalho. O acompanhamento e participação do monitor nas aulas 
práticas torna-se um diferencial para promoção e fortalecimento do vínculo entre 
monitores e alunos, os roteiros de aulas práticas são essenciais para a condução das 
atividades práticas e também são utilizados como base nas atividades de monitoria. A 
monitoria possibilita ao discente aprofundar os estudos e sanar dúvidas dos alunos, 
disponibilizar materiais complementar, além disso torna-se essencial para revisar os 
conteúdos segundo as necessidades relatada pelos discentes. As práticas na disciplina de 
Sistematização do Cuidar exigem do monitor um domínio do conteúdo teórico, e o 
desenvolvimento de habilidades didáticas, postura para saber lidar com os desafios e 
imprevistos. Dentre os principais desafios do monitor destacam-se: a insegurança, 
dificuldade de falar em público e em conciliar demandas da monitoria com trabalho e as 
atividades do estágio curricular. Apesar destas limitações, o monitor possui a 
oportunidade de treinar suas habilidades e conhecimentos técnicos, além de aprender 
constantemente com as atividades. A produção de estudos e trabalhos em eventos também 
torna-se uma valiosa contribuição da monitoria para o currículo acadêmico do discente 
do curso de enfermagem. 
Palavra-Chave: Sistematização da Assistência de Enfermagem; Educação em 
Enfermagem; Monitoria. 
 
REFERENCIAS: 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN nº 
358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a 
implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, 
em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências 
[Internet]. Brasília: COFEN. 2009. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-
cofen-3582009_4384.ht. Acesso em: 6 out.2023. 
 
SOUZA, M. S. et al. Nursing monitoring of the discipline of semiology and 
semiotechnology: an experience report. Research, Society and Development, [S. l.], v. 
10, n. 3, p. e37310313462, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i3.13462. Disponível em: 
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13462. Acesso em: 9 oct. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
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146 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROTOCOLO DE SEPSE: UMA 
REVISÃO DE LITERATURA 
Igor Lopes Mariano da Silva 172 
Lara Cristina Silva Coelho 173 
Claudio Vitorino Pereira174 
 
A sepse é uma resposta inflamatória sistêmica que acarreta disfunção orgânica, decorrente 
da desregulada ação do sistema imune, devido a um processo infeccioso causado por 
micro-organismos presentes no corpo humano, podendo gerar condições de agravamento, 
que resulta em alterações circulatórias e metabólicas com alta mortalidade (SILVA et 
al,2021). O choque séptico, por sua vez, caracteriza-se como hipotensão induzida por 
sepse persistente, apesar da ressuscitação fluida adequada (DE MENEZES et al, 2019). 
Compreender aspectos relacionados a atuação do enfermeiro nos cuidados direcionados 
ao paciente com suspeita ou confirmação sepse. Trata-se de uma revisão de literatura, 
realizada nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Lilacs. Foram incluídos artigos 
publicados entre março de 2018 a março de 2023, completos e disponíveis 
eletronicamente nos idiomas português, inglês ou espanhol, e que respondiam à questão 
norteadora do estudo. A sepse é a principal causa de morte não cardiológica em Unidade 
de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia 
(BRASIL et al, 2022). No Brasil, dados do Instituto Latino-Americano de Sepse (ILAS), 
referentes aos anos de 2005 a 2016, apontaram que 52.045 pacientes foram 
diagnosticados com sepse ou choque séptico nos hospitais cadastrados. Quanto à 
letalidade da sepse, tal relatório apresentou mortalidade global de 44,8% dos pacientes 
hospitalizados em instituições públicas. Entre os 2.758 pacientes admitidos com sepse, 
procedentes de outros serviços, 33% evoluíram para óbito (SANTOS et al, 2019). 
Aponta-se que o manejo clínico da sepse tem se tornado um grande desafio tanto para os 
profissionais quanto para a saúde pública, visto que se relaciona a fatores de alta 
incidência, mortalidade e custo (SILVA et al,2021). Concebe-se, sobre os indivíduos 
acometidos por sepse, que as três primeiras horas definem o prognóstico, podendo-se 
reduzir consideravelmente a probabilidade de óbito. Percebe-se que a identificação172 Igor Lopes Mariano da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
173 Lara Cristina Silva Coelho – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
174 Claudio Vitorino Pereira – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
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precoce do quadro de sepse ocorre, na maior parte, nos serviços de urgência e emergência, 
como as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), visto que estas são caracterizadas como 
a porta de entrada para casos de maior gravidade, tornando-se, assim, elos de regulação 
para os leitos de alta complexidade (SILVA et al, 2021). O enfermeiro é um dos 
profissionais que atuam na linha de frente do reconhecimento precoce dessa condição 
clínica, fazendo-se necessário para isso o conhecimento a respeito da fisiopatologia e 
sinais e sintomas. 
Palavras-chave: Sepse; Cuidados de Enfermagem; Protocolos Clínicos 
 
REFERÊNCIAS: 
 Silva, DFD; Brasil, MHF; Santos, GCV; et.al. Conhecimento de enfermeiros 
emergencistas acerca do protocolo de sepse. Revista enfermagem UFPE on line, 2021; 
15:e245947. DOI: 10.5205/1981-8963.2021.245947. 
Seibt, ET; Kuchler, JC; Zonta, FNS. Incidência e característica da sepse em uma unidade 
de terapia intensiva de um hospital misto de paraná. Revista de saúde pública do 
Paraná, 2019. Dez.;2(2):97-106; 
De Menezes, LEFJ; De Negreiros, LMV; Maciel, LBC; et.al. Perfil epidemiológico e 
análise da efetividade para prevenção de óbitos de pacientes inseridos em protocolo de 
sepse. Revista da Sociedade Brasileira de Clínicas Médicas, 2019;17(1):25-30; 
Santos, MCS; Sanches, CT; Moraes, UEO; et.al. Aspectos clínicos e procedência de 
pacientes sépticos atendidos em um hospital universitário. Acta Paulista de 
Enfermagem, 2019; 32(1):65-71; 
Brasil, MHF; Gomes,GL; De Oliveira, FMRL; et.al. Perfil clínico de pacientes com sepse 
internados em unidade de terapia intensiva: um estudo transversal. Revista de Pesquisa 
Cuidado é Fundamental [Internet], 2022; [2023/04/21];14:e11141. DOI: 
10.9789/2175-5361.rpcfo.v14.11141. 
 
 
 
 
 
 
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CAPACITANDO A COMUNIDADE: UMA AÇÃO EXTENSIONISTA SOBRE 
PRIMEIROS SOCORROS 
 
Marielle Lima de Carvalho 175 
Camila Arantes Gonçalves 176 
Denise Rocha Raimundo Leone 177 
 
Primeiros Socorros são os cuidados iniciais que devem ser prestados rapidamente a uma 
pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito. É de suma importância a prestação de 
cuidados emergenciais, levando em consideração que muitas das vezes os primeiros 
socorros em emergências podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até 
mesmo salvar vidas. Em muitas situações, a falta de conhecimento pode gerar diversos 
problemas, como o estado de pânico ao ver o acidentado e a manipulação incorreta da 
vítima. (MELO 2010) Sendo assim, é imprescindível levar conhecimento para a 
comunidade leiga, visando que estejam aptos para agir em situações de emergência. 
Relatar a experiência vivenciada por acadêmicas de Enfermagem na ação extensionista 
denominada de capacitando a comunidade. Os primeiros socorros representam os 
procedimentos fundamentais no tratamento imediato prestado à vítima no local do 
incidente, aguardando a chegada de atendimento especializado. A nossa comunidade, 
onde passamos a maior parte de nossas vidas, é o lugar onde estamos mais expostos a 
possíveis acidentes, apesar de todos os cuidados que possamos tomar. Essa é a realidade 
daqueles que compartilham o mesmo bairro, onde podem se deparar com situações que 
demandam assistência imediata, uma vez que nem sempre a equipe médica de emergência 
pode chegar prontamente (NARDINO 2014). Saberes simples muitas vezes aliviam o 
sofrimento e, além de prevenir complicações futuras, podem até mesmo salvar uma vida. 
Trata de um relato de experiência de uma ação extensionista oferecida pelo Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora com a participação dos acadêmicos de Enfermagem, e 
de moradores de um bairro na região norte de Juiz de Fora, realizadas no dia 31 de maio 
de 2023 das 19:00 às 22:00h, em um centro comunitário no bairro. O público-alvo do 
projeto eram moradores da comunidade e participaram no total cerca de 10 pessoas. Para 
 
175 Marielle Lima de Carvalho – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
176 Camila Arantes Gonçalves – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
177 Denise Rocha Raimundo Leone – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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a implementação desse projeto, foi feito um levantamento das demandas entre os 
participantes em relação aos temas de Urgência e Emergência que gostariam de aprender. 
Foi identificada uma demanda por informações sobre PCR (Parada Cardiorrespiratória) e 
Queimaduras. A apresentação da ação extensionista ocorreu por meio de slides 
informativos e explicativos. Também foi dada a oportunidade aos participantes de 
interagirem, compartilhando suas experiências pessoais relacionadas a emergências e 
como agiram em tais situações. Além disso, eles tiveram a chance de praticar as técnicas 
certas relacionadas à Reanimação Cardiopulmonar (RCP). O projeto extensionista 
alcançou resultados notáveis ao promover a conscientização entre os participantes. Todos 
demonstraram grande receptividade na assimilação dos conceitos teóricos e práticos 
abordados no projeto. Constatamos que há interesse genuíno por parte da população, 
porém é importante ressaltar que muitas das vezes essas “capacitações” não estão 
disponíveis para todos devido a conflito de horário, falta de oportunidades, dentre outros 
fatores. Fornecer informações e treinamento em primeiros socorros, é uma contribuição 
valiosa para a segurança e bem-estar da comunidade. Diante da experiência de se realizar 
um projeto de extensão, podemos perceber a importância de uma educação em primeiros 
socorros para a população em geral. Ao abordar as particularidades de cada comunidade, 
podemos trazer benefícios e desenvolver habilidades, capacitando a sociedade a contar 
com pessoas devidamente instruídas em Primeiros socorros. Para nós enquanto 
acadêmicas de Enfermagem, foi gratificante a experiência de repassar nossos 
conhecimentos e esperamos que com a realização desse projeto, ter contribuído de alguma 
forma para a educação em saúde dos moradores ali presentes. 
Palavras-chave: primeiros socorros; educação em saúde; Enfermagem. 
 
REFERÊNCIAS: 
Melo EM. Podemos prevenir a violência. Organização Pan-Americana de Saúde. [Série: 
Promoção de Saúde e Prevenção da Violência]. Brasília; 2010 
NARDINO, J; et al. Atividades Educativas em Primeiros Socorros, 2012. Rev. Contexto 
e Saúde. 
 
 
 
 
 
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150 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA: UMA REVISÃO DE 
LITERATURA 
 
Igor Lopes Mariano da Silva 178 
 
Câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que 
têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos 
adjacentes ou órgãos a distância. É inquestionável que o câncer é um problema de saúde 
pública, especialmente entre os países em desenvolvimento, onde se espera que, nas 
próximas décadas, seu impacto na população corresponda a 80%dos mais de 20 milhões 
de casos novos estimados para 2025. A estimativa mundial, realizada em 2012, apontou 
que dos 14 milhões de casos novos estimados, mais de 60% ocorreram em países em 
desenvolvimento (INCA, 2022). Compreender aspectos relacionados a atuação do 
enfermeiro nos cuidados direcionados ao paciente em tratamento oncológico. Trata-se de 
uma revisão de literatura, realizada nas bases de dados Medical Analyses and Retrieval 
System Online (MEDLINE); Scientific Eletronic Library (SciELO), e Literatura Latino-
americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). Foram incluídos artigos publicados 
entre março de 2009 a março de 2023, completos e disponíveis eletronicamente nos 
idiomas português, inglês ou espanhol, e que respondiam à questão norteadora do estudo. 
Para a seleção dos artigos foi realizada a busca na qual combinaram-se os seguintes 
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Cancer” AND “Cuidados de Enfermagem” 
AND “Enfermeiro”. O câncer, qualquer que seja sua etiologia, é reconhecido como uma 
doença crônica que atinge milhões de pessoas em todo o mundo, independente de classe 
social, cultural ou religião. O saber de que se é portador de câncer é, em geral, aterrador, 
pois, apesar dos avanços terapêuticos permitindo uma melhoria na taxa de sobrevida e 
qualidade de vida, permanece o estigma de doença dolorosa, incapacitante, mutiladora e 
mortal. Dessa forma, fica clara a necessidade e a propriedade de intervenções de 
enfermagem que auxiliem as pessoas no enfrentamento da doença e suas consequências, 
visando á reabilitação e á melhoria da qualidade de vida (AMANCIO, 2009). O câncer é 
uma doença marcante não somente na vida do paciente oncológico, mas também para 
todo o seu contexto familiar, pois juntos vivenciam angústias, privações e todos os outros 
sentimentos gerados ao longo do tratamento, inclusive a impotência, sendo fundamental 
 
178 Igor Lopes Mariano da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
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151 
o enfermeiro cuidar também do círculo familiar do paciente, que sofre mudanças em toda 
a sua dinâmica a fim de buscar a cura do câncer e/ou o alívio dos sintomas (DA COSTA, 
2021). Para estudos futuros sugerimos que os acadêmicos não ignorem as dimensões 
éticas, culturais, históricas e religiosas envolvidas na temática. Já que a preocupação da 
oncologia não é mais somente com a cura, também com a qualidade de vida do paciente. 
Sendo assim, graduandos que se especializarem em oncologia terão mais oportunidades 
de estudos dando continuidade em projetos de pesquisas e ampliando conhecimentos na 
melhoria da qualidade de assistência ao paciente oncológico. 
Palavras-chave: Câncer; Cuidados de Enfermagem; Enfermeiro. 
REFERÊNCIAS: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da 
Silva. 2016: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2022. 
AMÂNCIO, Nilda Alves Miranda; DE MEDEIROS CAMPOS, Leonor Natividade. O 
papel do enfermeiro na assistência ao paciente oncológico. Revista Tecer, v. 2, n. 3, 
2009. 
DA COSTA PERINOTI, Lívia Cristina Scalon; DE FREITAS, lara aparecida; 
GONÇALVES, jamila souza. Percepção dos enfermeiros acerca das 
dificuldades dos pacientes na oncologia. CuidArte, Enferm;15(1): 129-137, 
jan.-jun. 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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152 
DA ENTREVISTA À TRANSCRIÇÃO NA INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM 
PESQUISA QUALITATIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Ana Carolina Teles Nogueira Dutra 179 
Larissa Silva Lanzone 180 
Denise Rocha Raimundo Leone 181 
 
Uma das formas de conduzir uma pesquisa qualitativa é por meio de entrevistas, que 
permitem a coleta de dados para análise. Antes do encontro com o entrevistado, é 
elaborado um questionário ou roteiro, o qual deve ser aprovado pelo Comitê de Ética, e 
todos os entrevistados devem assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. 
(MAIA, 2020; BATISTA, DE MATOS, NASCIMENTO, 2017). Outra etapa importante 
da pesquisa é a transcrição, que transforma o discurso oral em texto, facilitando a análise, 
pesquisa e compartilhamento desse material relevante para a pesquisa. (AZEVEDO, 
2017). Relatar a experiência da etapa de entrevista e transcrição no desenvolvimento do 
projeto de iniciação científica, bem como sua contribuição acadêmica. A iniciação 
científica é uma estratégia para despertar a vocação científica nos alunos de graduação. 
As etapas de entrevista e transcrição deste projeto contribuem não apenas para a pesquisa, 
mas também para o intelecto do aluno, ajudando-o a desenvolver o pensamento crítico, 
considerar diferentes visões sobre o tema discutido e aprimorar suas habilidades. 
(SZYMANSKI, DE ALMEIDA, PRANDINI, 2021). Estudo descritivo do tipo relato de 
experiência, elaborado por meio das descrições do processo de entrevista e transcrição 
desenvolvidas no projeto de Iniciação Científica “o uso de metodologia ativa no ensino 
superior das áreas da saúde”. As entrevistas e transcrições ocorreram entre março e agosto 
de 2022, por três acadêmicas do Centro Universitário de Juiz de Fora, sendo duas do curso 
de Enfermagem e uma do curso de fisioterapia. Foram realizadas 15 entrevistas com 
docentes de cursos da saúde de um Centro Universitário situado na Zona da Mata Mineira, 
por meio de questionário semiestruturado com sete questões. O projeto foi aprovado pelo 
Comitê de Ética e Pesquisa. As entrevistas, que foram gravadas com o consentimento, 
foram conduzidas pessoalmente. Esse momento é crucial, pois não apenas se analisa a 
 
179 Ana Carolina Teles Nogueira Dutra – Graduação em Enfermagem – Egressa do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
180 Larissa Silva Lanzone – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
181 Denise Rocha Raimundo Leone – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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153 
fala, mas também o ambiente, a expressão corporal, reações, comportamento e tudo o que 
possa contribuir paras as próximas fases – transcrição e análise dos dados. Posteriormente 
foram realizadas as transcrições das entrevistas, onde tudo o que foi falado e observado 
deve ser registrado de forma fiel e completa para fins de análise. O transcritor deve ouvir 
a entrevista várias vezes para garantir que compreenda corretamente o que foi dito. É 
importante ter um conhecimento prévio do assunto da entrevista para melhor 
compreensão. Neste momento, é fundamental que o transcritor descreva com detalhes 
aquilo que foi dito e observado. Após concluir todo esse processo, os resultados obtidos 
estão sendo analisados para posterior publicação. Através da experiência vivenciada ao 
conduzir as entrevistas, analisar a comunicação verbal e não verbal dos entrevistados e 
entender o contexto, o discente adquire uma nova perspectiva sobre o tema. Já a 
transcrição é um processo demorado e requer dedicação, mas permite um conhecimento 
profundo do assunto, além de possibilitar a observação de diferentes pontos de vista sobre 
a mesma temática. 
Palavras-chave: pesquisa qualitativa; entrevista; compartilhamento de conhecimentos. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
AZEVEDO, Vanessa et al. Transcrever entrevistas: questões conceptuais, orientações 
práticas e desafios. Revista de Enfermagem Referência, v. 4, n. 14, p. 159-167, 2017. 
BATISTA, Eraldo Carlos; DE MATOS, Luís Alberto Lourenço; NASCIMENTO, 
Alessandra Bertasi. A entrevista comoIV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
17 
ORGANIZAÇÃO DE UMA FEIRA DE PROFISSÕES PARA ALUNOS DO 
ENSINO MÉDIO 
 
Diego da Silva Gonçalves 14 
 
A finalidade deste estudo é apresentar o planejamento, organização e execução da maior 
feira de profissões de Juiz de Fora e Região. O objetivo principal é ter, por meio deste 
projeto, um roteiro prático, fácil e eficiente, como ferramenta indispensável na 
organização de feiras estudantis, que gerem experiência para um público-alvo, que 
certamente nunca esteve em uma instituição de ensino superior e através deste evento 
terão a oportunidade de conhecer os laboratórios, além do contato com professores que 
esclarecerão as dúvidas sobre as áreas de conhecimento. Esta feira envolveu mais de 900 
alunos de ensino médio, 20 ônibus, 38 colaboradores administrativo e 13 coordenadores. 
Toda a feira a feira foi produzida com orçamento próprio da instituição e precisava de ter 
um custo menor para contração de mais atrações, gerando um entretenimento dos 
participantes. Este projeto aborda todo o processo orçamentário, convite às instituições 
participantes, contratação de fornecedores e convites à parceiros para divulgação de sua 
marca, além da logística e controle do evento. Também, será apresentado um estudo sobre 
o posicionamento de marca, através deste tipo de evento e como essa experiência pode 
incentivar ou mudar a perspectiva de alguns alunos que irão ingressar no ensino superior 
nos próximos anos. Como resultado propõe-se um roteiro de fácil entendimento, que 
poderá favorecer outros pessoas na organização de eventos educacionais, envolvendo 
discentes, docentes, corpo administrativo e gestores de uma instituição. O presente estudo 
constitui uma importante ferramenta para que organizadores de evento, gestores de ensino 
e professores possam basear-se para apoio na possível criação de eventos similares. 
Palavras-chave: Evento educacional; Feira de profissões; Gestão de eventos; Logística; 
Planejamento. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
CESCA, Cleuza G. Gimenes – Organização de Eventos, Manual para planejamento 
e execução. São Paulo, Summus Editorial. 1997, 18 p 
GIÁCOMO, Cristina – Tudo acaba em festa, Evento, líder de opinião, motivação 
público. São Paulo, Editora Página Aberta Ltda. 1993. 
 
14 Diego da Silva Gonçalves – Especialização/MBA – Discente de pós-graduação da Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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18 
PRECIFICAÇÃO: UM ESTUDO DA QUALITY CASES 
 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho 15 
Gabrielle Olivetti Rodrigues 16 
Maria Luiza De Lira Lima 17 
Juliana Miranda Dos Santos 18 
Daiane Silva Santos 19 
 
Este trabalho consiste em uma consultoria contábil da empresa Qualitty Cases, com foco 
na Contabilidade Gerencial, empresa de porte médio que nasceu através da insatisfação 
de três funcionários de uma antiga empresa ambas do mesmo ramo. Atualmente estão há 
mais de trinta anos no mercado. Com muito esforço e dedicação conseguiram engajar 
diversos clientes de inúmeras áreas. Especializados em aprimoramento em maletas de alto 
padrão e conservar a durabilidade para os equipamentos de alto valor para serem 
transportados com extrema segurança. A consultoria irá trazer informações necessárias 
para que possamos oferecer boas soluções para os negócios da empresa, procurando 
potencializar os seus resultados e contribuindo para decisões que coloquem sua empresa 
em uma posição competitiva em seu mercado. Desta forma, o presente trabalho procurou 
responder à seguinte questão problema: Como a identificação correta dos custos de 
produção pode contribuir para melhor precificação da empresa? O objetivo é oferecer 
melhoria e indicar uma solução, dessa forma mostrando a importância da utilização da 
contabilidade gerencial em pequenas e grandes empresas em uma tomada de decisões ou 
necessidade da utilização contábil. Podendo assim crescer ainda mais, se desenvolver, 
trabalhar de forma enxuta e, ainda, investir de forma segura, para atender transmitindo 
aos seus clientes confiança e credibilidade. Neste contexto a metodologia utilizada 
caracteriza-se como uma pesquisa dedutiva com orientação quantitativa, de natureza 
descritiva e intervencionista; além de um estudo de caso com pesquisa bibliográfica, com 
levantamento de dados (estes estão apresentados aqui usando deflatores). Como 
resultado pode-se pontuar alguns aspectos relacionados ao estudo específico que foi feito 
 
15 Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho – EspecializaçãoMBA – Docente do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. 
16 Gabrielle Olivetti Rodrigues – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
17 Maria Luiza De Lira Lima – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
18 Juliana Miranda Dos Santos – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
19 Daiane Silva Santos – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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19 
da maleta mais vendida da empresa é a QC0060, ela é comprada a R$ 1.300,00 reais e 
vendida a R$ 1.800,00 reais. Sua fabricação envolve alguns processos de personalização 
e para tanto utiliza-se cola, EVA ou espuma. O desafio foi fazer uma análise individual 
das maletas, visto que a matéria prima é comprada em grande quantidade e as maletas 
nunca passaram por um processo para avaliar quanto de cada material é utilizado, e quais 
as despesas envolvidas nessa produção para assim chegar a um valor final de forma a 
saber se o preço está condizente com os custos e despesas da companhia. Ao final do 
estudo pode-se concluir que a precificação da empresa pode ser melhorada, pois após o 
levantamento de quais os valores destes mesmos produtos no mercado e fazendo uma 
relação com a quantidade utilizada foi analisado qual o valor exato que custa para 
personalização deste produto, para ser vendido a um preço justo e tornar a empresa mais 
competitiva no mercado em relação aos seus concorrentes. 
Palavras-chave: Gestão de Custos. Precificação. Custo de Produção. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Horngren, Charles T., Sundem, Gary L., Stratton, William O. "Contabilidade 
Gerencial". 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
PRECIFICAÇÃO UM ESTUDO DE UMA EMPRESA DE TRANSPORTE 
 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho 20 
Gabriela Ferreira Azevedo 21 
 
Há uma dificuldade da empresa de estabelecer preços de venda dos serviços prestados, 
atualmente a precificação é feita de forma tabelada de acordo com a concorrência, 
fazendo com que o valor a ser cobrado pelo serviço seja definido sem levar em 
consideração os custos, a empresa não tem o controle detalhado de todos os custos fixos 
e variáveis e uma forma de mostrar o seu diferencial aos seus clientes, o que impacta na 
saúde financeira do negócio. Desta forma, o presente trabalho procurou responder à 
seguinte questão problema: Como cobrar pela prestação de serviço de transporte de 
acordo com o destino de cada aluno? O objetivo é analisar os custos da empresa para 
estipular o preço adequado a cobrar pelo serviço prestado, hoje a empresa tem problemas 
em definir o preço a ser cobrado pelo serviço de transporte e não levam em consideração 
o preço do combustível e o valor gasto para manutenção do veículo. Cobram um valor 
abaixo do mercado para atrair clientes focando na quantidade o que resulta em muitas 
vezes não conseguir cobrirtécnica de investigação na pesquisa qualitativa. 
Revista Interdisciplinar Científica Aplicada, v. 11, n. 3, p. 23-38, 2017. 
MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi. Questionário e entrevista na pesquisa qualitativa 
Elaboração, aplicação e análise de conteúdo. São Paulo: Pedro e João, 2020. 
SZYMANSKI, Heloisa; DE ALMEIDA, Laurinda Ramalho; PRANDINI, Regina Célia 
Almeida Rego. A entrevista na pesquisa em educação: a prática reflexiva. Autores 
Associados, 2021. 
 
 
 
 
 
 
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154 
DEPRESSÃO E RISCO DE SUICIDIO ENTRE PROFISSIONAIS DE 
ENFERMAGEM 
 
Adriano Salomão Rosa Assis 182 
Letícia Vitória Aparecida 183 
Claudio Vitorino Pereira184 
 
Compreende-se como saúde mental o estado de bem-estar emocional, em que os 
indivíduos conseguem lidar com situações de estresse, ansiedade, entre outras demandas, 
que por sua vez não interferem no dia a dia (Associação Americana de Psicologia, 2023). 
Analisar o ambiente laboral no que diz respeito a saúde mental de profissionais de 
enfermagem alocados no setor da urgência e emergência. Trata-se de um estudo de 
revisão de literatura, desenvolvido como critério avaliativo parcial para aprovação na 
disciplina Sistematização e Pesquisa em Enfermagem e possibilitará o desenvolvimento 
da versão do trabalho de conclusão de curso (TCC). As buscas foram realizadas nas bases 
de dados Medical Analyses and Retrieval System Online (MEDLINE); Scientific 
Eletronic Library (SciELO), e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da 
Saúde (Lilacs). Para a seleção dos artigos serão utilizados na busca a combinação dos 
seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Enfermagem, saúde mental, 
Enfermagem em Emergência. Depressão é um transtorno de humor, causada por uma 
combinação de fatores genéticos, ambientais, psicológicos, está se tornando principal 
doença que causa incapacidade no mundo (Organização Pan Americana da Saúde, 2023). 
Segundo a Organização Pan Americana da Saúde e a Organização Mundial da Saúde mais 
de trezentos milhões de pessoas, de todas as idades sofrem com esse transtorno. 
(Organização Pan Americana da Saúde, 2023). Nos últimos anos, observa-se o 
crescimento de casos de suicídios cometidos por profissionais de enfermagem, nos 
últimos onze anos foram quarenta e oito óbitos por suicídios na enfermagem (Saris, 2019), 
crescimento em torno de 12% entre os anos de 2020 e 2022 (Saris, 2019). Em uma escala 
global estima que cerca de 1500 profissionais se suicidaram durante a pandemia no 
mundo todo (Saris, 2019). Destaca-se que Unidade de Urgência e Emergência como setor 
 
182 Adriano Salomão Rosa Assis – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
183 Letícia Vitória Aparecida – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
184 Claudio Vitorino Pereira – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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155 
estressante e complexo, em que enfermeiros são propensos a ter desgaste mental, físico, 
exaustão emocional e frustrações (Nascimento et al, 2021). Há necessidade de ações 
públicas para auxiliarem os profissionais de enfermagem que atuam nas Unidades de 
Urgência e Emergência, como: palestras, rodas de conversas, em que haja espaço para 
que a equipe ou individualmente tenham abertura para expressar seus sentimentos. Além 
do acompanhamento psicológico, quando necessário. Foi possível observar no decorrer 
desse projeto que atuação de profissionais de enfermagem na alta complexidade pode 
propiciar: desgaste mental, físico, exaustão emocional e frustrações. Destaca-se ainda que 
menor carga horária de trabalho, remuneração e dimensionamento de pessoal adequados, 
amparo psicológico e espaços para que profissionais cuidem de sua saúde mental poderá 
reduzir afastamentos, índices de depressão e suicídio. 
Palavras-chave: Enfermagem, saúde mental, Enfermagem em Emergência 
 
REFERÊNCIAS: 
 
American Psychological Association. Mental Health. Site, 2023. Disponível em: Mental 
health (apa.org). Acesso em: 09 de setembro. 2023. 
Folha de Londrina. Alta taxa de suicídio entre profissionais de enfermagem é tema de 
estudo. Site, 2019. Disponível em: Alta taxa de suicídio entre profissionais de 
enfermagem é tema de estudo (folhadelondrina.com.br). Acesso em: 09 de setembro. 
2023. 
Nascimento, R.S et al. Bem-estar mental de enfermeiros em um hospital de urgência 
e emergência. SMAD, Rev Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas, vol.17, no.2, p. 1-
10, 2021. Disponível em: Bem-estar mental de enfermeiros em um hospital de urgência 
e emergência (bvsalud.org). Acesso em: 09 de setembro. 2023. 
Organização Pan Americana da Saúde. Depressão. Site, 2023. Disponível em: Depressão 
- OPAS/OMS | Organização Pan-Americana da Saúde (paho.org) Acesso em: 04 de 
setembro. 2023. 
 
 
 
 
https://www.apa.org/topics/mental-health
https://www.apa.org/topics/mental-health
https://www.folhadelondrina.com.br/saude/alta-taxa-de-suicidio-entre-profissionais-de-enfermagem-e-tema-de-estudo-2954347e.html?d=1
https://www.folhadelondrina.com.br/saude/alta-taxa-de-suicidio-entre-profissionais-de-enfermagem-e-tema-de-estudo-2954347e.html?d=1
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762021000200006
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762021000200006
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762021000200006
https://www.paho.org/pt/topicos/depressao
https://www.paho.org/pt/topicos/depressao
 
 
 
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DIVULGAÇÃO DA REVISTA ESTAÇÃO CIENTÍFICA 
 
Vitória Maria Pires Garcia 185 
Mariana Guimarães Bastos 186 
 
A comunicação científica é reconhecida com um conjunto de atribuições associadas a 
disseminação e uso da informação (VALERIO, 2008). Atualmente, os periódicos são 
considerados o principal meio de divulgação científica, estando na frente de outros canais 
de comunicação como livros, congressos e relatórios. O que faz com que profissionais e 
estudantes, independente da área de atuação, utilizem os artigos publicados nestes para 
adquirir conhecimento e fundamentar sua prática (BORREGO, 2017). O Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora possui uma revista para publicação e divulgação 
científica e a divulgação desta é essencial para aumentar a visibilidade da mesma e elevar 
os números de submissões de artigos, visando a oportunizar publicações. Aumentar a 
visibilidade da Revista Estação Científica do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora 
entre os discentes da instituição. A divulgação científica é definida por “utilização de 
recursos, técnicas, processos e produtos (veículos ou canais) para a veiculação de 
informações científicas, tecnológicas ou associadas a inovações ao público leigo” 
(BUENO, 2009). Ela apresenta uma dimensão inclusiva, pois permite a democratização 
da ciência, agindo como um potente instrumento de transformação social (BUENO, 2009; 
NATAL; ALVIM, 2019). É por meio destas que as pesquisas e escritas acadêmicas são 
avaliados e disseminados para a comunidade e perpetuados no futuro (AMORIM, 2021). 
A revista Estação Científica tem como objetivo contribuir com a divulgação de produções 
inéditas de pesquisadores nacionais e estrangeiros em sua área de abrangência – Saúde, 
Direito, Tecnologia, Gestão e Negócios, e Comunicação e Artes. São aceitos para 
publicação artigos, resenhas, pareceres e entrevistas, material que é apreciado pelo 
Conselho Editoriale pelo Conselho Ad Hoc, instâncias responsáveis pela seleção dos 
textos para publicação, ou seja, disseminar o conhecimento científico em diversas áreas 
do conhecimento. Trata de um resumo informativo e descritivo da Revista Estação 
Científica realizado por duas acadêmicas voluntárias do Projeto de Iniciação Científica 
(PIC) intitulado “Revista Estação Científica: da utilização do site a inserção do 
 
185 Vitória Maria Pires Garcia – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
186 Mariana Guimarães Bastos – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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157 
repositório”. As acadêmicas iniciaram suas atividades no PIC em agosto de 2023, sendo 
o término previsto para julho de 2024. Em agosto de 2023, a Revista Estação Científica 
completou 18 anos de atividade, em que contempla 29 edições, além de 7 edições 
especiais. Na classificação Qualis-Capes 2017/2020 ela foi como A1 nas áreas de ensino, 
direito, saúde coletiva, comunicação e informação, ciências ambientais, ciências agrárias, 
administração pública e de empresas, ciências contábeis e turismo, o que demostra a 
relevante contribuição e reconhecimento da revista no meio acadêmico. Cabe destacar 
que durante todo o processo de construção, mesma teve diversas fases e pessoas que 
faziam ela acontecer e se aprimorar. No ano de 2023, ocorreu uma transformação da 
mesma, onde o site anterior que se encontrava dentro do site da Estácio foi desativado e 
iniciar um processo de migração do manuscrito para o repositório de revistas da Estácio, 
o que viabiliza às submissões de resumos por alunos da Estácio e de fora dela, de uma 
forma mais organizada e eficaz. A Revista Estação Científica é um potente meio de 
comunicação científica. A mesma vem se aprimorando e se estabelecendo como uma 
revista de qualidade, acessível e gratuita não só para discentes e docentes do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora, mas para qualquer pessoa que tenha o interesse em 
publicar na mesma. 
Palavras-chave: Comunicação Acadêmica; Comunicação científica; Revistas 
Eletrônicas; Disseminação de Informação; 
 
REFERÊNCIAS: 
 
AMORIM, K. S. A comunicação científica em movimento: das origens aos debates 
atuais. Brazilian Journal of Information Science: Research trends, vol. 15, publicação 
continua, 2021, e02103. 
BORREGO, Angel. La revista científica: un breve recorrido histórico. Revistas 
científicas: situación actual y retos de futuro. Universidad de Barcelona, 
Barcelona. 
NATAL, Camila Binhardi; ALVIM, Marcia Helena. A divulgação científica e a inclusão 
social. Revista do Edicc, [S.L.], v. 5, n. 1, p. 76-86, out. 2018. 
VALERIO, P. M.; PINHEIRO, L. V. R. Da comunicação científica à divulgação. Revista 
TransIformação, 20(2): p. 159-169, mai/ago., 2008 
 
 
 
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158 
EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA ASSERTIVIDADE DIAGNÓSTICA DO 
ELETROCARDIOGRAMA: AÇÕES DE ENFERMAGEM NO SETOR DE 
EMERGÊNCIA INTRA-HOSPITALAR 
 
Mariana Guimarães Bastos 187 
Vitória Maria Pires Garcia 188 
Claudio Vitorino Pereira189 
 
De acordo com o Ministério da Saúde, 300 a 400 mil pessoas sofrem Infarto Agudo do 
Miocárdio (IAM) em média por ano (BRASIL, sd). Destaca-se que, dentre as situações 
emergenciais, isto é, aquelas com risco iminente à vida, as quais tem necessidade de 
diagnóstico e tratamento imediato (SANTOS, et al. 2019), a variação do tempo porta-
eletrocardiograma (ECG), em uma unidade de emergência intra-hospitalar, é de 10 
minutos (AHA, 2020), a fim de diagnosticar a patologia e agilizar as intervenções. Com 
isso, é fundamental que o enfermeiro avalie e reconheça os traçados do ECG, normais e 
patológicos, para assertividade no diagnóstico e cuidados de enfermagem (RIBEIRO, 
2020). Analisar o conhecimento de enfermeiros que atuam no setor de Urgência e 
Emergência intra-hospitalar na interpretação do resultado do ECG. O ECG é um exame 
de baixo custo, simples, não invasivo e considerado extremamente relevante para 
detecção de alterações estruturais e metabólicas de patologias cardíacas e antecipar 
situações de risco ou morte iminente (RIBEIRO, 2020). Hodiernamente, com os avanços 
na tecnologia e na ciência, faz-se necessária a educação permanente quanto às diretrizes 
de eletrocardiografia, com intuito de aprimorar o conhecimento, através de doenças 
recentemente descritas, como também mecanismos eletrofisiológicos mais bem 
entendidos na atualidade (SAMESIMA, et al., 2022). Trata-se de uma revisão 
bibliográfica realizada em setembro de 2023 nas bases de dados MEDLINE, BDENF e 
LILACS. Utilizou-se operador booleano AND nas buscas com os descritores e foram 
incluídas publicações disponíveis na íntegra, em português, inglês e espanhol, dos últimos 
cinco anos. O ECG é um instrumento essencial na assistência, por isso o enfermeiro 
necessita interpretar os traçados eletrocardiográficos para conduzir a equipe de 
 
187 Mariana Guimarães Bastos – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
188 Vitória Maria Pires Garcia – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
189 Claudio Vitorino Pereira – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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159 
enfermagem a realizar intervenções ao paciente de maneira efetiva. Desse modo, por ser 
um exame de interpretação complexa, faz-se necessário educação permanente, com 
intuito de aprimorar os conhecimentos técnicos, fisiológicos, anatômicos e científicos 
para execução da tomada de decisão ágil (SANTOS, et al. 2019). Desta forma, é 
fundamental a implementação de métodos aos quais ampliem os conhecimentos da equipe 
de enfermagem sobre o ECG, visto que são esses os profissionais que atuam na linha de 
frente da assistência (RIBEIRO, 2020). Conclui-se que o ECG é um artifício muito 
utilizado nas situações de emergência intra-hospitalar, principalmente perante 
identificação de sinais e sintomas de Doenças cardiovasculares (DCV). Logo, vale 
salientar a importância do conhecimento científico do enfermeiro para uma prática 
baseada em evidências, ao estar apto para conduzir um atendimento emergencial assertivo 
e de qualidade. 
Palavras-chave: Educação continuada em enfermagem; Serviço hospitalar de 
emergência; Eletrocardiografia; Enfermagem em emergência. 
 
REFERÊNCIAS: 
BRASIL, Ministério da Saúde. Infarto Agudo do Miocárdio. Gov.br – Disponível em: 
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/i/infarto 
RIBEIRO, D. G.; BARROS, F. F.; Conhecimento da equipe de enfermagem de setores 
críticos na realização e interpretação de eletrocardiograma. Revista Espaço para Saúde. 
2020 Jul.;21(1):47-58. 
SAMESIMA, N.; GOD, E. G.; KRUSE, J. C. L.; LEAL M. G.; FRANÇA, F. F. A. C.; 
PINHO, C. et al. Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre a Análise e 
Emissão de Laudos Eletrocardiográficos – 2022. Arq Bras Cardiol. 2022; 119(4):638-680 
SANTOS, L.S.F.; COSTA, R.L.; SANTOS, P.R.; ESPINDOLA, S.P.; BERTHOLY, 
C.R.S.S.; SEVERIANO, S.G.C.; FREITAS, S.E.S.; Eletrocardiograma na prática do 
enfermeiro em urgência e emergência. Revista Nursing, 2019; 22 (253): 2979-2989. 
SBC atualiza relatório Estatística Cardiovascular – Brasil. Sociedade Brasileira de 
Cardiologia. 2022. Disponível em: https://www.portal.cardiol.br/post/sbc-atualiza-
relat%C3%B3rio-estat%C3%ADstica-cardiovascular-brasil 
AHA. Adult Basic Life Support.2020 International Consensus on Cardiopulmonary 
Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
160 
EDUCAÇÃO SEXUAL E REDE DE SAÚDE: ATIVIDADE EXTENSIONISTA 
 
João Pedro Silva Correia 190 
Maria Eduarda Schuchter Dos Santos 191 
Luiza Vieira Ferreira 192 
 
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST´s) apresentam como principal via de 
transmissão o contato sexual (oral, vaginal ou anal) sem uso de preservativo masculino 
ou feminino. De maneira menos comum, as IST´s, também, pode ser transmitidas por 
meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais 
contaminadas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 30 milhões de casos 
de IST´s ocorrem por ano no mundo. No Brasil, o que contribui para esse aumento diz 
respeito às pessoas que não utilizam o preservativo durante a relação sexual (CHAVES 
et al., 2020). Relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de Enfermagem da 
disciplina de Ensino Clínico Interdisciplinar em Saúde Coletiva e Saúde Mental como 
atividade extensionista. É importante ressaltar que o uso da camisinha em todas as 
relações sexuais é o método mais eficaz para evitar a transmissão das IST´s, evitando 
possivelmente a gravidez indesejável, no percurso. Podendo ser adquirida em qualquer 
posto de saúde gratuitamente. Com isso, o controle das IST´s não ocorre somente com o 
tratamento de quem busca ajuda nos serviços de saúde, mas também é fundamental que 
as parcerias sejam tratadas e testadas, com orientação de um profissional de saúde, a fim 
de melhor tratamento e diagnóstico recente, caso teste positivo. Relato de experiência da 
atividade extensionista realizada no semestre 2023.1 por acadêmicos do Curso de 
Enfermagem do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. Como atividade da disciplina 
foi realizada a ambientação do cenário, uma Escola Municipal com aulas no período 
noturno para adolescentes entre 15 e 18 anos. Inicialmente foi elaborada uma cartilha 
autoexplicativa com os pontos mais importantes acerca dos métodos contraceptivos de 
forma a ter a atenção dos jovens. Foi realizada a roda de conversa entre eles em um 
ambiente que pudesse proporcionar a interação entre todos. Foram apresentados os 
métodos contraceptivos e explicado a respeito do uso correto. Foi oportunizado aos 
adolescentes manusear os métodos contraceptivos para que pudessem conhecer e tirar 
 
190 João Pedro Silva Correia – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
191 Maria Eduarda Schuchter Dos Santos – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
192 Luiza Vieira Ferreira – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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161 
dúvidas com o intuito de proporcionar a melhor participação de todos. A atividade 
extensionista foi importante pois promover a interação dos acadêmicos de Enfermagem 
com a comunidade o que proporcionou a associação das disciplinas teóricas com a prática 
além de proporcionar a melhor compreensão da atuação do Enfermeiro na Rede de 
Atenção à Saúde a partir do momento que é necessário realizar atividades de educação 
em saúde no território para além dos muros do Serviço de Saúde. 
Palavras-chave: prevenção; adulto jovem; infecções sexualmente transmissíveis. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Chaves, AFCP; Lopes, CS; Silva, EMA; Santos, GVAA; Diniz, MRV; Reis, MDCR; 
Alves, SPLB; Carrias, TCA; Costa, VHC. Cartilha Infecções Sexualmente 
Transmissíveis: IST, prevenção e sexualidade. Teresina, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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162 
ELABORAÇÃO DE UMA CARTILHA EDUCATIVA SOBRE O RACISMO E 
SUAS INTERFACES COM A SAÚDE MENTAL: UM RELATO DE 
EXPERIÊNCIA 
 
Vitória Maria Pires Garcia 193 
 
O racismo estrutural evidencia a reprodução de discursos ou práticas, políticas e sociais 
que contemplam comportamentos criminosos e discriminatórios embutidos em suas 
raízes, mesmo que inconsciente. Por isso ele é tão difícil de se identificar e também de se 
combater. Em vista disso, o racismo é uma prática criminosa, que promove desvantagem 
aos grupos raciais e dificulta a participação igualitária dos negros em diversos campos da 
vida social (BRASIL, 2017). Desse modo, a discriminação racial tem um impacto 
psicológico, o que gera vulnerabilidades para os quadros de sofrimento mental, como 
também incidência de taxas de suicídio, alcoolismo e uso de outras substâncias 
psicoativas (IGNÁCIO, 2019). Relatar sobre o desenvolvimento de uma peça de 
comunicação em formato de cartilha sobre a saúde mental da população negra no Brasil. 
No Brasil se mantêm as questões étnico-raciais que evidenciam a população negra como 
alvo de desigualdades e a integração social ainda é um desafio (SILVA, 2018). Em vista 
disso, foi promulgada a Lei n° 12.288 de 2010, que garante à população negra a efetivação 
da igualdade de oportunidades (BRASIL, 2010) e a Política Nacional de Saúde Integral 
da População Negra (PNSIPN), com intuito de promover a equidade racial, em 2017 
(BRASIL, 2017), com intuito de reduzir o impacto dos determinantes sociais aos quais a 
população negra está submetida (BRASIL, 2017). Apesar disso, a incidência aumentada 
da exposição ao sofrimento psíquico que a população negra sofre, gera manifestações 
como ansiedade, síndrome do pânico, depressão, raiva, alcoolismo, e outras patologias 
clínicas. Muitas dessas condições impulsionadas e advindas das condições precárias de 
vida (SANTOS, 2020). Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência. 
Obteve-se a construção de uma cartilha para atividade avaliativa da disciplina de “Saúde 
Mental e Atenção Psicossocial, com o tema principal “Racismo”. A experiência de 
elaboração do material educativo ocorreu no segundo semestre de 2021, envolvendo 
estudantes do curso de graduação de Enfermagem do Centro Universitário Estácio. Para 
a fundamentação teórica foram realizadas pesquisas na literatura de artigos científicos, 
 
193 Vitória Maria Pires Garcia – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
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163 
bem como a consulta às normas legislativas e materiais do Ministério da Saúde. A 
montagem do material educativo seguiu critérios que envolveram a construção de 
perguntas norteadoras, redação das informações selecionadas, revisão e diagramação. A 
divulgação da cartilha foi realizada na sala de aula e durante a apresentação no evento, 
após seleção e indicação da docente orientadora no evento I Simpósio de Saúde Mental 
da Estácio Juiz de Fora. Foi possível ampliar o debate sobre a temática e suscitar reflexões 
pertinentes. A intencionalidade da cartilha foi de analisar como o racismo impacta na 
saúde mental dos indivíduos, além de elucidar que todo sofrimento psicossocial vivido 
está intimamente relacionado ao processo histórico que perpassa por gerações. Sendo 
assim, vale ressaltar a importância da construção de métodos educativos para divulgação 
de problemáticas sociais com a finalidade de contribuir para a redução do racismo e suas 
consequências sociais. 
Palavras-chave: racismo; saúde das minorias étnicas; saúde mental; educação em saúde. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BRASIL, Lei 12.288/10. Estatutoda Igualdade Racial. Brasília, DF: Presidência da 
República, 2010. CÂMARA DOS DEPUTADOS. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. 
Departamento de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social. Política Nacional de 
Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS. 3. ed. – Brasília: Editora 
do Ministério da Saúde, 2017. 
IGNÁCIO, M. V. M.; MATTOS, R. A. O grupo de trabalho racismo e saúde mental do 
Ministério da Saúde: a saúde mental da população negra como questão. Saúde debate. 
Rio de Janeiro, V. 43, N. Especial 8, P. 66-78, 2019. 
SANTOS, G. C.; RICCI, E. C. Saúde mental da população negra: relato de uma relação 
terapêutica entre sujeitos marcados pelo racismo. Revista de psicologia da UNESP, 19 
(especial), 2020 
SILVA, M.C. O impacto do racismo na saúde mental das vítimas. Psicologia.PT – O 
portal dos psicólogos. 2018. 
 
 
 
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164 
ESTUDO SOBRE OS EFEITOS PSICOLÓGICOS A LONGO PRAZO DA 
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA SAÚDE MENTAL E QUALIDADE DE VIDA 
DE MULHERES 
 
Yasminn Malvaccini Lopardi Penido 194 
Karina Cristini Barboza Rossignoli 195 
Claudio Vitorino Pereira196 
 
A violência obstétrica é uma realidade chocante que afeta inúmeras mulheres em todo o 
mundo durante um dos momentos mais críticos e sensíveis de suas vidas: o parto. Esta 
forma de abuso, que pode manifestar-se fisicamente, psicologicamente, verbalmente, 
sexualmente, ou mesmo através da negligência de cuidados médicos, tornou-se motivo 
de preocupação crescente nos últimos anos (PEREIRA LIMA MELO et al., 2022). No 
entanto, um aspecto frequentemente subestimado e igualmente preocupante deste 
problema é o impacto profundo e duradouro que tem no estado psicológico das mulheres 
que o vivenciam (LEITE et al., 2022). Analisar os efeitos psicológicos a longo prazo em 
mulheres que foram vítimas de violência obstétrica. Trata-se de uma revisão de literatura 
realizada nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, BDENF e IBECS. Utilizou-se os 
seguintes descritores: “violência obstétrica”, “violência contra a mulher” e “parto 
humanizado”. Foram incluídos estudos publicados em português, dos últimos 5 anos, 
sobre o tema de violência obstétrica e seu impacto psicológico nas mulheres vítimas. A 
gravidez é um processo complexo que desencadeia mudanças profundas no corpo e no 
estado emocional e psicológico da mulher. (ALVES; BEZERRA, 2020). A chave é 
promover o bem-estar e fornecer apoio contínuo. A depressão pré-natal, afeta cerca de 
20% das mulheres grávidas no Brasil e em outros países de alta renda, é um fator de risco 
significativo para depressão pós-parto (STEEN; FRANCISCO, 2019). A violência 
obstétrica pode ser física, psicológica, verbal, sexual ou de negligência de assistência à 
saúde. (PEREIRA LIMA MELO et al., 2022). Na última década, o assunto violência 
obstétrica ficou em pauta, devido principalmente ao movimento feminista que dita 
reivindicar os direitos das mulheres (LEITE et al., 2022). Evidentemente a assistência 
 
194 Yasminn Malvaccini Lopardi Penido – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
195 Karina Cristini Barboza Rossignoli – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
196 Claudio Vitorino Pereira – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
165 
pré-natal desempenha um papel importante na prevenção da depressão pós-parto e na 
promoção da saúde mental das gestantes. Apoiar a resiliência e estratégias de 
enfrentamento pode ajudar a controlar o estresse e a ansiedade e promover uma 
maternidade saudável (STEEN; FRANCISCO, 2019). Diante disso, percebe-se que dar 
voz a paciente para que ela tome o controle do seu momento é a forma mais fidedigna de 
se aproximar do objetivo de acabar com a violência obstétrica (CAMPOS et al., 2020). A 
revisão revelou a necessidade urgente de abordar esse problema na saúde materna, dadas 
as consequências psicológicas, incluindo ansiedade e depressão, e o potencial impacto no 
vínculo entre mãe e bebê. Intervenções psicológicas, como terapia cognitivo-
comportamental e apoio psicossocial, são essenciais para ajudar as mulheres a lidarem 
com os efeitos psicológicos da violência obstétrica. A violência obstétrica não só viola os 
direitos humanos e a dignidade das mulheres, mas também ameaça seriamente sua saúde 
psicológica, que pode causar ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-
traumático. Profissionais de saúde, formuladores de políticas e a sociedade precisam 
reconhecer esses impactos e trabalhar juntos para garantir um atendimento respeitoso e 
livre de violência obstétrica e construir um Sistema de Saúde mais compassivo e 
igualitário. 
Palavras-chave: violência obstétrica; saúde materna; impactos psicológicos. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ALVES, T. V.; BEZERRA, M. M. M. Principais alterações fisiológicas e psicológicas 
durante o Período Gestacional / Main Physiological and Psychological changes during 
the management period. ID on line REVISTA DE PSICOLOGIA, v. 14, n. 49, p. 114–
126, 28 fev. 2020. 
CAMPOS, V. S. et al. PRÁTICAS CONVENCIONAIS DO PARTO E VIOLÊNCIA 
OBSTÉTRICA SOB A PERSPECTIVA DE PUÉRPERAS. Revista Baiana de 
Enfermagem, v. 34, 15 jun. 2020. 
LEITE, T. H. et al. Desrespeitos e abusos, maus tratos e violência obstétrica: um desafio 
para a epidemiologia e a saúde pública no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, p. 
483–491, 2 fev. 2022. 
PEREIRA LIMA MELO, B. L. et al. Violência obstétrica à luz da Teoria da Diversidade 
e Universalidade do Cuidado Cultural. Revista Cuidarte, 2022. 
 
 
 
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IV SEPESQI 
16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
166 
STEEN, M.; FRANCISCO, A. A. Bem-estar e saúde mental materna. Acta Paulista de 
Enfermagem, v. 32, n. 4, p. III-IVI, ago. 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FICHA CLÍNICA APLICADA AO RASTREIO DO CÂNCER DO COLO DO 
ÚTERO E MAMA PARA MULHERES LÉSBICAS, BISSEXUAIS E HOMENS 
TRANSSEXUAIS 
 
Tassiene Aparecida de Farias Sampaio 197 
 
A consulta para o rastreio do câncer do colo do útero, é direcionada para pessoas que tem 
útero de 25 a 64 anos com vida sexual ativa, sendo que após dois exames anuais 
consecutivos sem alteração é recomendado a rotina trienal. O rastreio do câncer de mama 
também é realizado neste atendimento, onde o profissional realiza o exame clínico das 
mamas e faz a solicitação da mamografia para mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos a 
cada dois anos, fatores de risco também são considerados para a solicitação do referido 
exame para diagnóstico precoce (BRASIL, 2013). Contudo, apesar das recomendações 
governamentais a adesão da população ainda está aquém do que é preconizado, algo que 
se agrava ainda mais considerando as pessoas Lésbicas, Bissexuais e Transsexuais (LBT), 
uma vez que, a invisibilidade, a falta de capacitação dos profissionais sobre gênero e 
sexualidade, os preconceitos e a discriminação distanciam essa população dos serviços 
de saúde e impacta negativamente no acesso as ações de prevenção de doenças e 
promoção da saúde (RODRIGUES; FALCÃO, 2021). Este estudo teve por objetivo 
elaborar uma ficha clínica aplicada à consulta de enfermagem de rastreio do câncer do 
colo do útero e da mama com foco nas mulheresLBT, visando contemplar as 
necessidades especificas dessas pessoas. Trata-se de um estudo teórico, que teve como 
base a análise de protocolos governamentais de instituições de saúde disponíveis na 
internet. Para complementar a fundamentação teórica foi utilizado o instrumento proposto 
por Gerk, Freitas e Nunes (2013) de consulta à mulher. O estudo teve início em agosto de 
2022 e foi finalizado em agosto de 2023. Abaixo apresentamos alguns elementos que 
compuseram a ficha clínica, dentre eles destacam-se: dados de identificação, 
considerando elementos que podem sugerir fatores de risco para o desenvolvimento do 
câncer do colo do útero e mama, bem como elementos que respeitam as pluralidades de 
identidade de gênero, orientação sexual, nome social. As necessidades psicossociais e 
recursos financeiros, foram outros tópicos importantes deste instrumento clínico. 
Ademais históricos da vida sexual e reprodutiva pessoal e pregressa, hábitos de vida, 
 
197 Tassiene Aparecida de Farias Sampaio – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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IV SEPESQI 
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dados do exame físico, exame clínico das mamas, exame genital e especular, por fim foi 
incluído um espaço para prescrições de enfermagem. Apesar desta ficha clínica ainda não 
ter sido objeto de validação, espera-se que a divulgação e utilização da mesma possa 
favorecer a adesão a consulta de enfermagem para rastreio do câncer do colo do útero e 
da mama, além de estimular profissionais e estudantes de enfermagem na implementação 
de ações inclusivas de promoção da saúde e prevenção do câncer do colo do útero e mama 
para pessoas LBT. 
Palavras-chave: Lésbica; Bissexualidade; Pessoas Transgênero; Teste de Papanicolaou; 
Neoplasias da Mama. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Controle dos Cânceres de 
Colo de Útero e da Mama. Cadernos de Atenção Básica, n.13: Série A. Normas e Manuais 
Técnicos. 2013. 
 
GERK, Maria Auxiliadora de Souza, FREITAS Sandra L. Félix de; NUNES, Cristina 
Brandt. Consulta de Enfermagem à Mulher. In: Enfermagem e Saúde da Mulher (org). 
Fernandes, Rosa Áurea Quintella - Narchi, Nádia Zanon. Editora Manole. 2ªEd. p.110-
40. 
RODRIGUES, Julliana Luiz. FALCÃO, Marcia Thereza Couto. Vivências de 
atendimentos ginecológicos por mulheres lésbicas e bissexuais: (in)visibilidades e 
barreiras para o exercício do direito à saúde. Saúde e Sociedade [online]. 2021, v. 30, n. 
1 e181062. doi:10.1590/S0104-12902021181062. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://doi.org/10.1590/S0104-12902021181062
 
 
 
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MONITORIA ACADÊMICA NA DISCIPLINA DE SEMIOLOGIA E 
SEMIOTÉCNICA NO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM: UM 
RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
 Vitória Maria Pires Garcia 198 
 
A Lei nº 5540/68 prevê a monitoria e revoga diretrizes e bases da educação nacional na 
Lei nº 9394/96, cujo Art. 41 estabelece que as instituições de ensino superior devem criar 
funções de monitoria para alunos do curso de graduação que se submeterem a processos 
seletivos específicos, em que demonstrem significativo desempenho nas atividades 
técnico-didáticas propostas pela disciplina. (BRASIL, 1968) Desse modo, a 
oportunização da monitoria possibilita um processo de ensino-aprendizagem ampliado, 
facilitando e aprimorando as técnicas que farão parte de sua vivência profissional. 
Ademais, a disciplina de Semiologia e Semiotécnica ampara os procedimentos técnicos 
executados no laboratório e o carregar de toda vida profissional do Enfermeiro. Sendo 
assim, tal disciplina traz um viés em que o graduando tem o primeiro contato com técnicas 
preconizadas ao enfermeiro, com equipamentos e materiais que em sua maioria não 
tiveram contato, e assim exercem habilidades e conhecimentos essenciais (SOUZA et al., 
2021). Os discentes buscam nessas disciplinas ter o entendimento da prática dos 
procedimentos, executá-las de modo correto, para um futuro seguro e preciso 
profissionalmente. Nessas circunstâncias, é notório o papel do monitor, que se torna um 
facilitador, mediador de conhecimento. Diante disso, em parceria com o Docente, ambos 
dialogam sobre as demandas da disciplina e dividem conteúdos aos quais serão de 
competência do monitor ministrar, além de possibilitar momentos ampliados ao tempo de 
aula, para tirar dúvidas, conhecer a fundo os assuntos e praticar procedimentos. O 
presente trabalho trata-se de um estudo descritivo, de ordem qualitativa, do tipo relato de 
experiência, desenvolvido com base na vivência e experiência acadêmica da disciplina de 
Semiologia e Semiotécnica, no curso de Enfermagem da Universidade Estácio Juiz de 
Fora/MG, sendo oferecida a discentes matriculados na disciplina no semestre de 2023/1. 
Sendo ofertada uma vez na semana no turno da noite, para em média 20 alunos, 
possibilitando aos mesmos um horário extra, combinado com os interessados, para 
aprofundamento do conteúdo. A monitoria é uma modalidade de ensino-aprendizagem 
 
198 Vitória Maria Pires Garcia – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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que incentiva o aluno para as atividades de ensino, sendo vista como uma ferramenta de 
aperfeiçoamento do ensino, por meio de novas práticas e experiências que visam o 
fortalecimento do vínculo entre teoria e práticas (SOUZA et al., 2021). A nível curricular, 
a monitoria estimula à futura docência, ao permitir que haja uma articulação entre 
aluno/monitor e docente, dentro e fora da sala de aula, fazendo com que o mesmo exerça 
um papel de construção do conhecimento e desmitifica o docente como o detentor do 
saber imutável (BARROS et al., 2020). Tornando-o mais preparado para assumir um 
papel semelhante no futuro, principalmente no quesito de dentro do exercício 
profissional, o Enfermeiro mediar conflitos, o que vai lhe exigir a capacidade de diálogo, 
tolerância, pontualidade, flexibilidade e responsabilidade (FERNANDES et al., 2020). 
Tendo vista as dificuldades na atuação da monitoria tem-se: a incompatibilidade de 
horários do monitor e dos alunos, devido à trabalho, e demais disciplinas em dias e 
horários além do dia da aula, embora a monitoria contava com horários bem flexíveis 
durante a semana, desde que houvesse a procura por parte dos alunos, não houve adesão 
significativa. Outro desafio é a falta de interesse por parte dos alunos em frequentar e 
participar das monitorias, visto que, não vislumbram a importância da monitoria para si, 
e em geral, fazem somente quando está próximo às provas. Na monitoria, é o momento e 
o ambiente favorável ao aprendizado teórico-prático, principalmente pelo 
compartilhamento de conhecimentos podem se sentir mais seguros para tirar dúvidas, 
questionar, manusear equipamentos e reforçar aprendizados, sentindo mais confortáveis 
pelo argumento de que o monitor já passou por aquela disciplina e pode transmitir sua 
experiência, vivência, inspirando confiança e proximidade (BARROS et al., 2020). A 
monitoria representa uma atividade relevante ao monitor, ao possibilitar um crescimento 
acadêmico, pessoal e futuramente profissional. Dessa maneira, é notório que dentro da 
disciplina de Semiologia e Semiotécnica, o monitor pode aprimorar, elaborar e 
implementar atividade de ensino, e configura como uma experiência e vivência mais 
próxima da realidade da docência, além da troca de saberes entre aluno-monitor e docente. 
Além disso, a monitoria proporcionaa constituição de um currículo diferenciado e 
capacitado, e interfere no processo de desenvolvimento de habilidades profissionais 
futuras a partir do diálogo, proatividade, responsabilidades, ética, domínio de conteúdo. 
Por fim, a monitoria auxilia no processo pedagógico do ensino, facilitando o aprendizado 
através da interação monitor-aluno tendo um elevado entendimento e aprofundamento do 
conhecimento, o que futuramente resultará em uma formação de enfermeiros mais 
preparados e qualificados para Assistência de Enfermagem. 
 
 
 
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Palavras-chave: Acadêmico; Assistência; Aprendizagem; Conhecimento; Currículo. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos deputados. Lei nº 5.540,1968. Fixa normas 
de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola 
média, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, nov. 1968. 
BARROS, A. W. M.S.; ARAÚJO, D. L.; LIMA, M. B. R. B.; ALBUQUERQUE, E. A.; 
MELO, J. F.; CALADO, E. L. C.; GOMES, G. G.; MARINHO, E. R. S. Monitoria 
acadêmica em enfermagem: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of health 
Review 2020 v.3, n.3, p.4785-4794 Disponível em: 
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/10317 
FERNANDES, D. C. A.; FERNANDES, H. M. A.; BARBOSA, E. S.; CHAVES, M. J. 
C.; NÓBREGA-THERRIEN, S. M.; Contribuições da monitoria acadêmica na formação 
do aluno-monitor do curso de enfermagem: relato de experiência. Debates em Educação 
(UFA) vol. 12, n. 27, 2020 Disponível em: https://www.seer.ufal.br/ojs2-somente-
consulta/index.php/debateseducacao/article/view/9134 
SOUZA, M. S.; SOUSA, M. R. N.; SILVA, L. A.; ARAÚJO, D. L.; NERY, S. B. M.; 
JÚNIOR, J. E.; NASCIMENTO, I. C. O.; PEREIRA, E. S.; ANDRADE, L. H. A.; 
COSTA, E. E.; SILVA, M.; PEREIRA, K. D.; BARBOSA, L. C. L. Monitoria de 
enfermagem da disciplina de semiologia e semiotécnica: um relato de experiência. 
Society and Development, v. 10, n. 3, 2021 Disponível em: 
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13462 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
IV SEPESQI 
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MONITORIA DA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DO CUIDAR EM 
ENFERMAGEM: VISÃO DISCENTE SOBRE OS BENEFÍCIOS ADQUIRIDOS 
COM ESSE MÉTODO DE APOIO PEDAGÓGICO 
 
Marcelo de Souza Lima 199 
Marina Aparecida Silva Ferreira 200 
Raquel de Oliveira Martins Fernandes 201 
Carla Cardi Nepomuceno de Paiva 202 
 
Os benefícios adquiridos pelos discentes ao obter a oportunidade de participar de 
monitorias, vai além do desenvolvimento de habilidades didáticas pedagógicas, mas 
auxilia no desenvolvimento acadêmico e profissional ao possibilitar a aquisição de 
segurança na execução dos procedimentos de enfermagem. Assim, a monitoria enquanto 
atividade complementar na graduação de enfermagem, permite ao discente-monitor 
aprimorar e fortalecer seus conhecimentos sobre o tema da disciplina (PONTES et 
al.,2021). Esse estudo tem por objetivo relatar a os benefícios da monitoria em 
Fundamentos do cuidar em Enfermagem, sob a visão do discente monitor. Trata-se de um 
relato de experiência de monitores sobre as atividades de monitoria da disciplina de 
Fundamentos do Cuidar em Enfermagem, ofertada no curso de graduação em 
enfermagem um Centro Universitário localizado na Zona da Mata Mineira, durante o 2º 
semestre de 2023 no período noturno das 19:30h às 22:00h. Dentre os temas do conteúdo 
programático da disciplina, destacam-se: sinais vitais, medidas antropométricas, 
avaliação da dor, higiene do paciente, preparo do leito do paciente, evolução de 
enfermagem, termos técnicos, dentre outros temas que formam a base de um conjunto de 
procedimentos de avaliação clínica de enfermagem. A monitoria na disciplina de 
Fundamentos do Cuidar em Enfermagem, além do acompanhamento e suporte na aula 
prática o monitor tem a oportunidade de agendar momentos de revisão do conteúdo 
prático, algo que promove a proximidade e fortalece a relação entre os alunos e monitores, 
favorecendo o esclarecimento de dúvidas teórico-práticas e o compartilhamento de 
conhecimentos e conteúdo de estudo complementar, contudo nem sempre os discentes 
 
199 Marcelo de Souza Lima – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
200 Adriano Salomão Rosa Assis – Estudante de Graduação – Preceptora do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
201 Raquel de Oliveira Martins Fernandes – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
202 Carla Cardi Nepomuceno de Paiva – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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aderem as atividades de monitoria. Os professores incentivam a participação dos alunos 
em atividade de pesquisa e produção de trabalhos acadêmicos, algo que contribuiu com 
o currículo do acadêmico do discente-monitor. A monitoria se faz necessária àqueles que 
buscam aprimorar conhecimentos e habilidades, sendo capazes de adquirir autonomia, 
confiança para executar ações e técnicas de enfermagem durante o estágio curricular, algo 
que contribui também para sua atuação no mercado de trabalho. 
Palavras-chave: Enfermagem; Monitoria; Monitoria em fundamentos da enfermagem; 
Relato de experiência em monitoria; Monitoria em enfermagem. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
PONTES, Nathália Lima de et al. Monitoria de saúde do adulto sob a perspectiva da teoria 
cognitivista: um relato de experiência. Ciênc. cuid. saúde, v.20, e55942, 2021. 
Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
38612021000100501&lng=pt&nrm=iso. Acessos em 09 out. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MONITORIA NA DISCIPLINA ENSINO CLÍNICO, MÉDICO CIRÚRGICO E 
ALTA COMPLEXIDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Gabriella Ferrarez Reis 203 
Ranna Dias Deolindo da Silva 204 
Denise Rocha Raimundo Leone 205 
Vanessa Vieira da Motta 206 
Patrícia Braz 207 
 
A monitoria acadêmica oportuniza o desenvolvimento das habilidades técnicas e o 
aprimoramento teórico, promovendo a qualificação acadêmica do discente. Este recurso 
pedagógico auxilia no processo de ensino aprendizagem de todos os alunos, sejam eles 
discentes que estão cursando a disciplina ou monitores (GONÇALVES et al., 2020). 
Relatar a experiência de monitoria acadêmica vivenciada por discentes do curso de 
graduação em de Enfermagem. A monitoria acadêmica é uma oportunidade de vivenciar 
aspectos da docência ainda na graduação, o que proporciona importante desenvolvimento 
dos alunos envolvidos. Desse modo, a monitoria se configura como um processo de 
iniciação à docência onde os discentes se aproximam do cotidiano dos professores, 
participando de forma ativa do processo de ensino-aprendizagem no contexto 
universitário, o que permite a formação de diversas aptidões do aluno, as quais farão dele 
um profissional mais preparado, frente às exigências e demandas no mercado profissional 
e científico (SANTOS et al., 2015). Para que o aluno possa se candidatar a uma vaga de 
monitoria ele deve ter cursado previamente a disciplina que deseja monitorar e ter 
alcançado bons resultados. No processo seletivo de monitoria são aplicadas provas e/ou 
entrevistas, em que o aluno tem a oportunidade de demonstrar seu conhecimento sobre 
determinada disciplina, e interessesobre aquela atividade. Este aluno poderá acompanhar 
o professor em aulas práticas ou mesmo auxiliar os alunos interessados em momentos 
extra de monitoria (OLIVEIRA; SOUZA; SILVA, 2017). Trata-se de um relato de 
experiência da vivência de duas acadêmicas de enfermagem do décimo período sobre o 
processo de monitoria na disciplina de Ensino Clínico Médico Cirúrgico e Alta 
 
203 Gabriella Ferrarez Reis – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
204 Ranna Dias Deolindo da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
205 Denise Rocha Raimundo Leone – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
206 Vanessa Vieira da Motta – Graduação em Enfermagem – Preceptora do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
207 Patrícia Braz – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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Complexidade Prático realizada no Centro Universitário Estácio Juiz de fora. A turma que 
possui 29 alunos, foi separada em três grupos, cada um com uma docente, e contou com 
o auxílio das monitoras. Foi realizado um planejamento de rodízio entre os três grupos e 
as práticas foram desenvolvidas com o auxílio das monitoras com objetivo que participem 
e acompanhem as docentes nas atividades práticas em laboratório e em campo de prática, 
atuando como mediadoras de dúvidas sobre as matérias da disciplina, com intuito de 
auxiliar o docente na supervisão e auxílio aos discentes. Foi verificado durante o processo 
seletivo e nas práticas realizadas que as monitoras apresentavam fundamentação teórica 
adequada para exercerem tais atividades, representando este um ponto crucial para o bom 
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Os procedimentos de 
enfermagem, como exame físco e sondagens vesical e nasoentérica, foram desenvolvidos 
baseados na Sistematização da Assistência de Enfermagem e na sequência prática pré-
determinada por Procedimento Operacional Padrão. O discente monitor além de sanar 
dúvidas de seus colegas discentes, também pratica os procedimentos já vistos fixando 
ainda mais o conteúdo e se aproximando da docência. Essa proximidade viabiliza, ainda, 
o encantar-se pela pesquisa e pela carreira acadêmica com o vislumbramento de um 
mestrado e doutorado. Dessa forma, compreende-se que a monitoria é considerada uma 
modalidade de ensino-aprendizagem, dentro das necessidades de formação acadêmica, 
destinada aos alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação, a qual contribui 
para a formação integrada do aluno nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 
Palavras-chave: monitoria; método de ensino; docência; enfermagem. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
GONÇALVES, M. F.; GONÇALVES, A. M.; FIALHO, B. F.; GONÇALVES, I. M. F. 
A importância da monitoria acadêmica no ensino superior. Práticas Educativas, 
Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 3, n. 1, p. e313757, 2020. 
 
OLIVEIRA, G. C.; SOUZA, F. P.; SILVA, E. N. Papel da monitoria na formação 
acadêmica: um relato de experiência. Revista de Pesquisa Interdisciplinar, 
Cajazeiras, n. 02, suplementar, p. 924-926, set.-dez., 2017. 
 
SANTOS, Â. R.; SENA, P. F.; ROCHA, S. H. X.; AQUINO, J. A. O. Ensino de 
graduação e inclusão social: uma experiência do programa de monitoria da UFOPA. 
Nuances: estudos sobre educação, Presidente Prudente, v. 26, n. 02, p. 53-73,maio-
ago.,2015. 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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O ESTUDO DE CASO COMO UMA ESTRATÉGIA DE METODOLOGIA 
PROBLEMATIZADORA NO ENSINO CLÍNICO EM SAÚDE MENTAL: UM 
RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Ana Carolina Ribeiro Almeida 208 
Aline Fregulia Lomar 209 
Otávio Rodrigo de Almeida 210 
Patrícia Braz 211 
 
Na graduação em enfermagem o uso do estudo de caso como uma estratégia de ensino 
problematizadora vem contribuindo na formação acadêmica por viabilizar momentos de 
discussões e reflexões acerca do conhecimento teórico-prático aplicado (DA SILVA, et 
l., 2014). O planejamento da assistência na vivência prática assistencial e a avaliação dos 
resultados, estimula a autonomia do discente na tomada de decisões em função da 
possibilidade do desenvolvimento de um plano assistencial com base o Processo de 
Enfermagem (MOELLWALD, 2014, SILVA; CAMACHO, 2023). O objetivo do 
estudo foi relatar a experiência do emprego da metodologia ativa baseada na 
problematização por meio da elaboração de estudos de caso advindo das aulas práticas, 
realizadas em uma instituição hospitalar filantrópica localizada em uma cidade que 
pertence a Zona da Mata Mineira. Tal atividade foi realizada na disciplina “Ensino clínico 
interdisciplinar em saúde mental” ofertada pelo curso de graduação em Enfermagem do 
Centro Universitário Estácio de Sá Juiz de Fora. Trata-se de um estudo descritivo, do 
tipo relato de experiência sobre o uso da metodologia de problematização através dos 
estudos de caso. A metodologia se desenvolveu em algumas fases, a saber, em um 
primeiro momento na sala de aula, foi oportunizado aos discentes a revisão sobre os 
principais conteúdos concernentes à semiologia psiquiátrica, coleta de dados e anamnese, 
foi abordado também sobre o perfil clínico epidemiológico presente na instituição 
hospitalar, e sobre aspectos basilares referentes à postura ética e humanizada frente às 
situações clínicas. Em um segundo momento, já na instituição hospitalar, nas enfermarias 
 
208 Ana Carolina Ribeiro Almeida – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
209 Aline Fregulia Lomar – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
210 Otávio Rodrigo de Almeida – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
211 Patrícia Braz – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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de psiquiatria e neurologia feminina e masculina, os alunos foram guiados para uma 
ambiência do local, a fim de familiarizar com a estrutura física e consultar os prontuários, 
sob acompanhamento e supervisão da docente e monitora. Posteriormente, os discentes 
fizeram a escolha sobre qual indivíduo seria acompanhado e assistido no decorrer das 
aulas, para se realizar o estudo de caso, sob ciência da docente responsável. Cada discente 
recebeu um roteiro, elaborado previamente pela docente, para realizar o exame físico e 
guiar a entrevista com os indivíduos. Com a finalidade de aprofundar os estudos e ofertar 
atendimento eficaz e integral aos pacientes, foi empregado pelos discentes o processo 
metodológico da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), utilizando as 
taxonomias NANDA- NIC-NOC, objetivando o levantamento de diagnósticos de 
enfermagem prioritários, resultados esperados e intervenções assistências. Como 
atividade final, foi realizado um seminário para apresentação dos casos clínicos estudados 
em campo de prática, priorizando o sigilo ético de informações institucionais. Ante o 
exposto, enfatiza-se o quanto a vivência em campo de prática pode vir a ser grandiosa e 
desafiadora para os alunos, que puderam desmistificar a Saúde Mental, ampliando o olhar 
humanizado. Além disso, o estudo de caso propiciou a imersão nos estudos sobre os 
aspectos psicopatológicos, psicofarmacológicos e o olhar crítico, reflexivo e clínico sobre 
à assistência de enfermagem à saúde mental. 
Palavras-chave: estudo de caso; educação em enfermagem; processo de enfermagem; 
assistênciaà saúde mental. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
DA SILVA, Rudval Souza et al . Estudo de caso como uma estratégia de ensino na 
graduação: percepção dos graduandos em enfermagem. Rev Cuid, Bucaramanga , v. 
5, n. 1, p. 606-612, June 2014 . Available from 
. access on 27 Sept. 2023 
 
MOELLWALD, Marina Cabeda Egger. Metodologia para estudo de caso : livro didático 
/ Organizadora Ana Waley Mendonça; design instrucional Marina Cabeda Egger 
Moellwald, revisor Diane Dal Mago. – Palhoça : UnisulVirtual, 2014. 99 p. : il. ; 28 cm. 
 
 
 
 
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16 A 20 DE OUTUBRO DE 2023 
 
178 
SILVA, R. P. .; CAMACHO, A. C. L. F. . Uso da metodologia ativa comparada a 
metodologia tradicional no ensino de enfermagem: pesquisa de intervenção. Revista 
Recien - Revista Científica de Enfermagem, [S. l.], v. 13, n. 41, p. 55–65, 2023. DOI: 
10.24276/rrecien2023.13.41.55-65. Disponível em: 
http://www.recien.com.br/index.php/Recien/article/view/624. Acesso em: 27 set. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X SEMINÁRIO ACADÊMICO E CIENTÍFICO DA ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
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 O PAPEL DA ENFERMAGEM NO DIAGNÓSTICO PRECOCE E NO 
MANEJO DA SEPSE 
 
Maria Eduarda Schuchter Dos Santos 212 
Tissia Diniz Soares Ribeiro da Cunha 213 
Bruno Esteves Conde 214 
 
Podemos definir a Sepse como a ruptura do tecido que gera uma desordem, ou disfunção 
orgânica, capaz de originar, manter ou agravar uma doença. A palavra sepse deriva do 
grego septikós e foi atribuída à infecção por Hipócrates (460-377 a.C.) e significa “o que 
causa putrefação” (Viana et al., 2020). Pasteur e Lister, no século XIX, estabeleceram 
que o agente etiológico do processo infeccioso da sepse eram micro-organismos vivos 
(vírus, bactérias, fungos ou protozoários) e até os dias de hoje, apesar de ser pouco 
conhecida pela população em geral, aproximadamente 50 milhões de pessoas no mundo 
são acometidas pela doença anualmente, independentemente do nível socioeconômico, 
visto que, a sepse permeia desde regiões subdesenvolvidas até as maiores potências do 
mundo. (Viana et al., 2020.; Vieira et al., 2021).De acordo como o Ministério da Saúde 
do Brasil (2022), qualquer pessoa pode desenvolver a sepse, porém, geralmente seu foco 
inicial, está relacionado às doenças como a pneumonia, a infecção urinária e a infeção 
abdominal, principalmente em bebês prematuros e crianças de baixo peso, idosos acima 
de 65 anos, pacientes imunossuprimidos, com doenças crônicas, usuários de álcool e 
outras drogas e pacientes já internados em antibioticoterapia, como cateteres ou sondas. 
Os principais sintomas são: febre muito alta, aumento da frequência cardíaca, aumento 
da frequência respiratória, confusão mental, agitação, alterações no nível de consciência, 
esforço respiratório, redução no débito urinário e pressão arterial baixa (Brasil, 2022). O 
diagnóstico da sepse se baseia na identificação do foco infeccioso e nas disfunções 
orgânicas. Culturas de sangue e urina, bem como de locais suspeitos de infecção devem 
ser feitos na tentativa de identificar o agente causador e as primeiras horas de tratamento 
com antibioticoterapia adequada e agressiva, são fundamentais para um bom prognóstico 
do paciente, portanto, a sepse é uma emergência médica, e seu tratamento deve ser 
prioritário (Brasil, 2022.; Viana et al., 2020). Para um desfecho clínico favorável, o 
 
212 Maria Eduarda Schuchter Dos Santos – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
213 Tissia Diniz Soares Ribeiro da Cunha – Estudante de Graduação – Discente da Universidade Federal de 
Juiz de Fora (UFJF). 
214 Bruno Esteves Conde – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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IV SEPESQI 
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180 
tratamento da sepse deve seguir as recomendações do “Surviving Sepsis Campaign: 
International Guidelines for Management of Sepsis and Septic Shock”, revisado em 2021, 
que preconiza três pontos como fundamentais e simultâneos: reconhecimento precoce e 
estratificação da gravidade da infecção, suporte aos órgãos em disfunção e tratamento da 
causa e controle do foco da infecção. (SCCM, 2021; Henrique et al., 2023). Compete à 
enfermagem o reconhecimento dos sinais e sintomas e o manejo do paciente com sepse, 
já que ela o acompanha diuturnamente, desde a admissão na unidade assistencial, até a 
alta clínica, transferência ou óbito. O maior entrave para a identificação precoce da sepse 
é o fato do quadro clínico ser idêntico a vários processos infecciosos de menor gravidade 
e no intuito de torná-lo mais eficaz, o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), 
recomenda a criação de uma ficha de triagem para o paciente que apresenta uma possível 
sepse, levando em consideração a presença de dois sinais de Síndrome da Resposta 
Inflamatória (SRIS): Hipertermia > 37,8°C ou Hipotermia 1200, 
ou Leucopenia 90bpm e TaquipneiaRenata Andréa Pietro Pereira; MACHADO, Flávia Ribeiro; SOUZA, Juliana 
Lubarino Amorim de. SEPSE: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA – A atuação 
e colaboração da Enfermagem na rápida identificação e tratamento da doença. São 
Paulo, 2020. Editora COREN – SP, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.htanalyze.com/blog/protocolo-revisao-sistematica/
 
 
 
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182 
O REGISTRO DE ESTUDOS DE REVISÃO SISTEMÁTICA NO PROSPERO: 
UM ESTUDO DESCRITIVO 
 
 Aline Fregulia Lomar 215 
Patrícia Braz 216 
 
Realizar um protocolo de um estudo científico reduz o risco de viés de publicação e 
assegura a robustez metodológica do trabalho. Desde 2004, o International Committee of 
Medical Editors (ICMJE) recomenda o registro de protocolos com o objetivo de 
minimizar o viés de publicação (BRASIL, 2014). O PROSPERO (International 
Prospective Register of Systematic Reviews), é uma base de registro de protocolos de 
revisões sistemáticas com desfechos em saúde, vinculada ao Centre for Reviews and 
Dissemination da Universidade de Nova York. A base está disponível na língua inglesa e 
pode ser acessada gratuitamente, o registro de estudos também é gratuito (SCHIAVO, 2019). 
Podem ser registrados na PROSPERO protocolos de revisões sistemáticas em andamento 
que incluem estudos em humanos ou em animais e que tenham desfechos relacionados à 
saúde humana. O objetivo desse estudo descritivo é apresentar e descrever as etapas de 
preenchimento do protocolo PROSPERO. No desenvolvimento de um estudo de revisão 
sistemática algumas etapas devem ser seguidas segundo Cochrane Handbook (2023) e 
Donato e Donato (2019). Tais etapas se referem a: elaboração de uma questão norteadora 
de investigação, aplicando a estratégia mnemônica PICO, (acrônimo para P: população; 
I: intervenção; C: comparação/controle; O: desfecho); definição dos critérios de inclusão 
e de exclusão dos estudos; desenvolvimento de uma estratégia de pesquisa; seleção dos 
estudos; avaliação da qualidade dos estudos; extração dos dados; síntese dos dados; 
avaliação da qualidade da evidência; publicação dos resultados e estruturação e 
divulgação do protocolo. Tais percursos metodológicos são solicitados, também, no 
preenchimento da base PROSPERO. Os protocolos devem ser registrados 
preferencialmente antes que os procedimentos de aplicação dos critérios de elegibilidade 
para seleção dos estudos sejam iniciados (SCHIAVO, 2019). O registro prospectivo de 
protocolos já é recomendado por muitos periódicos em saúde e exigidos por diversos 
periódicos bem avaliados, com o objetivo de minimizar o risco de viés de publicação e a 
 
215 Aline Fregulia Lomar – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
216 Patrícia Braz – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
https://www.htanalyze.com/blog/protocolo-revisao-sistematica/
https://www.htanalyze.com/blog/protocolo-revisao-sistematica/
 
 
 
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duplicidade de revisões para responder a uma mesma questão de pesquisa. É necessário 
realizar a difusão do conhecimento sobre tal base de protocolos, a fim de despertar no 
aluno maior interesse em realizar pesquisas de revisão com alto rigor científico e que 
apresentem resultados relevantes para o cenário de pesquisa e assistencial. 
Palavras-chave: revisão sistemática; protocolos de pesquisa clínica; pesquisa em 
enfermagem; metodologia como assunto. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. 
Departamento de Ciência e Tecnologia. Diretrizes Metodológicas: elaboração de 
revisão sistemática. Departamento de Ciência e Tecnologia. – Brasília : Ministério da 
Saúde, 2014. 132 p. 
DEEKS, Jonathan J. et al. (Ed.). Cochrane handbook for systematic reviews of 
diagnostic test accuracy. John Wiley & Sons, 2023. 
DONATO, Helena; DONATO, Mariana. Stages for undertaking a systematic 
review. Acta medica portuguesa, v. 32, n. 3, p. 227-235, 2019. 
SCHIAVO, Julie H. PROSPERO: an international register of systematic review 
protocols. Medical reference services quarterly, v. 38, n. 2, p. 171-180, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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184 
PERCEPÇÃO DOS USUÁRIOS SOBRE À ASSISTÊNCIA NOS CENTROS DE 
ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: ESTUDO DE REVISÃO 
 
Aline Fregulia Lomar 217 
Otávio Rodrigo de Almeida 218 
Ana Carolina Ribeiro Almeida 219 
Patrícia Braz 220 
 
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), são instituições de referência e tratamento 
para pessoas que possuem algum tipo de sofrimento mental e necessidade de cuidados e 
acompanhamento em um serviço especializado. Os CAPS têm como principais objetivos 
prestar atendimento em regime de atenção diária, gerenciar os projetos terapêuticos 
oferecendo cuidado clínico singular (BRASIL, 2017). Estudos demonstram que os CAPS 
contribuíram para a redução do número de internações em setores de urgência psiquiátrica 
e para a socialização dos usuários frequentes, através da comunicação e integração com 
o meio social (ONOCKO; ROSANA, 2019; MACEDO; CAMARGOS, 2022; 
MILIAUSKAS, et al., 2019). Dessa forma, essa pesquisa teve como objetivo identificar 
na literatura estudos que abordassem as percepções dos usuários dos CAPS sobre a 
assistência em saúde mental. Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura, 
em que foi realizado o levantamento de dados nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde 
(BVS) e da Web of Science e Scientific Electronic Library (SciELO), sendo elegíveis 14 
artigos para análise. Os resultados demonstraram que os usuários compreendem os 
profissionais atuantes no CAPS como facilitadores nos processos de resolução de 
problemas e, ressaltaram, que, se sentem acolhidos principalmente nos momentos de 
crise. No que concerne a dimensão clínica, o CAPS foi reconhecido por possibilitar à 
aquisição de habilidades nas oficinas terapêuticas, melhoria na clínica e nas relações 
sociais, bem como a efetivação da reinserção social. Contudo, há relatos que reportam o 
atendimento ainda centralizado no diagnóstico e na prescrição medicamentosa. Sobre o 
Projeto Terapêutico Singular, os estudos demonstraram que é desconsiderado o 
 
217 Aline Fregulia Lomar – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
218 Otávio Rodrigo de Almeida – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
219 Ana Carolina Ribeiro Almeida – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
220 Patrícia Braz – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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protagonismo do usuário na elaboração dos planos de cuidado, sendo as decisões tomadas 
pela equipe de maneira não contratual com os usuários. Outra consideração observada, 
na percepção dos usuários dos CAPS, diz respeito ao número de profissionais insuficiente 
para efetivar o tratamento de qualidade. No que se refere a forma de organização, 
dispensação e orientação ofertadas sobre as medicações pelo serviço há distinções entre 
a satisfação e insatisfação. A maior insatisfação dos usuários se refere à infraestrutura 
física e aos recursos materiais mencionados como insuficientes. Sobre a acessibilidade, 
os estudos demonstram comocom os gastos. Para tanto utilizou-se a premissa dos seguintes 
autores Bomfim e Passarelli (2008) explicam que ao formar o preço de venda há uma 
tentativa de “juntar” dois interesses, o do investidor, que busca o máximo de lucro com o 
mínimo de riscos, e do consumidor, que busca o máximo de satisfação com o mínimo 
dispêndio. O mercado consumidor exige cada vez mais que as empresas ofereçam 
produtos de qualidade a preços competitivos. Ao compor o preço final de seus produtos 
os gestores devem levar em consideração ainda mais uma série de quesitos, tais como: os 
custos e as despesas, a margem de retorno sobre o capital, o ramo de atuação, a 
concorrência, entre outros. Neste contexto a metodologia utilizada caracteriza-se como 
uma pesquisa dedutiva com orientação quantitativa, de natureza descritiva e 
intervencionista; além de um estudo de caso com pesquisa bibliográfica e levantamento 
de dados. Como resultado, pode-se apontar os seguintes aspectos: inicialmente realizou-
se o levantamento dos custos fixos e variáveis da empresa, para então analisar os custos 
da empresa para estipular o preço adequado a cobrar pelo serviço prestado; e para tanto, 
 
20 Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho – Especialização/MBA – Docente do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. 
21 Gabriela Ferreira Azevedo – Estudante de Graduação – Discente Estácio. 
 
 
 
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21 
buscou-se métodos para precificação dos serviços. Com estes pontos desenvolvidos pode-
se criar uma planilha de custos fixos e variáveis para mostrar a importância de realizar o 
levantamento dos custos e assim ter uma gestão eficiente da empresa além de ajudar na 
organização financeira e administração da empresa. Ao final do estudo pode-se concluir 
parcialmente que a empresa precisar continuar avaliando os dados e acompanhado o 
resultado para que consiga efetivamente aplicar a precificação proposta. 
Palavras-chave: Gestão Operacional. Engenharia. Software. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BOMFIM, Eunir de Amorim; PASSARELLI, João. Custos e formação de preços. 5. ed. 
São Paulo: IOB, 2008. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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22 
PRINCÍPIO DA ENTIDADE ESTUDO DE UMA EMPRESA DE VAREJO 
 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho 22 
Tainara Caroline Neves da Silva23 
Nayara Reis de Carvalho24 
 
A empresa em estudo atua na venda de produtos eróticos e vê-se uma constante confusão 
entre os recursos da empresa e o recurso da sócia, que hoje atua também como a única 
vendedora da empresa. Observa-se no mercado de micro e pequenas empresas uma 
constante confusão na gestão financeira das mesmas, ocasionada muitas vezes por uma 
inexperiência por parte dos seus gestores. Desta forma, o presente trabalho procurou 
responder à seguinte questão problema: Como o desenvolvimento de ferramentas de 
gestão financeira pode contribuir para que o princípio da entidade seja seguido pela 
empresa? O objetivo é conseguir separar a pessoa física da pessoa jurídica, para que não 
haja conflito de interesses para que possa fazer um controle mais eficaz de entradas e, 
saídas, custos, despesas e o lucro efetivo. A necessidade da separação das pessoas também 
se faz necessária para que a administradora da empresa consiga ter tempo de qualidade 
organizando melhor seus dias para descanso, sem que precise se preocupar com as 
demandas da empresa. Neste contexto a metodologia utilizada caracteriza-se como uma 
pesquisa dedutiva com orientação qualitativa, de natureza descritiva e intervencionista; 
além de um estudo de caso com pesquisa bibliográfica. Como resultado pode-se ressaltar 
que inicialmente foi realizado um planejamento relativo às mudanças a serem executadas 
na organização e objetivaram entender como as coisas eram executadas e o que poderia 
ser modificado. Foi desenvolvido um fluxo de caixa, separação da conta jurídica para 
pagamentos e recebimentos. Ao final do estudo pode-se concluir que ainda há melhorias 
a serem realizadas na empresa, abrindo espaço para novas pesquisas no que tange aos 
aspectos relacionados à gestão de relacionamento com fornecedores, gestão de vendas e 
relacionamento com clientes, bem como desenvolvimento de estratégias de marketing 
para aumentar as vendas. 
 
22 Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho – Especialização/MBA – Docente do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. 
23 Tainara Caroline Neves da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
24 Nayara Reis de Carvalho– Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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23 
Palavras-chave: Gestão Financeira. Princípio da Entidade. MEI. 
 
REFERÊNCIAS: 
BOMFIM, Eunir de Amorim; PASSARELLI, João. Custos e formação de preços. 5. ed. 
São Paulo: IOB, 2008. 
 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
PROJETO DE EXTENSÃO MULHERES EMPREEDEDORAS E 
EMPODERADAS UMA VISÃO A RESPEITO DO EIXO DE GESTÃO 
 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho 25 
 
O Brasil alcançou, em 2022, uma marca inédita de mulheres à frente de um 
empreendimento (SEBRAE, 2023). Essa frase reforça o porquê do projeto de extensão 
Mulheres Empreendedoras e Empoderadas (MEE), que tem como foco oferecer desde 
cursos gratuitos para auxiliar que a mulher de baixa renda empreenda e tenha uma 
colocação no mercado de trabalho, passando por acompanhamento psicológico, 
nutricional, em gestão e mesmo jurídico, para os casos de violência doméstica. O projeto 
conta com a coordenação conjunta de quatro professoras da instituição. O trabalho 
conjunto visa, de fato, oferecer um atendimento multiprofissional às mulheres 
beneficiadas. Desta forma, o presente trabalho procurou responder à seguinte questão 
problema: Como utilizar o conhecimento em gestão para o fortalecimento destas 
mulheres, bem como para o desenvolvimento da veia empreendedora? O objetivo é como 
um todo realizar um atendimento holístico para mulheres de baixa renda, em especial 
desempregadas e estudantes. A ideia é oferecer desde cursos gratuitos para auxiliar que 
essa mulher empreenda e tenha uma colocação no mercado de trabalho, passando por 
acompanhamento psicológico, nutricional, em gestão e mesmo jurídico, para os casos de 
violência doméstica. No aspecto de gestão, especificamente, o projeto tem como foco 
desenvolver os principais aspectos relacionados ao empreendedorismo e a gestão de 
pequenas organizações. Neste contexto a metodologia utilizada no desenvolvimento do 
projeto perpassa pelo estudo de caso, bem como pelo intervencionismo e levantamento 
de dados. É feito um levamento inicial a respeito do perfil das mulheres assistidas para 
que então possa-se desenvolver ações específicas a cada uma delas. Como resultado das 
ações realizadas pelo projeto até o momento ressalta-se o fortalecimento das mulheres 
assistidas, vendo seus negócios crescerem e prosperarem, sendo este um ponto muito 
importante, uma vez que se observa que o empreendedorismo feminino se dá muito mais 
por necessidade do que oportunidade, e neste sentido a capacitação em gestão torna-se 
muito importante. Por isso durante este ano o eixodos resultados esperados e das metas seguindo o Nursing 
Outcomes Classification (NOC), e as intervenções com base no Nursing Intervention 
 
223 Ana Carolina Ribeiro Almeida – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
224 Carla Cardi Nepomuceno de Paiva – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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189 
Classification (NIC). Durante toda essa atividade, o monitor apoiou e auxiliou os 
docentes, mesmo com auxílio, observou-se uma grande dificuldade e insegurança ao 
manusear os livros NANDA, NIC e NOC. Os alunos que não possuíam o livro físico, por 
conta do seu alto custo, tiveram mais dificuldade de assimilar o conteúdo. 
Adicionalmente, o pouco tempo da aula para atender as demandas discentes em relação 
ao aprendizado sobre a aplicação da SAE, reforça a importância de tal tema ser abordado 
na monitoria. Para além disso, materiais educativos didáticos e instrucionais que facilitem 
o aprendizado da SAE torna-se uma necessidade, associada a promoção de oficinas e 
atividades extraclasse para favorecer tal aprendizado. Logo, o estímulo da adoção da 
assistência de enfermagem mediada via SAE nas instituições de ensino, no contexto do 
processo de ensino-aprendizagem pode favorecer a aplicabilidade do conteúdo aprendido 
pelo estudante de enfermagem tanto nas aulas práticas como no estágio curricular 
(PEREIRA et al.,2017). Conclui-se que a SAE é um instrumento de grande importância 
para a formação e atuação do enfermeiro, assim além da disponibilidade de tempo para 
tal abordagem na graduação, a capacitação docente associada as estratégias e recursos 
didáticos direcionados para graduandos de enfermagem, seja crucial para auxiliar na 
aplicabilidade do PE desde a graduação. 
Palavras-chave: Sistematização da Assistência de Enfermagem; Educação em 
Enfermagem; Monitoria. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN nº 
358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a 
implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que 
ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências [Internet]. 
Brasília: COFEN. 2009. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-
3582009_4384.ht. Acesso em: 6 out.2023. 
GUTIERRES LS et al. Good practices for patient safety in the operating room: nurses' 
recommendations. Rev Bras Enferm [Internet]. v.71 (Suppl 6), p.2775-82, 2018. Doi: 
10.1590/0034-7167-2018-0449 
PEREIRA GN et al. Relação entre sistematização da assistência de enfermagem e 
segurança do paciente. Enferm Foco. v.8, n.2, p.21-5, 2017. Doi: 10.21675/2357-707X. 
 
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.ht
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.ht
 
 
 
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190 
AÇÃO EXTENSIONISTA: SOS ESCOLA - PRIMEIROS SOCORROS PARA 
TODOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Danila Aparecida Martins Quirino 225 
Jéssica Elen de Melo Ferreira 226 
Gabriela Alonso Lazzarini Lima 227 
 
Os primeiros socorros consistem no atendimento imediato ao indivíduo que se encontre 
doente ou ferido, e possuem dois objetivos: evitar o agravamento do estado da vítima e 
mantê-la viva até que o atendimento especializado seja possível. Acidentes acontecem a 
todo momento, e nas redes de ensino não é diferente. As crianças e jovens estão 
vulneráveis ao risco, com isso a necessidade de os educadores possuírem treinamento 
adequado para lidar com as possíveis intercorrências no ambiente escolar (MARTINS et 
al.,2020). Relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de Enfermagem da disciplina 
Assistência de Enfermagem nas Urgências e Emergências na ação extensionista: SOS 
Escola: Primeiros socorros para todos. Os atendimentos de primeiros socorros podem ser 
realizados por qualquer pessoa previamente treinada, não sendo restrito a profissionais da 
área da saúde. As situações que necessitam dessa abordagem rápida e eficiente são 
inúmeras e em muitos casos envolvem crianças, que são mais vulneráveis devido a 
características específicas de seu desenvolvimento físico e comportamental e merecem 
atenção especial (CRUZ et al., 2022). Conforme o Art. 1º a Lei Lucas estabelece que os 
estabelecimentos de ensino de educação básica da rede pública, por meio dos respectivos 
sistemas de ensino, os estabelecimentos de ensino de educação básica e de recreação 
infantil da rede privada deverão capacitar professores e funcionários em noções de 
primeiros socorros. (BRASIL, 2018). Trata de um relato de experiência da ação 
extensionista que ocorreu no mês de junho de 2023, na qual, cinco acadêmicos do sexto 
período do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio – Juiz de Fora, que 
participavam da disciplina Assistência de Enfermagem em Urgências e Emergências 
desenvolveram uma capacitação para os primeiros socorros no dia 01/06/2023 das 07:30 
às 11:00 horas, em uma escola pública estadual no município de Juiz de Fora. O público-
 
225 Danila Aparecida Martins Quirino – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
226 Jéssica Elen de Melo Ferreira – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
227 Gabriela Alonso Lazzarini Lima – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
 
 
 
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191 
alvo do projeto inicialmente seriam professores e funcionários da escola, entretanto 
contaram também com a participação de alunos do 7° e 9° ano. O projeto SOS: Escola 
Primeiros socorros contou com a participação de 15 professores e 36 alunos. O projeto 
foi feito em três etapas: primeira etapa demonstrou o conceito teórico de primeiros 
socorros, nas situações de sangramentos e parada cardiorrespiratória. A segunda etapa 
foi voltada para o conhecimento prático, por meio de encenações, demonstrando a 
realização das ações pertinentes as situações emergenciais, como controles de 
hemorragias, sangramento nasal e cortes. Em seguida foram demonstrados cada passo 
necessário para o socorro a uma vítima de parada cardiorrespiratória, utilizando 
manequins como suporte pedagógico. A terceira etapa consistiu no treinamento dos 
participantes realizando as técnicas passo a passo demonstradas nos manequins, 
auxiliados pelos acadêmicos de Enfermagem. Com a realização do projeto os acadêmicos 
puderam perceber o quão importante é o papel do enfermeiro como educador em saúde e 
que o enfermeiro deve sempre estar sempre capacitado, para levar conhecimento 
científico para a sociedade. Os participantes ficaram satisfeitos com todos os 
ensinamentos levados pelos acadêmicos, porque tiraram suas dúvidas sobre os temas e 
relataram se sentir mais preparados para lidar com as emergências. Essa iniciativa teve 
grande proveito, tanto para os participantes envolvidos, como para a comunidade onde 
eles estão inseridos, pois além de saírem capacitados, propagarão conhecimentos as 
pessoas de seus convívios e como consequência disso, a cada dia teremos mais pessoas 
informadas e preparadas para agirem em emergências, podendo assim salvar vidas. 
Palavras chaves: projeto; Lei Lucas; primeiros socorros. 
 
REFERÊNCIAS: 
Cruz, KB; Godas, AGL; Galvão, RG; David, TC; Luchesi, BM; Martins, TCR “Aptidão, 
conhecimento e atitude de profissionais da educação infantil sobre primeiros socorros”, 
Rev. Enferm. UFSM, v.12, e7, p.1-20, 2022. 
BRASIL, Lei 13.722/18.de gestão procurou trabalhar os 
seguintes pontos principais: mentoria em processo de fabricação, promovendo 
 
25 Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho – Especialização/MBA – Docente do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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25 
treinamento a respeito de precificação de produtos; outro ponto trabalhado foi a gestão 
financeira com foco no desenvolvimento de fluxo de caixa; além disso foram trabalhadas 
consultorias individuais com foco em demandas específicas das mulheres assistidas. 
Entretanto, pode-se concluir parcialmente que ainda há muito trabalho pela frente, pois 
atualmente o projeto passa por uma dificuldade que é conseguir fazer com que as 
mulheres participem de todas as ações propostas. Têm-se observado uma queda na 
participação das mulheres e ainda não foi possível identificar a causa exatamente. Mas 
isso nos mostra é que preciso o desenvolvimento de outros esforços no que diz respeito 
às próximas etapas a serem desempenhadas pelo projeto. 
Palavras-chave: Gestão Operacional. Engenharia. Software. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
SEBRAE. Brasil alcança marca histórica de mulheres à frente de empreendimentos. 
Disponível em: https://agenciasebrae.com.br/cultura-empreendedora/brasil-alcanca-
marca-historica-de-mulheres-a-frente-de-empreendimentos/, acesso em 09/10/2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://agenciasebrae.com.br/cultura-empreendedora/brasil-alcanca-marca-historica-de-mulheres-a-frente-de-empreendimentos/
https://agenciasebrae.com.br/cultura-empreendedora/brasil-alcanca-marca-historica-de-mulheres-a-frente-de-empreendimentos/
 
 
 
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26 
PROJETO DE MELHORIA NA GESTÃO DE CUSTOS COM FOCO NA 
SUSTENTABILIDADE DO NEGÓCIO 
 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho 26 
Geisiane Lopes Ferreira Boscariol 27 
 
A falta de mão de obra, o alto custo do aluguel e dos itens exigidos pelo banco, bem como 
a dificuldade de administrar os colaboradores são questões que têm impacto direto no 
desempenho da empresa e, consequentemente, em sua capacidade de gerar lucros. Esses 
problemas exigem a aplicação de conhecimentos teóricos em gestão de recursos humanos, 
finanças, marketing e estratégia empresarial. Observa-se que a empresa enfrenta uma 
série de desafios em relação à sua produção diária e ao seu caixa. Embora a contratação 
de um novo colaborador pudesse aumentar a produção e, consequentemente, o lucro da 
empresa, os custos envolvidos nesse processo excedem a capacidade de caixa da empresa. 
Esses desafios requerem a adoção de estratégias que possam garantir a sustentabilidade 
do negócio e maximizar seus lucros. Desta forma, o presente trabalho procurou responder 
à seguinte questão problema: Como melhorar a gestão de caixa da empresa de forma a 
permitir a realização das mudanças necessárias? O objetivo desta forma é aumentar a 
produção diária, maximizar os lucros, reduzir custos, melhorar a gestão de recursos 
humanos e estratégias empresariais, garantir a sustentabilidade do negócio e manter a 
qualidade do padrão exigido pelo banco. Neste contexto a metodologia utilizada 
caracteriza-se como uma pesquisa dedutiva com orientação quantitativa-qualitativa, de 
natureza descritiva e intervencionista; além de um estudo de caso com pesquisa 
bibliográfica. Como resultado pode-se inicialmente analisar os pontos relacionados ao 
custo operacional que segundo Horngren et al. (2018), a gestão de custos operacionais 
desempenha um papel estratégico no sucesso das organizações. Ela permite que as 
empresas identifiquem e priorizem áreas de custos significativas, avaliem o desempenho 
dos processos e tomem decisões informadas para melhorar a eficiência e a rentabilidade. 
Portanto ações foram tomadas na empresa separadas por pontos de atenção: Para lidar 
com o aluguel elevado e o impacto no caixa: renegociar o contrato de aluguel com o 
proprietário, buscar novas opções de locais ou lojas, reduzir custos em outras áreas, 
 
26 Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho – Especialização/MBA – Docente do Centro 
Universitário Estácio Juiz de Fora. 
27 Geisiane Lopes Ferreira Boscariol – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
 
 
 
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27 
buscar novas fontes de financiamento, como empréstimos com juros mais baixos ou 
investimentos externos. Para lidar com os altos valores dos itens exigidos pelo banco: 
buscar novos fornecedores que ofereçam produtos de qualidade a preços mais 
competitivos, renegociar contratos com fornecedores atuais, reduzir os custos em outras 
áreas da empresa, como marketing ou propaganda. Ao final do estudo pode-se concluir 
parcialmente que os dados levantados durante o estudo foram importantes que uma 
planilha de centro de custo fosse desenvolvida a fim de melhor acompanhamento por 
parte do gestor. Entretanto vale ressaltar não foi possível implementar todas as ações até 
o final deste trabalho. 
Palavras-chave: Gestão Financeira. Setor Bancário. Análise de dados 
 
REFERÊNCIAS: 
 
HORNGREN, C. T. et al. Cost Accounting: A Managerial Emphasis. 16th ed. Pearson, 
2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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28 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE E 
DESENVOLVIMENTO 
DE SISTEMAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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29 
A DIFERENÇA ENTRE CONTÊINERS E VIRTUALIZAÇÃO TRADICIONAL 
NA COMPUTAÇÃO EM NUVEM 
 
Celso de Freitas Fernandes 28 
Luis Fernando Laguardia Campos 29 
Pedro Álvaro Tagliatti Nascimento 30 
Ramon Roberto de Moraes 31 
Mattheus Silva Machado 32 
 
 A computação em nuvem fornece serviços de TI por meio de uma rede, geralmente a 
Internet, usando recursos compartilhados que podem ser escalados conforme a demanda. 
A virtualização é uma tecnologia que permite criar vários ambientes simulados ou 
dedicados em um único sistema de hardware físico, isolando o software do hardware. Os 
contêineres são uma forma de virtualização que empacotam aplicativos e suas 
dependências em um ambiente de execução isolado, mas que compartilha o kernel do 
sistema operacional com outros contêineres. O objetivo deste resumo é comparar prós e 
contras dos contêineres e virtualização tradicional em nuvem, bem com casos de uso e 
ferramentas para cada abordagem. A base teórica deste resumo se apoia em artigos online 
sobre o tema, incluindo os artigos da Oracle3 e da Red Hat4, sobre as diferenças entre 
nuvem e virtualização, e os artigos da Back4App¹ e da Segware5, que abordam os 
conceitos e benefícios dos contêineres na nuvem. A metodologia utilizada foi a revisão 
bibliográfica, buscando informações relevantes e confiáveis sobre o assunto. Os 
resultados indicam que contêineres e virtualização tradicional têm características distintas 
que podem ser adequadas para diferentes cenários e necessidades em nuvem. A 
virtualização tradicional usa máquinas virtuais (MVs) para simular sistemas operacionais 
completos, com vantagens como a consolidação de servidores, a compatibilidade com 
diferentes plataformas, a segurança e o isolamento entre as MVs têm maior controle sobre 
os recursos. Apesar desse controle consome mais recursos, tem maior tempo deinicialização, maior complexidade de gerenciamento e a menor portabilidade das MVs. 
 
28 Celso de Freitas Fernandes – Especialização/MBA – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
29 Luis Fernando Laguardia Campos – Mestrado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
30 Pedro Álvaro Tagliatti Nascimento – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
31 Ramon Roberto de Moraes – Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
32 Mattheus Silva Machado – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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Os contêineres oferecem eficiência, isolamento, portabilidade, escalabilidade, 
flexibilidade, velocidade, leveza, facilidade e separação de responsabilidade no 
desenvolvimento de aplicações do que as MVs, pois não incluem uma imagem do sistema 
operacional e podem ser executados em qualquer lugar que tenha o mesmo Kernel (núcleo 
de um Sistema Operacional) mas são menos seguros e isolados, o que pode gerar 
vulnerabilidades, interferências e problemas de compatibilidade com algumas aplicações 
ou bibliotecas que dependem do sistema operacional. Casos de uso para a virtualização 
tradicional incluem o suporte a aplicações legadas ou específicas que requerem certo 
sistema operacional, ambientes de teste ou desenvolvimento isolados, migração ou 
recuperação de dados entre diferentes plataformas e soluções de segurança ou backup. 
Algumas ferramentas chamadas de hypervisor que podemos citar exemplos de: VMware, 
VirtualBox, Hyper-V e KVM. Casos de uso para contêineres abrangem o 
desenvolvimento nativo; a Continuous Integration e Continuous Delivery (CI/CD) - 
respectivamente integração contínua e entrega contínua - os microsserviços, o ambiente 
de desenvolvimento e processos em lote. Algumas ferramentas incluem Docker, 
Kubernetes, Back4App e OpenShift. Concluindo, não há melhor ou pior entre contêineres 
e a virtualização tradicional, elas são formas complementares de virtualização que se 
adequam em objetivos e demandas diferentes, sendo essencial conhecer as características 
de cada uma delas para fazer uma escolha informada conforme as necessidades. 
Palavras-chave: Contêineres; Virtualização; Computação em Nuvem. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Back4App. (2021). “O Que São Contêineres na Computação em Nuvem.” Back4App 
Blog. Disponível em [ https://blog.back4app.com/pt/o-que-sao-conteineres-na-
computacao-em-nuvem/ ]. 
Microsoft. (2021). “O que é um contêiner?” Microsoft Docs. Disponível em [ 
https://azure.microsoft.com/pt-br/resources/cloud-computing-dictionary/what-is-a-
container/ ]. 
Oracle. (2021). “Virtualização vs. Computação na nuvem.” Oracle Brasil. Disponível em 
[https://www.oracle.com/br/cloud/what-is-cloud-computing/virtualization-vs-cloud-
computing/ ]. 
https://blog.back4app.com/pt/o-que-sao-conteineres-na-computacao-em-nuvem/
https://blog.back4app.com/pt/o-que-sao-conteineres-na-computacao-em-nuvem/
https://azure.microsoft.com/pt-br/resources/cloud-computing-dictionary/what-is-a-container/
https://azure.microsoft.com/pt-br/resources/cloud-computing-dictionary/what-is-a-container/
https://www.oracle.com/br/cloud/what-is-cloud-computing/virtualization-vs-cloud-computing/
https://www.oracle.com/br/cloud/what-is-cloud-computing/virtualization-vs-cloud-computing/
 
 
 
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Red Hat. (2021). “Qual é a diferença entre nuvem e virtualização?” Red Hat Brasil. 
Disponível em [ https://www.redhat.com/pt-br/topics/cloud-computing/cloud-vs-
virtualization ] . 
Segware. (2021). “Diferença entre software em nuvem e virtualização.” Segware Blog. 
Disponível em [ https://www.segware.com/post/diferen%C3%A7a-entre-software-em-
nuvem-e-virtualiza%C3%A7%C3%A3o ]. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.redhat.com/pt-br/topics/cloud-computing/cloud-vs-virtualization
https://www.redhat.com/pt-br/topics/cloud-computing/cloud-vs-virtualization
https://www.segware.com/post/diferen%C3%A7a-entre-software-em-nuvem-e-virtualiza%C3%A7%C3%A3o
https://www.segware.com/post/diferen%C3%A7a-entre-software-em-nuvem-e-virtualiza%C3%A7%C3%A3o
 
 
 
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32 
AS VANTAGENS, DESVANTAGENS E A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA 
EM NUVEM 
 
Jennifer Fartes Procópio 33 
Letícia Baptista de Abreu Miguelez 34 
Gabriel Herculano Oliveira 35 
Letícia Teles da Silva 36 
 
A segurança da computação em nuvem é um assunto de suma importância, pois da mesma 
forma que é confiável, por outro lado possui suas desvantagens. O sistema de segurança 
da nuvem é muito bem-disposto, contudo, a possibilidade de invasão do sistema para fins 
maliciosos não pode ser descartada. (VELTE; ELSENPETER 2012). Embora a 
computação em nuvem ofereça vantagens aos seus usuários, também apresenta riscos. 
Por exemplo, se um componente falhar, todo o sistema poderá estar em perigo e correr o 
risco de colapso. Além disso, não é possível ter certeza da segurança de seus dados, uma 
vez que o armazenamento deles será terceirizado. Portanto, é crucial analisar 
cuidadosamente a decisão de armazenar seus dados na nuvem. Uma pesquisa deve ser 
conduzida para determinar qual provedor oferece a maior segurança e as políticas de 
privacidade mais sólidas. Spammers e Botnets podem, de fato, realizar atividades 
maliciosas sem sofrer consequências. Além disso, o sequestro de contas por meio de 
phishing é uma preocupação constante, pois os criminosos obtêm informações pessoais 
para acessar o servidor. (Olivo Santin, Altair, 2010). A segurança em nuvem é um fator 
muito importante, com seu uso é que garantimos a integridade dos dados armazenados. 
Ela apresenta benefícios como maior visibilidade, backups e fácil recuperação, 
conformidade de dados do Cloud e criptografia de dados. Esses benefícios, além de 
ajudarem na integridade dos dados, contribuem com os outros pilares da segurança da 
informação, como a confidencialidade, integridade e disponibilidade. Fornecendo assim 
uma camada adicional de proteção contra-ataques cibernéticos e garantindo a segurança 
da informação. A partir desta pesquisa, espera-se contribuir para o entendimento e 
 
33 Jennifer Fartes Procópio – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
34 Letícia Baptista de Abreu Miguelez – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
35 Gabriel Herculano Oliveira – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
36 Letícia Teles da Silva – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
 
 
 
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33 
compreensão dos conceitos, benefícios e também das ameaças à segurança em nuvem, 
podendo revelar as ameaças mais comuns e emergentes a segurança, com isso é possível 
promover a conscientização para melhores práticas da segurança em nuvem. 
Palavras-Chave: segurança; computação em nuvem; vantagens e desvantagens. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
VELTE, Anthony T.; VELTE Toby J.; ELSENPETER Robert. Computação em Nuvem. 
Editora Alta Books, 2012. p. 1-2; 35-36. 
Macron Jr, Arlindo. "Aspectos de segurança e privacidade em ambientes de Computação 
em Nuvem". Minicursos do X Simpósio Brasileiro de Segurança da Informação e de 
Sistemas Computacionais. 2010. Disponível em:https://sol.sbc.org.br/livros/index.php/sbc/catalog/view/98/435/706-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://sol.sbc.org.br/livros/index.php/sbc/catalog/view/98/435/706-1
 
 
 
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34 
LEVANTAMENTO DE REQUISITOS NA GESTÃO EDUCACIONAL 
ATRAVÉS DA ENGENHARIA DE SOFTWARE 
Davi Nascimento Rodrigues 37 
Samuel Augusto de Andrade Alves 38 
Jamil Salomão Rodrigues Costa 39 
Gustavo Vieira da Cunha Rodrigues 40 
Tarcísio Alves Machado 41 
João Pedro Schittini Nazareth42 
 
O presente resumo tem como intuito, demonstrar como será feito o levantamento de 
requisitos e como será desenvolvido o software a partir do contexto de Engenharia de 
Software. Igualmente nessa proposta foi verificado que empresas no setor educacional 
frequentemente enfrentam desafios relacionados à organização e aos gastos associados à 
compra de materiais em papel, demandando espaço físico para armazenamento e tempo 
para gerenciamento desses documentos. Nos Estados Unidos, por exemplo, de acordo 
com informações do site da Record Nations, as instituições de ensino consomem cerca de 
2.000 folhas de papel por dia, resultando em despesas diárias de aproximadamente US$ 
100 com esses materiais. Nesse contexto, ressalta-se a importância da etapa de 
levantamento de requisitos no desenvolvimento de software, pois nela é possível realizar 
entrevistas com os clientes para definir os requisitos funcionais e não funcionais do 
projeto, evitando diversas alterações durante o processo de desenvolvimento e garantindo 
uma compreensão mais clara das necessidades do cliente. Dessa forma, é possível definir 
as funcionalidades (requisitos funcionais) do projeto de forma consistente e estabelecer 
as ferramentas (requisitos não funcionais) que serão utilizadas durante todo o 
procedimento. Sendo assim, a demanda de implementação de um sistema para gestão foi 
apresentada por meio da etapa descrita acima, a fim de solucionar problemas de gestão e 
financeiros. Destacam-se, então, a necessidade de desenvolver um site com os requisitos 
 
37 Davi Nascimento Rodrigues – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
38 Samuel Augusto de Andrade Alves – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
39 Jamil Salomão Rodrigues Costa – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
40 Gustavo Vieira da Cunha Rodrigues– Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora. 
41 Tarcísio Alves Machado – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
42 João Pedro Schittini Nazareth – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
 
 
 
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35 
funcionais de registrar novos alunos e professores, além de fornecer uma interface de 
login para os já cadastrados, facilitando a administração de tarefas para alunos e 
professores. Quanto aos requisitos não funcionais, foram especificadas as tecnologias a 
serem utilizadas no desenvolvimento do site, incluindo HTML, CSS e JavaScript, 
juntamente com a construção do banco de dados usando MySQL. Todo o projeto será 
executado com o auxílio de ferramentas como Visual Studio Code, MySQL 
Workbench, Figma e Github. Condizente com isso, a equipe responsável escolheu e 
adotará a metodologia de desenvolvimento ágil Kanban (que foi escolhida através do 
Guia PMBOK® 6ª edição) e utilizará aplicativos como o GitHub para o controle de 
versões de código, o Trello para gerenciamento do projeto e o Microsoft Teams e 
Discord para comunicação interna. Baseada nessas considerações, acredita-se que o 
sistema de administração da instituição escolar estará apto a cumprir plenamente os 
objetivos definidos durante o levantamento de requisitos, resultando em uma melhoria 
significativa na infraestrutura educacional. 
Palavras-chaves: levantamento de requisitos; requisitos funcionais; requisitos não 
funcionais; software. 
 
REFERÊNCIAS: 
https://www.recordnations.com/blog/how-much-paper-schools-use-how-much-costs/ 
https://copygreen.com.br/8-dicas-para-reduzir-custos-de-papeis-nas-escolas/ 
Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) 6ª edição 
Material de Engenharia de Software disponibilizado no https://estudante.estacio.br/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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36 
DESENVOLVEDOR FRONT END & DESENVOLVEDOR BACK END 
 
Alana Karine Cardoso Rodrigues 43 
Guilherme de Assis Cruzeiro 44 
Leonardo Carvalho Rezendo 45 
 
A área de desenvolvimento Web Front-End é a ponte que conecta as ferramentas de 
design e programação. O profissional desenvolvedor Front-End é o responsável por 
colocar em prática, através de códigos toda a estrutura de um site. Enquanto o web design 
projeta o visual de um site, o desenvolvimento Front-End implementa esse design através 
de códigos, como HTML, CSS e JavaScript. Ou seja, é o Front-End que coloca “para 
funcionar” toda a parte visual de uma interface e o design de uma página web. E sua 
aplicação devem ter uma interatividade de fácil usabilidade, por parte do usuário final. 
Devemos entender que o usuário final nem sempre tem o conhecimento técnico 
necessário para compreender ações não tão claras. O Front-End também deve ser capaz 
de se “comunicar” com a linguagem utilizada no Back-End , que é a parte estrutural de 
sites e plataformas. Dessa forma, o visual de uma interface conseguirá ter suas funções 
correspondidas, como quando clicamos em um botão de “enviar mensagem” e a 
mensagem realmente é enviada. Podemos dizer que tudo o que um usuário vê, interage 
ou clica é fruto do trabalho de um desenvolvedor Front-End que deve garantir que o site 
ou a Interface IHM (Interface Homem Máquina) funcione corretamente e siga um design 
padrão em todos os dispositivos. Em resumo, um desenvolvedor Front-End desempenha 
um papel fundamental na criação da experiência do usuário em sites e aplicativos, 
trabalhando na parte visual e interativa da aplicação. O Desenvolvedor Back-End lida 
com a parte "invisível" de uma aplicação, trabalhando nos bastidores para garantir que 
ela funcione de maneira eficiente e segura. Ele se concentra em aspectos como o 
gerenciamento de servidores web como Apache, Nginx, ou o uso de plataformas em 
nuvem, como AWS, Azure ou Google Cloud. Trabalham também com Banco de dados, 
lógica de negócios e segurança. Algumas das linguagens é tecnologias comuns usadas 
por desenvolvedores Back-End incluem Python, Java, Ruby, PHP, Node.js e SQL 
 
43 Alana Karine Cardoso Rodrigues – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
44 Guilherme de Assis Cruzeiro – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
45 Leonardo Carvalho Rezendo – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
 
 
 
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(Structured Query Language). O Desenvolvedor Back-End desenvolve os componentes 
que permitem que o Front-End se comunique com bancos de dados, processando 
solicitações do usuário, gerenciando sessões e garantindo a segurança dos dados. 
Trabalha para otimizar o desempenho e a escalabilidade da aplicação, garantindo que 
possa lidar com muitos usuários simultaneamente sem a perda dedesempenho. Mesmo 
após o lançamento de um website o desenvolvedor Back-End continua trabalhando para 
monitorar, manter e solucionar problemas na aplicação com correções e atualizações 
quando necessário. Em resumo, enquanto o desenvolvedor Front-End cria a parte visual 
e interativa de uma aplicação, o desenvolvedor Back-End trabalha nos aspectos técnicos 
que tornam essa aplicação funcional e segura. 
Palavras-chave: invisível; usuário; interface. 
 
REFERÊNCIAS: 
Site consultado 
https://aws.amazon.com/pt/compare/the-difference-between-frontend-and-backend/ 
Acessado em 06/10/2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://aws.amazon.com/pt/compare/the-difference-between-frontend-and-backend/
 
 
 
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LEVANTAMENTO DE REQUISITOS PARA DESENVOLVIMENTO DE UMA 
APLICAÇÃO PARA CONEXÃO DE PLATAFORMAS DE REDE SOCIAL 
 
Letícia Baptista de Abreu Miguelez 46 
Gabriel Herculano Oliveira 47 
Jennifer Fartes Procópio 48 
Willyan Oliveira Lima 49 
Geovanna Vale de Souza 50 
Jéssica A. Oliveira 51 
 
O levantamento de requisitos desempenha um papel crucial na coleta das descrições das 
funcionalidades necessárias para um sistema, bem como na determinação de como essas 
funcionalidades serão implementadas para atender às necessidades dos clientes. Esta fase 
envolve uma alta dose de abstração e depende fundamentalmente de uma comunicação 
eficaz entre os clientes e os responsáveis pelo desenvolvimento do software (VALENTE, 
2022). Os requisitos funcionais definem o que o sistema deve fazer e como ele deve se 
comportar em relação às entradas específicas. Eles são essenciais para determinar as 
funcionalidades do software e o comportamento esperado do sistema. Os requisitos não 
funcionais, por sua vez, dizem respeito à qualidade com a qual o sistema fornece seus 
serviços, indo além das funcionalidades em si. Um exemplo disso são aspectos como a 
eficiência, usabilidade e a capacidade de armazenamento da aplicação. O objetivo deste 
resumo é apresentar a proposta para desenvolvimento de uma plataforma que integre 
várias fontes de entretenimento, como YouTube, Twitch, TikTok e Steam, em uma única 
interface. Para conduzir o trabalho em questão, foi efetuada a fase de levantamento de 
requisito. O levantamento de requisitos foi feito através de reuniões com clientes, nas 
quais foram discutidas informações detalhadas sobre os requisitos funcionais, que 
incluem a barra de pesquisa, envio de vídeos, gravação de vídeos e gravação de vídeos 
em tempo real, vinculação de conta e troca de Coins. Os requisitos não funcionais incluem 
 
46 Letícia Baptista de Abreu Miguelez – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
47 Gabriel Herculano Oliveira – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
48 Jennifer Fartes Procópio – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
49 Willyan Oliveira Lima – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
50 Geovanna Vale de Souza – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de 
Fora. 
51 Jéssica A. Oliveira – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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39 
a interface, segurança, usabilidade e escalabilidade. As ações realizadas anteriormente 
visam simplificar e agilizar tanto o acesso quanto a criação de conteúdo, eliminando a 
necessidade de alternar entre sites ou fazer download de múltiplos aplicativos. Essa 
abordagem busca aprimorar a interação da comunidade de usuários, proporcionando 
maior conveniência e acessibilidade. Os criadores de conteúdo podem postar, gerenciar e 
interagir com seus seguidores e membros em um só local, podendo postar vídeos, criar 
shorts e fazer transmissões ao vivo em um único canal, possibilitando que cada 
consumidor ou criador de conteúdo possa desfrutar e explorar uma imensa variedade de 
conteúdo. Além disso, foram utilizadas ferramentas para garantir a devida eficácia do 
processo de desenvolvimento. Para a ferramenta de versionamento de código, foi 
escolhido o GitHub; para o gerenciamento de projetos, o Microsoft Project; e para uma 
melhor comunicação entre os membros da equipe, foi escolhido o Microsoft Teams. O 
resultado esperado do sistema é que ele seja um grande atrativo para a comunidade gamer, 
com o objetivo de compartilhamento de gameplays, vídeos relacionados à jogos, além da 
monetização através do conteúdo exposto. 
Palavras-Chave: levantamento de requisitos, requisitos funcionais; requisitos não 
funcionais; criadores de conteúdo. 
 
REFERÊNCIAS: 
VALENTE, Marco Túlio. Engenharia de Software Moderna. [S. l.]: Editora 
Independente, 2022. 408 p. ISBN 6500019504. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CIÊNCIAS JURÍDICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A ANÁLISE DE IMPACTO REGULATÓRIO NO ÂMBITO DA CVM 
 
Cristiane de Jesus Oliveira Pimentel 52 
 
A dinamicidade do século XXI, denominada de diversas maneiras por diversos 
pensadores e conhecida como “sociedade da informação” (CASTELLS, 1999, p. 361), 
conceito cunhado por Manoel Castells é marcada pelo novo, pelo instantâneo e pelo 
rápido desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação (TICS), com 
impacto direto nas mais diversas áreas da vida. Nesse sentido, não poderia o Estado 
manter-se à parte desses avanços. As antigas formas de comunicação dos agentes que 
compõem o aparato estatal com os cidadãos não poderiam se eximir do uso dessas novas 
formas de comunicação diariamente alteradas pela rapidez dos processos tecnológicos. 
De forma contrária, cumpre ao poder público assumir postura decisiva, presente e 
promotora de inovação na melhoria dos seus processos. Neste novo cenário, onde a 
realidade do mundo virtual se torna cada vez mais próxima e mais real, alterando de 
sobremaneira a estruturas sociais e interferindo de maneira constante no cotidiano dos 
cidadãos é importante pensarmos um processo regulatório e/ou decisório que tome estas 
ferramentas tecnológicas, no todo ou em parte, como integrante de um processo que 
aproxima o regulador do regulado e o torne mais rápido e porque não, mais dinâmico. A 
regulação de uma maneira “lato sensu” é uma forma de intervenção do Estado na 
economia. José Vicente dos Santos de Mendonça afirma que a regulação pública tem dois 
principais problemas: a informação e a adesão. Com relação à informação o regulador 
público parece não ter acesso a toda a informação relevante, ou talvez não conseguir 
operá-la, o que ocasiona uma série de erros, que em última instância acabam sendo 
repassados para toda a sociedade. Já com relação à adesão, o regulador deve contar com 
algum nível de adesão dos regulados à sua pauta de ação, o que pode ser “enfrentado por 
meio de instrumentos que ou incluam os regulados no processo de elaboração do ato 
regulatório, ou busquem ultrapassar as barreiras psicológicas que podem gerar a rejeição 
da ação” (MENDONÇA, 218, p. 360). Nesse sentido, o Estado entendeu necessário a 
implementação de uma governança regulatória, que tem como propósito diminuir as 
assimetrias informacionais e racionalizar sua atividade. Esta governança regulatória sedos resultados esperados e das metas seguindo o Nursing 
Outcomes Classification (NOC), e as intervenções com base no Nursing Intervention 
 
223 Ana Carolina Ribeiro Almeida – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
224 Carla Cardi Nepomuceno de Paiva – Doutorado – Docente do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora. 
 
 
 
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Classification (NIC). Durante toda essa atividade, o monitor apoiou e auxiliou os 
docentes, mesmo com auxílio, observou-se uma grande dificuldade e insegurança ao 
manusear os livros NANDA, NIC e NOC. Os alunos que não possuíam o livro físico, por 
conta do seu alto custo, tiveram mais dificuldade de assimilar o conteúdo. 
Adicionalmente, o pouco tempo da aula para atender as demandas discentes em relação 
ao aprendizado sobre a aplicação da SAE, reforça a importância de tal tema ser abordado 
na monitoria. Para além disso, materiais educativos didáticos e instrucionais que facilitem 
o aprendizado da SAE torna-se uma necessidade, associada a promoção de oficinas e 
atividades extraclasse para favorecer tal aprendizado. Logo, o estímulo da adoção da 
assistência de enfermagem mediada via SAE nas instituições de ensino, no contexto do 
processo de ensino-aprendizagem pode favorecer a aplicabilidade do conteúdo aprendido 
pelo estudante de enfermagem tanto nas aulas práticas como no estágio curricular 
(PEREIRA et al.,2017). Conclui-se que a SAE é um instrumento de grande importância 
para a formação e atuação do enfermeiro, assim além da disponibilidade de tempo para 
tal abordagem na graduação, a capacitação docente associada as estratégias e recursos 
didáticos direcionados para graduandos de enfermagem, seja crucial para auxiliar na 
aplicabilidade do PE desde a graduação. 
Palavras-chave: Sistematização da Assistência de Enfermagem; Educação em 
Enfermagem; Monitoria. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN nº 
358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a 
implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que 
ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências [Internet]. 
Brasília: COFEN. 2009. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-
3582009_4384.ht. Acesso em: 6 out.2023. 
GUTIERRES LS et al. Good practices for patient safety in the operating room: nurses' 
recommendations. Rev Bras Enferm [Internet]. v.71 (Suppl 6), p.2775-82, 2018. Doi: 
10.1590/0034-7167-2018-0449 
PEREIRA GN et al. Relação entre sistematização da assistência de enfermagem e 
segurança do paciente. Enferm Foco. v.8, n.2, p.21-5, 2017. Doi: 10.21675/2357-707X. 
 
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.ht
http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.ht
 
 
 
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AÇÃO EXTENSIONISTA: SOS ESCOLA - PRIMEIROS SOCORROS PARA 
TODOS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 
 
Danila Aparecida Martins Quirino 225 
Jéssica Elen de Melo Ferreira 226 
Gabriela Alonso Lazzarini Lima 227 
 
Os primeiros socorros consistem no atendimento imediato ao indivíduo que se encontre 
doente ou ferido, e possuem dois objetivos: evitar o agravamento do estado da vítima e 
mantê-la viva até que o atendimento especializado seja possível. Acidentes acontecem a 
todo momento, e nas redes de ensino não é diferente. As crianças e jovens estão 
vulneráveis ao risco, com isso a necessidade de os educadores possuírem treinamento 
adequado para lidar com as possíveis intercorrências no ambiente escolar (MARTINS et 
al.,2020). Relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de Enfermagem da disciplina 
Assistência de Enfermagem nas Urgências e Emergências na ação extensionista: SOS 
Escola: Primeiros socorros para todos. Os atendimentos de primeiros socorros podem ser 
realizados por qualquer pessoa previamente treinada, não sendo restrito a profissionais da 
área da saúde. As situações que necessitam dessa abordagem rápida e eficiente são 
inúmeras e em muitos casos envolvem crianças, que são mais vulneráveis devido a 
características específicas de seu desenvolvimento físico e comportamental e merecem 
atenção especial (CRUZ et al., 2022). Conforme o Art. 1º a Lei Lucas estabelece que os 
estabelecimentos de ensino de educação básica da rede pública, por meio dos respectivos 
sistemas de ensino, os estabelecimentos de ensino de educação básica e de recreação 
infantil da rede privada deverão capacitar professores e funcionários em noções de 
primeiros socorros. (BRASIL, 2018). Trata de um relato de experiência da ação 
extensionista que ocorreu no mês de junho de 2023, na qual, cinco acadêmicos do sexto 
período do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio – Juiz de Fora, que 
participavam da disciplina Assistência de Enfermagem em Urgências e Emergências 
desenvolveram uma capacitação para os primeiros socorros no dia 01/06/2023 das 07:30 
às 11:00 horas, em uma escola pública estadual no município de Juiz de Fora. O público-
 
225 Danila Aparecida Martins Quirino – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
226 Jéssica Elen de Melo Ferreira – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio Juiz 
de Fora. 
227 Gabriela Alonso Lazzarini Lima – Estudante de Graduação – Discente do Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora. 
 
 
 
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alvo do projeto inicialmente seriam professores e funcionários da escola, entretanto 
contaram também com a participação de alunos do 7° e 9° ano. O projeto SOS: Escola 
Primeiros socorros contou com a participação de 15 professores e 36 alunos. O projeto 
foi feito em três etapas: primeira etapa demonstrou o conceito teórico de primeiros 
socorros, nas situações de sangramentos e parada cardiorrespiratória. A segunda etapa 
foi voltada para o conhecimento prático, por meio de encenações, demonstrando a 
realização das ações pertinentes as situações emergenciais, como controles de 
hemorragias, sangramento nasal e cortes. Em seguida foram demonstrados cada passo 
necessário para o socorro a uma vítima de parada cardiorrespiratória, utilizando 
manequins como suporte pedagógico. A terceira etapa consistiu no treinamento dos 
participantes realizando as técnicas passo a passo demonstradas nos manequins, 
auxiliados pelos acadêmicos de Enfermagem. Com a realização do projeto os acadêmicos 
puderam perceber o quão importante é o papel do enfermeiro como educador em saúde e 
que o enfermeiro deve sempre estar sempre capacitado, para levar conhecimento 
científico para a sociedade. Os participantes ficaram satisfeitos com todos os 
ensinamentos levados pelos acadêmicos, porque tiraram suas dúvidas sobre os temas e 
relataram se sentir mais preparados para lidar com as emergências. Essa iniciativa teve 
grande proveito, tanto para os participantes envolvidos, como para a comunidade onde 
eles estão inseridos, pois além de saírem capacitados, propagarão conhecimentos as 
pessoas de seus convívios e como consequência disso, a cada dia teremos mais pessoas 
informadas e preparadas para agirem em emergências, podendo assim salvar vidas. 
Palavras chaves: projeto; Lei Lucas; primeiros socorros. 
 
REFERÊNCIAS: 
Cruz, KB; Godas, AGL; Galvão, RG; David, TC; Luchesi, BM; Martins, TCR “Aptidão, 
conhecimento e atitude de profissionais da educação infantil sobre primeiros socorros”, 
Rev. Enferm. UFSM, v.12, e7, p.1-20, 2022. 
BRASIL, Lei 13.722/18.

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