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APS - Saúde do adulto. 
FMU
SARAH CRISTINA OLIVEIRA SANTANA
 RA - 2082762
SÃO PAULO 2024
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM 
▪ Avaliar o raciocínio clínico;
 ▪ Aplicar o conhecimento em saúde do adulto no paciente cirúrgico; 
▪ Compreender a individualização da assistência.
 ATIVIDADE 1 
S.A.L, sexo feminino, 75 anos. Refere taquidispneia, oligúria e edema de face há 23 dias 
com piora hoje; sendo feito um primeiro diagnóstico de ITU e orientada quanto ao 
tratamento medicamentoso, sem sucesso. Evoluiu com aumento das escórias 
nitrogenada, picos hipertensivos e dispneia, sendo necessário internação e tratamento 
dialítico. Realizado ECO que evidenciou dupla lesão mitral e aórtica, regurgitação 
tricúspide e aumento de AE, sendo indicado cirurgia cardíaca. AP: Aposentada, natural de 
Cascavel – PR. Sedentária. Evangélica. Calma. Alegre. Analfabeta. Mora em casa alugada, 
com três cômodos e com saneamento básico. Sem déficit aparente. Cardiopata de longa 
data, já submetida a plastia de valva mitral há 18 anos. Nos últimos dias vinha 
apresentando dificuldade para dormir, deambular, de higiene e alimentação devido a 
dispneia. EF: Pós operatório imediato de troca de valvas mitral e aórtica (próteses 
mecânicas) e plastia tricúspide, com FC arrítmica. Emagrecida. Sob efeito anestésico. 
Anictérica. Cianótica. Hipotérmica. Mucosas hipocoradas +3/+4. Halitose. SNG aberta 
com baixo débito. Intubada. Dreno de tórax D + mediastino. Ferida operatória esternal 
com curativo limpo e seco. MV diminuídos em bases, com crepitações bibasais. 
Ventilação mecânica controlada. FR: 15 irpm, Pressão expiratória final positiva (PEEP):5, 
FiO2:100%, Sat. O:88%. Secreção traqueal fluida em grande quantidade. BNF e 
arrítmicas. Pulso filiforme. Hipotensa (60x 40mmHg). Abdome flácido. RHA +. SVD + 
oligúria. Evacuação ausente há 2 dias. Perfusão periférica diminuída. Acesso vascular 
periférico em MSD. Sem sinais flogísticos. Hiperemia sacral. EXAMES: RX tórax – imagens 
infiltrativas bilaterais. Uréia: 50, Creatinina: 3 mg/dl, Hemoglobina: 7,9 g/dl, Plaquetas.: 
100.000, Leucocitos: 24.000.
Questões: 
1. Classificação do Período Perioperatório
O período perioperatório é classificado em três fases principais:
2. Check-list de Cirurgia Segura
O check-list de cirurgia segura é empregado em três momentos principais:
Pré-operatório: Inicia com a decisão pela cirurgia e se estende até a indução anestésica. 
Envolve preparações como avaliação do paciente, exames laboratoriais, jejum, 
administração de medicamentos e esclarecimento quanto ao procedimento.
Intraoperatório: Refere-se ao período que ocorre durante a cirurgia, desde a indução da 
anestesia até a conclusão do procedimento e fechamento da incisão.
Pós-operatório: Vai desde o término da cirurgia até a recuperação total do paciente. Envolve 
o acompanhamento na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) e a monitorização até a 
alta hospitalar.
Antes da indução da anestesia (verificação pré-operatória): Garantir que todos os dados 
importantes sobre o paciente e a cirurgia estejam corretos (identificação do paciente, local 
da cirurgia, consentimento).
Antes da incisão cirúrgica: Confirmação final sobre a posição do paciente, o site da incisão e 
a equipe (circulante, anestesista, cirurgião).
Antes da saída do paciente da sala de cirurgia: Verificação pós-procedimento, incluindo 
contagem de materiais, avaliação do que foi realizado e documentação de eventos 
relevantes.
3. Posicionamento Cirúrgico Empregado
O posicionamento cirúrgico empregado depende do tipo de cirurgia, mas alguns exemplos 
comuns incluem:
4. Proeminências Ósseas que Merecem Atenção Redobrada
Durante o posicionamento do paciente, algumas proeminências ósseas exigem atenção 
redobrada para evitar lesões ou lesões por compressão, como:
5. Cuidados de Enfermagem no Decúbito do Paciente
6. Tempo Cirúrgico e Procedimentos
O tempo cirúrgico é composto pelas seguintes fases:
Decúbito dorsal (supino) é amplamente utilizado em cirurgias abdominais e torácicas.
Decúbito lateral é empregado em cirurgias torácicas ou para acessar determinadas 
estruturas do abdômen.
Trendelenburg (inclinado com a cabeça para baixo) é usado para cirurgias na região inferior 
do abdômen, como ginecológicas ou urológicas.
Posição de lithotomy (lítotomia) é usada em procedimentos ginecológicos e urológicos.
Processo espinhoso da coluna cervical
Ombros
Cotovelo
Trocanteres (região da bacia)
Joelhos
Calcanhares A proteção dessas áreas é fundamental para prevenir úlceras de pressão ou 
lesões no paciente.
Avaliação constante da posição: Garantir que o paciente esteja posicionado de maneira 
adequada para evitar pressão excessiva sobre proeminências ósseas.
Uso de suportes e almofadas: Aplicação de almofadas ou dispositivos de suporte para 
proteger áreas vulneráveis e reduzir o risco de lesões por pressão.
Monitorização contínua: Verificar a circulação sanguínea, integridade da pele e o conforto 
do paciente periodicamente.
Prevenção de lesões: Movimentação do paciente sempre que necessário para evitar 
desconforto e o aparecimento de úlceras.
1.  Abertura: Realiza-se a incisão na pele e nos tecidos subcutâneos, com o uso de bisturi ou 
outros instrumentos.
2.  Exposição: Abertura das camadas musculares e tecidos para permitir acesso à área a ser 
operada.
3.  Ressecação ou reparação: Remoção de tecidos danificados ou realização do procedimento 
terapêutico, como reparo ou remoção de órgãos ou estruturas.
4.  Hemostasia: Controle do sangramento durante a cirurgia com o uso de pinças, cauterização 
ou suturas.
7. Classificação do Potencial de Contaminação da Incisão Cirúrgica
As incissões cirúrgicas são classificadas de acordo com o grau de contaminação presente, 
sendo:
8. Informações a Serem Checadas pelo Enfermeiro na SRPA
Ao admitir o paciente na SRPA, o enfermeiro deve verificar:
9. Escala de Alta da SRPA
A escala mais utilizada para dar alta da SRPA é a Escala de Alta de Aldrete. Esta avaliação 
considera os seguintes indicadores:
A nota mínima para alta é 9. O paciente deve atingir essa pontuação para ser liberado da SRPA, 
indicando que ele está estável e sem risco imediato.
5.  Fechamento: Suturas ou grampeamento dos tecidos após a realização do procedimento.
Classe I (limpa): Procedimentos realizados em áreas estéreis, sem abertura de vísceras ou 
infecção pré-existente.
Classe II (limpa-contaminada): Procedimentos em que há abertura controlada de vísceras 
não contaminadas (como no trato gastrointestinal, urinário, respiratório).
Classe III (contaminada): Procedimentos em áreas onde houve um risco evidente de 
contaminação (como em ferimentos ou infecção pré-existente).
Classe IV (suja ou infectada): Procedimentos realizados em áreas infectadas ou com alto 
risco de infecção.
Identificação correta do paciente (nome, data de nascimento, número de registro).
Verificação da cirurgia realizada, incluindo site e tipo de procedimento.
A presença de drenos, sondas ou cateteres.
Sinalização de riscos anestésicos e possíveis complicações.
Histórico de medicamentos administrados, incluindo anestésicos e analgésicos.
Parâmetros vitais e monitoramento.
Acompanhamento da dor do paciente e controle da analgesia.
Orientações pós-operatórias específicas conforme o tipo de cirurgia.
Mobilidade (escala 0-2): Movimento dos membros, como flexão e extensão de braços e 
pernas.
Respiração (escala 0-2): Frequência respiratória adequada e sem dificuldades respiratórias.
Circulação (escala 0-2): Frequência cardíaca estável.
Nível de consciência (escala 0-2): Clareza mental e capacidade de manter-se acordado e 
orientado.
Saturação de oxigênio (escala 0-2): Se a saturação está dentro dos níveis normais.

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