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Apostila 8 Arranjo Condução de Vozes Indice 3 - Análise Melódica 6 - Condução das Vozes Harmônicas 7 - Vozes em Bloco - 2 vozes 9 - Vozes em Bloco - 3 vozes ou mais 10 - Harmonizando Tríades 13 - Harmonizando Tétrades 16 - Limite dos Intervalos Graves &44Flute 1 w C w F w# C#5 wb C m7(b5) œ œ œ œ C7M &Fl. 1 6 w w w w w w w w w w w w w w w &Fl. 1 21 w w wb w w wb wb w w wb w w wb wb w Apostila 8 Ricardo Rente ©Ricardo Rente Condução de Vozes Uma parte importante na construção de um arranjo é a criação das vozes harmônicas, e como elas serão conduzidas melódicamente. Quando se tem uma melodia e uma sequência harmônica para você arranjar para 2 ou mais instrumentos melódicos, não será suficiente você colocar as cifras. Será necessário escrever um contra-canto ou uma voz de meio que trabalhe com a melodia principal. Para isso será necessário conduzir as vozes harmônicas. Existem várias técnicas para a construção dessas vozes, das mais simples as mais complexas produzindo diferentes efeitos, cabendo ao arranjador aplicá-las de acordo com a estética desejada. Para começar a olhar estas técnicas vamos começar a falar sôbre a análise melódica, pois a partir do entendimento da posição da nota melódica no contexto harmônico. Análise melódica. - Estudo da relação entre a melodia e o momento harmônico que ela esta sendo executada. Simbologia para a análise da nota em relação a fundamental do acorde - 1, 3, 5, 6, 7 - distância das notas básicas do acorde em relação a fundamental do acorde. Ex: 3 = terça maior do acorde, - b3 terça menor, - #5 quinta aumenta - T = tensão Ex: T9 = tensão nove - E = notas de escala - aproximação ou passagem diatônica - Ex E2 - cr = aproximação ou passagem cromática 5 T9 #5 b5 5 E6 7M 1 Ex: A) Análise na escala modêlo maior B) Análise na escala menor natural (Eólia) 1 e2 3 e4 5 e6 7M 8 T9 10 T11 12 T13 14 15 1 e2 b3 e4 5 eb6 b7 8 T9 b10 T11 12 tb13 b14 15 &Fl. 1 36 wwwwwww # G7(9,#11,13) w w w w# w w w w w w w# w w w w &Fl. 1 52 œ œ ˙ 3 e4(np) 5 C7M œb œ œ œ œ b7 1(np) T9 1(np) b7 C 7(9) œ œ# ˙ 1 cr(np) 5 C7M œ œ ˙ 7 e6(np) 5 C7M &Fl. 1 56 .œ œ .˙ 5 e4(Ap) 5 C 7 .œ œb .˙ 5 cr(Ap) 5 C 7 ‰ œ œ œ ˙ 3 T9(Ap) 3 3 C 7 ‰ œ œ# œ ˙ 3 t#9(Ap) 3 C 7 &Fl. 1 60 .˙ œ 1 Np C7M w 3 C7M œ œ œ œ# œ œ œ œn 1 Np 3 Cr 5 Cr 1 cr C 7 ˙ Ó 3 4 Apostila 8 Os exemplos anteriores são de análises em relação a uma escala. Na análise harmônica, a posição da nota será medida em relação a FUNDAMENTAL do acorde a que ela pertence. Este acorde irá gerar a sua própia escala (escala de acordes). C) Acorde dominante (escala Lídia b7) 1 e2 3 #4 5 e6 b7 8 T9 10 T#11 12 T13 14 15 A composição de uma melodia não será limitada pele utilização de somente notas que pertencem ao acorde ou a tonalidade. Vejamos as suas utilizções; Notas de passagem - se movem de uma nota para outra servindo de ligação enetre duas notas importantes da melodia. O movimento será por no máximo 1 Tom. Notas de aproximação - Notas que tem como alvo uma nota importante da melodia e não precisam ser precedidas por outra nota de ligação. A aproximação deve ser de no máximo 1 Tom. Notas de antecipação - Notas que antecipam o acorde que virá a seguir. Notas de passagem podem ser cromáticas ou diatônicas Notas de aproximação podem ser cromáticas ou diatônicas Na análise final as notas de passagem nãoprecisam conter a indicação de distância, sendo necessário indicar NP,Ap,Cr . &Fl. 1 64 œ œ œ œ œ 1 e2 3 eb6 Ant.b7 C 6 ˙ Ó A 7 œ œ œ œ œ œ 5 e4 b3 t13 5 1 D m7 G 7(13) ˙ Ó C 6 &Fl. 1 68 œ œ œ œ œ œ C7M D m7 œ œ œ ˙ E m7 A 7 œ œ œ œ œ œb œ D m7 G 7 ˙ Ó C7M &43Fl. 1 72 Ó ‰ jœ .˙ C œ œ œ œ œ œ C/E œ œ œ œ œ# œ D m7 ˙ ‰ jœ G 7 ˙ Œ C & ##### 44Fl. 1 78 Œ œ œ œ B/A œ œ œ œ œ œ B/A œ œ œ œ œ œ œ G#m6 œ œ œ œ œ œ œ E m6/G œ Œ Ó B7M/F# 5Apostila 8 Notas de antecipação - Ela é analisada em relação ao acorde em que ele antecipa. Da mesma forma que as notas de passagem não é necessário indicar que ele é de antecipação, basta indicar a sua posição em relação ao acorde antecipado. Rosa - Pixinguinha Águas de Março - Tom Jobim Analisar as melodias: &Fl. 1 83 Ó ˙˙ G7 ww C œœ œœ œœ œœ œœ D m7 G7 ww C &Fl. 1 87 œ œ ˙˙ ˙ D m7 G7 ww C ˙ ˙w D m7 G 7 ww C7M &Fl. 1 91 œœ œœ œœ œœ C ww G ww G7 ww C 6 Apostila 8 Condução das vozes harmônicas Ao se criar vozes harmônicas é importante pensar a relação de movimento que elas terão entre si, pois isto irá provocar diferentes efeitos sonoros. Movimento contrário - acontece quando as vozes se movimentam em direções opostas. É um movimento bastante consistente, criando pouco ou nehum problema entre as vozes. Movimento oblíquo - acontece quando uma voz mantém a direção e a se movimenta em diferentes direções. Movimento paralelo - acontece quando as duas vozes se movimentam na mesma direção. Em determinadas situações ele poderá criar alguns problemas. Em um arranjo mais complexo ou com mais de duas vozes estes movimentos poderão acontecer simultâneamente. & & & & b b b b Bb Tpt. 1 Bb Tpt. 2 Bb Tpt. 3 Bb Tpt. 4 95 ‰ œb œb œn œ œ œ œ ‰ œ œ œ œb œ œ œb ‰ œ œ œ œ œ œ œ ‰ œb œ œ# œ œ œ œn œ œb œb œ Œ œ œb œ œ Œ œ œ œ œ Œ œ œ œb œ Œ &Fl. 1 97 .œ jœ œ œ œ œ 3 e2 1 7 1 e2 .œ Jœ œ œ œ œ C œ œ œ œ œ 3 3 3 e4 3 œ œ œ œ œC œ œ œ œ œ 5 5 5 e6 5 œ œ œ œ œ G 7 œ œ œ Œ 1 1 1 œ œ œ Œ C &Fl. 1 101 .œ jœ œ œ œ œ.œ Jœ œ œ œ œ5 e4 3 e2 3 e4 C œ œ œ œ œœ œ œ œ œ 5 5 5 e6 5 C œ œ œ œ œœ œ œ œ œ e4 e4 e4 5 e4 G 7 œ œ œ Œœ œ œ Œ 3 3 3 C 7Apostila 8 Vozes em Bloco Serão chamadas de vozes em Bloco ou Soli, a técnica de trabalhar duas ou mais vozes simulutâneas, com diferentes melodias mas com o movimento Rítmico igual. Ex; 4 trompetes em Soli Vozes em soli para 2 vozes: Um dos movimentos de vozes mais usados para a criação de 2 vozes em Soli, é o movimento Paralelo. Movimentos de 3ª e 6ª paralelas serão frequentemente utilizados, pois você estrá trabalhando com notas que pertencem ao acorde como nota básica ou como tensão, correndo pouco risco de um intervalo indesejável. Notas da melodia que forem analisadas na melodia principal como passagem ou aproximação não diatônicas, serão harmonizadas na 2ª voz como tal. 5 e4 3 e2 3 e4 5 5 5 e6 5 b7 b 7 1 b7 3 3 3 5 e4 3 e2 3 e4 3 3 3 e4 3 5 5 5 e6 5 3 3 3 Vozes em 3ª paralelas - Atirei o pau no gato Vozes em 6ª paralelas - Atirei o pau no gato &Fl. 1 105 ˙ ˙˙ ˙ C7M œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ D m7 G 7 œ œ œ œ œ œ œ# œœ œ œ œ œ œ œ# œ C G 7 ˙ Ó˙ Ó C7M &Fl. 1 109 ‰ œ œ œb œ œ œ œ‰ œ œ œ œ œ œ œ C7sus4 œ œ œ œ Œ œœ œ œ œ Œ œ ‰ œb jœ Ó ‰ œ Jœ Ó &Fl. 1 112 .œ jœ ˙.œ Jœ ˙ C7M œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ D m7 G7 œ œ œ œ œ œ œ# œœ œ œ œ œ œ œ# œ C G 7 ˙ Ó˙ Ó C7M &Fl. 1 116 ˙ œ œ œ œ C G7 w A m F ˙ œ œ œ œ C G 7 ˙ œ œ œ œ C G 7 w C &Fl. 1 121 ˙ œ œ œ œ C G7 w A m F ˙ œ œ œ œ C G 7 ˙ œ œ œ œ C G 7 w C 8 Apostila 8 A harmonização em 3ª ou 6ª paralelas é bastante intuitiva, basta manter o padrão de intervalos escolhido e seguir de forma diatônica, não importando se a 3ª ou 6ª seja maior ou menor. A única preocupação serão as notas não diatônicas que devem ser harmonizadas de acordo com a análise. (cr) (cr) 3ª paralelas. Outra abertura de vozes muita usada em 2 vozes em soli é a de 4ª paralelas. ela terá um efeito percussivo muito bom. Vozes em bloco não paralelas.- Uma forma mais complexa de construir vozes em bloco, seria a de movimentos melódicosa duas vozes não paralelas, misturando os intervalos de 3ª, 6ª e 4ª. Para isso a preocupação será de se manter na 2ª voz com uma nota do acorde. Analisar as melodias abaixo e escrever vozes paralelas em 3ª e 6ª 3ª paralela 6ª paralela No woman no cry - Bob Marley &Bb Tpt. 1 126 www G www F www C & & & & ? ? Bb Tpt. 1 Bb Tpt. 2 Bb Tpt. 3 129 w w w 129 | ∑ 129 w G G w w w | ∑ w F F w w w | ∑ w C C 9Apostila 8 Vozes em bloco para 3 ou mais vozes A técnica de harmonização de vozes em bloco pode ser tratada em vários níveis, do mais simples com 2 vozes em 3ª, ao mais complexo com 5 ou 6 vozes em melodias não diatônicas. Vamos começar falando da harmonizção para Notas Diatônicas. Esta técnica é relativamente simples se você souber as notas do acorde que esta sendo usado. Basta você analisar a melodia para saber que grau ela é em relação a fundamental do acorde e completar com as notas restantes de cima para baixo. Ex: se a melodia for a 3ª basta completar com a 5ª e a tônica. 3,1,5 5,3,1 1,5,3 Repare que na cifra não aparece a indicação de inversão, apesar do acorde de Sol estar com o ré como nota mais grave um mi como nota mais grave no acorde de Dó. Isso acontece porque esta estrutura estará sendo armada na parte superior do arranjo, com os metais, madeiras ou cordas, com o baixo na seção rítmica completando a estrutura inferior, portanto anulando a inversão. piano baixo 3 5 1 1 3 5 5 1 3 1 1 1 Esta técnica irá se prestar bem em vários níveis, mas neste primeiro momento vamos focalizar em harmonização para backgrounds rítmicos. &Bb Tpt. 1 132 œ œ œ œ 5 5 3 3 C F œb œ œn œ Œ 1 1 3 Bb G & ? .. .. .. .. Bb Tpt. 1 134 œœœ œœœ œœœ œœœ 134 ˙ ˙ C F œœœb œœœ œœœn ˙˙˙ .œb jœ ˙ Bb G & ? .. .. .. .. Bb Tpt. 1 136 œœ œœ œœ œœ 136 œ œ œ œ˙ ˙ C F œœb œœ œœn ˙˙ œ œ œ ˙.œb Jœ ˙ Bb G & ? .. .. .. .. Bb Tpt. 1 138 œœœœ œœœœ œœœœ œœœœ 138 ˙ ˙ C F œœœœbb œœœœ œœœœnn ˙˙˙˙ .œb jœ ˙ Bb G 10 Apostila 8 Harmonizando Tríades para 3 instrumentos: Aqui basta criar uma melodia para o background rítmico e depois pendurar as notas do acorde, dando uma nota para cada instrumento. Melodia para um background rítmico: Posição fechada: Basta pendurar as notas do acorde na ordem em que elas aparecerem de cima para baixo. Posição aberta: caso seja necessário por razões estéticas para conseguir uma maior abertura das vozes, ou por razões técnicas quando uma das vozes ficar fora da extenção de um dos instrumentos, pode-se jogar uma das vozes para 1 oitava abaixo. No caso de 3 vozes cai a 2ª voz 5 3 1 3 1 5 1 5 3 3 1 5 5 1 3 3 5 1 1 3 5 3 5 1 Baixo Outra situação possível é a de harmonizar tríades para mais de 3 instrumentos, neste caso será necessário repetir as vozes (dobrar), pois não se deve alterar a estética harmônica acrescentando as tensões. Harmonizando tríades para 4 instrumentos: Quando temos uma harmonia em tríades e precisar harmonizar para 4 instrumentos, a melhor opção é dobrar a 1ª voz uma oitava abaixo. Isso dará um maior peso harmônico e melódico. 5 3 1 5 3 1 5 3 1 5 3 1 3 1 5 3 Posição fechada: & ? .. .. .. .. Bb Tpt. 1 140 œœœ œœœ œœœ œœœ 140 œ œ œ œ˙ ˙ C F œœœbb œœœ œœœnn ˙˙˙ œ œ œ ˙.œb Jœ ˙ Bb G & ? .. .. .. .. Bb Tpt. 1 142 œœœ œœœ œœœ œœœ 142 œ œ œ œ˙ ˙ œœœbb œœœ œœœnn ˙˙˙ œ œ œ ˙.œb Jœ ˙ & ? .. .. .. .. Bb Tpt. 1 144 œœœ œœœ œœœ œœœ 144 œ œ œ œ˙ ˙ œœœ b œœœ œœœ n ˙˙ ˙ œb œ œn ˙ .œb Jœ ˙ 11Apostila 8 5 1 5 3 3 5 3 1 1 3 1 5 3 5 3 1 Posição aberta: na posição aberta com 4 vozes será possível realizar 3 combinações; Caindo a 2ª voz, Caindo a 3ª Voz e Caindo a 2ª e a 4ª juntas. Estas combinações irão proporcionar uma abertura entre as vozes muito interessante. Caindo a 2ª voz: Caindo a 3ª voz: Caindo a 2ª e a 4ª voz: Neste caso foi necessário subir todas as vozes para uma oitava acima pois a 4ª voz criaria problemas com o contra baixo nas relações intervalares dos intervalos graves, que veremos a seguir. 5 3 5 1 3 1 3 5 1 5 1 3 3 5 3 5 5 1 3 5 3 5 1 3 1 3 5 1 3 5 1 3 &Bb Tpt. 1 146 wC wA m wE w G w D m w B m w F w A m w C &Bb Tpt. 1 155 w g w B wD m wF wb Bb wb Gm w A m w F &Bb Tpt. 1 163 wG wEm w#D w#E &Bb Tpt. 1 167 wG wEm w#D w#E &Bb Tpt. 1 171 wG wEm w#D w#E 12 Apostila 8 Exercícios: a) Harmonizar as tríades para 3 vozes fechadas b) Harmonizar as tríades para 3 vozes caindo a 2ª voz c) Harmonizar as tríades para 4 vozes fechadas d) Harmonizar as tríades para 4 vozes caindo a 2ª e) Harmonizar as tríades para 4 vozes caindo a 3ª & ? Bb Tpt. 1 175 œœœœ œœœœ ˙˙˙˙# 175 ˙ ˙ E m7 A 7 œœœœb œœœœ ˙˙˙˙bb ˙ ˙b F 7 Bb7 wwwwb w F 7 & ? Bb Tpt. 1 178 œœœœ œœœœ ˙˙˙ ˙ # 178 ˙ ˙ œœœœb œœœœ ˙˙˙ ˙b b ˙ ˙b wwwwb w & ? Bb Tpt. 1 181 œœœœ œœœœ ˙˙˙ ˙ # 181 ˙ ˙ œœœœb œœœœb ˙˙˙ ˙b b ˙ ˙b wwwwb w & ? Bb Tpt. 1 184 œœ œœ ˙˙# 184 œœ œœ ˙˙˙ ˙ œœ œœb ˙˙b œœb œœ ˙˙b˙ ˙b wwb www 13Apostila 8 Harmonizando Tétrades para 4 instrumentos:(notas diatônicas) A harmonização dos tétrades para 4 instrumentos em vozes em blocos será feita da mesma forma que as tríades. Primeiro analíse a melodia para saber a posição da nota no acorde e depois preencha com as notas restantes. 5 b7 3 5 3 b7 5 Vozes Fechadas Caindo a 2ª voz Caindo a 3ª voz Caindo a 2ª e a 4ª voz & ? b b Bb Tpt. 1 187 ˙ ˙ 187 F7M G m7 ˙b ˙ Bbm7 Eb7 w F7M & ? b b Bb Tpt. 1 190 ˙ ˙ 190 F7M Gm7 ˙b ˙ Bbm7 Eb7 w F7M & ? b b Bb Tpt. 1 193 ˙ ˙ 193 F7M Gm7 ˙b ˙ Bbm7 Eb7 w F7M & ? b b Bb Tpt. 1 196 ˙ ˙ 196 F7M G m7 ˙b ˙ Bbm7 Eb7 w F7M 14 Apostila 8 Harmonizar para 4 vozes: 4 vozes fechadas: Caindo a 2ª voz: Caindo a 3ª voz: Caindo a 2ª e a 4ª: & ? Bb Tpt. 1 199 œœœb œœœ œœœ œœœ 199 .œ jœ .œ jœ C 7 œœœb œœœ œœœ œœœ .œ jœ .œ jœ F7 œœœ œœœ œœœ œœœ .œ jœ .œ jœ G 7 œœœb œœœ œœœ œœœ .œ jœ .œ jœ C 7 & ? 203 wb w w w w w w w 15Apostila 8 Harmonizando Tétrades para 3 instrumentos Uma situação especial que acontece, é quando se tem que harmonizar uma tétrade para soménte 3 instrumentos. Nesta situação deverá se escolher as notas que melhor exponhão a sonoridade da tétrade. Procure criar um intervalo de 6ª ou 7ª nas duas vozes externas, e depois preencha a voz do com uma nota importante do do acorde. Evite intervalos de 2ª entre a 1ª e a 2ª voz, e procure usar a 7ª do acorde sempre que possível. Espaçamento e extenções das vozes Ao se harmonizar vozes em bloco deve-se tomar cuidado quanto ao espaçamento entre as vozes internas do bloco, pois se ultrapassarem determinaos intervalos o efeito de bloco irá se perder. Espaçamento entre as vozes: 1ª voz não mais que uma oitava 2ª voz não mais que uma oitava 3ª voz não mais que uma décima 4ª voz Deve-se também prestar atenção quanto a extenção das vozes envolvidas pois alguns extremos podem atrapalhar o efeito desejado. Recomendações sobre a extenção das vozes:estas extenções não são fixas mas lhe darão uma segurança para trabalhar com vários instrumentos. 4ª voz 3ª voz 2ª voz 1ª voz ?211 w ww wwb wwb wwb ?216 wwbb wwb wwb wwb ww wwb & ? Bb Tpt. 1 222 ∑ 222 ww ∑ ∑ w w ∑ w wb ∑ w w b ∑ w wb c 7(9) 16 Apostila 8 Limite dos intervalos graves:Outro limite que deve ser considerado é o limite entre 2 vozes mais graves, pois dependendo da altura em que eles se encontrarem certos intervalos irão soar embolados. Tabela: Uniss. sem limite 2ª menor 2ª maior 3ª menor 3ª maior 4ª justa 4ª aumentada 5ª justa 6ª menor 6ª maior 7ª menor 7ª maior oitava sem limite 9ª menor 9ª maior 10ª menor 10ª maior & ? & ? 86 86 86 86 Bb Tpt. 1 Tbn. 1 A. Sx. 1 B. Sx. 228 Œ . ‰ œ# œ œ œ Œ . ‰ œb œ œb œ 228 Œ . ‰ œ œb œ œ œ œ œ. œ> jœ œ œ œ œ C 7(9) Œ . ‰ Jœ# Jœ Œ . ‰ J œb Jœ Œ . ‰ jœ Jœb œ œ œ> jœ ‰ Jœ Jœ C 7(9) Œ . ‰ œ# œ œ œ Œ . ‰ œb œ œb œ Œ . ‰ œ œb œ œ œ œ œ. œ> jœ œ œ œ œ Œ . ‰ Jœ# Jœ Œ . ‰ J œb Jœ Œ . ‰ jœ Jœb œ œ œ> jœ ‰ Jœ Jœ & ? & ? Bb Tpt. 1 Tbn. 1 A. Sx. 1 B. Sx. 232 Œ . ‰ œ# œ œ œ Œ . ‰ œb œ œb œ 232 Œ . ‰ œ œb œ œ œ œ œ. œ> jœ œ œ œ œ .˙ .˙ .˙ .œ œ œ œ œ œ œ G 7 .˙ .˙ .˙ .˙ 17Apostila 8 Curvas da Estrada de Santos - Roberto e Erasmo Carlos Arr: Ricardo Rente & & & ? ? ã b b b b b 44 44 44 44 44 44 .. .. .. .. .. .. Fl. 1 Bb Tpt. 1 D. S. 235 œ .˙ 235 Œ œ Œ œ œœ 3 235 Û Û Û Û Û Û Û Û 235 Û ‰‰JÛÛ ‰ ‰JÛ 3 3235 xxx x f xxxxx x e xx 3 3 3 3 œ ‰‰Jœœ ‰ ‰Jœ 3 3 F7M F 7 F7M F 7 Œ œ œb œ ˙ 3 œ‰ ‰ œ œ œ Û Û Û Û Û Û Û Û Û ‰ ‰JÛ Û ‰ ‰JÛ 3 3 xxx x f xx xxx x e xx 3 3 3 3 œ ‰ ‰Jœ œ ‰ ‰Jœ 3 3 Em7( b5) A7( b9) Em7( b5) A 7(b5) Œ œ œ œ œ œ œ Œ Œ œ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ D m7 F 7 D m7 F 7 œ œb œ œ Œ œ œ 3 ˙ ˙b ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ Bb Bbm Bb Bbm & & & ? ? ã b b b b b .. .. .. .. .. .. Fl. 1 Bb Tpt. 1 D. S. 239 œ œ œ œ 239 Œ œ Œ œ 239 ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ 239 ’ ’ ’ ’ 239 ’ ’ ’ ’ F7M D 7(9) F7M D 7 œ œ œ œ œ œ 3 œœ Œ Ó ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ G m7 C 7 G m7 C 7 ˙ œ œ Œ œ Œ œ œ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ Am7 D 7 Am7 D 7 w Œ œ Œ œ œ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ ’ G m7 C 7 G m7 C 7 18 Apostila 8 Abrir para 4 trumpetes; Georgia
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