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Introdução a 
imunologia 
O centro produtor de células da resposta 
imunológica é a medula óssea 
ANTICORPOS 
Teste indireto 
 AGUDA CRÔNICA MEMÓRIA 
IgM    
IgG    
 INFECÇÃO 
ATIVA 
INFECÇÃO 
ATIVA 
 
JANELA IMUNOLÓGICA: tempo atrasado na 
produção de anticorpo 
Ocorre no HIV/COVID  morte por covid é 
por hiper-resposta imunológica 
MEMORIA IMUNOLOGICA: É a capacidade do 
sistema imune de reconhecer de forma 
rápida e específica um antígeno que o corpo 
já foi exposto e gerar uma resposta 
imunológica 
Pode ser: HUMORAL – Proteínas e sistema 
líquido do corpo ou CELULAR – Células. 
 
O IgG é maior em concentração que o IgM 
Na 2ª dose, como já tinha memória 
imunológica ocorre um aumento elevado de Ig 
totais. 
A carga de IgG aumenta a cada exposição a 
um antígeno, aumentando também a 
imunidade. Por isso é importante a dose de 
reforço para alguns antígenos. 
ANTIGENO 
Teste direto 
PCR em tempo real  teste rápido para 
pesquisa de antígeno 
HISTÓRIA 
Imunidade significa proteção do organismo a 
doenças. 
A praga de Atenas (430 a.C) foi a primeira 
descrição de resistência após exposição a 
uma doença infecciosa. 
Erlich e Metchinikov descrevem os 
fundamentos da imunologia (conceito do 
próprio e não-próprio) 
O PAI DA IMUNOLOGIA 
Em 1789 Jenner observou que as vacas 
doentes tinham feridas iguais às provocadas 
pela varíola no corpo de humanos. 
Mulheres responsáveis pela ordenha quando 
expostas ao vírus bovino tinham uma versão 
mais suave da doença; 
Jenner inoculou em um menino com varíola, 
pus das bolhas das mãos de uma leiteira que 
adquiriu a varíola bovina através do contato 
com gado. 
O menino teve um pouco de febre e algumas 
lesões, mas não desenvolveu a infecção da 
varíola de forma completa, tendo uma 
recuperação rápida.4 
Ele realizou novas inoculações em outras 
crianças, inclusive em seu próprio filho e em 
1798, seu trabalho foi reconhecido e 
publicado 
MECANISMO DE DEFESA 
Sistema imune: Conjunto de células e 
proteínas especializadas que interagem entre 
si para identificar e destruir os invasores 
estranhos ou substâncias anormais antes que 
eles possam lesar o corpo. 
OUTRAS FUNÇÕES: 
“limpeza” do organismo  retirada de células 
mortas. 
Rejeição de enxertos; 
Memória imunológica; 
Reconhecimento do próprio. 
FLUXO DA RESPOSTA IMUNE 
 
Barreirais naturais: pele, mucosas e 
membranas 
Se essas barreiras são ultrapassadas, o 
corpo desencadeia a resposta mune inata 
 Fagócitos, células natural killer, 
inflamação e febre 
Se a resposta imune inata é insuficiente, o 
corpo responde com resposta imune 
adaptativa 
 Linfócitos, anticorpos, células e 
proteínas de memória 
 
CÉLULAS DA RESPOSTA IMUNE 
LINFÓCITOS 
Envolvidas na resposta imune adquirida: células 
B e células T. 
Células NK (natural killer): envolvidas na 
imunidade inata 
FAGÓCITOS 
Todos envolvidos com a imunidade inata 
Monócito/macrófago 
Neutrófilo 
Eosinófilo 
CÉLULAS AUXILIARES 
Também envolvidas na imunidade inata 
Basófilo 
Mastócito 
CLASSIFICAÇÃO DA IMUNDADE 
 
IMUNIDADE INATA 
Não específica e primeira linha de defesa 
A resposta imune inata está sempre sendo 
ativada 
A febre ocorre depois da resposta imune 
inata, mas antes da adaptativa ser ativada. 
IMUNIDADE ADAPTATIVA 
Específica e segunda linha de defesa 
 Protege/reexposição 
CLASSES DA IMUNOGLOBULINAS 
IgG: Produzido em grande quantidade, ele 
rompe os antígenos, destruindo estas células. 
É um anticorpo de memória, por conta disso 
quando elevado no corpo pode representar 
que já se foi infectado com determinada 
infecção; 
IgE: É um anticorpo de alergias e infecções 
por helmintos. 
IgD: Têm uma função muito restrita. Constitui 
menos de 1% das imunoglobulinas presentes 
IMUNIDADE
HUMORAL 
(proteínas)
Y 
IgG
citocinas
CELULAR 
(células)
linfócitos
neutrófilos, 
macrofagos 
e eosinófilos
no plasma, mas são encontradas em grande 
quantidade na membrana do linfócito B. 
IgM: É o primeiro anticorpo a ser produzido, 
é um pentâmero, e por isso, ele segura os 
antígenos. Quando se encontra elevado no 
corpo, pode representar um processo 
infeccioso; 
IgA: É um anticorpo que só é produzido em 
locais onde há mucosas (ex: intestinos), é um 
dímero. 
 
 
Células da resposta 
imune 
 
LOCALIZAÇÃO DAS CÉLULAS DA RI 
Presentes como células circulantes no sangue 
e na linfa, como agregados nos órgãos 
linfoides e espalhadas em praticamente todos 
os órgãos 
 
DE ONDE VEM 
As células da RI provêm da célula tronco da 
medula óssea (célula hematopoiética). 
Da célula tronco se dividem em: linhagem 
mielóide e linhagem linfoide 
 
LEUCÓCITOS 
Células mais importantes para a resposta 
imune. 
Linhagem Linfoide: Produz os diferentes tipos 
de linfócitos. 
Linhagem Mieloide: Responsável pela produção 
de monócitos, macrófagos, neutrófilos, 
eosinófilos e basófilos 
 
FAGÓCITOS 
Função primária é identificar, ingerir e 
destruir microrganismos; 
 
Fagócitos se comunicam com outras células 
que promovem ou regulam as respostas 
imunológicas 
NEUTRÓFILOS. 
Leucócitos polimorfonucleares 
predominantes na circulação sanguínea 
(90%dos granulócitos circulantes), têm vida 
curta (horas) 
Originam na medula: linhagem mieloide; 
Migram rapidamente para os locais de dano 
tecidual; 
Linha de frente das defesas imunes inatas: 
célula fagocítica 
Importantes em infecções bacterianas; 
Capturam microrganismos e os destroem em 
vesículas intracelulares usando enzimas de 
degradação e outras substâncias 
antimicrobianas (fagocitose); 
MONÓCITOS 
Produzido na medula óssea, com vida média de 
um dia na corrente sanguínea; 
Realiza fagocitose de microrganismos e de 
células estranhas; 
Remove células senescentes e resíduos do 
apoptose. 
MACRÓFAGOS 
São a forma madura dos monócitos, que 
circulam no sangue e migram para os tecidos, 
onde se diferenciam em macrófagos. 
Nos tecidos, os macrófagos podem 
permanecer por semanas ou meses. 
Monócitos entram no sangue e se 
diferenciam em: 
NOME LOCALIZAÇÃO 
Célula de Langerhans Epiderme 
Histiócito Derme 
Célula de Kupffer Fígado 
Macrófago alveolar Pulmão 
Micróglia SNC 
Osteoclasto Ossos 
Célula mesangial do 
glomérulo 
Rim 
 
Função é fagocitar as substâncias estranhas 
na corrente sanguínea e nos tecidos 
FUNÇÕES: 
Defesa do organismo: ingestão e morte de 
microrganismos por mieloperoxidase; 
Coordenar respostas imunes: pró e anti-
inflamatório; 
Células limpadoras do organismo: eliminam 
células mortas e restos celulares; 
Atuam como APC: apresentam antígenos; 
Possui duas vias de ativação: 
Ativação clássica M1: Induz uma ação 
inflamatória; e ação microbicida na fagocitose 
e morte de bactérias e fungos. 
Ativação alternativa M2: Induz uma ação anti-
inflamatória e reparação tecidual. 
CÉLULAS DENDRÍTICAS 
Têm longas projeções membranosas e 
capacidade fagocítica; 
Expressam receptores que reconhecem 
moléculas produzidas pelos Mos; 
Migram da medula óssea para o sangue e 
apresentam os Ag para os linfócitos T. 
CÉLULAS APRESENTADORAS DE 
ANTÍGENO (APC) 
Células especializadas em capturar antígenos 
e apresentá-los aos linfócitos; 
Principal APC: célula dendrítica; 
Os macrófagos e células B apresentam 
antígenos aos linfócitos; 
APC fazem parte das imunidades inata e 
adquirida. 
CÉLULAS DA RI COM GRÂNULOS 
MASTÓCITOS 
Os mastócitos não são encontrados no 
sangue, mas em tecidos saudáveis, próximos 
a pequenos vasos sanguíneos e nervos; 
Célula globosa, grande, com citoplasma cheio 
de grânulos basófilos; 
Liberação de mediadores químicos promove 
recrutamento de neutrófilos e frações do 
complemento em direção ao sítio inflamatório; 
Desgranulação dos mastócitos provoca 
reações alérgicas. 
Possuem um papel importante nas alergias, 
reações inflamatórias e resposta à parasita; 
○ São encontrados nos tecidos e, têm 
receptores para IgE. 
Atuam na proteção de superfícies internas 
do organismo contra patógenos; 
Liberam histaminas quando o alergênico é 
encontrado 
BASÓFIILOS 
Muito semelhantesaos mastócitos; 
São pouco frequentes na circulação 
sanguínea (para interagir com seus ligantes, e a ativação 
feita por agentes quimiotáticos ou citocinas. 
O LFA1 é importante na ligação e ativação 
linfocitária através da interação com o seu 
principal ligante, o ICAM-1, induzindo a ligação 
leucócito/endotélio e contribuindo para a 
agressão endotelial mediada por neutrófilos. 
Tal ativação pode ocorrer por ação de 
citocinas ou pela ligação do leucócito a 
selectinas endoteliais. 
A ligação LFA-1/ICAM-1 adere o leucócito à 
célula endotelial ou a outros receptores 
facilitadores de sua migração ao sítio 
inflamatório. 
O CR3 e o CR4 são receptores do SC, do 
fragmento C3b, sendo esta interação 
importante nos mecanismos de fagocitose. 
Além disto, o CR3 ou Mac-1 é responsável 
pelo recrutamento de células mielóides para 
o sítio inflamatório 
As integrinas atuam também como 
mediadores da união de leucócitos às células 
endoteliais por meio de interações 
heterotípicas com moléculas da superfamília 
das imunoglobulinas. 
 ICAM-1 atua como ligante para 
todas integrinas β2. 
 ICAM-2 como ligante para as 
integrinas Mac-1 e LFA-1. 
 ICAM-3 como ligante para LFA-1 e 
αDβ2. 
 VCAM-1 como ligante VLA-4 e αDβ
2 
Integrinas interagem fortemente com seus 
ligantes localizados nas células endoteliais, 
tendo como resultado uma firme união dos 
leucócitos à parede celular-ADESÃO. 
 Deficiência de Adesão Leucocitária-1 
(LAD-1) 
mutações na cadeia β2 das integrinas  
inabilidade de adesão à parede dos vasos 
sanguíneos  Redução de leucócitos no 
sítios de inflamação  Infecções 
bacterianas de repetição 
SUPERFAMÍLA DAS IMUNOGLOBULINAS 
Diversas moléculas de adesão contém um 
número variável de domínios semelhantes às 
imunoglobulinas e são chamadas de 
superfamílias de imunoglobulinas. 
Receptor de célula T (T cell receptor-TCR), 
CD3, CD4, CD8 
Antígenos MHC classe I e classe II 
LFA-2 (CD2), LFA-3 (CD58) 
ICAM-1 (CD54), ICAM-2 (CD56b), ICAM-3 
(CD56c) 
VCAM-1 (CD108) 
PECAM-1 (CD31) 
Mad-CAM-1 
Ligantes para CAMs pertencentes às famílias 
das selectinas e integrinas 
 ICMA-1 
 ICAM-2 
 ICAM-3 
 VCAM-1 
 Mad-CAM-1 
Atua como seu próprio ligante interações de 
caráter hemofílico com moléculas do mesmo 
tipo expressas em outras células 
 PECAM-1 (Molécula de Adesão-
Plaqueta-Célula Endotelial) 
DISTRIBUIÇÃO 
ICAM-1 expressa nos leucócitos e nas células 
endoteliais e epiteliais. 
VCAM-1 expressa células endoteliais e 
algumas células dendríticas 
Apresentam baixos níveis de expressão em 
condições fisiológicas 
Expressão sofre estímulo por ação de 
citocinas 
ICAM-2 é expressa em alguns leucócitos, nas 
células endoteliais e plaquetas. 
ICAM-3 é expressa em todos os leucócitos e 
células endoteliais. 
PECAM-1 é expressa nos leucócitos, células 
endoteliais e plaquetas. 
INFLAMAÇÃO COMO MECANISMO DE 
RESISTÊNCIA NATURAL A AGENTES 
INFECCIOSOS 
ETAPA 1 
A primeira etapa é mediada pelas selectinas. 
As células do endotélio, sob o efeito do TNF-
α ou do lipopolissacarídeo (LPS) bacteriano, 
expressam selectina E que se associa ao sialil-
Lewis x (ligante de selectina E), expresso por 
neutrófilos, permitindo que estas células 
sofram um rolamento sobre o endotélio. 
Este tipo de associação é de fraca afinidade 
e propicia um tipo de adesão temporária 
entre o endotélio e a célula fazendo com que 
ela vá rolando sobre o endotélio 
ETAPA 2 
A segunda etapa é mediada por integrinas. 
O TNF-α induz, na superfície do endotélio e 
do neutrófilo, moléculas proteicas, o ICAM-1 e 
o LFA-1, respectivamente. 
Estas moléculas são responsáveis pela adesão 
da maioria das células do sistema imune ao 
endotélio. 
A liberação da IL-8 pelos macrófagos propicia 
que esta citocina com atividade quimiotáctica, 
associada ao endotélio do vaso, aumente a 
afinidade de ligação entre o LFA-1 e o ICAM-
1, porque os neutrófilos apresentam 
receptores para a IL-8. 
ETAPA 3 
A terceira etapa consiste na passagem 
propriamente dita das células. 
As células aderidas ao endotélio, através 
destas interações, farão a diapedese ou o 
extravasamento para o tecido através de 
interação homóloga entre moléculas CD31, 
expressas pelo neutrófilo e pela célula 
endotelial. 
ETAPA 4 
A última etapa consiste na migração, dentro 
do tecido, das células provenientes do sangue. 
Quando as células chegam ao tecido, a 
migração ocorre de acordo com o gradiente 
de concentração dos fatores quimiotáticos, 
processo denominado quimiotaxia. 
Estes fatores quimiotáticos para neutrófilos 
são a IL-8, o leucotrieno B4 (LTB4), o PAF, 
peptídeos liberados pelos próprios agentes 
invasores e peptídeos oriundos da degradação 
tecidual. 
A migração de monócitos provavelmente 
envolve a ativação das mesmas moléculas de 
adesão, mas as quimiocinas envolvidas são as 
MCP-1, 2 ou 3 (Proteína Quimiotáctica do 
Monócito) ou MIP-1α ou MIP-1β (Proteína 
Inibitória do Macrófago). 
 
Órgãos do sistema 
imunológico 
SISTEMA LINFÁTICO 
Vasos linfáticos, tecidos e órgãos linfoides 
(contendo células imunocompetentes) 
CÉLULAS IMUNOCOMPETENTES 
Linfócitos T e B 
Células NK 
Monócito/macrófago 
Células dendríticas (foliculares, intersticiais, de 
Langerhans, células M) 
ORGÃOS LINFOIDES 
São um conjunto de órgãos nos quais as 
células predominantes são os linfócitos, estão 
relacionadas com a defesa do organismo 
contra moléculas e contra organismos cuja 
moléculas são consideradas pelos organismos 
como estranhas. 
ORGÃOS LINFOIDES PRIMÁRIOS 
São responsáveis pela produção e maturação 
dos leucócitos do organismo 
MEDULA ÓSSEA 
Ocorre a produção das células imunes 
TIMO 
Responsável pela maturação dos linfócitos T 
Localiza-se entre os pulmões e a frente do 
coração; 
Principal função: maturação dos linfócitos T; 
-Maturação dos LT ocorre durante o 
crescimento fetal e na infância; 
Os LT após desenvolvidos no Timo migram 
para os gânglios linfáticos do corpo; 
Produz a timosina (hormônio indutor da 
maturação dos LT) 
ÓRGÃOS LINFOIDES SECUNDÁRIOS 
São responsáveis pelo desencadeamento da 
resposta imunológica adquirida. 
BAÇO 
Filtro e reservatório de sangue, ele aparece 
como reservatório de grandes quantidades 
das células do sistema imunológico conhecidas 
como monócitos e de outras células 
sanguíneas. 
Maior órgão do sistema linfático; 
Responsável por “filtrar” o nosso sangue 
(diferente da que é realizada pelos rins); 
Remoção de hemácias velhas, reciclando o 
tecido sanguíneo; 
Armazenamento de sangue (até 250ml); 
Remoção de vírus e bactérias no sangue 
durante a filtração do sangue; 
Polpas vermelhas é armazenamento e sangue 
e polpas brancas é filtração do sangue 
LINFONODOS 
Estão distribuídos por vasos linfáticos. 
Contém células do sistema imunológico e ajuda 
a combater infecções atacando e destruindo 
germes que são transportados pelo líquido 
linfático. 
Tecido linfoide encapsulado 
Espalhados pelo trajeto dos vasos linfáticos 
Axila, virilha, pescoço, tórax e abdome 
(mesentério) 
Tamanho: de até 2cm 
Função: armazenamento de linfócitos 
TONSILAS FARÍNGEAS 
Produzem anticorpos e também fazem parte 
do sistema imunológico e ajudando na defesa 
do organismo contra a invasão de agentes 
estranhos 
Ímpar e localizada na parede posterior da 
nasofaringe; 
Revestidas por epitélio pseudoestratificado 
ciliado e não apresentam criptas; 
TONSILAS PALATINAS (AMÍGDALAS) 
Tecido linfoide parcialmente encapsulado; 
Possuem nódulos linfáticos; 
Possuem criptas com restos celulares; 
FARINGOTONSILITES: inflamação na faringe, 
amígdalas e tonsilas faríngeas. 
ADENOIDITES: inflamação nas tonsilas 
faríngeas 
AMIGDALITES: inflamação nas tonsilas 
palatinas 
TONSILAS LÍNGUAIS 
Numerosas e localizadas no 1/3 posterior da 
língua; 
Revestidas por epitélio estratificado não 
queratinizado; 
Possuem várias criptas profundas que 
frequentemente contém restos celulares; 
São menores e mais numerosas que as 
tonsilas palatinas e faríngeas; 
O TRÂNSITO DOS LINFÓCITOS 
QUIMIOCINAS 
Recrutam as células de defesa para o sítio de 
infecção; 
Regulamo trânsito dos linfócitos através dos 
órgãos linfoides periféricos; 
São citocinas quimiotáticas; 
-Principal quimiocina  IL-8 
 
Receptores celulares 
RECONHECIMENTO DA IMUNIDADE 
INATA 
Reconhecimento de estruturas estranhas ao 
hospedeiro 
PAMPs: padrões moleculares associados ao 
patógeno 
DAMPs: padrões moleculares associados ao 
dano 
PAMPS 
Produzidos pelo patógeno 
Invariáveis entre microrganismos de mesma 
classe 
Essenciais para sobrevivência do patógeno 
DAMPS 
São substâncias endógenas produzidas ou 
liberadas por células mortas ou danificadas 
causadas por infecções, por exemplo. 
Além disso também podem indicar lesões 
celulares assépticas (sem infecção) 
provocadas por queimaduras, toxinas 
químicas, traumas, entre outras 
PRRS 
Receptores de Reconhecimento de Padrões 
Atuam na opsonização e ativação do 
complemento 
Indução da resposta inflamatória 
Fagocitose 
Apoptose. 
Expressam em: células apresentadoras de 
antígeno (células dendríticas e macrófagos) e 
outras células pertencentes ou não ao 
sistema imune. 
Atuam no reconhecimento dos PAMPs e 
DAMPs – células do hospedeiro” 
“ Não possuem especificidade” 
Os PRRs se classificam em quatro famílias 
principais: 
 Receptores tipo Toll (TLR) 
 Receptores tipo NOD (NLR) 
 Receptores de Lectinas tipo C (CLR) 
 Receptores tipo RIG-1 (RLR) 
TOLL LIKE RECEPTORS 
Possuem PRRs 
Reconhecimento dos PAMPs 
Primeira linha de defesa - Imunidade Inata 
Desenvolvimento de cascata inflamatória - 
ativação celular e liberação de citocinas 
SINALIZAÇÃO MEDIADA PELOS TLRS 
1. Recrutamento de proteínas adaptadoras à 
região citoplasmática: adaptadores principais: 
MYD88 e TRIF. 
MYD88: TLR 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 
TRIF: TLR 3 e 4 
TLR1, 2, 4 e 6 necessitam de um segundo 
adaptador para a união ao MYD88, 
denominado TIRAP, e o receptor TLR4 
necessita TRAM para a união ao TRIF. 
Estes adaptadores recrutam diferentes 
proteínas, como por exemplo: quinases, que 
iniciam diferentes rotas de sinalização 
intracelular. 
As principais vias de sinalização ativadas pelos 
TLRs: 
 MAP quinases (ERK, p38, JNK) 
 Via NFkB 
 Via IRF 
ELEMENTOS INDUZIDOS PELA 
ESTIMULAÇÃO DOS TLRS 
Citocinas inflamatórias: IL6, TNFα, IL12 
Citocinas anti-inflamatórias: IL10 
Interferons do Tipo 1 (α e β): Resposta 
antiviral 
Quimiocinas: Atração por quimiotaxia 
Receptores de Quimiocinas: Migração de 
células ativadas para os gânglios linfáticos 
Moléculas antimicrobianas 
Moléculas co-estimuladoras: CD80/86 e 
CD40: ativação dos linfócitos T pelas células 
apresentadoras de antígeno 
RECEPTORES NOD 
NOD 1 
NOD 2 
NLRP3 
Sensores intracelulares de PAMPs que 
entram na célula via fagocitose ou poros e 
DAMPs que estão associados ao estresse 
celular. 
Linfócitos, macrófagos, células dendríticas. 
RECEPTORES NOD 1 
NOD 1 contendo o domínio de oligomerização 
de ligação a nucleotídeos (NOD1) 
Receptor proteico codificado pelo gene NOD1. 
Intracelular 
Reconhece moléculas bacterianas e estimula 
uma reação imunológica. 
Contém um domínio de recrutamento das 
caspases (CARD). 
A estimulação de NOD1 por moléculas 
contendo iE-DAP resulta na ativação do fator 
de transcrição NF-kB (ativa a expressão de 
citocinas inflamatórias) 
RECEPTORES NOD 2 
Contribui para a remodelação tecidual 
Ação sinérgica com o TLR-4. 
A ativação da família de receptores 
intracitoplasmáticos do tipo NOD (NLR) pode 
levar à formação de complexos proteicos 
denominados inflamassomas, entre eles, o 
inflamassoma NLRP3, formado por três 
estruturas básicas: receptores do tipo NOD, 
proteína adaptadora (ASC) e pró-caspase1. 
Essas caspases ativas são capazes de induzir 
a maturação proteolítica de interleucina-1 
beta (IL-1b) e IL-18, que então são liberadas 
para o meio extracelular. 
O inflamassoma estabelece um envolvimento 
estreito com a inflamação patológica, pela 
ativação de vias intracelulares de morte por 
apoptose, piroptosee necrose. 
RECEPTORES DE LECTINAS TIPO C 
É um tipo de domínio proteico de ligação a 
carboidratos de proteínas lectinas. 
As proteínas que contêm domínios de lectina 
tipo C apresentam uma gama diversificada de 
funções incluindo a adesão célula a célula, 
resposta imune a patógenos e apoptose 
Presentes na superfície de células fagocíticas 
Atuantes no englobamento de patógenos 
(fagocitose) 
Não tem capacidade de sinalização celular 
RECEPTORES TIPO RIG 1 
Presentes no citoplasma celular 
Atuam no reconhecimento do RNA viral 
RIG-I: resposta imune aos vírus RNA de várias 
famílias, incluindo os paramixovírus (sarampo), 
rabdovírus (vírus da estomatite vesicular) e 
ortomixovírus (influenza A). 
MDA5: preferência por RNA de fita dupla 
longa (>2000 pb-picornavírus. 
SEQUESTRAMENTO VIRAL DE 
SINALIZAÇÃO RLR 
Os vírus evoluíram para subverter a 
sinalização de RLR para aumentar sua 
sobrevivência. 
Inibição da produção de IFNs alfa e beta 
RECEPTORES SCAVENGERS 
Presentes nos macrófagos 
Interação com PAMPs de lipoproteínas 
modificadas e células apoptóticas 
SR-A e CD 36 
Indução na polarização M1/M2 
CD36…. Fagocitose de células apoptóticas.... 
Características anti-inflamatórias e 
imunossupressoras 
CÉLULAS NK 
Linhagem celular relacionada aos linfócitos 
que reconhecem células infectadas e/ou 
alteradas e respondem diretamente 
destruindo estas células e secretando 
citocinas pró-inflamatórias. 
Os receptores das células NK distinguem as 
células doentes de células saudáveis. 
As células NK possuem receptores de 
superfície celular ativadores e inibidores. 
Os ligantes para o NKG2D, um receptor de 
ativação presente em todas as células NK 
humanas, são o MHC-I e o MHC-II, proteínas 
que não são expressas pelas células 
estressadas por infecção viral e outros 
traumas. 
RECEPTORES EXCITATÓRIOS: 
Ly49 
Receptor de citotoxicidade natural (NCR), 
responsáveis da atividade das células NK e 
pela secreção de IFNγ e são capazes de se 
ligar às partículas virais, bactérias e a ligantes 
celulares. 
CD16 (FcγIIIA); tem um papel fundamental na 
citotoxicidade celular mediada e dependente 
de anticorpos, ligam-se a IgG. 
RECEPTORES INIBITÓRIOS 
KIRs 
CD94/NKG2: Um receptor da família de 
lectinas do tipo-C. 
ILT ou LIR 
Ly49: têm isoformas tanto inibitórias como 
excitatórias. 
RECEPTORES NA IMUNIDADE 
ADAPTATIVA 
Os receptores de antígeno de células B têm 
dois sítios de reconhecimento de antígenos 
enquanto que aqueles de células T têm apenas 
um. 
LINFÓCITOS B RECEPTORES 
Células da imunidade adaptativa 
(especificidade) 
BCR 
Antígenos extracelulares marcadores de 
superfície (CD19 e CD21) 
Ativação da célula B por citocinas e ligação ao 
CD40 
Proliferação e diferenciação da célula B 
LINFÓCITOS T RECEPTORES 
TCR 
O início da resposta: reconhecimento, adesão 
às APCs e transdução de sinais 
TCR: complexo peptídeo-MHC 
Cadeias αβ: maioria dos linfócitos T 
circulantes (reconhecimento de antígenos 
proteicos) 
Cadeias γδ: 5-10% dos linfócitos T 
circulantes (reconhecimento de antígenos 
não-proteicos) 
TCR ΑΒ 
 Presente nas células T CD4 e CD8 
Possui uma região constante e uma região 
variável 
Possui uma cadeia α e uma cadeia β 
Região V: variabilidade dos TCRs 
CO-RECEPTORES 
CD4 ou CD8 
Glicoproteínas transmembrânicas 
Pertencentes a superfamília das 
imunoglubinas 
Tranduz o sinal no momento do 
reconhecimento do antígeno 
Reforça a ligação entre os linfócitos T e as 
APCs 
MOLÉCULAS CO-ESTIMULATÓRIAS 
CD28 e CTLA-4 
Os linfócitos T e B para ativação necessitam 
de dois sinas. 
1º sinal: ligação dos complexos peptídeos-
MHC/TCR-Co-receptores (CD4 ou CD8) 
2º sinal: B7-1 (CD80) /B7-2 (CD86) E CD28 
CD28: ativação dos linfócitos T 
 Induz a expressão de proteínas 
antiapoptóticas e fatores de 
crescimento 
CTLA-4: inibição de células T (finalização da 
resposta mune) 
OUTRAS MOLÉCULA ACESSÓRIAS 
IMPORTANTES 
CD44 (expressa em altos níveis em células T): 
responsável pela retenção das células T nos 
tecidos extravasculares nos sítios de infecção 
Ligante de FAS (FASL): é expresso na 
superfíciedas células T CD8 e se acopla a 
molécula de FAS das células-alvo, que resulta 
no apoptose das células-alvo 
TCR γδ 
Expresso em poucas células T (5 a 10%) 
Apresentam linhagens distintas das células 
αβ restritas ao MHC 
O receptor γδ atua ao mesmo receptor CD3 
e a proteína ζ 
A maioria não expressa CD4 ou CD8 
Não reconhecem antígenos peptídicos 
associados ao MHC 
Reconhecem antígenos não-proteicos ligados 
ao CD1 das APCs 
 
Imunidade inata 
O biólogo russo Ilya Ilyich Mechnikov (1845-
1916) descobriu a imunidade inata definindo-a 
como a primeira linha de defesa contra a 
maioria dos microrganismos do ser vivo no 
início dos anos 1880 
RESPOSTA A INVASÃO DE PATÓGENOS 
Ativação da primeira linha de defesa 
(barreiras físicas e químicas) 
Ativação da segunda linha de defesa (células) 
 Neutrófilos 
 Mastócitos 
 Citocinas 
 Leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, 
basófilos, monócitos, células 
dendrítcas, linfócito T, natural killer e 
linfócito B) 
BARREIRAS NATURAIS 
Pele: Primeiro mecanismo de defesa do corpo. 
Quando não está íntegra abre uma porta de 
entrada para os agentes antimicrobianos 
Folículos pilosos: Apreendem os 
microrganismos e mantém a integridade da 
pele; 
Glândulas sebáceas e Glândulas sudoríparas: 
Têm função antimicrobiana, pois os antígenos 
se “colam” no corpo devido ao suor e são mais 
facilmente removidos no banho; 
Lisozima: Enzima presente na lágrima e na 
saliva, é responsável por nos proteger do 
contato com agentes microbianos; 
Microbiota Normal Externa: Competem com 
os agentes patógenos externos pela 
colonização do nosso corpo, produzindo 
substâncias antimicrobianas. 
SUPERFÍCIES INTERNAS: 
Muco ciliar do trato respiratório: tem a 
função de aprisionar os microrganismos, o 
corpo produz muco para gelificar esses 
microrganismos e isso facilita sua saída 
durante a tosse; 
Reflexo da tosse: Ocorre sempre quando há 
um acúmulo de material sobre as células do 
trato respiratório inferior; 
pH do estômago: Em torno de 3-3,5. Faz a 
destruição da carga microbiana dos alimentos 
para deixá-la menor que a microbiota do TGI; 
Microbiota Normal do TGI: Competem com os 
agentes infecciosos pela colonização do 
intestino. Porém, quando há uma 
concentração maior de agentes infecciosos 
ocorre a inflamação das microvilosidades 
ocasionando no quadro diarreico; 
Fluxo urinário: Limpa a uretra dos 
microrganismos. Por isso deve-se urinar a 
cada 3 horas; 
pH vaginal: Responsável por controlar os 
lactobacilos e a cândida mantendo um 
equilíbrio entre eles. Lisozima 
PELE E MIROBIOTA 
SAUDAVEL 
Microbiota residente confere proteção, 
neutralizando a ação de agentes externos. 
DISBIÓTICA 
Patógeno produz enzimas que atacam a 
barreira cutânea 
RUPTURA DA BARREIRA CUTÂNEA: 
penetração de alérgenos e ativação da 
cascata inflamatória. 
RECONHECIMENTO DE ANTÍGENOS 
O sistema imune inato reconhece os 
antígenos através dos receptores celulares 
que reconhecem moléculas microbianas e de 
dano celular. 
Reconhecem moléculas características de 
patógenos microbianos, mas não de células 
mamíferas. 
PAMP 
Padrões moleculares associados aos 
patógenos 
Substâncias microbianas que estimulam a 
imunidade inata 
Vírus, bactérias Gram negativa, bactérias 
Gram positiva e fungos expressam diferentes 
PAMP 
DAMP 
Padrões moleculares associados a danos 
Moléculas endógenas excretadas por células 
danificadas ou mortas 
Produzidos como resultado de danos celulares 
provocados por infecções. 
RECEPTORES CELULRES DE 
RECONHECIMENTO DE PADRÕES 
Expressos na superfície dos: fagócitos 
(neutrófilos e macrófagos) e células 
dendríticas 
RECEPTORES SEMELHANTES A TOLL (TLR): 
reconhecem produtos de uma ampla 
variedade de MOs; 
RECEPTORES SEMELHANTES A NOD (NLR): 
reconhecem constituintes da parede celular 
bacteriana; 
RECEPTORES SEMELHANTES A RIG: 
sensores citosólicosde RNA viral; 
RECEPTORES DE CARBOIDRATOS: 
reconhecem carboidratos microbianos 
(manose, dectinas). 
ELIMINAÇÃO DO PATÓGENO 
Resposta imune inata  infecção  
recrutamento de células efetoras  
reconhecimento por PAMPs, ativação de 
células efetoras e inflamação  remoção do 
agente infeccioso 
Resposta imune adaptativa  infecção  
transporte de antígenos para órgãos linfoides 
 reconhecimento por células B e T  
expansão clonal e diferenciação para células 
efetoras  remoção do agente infeccioso 
DESENCADEAMENTO DA RESPOSTA 
IMUNE 
Macrófagos e células dendríticas fagocitam 
os antígenos. 
Mastócitos liberam MQ, macrófagos pró-
inflamatórios, que expressam IL-6 
Neutrófilos são atraídos e inicia-se a 
diapedese 
Permeabilidade endotelial permite a migração 
de neutrófilos ao sítio de infecção 
Aumento de proteínas no soro, PCR e 
proteínas do sistema complemento. 
INFLAMAÇÃO AGUDA EM RESPOSTA A 
LESÃO 
1. LESÃO TECIDUAL 
Uma resposta inflamatória pode ser 
desencadeada por agentes físicos, químicos 
ou biológicos 
Resposta inflamatória a bactérias 
introduzidas quando uma farpa penetra na 
pele. 
2. VASODILATAÇÃO 
Fluxo sanguíneo aumentado para a área 
lesada fornece maior quantidade e proteínas 
plasmáticas, neutrófilos e fagócitos. 
3. PERMEABILIDADE AUMENTADA 
Exsudato (substância líquida que sai dos vasos 
sanguíneos para os tecidos circundantes) rico 
em proteínas, contendo imunoglobulinas e 
complemento, move-se para a área lesada 
4. EMIGRAÇÃO DOS LEUCÓCITOS 
Os neutrófilos e os fagócitos aderem às 
células endoteliais dos capilares. 
Os leucócitos esgueiram-se através de 
fendas criadas pela contração das células 
endoteliais. 
5. QUIMIOTAXIA 
Os neutrófilos e os macrófagos movem-se 
para o local da lesão, em resposta ao 
gradiente de mediadores quimiotáticos 
liberados pelo tecido lesado. 
6. FAGOCITOSE 
O fagócito fixa-se à bactéria e a engloba por 
endocitose. 
As bactérias são degradadas por radicais do 
oxigênio e enzimas digestivas. 
DIAPEDESE 
Marginação, emigração e migração 
neutrofilica 
Neutrófilos marginados ao longo da parede do 
vaso 
Neutrófilos emigrando do vaso para a área 
lesada 
FEBRE 
Se a resposta inflamatória não for suficiente 
ocorre a febre, causando vasoconstrição e 
tremores por conta do aumento da 
temperatura interna, até um novo ponto de 
ajuste. 
É um processo desencadeado sempre que se 
tem partículas (pirógenos) que estão na 
superfície de bactérias, vírus e fungos; 
O corpo produz IL-1, IL-6 e TNF que irão 
alcançar o centro termorregulador do corpo 
no Hipotálamo e isso gera o aumento da 
temperatura corporal; 
O aumento da temperatura lentifica o 
processo de fissão binária das bactérias, 
dando mais chance dos fagócitos ou 
anticorpos chegarem ao lugar da infecção. 
INFECÇÃO BACTERIANA 
Quando as barreiras são ultrapassadas os 
macrófagos e células dendriticas reconhecem 
as bactérias. E tentam fagocitar as células 
infectadas. 
Mas se carga bacteriana for muito elevada 
os macrófagos e células dendritícas não vão 
dar conta vão ter uma ação pró-inflamatória, 
e por isso secreta IL-6, contatando o 
neutrófilo, que é um ótimo agente fagoctador. 
Neutrófilo sai do vaso sanguíneo levando junto 
plaquetas e proteína C reativa, então ao 
perder essas a medula óssea produzir 
neutrófilos. 
Os neutrófilos dirigem-se a área lesada a vão 
fagocitar a célula infectada. 
Se os neutrófilos não forem suficientes o 
macrófago vai mandar a IL-1 para cima, no 
centro termorregulador que fica no centro 
hipotalâmico que vai ativar a febre 
Se não for suficiente os macrófagos 
reconhecem muitos PAMPs e DAMPs e os 
macrófagos com um pedaço de antígeno da 
superfície do receptor dele (MHC tipo II) 
locomovem-se ao linfonodo, onde o linfócito T 
CD4, que tem receptor que se acopla ao MHC 
tipo II. 
Os macrófagos e células dendritica vão 
fagocitar e se não derem conta chamam o 
neutrófilo, que está na corrente sanguínea 
para fagocitar. 
INFECÇÃO VIRAL 
Os natural killers são atraídos quando há um 
processo onde o vírus conseguiu entrar na 
célula. 
O linfócito sai do endotélio e libera uma 
substância chamada perforina, quemata a 
célula. 
Toda célula possui o MHC tipo I que indica que 
a célula está saudável e células que não 
possuírem MHC tipo I são células infectadas. 
Ocorre também em célula tumoral. 
O linfócito Nk, reconhece que a célula não 
possui MHC tipo I e destrói ela com suas 
perforiinas. 
Pode ocorrer inflamação no processo já que 
vai possuir restos celulares que vão ser 
fagocitados por macrófago e célula 
dendrítica. 
O linfócito NK vai reconhecer as células sem 
MHC I e vai destrui-la já que está infectada. 
 
Antígenos 
Toda estrutura capaz de reagir com as 
células do sistema imune ou com anticorpos 
produzidos contra esse antígeno; 
CARACTERÍSTICAS QUE DEFINEM UM 
ANTÍGENO 
IMUNOGENICIDADE: capacidade que uma 
substância tem de induzir resposta 
imunológica; 
ANTIGENICIDADE: capacidade de uma 
substância tem de interagir com o sistema 
imune. 
Toda substância IMUNOGÊNCIA é ANTIGÊNICA. 
Por outro lado, NEM toda substância 
ANTIGÊNICA é IMUNOGÊNICA, pois nem todas 
as estruturas capazes de interagir com o 
sistema imune são capazes de induzir uma 
resposta imunológica. 
ESTRUTURA DOS ANTÍGENOS 
EPÍTOPO 
Determinante antigênico ou imunógeno 
Sítio de ligação específica que é reconhecido 
por um anticorpo ou por um receptor de 
superfície de um linfócito T (TCR); 
Menor porção de um antígeno com potencial 
de gerar a resposta imune; 
Cada antígeno pode conter um ou mais 
epítopos (iguais ou diferentes); 
“BOM ENCAIXE” DEPENDE DE: 
Forças atrativas intermoleculares (pontes de 
hidrogênio, forças de Van der Waals, forças 
eletrostáticas e ligações hidrofóbicas). 
HAPTENO 
Pequena molécula que pode agir como um 
epítopo (tem antigenicidade), mas não 
consegue ativar a resposta imunológica (não 
tem imunogenicidade). 
Para induzir resposta imune, hapteno precisa 
estar associado a uma proteína carreadora. 
 Hapteno torna-se IMUNÓGENO 
FATORES QUE CONDICIONAM A RI 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
Proteínas: são mais potentes imunógenos; 
Polissacarídeos: raramente são imunógenos. 
Exceção: polissacarídeos do Meningococo. 
Lipídios: como haptenos podem ser 
conjugados. Estimulam produção de anticorpos 
anti-DNA em doenças autoimunes. 
TAMANHO MOLECULAR 
Quanto MAIOR a substância imunogênica, 
MAIOR o número de epítopos apresentados, 
portanto, MAIOR a imunogenicidade. 
DOSE DO ANTÍGENO 
Aumento das doses de antígeno leva a um 
aumento não proporcional das respostas. 
Doses excessivas podem levar a um estado 
de ausência de RI: Zona de tolerância. 
TIPOS DE ANTÍGENOS: 
Lipídeos: Raramente imunogênicos; 
Ácidos nucleicos: Pouco imunogênicos; 
Polissacarídeos: Média imunogenicidade; 
Proteínas: Altamente imunogênicos. 
ANTÍGENOS TIMO DEPENDENTES: 
Para que ocorra a produção de anticorpos 
contra a maioria dos antígenos o 
Linfócito B recebe dois sinais 
 Próprio reconhecimento antigênico; 
 Fornecimento pelo linfócito T auxiliar 
ANTÍGENOS TIMO INDEPENDENTES: 
Induzem resposta imunológica humoral sem a 
participação dos linfócitos T; 
Estes antígenos são compostos de 
numerosas unidades químicas repetidas, que 
ativam o linfócito B por reação à receptores 
de superfície específicos; 
Não induzem memória imunológica; 
São geralmente mais resistentes à 
degradação, persistindo por longos períodos 
no hospedeiro podendo estimular 
continuamente o sistema imune. 
ANTÍGENOS DEPENDENTES OU NÃO DE 
LINFÓCITOS T 
T-DEPENDENTES 
Antígenos que dependem de linfócitos T para 
ativar a resposta imune; 
Reconhecimento do epítopo pelos receptores 
de células T (TCR) através da apresentação 
via MHC; 
APC: processam o antígeno, degradam-no em 
peptídeos que servirão como epítopos para 
as células. 
T-INDEPENDENTES 
Antígenos que podem ser imunogênicos sem 
a participação dos linfócitos T. 
Porém, quando auxiliados por linfócitos T, 
agem mais especificamente. 
Ativam diretamente os linfócitos B e a 
síntese poli clonal de anticorpos; 
Ex: polissacarídeos bacterianos, flagelina dos 
flagelos, antígenos expressos por parasitos 
do TGI. 
ESPECIFICIDADE DOS ANTÍGENOS 
ANTÍGENOS ESPECÍFICOS 
Substâncias que ativam linfócitos T e B após 
terem entrado em contato com receptores 
específicos (TCR ou imunoglobulinas). 
ANTÍGENOS INESPECÍFICOS 
(MITÓGENOS) 
Ativam linfócitos T e B por mecanismos 
inespecíficos, não necessitando de 
especificidade para o TCR ou imunoglobulinas; 
Induzem proliferação policlonal de linfócitos B 
(expressão policlonal de anticorpos). 
SUPERANTÍGENOS (SAGS) 
Moléculas capazes de ativar linfócitos T e B 
de uma forma potencializada; 
Ativam muito mais linfócitos T (via 
apresentação MHC) ou direta ligação ao 
receptor do linfócito B; 
Promovem uma grande estimulação da 
resposta imune; 
Responsáveis por várias doenças autoimunes, 
dermatites e intoxicações; 
Exemplos: 
a) Toxinas estafilocócicas 
b) Toxinas estreptocócicas 
c) Proteínas gp120 do HIV 
d) SARS COV-2 
 
Complexo Principal 
de 
histocompatibilidade 
É a compatibilidade ou equivalência entre 
células, tecidos e órgãos. 
Existe uma diferença de genes entre os 
seres humanos e um desses grupos de genes 
é chamado de Complexo Principal de 
Histocompatibilidade 
HISTÓRICO DA IMUNOLOGIA 
Jean Dausset (1909 – 2009), George Snell 
(1903 – 1966) e Baruj Benacerraf (1920 – 
2011) 
Os três pesquisadores receberam o 
Prêmio Nobel de 1980 pelas suas descobertas 
sobre estruturas geneticamente 
determinadas na superfície das células, 
denominadas H-2 no camundongo e HLA nos 
humanos, que regulam as respostas 
imunológicas. 
Caracterizado o Complexo Principal de 
Histocompatibilidade que ajuda o Sistema 
Imunológico de todos os vertebrados a 
distinguir as suas próprias células e 
substâncias estranhas que entram no corpo. 
FORMAÇÃO DO COMPLEXO PRINCIPAL 
DE HISTOCOMPATIBILIDADE 
CPH-MHC é composto por um conjunto de 
proteínas especializadas, codificadas por 
genes em um locus, denominado região HLA, 
altamente polimórfico, com importantes 
papéis nas respostas imunológicas celular e 
humoral. 
HLA – Antígenos Leucocitários Humanos 
CONCEITOS 
No genoma humano a região mais variável 
forma o Complexo Principal de 
Histocompatibilidade, que carrega um grande 
número de diferentes loci, que codificam 
genes funcionais. 
Estes genes exibem muitas variantes, 
chamadas de alelos, caracterizando uma 
região extremamente polimórfica, com 
importante papel no sistema imunológico e na 
determinação da identidade biológica dos 
indivíduos. 
LOCALIZAÇÃO 
Homem – cromossomo nº 6 (HLA) 
Camundongo – cromossomo nº 17 (H2) 
ALELOS 
Expressão individualizada de genes em cada 
loco do Complexo Principal de 
Histocompatibilidade 
São expressados codominantemente 
HAPLÓTIPO 
Grupos de alelos herdados do pai e da mãe. 
CLASSES DE MOLÉCULAS DO CPH 
CLASSE I 
Codificam as glicoproteínas expressadas na 
superfície de quase todas as células 
nucleadas. 
Principal função é apresentar peptídeos para 
as células T citotóxicas (CD8). 
CLASSE I I 
Codificam as glicoproteínas expressadas 
primariamente nas células apresentadoras de 
antígenos. 
Apresentam os peptídeos antigênicos 
processados para as células T auxiliares (CD4). 
POLIGENISMO 
Cada indivíduo expressa normalmente: 
3 pares de MHC classe I (A, B, C) 
3 pares de MHC classe II (DR, DP, DQ) 
herdados dos pais 
3 pares de MHC classe II resultantes da 
recombinação da cadeia α do pai com a cadeia 
β da mãe. 
POLIMORFISMO 
Moléculas do MHC tem expressão 
codominante: 2 conjuntos de pelo menos 9 
moléculas são expressas na membrana 
Genes do MHC são fortemente ligadas e 
geralmente são herdadas em blocos 
A combinação de alelos em um cromossomo é 
denominada haplotipo 
FUNÇÕES DO CPH 
Reconhecimento dos antígenos pelas células T; 
Rejeição ou aceite de transplantes; 
Susceptibilidade/Resistência às doenças

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