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Trabalho final de Economia - Trabalho e Alienação

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Aluna: Pâmmela Trícia do Nascimento Costa de Oliveira
Disciplina: Economia e Financiamento da Educação
Professora: Luiz Cavalieri Bazílio 
Turma: 04
 
FICHAMENTO DO TEXTO PRIMEIRO BLOCO: TRABALHO E ALIENAÇÃO
Rio de Janeiro, 01 de julho de 2013.
	Primeiro Bloco: Trabalho e Alienação (pp. 1 – 11). Primeiro capítulo.
	BAZILIO, Luiz Cavalieri. Processo e Relações de Trabalho no Banco Verde. Universidade Estadual de Campinas/Unicamp. 1993.
	O presente texto traz uma parte da tese de doutorado do professor Bazílio, Processo e Relações de Trabalho no Banco Verde, defendida na Universidade Estadual de Campinas/Unicamp.
Nesta primeira parte vai abordar sobre o tema: Trabalho e Alienação, dividindo-o em três momentos: Abordagem dos principais conceitos e autores; “os clássicos” e “atualidade do trabalho enquanto categoria de análise”.
A trajetória da construção e desconstrução da Teoria do Capital Humano
Tal teoria está ligada historicamente ao Plano Marshall que tinha como objetivo a recuperação econômica da Europa destruída pela segunda guerra mundial, diante de tamanha destruição necessitava de investimentos tanto de mão de obra que era muito escassa devido às muitas baixas ocorridas durante a guerra e do capital proveniente dos Estados Unidos da América para sua reconstrução. A educação que até então era vista como despesa, passa a ser vista como um investimento, “ao afirmar que os aumentos reais de produtividade se dão mais em função do investimento em Capital Humano do que da expansão do chamado capital convencional (terra, capital físico, equipamentos)”.
Tal teoria chega até os países da África, Ásia e América Latina, com uma ideologia libertadora de educação, pois traria maior desenvolvimento humano. Portanto, o país que conseguir combinar crescimento econômico com ampliação da rede escolar passaria a ser mais rico e com uma renda mais bem distribuída. A escolarização contribuiria para formação do capital humano.
 No Brasil a teoria do capital humano teve grande influencia na década de 60 e meados da década de 70 com a ampliação da rede de ensino, com aumento de 4 para oito anos no ensino fundamental, segundo grau profissionalizante, a quadruplicação de vagas no ensino superior e criação de cursos de pós-graduação.
O texto nos aponta, porém quando da entrada da década de oitenta as desigualdades de renda entre as pessoas se acentuaram, e muitos brasileiros se encontravam muito abaixo dos padrões mínimos de bem estar e consumo. Demonstrando que a educação somente não poderia equalizar ou reduzir as desigualdades existentes na sociedade.
No Brasil podemos destacar as importantes contribuições sobre a crítica da teoria do capital humano, tais como:
Wagner Rossi – segundo qual o aparelho escolar tem a função de formar mão de obra servil ao sistema capitalista e, portanto reforçar os mecanismos de exploração.
Claudio Salm – para ele o Capital prescinde do aparelho escolar como formador de mão de obra.
Gaudêncio Frigotto - vai trazer a tese em que a escola traz consigo uma contradição, ou seja, é ao mesmo tempo produtiva e improdutiva. Produtiva quanto à formação de uma classe elitista com padrões de excelência, formadores para liderança e uma improdutiva em que formará profissionais semiqualificados, para funções subalternas, baixos salários e sem consciência de sua situação de explorados.
Acácia Kuenzer – em sua obra “Pedagogia da Fábrica”, vai falar a respeito do processo educativo das empresas onde o controle é exercido através da rígida especificidade das tarefas e supervisão das atividades.
A superação do paradigma taylorista-fordista: miragem ou realidade?
O texto vai abordar acercar da escolaridade taylorista-fordista que era baseada na desqualificação, pois as tarefas eram de tais formas simplificadas, suas rotinas eram tão automatizadas, e seus gestos eram robotizados e programados.
O que nos lembra o estudo de Gaudêncio sobre a educação produtiva e improdutiva, pois uma forma os profissionais mais bem preparados e com excelentes salários, são os que pensam, planejam as formas de produção, simplificando as tarefas para aqueles que serão formados pela escola improdutiva, os desqualificados, que tem baixos salários e são mais facilmente substituídos.
Com a crise do fordismo novas concepções são formuladas para atender a este novo mercado que exige uma melhor qualificação, pois o modelo em que se baseava separando trabalho manual de intelectual foi superado. Surgindo novos conceitos como “integração” e “flexibilização”, tratando-se, portanto de flexibilizar setores antes muito padronizados. A nova organização do trabalho rebaixa custos, mas também buscava uma qualificação melhor do trabalhador. A educação que valorizava uma formação mais ampla e abrangente dos conteúdos. Formando o profissional criativo, flexível, participativo, capaz de realizar diagnósticos.
O autor vai apontar para o papel da escola para este novo tipo de organização de trabalho, onde a educação é importante, ressaltando, porém que este novo trabalhador escolarizado e flexível seria talvez um instrumento de apropriação do capital, explorados mais bem preparados e informados.

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