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AULA 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - 
COMPETÊNCIAS SOCIAIS E DE 
RELACIONAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Lucimara do Nascimento Numata 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta abordagem, discutiremos e ampliaremos nosso conhecimento 
acerca de um tema bastante atual e relevante no mundo, na sociedade e nos 
estudos sobre gestão e liderança de pessoas. 
Tais estudos são pautados nos tópicos a seguir: 
1. A inteligência emocional na contemporaneidade; 
2. O mundo BANI e o Século da Ansiedade; 
3. A ciência das emoções; 
4. Neurociência aplicada à inteligência emocional; 
5. Bases da inteligência emocional e relacional. 
Esses temas estão relacionados à inteligência emocional e sua relevância 
na contemporaneidade, abordando diferentes aspectos conforme apontados a 
seguir: 
A inteligência emocional na contemporaneidade destaca a importância da 
inteligência emocional em um mundo em constante mudança, com desafios cada 
vez mais complexos nas relações humanas, na educação, no trabalho e na saúde. 
O mundo BANI e o Século da Ansiedade fazem referência à crescente 
preocupação com a saúde mental e emocional, especialmente em um mundo em 
que a tecnologia, as redes sociais e outras pressões podem contribuir para a 
ansiedade e o estresse. 
A ciência das emoções e a neurociência aplicada à inteligência emocional 
apresentam a base científica da inteligência emocional e como a compreensão do 
funcionamento do cérebro e das emoções pode contribuir para o desenvolvimento 
dessas habilidades. 
As bases da inteligência emocional e relacional referem-se às habilidades 
emocionais e sociais que são fundamentais para o sucesso nas relações 
interpessoais e na vida pessoal e profissional em geral. Isso inclui a 
autoconsciência, autogerenciamento, empatia, habilidades de comunicação e 
colaboração, entre outras. 
Convidamos você a apreciar este conteúdo com olhar crítico sobre a 
relevância do tema como essenciais para as empresas e a sociedade, pois 
permitem desenvolver habilidades socioemocionais que impactam positivamente 
no ambiente de trabalho e nas relações interpessoais. Por meio desses estudos, 
é possível promover a empatia, a comunicação assertiva, a resolução de conflitos 
 
 
3 
e a liderança eficaz, contribuindo para um clima organizacional saudável e para o 
bem-estar da sociedade como um todo. 
Bons estudos! 
TEMA 1 – A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA CONTEMPORANEIDADE 
A inteligência emocional é uma habilidade fundamental para lidar com as 
demandas da vida moderna. Na contemporaneidade, em que a tecnologia avança 
cada vez mais rápido e as relações interpessoais se tornam cada vez mais 
complexas, a capacidade de compreender e gerenciar as emoções é essencial 
para o sucesso pessoal e profissional. 
Na contemporaneidade, a inteligência emocional tem sido cada vez mais 
valorizada e discutida. Segundo Goleman (2021), a pandemia de Covid-19 tem 
destacado a importância da inteligência emocional para lidar com as incertezas e 
desafios do mundo atual. Lembrando que a pandemia de Covid-19 é uma doença 
infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 que foi inicialmente identificado 
na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Desde então, ela se 
espalhou rapidamente pelo mundo, afetando a saúde pública global, a economia 
e a sociedade em geral. 
Chevalier (2020) ressalta que a neurociência das emoções tem contribuído 
para uma compreensão mais aprofundada sobre o funcionamento do cérebro em 
relação às emoções, e como isso pode ser aplicado na educação e na formação 
de líderes emocionalmente inteligentes. 
Já Herculano-Houzel (2021) destaca que as emoções não são uma 
entidade separada do cérebro e que a prática e a repetição podem influenciar 
positivamente as emoções e levar a uma transformação do cérebro. 
Dessa forma, percebe-se que a inteligência emocional tem ganhado cada 
vez mais importância na contemporaneidade, tanto no contexto organizacional 
quanto na área da neurociência, e que autores recentes têm destacado sua 
relevância para lidar com as demandas e desafios da atualidade. 
Na obra Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que 
é ser inteligente, best-seller mundial, Goleman (1995) apresenta a ideia de que a 
inteligência emocional é um fator crucial para o sucesso e a realização pessoal, 
mesmo que muitas vezes seja negligenciada ou ignorada. 
O autor explica que a inteligência emocional é composta por cinco 
habilidades fundamentais: autoconsciência, autogestão, motivação, empatia e 
 
 
4 
habilidades sociais. Ele argumenta que essas habilidades são mais importantes 
do que o quociente de inteligência (QI) em muitos aspectos da vida, incluindo 
relacionamentos, trabalho e saúde mental. 
Considerando a relevância desse tema inicial, iniciaremos o percurso de 
conhecimento sobre as bases científicas em que a inteligência emocional se 
tornou relevante para a gestão e liderança de pessoas. 
1.1 Conceituando inteligência e inteligência emocional 
O quociente de inteligência (QI) refere-se às habilidades cognitivas 
tradicionais, como a capacidade de compreender conceitos complexos, resolver 
problemas matemáticos e linguísticos e realizar tarefas que exigem raciocínio 
lógico. 
Já o quociente emocional (QE) refere-se às habilidades emocionais e 
sociais, como a capacidade de compreender as próprias emoções e as dos outros, 
gerenciar as próprias emoções de forma saudável e eficaz, lidar com o estresse e 
a pressão e estabelecer e manter relações interpessoais saudáveis e construtivas. 
Isso pode ser aplicado e desenvolvido em diferentes contextos, já que existe uma 
relação entre inteligência emocional e liderança, educação, saúde e outros 
campos. 
Tieppo (2019) concorda com Goleman em que a inteligência emocional é 
uma habilidade cada vez mais valorizada no mundo corporativo. O QI é 
importante, mas sozinho não é suficiente para garantir o sucesso profissional e 
pessoal. É preciso também saber lidar com as emoções, tanto as próprias quanto 
as dos outros. 
Calabrez (2019) reforça que a inteligência emocional é um fator chave para 
a liderança e a tomada de decisão. É preciso ter habilidades emocionais para lidar 
com situações complexas, como conflitos e crises. Além disso, a inteligência 
emocional está relacionada à resiliência e à capacidade de adaptação a 
mudanças, o que é essencial em um mundo cada vez mais volátil e incerto. 
Portanto, a inteligência emocional é uma habilidade essencial para 
enfrentar os desafios da vida moderna. Como afirma Goleman (2007, p. 308): “Se 
queremos um mundo melhor, precisamos de um povo mais inteligente 
emocionalmente”. 
 
 
 
5 
TEMA 2 – O MUNDO BANI E O SÉCULO DA ANSIEDADE 
Jamais Cascio é um futurista que tem refletido sobre o conceito de mundo 
BANI e a Era do Caos. Ele defende que estamos vivendo em uma época de 
transição, em que as formas antigas de organização social e econômica estão se 
desfazendo, e novas formas ainda não estão totalmente estabelecidas. Ele 
cunhou o termo mundo BANI para descrever essa nova realidade, conforme a 
representação na Figura 1 abaixo. 
Figura 1 – O mundo BANI 
 
Créditos: Whale Design/Shutterstock. 
A sigla que representa as quatro características centrais do mundo 
moderno e cada letra representa um aspecto do mundo atual: 
• B de Brittle (frágil): refere-se à fragilidade e instabilidade do mundo atual, 
que está sujeito a mudanças rápidas e imprevisíveis. 
• A de Anxious (ansioso): representa a crescente ansiedade e incerteza que 
permeia as sociedades atuais em relação ao futuro. 
• N de Non-Linear (não linear): indica a complexidade e imprevisibilidade dos 
sistemas atuais, que são interconectados e influenciam-se mutuamente de 
maneiras imprevisíveis. 
• I de Incomprehensible (incompreensível): alude à quantidade e à 
complexidade das informações disponíveis, que muitas vezes tornam difícilpara as pessoas compreenderem e tomarem decisões informadas. 
 
 
6 
Segundo Cascio, o mundo BANI representa uma nova era em que as 
mudanças são rápidas e imprevisíveis, e a incerteza e a complexidade são a 
norma. Isso tem implicações profundas para as pessoas, organizações e 
sociedades, exigindo uma nova forma de pensamento e liderança para navegar 
nesse mundo desafiador. 
Para o mesmo autor, a Era do Caos é um momento em que os sistemas 
sociais e econômicos que conhecemos estão entrando em colapso ou passando 
por grandes mudanças. Isso é impulsionado por uma combinação de fatores, 
incluindo mudanças climáticas, desigualdade econômica, instabilidade 
geopolítica, mudanças demográficas e tecnológicas, entre outros. 
Cascio argumenta que a Era do Caos não é um momento para o desespero, 
mas sim uma oportunidade para a inovação e a criatividade. Ele sugere que, à 
medida que as antigas formas de organização social e econômica desmoronam, 
surgem novas oportunidades para experimentar e construir novos modelos. 
Em suma, o mundo BANI e a Era do Caos são inevitáveis e precisamos 
aprender a lidar com a fragilidade, a incerteza, a complexidade e a ambiguidade 
que caracterizam essa nova realidade. Em vez de nos concentrarmos no medo e 
na incerteza, ele incentiva a inovação e a adaptação como a chave para 
sobreviver e prosperar nesse mundo em constante mudança. 
Saiba mais 
No artigo “Como liderar no mundo BANI”, Yeda Oswaldo, mentora e coach 
executiva e de liderança, psicóloga, autora e palestrante, nos apresenta questões 
importantes sobre as estratégias para liderar no mundo BANI. Disponível em: 
. Acesso em: 8 abr. 2023. 
2.1 A Era do Caos e o Século da Ansiedade 
Século da Ansiedade é um termo cunhado por Jamais Cascio para 
descrever a era atual, marcada pelo aumento significativo dos níveis de ansiedade 
na sociedade. Ele argumenta que a complexidade e a incerteza do mundo atual, 
juntamente com o ritmo acelerado das mudanças tecnológicas e sociais, estão 
gerando uma sensação de instabilidade e desconforto que está afetando a saúde 
mental de muitas pessoas. Nesse contexto, a inteligência emocional torna-se cada 
vez mais importante para lidar com a ansiedade e manter um equilíbrio emocional 
diante dos desafios da vida moderna. 
 
 
7 
Além de Jamais Cascio, vários autores também refletiram sobre a Era do 
Caos e o Século da Ansiedade. Abaixo, estão alguns exemplos: 
• Zygmunt Bauman (1925-2017): sociólogo polonês que argumentou que 
estamos vivendo em uma “modernidade líquida”, caracterizada pela 
incerteza, pela falta de estrutura e pela transitoriedade. 
• Douglas Rushkoff (1961): escritor e professor de mídia que argumentou 
que estamos presos em um sistema econômico insustentável que está nos 
levando ao caos e que precisamos criar novas formas de organização 
social e econômica. 
• Mark Fisher (1968-2017): escritor e teórico cultural que cunhou o termo 
Século da Ansiedade para descrever a sensação de incerteza, insegurança 
e medo que muitas pessoas experimentam atualmente. Ele argumentou 
que essa ansiedade é uma resposta à falta de estrutura e segurança na 
vida moderna. 
• Manuel Castells (1942): sociólogo espanhol que argumentou que estamos 
vivendo em uma nova era de globalização e tecnologia que está 
transformando a sociedade em níveis profundos e duradouros. 
• Yuval Noah Harari (1976): historiador israelense que argumentou que 
estamos entrando em uma nova era de mudanças tecnológicas e biológicas 
que poderão transformar a humanidade de maneiras imprevisíveis. 
Esses autores e muitos outros têm refletido sobre as mudanças profundas 
que estão ocorrendo na sociedade contemporânea e os desafios que elas 
representam para indivíduos e instituições. Eles também têm oferecido ideias e 
soluções para lidar com esses desafios e criar um futuro mais sustentável e 
equitativo. 
Saiba mais 
O livro 21 lições para o século XXI (2018), do historiador israelense Yuval 
Noah Harari, oferece uma visão abrangente dos desafios que a humanidade 
enfrenta atualmente e sugere maneiras de abordá-los. O livro é dividido em três 
partes: O Desafio Tecnológico, O Desafio Político e O Desafio Existencial. É uma 
obra importante para os estudos atuais porque oferece uma visão abrangente dos 
desafios que enfrentamos como sociedade e sugere maneiras de lidar com eles 
de maneira significativa e criativa. O livro é relevante para várias áreas do 
conhecimento, como história, política, filosofia e tecnologia. 
 
 
8 
2.2 O Brasil como país da ansiedade 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país 
com a maior taxa de transtornos de ansiedade no mundo. A pesquisa da OMS 
indica que cerca de 18,6 milhões de brasileiros (ou 9,3% da população) sofrem de 
ansiedade, uma taxa maior do que a média mundial, que é de 7,3%. 
Além disso, uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado do Rio 
de Janeiro (UERJ) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF) 
revelou que a pandemia de Covid-19 tem aumentado os níveis de ansiedade e 
depressão no Brasil. A pesquisa indicou que, desde o início da pandemia, houve 
um aumento de 80% nos casos de ansiedade e de 45% nos casos de depressão. 
Outro fator que pode contribuir para a ansiedade no Brasil é o estresse 
causado por fatores sociais e econômicos, como a desigualdade social, a 
violência urbana, o desemprego e a instabilidade política. O Brasil é um país que 
enfrenta diversos desafios socioeconômicos, o que pode levar as pessoas a se 
sentirem mais inseguras e ansiosas em relação ao futuro. 
Portanto, os dados atuais indicam que o Brasil é considerado o país da 
ansiedade devido à alta taxa de transtornos de ansiedade, o aumento dos casos 
durante a pandemia de Covid-19 e os fatores socioeconômicos que geram 
estresse e insegurança na população. É importante que haja uma maior 
conscientização e investimento em saúde mental para lidar com esse problema 
no país. 
Além dos dados da OMS mencionados anteriormente, outras pesquisas 
também apontam o Brasil como o país com a maior taxa de transtornos de 
ansiedade no mundo. 
Uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association 
(ISMA) em 2019, conforme Figura 2, mostrou que 70% dos brasileiros sofrem de 
ansiedade e que 30% dos casos são considerados graves. A pesquisa também 
indicou que os principais fatores que contribuem para a ansiedade no Brasil são 
a pressão no trabalho, a instabilidade financeira e a violência urbana. 
 
 
 
9 
Figura 2 – Pesquisa da International Stress Management Association 
 
Créditos: Obak/Shutterstock. 
Outro estudo, realizado pela Universidade Estadual de Campinas 
(Unicamp), mostrou que a ansiedade é o transtorno mental mais comum entre os 
brasileiros, afetando cerca de 19% da população. A pesquisa também revelou que 
os casos de ansiedade são mais frequentes entre as mulheres e pessoas com 
baixa escolaridade. 
Além disso, um levantamento realizado pela plataforma de saúde mental 
Zenklub em 2021 mostrou que a pandemia de Covid-19 impulsionou os níveis de 
ansiedade na população brasileira. A pesquisa indicou que 58% dos entrevistados 
afirmaram ter sentido mais ansiedade durante a pandemia e 48% tiveram crises 
de ansiedade durante o período. 
Esses dados reforçam a ideia de que o Brasil é considerado o país da 
ansiedade devido à alta taxa de transtornos de ansiedade, que afeta grande parte 
da população e é influenciada por fatores sociais e econômicos. É importante que 
haja maior conscientização sobre o assunto e investimentos em saúde mental 
para lidar com esse problema no país. 
 
 
 
72% 
•Dos brasileiros que estão 
no mercado de trabalho 
sofrem alguma sequela 
ocoasionada pelo 
estresse.
32% •Sofrem da síndrome de 
Burnout.
92% que 
tem 
Buurnout
• Continuam 
trabalhando10 
TEMA 3 – A CIÊNCIA DAS EMOÇÕES 
Os neurocientistas Suzana Herculano (2020), Carla Tieppo (2019), Miguel 
Nicolelis (2018) e Pedro Calabrez (2019) têm contribuído significativamente para 
a compreensão do funcionamento do cérebro humano e sua relação com o 
comportamento. De acordo com eles, o cérebro é uma estrutura complexa que 
permite a realização de diversas funções cognitivas, incluindo as emoções, o 
pensamento, a tomada de decisão e a percepção. 
Figura 2 – Emoções 
 
Créditos: Alphavector/Shutterstock. 
Herculano-Houzel, por exemplo, nos revela que o cérebro humano é 
composto por bilhões de células cerebrais, chamadas de neurônios, e que o 
número de neurônios está diretamente relacionado à capacidade cognitiva de um 
indivíduo. Além disso, ela enfatiza que as emoções são processadas em 
diferentes regiões do cérebro, que trabalham em conjunto para criar uma 
experiência emocional complexa. 
Tieppo, por sua vez, discute a relação entre o cérebro e o comportamento 
humano e como a neurociência pode ajudar a entender a origem de 
comportamentos disfuncionais. Ela enfatiza a importância da plasticidade 
cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar ao longo do 
 
 
11 
tempo, o que pode ajudar a explicar a transformação positiva das emoções por 
meio da prática e repetição. 
Já Nicolelis tem se destacado por suas pesquisas em interfaces cérebro-
máquina e como elas podem ser aplicadas para restaurar a função neurológica 
em indivíduos que sofreram lesões cerebrais. Ele defende que o cérebro é capaz 
de se adaptar e aprender novas tarefas, mesmo após uma lesão, o que demonstra 
a incrível capacidade de plasticidade cerebral. 
Por fim, Pedro Calabrez tem discutido a influência da neurociência no 
comportamento humano, enfatizando a importância da inteligência emocional e 
da tomada de decisão consciente para o bem-estar emocional. Ele destaca a 
importância do autoconhecimento para uma vida mais saudável e satisfatória, o 
que pode ser alcançado por meio da compreensão do funcionamento do cérebro 
humano e suas implicações no comportamento. 
Em conjunto, esses neurocientistas destacam a complexidade do cérebro 
humano e sua importância na regulação do comportamento humano e das 
emoções. Eles demonstram como a compreensão do funcionamento do cérebro 
pode ser aplicada para promover a saúde mental e o bem-estar emocional, além 
de permitir avanços significativos na área médica e tecnológica. 
Chevalier (2020) destaca a importância das emoções na liderança de 
pessoas e como a compreensão dos processos neurais que regem as emoções 
pode ajudar os líderes a criar ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos. 
Segundo o autor, “as emoções são fundamentais na vida de qualquer pessoa e, 
portanto, têm um impacto significativo na liderança” (Chevalier, 2020, p. 47). 
A autora ainda ressalta a importância da empatia na liderança e como ela 
pode ser facilitada pelo conhecimento das emoções: “quanto mais os líderes 
entendem as emoções dos seus liderados, mais fácil é para eles se colocarem no 
lugar deles e assim gerar empatia” (Chevalier, 2020, p. 98). 
Líderes emocionalmente inteligentes são aqueles capazes de compreender 
e gerenciar suas próprias emoções, bem como as emoções de seus liderados. 
Esses líderes são capazes de criar um ambiente de trabalho mais positivo e 
saudável, gerando empatia e motivação nos colaboradores. Além disso, eles são 
capazes de tomar decisões mais acertadas em situações de pressão, uma vez 
que possuem um maior controle emocional. 
Em resumo, líderes emocionalmente inteligentes são aqueles que 
conseguem equilibrar a razão e a emoção, gerenciando as emoções de forma 
 
 
12 
positiva para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo, 
favorecendo a motivação e a produtividade dos colaboradores. 
Diante desse contexto, vamos agora aprofundar nosso conhecimento sobre 
a contribuição dos estudos da neurociência aplicada à inteligência emocional. 
Saiba mais 
Conheça o “NeuroVox: mente, cérebro e comportamento”, do professor e 
neurocientista Pedro Calabrez. Trata-se de um canal no YouTube em que 
Calabrez aborda diversos temas relacionados à mente, ao cérebro e ao 
comportamento humano, trazendo insights e informações baseadas em pesquisas 
científicas. Ele explora tópicos como neurociência, psicologia, comportamento 
humano, inteligência emocional, entre outros, de forma acessível e didática para 
o público em geral. Disponível em: 
. Acesso em: 8 abr. 2023. 
TEMA 4 – NEUROCIÊNCIA APLICADA À INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 
A inteligência emocional, conceito popularizado por Daniel Goleman em 
1995, tem sido objeto de estudo de muitos pesquisadores e profissionais da área 
de neurociência. Segundo Goleman (2013, p. 21), a inteligência emocional é “a 
capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros, de motivar-
se e de gerir bem as emoções em si mesmo e nos relacionamentos”. 
Carla Tieppo, em seu livro Inteligência emocional: a teoria revolucionária 
que redefine o que é ser inteligente, destaca a importância da neurociência na 
compreensão da inteligência emocional. Segundo a autora, “a neurociência tem 
nos permitido compreender melhor o funcionamento do cérebro e a relação entre 
emoção e cognição” (Tieppo, 2019, p. 27). 
Pedro Calabrez, por sua vez, defende que a inteligência emocional é uma 
habilidade que pode ser treinada e desenvolvida ao longo da vida. Em seu livro 
Inteligência emocional na prática, o autor destaca que “o treinamento da 
inteligência emocional é uma necessidade cada vez mais urgente em um mundo 
em que as emoções têm um papel tão importante na tomada de decisões” 
(Calabrez, 2019, p. 45). 
Alguns estudos de neurociência têm mostrado que a inteligência emocional 
está relacionada com a atividade em áreas específicas do cérebro, como o córtex 
pré-frontal e a amígdala (Ledoux, 2019, p. 112). Além disso, a plasticidade 
cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar ao longo do 
 
 
13 
tempo, também tem sido estudada como um fator importante no desenvolvimento 
da inteligência emocional (Davidson, 2017, p. 67). 
As questões filosóficas abordadas por Nicolelis sobre a natureza da 
consciência e a relação entre mente e cérebro estão mudando nossa 
compreensão do que significa ser humano. Embora suas pesquisas estejam mais 
associadas a aplicações na área de medicina e tecnologia, suas descobertas 
também podem ter implicações importantes para o contexto organizacional, 
especialmente no que diz respeito à liderança de pessoas. 
Segundo Nicolelis (2011), as interfaces cérebro-máquina que ele 
desenvolveu permitem que os indivíduos possam estender sua capacidade 
cognitiva para além de seus próprios limites, criando uma espécie de “mente 
coletiva”. Isso pode ter implicações importantes para a liderança de pessoas, 
permitindo que os líderes possam alavancar as habilidades e competências de 
sua equipe de forma mais eficiente. 
Em suas próprias palavras, 
A verdadeira liderança envolve não apenas liderar uma pessoa, mas 
liderar um grupo de pessoas em uma direção que é maior do que a soma 
de suas partes. A liderança deve ser capaz de catalisar e organizar a 
atividade coletiva de tal forma que o resultado final seja maior do que o 
que seria possível individualmente. (Nicolelis, 2011, p. 263) 
Além disso, as pesquisas do autor também podem ajudar a entender 
melhor como a comunicação e a colaboração funcionam entre diferentes 
indivíduos, o que pode ser aplicado para melhorar a dinâmica de equipe e a 
efetividade da liderança. Segundo o autor, “A capacidade de entender e se 
comunicar com outras pessoas é fundamental para o sucesso de qualquer 
empreendimento. É a chave para o sucesso da colaboração em grupo, para a 
negociação e para o desenvolvimento de soluções criativas” (Nicolelis, 2011, p. 
268). 
Corroborando comNicolelis, Herculano-Houzel (2019) nos apresenta a 
visão de que as emoções são uma construção do cérebro, ou seja, são resultado 
da atividade neuronal em regiões específicas do órgão. Ela defende que as 
emoções não são uma entidade separada do cérebro, mas sim uma parte 
integrante e inseparável dele. 
A emoção é um estado do corpo, do cérebro e da mente, que envolve a 
percepção de um estímulo, uma reação fisiológica e uma interpretação 
cognitiva. E, como tudo isso ocorre dentro do cérebro, a emoção não é 
uma entidade separada do cérebro, mas sim uma parte integrante e 
inseparável dele. (Herculano-Houzel, 2019, p. 96) 
 
 
14 
Além disso, a autora também destaca a importância da plasticidade 
cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro de se modificar e se adaptar a novas 
situações. 
A prática leva a mudanças duradouras, tanto comportamentais quanto 
neurais. A repetição de um comportamento ou a exposição a um 
estímulo emocional modifica a plasticidade do cérebro, com mudanças 
em conexões sinápticas, densidade neuronal e até mesmo 
neurogênese, a formação de novos neurônios. Em outras palavras, 
emoções podem ser influenciadas e moldadas pela prática, o que pode 
levar a uma transformação positiva do cérebro e, consequentemente, 
das emoções. (Herculano-Houzel, 2019, p. 137) 
Dessa forma, Suzana Herculano-Houzel reforça a importância de 
compreender a natureza das emoções e do cérebro para promover um 
desenvolvimento emocional saudável e construtivo. 
Morais (2020) reforça as pesquisas globais dos autores anteriormente 
citados e apresenta uma abordagem sobre a relação entre a neurociência e as 
emoções humanas. 
A abordagem neurocientífica das emoções humanas tem permitido 
avanços significativos no entendimento das bases neurais das emoções 
e dos mecanismos que as regulam. Através de técnicas de 
neuroimagem, é possível observar quais áreas do cérebro são ativadas 
em resposta a estímulos emocionais e como as conexões entre essas 
áreas são moduladas por neurotransmissores e hormônios. Além disso, 
estudos em animais e em humanos têm fornecido evidências sobre a 
existência de circuitos neurais específicos para diferentes emoções, 
como medo, raiva, tristeza e alegria. Esses avanços têm contribuído para 
o desenvolvimento de terapias baseadas em neurociência, que visam 
modular a atividade cerebral para tratar distúrbios emocionais como 
ansiedade, depressão e transtornos de estresse pós-traumático. 
(Morais, 2020, p. 25) 
Aqui é revelada a importância das emoções na vida humana, bem como os 
transtornos emocionais e as possíveis formas de tratamento, promovendo, dessa 
forma, uma compreensão mais ampla e aprofundada das emoções humanas, 
abordando a relação entre a atividade cerebral e os processos emocionais. 
A autora Chevalier aborda de maneira sistemática os principais conceitos 
da neurociência, como a estrutura e a função do cérebro, e como estes se 
relacionam com as emoções. Além disso, ela discute a importância do cérebro 
límbico no processamento emocional, apresentando as diferentes áreas cerebrais 
envolvidas na regulação emocional. Vamos conhecer agora alguns exemplos 
práticos e estudos científicos para ilustrar suas reflexões e tornar o conteúdo mais 
didático e aplicável. Algumas das referências a serem verificadas no Quadro 1. 
 
 
 
15 
Quadro 1 – Estudos científicos sobre a relação entre a neurociência e as emoções 
humanas 
 
Créditos: Alphavector; elenabsl/Shutterstock. 
Esses são apenas alguns dos exemplos práticos e estudos científicos 
mencionados que ajudam a ilustrar como os processos cerebrais e neurais se 
relacionam com as emoções e como podemos utilizar esse conhecimento para 
melhorar nossa saúde emocional e mental. 
Nesse sentido, Chevalier (2020) e Morais (2020) convergem em suas 
pesquisas e publicações sobre a neurociência das emoções, para compreender a 
relação entre o cérebro e as emoções humanas. Buscam tornar o tema acessível 
a leitores leigos no assunto, mas sem perder a profundidade necessária para uma 
boa compreensão do tema com a validação científica necessária. 
TEMA 5 – BASES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E RELACIONAL 
A inteligência emocional e relacional tem suas bases na neurociência, 
psicologia e nas teorias sociais e culturais. Para Goleman (2007, p. 45), a 
inteligência emocional é “a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos 
O estudo da 
Universidade de 
Wisconsin sobre 
meditação e atividade 
cerebral mostra que a 
prática da meditação 
pode aumentar a 
atividade do córtex 
pré-frontal, 
responsável pelo 
controle emocional e 
pela tomada de 
decisões.
O estudo da 
Universidade de 
Michigan sobre o 
efeito da música triste 
nas emoções mostra 
que a música triste 
pode levar a uma 
maior ativação da 
amígdala, uma das 
principais estruturas 
do cérebro envolvidas 
no processamento 
emocional.
O estudo da 
Universidade de Iowa 
sobre o efeito da 
prática regular de 
exercícios físicos na 
regulação emocional 
mostra que a prática 
regular de exercícios 
físicos pode reduzir os 
sintomas de 
ansiedade e 
depressão, além de 
melhorar a capacidade 
de lidar com situações 
estressantes.
 
 
16 
e os sentimentos dos outros, de nos motivarmos e de gerenciar bem as emoções 
dentro de nós e em nossos relacionamentos”. 
Segundo o mesmo autor, a importância da inteligência emocional e como 
ela pode ser aplicada em diferentes áreas da vida é um fator fundamental para 
quem deseja desenvolver suas habilidades emocionais e alcançar uma vida mais 
feliz e satisfatória. Ele nos revela que a inteligência emocional se baseia em cinco 
competências, que são demonstradas a seguir no Quadro 2. 
Um exemplo de aplicação dos pilares da inteligência emocional segundo a 
teoria de Goleman (2020) é demonstrado em uma situação de conflito no trabalho, 
quando um líder de equipe percebe que um de seus subordinados está 
enfrentando problemas pessoais que estão afetando seu desempenho. Ao invés 
de adotar uma postura autoritária e repreender o funcionário pelo baixo 
desempenho, o líder pode demonstrar empatia e preocupação, oferecendo ajuda 
e suporte para que o funcionário possa superar suas dificuldades e se sentir 
motivado novamente. 
Quadro 2 – Os pilares da inteligência emocional 
 
Créditos: inimalGraphic/Shutterstock. 
Segundo Goleman (2017, p. 43-48), o conceito de cada pilar é definido 
como demonstrado abaixo: 
Autoconsciência 
emocional
Autogerenciamento 
emocional
Consciência social
Habilidade de 
relacionamento 
Habilidade de 
relacionamento
 
 
17 
• Autoconsciência emocional: é a habilidade de reconhecer e compreender 
as próprias emoções, bem como seus efeitos sobre os outros. 
• Autogerenciamento emocional: refere-se à capacidade de controlar as 
próprias emoções e comportamentos, lidar com o estresse e a adversidade 
de forma eficaz e adaptar-se às mudanças. 
• Consciência social: é a habilidade de compreender as emoções e 
necessidades dos outros, bem como de se relacionar com eles de maneira 
positiva e empática. 
• Habilidade de relacionamento: diz respeito à capacidade de inspirar, 
influenciar e trabalhar com os outros de forma colaborativa e construtiva, 
estabelecendo relacionamentos saudáveis e produtivos. 
Além disso, a inteligência relacional, segundo Goleman (2006, p. 43), é “a 
habilidade de se conectar com os outros e construir relacionamentos saudáveis, 
baseados em confiança, respeito e empatia”. 
Para Artigas (2019, p. 14), a inteligência relacional é “a capacidade de 
interagir e se relacionar com outras pessoas de forma saudável e construtiva”. A 
autora destaca que a inteligência relacional é uma habilidade importante para 
líderes e gestores, pois “a capacidade de se relacionar bem com outras pessoas 
e lidar com conflitos de maneira construtiva é essencial para o sucesso em 
qualquer área da vida” (Artigas, 2019, p. 17). 
A autora também destaca que a inteligência relacional envolveo 
desenvolvimento de quatro habilidades principais: empatia, comunicação, 
influência e resolução de conflitos. 
• A empatia, segundo a autora, é a capacidade de se colocar no lugar do 
outro e compreender seus sentimentos e perspectivas. 
• A comunicação, por sua vez, envolve a habilidade de se expressar de forma 
clara e eficaz, além de saber ouvir e compreender as mensagens que os 
outros estão transmitindo. 
• Já a influência diz respeito à capacidade de persuadir e motivar outras 
pessoas. Por fim, a resolução de conflitos envolve a habilidade de 
identificar as causas dos conflitos e encontrar soluções que sejam 
satisfatórias para todas as partes envolvidas. 
Portanto, a inteligência emocional e relacional são habilidades 
fundamentais para a vida pessoal e profissional, permitindo uma melhor 
 
 
18 
compreensão e gestão das emoções próprias e alheias, além de facilitar a 
construção de relacionamentos saudáveis e duradouros. 
Finalizamos esta abordagem compreendendo acerca da inteligência 
emocional e relacional como extremamente importante na contemporaneidade 
porque vivemos em um mundo altamente interconectado, em que as habilidades 
sociais e emocionais são fundamentais para o sucesso em todas as áreas da vida, 
incluindo no trabalho, nas relações interpessoais e na saúde mental. 
Hoje em dia, as empresas estão cada vez mais valorizando as habilidades 
emocionais e sociais dos funcionários, como a empatia, a comunicação eficaz e a 
colaboração, porque elas são essenciais para um ambiente de trabalho saudável 
e produtivo. Além disso, a inteligência emocional é fundamental para lidar com as 
pressões e desafios do trabalho moderno, como prazos apertados, conflitos 
interpessoais e trabalho em equipe. 
Nas relações interpessoais, a inteligência emocional e relacional é 
essencial para construir e manter relacionamentos saudáveis e duradouros. Isso 
inclui a capacidade de expressar emoções de maneira clara e eficaz, de ouvir 
ativamente os outros, de entender e respeitar as diferenças e de resolver conflitos 
de forma construtiva. 
Por fim, a inteligência emocional também é importante para a saúde mental 
e bem-estar pessoal. A capacidade de gerenciar emoções negativas, de 
desenvolver resiliência e de manter uma perspectiva positiva pode ajudar a lidar 
com o estresse e a ansiedade da vida moderna. 
Em resumo, a inteligência emocional e relacional é crucial na 
contemporaneidade, pois possibilita o alcance de uma relação saudável no 
trabalho e para a saúde mental. Por isso, é importante desenvolver essas 
habilidades ao longo da vida para alcançar uma vida plena e satisfatória. 
Seguiremos com os estudos desse tema com foco na educação emocional 
e no autoconhecimento para o desenvolvimento das habilidades emocionais que 
caracterizam as pessoas possuidoras de inteligência emocional e relacional. 
 
 
 
 
 
19 
REFERÊNCIAS 
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York: Plume, 2013. 
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Objetiva, Rio de Janeiro. 2013. 
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que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. 
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que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. 
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que o QI. 2. ed. São Paulo: Objetiva, 2021. 
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TIEPPO, C. Uma viagem pelo cérebro: a via rápida para entender neurociência. 
1. ed., ver. e atual. Planeta: São Paulo. 2019. 
	CONVERSA INICIAL
	TEMA 1 – A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA CONTEMPORANEIDADE
	1.1 Conceituando inteligência e inteligência emocional
	TEMA 2 – O MUNDO BANI E O SÉCULO DA ANSIEDADE
	2.1 A Era do Caos e o Século da Ansiedade
	2.2 O Brasil como país da ansiedade
	TEMA 3 – A CIÊNCIA DAS EMOÇÕES
	TEMA 4 – NEUROCIÊNCIA APLICADA À INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
	TEMA 5 – BASES DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E RELACIONAL
	REFERÊNCIAS

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