Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

Imprimir
SOCIEDADES EM ESPÉCIE II
124 minutos
Aula 1 - Da sociedade em comum
Aula 2 - Reorganização societária
Aula 3 - Incorporação, fusão e cisão das sociedades empresárias
Aula 4 - Dissolução das sociedades empresárias
Aula 5 - Revisão da Unidade
Referências
23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 1/31
INTRODUÇÃO
Começamos aqui a nossa jornada pelo mundo do direito societário. Nessa aula, você será apresentado aos
conceitos relativos às diversas sociedades regulamentadas pelo direito brasileiro. Por sua natureza
introdutória e conceitual, essa aula abre os trabalhos do direito societário para um mundo novo dentro do
Direito enquanto ciência.
Partiremos da mais comum, inclusive no nome: a Sociedade em Comum. Observaremos as disposições legais
atinentes à matéria, os conceitos doutrinários e o tratamento jurisprudencial da matéria pelos tribunais
nacionais. Esperamos que, ao �nal, o conceito aqui exposto �que sedimentado no seu saber e seja utilizado
efetivamente na sua vida pro�ssional.
Vamos aos estudos!
CARACTERIZAÇÃO DA SOCIEDADE EM COMUM
A sociedade é a celebração do contrato entre pessoas naturais ou jurídicas, na intenção de se unirem para
assumir os riscos e partilhar os resultados do exercício de uma atividade econômica, reunindo bens ou
serviços para tal e a respectiva partilha dos frutos auferidos. Esse conceito pode ser extraído do art. 981 do
Código Civil.
Conforme Gomes (p. 93, 2022)
Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a
contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha,
entre si, dos resultados.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios
determinados.
Aula 1
DA SOCIEDADE EM COMUM
Nessa aula, você será apresentado aos conceitos relativos às diversas sociedades regulamentadas pelo
direito brasileiro.
24 minutos

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 2/31
Nas classi�cações das sociedades, observamos que existem sociedades personi�cadas e não personi�cadas.
Aquelas chamadas personi�cadas possuem personalidade jurídica própria e são divididas em Simples e
Empresárias.
As ditas Simples são registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas podendo ser:
Simples Pura – (artigos 997-1038, CC),
Em Comum – (artigos 986-990, CC),
Nome Coletivo – (Artigos 1.039-1.044, CC),
Comandita Simples – (Artigos 1.045-1.051, CC) e
Limitada – (Artigos 1.052-1087, CC).
As Empresárias, por sua vez, requisitam registro público nas Juntas Comerciais e podem assumir as seguintes
formas:
Nome Coletivo – (Artigos 1.039-1.044, CC),
Comandita Simples – (Artigos 1.045-1.051, CC),
Limitada – (Artigos 1.052-1087, CC),
Comandita por ações – (Artigos 1.090-1.092, CC) e
Sociedade Anônima – Lei 6.404/76.
Passemos às sociedades não personi�cadas, aquelas que não possuem registro e, portanto, não são dotadas
de personalidade jurídica própria. Essas são diferenciadas apenas em:
Sociedade em Comum (arts. 986-990, CC) e
Sociedade em Conta de Participação (arts. 991-996, CC).
De partida, é importante registrar que o momento de existência da sociedade em comum precede,
geralmente, ao cumprimento das solenidades legais da constituição, registro e publicidade necessários à
caracterização efetiva dessas futuras pessoas.
A principal função da regulamentação civilista acerca da matéria é atribuir segurança jurídica àqueles que se
relacionam negocialmente com os sócios nessa fase pré-constitutiva.
Novamente Gomes (p. 94, 2022) leciona que
A principal distinção entre as sociedades e as demais categorias de pessoas jurídicas é o
�m econômico atinente às sociedades, e representado pela possibilidade de atribuição aos
sócios dos resultados econômicos obtidos pela pessoa jurídica ao longo do exercício social
(lucros ou prejuízos, conforme o resultado seja positivo ou negativo, respectivamente).

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 3/31
De tal sorte que podemos inferir que são aplicadas as normas da Sociedade em Comum, às sociedades que
ainda não tiverem seus atos constitutivos registrados e subsidiariamente as normas da sociedade simples.
Dessa forma, passamos ao aprofundamento dos nossos estudos.
A REGULAMENTAÇÃO DA SOCIEDADE EM COMUM
O Código Civil inicia a regulamentação da matéria sobre a sociedade em comum no artigo 986 positivando que
“enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo
disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da
sociedade simples.”
Observamos, desde já, algumas prescrições muito importantes do código acerca da identi�cação de uma
sociedade em comum: seus atos constitutivos não se encontram devidamente inscritos nos registros
competentes.
Sobre a diferenciação entre sociedade irregular e de fato, para Venosa (p. 113, 2020):
A sociedade em comum é, em regra, uma sociedade de fato.
Avançando sobre o tema diz, no art. 987 do CC, que os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente
por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.
No sentido proteger o patrimônio daqueles que com a sociedade em comum negociam, facilitou-se a defesa
desses frente à sociedade. Os próprios sócios possuem maior di�culdade em relação aos terceiros para
utilizarem a ausência de registro como instrumento de defesa. Os contratantes da sociedade, portanto,
podem provar sua existência por outros meios factuais para além do contrato devidamente registrado.
Venosa novamente amplia nosso conhecimento acerca da existência desse instrumento fundante da
sociedade em comum através de um instituto emprestado do direito contratual. A�rma o festejado civilista
que o contrato preliminar, com previsão entre os arts. 462 e 466 do código civil, pode ser utilizado em todas as
A doutrina e a jurisprudência passaram a admitir a aplicação do regime da sociedade em
comum à sociedade que tenha os seus atos constitutivos arquivados no registro público
competente, mas deixe de atender a alguma exigência legal durante a sua existência,
passando a ser considerada sociedade irregular.
Costuma-se distinguir a sociedade irregular da sociedade de fato. Na primeira, os
requisitos do contrato não se encontram completos, não possibilitando perfeita higidez
jurídica; na segunda, o contrato encontra-se inquinado de nulidade ou nem mesmo existe.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 4/31
modalidades contratuais (VENOSA, 2020). Diz-se preliminar o contrato que tem como objeto a elaboração de
um contrato de�nitivo no futuro. Ele só não será de�nitivo se não contiver todos os requisitos essenciais do
contrato a ser celebrado.
Prosseguindo no código, vemos que o art. 988 a�rma que bens e dívidas sociais constituem patrimônio
especial do qual os sócios são titulares em comum. Ele também é chamado de patrimônio especial e sua
existência deverá ser provada no caso concreto.
Aqui é preciso já realizarmos um breve avanço ao artigo 990 que preceitua que “todos os sócios respondem
solidária e ilimitadamente pelas obrigações, sociais, excluído do benefício de ordem (art. 1.024), aquele que
contratou pela sociedade”.
Dessa maneira, temos que os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados pelos sócios, em regra.
A existência de pacto de limitação de poderes só pode ser alegada e oponível a terceiros se esses detinham
conhecimento acerca da convenção, conforme artigo 989, CC/2002.
Registre-se que uma consequência jurídica importante da sociedade em comum é a impossibilidade de
contratar com o poder público, derivada dessa informalidade. Por causa disso, as sociedades em comum,
portantoGOMES, Fábio B. Manual de Direito Empresarial. Grupo GEN, 2022. E-book. 
MAGALHÃES, Giovani. Direito Empresarial Facilitado. Grupo GEN, 2022. E-book. 
NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito empresarial. Editora Saraiva, 2022. E-book.
TJRJ. Tribunal de Justiça. Rio de Janeiro. Apelação Cível 00840407720188190001. Wallace Silva de Lima versus
Luíz Antônio Menezes Relator: Des(a). José Carlos Varanda Dos Santos. Rio de Janeiro, 11 de dezembro de
2019.
Aula 5
SANTOS, Michel Carlos Rocha. A Sociedade Empresária em Comum: Uma Análise Na Perspectiva Dos
Direitos Da Personalidade. Dissertação (Mestrado em Direito). Faculdade de Direito, Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2010. Disponível em:
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_SantosMC_1.pdf. Acesso em jun. 2023. 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Diário O�cial da União,
2002. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm.
BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Brasília, DF: Diário
O�cial da União, 1976. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 31/31
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_SantosMC_1.pdf
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htmnão registradas, não podem participar de processos licitatórios.
SOCIEDADE EM COMUM NA PRÁTICA 
Em termos práticos, a sociedade em comum é aquela sociedade em constituição, em formação, num período
embrionário.
Como visto anteriormente, no artigo 986 do Código Civil, enquanto os atos constitutivos não forem inscritos, a
sociedade se submeterá às regras dessa legislação, observando, subsidiariamente e no que for compatível, as
normas da sociedade simples.
Em geral, a sociedade em comum é uma sociedade de fato, e nos termos do art. 987 do mesmo diploma legal,
nas relações entre si ou com terceiros, os sócios podem provar a existência da sociedade por escrito,
enquanto os terceiros podem prová-la de qualquer modo. 
Vejamos um exemplo de aplicação: Wagner e Daniel são jogadores habilidosos de videogame e resolvem
iniciar, com sua expertise e diante do crescimento dos e-Sports no país, um serviço de mentoria para novos
jogadores pro�ssionais. Decidem investir um capital de R$ 150.000,00 (centro e cinquenta mil reais) no
negócio que vai servir para: alugar um espaço em shopping, comprar móveis e os computadores e consoles
necessários.
Ocorre que do dia em que decidem pelos investimentos e a efetiva formalização da sociedade alguns dias
deverão se passar. O advogado por eles contratado para as formalidades, Dr. Roberto, informa que são
necessários pelo menos 30 (trinta) dias para que tudo esteja formalizado.
É neste intervalo entre a decisão pela abertura da empresa e a formalização da burocracia necessária que a
legislação de regência deste empreendimento serão os artigos 986 a 990 do código civil.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 5/31
Em julgado recente o STJ, no RESP 1.706.812 reforçou a interpretação do art. 987 no sentido de que entre os
sócios só se pode provar a existência da sociedade de fato através de prova escrita.
No julgado em comento a esposa pretendia reconhecer a existência de sociedade de fato para que fosse
considerada sócia dos negócios do marido. Por conta da ausência de documento escrito de alteração de
contrato social incluindo a esposa como sócia ou de qualquer outra prova documental legalmente admissível,
o STJ votou por reverter o entendimento do Tribunal de origem, entendendo não haver provas de existência
de sociedade de fato entre os cônjuges. O mesmo julgado, contudo, não esclarece sobre quais provas
poderiam ser legalmente aceitas, uma vez que inexiste o Contrato Social.
VIDEOAULA
Olá estudante!
Nessa aula, nós analisaremos uma importante con�guração societária: a Sociedade em Comum. Nela
abordaremos as disposições legais aplicáveis, exemplos fáticos que você pode vivenciar em breve ou conhecer
alguém que tenha vivido e vamos falar também do tratamento jurisprudencial que a matéria tem recebido
nos tribunais brasileiros e cortes superiores.
RECURSO ESPECIAL. DIREITO DE FAMÍLIA, PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. DIVÓRCIO.
SEPARAÇÃO CONVENCIONAL DE BENS. PACTO ANTENUPCIAL. REGIME ADOTADO.
SOCIEDADE DE FATO. PROVA ESCRITA. INEXISTÊNCIA. VIDA EM COMUM. APOIO MÚTUO.
JUSTA EXPECTATIVA. ARTIGOS 981 E 987 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002. VIOLAÇÃO. 1. Recurso
especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de
2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ).
2. O regime jurídico da separação convencional de bens voluntariamente estabelecido pelo
ex-casal é imutável, ressalvada manifestação expressa de ambos os cônjuges em sentido
contrário ao pacto antenupcial.
3. A prova escrita constitui requisito indispensável para a con�guração da sociedade de
fato perante os sócios entre si.
4.Inexistência de a�ectio societatis entre as partes e da prática de atos de gestão ou de
assunção dos riscos do negócio pela recorrida.
5. Recurso especial provido.
— (REsp n. 1.706.812/DF, relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 3/9/2019, DJe de
6/9/2019.)
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 6/31
 Saiba mais
O Direito é, antes de tudo, uma ciência que se constrói pelo debate. Na sua dissertação de mestrado
Miguel Carlos Rocha Santos disseca, com propriedade, a sociedade em comum.
SANTOS, Michel Carlos Rocha. A sociedade empresária em comum: uma análise na perspectiva dos
direitos da personalidade. Belo Horizonte, 2010. Disponível em:
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_SantosMC_1.pdf. Acesso em: mai. 2023.
INTRODUÇÃO
Olá estudante!
Essa aula se propõe a começar a apresentar as formas possíveis pelas quais uma empresa pode se
reorganizar no Brasil. Seja realizando transformações quanto ao seu tipo, incorporando outras empresas, se
fundindo para gerar uma nova entidade ou cindindo-se, total ou parcialmente. Cada uma dessas formas de
reordenamento tem implicações próprias e consequências jurídicas distintas.
Uma vez que essa aula tem embasamento direto da legislação aplicável, é interessante que você leia, antes do
restante do conteúdo, os dispositivos 1.113 a 1.122 do Código Civil, bem como os artigos 220 a 234 da Lei das
Sociedades por ações, qual seja, a Lei nº 6.404/1976.
Vamos lá!
A MUDANÇA COMO ELEMENTO NECESSÁRIO
As sociedades têm uma vida própria, distinta daquela vivida por seus sócios, e durante sua existência várias
alterações podem acontecer.
As sociedades, inclusive, não possuem prazo de validade ou duração pré-determinada, em que pese a taxa
média de sobrevivência de uma empresa no comércio em geral seja de apenas 70% no prazo de até 5 anos
(SEBRAE, 2023).
Aula 2
REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA
Essa aula se propõe a começar a apresentar as formas possíveis pelas quais uma empresa pode se
reorganizar no Brasil.
24 minutos

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 7/31
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_SantosMC_1.pdf
Chamamos essas alterações de reorganização societária e o direito brasileiro reconhece quatro delas, a
saber:
1. transformação,
2. incorporação,
3. fusão e
4. cisão.
Nossos institutos acima descritos estão positivados em dois diplomas legais:
no Código Civil (Lei 10.406/2002): artigos 1.113 a 1.122; e
na Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/1976): entre os artigos 220 e 234.
Trabalharemos o tema da transformação societária e aqui pode surgir, preliminarmente, uma dúvida: qual
legislação aplicar?
As sociedades são divididas entre contratuais e institucionais. Aquelas chamadas contratuais são as que
possuem como ato fundante um contrato social e são regidas, em regra, pelo código civil. As chamadas
institucionais têm seu funcionamento e existência regido por um estatuto social e devem cumprir as
determinações previstas na Lei nº 6.404/1976. Importante registrar desde já que o Código Civil não trata
diretamente da cisão. Ou seja, sempre que esse assunto estiver em discussão, não importa a classi�cação da
entidade (se contratual ou institucional) a matéria será regulada pela Lei nº 6.404.
Outra pergunta pode surgir de imediato: por que transformar uma sociedade?
A resposta, para não nos aventurarmos nos mares bravios da �loso�a existencialista, é bastante objetiva:
porque as de�nições adotadas quando da criação da empresa podem não serem as mais adequadas mais ao
modelo de negócios implantado pela empresa ao longo do tempo.
As empresas usualmente começam como pequenos negócios. Conforme matéria publicada pela Agência
Brasil (2022): “no Brasil, 99% de todas as empresas são micro e pequenas, incluindo os microempreendedores
individuais (MEI). Ao todo, são cerca de 20 milhões de empresas, sendo 14 milhões de MEI.”
Então que benefícios são possíveis com essas transformações?
Inicialmente, podemos apontar que a reorganização tem como horizonte a reestruturação tributária, o
fortalecimento da empresa no mercado e até mesmo as corriqueirasalterações no quadro de sócios. Essa,
por sua vez, implica na readequação das responsabilidades pelas obrigações assumidas pela empresa.
Do ponto de vista tributário, observamos ainda que as transformações impactam diretamente nos tributos a
serem pagos pela entidade. Uma empresa nascendo como Micro Empresa paga uma carga tributária bem
inferior ao que uma Sociedade Anônima multinacional tem que recolher ao erário.
O fortalecimento de uma marca usualmente enseja concentração de mercado por meio da aquisição de
concorrentes ou empresas menores visando ampliar a participação da adquirente no mercado.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 8/31
Vamos agora tratar da transformação em si, analisando os dispositivos necessários.
TRANSFORMANDO E SE PERPETUANDO
A transformação (arts. 1.113 a 1.115 do CC) implica na alteração do tipo jurídico inicial ou anteriormente
determinado para o funcionamento da atividade econômica empresarial. Ou seja, a entidade que nasce como
Sociedade em Nome Coletivo passa, após o ato de transformação, a ser uma Sociedade Limitada.
Para relembrar, os tipos jurídicos são (todos os artigos indicados são do código civil):
Sociedade em Nome Coletivo — N/C. (arts. 1.039 a 1.044)
Sociedade em Comandita Simples. (arts. 1.045 a 1.051)
Sociedade Limitada — LTDA. (arts. 1.052 a 1.087)
Sociedade Anônima — S/A. (arts. 1.088 a 1.089 e lei 6.404/1976)
Sociedade em Comandita por Ações — C/A. (arts. 1.090 a 1.092)
Importante veri�car que isso independe de dissolução, liquidação ou extinção da pessoa jurídica. Aqui se
observará que não haverá modi�cação em número de CNPJ ou registro de Junta Comercial. O que mudará é a
“roupagem” que passará a ser utilizada.
Sobre a transformação, Magalhães (2022, p. 318) alerta que
Quanto à abertura e fechamento do capital, estamos falando de procedimento junto à CVM que implica na
possibilidade ou não de negociação de papeis da empresa em bolsa de valores.
Quanto ao enquadramento nas hipóteses da LC 123/2006 (Estatuto nacional da Microempresa e empresa de
pequeno porte), temos, como o nome indica, apenas uma adequação da realidade das empresas às faixas
tributárias demandadas pelo Fisco. Quanto menor a empresa, menor a carga tributária.
E sobre o registro de sociedades, esse, por sua vez, apenas regulariza situações de fato. É o caso da Sociedade
em Comum existente, mesmo sem contrato escrito, enquanto o registro efetivo não se realiza.
Há procedimentos societários que [...] não se tratam, efetivamente, de transformação. São
eles:
a) abertura e fechamento do capital na S/A;
b) enquadramento, reenquadramento e desenquadramento no regime jurídico de ME/EPP;
c) registro de sociedades.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 9/31
Um ponto importante que se observa da leitura do art. 1.114 é a necessidade de consentimento de todos os
sócios, salvo previsão em ato constitutivo, para a efetivação da transformação. Uma vez que tal previsão para
a transformação ocorra, requerer-se-á, portanto, apenas o quórum de�nido contratual ou estatutariamente.
Dessa forma, aqueles sócios que divergirem da mudança societária conservarão o direito de se retirarem da
sociedade.
Ainda sobre o tema, para Venosa:
Encerrando esse tópico, observamos no art. 1.115 a conservação dos direitos dos credores em qualquer caso
de transformação. O parágrafo único do citado artigo ainda preceitua que em caso de falência da sociedade
transformada somente produzirá efeitos em relação aos sócios que, no tipo anterior, a eles estariam sujeitos,
se o pedirem os titulares de créditos anteriores à transformação, e somente a esses bene�ciará.
TRANSFORMAR É PRECISO
Algumas questões práticas ainda devem ser enfrentadas no tema transformação.
Passemos a elas.
O empresário individual não pode ser transformado em sociedade. Como observamos no artigo 1.113 do CC,
a transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade. A personalidade jurídica da entidade é
preservada no processo. Contudo, o empresário individual, na lição de Venosa,
Algo semelhante vem a ocorrer com a sociedade em conta de participação. Essa representa um contrato
associativo onde pessoas naturais reúnem-se para explorar a empresa fundada na responsabilidade
patrimonial exclusiva de uma ou algumas delas. Não há constituição efetiva de pessoa jurídica, portanto.
Ainda na seara de quem não pode se transformar, temos o caso das cooperativas.
o consentimento do sócio, em qualquer das hipóteses tratadas, deve ser expresso, não se
presumindo o seu silêncio como anuência. O silêncio nesse caso é ine�caz. 
— (2020, p. 230)
não é, em princípio, pessoa jurídica com todas as suas características, sendo apenas
detentor de um patrimônio especial para a exploração da empresa. Se o empresário
individual decidir pelo exercício coletivo da empresa, deverá constituir pessoa jurídica
contratando sociedade, até então inexistente. 
— (2020, p. 229)

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 10/31
Teixeira nos ensina que
Entretanto, devemos observar que
Em sede de jurisprudência das cortes superiores, Mamede colaciona que
há entendimento no sentido de que as cooperativas não podem ser convertidas em
sociedade empresária, pois isso estaria contrariando o espírito do legislador, na medida
em que as cooperativas estariam sendo deliberadamente dissolvidas para que os
cooperados se apropriassem dos valores que compõem os fundos obrigatórios, cuja
natureza jurídica de indivisibilidade está prevista no art. 4º, IV, da Lei n. 5.764/1971. 
— (2022, p.523)
Um ponto que merece destaque é a possibilidade de transformação de cooperativa e
conversão de associação em sociedade empresária. Assim, há uma sutil diferença entre
transformação e conversão, no âmbito das Juntas Comerciais. Transformação é a operação
pela qual uma empresa ou sociedade passa de um tipo jurídico para outro, conforme o art.
62 da Instrução Normativa DREI n. 81/2020. Já a conversão é a operação por meio da qual
uma sociedade simples ou associação se converte em sociedade empresária, passando do
Registro Civil das Pessoas Jurídicas (Cartório) para o Registro Público das Empresas
Mercantis. (Junta Comercial) e vice-versa, conforme art. 84 da Instrução Normativa DREI n.
81/2020 e item 96 da Nota Técnica SEI n. 21253/2020/ME, que acompanha a referida
Instrução. 
— (TEIXEIRA, 2022, p.521)

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 11/31
VIDEOAULA
E aí, acadêmicos!
No tópico de “#EmpresariUAU” de hoje, vamos falar sobre reorganização empresarial, em especial sobre o
tópico da Transformação!
Vamos destrinchar os dispositivos legais e observar aplicações práticas, em especial o tratamento
jurisprudencial da matéria nas cortes superiores, para a sua vida enquanto futuro operador do direito.
Vem Comigo!
 Saiba mais
Uma das grandes demandas das empresas é a redução da carga tributária.
No artigo “OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS: REVISÃO TEÓRICA SOBRE TRANSFORMAÇÃO, INCORPORAÇÃO,
FUSÃO E CISÃO”, Lucas Koakoski aborda os instrumentos de reorganização societária visando a redução
da carga tributária.
Destaca o autor que o trabalho obedece aos parâmetros legais do planejamento estratégico e das
operações societárias aproveitando-se das lacunas existentes na Lei para a diminuição da carga
tributária.
Veri�cou-se que o planejamento tributário é ético nos limites da legislação e as �guras da transformação,
incorporação, fusão e cisão se apresentam como possibilidades de redução da carga tributária e de
custos favorecendo a saúde �nanceira das empresas e contribuindo, assim, para o crescimento da
economia do país. Recomendo a leitura.
Em sítio de recurso repetitivo, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça, julgando o
REsp 923.012/MG,decidiu que nas mutações societárias (fusão, cisão, incorporação), bem
como na transformação do tipo societário ou na aquisição de fundo de comércio ou
estabelecimento comercial, não há sucessão real, mas apenas legal: o sujeito passivo da
relação jurídica continua a existir, ainda que metamorfoseado, ou seja, com alterações na
personalidade jurídica. Assim, “na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade
da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as
multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da
sucessão” (Súmula 554/STJ). O parâmetro vale para as obrigações jurídicas de outras
naturezas, não se limitando às �scais. 
— (2022, p.170)
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 12/31
KOAKOSKI, Lucas, et al. "OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS: REVISÃO TEÓRICA SOBRE TRANSFORMAÇÃO,
INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO." Revista Inteligência Competitiva. 5.4 (2015): 29-43. Disponível em:
https://scholar.archive.org/work/rn6lf66vgfa6hgcb4sjera364q/access/wayback/https://iberoamericanic.or
g/rev/article/download/127/pdf_37. Acesso em jun. 2023.
INTRODUÇÃO
Olá, 
Esta aula se propõe a apresentar a você, estudante, as formas possíveis pelas quais uma empresa pode se
reorganizar no Brasil. Seja incorporando outras empresas, se fundindo para gerar uma nova entidade ou
cindindo-se, total ou parcialmente. Cada uma dessas formas de reordenamento tem implicações próprias e
consequências jurídicas distintas. 
Uma vez que esta aula tem embasamento direto da legislação aplicável é interessante que você leia, antes do
restante do conteúdo, os dispositivos 1.116 a 1.122 do Código Civil (BRASIL, 2002), bem como, os artigos 220 a
234 da Lei das Sociedades por Ações, qual seja, a Lei nº 6.404/1976 (BRASIL, 1976).
Vamos lá!
CONCEITOS UTILIZADOS
Para além da Transformação outras importantes modi�cações podem acontecer na vida das sociedades.
Passemos a conceituá-las.
1. A incorporação implica na extinção de algumas sociedades que serão absorvidas, denominadas
incorporadas, pela sociedade que as está incorporando, chamada incorporadora. Esta, por sua vez, sucede as
incorporadas em direitos e obrigações.
A restrição de transformação das cooperativas também é observada na incorporação.
Aula 3
INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO DAS SOCIEDADES
EMPRESÁRIAS
Esta aula se propõe a apresentar a você, estudante, as formas possíveis pelas quais uma empresa pode
se reorganizar no Brasil.
25 minutos

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 13/31
https://scholar.archive.org/work/rn6lf66vgfa6hgcb4sjera364q/access/wayback/https://iberoamericanic.org/rev/article/download/127/pdf_37
https://scholar.archive.org/work/rn6lf66vgfa6hgcb4sjera364q/access/wayback/https://iberoamericanic.org/rev/article/download/127/pdf_37
2. A fusão, conforme art. 1.119 do Código Civil, representa uma concentração patrimonial e a criação de um
sujeito de direito distinto daqueles de antes da operação. As sociedades extintas denominam-se fundidas e a
nova sociedade é denominada fusionada. Não se requer que as sociedades anteriormente existentes tenham
o mesmo tipo societário. Nem mesmo a nova deve re�etir os tipos societários das entidades fundidas.
A decisão sobre a fusão (art. 1.120) deverá obedecer à forma estabelecida pelo respectivo tipo societário. Uma
vez decidida em reunião ou assembleia serão nomeados peritos para avaliação do patrimônio da sociedade.
Os sócios são proibidos de votarem acerca do laudo de avaliação da sociedade de que façam parte.
A fusionada é considerada sucessora universal das sociedades fundidas no processo.
Um detalhe importante é que as sociedades cooperativas só podem se fundir com outras cooperativas, tais
arts. 57 e 58, da Lei nº 5.764/71 (BRASIL, 1971).
3. A cisão, cuja previsão normativa se encontra no art. 229 da lei 6.404, implica na divisão ou diluição de
patrimônio de uma entidade para uma ou mais sociedades existentes ou constituídas para este �m. Esta pode
ser parcial ou total. Se parcial a empresa cindida permanece com o patrimônio restante. Contudo, se todo o
patrimônio for diluído em outras entidades a cindida deixará de existir.
Acerca dos direitos dos credores em caso de cisão observamos a disciplina do art. 233 da lei 6.404 que indica
o seguinte:
Havendo extinção da cindida: as sucessoras responderão solidariamente pelas obrigações da companhia
extinta;
Havendo cisão parcial: a companhia cindida e as que absorverem parcelas do patrimônio responderão
solidariamente pelas obrigações anteriores à cisão;
Observando-se a absorção parcial da companhia cindida a sucessora sucede a esta nos direitos e
obrigações constantes no ato de cisão; (art. 233, parágrafo único)
Os credores podem apresentar sua oposição ao ato, em relação ao seu crédito, desde que noti�quem a
sociedade no prazo de 90 (noventa) dias após a publicação dos atos. Esta possibilidade só cabe nas cisões
parciais.
4. O direito de retirada é uma prerrogativa do sócio quando perdida a a�ectio societatis conforme prescrita
no artigo 1.077 do Código Civil de 2002. Ou seja, a intenção dos sócios de constituir uma sociedade, que se
baseia na vontade expressa e livre, pode mudar e o sócio pode se retirar, se assim desejar.
INCORPORANDO, FUSIONANDO E CINDINDO
1 – Incorporação
Além do que já dissemos na parte conceitual, é importante enfatizarmos que a incorporadora, sociedade que
permanecerá no mercado absorvendo as incorporadas, sucedendo-as em direitos e obrigações, não precisam
ser do mesmo tipo legal. Uma limitada pode incorporar uma anônima e vice-versa. Dito isto, aquele que era
sócio, credor ou devedor de uma incorporada também será sócio, credor ou devedor na incorporadora.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 14/31
Mamede (2023, p. 171) nos ensina que
A aprovação sobre a incorporação poderá acontecer tanto na incorporadora quanto na incorporada.
Novamente tomamos a lição de Mamede (2023, p. 171)
2 - Fusão 
Em que pese suas semelhanças com a incorporação, a fusão opera de maneiras distintas. Aqui duas ou mais
sociedades, como sabemos, reunirão seus patrimônios em um só para formar uma terceira entidade distinta
das demais. Elas, a exemplo do que ocorre na incorporação, não precisam ser do mesmo tipo societário. A
sociedade que surge da fusão pode adotar tipo societário completamente diverso daqueles adotados pelas
fusionadas. É possível que utilizem um novo nome ou o nome de uma das sociedades extintas no processo.
À semelhança da incorporação a aprovação deverá ocorrer pelos sócios de ambas as entidades nos moldes
legais para cada tipo societário. Ressalva-se, todavia, a possibilidade de estar previsto, no contrato ou estatuto
social, quórum especí�co para tal deliberação, hipótese na qual os dissidentes poderão exercer o direito de
recesso, ainda que a sociedade esteja contratada por tempo determinado.
3 – Cisão
É o processo pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades,
constituídas para este �m ou já existentes. Há a cisão total quando ocorre a versão de todo seu patrimônio e
parcial quando não for integral a transferência. Procede-se segundo o art. 229 da Lei das Sociedades
Anônimas.
Acerca da Cisão, Magalhães (2022, p. 325) nos traz conceituações didáticas
Se uma das sociedades (incorporadora ou incorporada) for sociedade por ações, aplica-se
a Lei 6.404/1976, sendo que, se alguma for companhia aberta, a operação resultará numa
companhia aberta.
— (artigo 223, § 3º)
nas sociedades simples comum, em nome coletivo e em comandita simples, será
necessária a aprovação unânime (artigos 997 e 999 do Código Civil); na sociedade limitada,
aprovação por, no mínimo, três quartos do capital social (artigos 1.071,VI, e 1.076, I, do
Código Civil); nas sociedades por ações, maioria na assembleia geral especialmente
convocada para examinar tal proposição.
— (artigos 223 e 227 da Lei 6.404/1976)

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 15/31
INCORPORANDO, FUSIONANDO E CINDINDO NA PRÁTICA
No caso da incorporação de empresas, vejamos o julgado abaixo:
Conforme dito anteriormente, uma vez que a incorporação se materialize a empresa incorporada é absorvida
pela incorporadora que a sucede em direitos e obrigações. O julgado acima, em que pese trate de matéria
tributária, portanto eminentemente de direito público, repousa suas fundações argumentativas no direito
Na perspectiva da sociedade que sofrerá a cisão, pode-se falar em:
a) Cisão total: a sociedade cindida é extinta;
b) Cisão parcial: a sociedade cindida não é extinta.
Do ponto de vista das sociedades resultantes da cisão, pode-se falar em:
a) Cisão pura: a cisão ocorre para a constituição de uma nova sociedade;
b) Cisão absorção: a cisão ocorre para transferir patrimônio para sociedade já existente.
Do ponto de vista do vínculo societário, pode-se falar em:
a) Cisão holding: há ligação societária entre as sociedades resultantes da cisão; e
b) Cisão simples: não há ligação societária entre as sociedades resultantes da cisão.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO
FISCAL. ICMS. ILEGITIMIDADE PASSIVA NÃO CARACTERIZADA. INCORPORAÇÃO ANTERIOR
AO FATO GERADOR. EXECUÇÃO CONTRA A EMPRESA INCORPORADA. INOBSERVÂNCIA
DO DEVER DE COMUNICAÇÃO PESSOAL AO FISCO. POSSIBILIDADE DE
REDIRECIONAMENTO DOS ATOS EXECUTIVOS À INCORPORADORA SEM NECESSIDADE DE
SUBSTITUIÇÃO DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA. INAPLICABILIDADE AO CASO DA
ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL SEDIMENTADA NA SÚMULA 392 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA. INTELIGÊNCIA DA TESE DESCRITA NO TEMA 1.049 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. IMPOSSIBILIDADE DE EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO FISCAL. (grifo nosso)
Recurso conhecido e não provido. 
— (TJPR - 3ª C.Cível - 0018049-73.2020.8.16.0000 - Curitiba - Rel.: JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO EM SEGUNDO
GRAU RODRIGO OTÁVIO RODRIGUES GOMES DO AMARAL - J. 04.04.2022) (BRASIL, 2022)

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 16/31
civil. Vejamos outro excerto do mesmo julgado:
Evidentemente que as obrigações da incorporada passam para a incorporadora com o devido registro dos
atos necessários. No julgamento em análise veri�ca-se, da leitura do julgado, que a incorporadora não tomou
as providências necessárias à conclusão da operação e, por isso, perdeu o direito de se insurgir contra a ação
do �sco.
No caso da fusão, a leitura do art. 1.119 do Código Civil nos diz que se trata da extinção das sociedades que se
unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações. Além disso, no artigo 228
da Lei 6.404/76, entende-se que a fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar
sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
Uma peculiaridade da cisão é que a sociedade que absorver parcela do patrimônio da companhia cindida
sucede a esta nos direitos e obrigações relacionados no ato da cisão; no caso de cisão com extinção, as
sociedades que absorverem parcelas do patrimônio da companhia cindida sucederão a esta, na proporção
dos patrimônios líquidos transferidos, nos direitos e obrigações não relacionados. Em qualquer dos casos,
veri�ca-se a responsabilidade solidária entre as sociedades resultantes da cisão.
O ato de cisão parcial poderá de�nir que as sociedades que absorverem parcelas do patrimônio da cindida
serão responsáveis apenas pelas obrigações que lhes forem transferidas, sem solidariedade entre si ou com a
companhia cindida.
VIDEOAULA
E aí, estudante, tudo bem?
No vídeo desta unidade vamos aprofundar nosso estudo sobre as operações de incorporação, fusão e cisão
de sociedades empresárias. Essas operações acontecem cotidianamente e tem muito impacto na vida da
sociedade em geral, especialmente de trabalhadores, credores e devedores dessas entidades.
Vem comigo! Bora estudar!
Na sucessão empresarial, por incorporação, a sucessora assume todo o passivo tributário
da empresa sucedida, respondendo em nome próprio pela dívida de terceiro (sucedida),
consoante inteligência do art. 132 do CTN - cuidando-se de imposição automática de
responsabilidade tributária pelo pagamento de débitos da sucedida, assim expressamente
determinada por lei - e, por isso, pode ser acionada independentemente de qualquer
outra diligência por parte do credor.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 17/31
 Saiba mais
Fusões e incorporações fazem parte do cotidiano das sociedades empresariais. Ambas as espécies de
reorganização societária são muito divulgadas pela mídia, nem sempre com a terminologia e
consequências corretas. No texto de Bárbara Coelho e Maria Clara Portilho são apresentados dois casos
de incorporação ocorridos no Brasil em períodos não tão distantes, um em 2008 e o outro em 2009: Itaú
x Unibanco e Sadia x Perdigão, respectivamente, e a partir deles é possível veri�car a exposição dos fatos
feita de forma errônea pela mídia, através do resgate de reportagens que con�rmam o ocorrido. Boa
leitura!
COELHO, Barbara de Almeida; et al. Fusões e Incorporações: Diferenciação de Estratégias De
Crescimento Empresarial. Repositório institucional da Universidade Federal Fluminense. 2016.
Disponível em: https://app.u�.br/riu�/handle/1/2300. Acesso em jun. 2023.
INTRODUÇÃO
Caro Estudante, continuaremos nossos estudos sobre direito societário nos encaminhando para a parte �nal
do conteúdo. No tópico de hoje vamos abordar as formas de dissolução de uma sociedade empresária, a
legislação aplicável e como se operacionalizam as formas parcial, total e de fato dessa etapa fundamental da
vida de muitas empresas.
Aqui, vamos observar o fenômeno da resolubilidade do contrato de sociedade. Não nos custa lembrar que
uma sociedade, durante sua existência, assume deveres para com diversos entes: o mercado de clientes, os
fornecedores, os próprios sócios.
Diante disso, é preciso haver um procedimento de liquidação quando a composição societária é alterada por
diversos fatores. Esses fatores podem ser a eventual morte de um dos sócios, passando pelo direito de
recesso que os sócios naturalmente possuem até a exclusão de algum deles por motivos que veri�caremos.
Vamos lá!
OBSERVANDO O FENÔMENO
Aula 4
DISSOLUÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
No tópico de hoje vamos abordar as formas de dissolução de uma sociedade empresária, a legislação
aplicável e como se operacionalizam as formas parcial, total e de fato dessa etapa fundamental da vida
de muitas empresas.
25 minutos

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 18/31
https://app.uff.br/riuff/handle/1/2300
É fundamental sempre identi�carmos onde estão situados na legislação os assuntos tratados. Ao longo desta
unidade trataremos dos temas contidos nos artigos 1.028 a 1.038, 1.044, 1.085, 1086 e 1.087 do Código Civil
quando tratamos de sociedades contratuais, bem como dos artigos 206 a 219 da Lei das Sociedades por
Ações (Lei 6.404/1976), quando tratamos de sociedades institucionais.
A título de conceituação da matéria, Fábio Bellote Gomes (2022, p. 109) ensina que
Giovani Magalhães (2022, p.260) conceitua a dissolução da seguinte forma:
Observa-se que a doutrina costuma agrupar as hipóteses de dissolução com critérios relativos à forma ou à
extensão dos efeitos. A forma se dobra em três conceitos: de pleno direito, judicial e consensual.
Acerca desta classi�cação �rma Ricardo Negrão (2022, p. 252) que
A extensão dos efeitos, por conseguinte, o código civil (art. 1.028) denominoua dissolução parcial de
“resolução em relação a sócio”.
Esta dissolução parcial se caracteriza pelo fato de que o desligamento de um ou mais sócios não põe �m à
existência legal da sociedade. Esta pode se dar através de retirada, exclusão ou falecimento.
A dissolução societária, seja total, seja parcial, é o ato jurídico (extrajudicial ou judicial) por
meio do qual um ou mais sócios se desvinculam de uma sociedade, levando consigo, em
princípio, a parcela do capital social correspondente à sua participação societária
a dissolução da sociedade é o procedimento dissolutório que visa pôr �m à sociedade
como um todo, liquidando o seu patrimônio e culminando com o cancelamento do
registro. Portanto, ocorrerá, nesta modalidade, o encerramento das atividades sociais. O
efeito prático-pro�ssional da dissolução da sociedade será a liquidação integral do capital
social, na medida em que será extinta.
Um melhor estudo da matéria, contudo, abrange outras classi�cações não percebidas pela
doutrina clássica, categorizando as formas tendo em vista: a) o instrumento de
viabilização: judicial e extrajudicial; b) a extensão de seus efeitos: total e parcial; c) a
natureza do ato de dissolução: decorrente de lei (pleno direito) ou da vontade dos sócios.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 19/31
Chamaremos de dissolução extrajudicial todas aquelas maneiras de dissolver uma sociedade que não
requerem manifestação judicial.
Aqui observar-se-á:
a expiração do prazo de duração da sociedade;
o distrato dos sócios (momento em que, por deliberação consensual ou por maioria absoluta nas
sociedades por prazo indeterminado, os sócios decidirão extinguir a sociedade);
a falta de pluralidade de sócios, a qual poderá ser superada no prazo de 180 dias;
a extinção de autorização para funcionar causada, habitualmente, por força de decisão da Administração
Pública.
A dissolução judicial está insculpida nos artigos 1.034 e 1.035 do Código Civil. Decorre das hipóteses de:
decisão de anulação de sua constituição social (1.034, I);
exaurimento de seu �m social ou veri�cada sua inexequibilidade (1.034, II); e,
previsão no contrato social e respectiva contestação em juízo que determine a dissolução (1.035).
SUBMERGINDO NOS CONCEITOS
A morte do sócio não leva à extinção da pessoa jurídica, implica na liquidação de suas cotas, cujo valor deverá
ser entregue aos herdeiros, no inventário. Situações que não acarretam a liquidação da cota:
disposição diversa no contrato social,
demais sócios optarem pela dissolução da sociedade e
acordo com herdeiros para a substituição do falecido.
Importante: nas sociedades contratuais ocorre a liquidação das cotas. Nas sociedades de capital os herdeiros
do sócio tornam-se novos sócios.
O direito de recesso (ou retirada) implica que o sócio pode pedir para sair. Está condicionado ao prazo de
vigência da sociedade:
Determinado: esse só será efetivo se alegada e provada causa válida, em ação judicial própria.
Indeterminado: noti�cação aos demais sócios, a qual será pessoal, com antecedência de 60 dias. Nos 30
dias seguintes os demais sócios podem optar pela dissolução da sociedade.
A exclusão do sócio decorre de situações em que um dos sócios pratica um ato que vem a quebrar a a�ectio
societatis, como:
sócio remisso:

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 20/31
o   Veri�cada pelo não cumprimento de obrigação de contribuir para a formação do capital social da
sociedade. Requer noti�cação para a realização do aporte de capital e este terá prazo de trinta dias para
o cumprimento desta obrigação.
exclusão de pleno direito:
o   Quando o sócio tem contra si decretação de falência em outro empreendimento simultâneo onde seja
empresário individual ou no caso do sócio ter quotas liquidadas, a pedido de credor ou penhoradas.
exclusão por vontade da sociedade:
o   Pode ser um descumprimento de obrigações sociais ou incapacidade superveniente.
DISSOLUÇÃO EXTRAJUDICIAL
1. Quando expirado o prazo de duração a dissolução é operada de pleno direito. Os sócios podem alterar o
contrato ampliando o período de vida da sociedade, desde que o façam até a data nele estabelecida.
2. Consenso unânime ou deliberação: se estamos tratando de sociedades simples ou personalíssimas o
consenso é requerido. As limitadas constituídas por prazo determinado ou indeterminado a dissolução se
dá pelo voto, conforme o tipo. Falta de consenso pode exigir pronunciamento judicial.
3. Falta de pluralidade: deve ser reconstituída em até 180 dias visando preservar a empresa. É possível
manifestação judicial para postergar o prazo. Ocorrerá apenas na ausência de previsão contratual para
ingresso de herdeiros ou legatários.
a. Momentos de perda da pluralidade: a data do trânsito em julgado da sentença que deferir pedido de
retirada de sócio; data do óbito, em caso de morte, ou da declaração de ausência que determine a
abertura provisória da sucessão.
4. Extinção: determinadas sociedades só existem por deliberação do poder público. Exemplo: sociedades
estrangeiras só funcionam com autorização do Executivo Federal.
DISSOLUÇÃO JUDICIAL
1. Anulação de constituição social: veri�cada na hipótese de defeito do contrato social e deve ser requerida
em até 3 anos.
2. Exaustão do �m social ou veri�cação da sua inexequibilidade: veri�cável quando ocorrem insu�ciência do
capital social ou falta de mercado, atividade que passou a ser proibida por lei, esgotamento de recursos
naturais explorados pela empresa, etc.
3. Causa prevista no contrato social que venha a ser contestada em juízo. São fatos lícitos como
motivadores da dissolução social, desde que não violem regra legal ou social.
4. Falência: uma das consequências possíveis no processo de execução coletivo. Muitas vezes, antecede a
dissolução da empresa, vindo a ser causa ou consequência da dissolução.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 21/31
DISSOLUÇÃO NA PRÁTICA
Uma aplicação comum da dissolução em relação a um sócio é a morte. Com previsão no art. 1.028 do código
civil o eventual falecimento de um sócio implica, em regra, na transmissão do direito patrimonial sobre a cota
para os seus sucessores. Essa intersecção entre direito empresarial e das sucessões é bastante peculiar. O
simples fato de ser herdeiro não implica, per si, a titularidade de sócio. Apenas com a previsão contratual da
possibilidade de ingresso dos herdeiros é que temos a materialização da sucessão tanto patrimonial
(mediante apuração de haveres), quando empresarial, com a possível assunção de posição no quadro
societário.
Além desta, observamos que entre as possibilidades de dissolução de sociedade empresária temos a previsão
do art. 1.030, que diz:
Colacionamos abaixo ementa de julgado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que exempli�ca a aplicação
do dispositivo de modo efetivo:
Observe-se que no caso em tela um dos sócios, ferindo princípio elementar da pessoa jurídica, qual seja a
separação das entidades da pessoa jurídica com a entidade da pessoa dos sócios que a integram,
consubstanciou falta grave (uma vez que usou a conta da empresa para pagamento de contas pessoais e não
ter prestado contas) su�ciente para ensejar a sua expulsão do quadro societário.
Os exemplos acima ensejam as dissoluções em relação a um sócio.
Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído
judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no
cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente.
Dissolução parcial de sociedade. Hipótese de falta grave e rompimento da a�ectio
societatis. Sócio responsável pela gestão �nanceira e geral que teria utilizado a conta
bancária da empresa para efetuar diversos pagamentos pessoais e que não teria
prestado contasoportunamente. Sentença de procedência. Irresignação do réu, ora
apelante sustentando inexistência de provas quanto a acusação de má gestão. Atos
praticados pelo réu que caracterizam a dissolução do vínculo de con�ança que se exige e
se espera dos sócios. Sentença que se prestigia. Precedentes do STJ e deste
Tribunal. Recurso desprovido. 
— (grifos nossos)

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 22/31
Podemos elencar como forma comum de dissolução extrajudicial a extinção, nos ditames legais, de
autorização para funcionar. A entrada em vigor da Lei 9.615/1998 (Lei Pelé) autorizou o funcionamento dos
bingos no Brasil. Contudo, a lei 9.981/2000 revogou dispositivos da lei Pelé e cancelou as autorizações para o
funcionamento deste tipo de empresa em nosso país. Como sabemos, a lei levou a uma série de fechamentos
de casas de jogos por todo o país e, consequentemente, essas empresas foram dissolvidas sem necessidade
de determinação judicial.
Uma exempli�cação acerca da dissolução judicial e anulação de constituição prevista no art. 1.034, I do código
civil. A busca pelos termos anulação, judicial, constituição, indica que muitas vezes essa anulação decorre de
fraude, em especial, no registro de aditivos contratuais que modi�quem a situação da empresa. Desde a
participação proporcional dos sócios até a responsabilização deles.
VIDEOAULA
Olá, estudante!
Chegou a hora de encerrar mais uma unidade de Direito Empresarial com o tópico da dissolução das
sociedades empresárias. Nesta etapa nós vamos observar as regras legais para este fenômeno essencial da
vida das sociedades, com foco nas sociedades contratuais previstas no Código Civil.
Vem comigo!
 Saiba mais
Fábio Ulhoa Coelho é um dos nomes incontestáveis quando se fala em doutrina de direito empresarial
no Brasil. No texto “A Ação de dissolução parcial de sociedade” o festejado mestre das Arcadas
destrincha as inovações do código civil de 2002 sobre a matéria em confronto com o projeto de código de
processo civil então ainda em formação. Recomenda-se a leitura.
Atenção: procure o texto “A Ação de dissolução parcial de sociedade” utilizando o comando crtl + F (botão
control e tecla F simultaneamente) ou vá direto para a página 142 do texto. Texto contido entre as
páginas 142 e 156.
COELHO. Fábio Ulhoa. A ação de dissolução parcial de sociedade. Revista de Informação Legislativa do
Senado Federal. 190 (2011): 142-156. Disponível em:
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_pr
odutos/ bibli_boletim/bibli_bol_2006/ril_v48_n190-Tomo1.pdf#page=142. Acesso em: jun. 2023.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 23/31
DESCOBRINDO O FENÔMENO
Prezado Estudante, ao  longo da unidade, nós podemos observar alguns pontos importantes do direito
societário. Entre eles podemos destacar: 
1 – A denominada sociedade em comum é aquela sociedade incipiente e que, geralmente, precede a criação
de uma sociedade empresarial. Sua regulamentação está prevista entre os artigos 986 a 990 do Código Civil
(BRASIL, 2002). Ela é considerada uma sociedade não personi�cada, pois ainda não reúne todas as
solenidades legais de constituição, registro e publicidade das demais sociedades. Importante ressaltar que
sociedade em comum não é sociedade irregular, ou seja, aquela ferida por alguma nulidade (tal como objeto
ilícito). 
2 – Uma sociedade, ao longo de sua existência pode, ou deve, sofrer várias modi�cações. A mais comum delas
é a transformação societária. Com previsão legal entre os artigos 1.113 a 1.115 do Código Civil, temos que a
transformação é alteração do tipo jurídico de uma sociedade. Ou seja, passando de limitada para anônima, ou
de anônima para limitada, para �car no caso mais clássico. Uma das limitações mais importantes está no
ramo das cooperativas. Essas não podem ser convertidas em sociedades empresárias. Observamos também
que há procedimentos societários que não podem ser caracterizados como transformação: abertura e
fechamento de capital de S/A, enquadramento de ME/EPP, registro de sociedades. 
3 – Além de se transformarem, as sociedades podem ser incorporadas por outras, fundidas em uma nova
sociedade ou cindidas para dar existência a novas sociedades. A previsão legal dessas possibilidades repousa
entre os artigos 1.116 a 1.122 do Código Civil, bem como dos artigos 220 a 234 da Lei das Sociedades por
Ações (BRASIL, 1976). Na incorporação, temos que uma ou mais sociedades passarão a integrar o patrimônio
de uma sociedade incorporadora. Na fusão, ou concentração patrimonial, criar-se-á um sujeito resultante de
sociedades existentes que passarão a não mais existir. Na cisão, cuja previsão está na Lei das S/A, diluiremos
um patrimônio para criação de novas entidades. Importante destacar que as cooperativas possuem restrições
quanto a possibilidade de incorporação. Nos casos acima, a sucessão das obrigações acontece de modo
universal tanto na incorporação quanto na fusão. Na cisão, as novas entidades tornam-se responsáveis na
proporção dos patrimônios líquidos transferidos, nos direitos e obrigações não relacionados. É possível de�nir
a solidariedade acerca das obrigações no ato de cisão. 
Aula 5
REVISÃO DA UNIDADE
20 minutos

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 24/31
4 – Por �m, veri�camos que a dissolução das sociedades pode se dar de modo parcial ou integral, com
previsão não taxativa (rol numerus apertus) na legislação. Em apertada síntese, ocorre o desligamento de um
sócio (voluntariamente, por falecimento ou ausência ou por decisão dos demais sócios num processo de
expulsão). A previsão da dissolução está positivada entre os artigos 1.028 a 1.038 do Código Civil, bem como
nos artigos 206 e 219 da Lei das S/A. Veri�camos que é possível a dissolução com manifestação judicial ou
apenas mediante certos fatores apontados na legislação ou de�nidos pelos sócios no contrato, também
chamada de extrajudicial.
REVISÃO DA UNIDADE
Olá, estudante!
Nesse vídeo, vamos nos debruçar sobre os conceitos e princípios do Direito Empresarial e Societário. Nela,
vamos nos apropriar das noções de sociedade em comum, veri�car as hipóteses legais de organização
societária das sociedades contratuais e conhecer as formas de dissolução dessas sociedades.
Bons estudos!
ESTUDO DE CASO
Fred, Márcio e Carlos são amigos e admiradores do futebol. Participam frequentemente de jogos e chegam
mesmo a serem contratados para jogar em clubes das divisões de acesso dos campeonatos estaduais. Fred
tem uma habilidade especial para escolher os jogadores das equipes que participa e Márcio e Carlos são bons
pro�ssionais de marketing e administração. Juntos resolvem abrir uma consultoria de marketing para prestar
serviços de “olheiro”, uma forma de recrutamento de talentos no esporte, nos campinhos de futebol amador
do estado onde moram.
Enquanto a papelada da sociedade limitada que resolvem estabelecer não �cam prontos, resolvem ir
realizando negócios que, sob a orientação do amigo Michael, serão legais numa forma de organização
societária chamada sociedade em comum. A sociedade se chamará Olhos de Águia Consultoria Esportiva Ltda.
Os negócios começam bem, já que Fred tem boas amizades pelos times de uma divisão de acesso do futebol
pro�ssional estadual e os meses, bem como ótimos negócios, vão passando. Neste meio termo formalizam a
sociedade e de�nem que a mesma não terá prazo determinado de duração. Contudo, após o primeiro ano de
negócios, há um grave desentendimento entre Carlos e Márcio. Márcio argumenta que as práticas de Carlos
para obter informações privilegiadas sobre jogadores e garantir negócios lucrativos são questionáveis.
A tensão aumenta à medida que a discussão se intensi�ca,com Márcio mantendo sua posição sobre a
importância da ética nos negócios e os outros dois sócios defendendo seus métodos. O clima na empresa se
torna hostil, com descon�ança e ressentimento permeando as interações entre eles. Finalmente, Márcio
resolve sair da sociedade já que não consegue conciliação com os demais sócios.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 25/31
Já sabemos que a retirada de sociedade empresária no direito brasileiro é um procedimento que permite a
saída de um sócio de uma empresa, seja por vontade própria ou por determinação judicial. A legislação
brasileira prevê diferentes formas de retirada, como a retirada voluntária, a retirada por justa causa e a
exclusão de sócio.
Em todos os casos, a retirada de sociedade empresária requer observância das normas legais e dos
procedimentos previstos, a �m de garantir a segurança jurídica e a preservação dos direitos de todas as
partes envolvidas. Nesse cenário, qual deve ser o procedimento adotado por Márcio para formalizar sua
retirada desta sociedade?
 Re�ita
Olá, estudante!
Nessa unidade, observamos que existe uma sociedade embrionária em relação às demais sociedades. O
legislador, provavelmente atento a demora para abertura e formalização de empresas ocasionadas pela
nossa enorme burocracia estatal, criou uma forma de proteção dos interesses das partes com quem a
futura sociedade se relacionará. Estamos falando da sociedade em comum. Prevista entre os artigos 986
a 990, esse tipo societário protege os interesses das pessoas com quem esses sócios negociam e veri�ca
a responsabilização solidária destes pelas obrigações sociais havidas durante sua existência.
Essa, por sua vez, uma vez cumpridas as formalidades e solenidades poderá ser transformada conforme
o desejo dos sócios em outros tipos societários mais complexos e mais adequados ao tamanho efetivo
da empresa.
Dada sua importância trazemos o texto de Michel Carlos Rocha Santos com minudências e
peculiaridades sobre o tema.
Recomenda-se a leitura do artigo abaixo.
SANTOS, Michel Carlos Rocha. A Sociedade Empresária em Comum: Uma Análise Na Perspectiva Dos
Direitos Da Personalidade. Dissertação (Mestrado em Direito). Faculdade de Direito, Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2010. Disponível em:
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_SantosMC_1.pdf. Acesso em jun. 2023.
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Muito bem, estudante. Chegou a hora de elucidarmos o caso prático de hoje.
Nossos amigos Fred, Márcio e Carlos não conseguem mais manter o a�ectio societatis, que é a intenção, a
vontade de se associar, de formar a sociedade, dado que tiveram um grave desentendimento. Uma vez
perdido este elo de colaboração entre os sócios é bastante difícil manter vigente uma sociedade empresarial
na íntegra.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 26/31
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_SantosMC_1.pdf
Inicialmente, vejamos as características da sociedade estabelecida para veri�carmos a alternativa mais
adequada ao sócio retirante. Temos, no caso em análise, uma sociedade contratual (logo, com regramento
previsto no Código Civil), na forma limitada (após o registro dos atos competentes), com prazo indeterminado
de duração de suas atividades. Até porque, em regra, as sociedades tendem a perpetuidade.
Dito isto, observemos o disposto no artigo 1.029 do Código Civil:
Pois bem, basta que nosso sócio Márcio noti�que Carlos e Fred da sua decisão de sair da sociedade e que seja
dado um prazo de sessenta dias para que sua retirada da sociedade seja concretizada. Superado este prazo
veri�car-se-ão os haveres a receber.
Oportunamente, essa forma de dissolução da sociedade pode ser classi�cada como parcial e extrajudicial, já
que após a saída de Márcio a entidade continuará existindo e não veri�camos a necessidade de
pronunciamento judicial sobre a operação, como aqueles requeridos no art. 1.034 do Código Civil.
A retirada do sócio ainda implicará na redução do capital social da entidade, enquanto não suprida pelos
demais sócios ou pelo ingresso de novo membro (art. 1.031, §1°, CC/2002) e a cota liquidada será paga ao
sócio retirante em até noventa dias após efetivada a liquidação, salvo acordo ou estipulação contratual em
contrário (art. 1.031, §2°, CC/2002).
RESUMO VISUAL
Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se
da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante noti�cação aos demais sócios, com
antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente
justa causa.
Parágrafo único. Nos trinta dias subsequentes à noti�cação, podem os demais sócios optar
pela dissolução da sociedade.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 27/31
SOCIEDADES
EM ESPÉCIE II
SOCIEDADE
EM COMUM
ü Arts. 986 a 990 do Código Civil ;
ü Precede formalizaçãoe solenidadedas demais sociedades
ü Patrimônioespecial (Bens eDívidas) sob titularidadedos sócios
ü Responsabilizaçãosolidária e ilimitada dos sócios pelas obrigações
sociais
Reorganização Societária
Arts. 1.113 a 1.122 do Código
Civil; &,
Arts. 220 a 234 da Lei das S/A
ØTransformação
ØPermite ajustes no tipo societário conforme a empresa crescer e se adapta ;
Ø Independe de Dissolução , Liquidação ou Extinção ;
ØNão representam operações de transformação
ØAbertura e Fechamento de Capital na S /A
ØEnquadramento de ME /EPP
ØRegistro de Sociedades (formalização )
ØRequer consentimento dos sócios (art. 1.114, CC/2002)
ØDireitos dos credores conservados em qualquer hipótese de transformação
(art. 1.115, CC/2002)
Reorganização Societária
(Cont.)
Ø Incorporação
ØExtinção de sociedade (s) absorvida (s) por outra;
ØCooperativas só podem ser incorporadas por outras cooperativas ;
ØFusão
ØConcentração patrimonial entre duas ou mais sociedades ;
ØNão requer que as fundidas sejam do mesmo tipo societário ;
ØA sociedade formada após a fusão também não precisa observar os
tipos sociais das fundidas ;
ØSucessora universal das obrigações das sociedades fundidas no
processo ;
ØCooperativas só podem se fundir com cooperativas ;
Cisão
Previsão legal no art . 229 da Lei das S /A
Diluição de patrimônio para formação de novas sociedades ;
Direitos dos credores
Extinção da cindida
sucessoras respondem solidariamente pelas obrigações da companhia extinta ;
Cisão parcial
a companhia cindida e as que absorverem parcelas do patrimônio responderão
solidariamente pelas obrigações anteriores à cisão
credores podem apresentar sua oposição ao ato , em relação ao seu crédito , desde que
notifiquem a sociedade no prazo de 90 (noventa) dias após a publicação dos atos
Dissolução
Previsão legal: arts. 1.028 a
1.038 do CC/2002 & arts. 206
a 219 da lei das S/A
Ø Pode ser
Ø Extrajudicial
Ø Vencimento do prazo;
Ø Consenso unânime dos sócios ;
Ø Deliberação dos sócios , maioria absoluta , nas sociedades de
prazo indeterminado ;
Ø Extinção de autorização para funcionar ;
Ø Judicial
Ø Anulação da constituição ;
Ø Exaurimento do fim social ou inexequibilidade ;
Ø Parcial
Ø Desligamento de um ou mais sócios sem fim da existência legal da
sociedade
Ø Retirada de sócio
Ø Sem justificativa nas sociedades de prazo indeterminado ;
Ø Somente com manifestação judicial nas sociedades de prazo
determinado ;
Ø Falecimento de sócio
Ø Exclusão de sócio ;
Ø Requer : falta grave ou incapacidade superveniente & decisão
de maioria dos sócios ;
Ø Total
Ø Implica na extinção da
sociedade, encerramento
de atividades e liquidação
integral do capital social .
Aula 1
REFERÊNCIAS
06 minutos

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 28/31
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Diário O�cialda União,
2002.
GOMES, Fábio B. Manual de Direito Empresarial. São Paulo: Grupo GEN, 2022. E-book.
VENOSA, Sílvio de S. Direito Empresarial. São Paulo: Grupo GEN, 2020.
RMMG ADVOGADOS. Área de Artigos. Disponível em: https://rmmgadvogados.com.br/pt/artigos-todos/stj-
decide-que-reconhecimento-de-sociedade-de-fato-exige-prova-escrita.html. Acesso em: 27 de mai. 2023.
SANTOS, Michel Carlos Rocha. A sociedade empresária em comum: uma análise na perspectiva dos direitos
da personalidade. Belo Horizonte, 2010. Disponível em:
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_SantosMC_1.pdf. Acesso em: mai. 2023.
STJ. Superior Tribunal de Justiça. REsp n. 1.706.812/DF, relator Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira
Turma, julgado em 3/9/2019, DJe de 6/9/2019.
Aula 2
AGÊNCIA BRASIL. Micro e pequenas empresas se destacam nos empregos gerados em 2022.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-10/micro-e-pequenas-empresas-se-destacam-nos-
empregos-gerados-em-
2022#:~:text=No%20Brasil%2C%2099%25%20de%20todas,os%20microempreendedores%20individuais%20(M
EI). Acesso em jun. 2023 
KOAKOSKI, Lucas, et al. "OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS: REVISÃO TEÓRICA SOBRE TRANSFORMAÇÃO,
INCORPORAÇÃO, FUSÃO E CISÃO." Revista Inteligência Competitiva. 5.4 (2015): 29-43. Disponível em:
https://scholar.archive.org/work/rn6lf66vgfa6hgcb4sjera364q/access/wayback/https://iberoamericanic.org/rev
/article/ download/127/pdf_37. Acesso em jun. 2023. 
MAGALHÃES, Giovani. Direito Empresarial Facilitado. São Paulo: Grupo GEN, 2022. E-book. 
MAMEDE, Gladston. Direito Societário (Direito Empresarial Brasileiro). São Paulo: Grupo GEN, 2022. E-
book. 
SEBRAE. A taxa de Sobrevivência das empresas no Brasil. Disponível em
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/a-taxa-de-sobrevivencia-das-empresas-no-
brasil,d5147a3a415f5810VgnVCM1000001b00320aRCRD#:~:text=As%20EPPs%20t%C3%AAm%20a%20menor,
%25%20 fecham%20em%205%20anos, acesso em 04 de jun. 2023. 
TEIXEIRA, T. Direito empresarial sistematizado. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. 
VENOSA, Sílvio de S. Direito Empresarial. São Paulo: Grupo GEN, 2020. E-book.

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 29/31
https://rmmgadvogados.com.br/pt/artigos-todos/stj-decide-que-reconhecimento-de-sociedade-de-fato-exige-prova-escrita.html
https://rmmgadvogados.com.br/pt/artigos-todos/stj-decide-que-reconhecimento-de-sociedade-de-fato-exige-prova-escrita.html
http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Direito_SantosMC_1.pdf
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-10/micro-e-pequenas-empresas-se-destacam-nos-empregos-gerados-em-2022#:~:text=No%20Brasil%2C%2099%25%20de%20todas,os%20microempreendedores%20individuais%20(MEI)
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-10/micro-e-pequenas-empresas-se-destacam-nos-empregos-gerados-em-2022#:~:text=No%20Brasil%2C%2099%25%20de%20todas,os%20microempreendedores%20individuais%20(MEI)
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-10/micro-e-pequenas-empresas-se-destacam-nos-empregos-gerados-em-2022#:~:text=No%20Brasil%2C%2099%25%20de%20todas,os%20microempreendedores%20individuais%20(MEI)
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-10/micro-e-pequenas-empresas-se-destacam-nos-empregos-gerados-em-2022#:~:text=No%20Brasil%2C%2099%25%20de%20todas,os%20microempreendedores%20individuais%20(MEI)
https://scholar.archive.org/work/rn6lf66vgfa6hgcb4sjera364q/access/wayback/https://iberoamericanic.org/rev/article/download/127/pdf_37
https://scholar.archive.org/work/rn6lf66vgfa6hgcb4sjera364q/access/wayback/https://iberoamericanic.org/rev/article/download/127/pdf_37
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/a-taxa-de-sobrevivencia-das-empresas-no-brasil,d5147a3a415f5810VgnVCM1000001b00320aRCRD#:~:text=As%20EPPs%20t%C3%AAm%20a%20menor,%25%20fecham%20em%205%20anos
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/a-taxa-de-sobrevivencia-das-empresas-no-brasil,d5147a3a415f5810VgnVCM1000001b00320aRCRD#:~:text=As%20EPPs%20t%C3%AAm%20a%20menor,%25%20fecham%20em%205%20anos
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/a-taxa-de-sobrevivencia-das-empresas-no-brasil,d5147a3a415f5810VgnVCM1000001b00320aRCRD#:~:text=As%20EPPs%20t%C3%AAm%20a%20menor,%25%20fecham%20em%205%20anos
Aula 3
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Diário O�cial da União,
2002. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: jun.
2023. 
BRASIL. Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971. De�ne a Política Nacional de Cooperativismo, institui o
regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. Brasília, DF: Diário O�cial da União,
1971. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5764.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%205.764%2C%20DE%2016,coo
perativas%2C% 20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias. Acesso em: jun. 2023. 
BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Brasília, DF: Diário
O�cial da União, 1976. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm. Acesso em:
jun. 2023. 
BRASIL. Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) - 3ª C. Cível - 0018049-73.2020.8.16.0000 - Curitiba - Rel.: JUIZ DE
DIREITO SUBSTITUTO EM SEGUNDO GRAU RODRIGO OTÁVIO RODRIGUES GOMES DO AMARAL - J. 04.04.2022.
Curitiba, 2022. Disponível em:
https://portal.tjpr.jus.br/jurisprudencia/j/4100000013314141/Ac%C3%B3rd%C3%A3o-0018049-
73.2020.8.16.0000. Acesso em: jun. 2023. 
COELHO, Barbara de Almeida; et al. Fusões e Incorporações: Diferenciação de Estratégias De Crescimento
Empresarial. Repositório institucional da Universidade Federal Fluminense. 2016. Disponível em:
https://app.u�.br/riu�/handle/1/2300. Acesso em jun. 2023. 
MAGALHÃES, Giovani. Direito Empresarial Facilitado. Barueri-SP: Grupo GEN, 2022. E-book. 
MAMEDE, Gladston. Direito Societário (Direito Empresarial Brasileiro). Barueri-SP: Grupo GEN, 2022. E-
book.
Aula 4
BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Brasília, DF: Diário
O�cial da União, 1976. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm. Acesso em:
jun. 2023. 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Diário O�cial da União,
2002. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Acesso em: jun.
2023. 
COELHO. Fábio Ulhoa. A ação de dissolução parcial de sociedade. Revista de Informação Legislativa do
Senado Federal. 190 (2011): 142-156. Disponível em:
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produt
os/bibli_boletim /bibli_bol_2006/ril_v48_n190-Tomo1.pdf#page=142. Acesso em: jun. 2023. 

23/11/24, 02:35 U4_DIREITO EMPRESARIAL E SOCIETÁRIO
https://www.avaeduc.com.br/mod/url/view.php?id=3814748 30/31
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5764.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%205.764%2C%20DE%2016,cooperativas%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5764.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%205.764%2C%20DE%2016,cooperativas%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid%C3%AAncias
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm
https://portal.tjpr.jus.br/jurisprudencia/j/4100000013314141/Ac%C3%B3rd%C3%A3o-0018049-73.2020.8.16.0000
https://portal.tjpr.jus.br/jurisprudencia/j/4100000013314141/Ac%C3%B3rd%C3%A3o-0018049-73.2020.8.16.0000
https://app.uff.br/riuff/handle/1/2300
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/ril_v48_n190-Tomo1.pdf#page=142
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/ril_v48_n190-Tomo1.pdf#page=142

Mais conteúdos dessa disciplina