EPISTEMOLOGIA E PSICOLOGIA 12013

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Faculdade de Ciências da Educação e Saúde - FACES 
Curso de Psicologia 
 
 
 
SEPN 707/907, Campus do UniCEUB, 70790-075, Brasília-DF – Fone: (61) 3966.1474 
www.uniceub.br – psicologia@uniceub.br 
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA – UNICEUB 
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – FACES 
CURSO: PSICOLOGIA 
DISCIPLINA: EPISTEMOLOGIA E PSICOLOGIA 
CARGA HORÁRIA: 75 HORAS/AULA 5 CRÉDITOS 
PROFESSOR: ANA FLÁVIA DO AMARAL MADUREIRA 
 MICHELA RODRIGUES RIBEIRO 
 
PLANO DE ENSINO – 1°/2013 
EMENTA 
Conhecimento e ciência. O método científico. A pesquisa em ciências naturais e sociais. 
 
 
EIXOS ESTRUTURANTES E COMPETÊNCIAS 
Eixo 1: Teórico 
Competência 1/1: Reconhecer nas teorias psicológicas suas bases epistemológicas. 
Nível Básico 
 1/1.a.1. Identificar aspectos filosóficos e contextos culturais das diferentes posições 
epistemológicas sob os quais cada teoria psicológica se apóia. 
 
Competência 1/3: Explicitar como os fundamentos epistemológicos estão articulados com as teorias 
científicas e em especial com as teorias psicológicas 
Nível Básico 
 1/3.a.1. Diferenciar as estruturas epistemológicas das teorias psicológicas. 
 
Eixo 2: Metodológico 
Competência 2/7: Conhecer as possibilidades e limitações do conhecimento geral e do processo de 
produção científica. 
Nível Básico 
 2/7.a.1. Discriminar conhecimento de conhecimento científico. 
Nível Intermediário 
 2/7.b.1. Situar a Psicologia no contexto científico discriminando senso comum de conhecimento 
científico. 
Nível Avançado 
 2/7.c.1. Reconhecer o conhecimento científico na Psicologia. 
 
Competência 2/10: Explicar as características epistemológicas dos diferentes procedimentos de pesquisa. 
 Nível Básico 
 2/10.a.1. Reconhecer que as metodologias de pesquisa possuem uma fundamentação 
epistemológica. 
 
 
OBJETIVOS 
Geral: 
Propiciar ao aluno o entendimento do que é conhecimento, conhecimento científico, e em especial, da 
 
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produção de conhecimento em Psicologia. 
Específicos: 
1. Discriminar crença, verdade e justificação. 
2. Identificar e relacionar as fontes e possibilidades do conhecimento. 
3. Analisar as críticas céticas ao conhecimento. 
4. Comparar as visões realistas do conhecimento e suas limitações. 
5. Caracterizar e contextualizar as teorias de demarcação do conhecimento científico. 
6. Explicitar sobre os contextos culturais e epistemológicos da produção de conhecimento em 
Psicologia. 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
Unidade I - O Conhecimento 
a) Epistemologia: o conhecimento como foco de investigação; 
b) Definição clássica ou tripartite: crença; verdade; justificação. 
 
Unidade II – O problema da demarcação entre ciência e não-ciência: 
a) Verificacionismo; Falsifacionismo; Programas de pesquisa; 
b) Revoluções científicas; Anarquismo epistemológico. 
 
Unidade III - Fontes e possibilidades do conhecimento e o problema da realidade 
a) Racionalismo; 
b) Empirismo; 
c) Pragmatismo; 
d) Relativismo; 
e) Ceticismo; 
f) Tipos de Realismo 
 
Unidade IV – Psicologia e ciência 
a) Introdução às matrizes culturais e epistêmicas da Psicologia. 
b) A importância da pesquisa na ciência psicológica. 
 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 Os conteúdos da disciplina serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, análise e discussão 
dos textos propostos. 
 Quando possível e pertinente, serão desenvolvidas outras atividades, tais como: estudos dirigidos ou 
atividades em grupo que possibilitem aos alunos a demonstração da compreensão dos temas tratados. 
 Atividade Complementar de caráter interdisciplinar: 
Definição da Atividade: CINEMATECA – filme: O óleo de Lorenzo 
 
Objetivo: Identificar as fontes e possibilidades do conhecimento, diferenciando os conhecimentos 
científico e não científico. 
 
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Procedimento: Exibição do filme com posterior debate, estimulando no aluno a possibilidade de 
contextualização do conhecimento. 
 
Data: 06/04/2013 - das 14h às 17h. 
 
Caráter Avaliativo da Atividade Complementar: os conteúdos discutidos na Atividade Complementar 
serão cobrados em prova em questão específica. 
 
RECURSOS DIDÁTICOS 
 Quadro e pincéis. 
 Textos. 
 Data show. 
 Vídeos e filmes. 
 
 
AVALIAÇÃO 
Os alunos terão três menções parciais referentes aos instrumentos abaixo citados: 
1. Instrumentos: 
 Três (03) provas escritas, individuais e sem consulta: 
a) 1ª prova: referente às unidades I e II com objetivo de avaliar os diferentes tipos de conhecimento, 
o conceito de epistemologia e discriminar ciência de não-ciência; 
b) Trabalho em grupo (2 a 3 alunos/as): referente à unidade III com o objetivo de avaliar a 
compreensão do aluno acerca da função da epistemologia e das possibilidades e limites do 
conhecimento; 
c) 2ª prova: referente à unidade IV com a finalidade de identificar e diferenciar os fundamentos 
epistemológicos e sua articulação com as teorias científicas e, especificamente, com as 
psicológicas; situar a Psicologia no contexto científico, discriminando senso comum de 
conhecimento científico em Psicologia. 
 
2. Critérios de avaliação: 
2.1. São critérios da correção, nessa ordem: 
 
Pertinência (objetividade) – o aluno deverá responder o que lhe foi perguntado em relação ao pensamento dos 
autores estudados, o que não se confunde com opinião pessoal sobre o autor específico; divagações 
excessivas ou improcedentes não serão levadas em consideração. 
Reflexão crítica – o aluno deverá ser capaz de refletir sobre os conceitos estudados e de relacioná-los, devendo, 
portanto, evitar cópia de partes de textos; 
Clareza – o aluno deverá escrever para demonstrar sua compreensão de determinados temas ao professor; textos 
truncados, textos onde os conceitos não sejam utilizados corretamente, e textos sem nexo lógico 
entre estes conceitos, não serão considerados; 
 
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Abrangência – o aluno deverá, na medida em que o assunto foi tratado em sala de aula, esgotar a questão, não a 
apresentando de maneira incompleta ou parcial; 
Concisão – obedecidos os critérios anteriores, a concisão das respostas será bem vinda, mas não necessária. 
 
2.2. Critério para a definição da menção final: 
As atividades de produção escrita de textos e a participação ativa (perguntas, comentários, exposições de 
ideias) dos alunos, tanto nas exposições dos textos escolhidos, quanto no debate geral, serão levadas em 
consideração. Contudo, jamais substituirão ou serão determinantes na menção final caso o aluno tenha obtido 
menções parciais que representem sua reprovação, quando consideradas as três avaliações relativas às unidades 
deste plano de ensino. 
 
Atenção: As menções obtidas em avaliações individuais são preponderantes às de avaliações de grupo, na 
composição da menção final. 
 
 
NORMAS SOBRE AS MENÇÕES 
As avaliações serão registradas sob forma de menções definidas pelo UniCEUB: 
 SS, MS e MM - menções que aprovam, variando conforme o nível de rendimento global do aluno; 
 MI e II - menções que não aprovam, variando conforme o nível de rendimento global do aluno; 
 SR - menção final para aluno que não realizou nenhuma avaliação; 
 RF - menção final para aluno que obteve menção para aprovação, mas que ultrapassou o limite de 25% 
faltas (18 horas/aula). 
 A menção final não representa a média das menções parciais, devendo antes significar o 
julgamento final e global do aproveitamento nos estudos. 
 
 
NORMAS SOBRE A REPOSIÇÃO DE PROVA 
Por deliberação do Colegiado do Curso, o aluno terá direito a uma reposição de prova que será realizada 
em data a ser marcada pelo professor, constando todo o conteúdo programático da disciplina. 
 Os casos previstos em lei serão atendidos diretamente na Secretaria de Apoio. 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
Básicas: 
ALVES-MAZZOTTI, Alda. O Método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2ª ed. São 
Paulo: THOMSON, 2000. 
ALVES, RUBEM. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 17a Ed. São Paulo: Brasiliense. 
FIGUEIREDO, Luis Claudio M. Psicologia: uma nova introdução. 2ª Ed. São Paulo: EDUC, 2003. 
MOSER, Paul. A teoria do conhecimento – uma introdução temática. São Paulo: Martins Fontes, 2004. 
 
Complementares: 
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. 
CARRAHER, David W. Senso Crítico – do dia-a-dia às ciências humanas, São Paulo: Pioneira, 1999. 
 
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CHALMERS, Alan. O que é ciência, afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993. 
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 1997. 
COSTA, Cláudio. Uma introdução contemporânea à filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 5a Ed. Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar. 
STOKES, P. Os 100 pensadores essenciais da filosofia. 2a ed. Rio de Janeiro: DIFEL.