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Caracterização de Alimentos para Ruminantes

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44
Caracterização
de Alimentos
para Ruminantes
Parte 2
 
 
 
65
CARACTERIZAÇÃO DE ALIMENTOS PARA RUMINANTES – 
PARTE 2 (CONCENTRADOS) 
 
Prof. Dr. Antonio Ferriani Branco 
PhD em Nutrição e Produção de Ruminantes 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
1) Considerando fibra em detergente neutro (FDN) e proteína bruta (PB) 
 
- Alimentos volumosos 
• Apresentam baixo valor energético 
• Apresentam elevado teor em parede celular ou fibra em detergente 
neutro (FDN) e podem apresentar elevado teor de água 
• Contém menos que 18% de PB 
- Alimentos concentrados 
• Apresentam alto valor energético 
• Apresentam elevado teor de PB 
ƒ Concentrados energéticos: < 18% de PB 
ƒ Concentrados protéicos: > 18% de PB 
 
2) Considerando a fração carboidrato, a fação protéica e teor de gorduras 
- Fontes de carboidratos 
• Estruturais 
• Não estruturais 
- Fontes de proteína 
• Degradada no rúmen 
• Não degradada no rúmen mas disponível no intestino 
 
 
 
 
 
66
- Fontes de lipídios 
Alguns aspectos importantes de alimentos comumente usados em 
confinamentos são mostrado nas Tabelas 1, 2, 3, 4 e Figura 1. 
 
A. Milho e subprodutos 
 
- Grão de milho 
• Alimento rico em energia ⇒ mais de 70% do grão é amido 
• Apresenta baixo teor de FDN (< 10%) 
• PB é variável entre 9% e 13%, sendo as principais a zeína e uma 
glutelina 
• EE é de aproximadamente 3–5%, contendo alta proporção de 
ácidos graxos insaturados 
• É deficiente nos aminoácidos metionina, lisina e triptofano 
• Deve-se evitar a moagem muito fina do rão de milho 
• O processamento utilizando calor e/ou vapor aumenta a digestibilidade 
ruminal do grão 
 
- Subprodutos 
• Farelo de glúten de milho (Corn gluten meal) 
ƒ Apresenta elevado teor de PB (45-65%) e alta energia 
ƒ A degradabilidade ruminal da proteína deste alimento é baixa 
ƒ Consiste de proteínas (glúten) combinadas com quantidades 
mínimas de amido e frações fibrosas não recuperadas no processo 
primário de separação 
• Farelo de glúten de milho + fibra (Corn gluten feed) 
ƒ Proteína bruta variando de 20 a 24% 
ƒ Composto de glúten e das partes fibrosas digestíveis do grão, em 
combinação com o amido e frações protéicas recuperadas no 
processo primário de separação. 
 
 
 
67
 
B) Trigo e subprodutos 
 
- Grão 
 
• Valor nutritivo semelhante ao milho 
• O teor de PB varia de 14% a 18% 
• Apresenta deficiência nos aminoácidos leucina, alanina e treonina 
• Finamente moído pode levar a problemas digestivos 
• As mais importantes proteínas presentes no endosperma são a 
prolamina (gliadina) e a glutelina (glutemina) 
• As características do glúten são consideradas as principais razões do 
porque o trigo finamente moído tem baixa aceitabilidade quando 
fornecido aos animais 
 
- Subprodutos 
 
• Triguilho 
ƒ Obtido durante o processo de limpeza do trigo 
ƒ É constituído por grãos quebrados, pequenos, sementes de 
outras plantas e outras impurezas 
ƒ O teor de PB varia de 13% a 14% 
ƒ Devido à presença de impurezas sua utilização é limitada 
- Farelo de trigo 
• Resultante da moagem do trigo 
• Composto pela casca do grão mais o endosperma que fica aderido à 
mesma 
• Possui aproximadamente 17% de PB 
• Apresenta baixo teor de cálcio, normalmente inferior a 0,15% da MS 
• Apresenta elevado teor de fósforo, normalmente acima de 1,2% da MS 
• A produção de farelo de trigo atinge 23% do peso do grão 
 
 
 
68
C) Sorgo 
 
- Rico em extrativo não nitrogenado constituído principalmente por amido 
- PB varia de 8 a 12% e depende do cultivar utilizado 
- Lisina, metionina e treonina são considerados aminoácidos limitantes 
- Baixa aceitabilidade devido ao elevado teor de tanino 
- Utilizar variedades com valores de tanino abaixo de 0,4% 
- O amido do sorgo é de baixa digestibilidade ruminal e pode ser aumentada 
com o processamento principalmente os que utilizam calor 
- A digestibilidade das proteínas do sorgo é consistentemente menor do que 
as proteínas do milho, trigo e cevada, um fato que afeta também a 
digestibilidade do amido. 
 
D) Aveia 
 
- Contém PB variável podendo variar de 11 a 15% 
- Grão rico em amido altamente solúvel 
- Apresenta teor de FDN mais elevado que outros grãos (> 28%) 
 
E) Cevada 
- Pouco utilizada no Brasil 
- Elevado teor de energia e amido altamente solúvel 
- Contém aproximadamente 13% de PB 
- Rica em aminoácidos como arginina, leucina e fenilalanina 
 
F) Triticale 
 
- Resultado do cruzamento entre o trigo (Triticum turgidum) e o centeio 
(Secale cereale) buscando combinar produtividade com rusticidade e 
qualidade protéica 
 
 
 
69
- Teores de PB variando de 12 a 21% e teor de lisina de 0,36 a 0,72%, 
sendo portanto uma boa fonte deste aminoácido 
- Comparado ao milho possui teor de PB maior e perfil de aminoácidos 
melhor 
- Disponibilidade de muitos aminoácidos, dentre eles metionina e treonina é 
menor 
 
G) Soja e subprodutos 
- Grão Integral 
• Excelente fonte de proteína (PB > 40% da MS) e de energia (94% de 
NDT; 3,4 Mcal de EM/kg de MS) 
• Pode ser fornecida crua para os ruminantes adultos 
• Possui elevado teor de gordura (18%) o que limita o seu uso na dieta 
de ruminantes de modo geral 
• Contém enzimas (lipase e a lipoxidase) que podem resultar em 
alguma deterioração na gordura presente no grão 
ƒ Lipase pode resultar na liberação de ácidos graxos livres 
ƒ Lipoxidase promove a rancidez oxidativa ou a formação de 
peróxidos 
ƒ Enzimas são inativas com o processamento da soja utilizando calor 
• Contém a enzima urease que hidrolisa a uréia e produz amônia 
• Não se recomenda o uso de uréia em rações contendo soja crua em 
concentrações elevadas 
 
- Soja tostada 
 
- Variação no teor de PB entre 33 e 44%, 15 a 22% no teor de gordura e 
geralmente tem um teor de umidade de 12% 
- Teor de PNDR como porcentagem da PB para a soja adequadamente 
processada é de 50% 
 
 
 
70
Vantagens e desvantagens da soja integral e moída: 
 
Semente integral de soja 
 
Vantagens: 
a) Não apresenta problemas de rancidez; 
b) Boas características de fluxo; 
c) Os ensaios de alimentação sugerem um valor idêntico ao da soja moída 
Desvantagem: 
a) Facilita a segregação de partículas na mistura com grãos 
 
Semente de soja moída 
Vantagem: 
a) É um alimento semelhante ao farelo de soja quando fornecido para 
suprir iguais quantidades de proteína 
Desvantagem: 
a) principalmente em condições de clima quente, é muito susceptível à 
rancidez 
 
Recomendações de manejo: 
a) Evitar níveis excessivos de soja na dieta; 
b) Assegurar níveis adequados e efetivos de fibra na dieta (acima de 15% 
de FDA); 
c) A soja extrusada apresenta proteína menos degradável no rúmen 
 
- Farelo de soja 
• Alimento palatável, de alta digestibilidade e rico em proteína 
• O teor de PB é variável de acordo com o método de extração de óleo 
aplicado ao grão, podendo ser de 44 ou 48% 
• Tem um excelente perfil de aminoácidos 
 
 
 
71
 
- Farelo de soja tratado com lignosulfato 
• Produto disponível comercialmente 
• Caracterizada pelo elevado teor de PNDR (+ de 65% da PB) 
• Tratamento com lignosulfato protege a proteína da soja da ação ruminal 
aumentado o escape de proteína para o intestino 
 
- Casca de soja 
 
• Possui baixo teor de lignina, é relativamente alto em energia (77% de 
NDT; 2.98 Mcal de EM/kg de MS), é uma boa fonte de fibra digestível 
(pectina) e possui baixo teor de carboidrato estrutural 
• Pode ser utilizada para substituir a fibra de alimentos volumosos ou a 
energia de alimentos concentrados 
• O excesso de casca de soja em substituição aos grãos de cereais pode 
reduzir a produção de leite devido à queda na ingestão de energia 
 
H) Algodão e subprodutos 
 
- Semente de algodão integral 
 
• Excelente fonte de energia, fibra e proteína 
• Possui aproximadamente 24% de PB e mais de 50% de FDN 
• Pode ser usado na substituição de forragem pois estimula a mastigação 
e a ruminação 
• Uso deveser limitado devido ao seu elevado teor de gordura (> de 17%) 
• Em função da considerável variação de nutrientes recomenda-se análise 
de laboratório para assegurar o conhecimento da amostra 
 
 
 
72
 
- Farelo de algodão 
 
• Subproduto da extração de óleo do caroço 
• Apresenta PB de boa qualidade e temos diferentes tipos de farelos com 
30, 40 e 45% de PB 
• Teor muito baixo de Ca (0,2% na MS), alto em P (> 1,1%) 
• Teor de FDN é > que 28% 
 
- Casca de algodão 
 
• Contém elevado teor de FDN, podendo portanto ser utilizado na 
substituição de forragens 
• Contém de 4 – 5% de PB com alto teor de NIDA 
• NDT baixo: < que 50% 
 
I) Farelo de canola 
 
- Subproduto da extração do óleo 
- Fonte protéica alternativa em substituição parcial ao farelo de soja 
- Composição química varia em função da variedade cultivada 
- Valores nutritivos em torno de 
• 35 a 42% de PB na MS 
• 3,5 a 4% de EE na MS 
• FDN > 27% na MS 
- Rico nos aminoácidos metionina e treonina 
 
 
 
 
73
J) Farelo de arroz 
 
- Subproduto do beneficiamento do arroz para o consumo humano 
- Deve ter como impurezas somente partículas de casca 
- Farelo de arroz integral pode ser beneficiado para a extração de óleo, 
resultando no farelo de arroz desengordurado 
- Ambos devem ser limitados à 20% do concentrado 
- Farelos que apresentam 8% de fibra bruta contém pouca ou nenhuma 
casca, enquanto farelos com 15% de fibra bruta contém acima de 20% de 
casca. 
- O farelo de arroz contém níveis variáveis de extrato etéreo (entre 10 e 
18%). 
- Devido ao teor de gordura e o grau de insaturação dos ácidos graxos, o 
mesmo deve ser fornecido fresco 
- Apresenta alto teor de fósforo (acima de 1,7%) e baixo teor de cálcio (0,1%) 
- PB > 14% na MS 
 
 
K) Polpa cítrica 
 
- A polpa cítrica úmida passa por duas prensas, que reduzem a umidade a 
65-75% e, com posterior secagem até 90% de MS para então, ser 
peletizada e comercializada 
- Para facilitar o desprendimento da água e reduzir a natureza hidrofílica da 
pectina, carboidrato presente no alimento, é feita a adição de hidróxido ou 
óxido de cálcio antes das prensas 
- Para a secagem, são empregados tambores rotativos à óleo ou a vapor. Os 
tambores a vapor são mais adequados porque a temperatura é menor, 
reduzindo o risco de carbonização, de modo que o material sai com melhor 
aparência (mais claro) 
 
 
 
74
- Polpas mais escuras e tostadas provavelmente têm qualidade nutricional inferior 
- A cor também é função da quantidade de cal e melaço (sua presença 
escurece a polpa) adicionada e, de maneira secundária, da porcentagem de 
sementes e da variedade da laranja 
- Deve ser considerado um alimento concentrado energético, mostrando, 
porém, características sob o aspecto de fermentação ruminal que a 
colocam como um produto intermediário entre volumosos e concentrados, 
semelhantemente ao que ocorre com outros subprodutos agro-industriais, 
como as cascas de soja 
- A qualidade nutricional e a palatabilidade da polpa cítrica dependem da 
variedade da laranja, da inclusão de sementes e da retirada ou não dos 
óleos essenciais, resultado em produtos distintos quanto ao consumo e à 
composição nutricional 
- Em geral, o produto é caracterizado pela alta digestibilidade da matéria seca 
- A polpa de citros possui parede celular altamente digestível, pois seu FDN 
contém altas concentrações de pectina, um carboidrato estrutural de alta e 
rápida degradação ruminal, atingindo 90 a 100% sendo, invariavelmente, o 
carboidrato complexo de mais rápida degradação ruminal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 - Classificação dos alimentos concentrados 
PB > 40% PNDR > 45% da PB PS > 30% da PB 
Uréia Farinha de penas Semente de algodão 
Farelo de glúten de milho Farelo de glúten de milho Glúten de milho + fibra 
Farelo de canola Farinha de peixe Trigo moído 
Farelo de algodão Grãos de cervejarias Soja crua 
Farelo de soja Soja tostada Uréia (100%) 
Soja tostada Milho 
Soja crua Polpa cítrica 
CNE > 55% GORDURA > 18% FDN > 35% 
Trigo Sebo Glúten de milho + fibra 
Cevada Soja crua Grãos de cervejaria 
Sorgo Semente de algodão Semente de algodão 
Milho Soja tostada Casca de soja 
Centeio 
Aveia 
PB = Proteína bruta; PNDR = proteína não degradável no rúmen; PS = proteína 
solúvel; CNE = carboidratos não estruturais; FDN = fibra em detergente neutro. 
Todos os valores são com base na matéria seca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
76
 
 
 
 
 
Tabela 2 - Frações de carboidratos de alguns alimentos usados em confinamentos 
 % dos carboidratos não estruturais 
(CNE) 
Alimentos 
% CNE 
(Base MS) 
Açúcares Amido Pectinas e 
β-glucanas 
Cevada 61,8 9,1 81,7 9,2 
Milho 71,4 20,0 80,0 0,0 
Aveia 42,4 4,4 95,6 0,0 
Trigo 73,8 8,9 80,2 10,0 
Canola 25,8 11,4 45,6 43,0 
Farelo de glúten de milho 17,3 0,0 69,4 30,6 
Farelo de glúten de milho + fibras 24,7 3,7 71,2 25,1 
Casca de soja 14,1 18,8 18,8 62,4 
Farelo de soja, 44% 34,4 25,0 25,0 50,0 
Trigo moído 31,2 10,0 90,0 0,0 
 
 
 
 
77
 
 
 
Tabela 3: Proteína bruta e frações da proteína em alimentos concentrados 
 % da proteína bruta Alimentos 
% de MSa % de PB 
na MS 
PDR PNDR 
Farinha hidrolisada de penas 92,0 85,0 24,0 76,0 
Farelo de glúten de milho (FGM) 90,0 65,0 38,0 62,0 
Soja tostada 90,0 42,0 38,0 62,0 
Polpa cítrica 91,0 7,0 42,0 58,0 
Milho (grão) 88,0 9,5 45,0 55,0 
Casca de algodão 90,0 4,0 50,0 50,0 
Farelo de algodão 90,0 45,0 57,0 43,0 
Farelo de soja, 44% 90,0 50,0 65,0 35,0 
Farelo de soja, 48% 90,0 54,5 65,0 35,0 
Farelo de canola 92,5 41,0 72,0 28,0 
Aveia (grão) 88,0 13,0 73,0 27,0 
Caroço de algodão 88,0 24,0 73,0 27,0 
FGM + fibra 90,0 23,0 75,0 25,0 
Soja crua 90,0 42,0 75,0 25,0 
Casca de soja 90,0 12,0 75,0 25,0 
Trigo moído 89,0 14,0 77,0 23,0 
Farelo de trigo 89,0 17,0 80,0 20,0 
a MS = matéria seca; PB = proteína bruta; PDR = proteína degradável no rúmen; 
PNDR = proteína não degradável no rúmen. 
 
 
 
 
78
 
 
 
 
Figura 1 – Classificação dos nutrientes presentes em alimentos usados em 
confinamentos 
ALIMENTO 
 
CARBOIDRATOS PB EE MM 
 
FIBROSOS NÃO FIBROSOS 
 
FDN 
 
FDA HEMICELULOSE AMIDO E 
AÇÚCARES 
 
 
CELULOSE PECTINAS 
 
LIGNINA 
 
Disponibilidade lenta 
(3 – 12%/h) 
Fermentação acética 
Disponibilidade rápida 
(10-50%/h:amido) 
(300%/h: açúcares) 
Fermentação propiônica 
e 
lática 
Disponibilidade rápida 
(30-50%/h) 
Fermentação acética 
 
 
 
 
 
79
 
 
 
 
Tabela 4 – Composição e valor energético dos principais grãos utilizados em 
confinamentos (NRC, 1996). 
Item Milho Cevada Trigo Aveia Sorgo 
NDT (%) 90 88 88 77 82 
ELm (Mcal/kg de MS) 2,24 2,06 2,06 1,85 2,00 
ELg (Mcal/kg de MS) 1,55 1,40 1,40 1,22 1,35 
PB (%) 9,80 13,20 14,20 13,60 12,60 
PNDR (% da PB) 55 27 23 17 57 
FDN (%) 10,80 18,10 11,80 29,30 16,10 
FDA (%) 3,30 5,80 4,20 14,00 6,40 
Cálcio (%) 0,03 0,05 0,05 0,01 0,04 
Fósforo (%) 0,32 0,35 0,44 0,41 0,34 
Potássio (%) 0,44 0,57 0,40 0,51 0,44 
Magnésio (%) 0,12 0,12 0,13 0,16 0,17 
Sódio (%) 0,01 0,01 0,01 0,02 0,01 
Enxofre (%) 0,11 0,15 0,14 0,21 0,14 
Cobre (mg/kg) 2,50 5,30 6,50 8,60 4,70 
Ferro (mg/kg) 54,50 59,50 45,10 94,10 80,80 
Manganês (mg/kg) 7,90 18,30 36,60 40,30 15,40 
Selênio (mg/kg) 0,14 0,05 0,24 0,46 
Zinco (mg/kg) 24,20 13,00 38,10 40,80 
Cobalto (mg/kg) 0,35 0,06

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