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Conceitos de Empreendedorismo

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HÉLICE TRIPLA 
Desenvolvido por Henry Etzkowitz (EUA), aborda a relação entre empresas (ou 
indústria, incluindo startups de tecnologias avançadas e empresas 
multinacionais), governo (em seus vários níveis) e universidades (e outras 
instituições produtoras de conhecimento) na geração de conhecimento e 
inovação para o mercado. 
Esse modelo contrasta com o modelo tradicional do fluxo de conhecimento 
num sentido único – da pesquisa básica para a inovação – ou do tipo horizontal, 
para um modelo baseado numa forma de espiral onde o fluxo de conhecimento 
flui também no sentido inverso, da indústria para a universidade. O modelo da 
hélice tripla tenta ainda justificar uma nova configuração das forças institucionais 
emergentes no seio dos sistemas de inovação. 
 
Enquanto as empresas participam com conhecimento de mercado e demanda 
de novas criações, as universidades apresentam conhecimento latente 
aguardando oportunidades de uso e desenvolvimento. O governo entraria nesta 
relação fornecendo suporte, seja político ou financeiro, para a realização de 
projetos. Uma das principais formas de apoio disponíveis para o governo é 
financiando com venture capital a criação das empresas oriundas das cadeiras 
universitárias e dos experimentos que foram realizados, principalmente daqueles 
que romperam fronteiras da ciência. 
 
O modelo da hélice tripla sobreu evolução ao longo do tempo, motivada pelas 
idéias incrementais ao modelo. Além disso, as interações entre os agentes 
também estão em constante evolução, exigindo assim, novas formas de 
representação geométrica do processo. 
À medida que o conhecimento se torna uma parte cada vez mais importante e 
crucial da inovação, a universidade, como instituição de produção e disseminação 
de conhecimento científico e técnico, tem um papel mais importante na inovação 
industrial. Esta função de inovação era uma atividade, em grande parte, 
exclusiva da indústria ou do governo. Numa economia baseada no conhecimento, 
a universidade torna-se elemento-chave no sistema de inovação, tanto como 
fornecedor de capital humano, como de criador/incubador de novas empresas. 
 
O objetivo, segundo Etzkowitz, é realizar um ambiente inovador, que consiste 
em fomentar e criar condições gerais para o empreendedorismo, tais como: 
• Criação de empresas spin-offs das universidades; 
• Empreender iniciativas trilaterais para o desenvolvimento econômico 
baseado no conhecimento, como é o caso da criação de parque de Ciência 
& Teconologia (C&T) e de incubadoras de empresas; 
• Celebração de alianças estratégicas entre as empresas (grandes e 
pequenas) que operam em áreas diferentes e com diferentes níveis de 
tecnologia; 
• Criação de insitituições híbridas, com funções de interface sem fins 
lucrativos; e 
• Celebração de contratos de Inovação & Desenvolvimento (I&D) com 
laboratórios governamentais e grupos acadêmicos de investigação. 
 
 
Na figura 1, o governo envolve a academia e 
a indústria e tem o papel central no processo. 
Numa relação tridimensional, o governo engloba 
a universidade e a indústria e conduz as 
relações entre os dois. A inovação tem um 
caráter normativo, fruto das diretrizes e 
autoridades do governo e não da dinâmica e 
relação entre universidade e indústria. Esse 
modelo foi superado pelas condições 
econômicas mundiais impostas pelo sistema 
capitalista, onde os três agentes têm liberdade. 
Na figura 2, os agentes estão 
interligados por uma pequena 
interação, em que cada um tem um 
papel bem definido, recorrendo apenas 
quando necessário. A partir da figura 
1, pode-se perceber uma redução na 
relevância do governo na 
determinação e autoritarismo na 
direção da inovação e, numa 
perspectiva liberalizante, deixa o papel 
de condutor para os demais agentes. 
Isto nã significa a redução das 
inovações, mas um novo arranjo 
institucional onde o governo possui 
outra dinâmica. 
 
Na figura 3, as estruturas estão 
sobrepostas para exemplificar a 
interação forte e até mesmo mostrar 
que, no encontra das hélices, pode 
haver uma certa atuação de um 
agente na área do outro, exatamente 
naquele espaço de intersecção, como, 
por exemplo, quando as universidades 
registram patentes ou as empresas 
realizam treinamentos. Nesse modelo, 
é previsto a existência de uma infra-
estrutura de conhecimento em que as 
instâncias envolvidas se sobrepõem, 
originando organizações híbridas em 
que todas assumem as mesmas 
funções relativas à inovação.Esta não-divisão e sobreposição, proporcionam o 
surgimento da interação dinâmica entre os agentes e os processos inovativos são 
intensificados, surgindo spin-offs entre os agentes. A expectativa, neste caso, é 
de que a interação seja intensa e constante, levando aos mais diversos arranjos 
institucionais. 
 
Seguindo as imposições da competição econômica internacional, a 
universidade deve ser empreendedora, as empresas cada vez mais pautadas pela 
inovação tecnológica como garantia da competitividade, e o governo deve ser 
participativo, com metas claras e bem definidas, visando à interação dos agentes 
para o desenvolvimento econômico. 
 
FONTES: 
CARDOSO, H. Hélice tripla: parceria empresa, governo e universidade pela 
inovação. Disponível em: 
<http://www.facadiferente.sebrae.com.br/2011/10/10/helice-tripla-parceria-
entre-empresa-governo-e-universidade-pela-inovacao>. 
CUNHA, S. NEVES, P. Aprendizagem Tecnológica e a Teoria da Hélic Tripla. 
Disponível em <http://www.revistarai.org/rai/article/view/195/124>. 
MARQUES, J.P. A dinâmica da universidade moderna: a hélice tripla de 
relações universidade-indústria-governo e o empreendedorismo acadêmico. 
Disponível em: <http://www.iscac.pt/files/docentes/85.pdf>. 
 
 
 
HÉLICE SOCIAL 
A hélice social está 
relacionada com o 
empreendedorismo social, que é 
um negócio lucrativo e que, ao 
mesmo tempo, traz 
desenvolvimento para a 
sociedade. Empresas sociais 
utilizam mecanismos de 
mercado para, por meio de sua 
atividade principal, buscar 
soluções de problemas sociais. 
O termo foi criado por Bill 
Drayton ao perceber a 
existência de indivíduos que 
combinam pragmatismo, 
compromisso com resultados e visão de futuro para realziar profundas 
transformações sociais. O empreendedor social aponta tendências e traz soluções 
inovadoras para problemas sociais e ambientais, seja por enxergar um problema 
que ainda não é reconhecido pela sociedade e/ou por vê-lo por meio de uma 
perspectiva diferenciada. Por meio de sua atuação, acelera o processo de 
mudanças e inspira outros atores a se engajarem em torno de uma causa 
comum. 
 
Negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores setores econômicos e 
oferecem produtos e serviços de qualidade à população excluída do mercado 
tradicional, ajudando a combater a pobreza e diminuir a desigualdade. Inclusão 
digital, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos 
negócios sociais, que também são economicamente rentáveis. 
Tiveram início com Muhhamad Yumus, Nobel da Paz de 2006, que pretende 
acabar com a pobreza através de um banco em Bangladesh, o Grammen Bank, 
que oferece ativamente microcrédito para milhões de famílias. Em 1976, 
constatou as dificuldades de pessoas carentes em obter empréstimos devido ao 
fato de não poderem dar garantias aos bancos. Criou então o Grammen Bank, 
que empresta dinheiro para, principalmente, mulheres, baseando-se na premissa 
de que os pobres têm habilidades profissionais não utilizadas ou subutilizadas. 
Yunus acredita que a pobreza não é criada pelos pobres, é criada pelas 
instituições e políticas que o cercam. O Grammen Bank criou uma metodologia e 
uma instituição para atender às necessidades financeiras dos pobres e criou 
condições razoáveis de acesso a crédito, capacitando os pobres a desenvolverem 
suas habilidades profissionais para obter uma renda maior a cada ciclo de 
empréstimos. 
 
O microcrédito é a concessão de empréstimos de pequeno valor a 
microempreendedores formais e informais, normalmente semacesso ao sistema 
financeiro tradicional, mas que querem desenvolver uma atividade econômica por 
conta própria. Os pressupostos de um crédito para ser considerado um 
microcrédito são: 
• Seus destinatários são os mais desfavorecidos 
• A iniciativa de investimento pode vir a se tornar uma atividade 
sustentável 
• Crédito de confiança depositado nos empreendedores 
 
O processo de incubação é um dos mecanismos mais eficazes para lançar e 
desenvolver novos empreendimentos. A incubadora de empresas estimula o 
empreendedorismo na medida em que fortalece as empresas em seus primeiros 
anos de existência e as prepara para sobreviver no mercado. Normalmente 
atreladas a alguma instituição de ensino, oferecem uma série de facilidades, 
como: 
• Espaço físico 
• Assessoria para gestão técnica e empresarial 
• Infraestrutura e serviços compartilhados 
• Acesso a mecanismos de financiamento 
• Possibilidade de ampliar mercados e networking 
• Processo de acompanhamento, avaliação e orientação 
Para participar de uma incubadora, é preciso que o negócio tenha viabilidade 
econômica e técnica e devolvam um produto, serviço ou processo com diferencial 
competitivo, inovador e que se destaque das soluções existentes no mercado. 
 
FONTES: 
ANDC. O que é um microcrédito? Disponível em: < 
http://www.microcredito.com.pt/#conteudos/oQueMicro.htm>. 
ASHOKA. Empreendedorismo Social. Disponível em: < 
http://www.ashoka.org.br/visao/empreendedorismosocial/>. 
BNDES. Programa BNDES de Microcrédito. Disponível em: < 
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financ
eiro/Programas_e_Fundos/Microcredito/>. 
GOVERNO FEDERAL. Empreendedorismo Social. Disponível em: < 
http://www.brasil.gov.br/empreendedor/profissionalizacao/empreendedorismo-
social>. 
GOVERNO FEDERAL. Incubadoras. Disponível em: 
<http://www.brasil.gov.br/empreendedor/primeiros-passos>. 
WIKIPÉDIA. Muhhamad Yunus. Disponível em: 
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Muhammad_Yunus/>. 
 
 
 
HÉLICE DAS IDEIAS 
A hélice das ideias está relacionada com a geração de novos projetos, seja a 
partir de problemas do país, da sociedade ou da comunidade, que são as 
oportunidades típicas de países mais pobres. Novos projetos advindos de 
pesquisas ocorrem mais em países desenvolvidos, quais seus principais 
problemas estruturais de governo já foram resolvidos. 
Engelmann defende que, em ambiente de inovação tecnológica, deve-se 
introduzir uma quarta hélice a hélice tripla de Etzkowitz. A quarta hélice estaria 
voltada pela segurança dos direitos humanos, sustentando eticamente a 
movimentação das outras três hélices, assegurando a necessária integração da 
inovação com a preocupação com o ser humano e o meio ambiente. 
Problemas sociais são, por natureza, complexos, pelo que necessitam de 
respostas inovadoras. A inovação social não resolve todos os problemas da 
sociedade, surge apenas porque deve surgir e não pela situação em que 
vivemos. 
 
A Lei de Inovação define inovação 
como a “introdução de novidade ou 
aperfeiçoamento no ambiente 
produtivo ou social (empresa ou 
mercado) que resulte em novos 
produtos, processos ou serviços.” 
Departamentos ou áreas de P&D&I 
normalmente possuem o objetivo de 
alcançar resultados voltados para a 
inovação tecnológica. Atividades de 
inovação tecnológica são o conjunto 
de etapas científicas, tecnológicas, 
organizativas, financeiras e 
comerciais, incluindo os 
investimentos em novos 
conhecimentos, que levam ou tentam levar à implementação de produtos e de 
processos novos ou melhorados. 
O critério básico que permite distinguir a P&D de atividades afins é a existência 
no seio da P&D de um elemneto apreciável de novidade e a resolução de uma 
incerteza científica e/ou tecnológica; ou sej, a P&D aparece quando a resolução 
de um problema não é evidente para alguém que tenha o conjunto básico de 
conhecimentos da área e conheça as técnicas habitualmente utilizadas nesse 
setor. 
A novidade, a resolução de uma incerteza na ciênia e tencologia (C&T), e 
destinação do resultado para atividades empresariais, são os elementos-chave do 
conceito de P&D&I. É um processo que pode envolver: 
• pesquisa básica (científica): consiste em trabalhos experimentais ou 
teóricos iniciados principalmente para obter novos conhecimentos sobre os 
fundamentos dos fenômenos e fatos observáveis, sem ter em vista 
qualquer aplicação ou utilização particular; 
• pesquisa aplicada (tecnológica): consiste em trabalhos originais 
realizados para adquirir novos conhecimentos, dirigida fundamentalmente 
para um objetivo prático específico; 
• desenvolvimento experimental: consiste em trabalhaos sistemáticos 
baseados nos conhecimentos existentes obtidos pela pesquisa e/ou pela 
experiência prática, e dirige-se à produção de novos materiais, produtos ou 
dispositivos, à instalação de novos processos, sistemas e serviços, ou à 
melhoria substancial dos já existentes. 
 
Visionário é aquele que consegue ver para além do momento presente, 
consegue prever uma necessidade que outros dificilmente vislumbram. São 
pessoas com ambição e que acreditam que podem mudar o mundo. Steve Jobs, 
Mark Zuckerberg, Thomas Watson, Henry Ford. Akio Morita, Barão de Mauá, 
Matarazzo. 
 
 
 
FONTES: 
CARVALHO, N. O Visionário. Disponível em: < 
http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/nuno_carvalho/detalhe/o_visi
onario.html>. 
CIS PORTO. Fórum Center for Social Innovation. Disponível em < 
http://cisporto.pt/p/iniciativas/2>. 
FORTEC. Manual Básico de Acordos de Parceria de PD&I. Disponível em: < 
http://www.fortec-br.org/MANUAL%20BASICO%20ACORDOS.pdf>. 
 
 
 
VALE DA MORTE 
O chamado Vale da Morte é o árduo período entre a prova de conceito e o 
início da produção em maior escala ou vendas significativas, é a dificuldade que 
os projetos científicos têm em chegar às empresas. O termo surgiu para 
descrever o período de transição a partir do momento que uma tecnologia em 
desenvolvimento é considerada promissora, mas muito nova para validar seu 
potencial comercial, até o momento que possa atrair o capital necessário para 
seu desenvolvimento continuado. 
A presença de tais assimetrias de informações significa que o valor tecnológico 
inerente não leva inevitavelmente à comercialização. A superação dessas lacunas 
de informações entre o pequeno empreendedor e um financiador potencial é o 
que faz ultrapassar o vale da morte e ainda encoraja a cooperação no 
ecossistema de inovação. 
O Vale da Morte seria o local onde jazem muitos projetos científicos com 
mérito e que poderiam dar origem a novas empresas ou produtos. Constitui uma 
espécie de limbo ou purgatório, formado por bibliotecas, computadores e outros 
“armazéns” de investigação. 
O “vale da morte das tecnologias das inovações” é a fase de introduzir novas 
tecnologias em escala comercial, que depende fundamentalmente da indústria. O 
maior problema é que, no Brasil, somente os empresários se responsabilizam por 
esses custos (sem participação do governo), ou seja, há uma aversão ao risco 
que, ou impede o empreendedor a dar esse “salto” ou que, se o processo der 
errado, a empresa fecha. 
Saindo da antiga classificação do empreendedor por necessidade e de 
oportunidade, é fato que o mercado ou o ambiente de negócios brasileiro 
trabalha contra os empreendedores, aumentando o tempo apra desenvolvimento 
e crescimento de startups. Uma das grandes barreiras no Brasil é a falta de 
planejamento da ação empreendedora. 
 
FONTES: 
BAPTISTA, A. O Vale da Morte do empreendedorismo português. Disponível 
em: <http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=38770&op=all>. 
COUTO, F. O Vale da Morte das startups brasileiras é ainda maior. Disponível 
em: <http://www.gazetadopovo.com.br/economia/empreender-
pme/conteudo.phtml?id=1381445&tit=O-Vale-da-Morte-das-startups-brasileiras-
e-ainda-maior>. 
SENADO. Indústria, governo e os riscos para investimentos em ciência, 
tecnologia e inovação. Disponível em: 
<http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/inovacao/orcamento-publico-ciencia-tecnologia-e-inovacao-investimento-bilhoes-governo-do-
brasil/industria-governo-e-os-riscos-para-investimentos-em-ciencia-tecnologia-e-
inovacao-o-plano-brasil-maior.aspx>. 
WESSNER, C. Colaboração Público-Privada – Inovação das Pequenas 
Empresas. Disponível em: <http://www.embaixada-
americana.org.br/HTML/ijse1109p/wessner.htm>. 
 
 
 
VENTURE CAPITAL – CAPITAL DE RISCO 
Venture capital é a classificação que o capital de risco recebe. Capital de risco 
é uma forma de investimento que favorece um negócio através da compra de 
ações, que são compradas para que, após a valorização dessas, o comprador 
tenha lucros. O risco está em investir e apostar em empresas que especula-se 
grandes valorizações, entretanto não se sabe quando haverá retorno. 
Normalmente, essas empresas estão iniciando, em fase de expansão ou até 
mesmo em mudança de direção. 
Essa classificação é usada quando o investimento é feito em empresas em 
estágio inicial, com potencial de geração de receitas e lucros ainda incerto, e 
possivelmente dependente de um produto, tecnologia ou mercado que não tenha 
sido inteiramente testado como proposição de negócios. Neste investimento, o 
risco é bem maior, pois trata-se de algo novo. 
O capital de risco também pode incluir especialização gerencial e técnica. Em 
sua maioria, esse tipo de capital vem de um grupo de investidores ricos, bancos 
de investimento e outras instituições financeiras que reúnem tais investimentos 
ou parcerias. 
Os grandes investidores de capital de risco são investidores profissionais, 
geralmente com alcance internacional, importantes para a expansão 
empreendedorismo e seu suporte financeiro pode ser fundamental no momento 
de expansão do negócio. Em geral eles formam uma parceria operacional estreita 
com os fundadores e podem trazer gerentes profissionais que ocupação os cargos 
de diretor-executivo e diretor-financeiro. Além disso, têm certas expectativas 
habituais em termos de propriedade e controle da empresa, retorno esperado 
sobre o investimento (ROI) e necessidade de uma estratégia de saída claramente 
definida para seu capital. 
É uma importante fonte de financiamento para startups que não têm acesso 
aos mercados de capitais, não podendo captar recursos sem emissão de dívida. 
Envolve alto risco, pelo potencial de crescimento percebido a longo prazo, mas 
tem o potencial de retornos acima da média. A desvantagem para os 
empresários é que os capitalistas de risco costumam ter palavra nas decisões da 
empresa, além de uma parcela do capital social. 
A questão inicial pra qualquer investidor em capital de risco é a avaliação da 
empresa, sendo o primeiro desafio dos empresários entrar em acordo com o 
sinvestidores no que tange ao valor da empresa, já que este determina o valor 
de seu investimento e a extensão de sua participação acionária. Normalmente, os 
investidores em capital de risco exigem representação na diretoria e direitos de 
ações de veto relacionadas ao gerenciamento, financiamento e questões 
operacionais. Dependendo da avaliação quanto à competência administrativa dos 
fundadores, os investidores de capital de risco podem condicionar seu 
investimento à contratação de novos diretores-gerentes e podem requerer 
participação direta no gerenciamento das atividades diárias da Empresa. 
 
FONTE: 
E-COMMERCE. Capital de Risco. Disponível em: <http://www.e-
commerce.org.br/venture-capital.php>. 
INVESTOPEDIA. Definição: venture capital. Disponível em: 
<http://www.investopedia.com/terms/v/venturecapital.asp>. 
VENTURE CAPITAL. Venture Capital – Risco para quem quer apostar alto. 
Disponível em: <http://www.venturecapital.com.br/>. 
 
 
PARADOXO DE RISCO 
Dentre os diversos segmentos de produtos financeiros, o venture capital é o 
mais arriscado e, ao mesmo tempo, mais cercado de oportunidades. Do lado dos 
investidores, muitos deles profissionais do mercado financeiro, as discrepâncias 
na hora de analisar empresas e novos projetos são enormes. O viés analítico 
com que se costuma olhar para novas empresas é o primeiro paradoxo desta 
indústria. A história mostra que novas empresas não podem ser estudadas 
somente através de critérios parametrizados de produto, mercado, marketing e 
capacidade de vendas, excluindo questões básicas como necessidade dos 
consumidores e a forma de suprí-las. 
A empresa tem que responder de forma clara e direta às necessidades básicas 
dos seus clientes. Isto é, antes de entrar no mérito de mercado, marketing e 
vendas, deve-se identificar que problema o produto ou serviço oferecido 
resolverá para o cliente. 
Entretanto, este tipo de flexibilidade não é normal. Ao contrário, foca-se no 
tamanho do mercado que a empresa irá atuar, no fato de ela ter ou não receitas 
recorrentes ou de existirem outras companhias exercendo atividade semelhante. 
Quando o investimento é feito visando o longo prazo, as questões mais 
importantes são as respondidas pela flexibilidade. 
No Brasil, existe muito espaço para investimento, tanto que os integrantes 
desse mercado precisam que existam mais fundos investindo em empresas. 
Estamos na fase em que investidores tratam empreendedores com desdém. E 
que empreendedores, por não terem opções viáveis de financiamento, ficam sem 
opção e se sujeitam a extensos prazos de análise e a exigências de investimento 
impossíveis de serem cumpridas. 
 
FONTE: 
LUIZ, F.C. Paradoxo de risco. Disponível em: 
<http://www.revistacapitalaberto.com.br/ler_artigo.php?pag=2&sec=3&i=243>. 
 
 
STARTUP E SPINOFFS 
O termo startup é comumente colocado como sinônimo de iniciar uma empresa 
e colocá-la em funcionamento. Muitos dizem que qualquer pequena empresa em 
seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que é 
uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue 
crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. 
Uma definição mais atual diz que uma startup é um grupo de pessoas à 
procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em 
condições de extrema incerteza. Essa definição envolve vários conceitos. 
Um cenário de incerteza siginifica que não há como afirmar se aquela ideia e 
projeto de empresa irão realmente dar certo (ou ao menos se provarem 
sustentáveis). Um modelo de negócios é como a startup gera valor, como 
transforma seu trabalho em dinheiro. Ser repetível significa ser capaz de 
entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem 
muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Ser escalável é a chave 
de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no 
modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais 
lentamente, fazendo com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros 
e gerando cada vez mais riqueza. 
A Associação Brasileira de Startups entende que uma startup é “uma empresa 
de base tecnológica, com um modelo de negócios repetível e escalável, que 
possui elementos de inovação e trabalha em condições de extrema incerteza.” 
Atualmente, o brasil conta com mais de 10 mil empresas de inovação 
tecnológica que levantaram em aportes cerca de R$1,7 bilhão em 2012. E já 
apresenta negócios representativos no mercado internacional como Instagram, 
Samba Tech, BooBox, Buscapé. 
 
Spinoffs (ou derivagem) é um termo utilizado para designar aquilo que foi 
derivado de algo já desenvolvido ou pesquisado anteriormente. Em negócios, o 
termo é utilizado para designar o processo de cisão entre empresas e o 
surgimento de uma nova empresa a partir de um grupo que já existe. Neste 
caso, acontece spinoff quando as organizações exploram um novo produto ou 
serviço a partir de um já existente. 
Pode ser concebido como um conjunto de atividades implementadas por uma 
empresa, a fim de ajudar um de seus assalariados ou grupo de empregados 
interessados em criar uma nova empresa. Assim, a empresa-mãe apóia um 
empregado com um conjunto de atividades, mais freqüentemente, uma ajuda 
técnica, conselhosde negócios, direção e gestão, às vezes, apoios financeiros. 
Chama-se empresa derivada (ou spin-off em Inglês) a empresa que se beneficiou 
de um apoio da parte de sua empresa de origem. 
O spinoff pode ser uma poderosa alavanca de dinamização dos recursos humanos 
da empresa-mãe, através da preservação ou da criação de empregos, e de 
desenvolvimento econômico nas localidades ou regiões. 
 
FONTE: 
ABSTARTUPS. O que é uma Startup? Disponível em: 
<http://www.abstartups.com.br/o-que-e-uma-startup/>. 
EXAME. O que é uma startup? Dsiponível em: 
<http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/o-que-e-uma-
startup>. 
FILLION, L. J. Guia de Spin-Off de Empresas. Disponível em: 
<http://www.inf.furb.br/~dalfovo/EdmilsonLima/FILION-e-colaboradores-Spin-
off.pdf>. 
SIGNIFICADOS. O que é SpinOff. Disponível em: 
<http://www.significados.com.br/spin-off/>. 
 
 
COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS 
A ONU realizou uma pesquisa para descobrir as comeptências mais comuns entre 
os empreendedores de sucesso, sendo elas: 
1. Busca de oportunidades e iniciativa: O novo empreendedor deve buscar 
aproveitar oportunidades fora do comum, inovar, fazer diferente do seu 
concorrente, começando pequeno mas agindo para crescer; 
2. Correr riscos calculados: A diferença entre o sucesso e o fracasso pode 
estar na avaliação prévia que o empreendedor faz do seu novo negócio. 
Uma ferramenta fundamental para avaliar os riscos é sem dúvida o Plano 
de Negócios. Nele, o empreendedor poderá observar previamente as 
informações de todos os aspectos mercadológicos, financeiros e 
operacionais de sua empresa, antes do início das atividades, evitando 
riscos desnecessários e perdas financeiras; 
3. Exigências de qualidade e eficiência: Para ter sucesso, é preciso que o 
empreendedor encontre uma maneira de fazer mais rápido, melhor e mais 
barato, estabelecendo padrões de qualidade que satisfaçam e excedam as 
expectativas do cliente; 
4. Persistência: Agir diante dos obstáculos que se apresentam no dia-a-dia, 
mudando a estratégia se necessário. Leva-se algum tempo para o retorno 
financeiro chegar, por isso não se deve perder o foco e traçar sempre 
metas e objetivos realistas; 
5. Comprometimento: O empreendedor deve assumir pessoalmente o 
compromisso com o desempenho da empresa. Deve antes de tudo 
colaborar com os empregados e participar ativamente da rotina de sua 
empresa, sem centralizar demais, nem delegar de menos; 
6. Busca de informações: Quanto mais informações o empresário obter sobre 
o ramo em que vai atuar, maiores serão as chances de sucesso. Por esta 
razão, é importante dedicar tempo para buscar informações no mercado, 
pensar em novos produtos, analisar como anda a concorrência e os preços 
praticados e como anda a economia do país e da região. Também é 
interessante procurar ajuda de especialistas para obter dados técnicos, 
utilizando dados estatísticos, comparando resultados, buscando sempre a 
melhoria; 
7. Estabelecer metas: Uma forma de conduzir a gestão da empresa é traçar e 
buscar metas, quais devem ser mensuráveis e realistas. Metas precisam 
também ter significados pessoais, serem parte de uma visão de longo 
prazo; 
8. Planejamento e monitoramento sistemático: Planejar e monitorar devem 
ser uma constante na vida do empreendedor. Ao planejar, ele procura 
visualizar situações que podem lhe causar prejuízos ou vislumbrar 
oportunidades a serem aproveitadas. Monitoramento tem por objetivo 
identificar desvios do que foi planejado e com isso corrigir eventuais 
problemas. Utilizar ferramentas de informática para controlar, por exemplo, 
o fluxo diário de caixa, o volume de vendas, o giro do estoque e os índices 
de inadimplência são fundamentais para a tomada de decisões; 
9. Persuasão e rede de contatos: Manter uma boa lista de contatos ajuda e 
em muito, a encontrar e aproveitar oportunidades de negócios. É 
importante então manter relações comerciais saudáveis com os 
fornecedores, clientes, funcionários e quem mais possa contribuir com a 
empresa. Também é importante desenvolver o poder de negociação, 
utilizar estratégias para influenciar positivamente os contatos, utilizando as 
peças chave para atingir objetivos; 
10. Independência e auto confiança: O empreendedor deve expressar 
confiança em sua própria capacidade de realização, estar seguro de suas 
decisões, mantendo seu ponto de vista diante da oposição ou de resultados 
inicialmente desanimadores. 
 
FONTE: 
ADMINISTRADORES. As 10 competências empreendedoras. Disponível em: 
<http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/as-10-
competencias-empreendedoras/53480/>. 
 
 
PLANO DE NEGÓCIOS 
Plano de negócios é um documento formal que contém informações sobre o 
conceito do negócio, os riscos, os concorrentes, o perfil da clientela, as 
estratégias de marketing, bem como todo o plano financeiro que viabilizará o 
novo negócio. Descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos 
devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os 
riscos e as incertezas. Um plano de negócios permite identificar e restringir seus 
erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. 
É o projeto da empresa, no qual cada questão sobre vendas, mercado, 
produção, compra de materiais, mão de obra, formato de administração, entre 
outras será esmiuçada, estudada, compreendida e dominada, para que o 
empreendedor seja hábil o suficiente para tomar decisões acertadas. 
Pode ser entendido como um conjunto de respostas que define o produto ou 
serviço a ser comercializado, o formato da empresa adequado, o modelo de 
operação da empresa que viabilize a disponibilização desses produtos ou serviço 
e o conhecimento, as habilidades e atitudes que os responsáveis pela empresa 
deverão possuir e desenvolver. 
 
Além de ser um ótimo instrumento de apresentação do negócio para o 
empreendedor que procura sócio ou um investidor. 
 
FONTE: 
BECO COM SAÍDA. O início de um novo negócio. Disponível em: 
<http://www.becocomsaida.blog.br/2009/05/plano-de-negocios-como-fazer-2/>. 
SEBRAE. Como elaborar um plano de negócios? Disponível em: 
<http://www.sebraesp.com.br/index.php/157-produtos-
online/planejamento/aplicativos/1577-como-elaborar-um-plano-de-negocios> e 
<http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/biblioteca/guias_cartilhas/Como_ela
borar_um_plano_de_negocios.pdf>. 
 
AMBIENTE BRASILEIRO DO EMPREENDEDORISMO 
Muito tem se falado em empreendedorismo, tendo em vista o peso que as 
pequenas e médias empresas possuem no contexto econômico e social do brasil, 
gerando empregos, oferecendo variados produtos, diversos serviços, contribuindo 
na arrecadação de impostos e no desenvolvimento do país. 
 
EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO – OECD 
A pesquisa realizada pela OECD (Organization for Economic Cooperation and 
Development) ou OCDE (Organização para Cooperação Econômica e 
Desenvolvimento) oferece uma ferramenta ao governos para entender as 
necessidades de financiamento das pequenas e médias empresas e fornece 
referências para apoiar o desenho de medidas e políticas e reformas no acesso ao 
financiamento. 
O acesso ao crédito é um dos maiores desafios para o crescimento dos 
pequenos negócios. O estudo estabele um quadro internacional que monitora o 
acesso ao crédito ao longo do tempo. 
Embora as grandes empresas tendam a introduzir inovações pioneiras mais do 
que pequenas e médias empresas, estas últimas, que são bem mais numerosas, 
desempenham um papel fundamental na difusão de conhecimento e das 
inovações. De acordo com a OCDE, a contribuição das pequenas e médias 
empresas (PMEs) é mais significativa em inovação de marketing ou 
organizacional do que na inovação tecnológica. 
 
FONTE: 
IEDI. Principais Tendências nas Políticas Científicas, Tecnológicas e de Inovação, 
segundo a OCDE. Disponível em: 
<http://www.iedi.org.br/cartas/carta_iedi_n_452_principais_tendencias_nas_poli
ticas_cientificas_tecnologicas_inovacao.html>. 
SEBRAE. Financiamento para Pequenas Empresas e Empreendedores (OCDE,2012). Disponível em: <http://ois.sebrae.com.br/publicacoes/financiamento-
para-pequenas-empresas-e-empreendedores-ocde-2012/>.

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