Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
77 Manejo Geral de Bovinos em Confinamento 117 MANEJO GERAL DE BOVINOS EM CONFINAMENTO Prof. Dr. Antonio Ferriani Branco PhD em Nutrição e Produção de Ruminantes A transferência dos animais da pastagem para o confinamento modifica alguns aspectos sociais e de ambiente muito importantes na resposta orgânica do animal, e entre esses, podemos destacar: 1) a superpopulação; 2) a água que era consumida em cursos d’água e grandes bebedouros e no confinamento é consumida em bebedouros menores; 3) a forma de obter o alimento que antes era do pasto e agora deve ser do cocho. Outra mudança importante é quanto à característica do alimento, onde ocorre a mudança da forragem para dietas com diferentes percentagens de concentrado. Na pastagem, a exposição a doenças era pequena e agora é alta mostrando uma nova realidade, e nesse caso, destacamos que no confinamento teremos ar de pior qualidade, piores condições sanitárias, aumento do barulho, a presença de lama, de esterco, e a dominância social. Os elementos que contribuem para o estresse desses animais podem vir de: 1) respostas neuro-endócrinas transitórias; 2) alteração dos produtos do metabolismo da proteína e da energia; 3) alteração do apetite e da taxa de crescimento; 4) comprometimento da função ruminal; 5) alteração do sistema imunológico. 118 Cinco áreas são importantes em relação à saúde dos animais: 1) Manejo de Recebimento dos Animais no Confinamento Os procedimentos de recebimento devem ser colocados em prática no sentido de minimizar os efeitos estressantes do novo ambiente e regime alimentar. Devemos considerar que os animais a serem confinados podem ser da própria fazenda, de fazendas vizinhas ou mesmo vir de regiões distantes. Obviamente que, quanto mais distante do confinamento vierem os animais, maiores problemas decorrentes do transporte teremos e, por este motivo devemos tomar algumas precauções e cuidados. Durante o transporte os animais perdem peso por estarem em jejum. No entanto, é necessário entendermos como se dá esta perda de peso. Há basicamente dois tipos de perda de peso, uma exudativa, que significa perda de urina e fezes, e outra dada pela perda de tecido. No segundo caso temos perda de fluídos das células do organismo e, os animais requerem mais tempo para recuperação. Cinco fatores afetam o nível de perda de peso durante o transporte: 1) o tempo; 2) a distância; 3) a idade; 4) o sexo e 5) o tipo de condicionamento prévio. O fator mais crítico é o tempo em trânsito. Na Tabela 1 podemos verificar as estimativas da perda de peso em função do tempo (Fox et al., 1985). Tabela 1 – Perda de peso em função do transporte Horas no Caminhão % Perda de Peso Dias para Recuperar e Pagar o Peso Perdido 1 2 0 2 – 8 4 – 6 4 – 8 8 – 16 6 – 8 8 – 16 16 – 24 8 – 10 16 – 24 24 – 32 10 – 12 24 – 30 119 Idade, sexo e condicionamento pré-transporte são inter-relacionados porque eo fator que realmente contribui é a composição do corpo do animal. Quanto mais gordos são os animais, menor a perda de peso. Isto se deve ao fato de que na gordura praticamente não encontramos água. Animais mais erados contém mais gordura que animais jovens. Novilhas normalmente contêm mais gordura que os machos quando com o mesmo peso ou idade. Raças de tamanho corporal à maturidade mais elevado tem menor percentagem de gordura na carcaça. A perda de peso que os animais terão durante o transporte é inevitável, no entanto, podemos minimiza-la. De acordo com Brownson (1973), podemos fazer o seguinte: a) Evite embarcar e transportar os animais durante as horas mais quentes do dia; b) Adote um manejo cuidadoso e não abusivo sobre os animais durante o embarque e desembarque; c) O transporte deve ser realizado da forma mais breve possível; d) Os caminhões e os locais de manejo devem estar em plenas condições de uso; e) Antes do embarque o fornecimento de dietas mais secas é mais desejável; f) Reserve a área adequada dentro do caminhão aos animais que serão transportados (Tabela 2). Tabela 2 – Espaço por animal no caminhão Peso (kg) Número de Animais/30 cm de piso (veículo com 2,3 – 2,5 m de largura) 90 2,2 140 1,6 190 1,2 230 1,1 (Grandin, 1988) 120 Além dos aspectos ligados ao transporte dos animais, outras áreas são de grande importância e, entre estas, podemos destacar: - A origem dos animais - O nível de estresse - O programa de vacinação e o programa de controle de endo e ectoparasitas (pour on) adotados na fazenda de origem e na de destino - Castração - A identificação dos animais - A observação intensa e constante dos animais após entrarem nos currais durante pelo menos 14 dias - O monitoramento da ingestão de alimentos - O monitoramento da aparência geral - O monitoramento da consistência das fezes Após a chegada dos animais na área onde serão confinados, deve-se proceder a todas as operações de manejo em 24 a 36 horas após o desembarque. Existem duas opções: 1) realizar as operações no dia da chegada dos animais ou 2) Permitir que os animais tenham acesso à feno de boa qualidade e água, que possam descansar à noite e, no dia seguinte realizar as operações necessárias. Em casos de animais mais expostos ao estresse a segunda opção é mais racional. Devemos procurar minimizar o estresse e movimentar os animais aos currais da forma menos agressiva possível. A realização das operações de manejo de chegada será mais bem sucedida se realizadas com grupos menores. Durante períodos de temperaturas muito altas as operações devem ser realizadas pela manhã (o mais cedo possível) ou à tarde. Animais mais jovens são mais sensíveis às mudanças e sentem mais as condições estressantes. Bezerros (as) normalmente não consomem alimento no dia de chegada ao confinamento. No segundo dia, normalmente encontramos ¼ dos animais consumindo. No terceiro dia este número pode chegar a 50%. É 121 possível que no 10o dia ainda encontremos até 15% dos animais que ainda não consomem a dieta do confinamento. Tabela 3 – Recomendações de dieta para animais jovens recém chegados ao confinamento Item Valor Item Valor MS, % 80 – 85 Enxofre, % 0,08 – 0,15 ELm (Mcal/kg MS) 1,76 – 1,87 Cobre, ppm 10 – 20 ELg (Mcal/kg MS) 1,00 – 1,21 Ferro, ppm 100 –200 PB1, % 16 Manganês, ppm 20 – 40 Cálcio, % 0,6 – 0,8 Zinco, ppm 75 – 100 Fósforo, % 0,3 – 0,5 Cobalto, ppm 0,1 – 0,2 Potássio, % 1,0 – 1,4 Selênio, ppm 0,3 Magnésio, % 0,2 – 0,3 Vitamina A (UI/kg) 4400 – 6600 Sódio, % 0,2 – 0,3 Vitamina E (UI/dia) 50 - 100 1 Algum benefício pode ser obtido com dietas que tenham 20-23% PB na semana 1, 17% de PB na semana 2 e 14% de PB na semana 3. Com o passar das semanas podemos diminuir o teor de proteína porque haverá uma compensação na melhoria da ingestão de alimentos. Animais mais erados mostram menos problemas de consumo. Podemos inclusive ter problemas de excesso de consumo por parte de alguns animais. Pritchard (1993) sugere que para animais em acabamento (mais erados) no segundo dia após a entrada nos currais de confinamento seja adotado o fornecimento de MS referente a 2,3 vezes as exigências de energia de mantença, aumentando 0,2 a cada semana, durante 3 semanas até atingir 2,9 vezes a mantença. 2) Vistoria dos currais Esta é a segunda área de grande importância à saúde dos animais, e temos que considerar: 122 - Identificar e remover todos os animais doentes ou com problemas metabólicos mais graves - Identificar mudanças de comportamento - Vistoriar todos os currais pelo menos 2 vezes ao dia 3) Esquema de tratamentos dos animais doentes - O diagnóstico do problema deve ser feito de forma segura - O protocolo de tratamento deve ser seguido à risca 4) Manejo dos currais enfermarias - Baker et al. (1983) recomendam que estes currais sejam suficientespara manter de 2 a 5% da capacidade do confinamento - Estes currais devem ser ambientes secos e limpos e, não pode ocorrer competição por espaço de cocho - Devemos ter currais que permitam separar animais com problemas crônicos daqueles com problemas agudos - Nestes currais os animais devem ter acesso à água abundante e de boa qualidade - Aos animais em curral enfermaria deve-se fornecer ração de qualidade superior e evitar o uso de uréia - Vistoriar várias vezes ao dia - Animais que não comem normalmente estão com problemas - Deve-se manter um rigoroso inventário do uso de medicamentos 5) Registros Os registros devem ser individuais por curral e devem conter: local de origem, data de chegada, número, sexo, procedimentos na chegada dos animais, produtos 123 usados, nomes comerciais, número de série para vacinas, vermífugos, etc. Deve ser mantido também um histórico dos diagnósticos dos problemas e mortes. 6) Manejo Geral A perda de peso durante o transporte dos animais até o confinamento fica em aproximadamente 3% para os primeiros 150 km e, em seguida, de 0,6 - 1% do peso vivo a cada 150 km, sendo 50% perda de peso e 50% perda de conteúdo do trato digestório e urina (Brownson, 1986). Embora 65% deste peso perdido, seja devido à restrição de água e alimento, o estresse de manejo contribui com parcela maior dependendo de como é executado (Cole et al., 1988). A excessiva perda de peso contribuirá para alta morbidade após a chegada dos animais. Bovinos que perdem acima de 7% do seu peso durante o transporte estão em alta condição de estresse e numa categoria de alto risco de doenças (Pollreisz et al., 1986). Os currais de recepção dos animais devem estar limpos de resíduos, os cochos e bebedouros também devem estar limpos, e se possível estes currais devem ter áreas de pastagem adjacentes, o que diminui o estresse (Brazle, 1993). Animais recém chegados ao confinamento tem pouco interesse no alimento fornecido e freqüentemente consomem menos de 1% do PV, especialmente se apresentarem alta taxa de morbidade. Hutcheson e Cole (1986) concluiram que garrotes recém chegados ao confinamento consomem de 0,5 – 1,5% de seu peso vivo durante a 1a semana e de 1,5 – 2,5% na 2a semana, atingindo a ingestão normal de 2 a 4 semanas. Um método que tem se mostrado promissor em estimular os animais a consumirem é a utilização de animais treinados (Fluharty et al., 1996). Deve-se adotar dietas com densidade de nutrientes mais elevada para os lotes recém chegados. A ingestão de matéria seca dificilmente será ajustada antes da terceira semana. A mistura de milho em grão e um suplemento protéico (3:1) mais feno têm funcionado bem como dieta básica para recebimento de 124 animais (Lofgreen, 1988). A distribuição de concentrado ou grãos moídos sobre o feno é um método para aumentar a ingestão de energia (Pollreisz et al., 1986). Lofgreen (1988) recomenda 15-16% de PB nas dietas iniciais e Wagner (1993) recomenda de 12,5 a 14,5%. Acreditamos que dietas com 15-16% são mais adequadas. Hutcheson (1989) recomenda que essas dietas tenham de 1,2-1,4% de K se a perda de peso foi superior a 7% e, no mínimo 0,1 ppm de selênio e 100 UI de vitamina E/cabeça diariamente. Chang e Mowat (1992) verificaram que fornecendo 4 mg de Cr/cabeça/dia houve aumento do ganho diário em 30% em bezerros estressados. Recomenda-se o uso de aditivos nessas dietas iniciais. Entre esses estão os ionóforos e outros antibióticos. Os ionóforos são coccidiostáticos e sua ingestão é crítica para o controle da coccidiose, que pode ser relevante no início do confinamento quando a ingestão de alimento é baixa (Wagner, 1993). A preocupação com o manejo dos animais recém chegados ao confinamento é de grande importância, pois as perdas decorrentes das enfermidades que ocorrem durante essa fase incluem: 1) custo dos animais que morrem; 2) perda de recursos alimentares; 3) compra de produtos farmacêuticos; 4) ineficiência de produção dos animais que sobrevivem; 5) aumento do trabalho; 6) estresse psicológico no pessoal do confinamento. Os níveis de proteína adotados por consultores de confinamentos americanos, responsáveis por 3,6 milhões de cabeças foram estudados por Galyean (1996). O autor concluiu que esses consultores não priorizam aspectos ligados à proteína de escape, mas sim proteína degradável no rúmen. Os teores de proteína adotados ficaram entre 12,5 e 14,5%, com níveis de uréia de 0,5 a 1,5% da matéria seca total. Galyean (1996) observou que o método de estimativa das exigências de proteína com base na proteína metabolizável se mostrou mais efetivo que o método fatorial, quando analisou os dados de campo dos consultores. 125 7) Manejo de Cocho Outro aspecto importante no manejo do confinamento é o manejo do cocho. Nesse aspecto, Galyean (1996) constatou que todos os consultores adotavam o manejo de cocho limpo ao final de um ciclo de alimentação (24 horas). O esforço é chegar ao consumo completo de todo o alimento fornecido e ter o cocho limpo para o próximo ciclo de distribuição do alimento, o que estimula o consumo, uma das variáveis importantes no desempenho. Para atingirmos essa meta sem restrição alimentar, é necessário um esforço no ajuste da distribuição de alimentos considerando sempre o histórico de pelo menos uma semana. A prática normalmente adotada é fornecimento de 97-98% do consumo médio do período, o que comprovadamente não afeta de forma significativa os índices de conversão alimentar e ganho de peso. Quanto ao manejo de cocho, deve-se observar o cocho após a alimentação da manhã e antes da alimentação da tarde. Os ajustes devem ser feitos sempre na parte da manhã, e não devem superiores à 10% da média do período. Lotes com consumo regular normalmente apresentam no momento de distribuição do alimento, 25% dos animais prontos para o consumo, 50% caminhando para o cocho e 25% se levantando. Como em confinamentos comerciais a utilização de grãos é muito intensa, a taxa de fermentação ruminal do amido de diferentes grãos é outro aspecto que deve ser considerado, pois dependendo da participação percentual desses alimentos, problemas ligados a distúrbios metabólicos podem ocorrer, interferindo na eficiência dos animais. Os grãos utilizados na alimentação de ruminantes variam quanto a taxa, local e intensidade da digestão do amido dentro do trato digestório do animal. Qualquer método de processamento do grão que reduza o tamanho da partícula ou provoque gelatinização do grânulo do amido, pode aumentar a taxa e a quantidade de amido digerido no rúmen aumentando assim, o risco de acidose. Durante a fase inicial ocorre redução da capacidade fermentativa do rúmen (Galyean et al., 1981). A literatura que aborda este assunto traz uma classificação 126 dos grãos quanto à velocidade de digestão ruminal do amido como pode ser visto a seguir, em ordem decrescente: Trigo Aveia Cevada Milho alta umidade Milho floculado por pressão e vapor Milho moído e sorgo floculado por pressão e vapor Milho integral Sorgo moído. A excessiva produção de ácido lático no rúmen é freqüentemente ou a causa, ou um fator importante que contribui para os distúrbios metabólicos e digestivos, incluindo acidose subclínica ou aguda, abcessos de fígado, timpanismo e poliencefalomalácea. Os distúrbios digestivos contabilizam de ¼ a 1/3 das mortes que ocorrem em confinamentos, e contribuem para queda no desempenho e na eficiência de produção. Outros fatores além da nutrição estão envolvidos nesses distúrbios, como o manejo, a genética e ambiente. Como estamos em ambiente tropical, é necessário destacar o impacto da temperatura ambiente sobre os animais. Animais confinados consomem dietas com alta concentração de energia e, portanto, apresentam alta taxa metabólica, com aumento da produçãoorgânica de calor. Destacamos que a maior produção deste calor ocorre de 4 a 5 horas após a maior ingestão do alimento, momento em que cai o consumo se ocorrer nas horas de temperaturas mais elevadas. Dessa forma, no sentido de minimizarmos os efeitos da temperatura sobre os animais, devemos distribuir o alimento no mínimo duas vezes ao dia, sempre o mais cedo possível e praticamente no fim da tarde, pois dessa forma o pico de produção de calor não coincidirá com o meio dia. 127 Ainda com relação ao manejo nutricional em confinamentos, queremos destacar que se deve adotar dietas de melhor custo e não dietas de custo mínimo; ter um controle rigoroso de sobras nos cochos (0%) e adotar o uso de ionóforos. Alguns fatores que não são dos alimentos e tem impacto sobre o desempenho dos animais devem ser destacados: a) peso dos animais; b) sexo; c) raça; d) escore corporal; e) dias no confinamento. 128 7) Referências Bibliográficas BAKER, F.P., BASHFORTH, G.P., BLAWAT, P., DUPCHAK, K.M., HENDERSON, W., RAE, R., STEEDS, W.G.1983. Feedlot Management. Manitoba Agriculture. SF203.F44. BRAZLE, P. K. 1993. The effect of the health and gain of calves mass medicated or not mass medicated in grass paddocks compared to feedlot pens. Proceedings, 25th Midwest ASAS Sectional Meeting. Abstract 27, p. 40. BROWNSON, R. 1973. Shrinkage in beef cattle. Cooperative Extension Service- Great Plains States. GPE-4002. BROWNSON, R. 1986. Shrinkage in beef cattle. Michigan State University. Coop. Ext. Service Bulletin, E-1632. CHANG, X., MOWAT, D. N. 1992. Supplemental chromium for stressed and growing feeder calves. J. Anim. Sci., 70:559. COLE, N. A., CAMP, T. H., ROWE Jr., L. D. et al. 1988. Effect of transport on feeder calves. Am. J. Vet. Res., 49:178. FLUHARTY, F. L., LOERCH, S.C., SMITH, F. E. 1996. Effects of trainer animals on the performance of newly weaned calves after arrival at the feedlot. Animal Sciences Research and Reviews, OARDC Special Circular 156, p. 23-28, Wooster, OH. GALYEAN, M. L. 1996. Protein levels in beef cattle finishing diets: industry application, university research, and systems results. J. Anim. Sci., 74:2860- 2870. GALYEAN, M. L., LEE, R. W., HUBBERT, M. E. 1981. Influence of fasting and transit on ruminal and blood metabolites in beef steers. J. Anim. Sci., 53:7-18. HUTCHESON, D. P. 1989. Potassium in beef rations: requirements, effects on stress and potential interaction with ionophores. Proceedings, Pitman-Moore Nur. Conf. p. 98-106. 129 HUTCHESON, D. P., COLE, N. A. 1986. Management of transit stress syndrome in cattle: nutritional and environmental effects. J. Anim. Sci., 62:555. LOFGREEN, G. P. 1988. Nutrition and management of stressed beef calves. Food Animal Practice, 4(3):509. LOFGREEN, G. P. Nutrition and management of stressed beef calves. Vet. Clinics of North America. Food Animal Pract., 4(3): 509. POLLREISZ, J. P., JORDAN, T., BECHTOL, D. T. et al. 1986. Arrival procedures for incoming feedyard cattle. Anim. Health and Nutr., p. 23-27. PRITCHARD, R.H. 1993a. Bunk management. Land O'Lakes Beef Feed. p. 4. RITCHIE, H., RUST, S., COE, P., WARDYNSKI, F. 1990. Getting calves through weaning, relocation and started on feed. Cooperative Extension Service, Michigan State University. E- 2282. WAGNER, J. J. 1993. Feed additives for beef cattle. Proceedings, Fall Vet. Conf. on Dairy-Beef Production. p. 82-95. Univ. of Minnesota Vet. Ext. Service, College of Vet. Med., St. Paul.
Compartilhar