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Conteúdo DIREITO DE FAMILIA (1)

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HISTÓRICO
Primeiro modelo de família do CC-16, inspirada no Egito, o modelo de família era patriarcal e uma das características dela justificava hierarquizada e tinha no topo o pai que era tido como pater família era como uma espécie de sacerdote, se a mulher se casasse tinha que seguir o culto do pater, outra característica era o autoritarismo para manter a hierarquia, filhos estavam lá para obedecer, filho era subjugado aos demais entes da família. Outra característica era a questão da discriminação em relação à mulher, crianças e gerava varias consequências, a mulher só conseguiu a capacidade plena em 62 com o Estatuto da mulher casada, antes disso se tivesse com 21 anos sem casar ainda ficava sob o subjugo do pai, isto porque a mulher começou a trabalhar nesta época. Outra característica era a numerosidade, era normal ter 14/15 filhos, o motivo de vários filhos era porque as famílias eram unidas não pelo afeto, seria para status, mão de obra e para acumular riquezas, assim as pessoas viviam em feudos. Ter filha mulher era estorvo, bom era ter filho varão, homem era mais mão de obra e homem casando ainda trazia o dote, mulher quando casa ainda perdia direito a herança. Nessa época não se fala em divorcio. O homem podia provar em 10 dias após o casamento que a mulher não era honesta.
Isto foi evoluindo, fato marcante foi à revolução industrial quando chegou ao Brasil, a ideia da industrialização entrar na família, querer produtos de consumo o ditado chegou “não tem tv em casa”, veio a família nuclear, caracterizado pela redução de numerosidade, o pai sairia de casa para trabalhar na indústria, mas lá pagam menos que ganhava no feudo e a mulher tem que sair também para trabalhar e os filhos trilham a independência sem trabalhar pelos pais e trabalham para a indústria, assim a hierarquia e o autoritarismo foram decaindo, como consequência não dá para criar tantos filhos, a media de filhos chega a 4/5 filhos. As pessoas se unem não por mão de obra, vem a concepção eudemonista, ou seja, as pessoas vão se unir para se auto realizar, não para tutelar a família, assim automaticamente a família estará tutelada. Se eu tutelar os indivíduos da família atinjo a família, era essa a concepção eudemonista, veio com ela também a previsão com a lei de divorcio poderia se reconhecer um filho fora do casamento, antes abalaria a concepção familiar patriarcal e não caberia esse reconhecimento. Aqui surgem leis esparsas.
Surge CF-88 traz a família pós-nuclear, as características da nuclear eudemonista, passamos a ter regras com características mais fortes, como por exemplo, a pessoa só teria família se fosse casada, as relações jurídicas seriam em varas cíveis como sociedade de fato como concubinato (sumula 380 do STF, provado esforço mutuo do casal), com a CF-88 além da família matrimonializada teria outras modalidades de família. O art. 226 CF diz que a família é a base da sociedade e traz as modalidades nos parágrafos, mas o rol não é taxativo. Paragrafo 1º e 2º trata do casamento e o 3º traz a novidade da época fala da união continua e duradoura de um homem e mulher como estável (agora também vai ser família, mas trata como entidade familiar, no §4º diz da família monoparental (um dos genitores e folhos), pensamento da “mãe solteira” (professora não gosta do termo). Para tanto a CF diz que homem e mulher são iguais perante a lei.
Com o ECA -90 inverteu-se a situação se tiverem conflitos de interesse entre pai e filho prevalece o direito do filho, não quer dizer que não haja autoridade. Saiu-se do lugar que o filho era jogado a sarjeta e toma lugar. Assim acabou a discriminação, autoritarismo e hierarquia, agora tem que haver afeto na união.
União homoafetiva: não e união estável porque esta exige diversidade de sexos. Os homoafetos queriam reconhecimento como família não como sociedade de fato. O ultimo parecer do Ministro Levandowski diz que essa união tem que ser reconhecida todos os direitos, mas o termo técnico é união homoafetiva que por regra segue as da união estável, mas o termo deve ser seguido.
(Ver gravação)Art. 1727 CC, conjugação de família, não como concubinato.
Ainda são muitos os resquícios do patriarcalismo, toda a evolução é conjugada com a evolução da mulher. A nossa concepção pós-nuclear tem outra característica que é a redução ainda maior da numero de filhos, cerca de 1,8 por família.
CONCEITO DE DIREITO DE FAMILIA
É o ramo do direito privado que disciplina as relações que se estabelecem entre pessoas ligadas pelo vinculo do parentesco, pela união estável ou pelo casamento e regula os institutos protetivos da tutela e curatela.
Este conceito resume os conteúdos de direito de família.
CONTEÚDOS DE DIREITO DE FAMILIA
Tem três conteúdos
Direito parental – quais são os parentes, espécies, direitos, efeitos e como se extinguem;
Direito marital – relações de casamento, como nascem, se extinguem, os direitos;
Direito assistencial – instituto da tutela e curatela. Alguns doutrinadores colocam alimentos, mas a professora coloca com parental.
CARACTERISTICAS DE DIREITO DE FAMILIA
Concepção funcional – o direito de família é ligado aos direitos funcionais, de uma pessoa, mas quem aproveita, é em função de outra.
Reciprocidade – se hoje é menor e pede alimentos para o pai mais tarde pode inverter.
Composto de direitos pessoais (cunho subjetivo) – consequências subsidiarias, sempre é pessoal com consequência econômica.
PRINCÍPIOS DO DIREITO DE FAMÍLIA
Razão do matrimonio ou da união estável
Pelos devem se unir pelo afeto, o matrimonio tem que ser a razão se realização pessoal (eudemonista), de se encontrar na família.
Igualdade entre os cônjuges
Está na CF pela igualdade homem e mulher. No CC tem um artigo específico 1511, porque antes era muito patriarcalista o CC.
Igualdade entre os filhos
Até a CF de 88 o filho extramatrimonial não era reconhecido, pois a estabilidade da família era tutelada, hoje o filho tem direito igual sendo de dentro do casamento ou não. Tinha o termo como filho adotivo e filho ilegítimo na certidão de nascimento.
 Era possível legitimar o filho, mãe solteira quando casar o filho torna-se legitimo.
Pluralismo familiar
Família pós nuclear, hoje admitimos varias famílias, mãe e pai no civil, na união estável, pai e pai, mãe e mãe, mãe e filho, pai e filho.
Liberdade
No sentido de constituir a família da maneira que quiser, pode ser solteiro ou se quiser viver com alguém pode ser união estável ou casamento. 
Pode permanecer casado ou divorciar.
Liberdade de escolher regime de bens e pode ate alterar o regime durante o casamento.
Liberdade de querer ou não filhos e lei não lhe impõe quantidade. A obrigação do Estado é orientar sobre prevenção e as consequências (gastos, tempo, etc).
Dignidade da pessoa humana
Norteador de todo o direito.
PARENTESCO
Relação que vincula entre si pessoas que descendem uma das outras, que descendem de um mesmo tronco e ainda, que ligam a pessoa aos parentes de seus cônjuges ou companheiro, bem como o adotado com o adotante e com a família deste
ESPECIES DE PARENTESCO 
Espécies quanto à natureza
Consanguíneo ou natural ou biológico: o sangue determina o parentesco.
Civil: parentesco adotivo. Tem uma sentença judicial que expressamente estipulou tal vinculo. Paternidade sócio afetiva não vale sem a sentença, mas é obvio que ela tem relevância.
Posse de estado de filho – quem adotou a brasileira não poderia pois tinha que ter entrado na justiça, a criança usa o nome do pai, ela sempre foi tratada num sentido de filiação e paternidade e sempre foi vista pela sociedade como pai e filho. Preenchidos estes requisitos (nome, tratamento e reputação) é a tal posse. Criança não tem direito a nada da família biológica.
Afinidade: parentesco com os parentes com cônjuge ou companheiro. Só se forma em razão da lei, por determinação legal.
Espécies quanto à ordem legal
Em linha reta: aqueles que descendem ou ascendem uns dos outros, ligados por linha de descendência e ascendência. Ascendente se subdivide em maternoe materno. Não tem limitação de graus, vai até o infinito. Existe vó-sogra bisavó-sogra. O parentesco em linha reta nunca se extingue mesmo dissolvido o casamento, para evitar casamento com sogra e enteados, gera concubinato.
Em linha colateral: parentes que descendem de mesmo tronco ancestral comum. Sofre limitação de graus, se for consanguíneo ou civil vai até o 4º grau. 
Se for afinidade só tem até 2º grau (sempre começa de 2º grau em diante, irmão tem que passar pelo pai antes) – cunhado é parente, mas o cônjuge dele não (único que admite extinção de vinculo).
Parentes consanguíneos civis de irmãos, sobrinhos, tios, sobrinho-neto, tio-avô e primos.
Macete:
Sempre se coloque na relação;
Sempre comece do descendente;
Nunca elimine nenhuma relação;
Nunca faça de cabeça (numero de graus é de risquinhos, entre eu e meu avô tem 2 gerações);
Sempre que tiver vontade de ir pro lado, coceirinha de pular só tem que subir mais uma vez;
Em linha reta:
Entre eu e meu tataravô – somos de 4º grau.
Tataravô
Bisavô
Avô
Pai
EU
Em colateral:
Qualquer forma geométrica que não seja triangulo não está certo.
Eu e meu primo – 4º grau.
Avô
Pai				Tio
EU				Primo
Eu e meu tio – 3º grau.
Avô
Pai				Tio
EU				
Eu e meu tio-avô – 4º grau.
Bisavô
Avô 					Tio-avô
Pai
EU
Eu e meu irmão – 2º grau.
Pai
EU 			Irmão
EFEITOS DO PARENTESCO
Direitos sucessórios
Tem direitos sucessórios os parentes consanguíneos e civis, mas pode deixar em testamento para sogra. Em linha reta vai até o infinito, mas em colateral vai até o 4º grau.
Direito a alimentos
Apenas para parente consanguíneo e civil. Em linha reta vai até o infinito, mas em colateral vai até o 2º grau (irmão). Principio da solidariedade familiar, dignidade “ius esperniandi” (kkk) tjo teve tio pedindo alimentos.
Impedimentos matrimoniais
Parentesco gera impedimento matrimonial. Aplicando-se para todas as espécies de parentesco (ate afinidade). Na colateral vai até o 3º grau o impedimento. Na linha reta é geral o impedimento.
Impedimento de testemunha
Normalmente são meros informantes devido a influencia e não podem testemunhar, mas no direito de família as vezes são os únicos que poderão testemunhar.
Impedimento de juiz, parte e advogado (art. 134, IV e V CPC)
Você não pode ser juiz de uma causa em que tenha como parte em ação de parentesco em linha reta ate o infinito e em linha colateral até o 3º grau. Você não pode ser juiz de uma causa em que tenha como advogado um parente seu até o 2º grau em linha colateral e em linha reta ate o infinito. 
Juiz pode juiz casos de parente às vezes, como primo (é de 4º grau, e a lei exige somente até 3º o impedimento)
Observação
Irmãos germanos - Dois pais ou dois adotantes em comum
Irmão unilateral - Somente um genitor ou adotante em comum.
AULA 18/02 segunda-feira
FILIAÇÃO
Vinculo de parentesco existente entre pais e filhos. É a relação de parentesco em linha reta de primeiro grau entre uma pessoa e aqueles que lhe deram a vida ou o adotaram.
 
ESPECIES DE FILIAÇÃO
Espécies de filiação quanto à natureza
Biológica ou consanguínea: principio “mater semper certa est” – a mãe é sempre certa.
Civil: decorrente da adoção
Filiação socioafetiva – estando presente a filiação socioafetiva ajuda na questão jurídica, mas não é automático, não gera direitos apenas a socioafetividade. Tem que se converter em relação jurídica em certidão para gerar efeitos jurídicos, para virar relação jurídica. Veio como subsidio para regularizar adoções a brasileira.
Adoção “intuitu personae” 
Entra na fila da adoção para adotar uma criança em especifico, não deve ser permitido, mas pelo melhor interesse da criança por vezes é relevado, mas com bebês não daria certo, normalmente espera-se ate os 6 anos.
Espécies de filiação quanto à origem do vínculo
Mais fácil jogar a presunção de que o marido é o pai da criança, provavelmente as crianças que dali nasça, sejam do matrimonio. Mas depois do registro independe de onde tenha se originado. Tem livros que trazem a parte histórica na classificação e não deveria, classificada em legitima e ilegítima, sendo a ilegítima dividida em natural (pode converter em casamento)e espúria (com impedimento para casar). A espúria poderia ser dividida em espúria adulterina ou incestuosa. A adulterina poderia ser ainda, “a mater” ou “a pater”, dependendo de quem pulou a cerca.
Matrimonial: originários do casamento.
Extramatrimonial: originários fora do casamento.
PRINCÍPIOS APLICADOS A FILIAÇÃO
Igualdade entre os filhos
Até a CF de 88 o filho extramatrimonial não era reconhecido, pois a estabilidade da família era tutelada, hoje o filho tem direito igual sendo de dentro do casamento ou não. Tinha o termo como filho adotivo e filho ilegítimo na certidão de nascimento.
 Era possível legitimar o filho, mãe solteira quando casar o filho torna-se legitimo.
Da convivência familiar 
Direito da criança de ser criada num lar de amor e carinho, toda criança e adolescente tem esse direito. Dai se origina obrigação alimentar, dever de sustento. Dar mesmo status de vida que o pai tem, mesmo sem a necessidade, mas após os 18 anos tem que provar a necessidade, porque ate essa idade é presumida a hipossuficiência.
Da valorização da verdade biológica mitigado pela valorização socioafetiva
Art. 19 do ECA. Não que não seja valorizada a verdade biológica, bom quando as duas coincidem, mas quando entra em conflito as duas prevalece a verdade socioafetiva, porque diz respeito ao que é o melhor interessa da criança.
Do “Favor filli” / melhor interesse da criança e do adolescente / do melhor interesse do filho
Durante anos valorizamos a estabilidade da família, era o principio “favor legitimitates” tudo decidido em favor da legitimidade da família, dai não poderia reconhecer filho extramatrimonial, hoje tudo será decidido em favor do filho, a preocupação de todos não é o ECA , mas como ele é aplicado, as crianças acham que só tem direitos e esquecem os deveres.
FILIAÇÃO MATRIMONIAL - Art. 1591 CC e ss.
Conceito: Se origina na constância do casamento dos pais, ainda que nulo ou anulável.
Primeiramente: para ser matrimonial deve se originar do casamento, não se aplica essa presunção para união estável, somente para casamento. 
Segundo: o casamento pode ser válido ou não (nulo ou anulável), pois para filho o casamento é sempre putativo. O casamento putativo é inválido, porém produz efeitos de casamento válido para os que possuem boa-fé. É declarado inválido, mas produz efeitos válidos para os que estão de boa – fé (as crianças estão de boa-fé e não podem ser punidos pelas ações dos pais).
CARACTERÍSTICAS/CLASSIFICAÇÃO DA FILIAÇÃO MATRIMONIAL
Presunção pater is est – art. 1597, CC: diz que pai é aquele que o matrimônio demonstra, pais é quem o casamento demonstra. Presunção em relação ao pai, será presumido ser filho do marido, todos os filhos que nasçam após 180 dias do início da convivência conjugal. 180 dias equivale a mais ou menos 6 meses, que é o prazo mínimo que uma gestação nasça com vida. A vantagem de ser filho matrimonial é ser automaticamente o pai ser colocado como pai. Prova-se com vindicação de estado de filho, caso o pai morra e não tenha registrado, é só provar que o filho nasceu durante os 180 dias. Início de convivência conjugal, não é a mesma data do casamento. Se me caso por procuração (o marido viajou e caso por procuração), os 180 dias vão ser contados da data que o marido retorna para o brasil e inicia a convivência conjugal. Se nascer um filho antes dos 180 não é do marido.
AULA 22.02.2013
PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE
HIPÓTESE
Presume-se filho do marido, os filhos que nasceram 180 dias após o inicio da convivência conjugal. Art. 1.597, CC.
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulaçãodo casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
Serão presumidos os filhos do marido, todos os filhos que nasçam até 300 dias após a dissolução do casamento. Essa dissolução do casamento se dá através de medidas específicas, ou seja: a contar da viuvez, da sentença de invalidade do casamento, da separação judicial e a partir da Emenda Constitucional 66, que permite o divórcio direto sem lapso temporal, pode ser considerado 300 dias do divórcio direto.
Porque 300 dias? Presume-se pela lei que 180 dias é o prazo para ocorrer uma gestação do casamento, aqui os 300 dias é a presunção do prazo para a gestação. Então presume-se os filhos nascidos até 300 dias que é o prazo de gestação máxima. Não são 300 dias da separação de fato, e sim da separação judicial, ou seja, 300 dias a contar da viuvez, da sentença de invalidade do casamento, da separação judicial e a partir da Emenda Constitucional 66, que permite o divórcio direto sem lapso temporal, pode ser considerado 300 dias do divórcio direto.
Outra modalidade de presunção de paternidade, advém da reprodução artificial ou reprodução assistida. É outra forma de presunção, inciso 3,4,5 do art. 1.597. Reprodução artifical tem 4 modalidades, sendo ela:
Inseminação: somente aqui o código admite o código admite como presunção de paternidade. Aqui a mulher é fecundada dentro dela mesmo, o médico induz a mulher a produzir mais óvulos para ter mais chance de engravidar.
Fertilização in vitro: somente aqui o código admite como presunção de paternidade. Também conhecida comobebe de proveta, assim o óvulo é fecundado na proveta, fora da mulher. A mulher tbm é induzida a produzi hormônios.
Clonagem: não permite pela constituição, não é válida.
Gestação por outra: ninguém pode negociar seu próprio corpo, dispor de parte do seu corpo mediante remuneração. Permite por resolução apenas entre familiares para parente de primeiro e segundo grau, quem pode gerar filho pra mim: mãe, sogra, filha, irmã ou cunhada, mas não presume paternidade.
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
Qualquer técnica de fertilização ou inseminação:
Homóloga: óvulo e espermatozoide de pai e mãe.
Heteróloga: utiliza-se de banco de sêmen, pega-se um doador anônimo.
Serão presumidos filhos do marido os embriões que nascam a qualquer tempo do marido por concepção homóloga, ainda que o marido tenha falecido e eu resolvo ter filho 7 anos após a morte do marido, pego os embriões congelados e tenho filho:
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; (quem fez a doação do material genético foi o marido).
Os filhos que embrião do pai falecido:
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;
Serão presumidos filho do marido, os filhos que nasçam de concepção artificial heteróloga, desde que tenha autorização do marido. Sumetido aos prazos de 180 e 300 dias. Aqui o legislador diz que apenas de com toda certeza o pai não ser pai genético, ele será pai jurídico. O legislador diz que não importa se o pai não é genético, mas sim aquele que irá cuidar, o filho que ali nascer será filho do marido e terá consequências da legislação. O defeito desse inciso diz que é autorizado, mas não fala se é por escrito ou não.
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
Essas presunções não são absolutas, elas podem admitir prova em contrário.
FUNDAMENTOS PARA CONTESTAR A PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE:
Provar que estava impossibilitado fisicamente de coabitar com a mulher no período da concepção da criança. O que é o período de concepção da criança? É uma presunção, como a lei considera o prazo máximo de haver uma gestação de 300 dias e o mínimo 180. Então considera-se 121 primeiros dias de uma gestação para ser como período de concepção da criança, que pode ser concebida em qualquer um desses dias, incluindo a núpcias, por isso 121. 
Se o homem estava impedido de coabitar esses 121 dias com a mulher, o legislador estava falando da impotência coendi, que seria a impossibilidade de manter relações sexuais, ou seja, ausência física de coabitação no período de gestação da pessoa, ou que não produz espermatozoide.
Provar que não doou material genético para concepção homóloga, ou não deu autorização para heteróloga, ou se deu, deu mediante vício.
Provar que estava separado judicialmente no período de concepção da criança.
Provar que não autorizou gestação heteróloga. 
Se a mulher falar que não é o pai, não afasta a presunção de paternidade, a lei não admite. O adultério materno não afasta a presunção, para isso, utiliza-se o exame de DNA.
AÇÕES DECORRENTES DA PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE:
Vindicação do estado de filho matrimonial: não é investigação, se você prova que nasceu durante o matrimônio dentro das hipóteses de presunção. 
Negatória de paternidade: conhecida como contestação/contestatória de paternidade, tem como finalidade afastar a presunção de paternidade. Tem como finalidade afastar a presunção de paternidade, ação típica de criação matrimonial. Quem tem competência é apenas o pai presumido, conforme o art. Da lei. A jurisprudência ampliou esse rol, o filho pode entrar com essa negatória, porque estou tutelando o direito dele. 
Jurisprudência ampliou também a questão do filho e pai entram com investigação de paternidade cumulado com nulidade do registro, pois já sabe quem é o pai. 
Afastamento a paternidade afasta qualquer vinculo sucessório e de alimentos.
É imprescritível.
CONFLITOS DE PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE
Hoje fiquei viúva, 60 dias depois me caso e 180 dias depois tenho meus filho.
Conflita com as duas paternidades, da data do casamento e do de cujus, pois todo filho nascido ate 300 dias é filho do de cujus art. 1598 presume-se filho do de cujus.
AULA 25/02 segunda-feira
FILIAÇÃO EXTRAMATRIMONIAL
Todos os filhos que não sejam decorrentes do casamento, como fora do casamento, união estável, de noitada, de namoro, de noivado, mas é filho do mesmo jeito, mas não da pra aplicar presunção de paternidade.
Se faz através do “reconhecimento de paternidade”. 
Judicial: se dá através de ação de investigação de paternidade. Investiga paternidade e a maternidade (troca, rapto de bebes). A investigação é prescritível, os herdeiros podem entrar, a legitimidade é dos filhos, mas os netos também podem e a jurisprudência amplia aos avós também. Pode ser contestada por qualquer pessoa que tenha interesse econômico ou moral na causa. A investigação de paternidade normalmente vem cumulada com outras ações, como: nulidade de registro civil (já tem um reconhecimento), alimentos, alimentos provisionais (cautelar situação), petição de herança (reconhece direito sucessório – prescreve até 10 anos da morte).
Uma vez julgada procedente a investigação de paternidade tem os mesmos efeitos da voluntaria e vai gerar todas as consequências da filiação.
Se o pai se nega a fazer exame de DNA ele terá para si presunção de que é pai.
Voluntario: toda vez que a pessoa voluntariamente for a o cartório registrar a criança. Formas no art. 1609 CC:
Voluntária direto no registro civil;
Por testamento;
Qualquer documento publico ou particular;
Incidente em qualquer modalidade de processo / feito por termo nos autos (num processo qualquer você pode).
Para reconhecer deve-se haver inexistência de reconhecimento anterior e inexistência de presunção de paternidade, mas ainda há a possibilidade de afastar o reconhecimento.
O reconhecimento é irretratável e irrenunciável, mas é passível de nulidade.
Cartório por vezes não afasta não por ser atestar inverdade, mas apresentar verdade sócio afetiva, ao invés da biológica.
O filho podeem ate 4 anos contados da maioridade ou emancipação afastar o reconhecimento de paternidade, mas tem doutrinador que argumentam que é imprescritível devido a ser tutela de direitos do filho.
INVESTIGAÇÃO OFICIOSA DE PATERNIDADE 
Fica entre o reconhecimento judicial e o voluntário, Lei 8560/92. Quando a mãe dá nome ao oficial do suposto pai, então ele deve pegar esses dados e levar ao Ministério Público, o juiz manda citar o suposto pai para que em 30 dias manifeste-se quanto a estra filiação. Se disser que aceita será voluntário, mas se nestes 30 dias não comparecer ou comparecendo negar a paternidade o Ministério Público, se tiver indícios suficientes entrará com reconhecimento judicial de paternidade. Se a mãe quiser a ação o MP fica como mero “postulandi”, mas mesmo que ela não queira a ação o interesse é da criança e o MP continua a ação.
Curitiba tem convênios com laboratórios e o exame de DNA pode ser feito extrajudicial.
AULA 01/03 sexta-feira
ADOÇÃO
Temos que demonstrar uma evolução histórica da adoção. A adoção do podia ser feita CC/16 por pessoas por mais de 50 anos e sem filhos biológicos, sendo a diferença de idade do adotante e adotado de no mínimo 18 anos.
Originalmente neste código tinha o objetivo de dar filhos aos pais que não os podiam ter, protegia os adotantes, o objetivo era meramente patrimonial, era beneficiar os pais, essa adoção era chamada de adoção simples, era contratual e não se perdia o vinculo com a família biológica, e o vinculo do adotante era apenas entre adotado e adotante, não com a família biológica do adotado (não pode mais ser feito, mais ainda tem aplicações atuais como no caso das clientes que a professora citou.
Com a Lei 3133/57 alterou o CC/16, mesmo ele estando em vigor, dizendo que as pessoas com mais de 30 anos poderiam adotar e poderiam ter filhos biológicos para adotar, além da diferença de idade passou a ser de 16 anos (como é ate hoje a diferença). Adoção continua meramente contratual, privilegiando os adotantes. Nisto tinha muita adoção a brasileira, pois o vinculo com a família biológica incomodava os adotantes.
Isto continuou até o Código de Menores, antes deste código ainda teve a Lei de Legitimidade Adotiva (não existe), Lei incorporada por este código dando indícios dos modelos que temos hoje. (pegar gravação)
Então veio a CF/88 adoção tem que ser pelo poder judiciário e ela tem que ser plena, a criança é inserida de forma integral pela família, perdendo os vínculos com a família biológica, ou seja, pelo crivo do poder judiciário. Na adoção não tenho que me preocupar com quem ta adotando, mas com o adotado, uma criança que foi privada de viver feliz, viver e ter tudo que não teve com a família biológica ter com a família substituta. 
A adoção para menores de 18 anos adoção era plena, porem para maiores de 18 continuou a ser simples.
Então veio o ECA regulamentando o que existia na CF/88 dando os parâmetros de atuação.
No CC/22 extinguiu a adoção simples, para maiores ou menores de 18 anos a adoção plena ou integradora (mas hoje só se trata como ADOÇÃO, pois só nos resta uma modalidade), ou seja, todas as adoções passariam pelo crivo do poder judiciário.
A nova Lei de Adoção 12.010/09 ( não era nova e não mudou nada, no Vade Mecum não tem, veio alterar alguns artigos do ECA, do CC e de algumas lei como 8560/92, já foi incorporada pelo ordenamento por isso não esta separadamente disposta), hoje temos apenas 2 artigos por conta desta Lei no CC(1618 e 1619)
CAPÍTULO IV
Da Adoção
Art. 1.618.  A adoção de crianças e adolescentes será deferida na forma prevista pela Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência
Art. 1.619.  A adoção de maiores de 18 (dezoito) anos dependerá da assistência efetiva do poder público e de sentença constitutiva, aplicando-se, no que couber, as regras gerais da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência
Art. 1.620. a 1.629.  (Revogados pela Lei nº 12.010, de 2009)   Vigência
CONCEITO DE ADOÇÃO
Fagundes Varela:
 “É o ato jurídico que se estabelece entre duas pessoas independentemente de laços de sangue, uma relação legal de filiação”.
MODALIDADES DE ADOÇÃO
Adoção simples
Adoção plena (simplesmente adoção)
ADOÇÃO SIMPLES
O adotado não perde os vínculos com a família biológica e só se cria parentesco entre o adotado e o adotante, ou seja, o adotado não tem parentesco com a família do adotante.
REQUISITOS DA ADOÇÃO SIMPLES
Necessário contrato por escritura pública (escritura particular é nula);
Não poderia ter condição ou termo;
Consentimento dos pais ( com menos de 21 anos, isso até 1988), o consentimento do adotado (maiores de 18 anos) e, claro o consentimento dos pais adotivos.
O adotante teria que ter pelo menos 30 anos de idade;
O adotante teria que ser 16 anos mais velho que o adotado.
CONSEQUÊNCIAS DA ADOÇÃO SIMPLES
Gera direito a alimentos, tanto em relação ao paia biológico, quanto ao pai adotivos, a jurisprudência entende que primeiro são os pais adotivos, na falta ou ausência de recursos aos biológicos. E se tratando de direito de família a recíproca é verdadeira;
Impedimento matrimonial, apesar do adotado não ter vinculo com a família do adotante;
Gera direito sucessório tanto aos pais adotivos, quanto aos biológicos, e aqui a recíproca não é verdadeira, na morte do adotado, se não tivesse descendentes a herança seria dos pais biológicos e não dos adotivos, aqui mostra o cunho contratual da adoção.
As próximas três consequências precisam de maior explicação, tem cunho sucessório e tem aplicabilidade ate hoje.
Consequência de direito sucessório, existe uma regra de que parente mais próximo em grau exclui mais remoto (se tenho filhos a herança fica pra eles não para os netos), mais tem uma exceção, que é o direito de representação em que a lei permite chamar os herdeiros do de cujus para suceder aquilo que ele teria direito se vivo fosse;
Se a pessoa morre e não deixa testamento art. 1829 presume a vontade do de cujus, primeira classe a ser clamada será dos descendentes, mas nisso neto e bisneto envolve, não só filho. 
Comoriência pessoas morreram ao mesmo tempo, pré morto é quem morre antes. O legislador estabelece que chama os herdeiros do de cujus para receber a parcela de herança que ele receberia se vivo fosse, porém se os o netos que então receberiam a herança forem adotados simples e seus pais morreram (filho do de cujus), então para saber se eles tem direito de representação temos que analisar as teorias abaixo:
A (morto)
F1(morto e adotante simples)					F2
	
N1 (( ambos adotados simples()	 	N2				N3
1ª teoria – o direito de representação seria uma ficção jurídica, seria um contrato de representação propriamente dito, como se o defunto passa-se procuração para os netos adotados simples. Para essa teoria a legitimidade dos representantes (N1 e N2 - netos adotados simples) deve ser analisada em face do representado (F1 - pais dos netos, filho do de cujus), como se ele passa-se a procuração;
2ª teoria – mais usada, o direito de representação é a expressão real da vontade do de cujus, assim essa teoria a legitimidade dos representantes (N1 e N2) é analisada em face do autor da herança (A);
Pela 1ª teoria o netos teriam direito de representação em face do representado (filho do de cujus).
Pela 2ª teoria os netos não teriam direito de representação, mas não são tadinhos, eles tem direito a herança da família biológica.
Para uma pessoa ser herdeira ela precisa estar viva no momento da abertura da sucessão (não abertura do inventario, é sinônimo de morte)
Exceção: 
Direito do nascituro, ele já foi concebido, ele tem direito; 
Prole eventual (pode ou não existir, se beneficia através de testamento), deixa a herança para os filhos que “X” venha a ter, porem a prole tem que ser concebida até 02 (dois) anos a contra da morte, por concebido também por adoção; art. 1800, § 4º. Adotado simplesnão pode ser considerado prole eventual, pois como ela é contratual posso fazer tal adoção para fazer manipulação patrimonial.
Rompimento de testamento: nosso código tem uma regra, se eu tenho 60 anos de idade e sou homem e vou deixar todo meu patrimônio para uma Fundação pois não tenho ninguém e um dia de repente me aparece um filho batendo a porta; o descobrimento da existência de um descendente que era então desconhecido faz romper por completo o testamento, pois entende que se você soubesse teria deixado algo para ele. Adoção simples tem poder se romper testamento.
EXTINÇÃO DA ADOÇÃO SIMPLES
	A adoção plena não tem extinção. Hipóteses:
Repudio – filho ao atingir 21 anos tinha até 01 (um) ano para afastar/repudiar a adoção, sem justificação;
Distrato (pode ser feita a te hoje) – pai e filho fazem um contrato que não querem mais ser pai e filho, ambos concordam;
Morte, pois não tem vinculo com a família do adotante;
Pratica de qualquer ato passível de deserdação (art.1962 e 1963);
ADOÇÃO PLENA (SIMPLESMENTE ADOÇÃO)
Vinculo jurídico que liga o adotado ao adotante e à família deste, desligando-se o adotado de sua família biológica, salvo para fins de impedimentos matrimoniais. Nesta adoção vemos que não é contratual e visa proteger o adotado, não o adotante. O adotado é inserido de forma plena na família do adotante, criando vínculos não apenas com o adotante, mas também com a família deste, ou seja, você tem novos pais, irmãos, avós, primos.
Não haveria logica você casar com parente biológico, por isso permanecem para fins de impedimento matrimoniais.
Para fins de saúde mantem-se os vínculos para maior compatibilidade sanguíneas.
Única adoção possível e admitida no nosso ordenamento.
ESPECIES DE ADOÇÃO PLENA
Adoção Quanto A Forma
Plural / Conjunta
Quando 2 pessoas adotam a criança, as 2 pessoas devem ser casadas, viver em união estável ou união homoafetiva (esta por jurisprudencia), divorciada ou separada judicialmente, podem adotar também em conjunto, desde que preencha 2 requisitos: o estágio de convivência com a criança deve ter começado antes da separação ou divórcio, e deve haver pleno acordo entre o casal em relação a criança.
A adoção conjunta se divide em:
Sucessiva (quando por atos distintos um casal adotar uma mesma criança);
Simultânea (ambos adotarem num mesmo ato).
Singular:
Divorciado, viúvo, solteiro. Antes o homoafeto adotava singularmente, então antes tinha a ideia de que o homoafeto só poderia adotar singularmente e quando deferia a adoção traria a companheira/companheiro para casa. Isso não traria nada de bom para a criança, pois só traz um direito para a criança em relação a um pai, não para os 2 (caso de alimentos). Para a criança analisa a situação em conjunto, se ela não terá nenhum tipo de bloqueio em relação ao casal, preconceito, se vai se adaptar bem e assim a psicóloga ou assistente social vai poder ajudar.
ADOÇÃO QUANTO AOS EFEITOS
Originaria: quando for criado o vinculo da adoção pela primeira vez.
Sobreposta: aquela em que um vínculo adotivo se sobrepõe, se justapõe a um vinculo biológico; ex.: a mãe tem um filho (vinculo biológico), então ela se casa e o sujeito adota o filho dela (vinculo adotivo);
Integradora: mesma adoção conjunta sucessiva, pois surge vinculo originário de adoção, depois outra pessoa vem e integra o ato. 
REQUISITOS PARA A ADOÇÃO PLENA
Requisitos atuais:
O adotante tem que contar com pelo menos 18 anos de idade; se a adoção for conjunta, basta que pelo menos um deles cumpra o requisito;
O adotante tem que ser pelo menos 16 anos mais velho que o adotado; se a adoção for conjunta, basta que pelo menos um deles cumpra o requisito;
Adoção tem que ter reais vantagens para adotado, o juiz analisa isso através de estudos sociais, toda vez que um acriança é adotada tem analise de uma equipe multidisciplinar para verificar isto;
Adoção tem motivos legítimos, não pode der condão de prostituição infantil, trafico de órgãos, abatimento de IR;
Consentimento; o consentimento do adotado é analisado pelos estudos sociais (menores de 12 anos), quando atinge 12 anos tem direito a ser ouvido quanto a adoção; a partir dos 18 se o dotado não concordar não é adorado, aqui o consentimento dele é ainda mais identificado; tem que ter o consentimento dos pais biológicos, só pode ser dispensado se eles forem desconhecidos, mortos ou destituídos do poder familiar;
OBS.: 
As pessoas para adotar tem que entrar, antes de tudo, com processo de habilitação para adoção, junta todo documento sobre você, faz curso de uma semana. Processo de adoção é de 6 meses a 1 ano, o tempo que demora é a “ficha de seleção” da criança perfeita.
Estagio de convivência: serve para adotados e adotantes, para verificar se adoção terá êxito; nesse período os pais podem devolver a criança. O prazo o juiz determina, prorroga. Só pode ser dispensado quando os pais tiverem a guarda jurídica da criança, caso contrario, é obrigatório sempre; não necessariamente a guarda definitiva, tutores tem preferencia na guarda.
Na adoção por estrangeiros não pode ser dispensado NUNCA o estagio de convivência e tem prazo de no mínimo 30 dias, podendo o juiz estabelecer prazo maior. Juiz só concede adoção a estrangeiros se não tiver nenhum jeito de ficar no país (é excepcional); e não há acompanhamento no país do estrangeiro;
Sentença: apenas após a sentença constitutiva cria-se o vinculo filial.
NATUREZA JURIDICA DA ADOÇÃO PLENA
A natureza jurídica da adoção plena é institucional publicista, diferente da simples que era meramente contratual, é dividida em duas fases:
Consensual;
Com interferência do poder publico justamente através do poder judiciário;
EFEITOS DA ADOÇÃO PLENA
Irrevogável, uma vez constituído o vinculo, uma vez com sentença judicial é como se filhos biológicos fossem, se você dispor do filho sofre as consequências normais (destituição do poder familiar); porem pode ser declarado nula ou anulável;
Faz surgir poder familiar para os adotantes, lidando com menores de 18 anos;
Adotado perde os vínculos com a família biológica, salvo para fins de impedimentos matrimoniais; e vai ser inserido de forma plena na nova família.
Não pode adotar quem tem obrigação alimentar (avós e irmãos), não preciso alterar a relação familiar para manter a família; tio pode adotar pois não tem obrigação alimentar (lei 12010); não se admite adoção por procuração;
Se a adoção é conjunta e no transcorrer do processo de adoção o pai falece e ele se manifestou querendo o filho o juiz concede a adoção no nome dele.
Com a alteração da lei temos uma lista nacional de adotados, posso ter uma criança do Paraná sendo adotado por família de São Paulo, mas é excepcional a regra é permanecer no local de origem;
FORMAS DE ADOÇÃO NÃO REGULARES
ADOÇÃO A BRASILEIRA
É irregular, pois registrar filho alheio em seu nome, é crime com penalidade pequena e por vezes não é aplicada pelo relevante valor social e moral. Se descobrirem no inicio é anulado, mas se tem tempo revela-se a Posse de Estado de Filho (nome, tratamento e fama); 
Se algum cliente vier para querer regularizar adoção à brasileira você pede pra “calar a boca” (kkk), a criança é teu filho até que provem contrario, normalmente as famílias nunca se conhecem, tem intermediário. É proibido para não criar escolhas de criança, trafico, etc;
ADOÇÃO INTUITO PERSONAE
É no intuito de uma criança especifica você escolhe o perfil, não a criança, a lei proíbe, mas não há crime. Porem quando você convive com a criança e ela te trata como se fosse, a sociedade os vê assim tem relação sócio afetiva configurada e este tipo de adoção pode, a lei permite, mas ainda sim é meio as avessas, o juiz vai dizer que você deveria ter levado ao abrigo e não criado por conta, até uns 6 ou 7 anos a o MP tira a criança desta família que quer adotar desta forma, após disso como há dificuldade de adotar esses acabam liberando.
AULA 08/03 sexta-feira
PODER FAMILIAR
É na realidade o atributo dos pais.
É o conjunto de direitos e deveres exercido pelos paisem igualdade de condições em relação a pessoa e aos bens do filho menor não emancipado. 
É um direito do pai exercido todo em função do filho, o direito de materializada em razão do filho, para os pais o retorno é sentimental, a doutrina fala disto mesmo, é pacificado, ser pai e mãe é como síndrome de bexiga cheia e do sapato apertado, vale a pena o retorno, pelo momentos de “alivio”, no caso dos filhos de “felicidade”.
O poder familiar apesar de ser direito em função dos filhos vem para proteger criança e adolescente, conforme art. 227 CF e, então até o estado tem obrigação desta proteção.
O poder familiar sofre limitação temporais e materiais: 
Temporais: exercido até os 18 anos ou ate a emancipação dos filhos.
Materiais: se os pais se desviarem da finalidade familiar estarão sujeitos a suspensão ou destituição do poder familiar.
CARACTERISTICA DO PODER FAMILIAR
Munus público: O poder familiar trata-se d um múnus público, um direito que é dos pais, mas tem um controle do poder público, ele diz que o direito é seu, mas como estamos lidando com pessoas hipossuficientes e você não estiver protegendo-as dentro dos limites legais será suspendo ou destituído;
Intransferível: única exceção é a adoção. Guarda é um atributo do poder familiar, não é perdido poder familiar;
Inalienável: não significa que não pode usar disso, mas perde-se o poder familiar, como no caso de mães que alugavam os filhos para pedir dinheiro com outras pessoas; é nulo não pode!
Irrenunciável: a exceção é a adoção, mas é quando os pais realmente não podem, não tem como criar a criança;
Poder familiar é incompatível com a tutela: a tutela pressupor inexistência de pais que exerçam poder familiar estejam eles mortos ou destituídos;
Conserva uma relação de autoridade e reciprocidade: pra manter o poder familiar tem que ter autoridade, não autoritarismo. E reciprocidade entre pais e filhos.
O autor Eduardo Leite diz que essa característica não faz mais parte do poder familiar, mas não tem como, o pai precisa de autoridade e dentro disso cabe castigos físicos moderados. A lei da palmada não foi aprovada ainda, porque não foi encaminhada para votação, pois ainda há muitas divergências.
TITULARIDADE DO PODER FAMILIAR
Atributo somente dos pais, avós não exercem, padrasto e madrasta não exerce poder familiar, tutor não exerce poder familiar, é o instituto típico dos pais.
Exerce sobre todo filho menor não emancipado.
ATRIBUTOS PESSOAIS:
Art. 1634 CC: é obrigação dos pais criar e educar seus filhos, educação escolar, moral e psicológica. A educação escolar filhos devem estar matriculados em escolas a partir dos ...anos (educação domiciliar não é permitida no Brasil, crianças precisam de convívio ).
Guarda: direito que os pais tem de ter os filhos consigo e também de tomar as decisões corriqueiras em relação a ele. Quando os pais são casados ou união estável a guarda é dividida entre eles. Dentro da guarda tenho subdivisões, sendo física (ter o filho consigo) ou jurídica (direito de tomar decisões). Quando uma criança está em situação de risco fica sob guarda de abrigo, é outro caso, essa é do Eca, estamos falando de outra.
Espécies de guarda:
Unilateral: apenas um dos pais fica com a guarda física e jurídica, o outro fica com direito de física, mas não perde poder familiar, apenas não detem a guarda.
Compartilhada: a guarda jurídica da criança fica com ambos os pais, ou seja, a tomada de decisão em relação a criança tem que ser tomada em conjunto, e a guarda física pode ficar com os dois ou um só. A criança tem acesso livre ao pai e a mãe.
Alternada: como se fossem duas unilaterais que vão se intercalando, o juiz estabelece um período em que um fica com aguarda total e alterna, e neste meio o outro fica com o direito de visita. Extremamente criticado pela psiquiatria, a criança perde seu norte, ela precisa de espaço físico seu determinado, ela não se firma.
Aninhamento ou guarda por nidação: quem muda de endereço são os pais, não o filho, o filho tem espaço físico certo e quem se muda são os pais. Quem esta no ninho é detentor da guarda da criança.
O código civil diz que a guarda compartilhada é o que há de melhor, mas tem que pressupor excelente relação entre os pais, pois não há documentos para estipular datas certas. Tem que ser feita por pais que se dão bem, a professora é a favor da unilateral para começar
AULA 11.03.2013
Continuação...
ATRIBUTO PESSOAL (PARA TER GUARDA DA CRIANÇA):
De idade núbio, menor de 16 anos bice n�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������só casa com autorização dos pais, de ambos, pois se um discordar não haverá casamento. Só há hipótese de casar com menos de 16 anos em caso de gravidez, antigamente falava-se em extinção da punibilidade, mas hoje não existe isso.
Buscar o filho com quem quer que injustamente o detenha. Quando o pai tá no direito de vizinha e não devolve a criança, portanto o outro pai deve entrar com busca e apreensão, pois um está sendo privado de ter acesso a criança.
Assistência e representação: toda criança tem direito de ser presentada em todos os atos da vida civil até atingir os 16 anos. E dos 16 aos 18, ela é assistida (não para todos os atos, alguns já se realizam sem a presença dos pais. Como por exemplo: ser testemunha, votar, pode fazer testamento).
Os pais podem exigir respeito e trabalhos compatíveis com a idade dos filhos. Isso significa que o pai pode exigir respeito, educação. 
Nomeação de tutor: os pais podem nomear tutor para os filhos quando morrerem, por testamento, deve respeitar a vontade dos pais.É um atributo de ordem pessoal relativo a guarda escolher um tutor para cuidar do filho.
ATRIBUTO DE ORDEM PATRIMONIAL DO PODER FAMILIAR – art. 1.689 e ss
Existem dois atributos de ordem pessoal, a administração dos bens do filho menor não emancipado e o direito de usufruto. Essa administração a princípio é livre, não precisa de autorização judicial, mas se causarem prejuízo devem responder aos filhos.
Podem vender coisas móveis para pagar coisas do dia-a-dia, locação e afins. Mas existem grupos de atos que dependem de autorização do juiz:
Alienação de bens imóveis: alienar, doar, somente mediante a autorização do juiz. 
Movimentação de conta bancária em nome do menor: aberta pelopoder judiciário diretamente em nome do menor.
Atos que possam por em risco o patrimônio do menor: são atos de alto risco, tais como aplicação em bolsa de valor. Se fizer sem autorização judicial é algo nulo.
O patrimônio do menor não responde pelo patrimônio dos pais, se o juiz achar que tá havendo interesse entre os pais e os filhos deve ser nomeado curador especial pelo juizo. Se o pai for excluído da herança dos avós, o filho pode receber a parte que caberia ao pai.
Os pais tem direito de usufruto legal enquanto exercerem administração, mas não pode cobrar nada por estar administrando, a tanto o usufruto é como uma forma indireta de pagamento. 
BENS QUE NÃO ESTÃO SUJEITOS A USUFRUTO
Bens adquiridos com o próprio trabalho do menor e adquiridos por eles mesmos.
Não existe usufruto sobre os bens anteriores ao reconhecimento, para evitar que o pai reconheça o filho com vantagens financeiras.
Bens deixados para certo fim, também não são passíveis de usufruto, ou seja, em testamento é possível deixar um certo bem com finalidade específica. Ex: deixo imóvel na rua tal, para pagamento da faculdade do meu neto. Assim os pais não podem ter outros fins que não seja esse.
Bens recebido de herança em que os pais tenham sido deserdados ou excluídos por indignidade, aquele exemplo acima: se o pai é excluído por indignidade, os filhos do pai (os netos) podem a herança, mas o pai excluído por indignidade ou deserdado não podem nem administrar.
OBS: Usufruto é legal, mas por questão de segurança jurídica, o usufruto de bens imóveis deve ser averbado em registro imobiliário, para evitar que o imóvel seja vendido.
O estado pode interferir a administração do bem quando houver abuso de direito,assim surge a SUSPENSÃO, EXTINÇÃO E DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR.
SUSPENSÃO, EXTINÇÃO E DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR
SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR
Ela é temporária, é até desaparecer a causa que lhe deu origem. Ela normalmente se dá por decisão interlocutória, pode ser em relação a todos os atributos do poder familiar ou apenas parte dos atributos. Pode ser em relação de todos os filhos ou apenas um deles. Hipóteses que retiram direito dos pais são taxativas e restritivas. As hipóteses de suspensão são:
Abuso de poder ou autoridade: pais que abusam dos poderes ou autoridades podem ter suspensão do poder familiar. Art. 1637, CC.
Falta com os deveres do poder familiar: falta de incentivo intelectual e etc.
Malversação dos bens do filho menor: pai que não sabe administrar os bens, se ele for um bom pai, suspende o direito de administração apenas, portanto seria parcialmente pois ele é amoroso com o filho.
Condenado por crime cuja pena exceda 2 anos de reclusão: o pai preso, a mãe presa, onde ficará suspensa até que cumpra toda pena.
DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR
Diferente da suspensão, pois a destituição é para sempre e só pode ocorrer mediante sentença. Antes de destituir, o juiz suspende o poder familiar e tenta resolver a situação, se não tiver jeito, dai destitui. A destituição será em relação a todos os ítens do poder familiar, mas também pode ser em relação a um dos filhos (ou todos). É uma hipótese de perda do poder familiar e portanto, é permanente.
As hipóteses são as mesmas de suspensão, mas são mais específicas pois para destituir, normalmente suspende. A suspensão é mais ampla. É um exemplo de suspensão mas é algo mais grave.
Castigo físico e moderados que pode gerar destituição do poder familiar: quando o pai espanca o filho.
Abandono familiar.
Submeter o filho em situação que vá contra moral e bons costumes. A mãe ser prostituta não é hipótese de destituição, mas submeter o filho a conviver com prostituição gera destituição.
A reiteração nas hipóteses de suspensão.
EXTINÇÃO DO PODER FAMILIAR
	Aqui não são castigos, e simplesmente acabou o poder familiar. As hipóteses são:
Maioridade (a forma mais comum);
Emancipação;
Adoção (faz extinguir poder familiar em relação aos pais biológicos);
Morte (ambos os pais ou do filho);
Sentença de destituição (que determina a perda do poder familiar);
ALIMENTOS
CONCEITO
É a prestação fornecida em dinheiro ou in natura, para atender as necessidades da vida. Não exatamente as necessidades básicas da vida e sim qualquer necessidade. Pede-se alimentos para manter o mesmo padrão de vida que a mulher tinha antes, o marido tem que pagar bastante, compatível com o padrão de vida que a mulher e o filho tinha antes. (exemplo da mulher: quando divorcia após uma idade que não entra no mercado de trabalho). Não se limita as necessidades básicas e sim uma ideia ampla.
AULA 15/03 sexta-feira
CLASSIFICAÇÃO DE ALIMENTOS
Legítimos – a lei diz quem deve ter direito.
Naturais: atendem necessidades básicas da vida;
Civis: além de necessidades básicas, atendem necessidades intelectuais e morais;
Testamentários – fixados por testamento.
Consensuais – não é obrigado a pagar, mas por acordo paga-se, não há obrigação!
Indenizatórios – decorrente de ato ilícito ou dano civil.
FUNDAMENTOS E CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS LEGÍTIMOS (MAIORIA ENTRE PARENTES):
Alimentos para filhos menores de 18 anos: 
Fundamento é o próprio poder familiar (art. 634, I), dever de sustento. 
Posso ter a destituição do poder familiar e mesmo assim o pai ter que pagar alimentos, a doutrina e jurisprudência é pacifica (exceção).
Há o binômio necessidade e possibilidade que tem que ser verificados, mas aqui a necessidade é presumida, não que não seja essencial, mas é presumida pelo fato de ser criança e adolescente (hipossuficientes).
Alimentos pra parentes (filhos maiores de 18 anos, ascendentes e descendentes, bem como colaterais até o 2º grau): 
Parentesco por afinidade não tem direito a alimentos legítimos.
Principio da solidariedade familiar (art. 1694), primeiro pede ascendente, descendente e por fim colateral, nesta ordem obrigatoriamente.
Há o binômio necessidade e possibilidade que tem que ser verificados, mas aqui a necessidade tem que ser cabalmente comprovada. Se é neto pedindo para o avô sai da relação de poder familiar e quem nesta definição, então terá que provar necessidade.
Alimentos devidos entre cônjuges e companheiros (art. 1694 e ss):
Baseado na mutua assistência, obrigação que os cônjuges têm que mutuamente se ajudarem. 
Com a dissolução do casamento ou união estável pode ser convertida essa mutua assistência em obrigação alimentar para o cônjuge que dele necessitar.
Tem que ser cabalmente comprovada a necessidade ou não vai ter direito a alimentos. 
O momento final pra pedir alimentos entre cônjuges e companheiros é o momento do divorcio ou dissolução da união estável, após isso acabou, se tiver necessidade terá que pedir aos seus parentes.
O cônjuge culpado da dissolução do casamento perde direito a alimentos ainda que deles necessite.
Art. 1704 CC – o cônjuge adultero impossibilitado de trabalhar e sustentar e não tendo nenhum dos obrigados legais com condição de pagar alimentos ele poderá pedir alimentos ao cônjuge inocente, serão apenas os indispensáveis a sobrevivência, ou seja, o cônjuge adultero que não tem condições de trabalhar e ninguém para ajuda-lo cônjuge traído terá que ajuda-lo diante da dignidade da pessoa humana.
CARACTERITICAS DOS ALIMENTOS 
Alimentos abarcam direitos do alimentado e alimentante:
Personalíssimo: em decorrência disso o direito alimentar é indelegável e intransmissível;
A obrigação alimentar transmissível: transmite-se aos herdeiros ate as forças da herança (ate a parte disponível da herança, conflita com o sustento dos demais herdeiros);
Irrenunciável: O direito a alimentos é irrenunciável e se o fez o ato é nulo de todo o direito, mas se você deixar de exercer o direito (tenho direito, mas não peço, apenas deixei de exercer direito, não renunciei). 
Exceção: Alimentos entre cônjuges é possível renuncia, jurisprudência te entendido assim, mas a professora não concorda. Mesmo no divorcio se você renunciou no começo vai passar necessidade;
Sem ressarcimento: Se pagou alimentos provisionais e saiu o exame de DNA e deu negativo não há como pedir ressarcimento pelas parcelas pagas;
Imprescritível: Direito a alimentos é imprescritível: posso nunca ter pedido, mas hoje surgiu a necessidade;
Prescrição: Direito de cobrara parcelas vencidas prescreve em 02 (dois) anos a contra do vencimento; entendimento é que ate completar 18 anos pode cobrar todo os anos anteriores, mas após os 18 anos tem o prazo de dois anos;
Impenhoráveis: Alimentos são impenhoráveis;
Incompensáveis: Alimentos são incompensáveis: se tenho uma divida com o pai não pode descontar dos meus alimentos;
SUJEITOS DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR
Ascendentes
Descendentes
Colaterais até o 2º grau (Irmão bilateral ou unilateral)
Primeira coisa é filho pedir pra pai e pai para filhos (parente de 1º grau), dai passa por ascendentes (avô).
AULA 18/03 segunda-feira
Deve existir ordem na hora de pedir alimentos, e a doutrina questiona que o fato do parente mais próximo não poder pagar alimentos é fato extintivo ou constitutivo do direito em relação ao parente mais remoto.
            Tecnicamente seria constitutivo, mas a doutrina com base na doutrina italiana interpreta como extintivo, não precisa comprovar cabalmente. O parente mais distante que foi requerido, como exemplo o avô, se ele provar que o filho pode pagar alimentos ao neto, ele se exime da responsabilidade, chama-se beneficione executiones.
            A obrigação de pagar alimentos é divisível, posso pedir a um filho só. Mas também pode ser solidária, quando se referir ao idoso, então ele poderá acionar todos os filhos.
REQUISITOS DOS ALIMENTOS  (OU PRESSUPOSTOS DA OBRIGAÇÃO)
1-      Grau de parentesco admitido por lei
2-      Necessidade de quem pede (uma necessidade podeser diferente da outra, cada caso junta uma prova diferente, depende do caso concreto);
Possibilidade de quem paga (aqui o parâmetro, é o que a pessoa pode pagar sem que esse valor possa onerá-lo e torne-o um segundo necessitado
CAUSAS DE EXTINÇÃO DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR
1º- Desaparecimento do binômio (necessidade x possibilidade): se vc pede extinção da obriagação alimentar, não se entra com revisional de alimentos. É pedir exoneração da obrigação alimentar, prova-se que não tem mais possibilidade nem necessidade. Quando n ão extigue, pede-se revisional para minorar ou majorar os alimentos.
2º – Casamento, União Estável ou Concubinato do Alimentado: interpreta-se que quem passa a ter responsabilidade pela pessoa é o companheiro.
3 – Ato passível de deserdação para o alimentado: se o alimentado realizar algum ato passível de deserdação, art. 1962/1963. Independente do motivo que requerer a extinção deve ser por pedido judicial. 
AÇÃO DE ALIMENTOS
Alimentos se pede por rito ordinário ou especial:
Rito Especial – Lei 5478/68 – Lei de Alimentos (art. 4º): Tem que existir prova pré-constituída da relação obrigacional (certidão de nascimento, certidão de casamento), usa-se então lei de rito especial o juiz já deve fixar automaticamente alimentos provisórios. São cedidos a título de liminar, liminar de natureza de tutela antecipada, estou antecipando o que provavelmente será concedido posteriormente (na época da lei não tinha tutela antecipada por isso o nome ficou alimentos provisórios, este tipo de liminar já era concedido, mas o termo tutela antecipada não);
No rito ordinário se não tenho prova pré-constituída é uma cautelar que é pedida, pois não pode ser uma tutela antecipada, não posso pedir alimentos provisórios, então peço alimentos provisionais de caráter cautelar, mas ambos são liminares.
MACETE
Rito especial é rito curto rito a palavra é curta, peço alimentos provisórios, se é rito ordinário é palavra comprida, então junto com outra comprida e peço alimentos provisionais:
Rito Especial – alimentos provisórios.
Rito Ordinário – alimentos provisionais.
2º BIMESTRE
UNIÃO ESTÁVEL
Foi durante anos que existia, mas não tinha direitos perante a justiça, não eram vistas como famílias, eram meras sociedades de fato até a CF/88.
Art. 226 na CF/88 tiveram status de família. A primeira lei que surgiu quanto à união estável foi a lei 8971/94 e não veio regular o § 3º do art. 226 da CF, veio apenas regular os direitos sucessórios e alimentos, foi apenas com a lei 9278/96 que tal paragrafo foi alterado.
Na lei de 94 era reconhecida união de pessoas que convivessem pelo menos 5 anos juntas, ou menos se tivesse filhos e em 96 aboliu a questão do prazo.
Art. 1723 apresenta no CC/22, mas como algumas coisas não foram previstas então a lei acima vigora ainda.
A lei traz o termo “homem e mulher”, então não posso dizer que união homoafetiva é união estável, mas é uma família. 
CONCEITO DE UNIÃO ESTAVEL 
Terei união estável na união de duas pessoas de sexos opostos numa comunhão de vida, união esta que deve ser publica, continua e duradoura, não sendo formalizada pelo casamento civil.
Art. 1727 CC – concubinato – não tem objetivo de casamento (viver com o marido e ter amante é concubinato, mas se não estiver vivendo mais com o marido e for viver com o amante ele deixa esta denominação e torna-se companheiro).
AULA 01/04 segunda-feira
AULA 05/04 sexta-feira
Continuação União Estável: Sucessões
Direitos sucessórios dos companheiros
Lei 8971/94 tratava igualmente o companheiro, da maneira que o código de 16 (art. 1611) tratava o cônjuge. A sucessão ficava na seguinte ordem: descendentes, ascendentes, companheiro e por fim, colaterais até 4º grau. O legislador tomou o cuidado para ter o mesmo tratamento.
Ai veio o CC/02, trazendo os artigos mais problemáticos, que tem mais ADIN. Art. 1790 trata da união estável. Está localizado na parte da sucessão geral e não na sucessão legitima, é um erro de técnica legislativa, não sabiam onde colocar e ficou lá, outra falha é o trato “companheiro ou companheira”, não precisaria, não há conhecimento técnico, isto está no caput, ai vem o grande defeito “o companheiro ou a companheira só terá direito aos bens adquiridos onerosamente na união estável”, diferente do cônjuge, que tem direito de concorrência (ter direito a herança) na totalidade dos bens, não tem porque tratar desigualitariamente. Mesmo sendo grotescos os erros o artigo é aplicado, pois se não teríamos que aplicar o anterior, seria melhor não equiparar a cônjuge ou ser herdeiro de alguma coisa ou nada? A situação não está boa, mas ainda está melhor.
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes:
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho;
II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles;
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança.
A doutrina mais moderna aplica mesma regra do cônjuge que está no art. 1829. Com o art. 1790 foi invertida a ordem sucessória, ficando: 
I - descendentes em concorrência com o companheiro (I, II), usou o termo filhos, sem conhecimento jurídico algum;
II – ascendente em concorrência com o companheiro; aqui fala de descendentes; não trata da descendência hibrida (só de um do casal);
III – o pior defeito, parente sucessível é ascendente, descendente e colateral ate o 4º grau, aqui na falta de ascendente a herança vai para os colaterais ate o 4º grau em concorrência com o companheiro;
IV – só na falta de colateral iria para o companheiro.
A professora é a favor de aplicar o mesmo disposto no regime para cônjuge, algum juízes até aplicam, mas não é a regra. A lei vigente na data da morte é a que vale. (GRAVAÇÃO).
Efeitos materiais
Direito real de habitação
Direito real de permanecer no imóvel destinado a moradia da família se este for o único imóvel desta espécie a ser inventariado. Este direito é temporário, é ate morrer ou constituir nova família.
Assegurado pela lei 9278/96.
 Art. 1831 CC
Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.
Indenização por serviços prestados
Era mais aplicada quando se usava a Sumula 380 do STF. Teria que provar o esforço mutuo, hoje é presumido. Então na época era uma forma indireta de conseguir metade das coisas, pois ele juntou dinheiro porque ela, apesar de estar em casa lavava, passava e não pagavam empregada, assim para ter direito entrava com essa indenização.
No caso de enriquecimento sem causa hoje ainda cabe essa indenização.
O companheiro é um beneficiário legal da previdência social
Não precisa estra constando, a lei inclui.
Gastos com o companheiro podem ser utilizados como abatimento no IR
Possibilidade da companheira usar o sobrenome do companheiro no registro
Desde que viva em união estável a pelo menos 5 anos ou menos se tiver filhos. Lei 6015/73, art. 57.
Os companheiros pode se utilizar da medida cautelar de separação de corpos
Art. 1562 CC
Os companheiros podem se utilizar de embargos de terceiro para nomeação de sua meação.
Todas as ações são na vara de família, além disso não existe divorcio e separaç~~ao na união estável, nela a gente dissolve (ação de extinção ou dissolução da união estável), o primeiro item da dissolução é pedir o reconhecimento (pois não é como casamento que tem prova), por isso muitas ações está dizendo açõa de reconhecimento e dissolução de união estável.
AULA 15/04 segunda-feira
CASAMENTO
Natureza jurídica do casamento
A doutrina discute. Temos três teoriasque fundamentam:
Contratual: Professora é adepta, o casamento é de natureza contratual, a prova disso é o divorcio, um distrato, não pelas regras dos contratos, mas de direito de família;
Teoria institucional publicista: casamento é instituição pública, por essa teoria o casamento por ser regulado pelo poder publico dissemos que é instituição publica e desta forma que regulamentaria seria o poder publico, mas nenhum poder pode interferir no casamento, apenas em exacerbações dos limites o estado poderia interferir nas relações de família. Art. 1513 CC.
Casamento misto, é contratual até a celebração e após a celebração seria instituição publica, mas entendemos que antes da celebração não há casamento, então é igual à teoria institucional publicista.
Características do casamento
Ato solene: se não sigo os ditames legais não há casamento.
Monogâmico: um cônjuge por vez.
Liberdade: ato de liberdade em saber se você quer casar ou não, em escolher o regime de bens, de permanecer casado ou não, ter ou não filhos e decidindo os ter a quantidade que quiser.
Invalidades do casamento
Originada por invalidade ou por anulação.
Causas de suspensão
...
AULA 26/04 sexta-feira
Procedimento de habilitação para o casamento:
Domicilio dos nubentes sob pela de nulidade dos procedimentos.
Formar os autos de habitação, o sentido é ver se não tem nenhuma incapacidade ou impedimento matrimonial.
A primeira coisa a se fazer nos autos é a juntada de documentos do art. 1525:
Certidão de idade, ou prova equivalente:
Certidão de nascimento, oficialmente, mas a lei não fala, mas as normas da corregedoria exige a cópia atualizada – vc vai onde foi lavrado e pede atualizado.
 A prova equivalente só pode ser usada com procedimento de justificação, porque vc tem que usar a certidão. Os outros documento que podem ser usados são CPF, alistamento, etc. (na pratica CPF e RG são juntados como plus).
Declaração de 2 testemunhas: 
Para atestar que vcs se conhecem e que não existem impedimentos matrimoniais.
Certidão de óbito
Para verificar se não existem causas suspensivas. Esta certidão só é dada com corpo do falecido (há possibilidade de que em procedimento de justificação, mesmo sem corpo mas atentado que a pessoa estava em local de grave acidente é emitida a certidão de óbito).
Certidão da sentença de divorcio
Para verificar se não existem causas suspensivas.
Certidão da sentença de invalidade do casamento
Para verificar se não existem causas suspensivas.
Autorização dos responsáveis legais para menores de 18 anos
Declaração de estado civil de residência ( a lei diz dos pais tbm, mas não precisa)
Exame pré-nupcial
Pra casamento avulcular (tio casando com sobrinha).
Juntando tudo o oficial faz um pasta, pode alegar de oficio e faz edital de proclamas (se tem alguém contra).
Os proclamas serão lançados em diário oficial e deve se manter afixado no prazo de 15 dias no cartório que esta sendo feito o procedimento. 
Sem nenhuma contrariedade vai pro MP e é emitida certidão de habilitação, esta certidão tem prazo de caducidade de 90 dias, se não for marcada a cerimonia perde esta habilitação e tem que fazer outra.
Intercorrências:
Dispensa dos proclames 
Por motivos de urgência, pode ser decidido pelo juiz de registros públicos, após ouvido o MP.
Acidente, viagem, doença, parte eminente (filho), gravidez de risco, etc.
Oposição de impedimentos patrimoniais
Art. 67 da Lei de registros. Pode se dar ate a celebração do casamento e é um procedimento judicial. Apesar de iniciar no cartório é rito especial e é judicial. Nesta petição deve contar qual é a oposição, a quali�ficação do oponente (art 1521 impeidmento de ordem publica, qualquer cidadão podem alegar – já as causas suspensivas do casamento só podem ser alegadas em linha reta ate o infinito e em 2º grau colateral – as causas de anulação só quem tiver interesse direto, pois são de ordem privada) e quais a s provas da oposição.
Ofiicla recebendo oposição lança nota de oposição, uma citação, é entregue aos nubentes para apresentarem defesa. No CC/16 dizia que ets oposição devia ter prazo de 3 dias, hj diz qu o juiz dará prazo razoável.
Na defesa indica provas e onde elas deverão ser produzidas. Se houver defesa o juiz marcará audiência de instrução nestes 10 dias que seguirem, se não precisar abre 5 dias para o MP se manifestar e os interessados.
Após estes 5 dias, são mais 5 dias para proferir a sentença do juiz, tem que ser célere. Da sentença cabe recurso somente para os nubentes e opositores, não para o MP.
Oposição procedente acaba o casamento. Se for improcedente retorna o procedimento de onde parou.
Segundo grupo de formalidades: a celebração do casamento:
Requerimento art. 1533, na pratica não se da depois da habilitação, é antes.
A cerimonia de casamento tem que ter publicidade (ocorrer de portas abertas e presença de pelo menos 2 testemunhas, podem ser as mesmas da habilitação)
Presença rela e simultânea de ambos os nubentes
Declaração dos nubentes: livre e espontânea, não tem forma sacramental, mas tem que ficar comprovado de forma inequívoca que ambos se querem. O silencio não gera casamento.
Declaração do celebrante: após oitiva dos nubentes o juiz deve proclamar as palavras do art. 1535. Com relação a importância desta declaração tem 3 teorias:
Corrente publicista: (utilizada)esclarece que a declaração do nubente é mero pressuposto da declaração do celebrante, que é a que constitui o casamento, por esta teoria se um desmaia na hora, tem que fazer tudo de novo, o casamento só de constitui após a declaração.
Corrente privatista (prof é adepta, mas não é a que prevalece): a declaração do celebrante é mera formalidade, o casamento já estaria constituído com a declaração dos nubentes.
Corrente eclética ou mista: defende que ambas as declarações são importantes, não tem uma que prevalece, mas esta que da na mesma que a publicista, pois precisaria da declaração do celebrante.
Lavratura do acento do casamento: o casamento já existe, mas deve contar todos os atos do 1536, através dele se emite a certidão como prova do casamento.
Esta é modalidade de casamento clássica, mas temos outras.
Casamento por procuração:
Igual ao civil, 2 testeminhas, questiuonamento, mas um dos nubentes não vão estar presentes. Ter que ser procuração por escritura publica, e não procuração genérica, tem que ter poderes especiais, para casar com ciclano, com data e tudo do casamento. Esta procuração tem prazo de caducidade de 90 dias, se não ocorrer a cerimonio tem que fazer nova procuração. 
A presença dos nubentes tem que ser real e simultânea, e como um não esta o juiz vai questionar o procurador em saber se esta querendo casar. Ele pode dizer não, esta celebrando o casamento, não é uma vontade anterior, é irrelevante estar escfrito na procuração que quer casar.
Se revogada a procuração geral os efeitos dela são produzidos com o conhecimento do madatario da revogação, mas pra casamento não se aplica, é automática. Os efeitos da revogação são imediatos.
10/05/2013 sexta-feira
COMUNHÃO PARCIAL DE BENS
Itens que não entram na comunhão parcial de bens art. 1659(bens particulares)
A obrigação anterior ao casamento, salvo as decorrentes dos aprestos (preparativos) do casamento, ou dividas adquiridas em proveito comum;
Obrigações decorrentes de ato ilícito;
Proventos do trabalho (professora prefere falar diferente do código, ela trata como direito ao salario, o trabalho é seu, o direito ao teu salario é seu);
Presentes, objetos pessoais, livros, joias e instrumentos de trabalho;
Pensões, meio-soldos(o que é pago para militar reformado), moltepios (pensão para herdeiro de funcionário publico), tenças (indenização paga pelo poder publico) ou outras rendas semelhantes; o que não entra na comunhão é o direito, o dinheiro entra na comunhão;
Itens que entra na comunhão parcial de bens - Art.1660 
Todos os bens adquiridos em titulo oneroso após o casamento, salvo os sub-rogados de bens particulares;
Valores recebidos por fato eventual com esforçoou não de ambos;
Herança deixada para ambos os cônjuges;
Benfeitorias em obras particulares;
Frutos produzidos pelos bens particulares (alugueis de lojas, a loja é minha e não entra , mas os alugueis sim);
Administração da comunhão parcial de bens:
Como temos bens próprios e os da comunhão, estes últimos a administração é conjunta, se for adquirido dividas comuns primeiro respondem os bens da comunhão, na falta os bens particulares;
Se as dividas forem particulares, primeiro respondem os bens próprios, não sendo suficiente, pode se ingressar nos bens da comunhão até o limite da meação.
Regime que exige outorga uxória (aval, fiança, e demais do art. 147), precisa mesmo para bens de antes do casamento.
COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS
A comunhão universal é plena, física, psíquica, tudo que é meu é teu, é feita somente mediante pacto nupcial, lembrando que ate 77 o regime supletivo era este, mas agora é o parcial.
Neste regime se comunicam todos os bens presentes e futuros adquiridos a qualquer titulo, ou seja, gratuito ou oneroso, em outras palavras, tudo que tenho, ou venha a adquirir, tudo será “NOSSO”, salvo os bens que a lei diz que são próprios (art. 1668 CC).
Art. 1.668. São excluídos da comunhão:
I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva;
III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum;
IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade;
V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art. 1.659.
 Tais como:
Os bens adquiridos a titulo de herança, legado ou doação com clausula de incomunicabilidade, ou os sub-rogados em seu lugar.
A inalienalibidade abarca a incomunicabilidade e a impenhorabilidade.
Se eu impuser clausula de impenhorabilidade [ ver hgravação)
Não entra na comunhão universal:
Obrigações anteriores ao casamento, salvo decorrentes de aprestos, como na parcial;
Obrigações decorrentes de ato ilícito;
Pensões, meio-soldos(o que é pago para militar reformado), moltepios (pensão para herdeiro de funcionário publico), tenças (indenização paga pelo poder publico) ou outras rendas semelhantes; o que não entra na comunhão é o direito, o dinheiro entra na comunhão;
Objetos de uso pessoal, livros, presentes;
Proventos do trabalho, não o salario, mas o dinheiro entra;
Bens doados em pacto antenupcial de um cônjuge para o outro com clausula de incomunidabilidade (não quero que o bem seja meu, seja só seu “que marido é esse”?);
Inciso II – bens fideicometidos e o direito do fideicomissário enquanto não implementada uma condição suspensiva.
A ideia é: o testador vai deixar um bem ou alguns bens ara um primeiro beneficiário que terá a propriedade, porem quando do implemento de uma comissão de um termo ou quando da sua morte terá que passar esses mesmos bens a um segundo beneficiário (tem que ser prole eventual, ou seja, uma que não exista). Então fideicomisso vem de fidúcia, confiança
O testador se chama fideicomitente, o primeiro beneficiário é o fiduciário, e o segundo beneficiário é o fideicomissário (prole eventual), ou seja:
Testador = fideicomitente
1º Beneficiário = fiduciário
Condição;
Termo;
Morte;
2º Beneficiário = fideicomissário (prole eventual)
O que o fiduciário tem enquanto não se implementa a condição? Uma propriedade resolúvel, enquanto o fideicomissário possui um mero direito eventual, bem como os bens estão fideicometidos.
Não pode entrar na comunhão universal porque é meramente resolúvel, será entregue posteriormente.
Enquanto existir a eventualidade e a resolubilidade não entra na comunhão universal de bens.
Administração dos bens na comunhão universal
Igual na comunhão parcial;
Dissolução do regime de bens (aplicáveis a qualquer regime)
Pode se dar da separação judicial ou extrajudicial, do divorcio judicial ou extrajudicial, quando da morte ou quando da sentença invalidade do casamento (seja por nulidade ou anulação).
REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS (art. 1672 – 1679)
Antes de começar tem criticas:
Surgiu na França e Alemanha e Argentina, só que nestes países já existia grandes criticas ao regime, como critica a denominação, aqui no Brasil começo com o CC e criou ainda mais problemas.
Olha a incongruência: 
1ª - Se não tem comunhão, não pode ter meação e divisão dela.
2ª – discussão do que é aquestos: para fins patrimoniais o sentido literal seria tudo que foi adquirido após o casamento, mas não é a ideia do regime. É o regime que leva em consideração o acréscimo durante o casamento (tenho casa, ela valoriza depois que casei, entraria nos acréscimos? Há divergências).
Durante o casamento, existe individualidade patrimonial, separação de patrimônios, é como se fossem casados em separação total. 
Se for comprada alguma coisa em conjunto a regra é de condomínio e não de comunhão.
No momento da dissolução do casamento, existe uma presunção de que tudo que foi adquirido onerosamente após o casamento só foi conseguido porque houve esforço mútuo. Se um cônjuge adquiriu mais que o outro ele terá que compensar este que adquiriu menos. Alguns doutrinadores chamam de regime de compensação patrimonial.
A – 200mil			B – 100 mil
Durante o casamento onerosamente eles aumentaram 
A – 600				B – 500 mil
Hoje, eles resolvem dissolver o casamento (não tem meação).
_______			_______
800				600
OBS.: na prova ela não vai dizer que é onerosamente!
Para fazer o calculo fazemos:
1º 600 + 500 = 1100 : 2 = 550 (o resultado é a metade ideal)
2º ver quem adquiriu menos: no caso B, ele já tinha adquirido 500
3º o valor final da participação nos aquestos é o que falta para atingir a metade ideal, no caso é 50 mil reais, só isso A tem que dar para B.
Ao final temos que ver com quanto cada um vai ficar:
A = 200 + 600 – 50 = 750		B = 100 + 500 + 50 = 650
A discussão do que seriam os aquestos, para muitos doutrinadores seria 1100, mas outros dizem que é só o valor da participação.
No calculo não entram os bens adquiridos a titulo de herança, legado, doação, nem o patrimônio anterior ao casamento e as obrigações decorrentes destes bens.
Com relação aos bens moveis se não constar no pacto nupcial e se não tiver titulo considera-se adquirido na constância do casamento.
Precisa de outorga uxória, por conta do art. 1647 caput. Mas tem uma vantagem, o CC expressamente previu que pode ser dispensada na alienação de bem inoveis neste tipo de regime art. 1656.
Em doação de bens após o casamento tem que ter autorização.
Em relação as dividas, se particular cada um usa o que é seu, mas se em conjunto ambos respondem proporcionalmente em relação ao proveito.
AULA 17/05 sexta-feira
DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO
A emenda constitucional 66/10 alterou o § 6º do art. 226: antes tinha que ter 2 anos de separação de fato para se divorciar diretamente. Agora não precisa mais do lapso temporal de separação de fato, basta estar casado para divorciar. Só que assim surgem discussões.
A separação judicial do CPC continua existindo ou não? Não tem mais discussão de culpa, seria um instituto inútil, o divorcio rompe o vinculo matrimonial e a separação afasta a sociedade conjugal. Os processualistas dizem que a separação caiu em desuso só tem divórcio, já os civilistas divergem. A professora diz que vai dar separação pra gente porque não tem uma lei extinguindo a separação, então como ainda está presente na legislação posso usa-la, é um direito que me cabe, não quero romper o vinculo só quero separar, como se desse um tempo. O juiz não pode me proibir de usar um dispositivo legal, fere o principio da legalidade e liberdade.
A sociedade conjugal cessa com a separação, enquanto o vinculo matrimonial se dissolve com o divorcio, morte ou invalidades do casamento.
Diferenças entre sociedade conjugal e vinculo matrimonial:
Na separação art. 1576 (atributos do casamento)

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