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História da Produção Gráfica

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Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 1
Produção Gráfica
História até os Dias de Hoje
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 2
Como se 
reproduzia a 
comunicação?
Fala como 
transmissão oral 
do conhecimento e 
o surgimento dos 
símbolos gráficos.
História
História
• Do pictogramas ao alfabeto fonético.
• Com a escrita os conhecimentos podiam ser 
repassados as demais gerações em papiros e livros.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 3
Antes da criação do papel, o material mais 
utilizado para escrita, foi o pergaminho, 
feito com peles de animais.
Os antigos egípcios utilizavam, o talo do 
papiro. 
O Jornal
• Em 59 a.C na antiga Roma, o governo do 
imperador César fundara o Acta Diurna, uma 
maneira oficial de noticiar os resultados das 
guerras, dos jogos, da igreja católica e das 
atividades políticas.
• Gravada em tábuas de pedra era afixada nos 
espaços públicos, e trazia fatos diversos, 
notícias militares, obituários, crônicas 
esportivas, entre outros assuntos.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 4
Como se reproduzia a 
comunicação?
• Na Idade Média os livros eram escritos e ilustrados à
mão, um a um.
• A maioria da população era analfabeta, o público leitor 
concentrava-se no clero e na realeza.
A técnica de fabricar papel evoluiu em curto 
espaço de tempo com o uso de amido derivado 
da farinha de trigo, para a colagem das fibras no 
papel e o uso de sobras de linho, cânhamo e 
outras fibras encontradas com facilidade, para a 
preparação da pasta.
A entrada na Europa foi feita pelas "caravanas" 
que transportavam a seda. 
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 5
O meio
A França estabelece seu primeiro moinho 
de papel em 1338, na localidade de La 
Pielle.
Assim, da Espanha e Itália, a fabricação de 
papel se espalhou por toda a Europa. 
História - Livros 
Xilografados
• No princípio do séc.XV um novo método 
vem substituir o velho processo de cópias 
manuscritas: a xilogravura.
• Inicialmente esta técnica era utilizada só
para reprodução de desenhos, sendo o 
texto ainda manuscrito.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 6
São Cristóvão com 
Menino Jesus 
atravessando um rio.
Xilografia do ano 1423.
História - Livros 
Xilografados
• Com seu 
desenvolvimento, 
passou-se a gravar 
as páginas com 
texto e ilustração, 
abandonando-se 
definitivamente os 
manuscritos.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 7
História
• A impressão a 
partir de blocos 
de caracteres 
individuais feitos 
em cerâmica foi 
utilizada na 
China no século 
XI por Pi-Sheng.
Tipos Móveis
• Mas é a Johann 
Gensfleish Guntenberg
(1397-1468), nascido 
na Móguncia
(Alemanha), que se 
deve a criação do 
processo de impressão 
com caracteres móveis 
- "a tipografia".
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 8
Surgimento da Imprensa
• Gutenberg inventara um 
processo para fundir uma 
quantidade sem limite de 
letras a partir de moldes, a 
partir das letras-mãe, 
chamadas matrizes.
• Quanto ao método de 
fabricar tipos separados de 
metais, os ourives medievais 
já estavam bem adestrados 
no processo, bastando ao 
inventor da tipografia 
adaptá-los para seus 
objetivos.
Matriz e patriz. Imagem da obra de 
De Vinne, T. L. The invention of
printing. London, 1877
Surgimento da Imprensa
• Em 1428, Gutenberg parte para 
Estrasburgo onde fez as primeiras 
tentativas de impressão com caracteres 
móveis e passou a divulgar a sua idéia.
• Nesta cidade teria, em 1442, impresso o 
primeiro exemplar na sua prensa original -
um pedaço de papel com onze linhas.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 9
História
• Ele estabeleceu uma gráfica 
em Mainz, Alemanha em 
1444 e começou a trabalhar 
na Bíblia de Gutenberg, 
publicada em 1456.
• Os tipos móveis significavam 
que um texto poderia ser 
alterado e corrigido antes da 
impressão.
Bíblia de Gutenberg Velho 
Testamento - (42 linhas por página, 
em latim)
Surgimento da Imprensa
• Johannes Gutenberg 
publica sua bíblia, 
usando uma tipologia 
estreita e angulosa,
baseada nos manuscritos 
dos monges copistas.
• A fonte que ele havia 
"criado" torna-se o 
padrão da indústria 
editorial recém-criada na 
Alemanha.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 10
Surgimento da Imprensa
• Esta técnica de 
imprimir com 
tipos móveis 
chamou-se 
tipografia.
• Ao conjunto de caracteres, letras maiúsculas e 
minúsculas, sinais de pontuação e números 
feitos do mesmo tamanho e estilo, chamou-se 
tipo.
Surgimento da Imprensa
• Para montar uma página de um livro, era 
necessário um dia inteiro de trabalho com os 
tipos.
• Após este processo impregnava-se a página 
com tinta (uma mistura de azeite vegetal e pó de 
carvão) e em seguida, com uma prensa, 
pressionava-se o papel contra as letras 
embebidas de tinta para se obter o papel 
impresso.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 11
Surgimento da 
Imprensa
Depois da invenção da imprensa por Gutemberg, 
os livros tornaram-se acessíveis ao grande 
público, exigindo quantidades maiores de papel.
Em meados do século XVII, os holandeses haviam 
conseguido na Europa o progresso mais 
importante na tecnologia da fabricação de 
papel. 
História
Conseqüência dos tipos móveis:
• a produção de livros deu um grande salto
• o acesso à educação foi ampliado e 
• a Europa viveu o seu apogeu intelectual e 
das artes, o Renascimento cultural
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 12
Surgimento da Imprensa
Estanho e 
Antimônio
Aço Chumbo e outro Metal 
macio
Prensa de Gutemberg - madeira e pele de ovelha
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 13
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 14
Em 1798 teve êxito a invenção, segundo a qual foi possível 
fabricar papel em máquina de folha contínua.
Inventada pelo francês Nicolas Louis Robert que por 
dificuldades financeiras e técnicas não conseguiu 
desenvolvê-la, cedeu sua patente, aos irmãos 
Fourdrinier, que a obtiveram juntamente com a 
Maquinaria Hall, de Dartford (Inglaterra) e 
posteriormente com o Engº Bryan Donkin. Assim a 
Máquina de Papel Fourdrinier (Máquinas de Tela Plana) 
foi a primeira máquina de folha contínua que se tem 
notícia.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 15
Evolução da Composição
• Com aparecimento de máquinas de compor à
quente em 1886, (fundidora 
de tipos) as artes gráficas tiveram uma 
aceleração espantosa.
• Estas compositoras estão divididas em dois 
grupos: as linotipos, que compõem e fundem 
uma linha por vez em uma peça só; e as 
monotipos, que compõem e fundem tipo por 
tipo.
Evolução da Composição
• Linotipos - 1886
- Através de um 
teclado, e uma vez 
ajustada a medida da 
linha, o operador 
começa a teclar.
- Cada tecla 
pressionada libera 
uma matriz (letra), que 
esta no magazine, que 
formarão as linhas de 
composição.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 16
Evolução da Composição
• Em seguida essa linha é enviada para a 
fundição e, uma vez pronta, as matrizes 
retornam automaticamente ao distribuidor 
que se encarrega de colocá-las em seu 
devido lugar, enquanto a linha pronta cai 
na galé.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 17
Evolução da Composição
• Monotipos
A princípio estas máquinas não diferem 
das linotipos, pois também fornecem 
composição fundidas.
• Somente as linhas não são uma peça só. 
Tipos por tipos elas vão compondo até
preencherem a medida da linha. Este 
sistema é composto por duas máquinas.
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 18
uma 
perfurado
ra 
de fita de 
papel, 
onde o 
texto e as 
especifica
ções 
gráficas 
comandada 
pela fita 
perfurada 
que 
orientará a 
liberação 
das 
matrizes 
que 
formarão as 
linhas de 
Produção Gráfica – Profa. Samara Filus de Albuquerque 19
Transição
• A composição à quente foi usada até
quase metade do século XX comoa forma 
mais rápida de composição.
• O surgimento de novas tecnologias, 
principalmente a ascensão da off-set, 
contribuíram para sua quase extinção.
PARA SABER MAIS...
• Ler o capítulo 1 do livro Fundamentos de 
Produção Gráfica para quem não é
Produtor Gráfico de Amaury Fernandes 
(da pág. 1 até a 16).

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