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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 07-11

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Prévia do material em texto

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Prof. Eduardo Gomes
01/08/2012
Vamos trabalhar os 6 temas. Especificamente:
Conflitos de lei no espaço – LINDB (LICC) 7:,8:,9:,10
Conflito de jurisdição – CPC 88, 89, 90
Homologação sentença estrangeira / exequat. Às CR Res 09/2005 STJ
Nacionalidade
Condição jurídico na Estr. Lei 6815/80
Bibliografia:
CASTRO, Amílcar de. Direito internacional privado. 5. ed. atual. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 629 p.1995 ISBN 85-309-0342-0
Número de Chamada: 342.3   C355d   1995 –
DOLINGER, Jacob. Direito internacional privado: parte geral. 8. ed., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Renovar, 2005. 536 p. ISBN 85-7147-509-1 (enc.)
Número de Chamada: 342.3   D664d   2005 – Este livro será utilizado como referência neste semestre.
Trabalhos:
Entrega: no dia da prova
Trabalho deve conter:
Ementa
10 principais idéias do texto
Questionamento com conclusão critica
Prova:
Segunda chamada: apenas com justificativa e sempre na semana subsequente a realização da prova.
Datas: 
1º bimestre: 19/09
2º bimestre: 21/11
CONCEITO DE DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO:
Será que o D. int. privado é internacional?
Não é internacional, tem natureza jurídica interna e trabalha com temas de direito privado e publico.
O D. int. privado estuda interno.
Ela tem imprecisão terminológica. Tem natureza jurídica de direito interno. Porque trabalha com temas que ocorrem dentro da jurisdição do estado. Ele é eminentemente conflitual porque um dos seus grandes objetos de estudo se não o principal objeto de estudo é resolver os conflitos de leis no espaço.
A doutrina coloca em relação ao objeto segue os ensinamentos da escola francesa e para esta os objetos são:
Conflitos de leis no espaço
Jurisdição
Nacionalidade
Condição jurídica do espaço
Direitos adquiridos
Conceito: É um ramo do direito que tem por finalidade estudar o conflito de leis no espaço, conflito entre jurisdição, nacionalidade e a condição jurídica do estrangeiro.
OBJETO DE ESTUDO 
Principal objeto de estudo é resolver os conflitos de leis no espaço.
NATUREZA JURIDICA
De direito interno e conflitual.
No caso de conflitos, tem que definir critérios para saber qual lei a ser aplicada.art. 9º da lei de introdução. (para reger.. aplicar-se-a o local que foi celebrado....)
08/08/2012- 
				
22/08/2012
22/08/2012
Atividade diferente: simulado da OAB
ESTRUTURA DO TRABALHO:
Ideal trabalhar com acordão inteiro, mas pode ser apenas voto. Ler o material e deve estrutura em 3 itens.
Ex: se se extradição, não se deve falar o trabalho sobre direito penal.
1: ementa, resumo da ementa ou principais ideias que entender
2: 10 principais ideias, sublinhar e colocar. Se quiser desenvolver as ideias pode, mas não obrigatório.
3: questionamento como considerações criticas.ex: qual a razão doutrina ou jurisprudencial de o fato do individuo que sofre processo de expulsão e com existência de filho brasileiro, qual o impacto para esta família? Seria um exemplo de questionamento.
Trabalho: 2 laudas.
Peso 4.
Uma semana antes da prova, será reposta uma aula no sábado, deve seri dia 22/09 ou 29/09.
Prova: 19/09
29/08/2012
Eventos:
31/08 haverá segundo fórum acadêmico na Unibrasil inicia as 9:30
Direito Constitucional transnacional
03/09- vale 12 horas
Semana 17/09- Unibrasil
3361-4315
mestrado@unibrasil.com.br
NACIONALIDADE (ART. 12 CF) E CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO. LEI 6....
Inciso I: estabelece os critérios da originarias.
a) Ius solin
b) ius sanguis, se trata de um direito potestativo, não é um direito automático e para quer possa exercer este direito:
residir no Brasil
após atingir maioridade deve optar pela nacionalidade brasileira
deve comprovar os requisitos, ser filho de pai ou mãe brasileiros
certidão de nascimento deve ser traduzida
residência
não há contraditório
expede-se a carta de sentença
cartório de registro civil, expede-se o registro
	art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;  
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
§ 1º   Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 
§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa(Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:  não perde a nacionalidade brasileira
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;  
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.
Inciso II
II - naturalizados:
os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
requisitos:
residência por um ano ininterrupto
 idoneidade moral;
entendem que a matriz cultural é única, pois todos foram colonizados por Portugal
os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
Requisitos:
quinze anos ininterruptos 
 sem condenação penal
6815/80- ESTATUTO DO ESTRANGEIRO:
Entrada
Permanência
Saída compulsória 
Como deve ser interpretada? Através da leitura dos art. 1º a 3º.
Lei que tem por finalidade atender os interesses soberanos do Brasil em razão das atividades que podem ou não ser desenvolvidas pelos estrangeiros.
Qualquer pais vai exigir a legislação do estatuto do estrangeiro
Art, 1º em tempo de paz qualquer estrangeiro poderá satisfeitas as condições... resguardados os interesses nacionais.
Art. 2º
Art. 3º concessão do visto, é ato soberano do estado. E não garante o direito de ingresso, gera apenas expectativa de direito visto de turista, vale o principio da reciprocidade.
Art. 4º estabelece as espécies de visto:
Transito: vai fazer imigração no Brasil e vai ficar de 1 a 10 dias. Permite uma única entrada. (não pode sair do pais)
Turista: concedido ao estrangeiro por período de 90 dias prorrogáveis por 90 dias não superior a 1 ano. Só pode voltar depois de 1 ano.
Temporário: art 13: 
Se divide em 7 classes:
Cultural ou missão de estudos
Viagem de negocio
Artrista ou deportista
Estudante
Cientista, professor, técnico ou profissional a serviço brasileiro
Jornalista
Ministro de confissão religiosa.. congregação religiosa
Permanente: objetivo fixar-se de forma definitiva, pode ficar condicionada por periodo de 5 anose determinada região no território nacional
Cortesia: viagem não oficial
Oficial: autoridades que não tenham o status de diplomata e venham em missão especial
Diplomático: funcionários de embaixada, tenham status de diplomata.
Saída compulsória: 
Deportação: Não é penalidade é medida administrativa, quando estrangeiro se encontra de forma irregular. Clandestino. O estrangeiro é passível de deportado pode retornar ao Brasil desde que sejam recolhidos aos cofres do tesouro nacional o valor da multa adm.
Expulsão: sansão, penalidade aplicada ao estrangeiro como considerado nocivo. Competência: chefe do estado. Vai se materializar através de decreto presidencial. Não pode retornar ao Brasil, salvo se houver a revogação do decreto.
Estrangeiro que possuir família ou filho sobre sua dependência, não pode ser expulso, todavia não impede a extradição.
Extradição: ato de natureza jurídica e política (quem decide chefe de estado, mas cabe a STF exercer o controle de legalidade em relação ao pedido e decisão), decorre:
Existência de tratado internacional
Reciprocidade
Motivos que impedem:
Concessão do asilo
Se tem natureza política
Não extradita natos
Naturalizados, se for cometido antes da naturalização ou crimes de entorpecentes.
Crimes políticos
Prisão perpetua
Pena superior a 30 anos
Se crime prescrito
Se pena inferior a 1 ano
Se crime não é tipificado
Se condenado por juizo exceção.
05/09/2012
ELEMENTOS DE CONEXÃO
Fonte: lei de introdução
Quando falamos dos elementos de conexão são regras de caráter conflituais as quais uma vez aplicadas vão indicar a lei ou indicar a regra de direito material a ser utilizada.
Os elementos de conexão ou regras são traduzidos em critérios utilizados pelo legislador porque estão fixados na lei, no nosso caso na lei de introdução que irão indicar a lei a ser aplicada. Ex: domicilio, nacionalidade, lei do local da constituição da obrigação, lei do local da execução da obrigação, lei do local da situação/localização do bem, aplicação da lei mais favorável, lei do local da perpetração do delito (penal), entre outros critérios de conexão.
Cada critério de conexão será utilizado para um fato, se tenho um fato e este envolve 2 ou mais sistemas jurídicos, este vai ter uma categoria jurídica, neste fato discute-se ex: critério de nacionalidade... ou posse de bem imóvel. O raciocínio é o mesmo utilizado no direito penal. tenho um fato e para chegar a titpificação da pena, tenho que enquadrar este fato a uma norma e dentro do direito internacional também temos uma categorização/classificação destes fatos que vai nos levar a identificação da regra de conexão, ou seja, a lei de introdução ao CC, nos arts. 7 a 10 o legislador procurou sistematizar/classificar os fatos/relações jurídicas de acordo com a classificação doutrinária de maneira a identificar o critério de conexão, porque se há discussão de por ex. capacidade jurídica pretende-se saber se o individuo tem ou não capacidade o critério será o domicilio da pessoa. Se neste fato discute-se um tema a posse ou propriedade de bem imóvel o critério será outro art. 8, local do bem. Este raciocínio é denominado de qualificação.
ESTATUTO PESSOAL Art. 7º regra: lei do local do domicilio da pessoa.
Em relação ao matrimonio e local de celebração, é a lei do local de celebração deste ato, direcionado a celebração . p. 1º
Nome 
Capacidade
Personalidade
Direitos de família
	Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 1o  Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração.
§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 3o  Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.
§ 4o  O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro.(Redação dada pela Lei nº 6.515, de 1977)
§ 6º  O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais. (Redação dada pela Lei nº 12.036, de 2009).
§ 7o  Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador aos incapazes sob sua guarda.
§ 8o  Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no lugar de sua residência ou naquele em que se encontre.
ESTATUTO REAL. Art. 8º 
Bens móveis: lei do país em que for domiciliado o proprietário.
Bens imóveis: lei do local da situação do bem.
	Art. 8o  Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados.
§ 1o  Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
§ 2o  O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada.
ATO/FATO JURÍDICO. Art. 9º regra geral: critério da lei do local da constituição da obrigação. Também chamado de critério lows regit actum.
Contrato celebrado entre ausentes, no lugar onde residir o proponente. Nas relações de consumo/internet aplica-se a lei especial (CDC)
Se a obrigação for executada no Brasil e depender... será o local onde for a execução.
Questão para concurso: Possibilidade das partes optarem ou não pela lei a ser aplicada. Nosso ordenamento, não vigora o principio da autonomia da vontade das partes, ou seja, não admite que as partes escolham a lei a ser aplicada.
No CC 16, era possível 
A partir de 2002 a doutrina majoritária, entende não ser mais possível, o que representa um retrocesso, pois pode não ser o melhor critério para adequar o fato as necessidades das partes.
De outro lado temos a lei 9307/96- lei de arbitragem. Ao se inserir no contrato uma clausula de arbitragem será o arbitro e não o juiz, e neste caso o arbitro não precisa aplicar a lei de introdução, com isto é admitido o principio da autonomia das vontades.
Uma sentença arbitral tem uma natureza jurídica de um titulo executivo.
	Art. 9o  Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se constituirem.
§ 1o  Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas as peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.
Trabalha com os requisitos de validade.
Requisitos: 
Formais (anulabilidade): lei da constituição da obrigação
Substancial/essencial (nulidade do ato)- lei da execução da obrigação
§ 2o  A obrigação resultante do contrato reputa-se constituida no lugar em que residir o proponente.
DIREITO SUCESSÓRIO. Art. 10º regra geral: lei do local do domicilio do falecido. Temos também regra p. 1º aplicação da lei do mais favorável.
	Art.  10.  A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido,qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
§ 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (Redação dada pela Lei nº 9.047, de 1995)
§ 2o  A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.
12/09/2012 – não haverá aula
Prova 19/09: será objetiva e questões subjetivas
Entregar trabalho neste mesmo dia
03/10/2012
Pesquisar texto na internet: Luiz Olavo Batista
Aplicação e prova do direito pelo juiz nacional
Próxima aula: Hom. Sentença 
Trazer: Resolução nº 9 2005 STJ, código de processo civil e jurisprudência que envolva homologação de sentença estrangeira que envolva competência internacional. 
Competência internacional. Art 88 a 90 CPC
Homologação de sentença estrangeira e cartas rogatórias (Resolução nº 9 2005 STJ,)
Art. 3, 4, 5 e 6 e a forma de titulo executivo judicial, a ser executado na justiça federal
Competência STJ
Trabalho: comparar com resolução:
Resumo (conter as partes, objeto .ex: ação pedido de homologação estrangeira decorrente de divorcio... e DECISAO)
Relacionar o acórdão com os requisitos de homologação da sentença estrangeira. 
A sentença Transitou em julgado... a parte foi considerado a revelia... verificado que a parte foi citada...
Verificar qual foi entendimento do ministro para ver se foram cumpridos no acordão. Demonstrar de maneira resumida
Indicar se é caso de competência absoluta ou relativa da autoridade judicial brasileira. 
Se foi homologada é competência relativa, pois não existe listinpendencia art. 90 CPC
Analisar também se houve consularização, cotação valida, ser proferida por juiz competente, tradução por tradutor publico regulamentado, verificar se não ofende a decisão publica.
Questionamento com considerações Críticas
24/10/2012
Prova: 21/11
1 trabalho: homologação sentença estrangeira
Próxima aula: ordem pública, então trazer para próxima aula : acórdão STJ sobre concessão do exequatur das cartas rogatórias decorrentes de divida de jogo.
E teremos estes 2 trabalhos que irão compor a nota parcial.
Ambos os trabalhos a serem entregues no dia da prova.
TEORIA DAS QUALIFICAÇÕES
O principal objeto do direito internacional é a busca de solução de conflitos no espaço e com isto vai buscar regras a serem aplicadas.
Verificamos que as regras de conexão estão dispostas nas leis de introdução as normas de direito brasileiro e estão dispostas nos art. 7 a 10.
Estes arts, vão procurar sistematizar as regras.
Qualificar para o direito significa valorar, significa analisarmos um fato que ocorre em sociedade e a medida que analisamos um fato vamos agregar valores jurídicos a este fato, posteriormente nos trazemos estes fatos ao mundo jurídico de forma com que este fato possa repercutir nas mais variadas esferas do mundo jurídico.
Ex: matar alguem, qual a pena? Depende de como este fato for qualificado. Isto significa que a qualificação é elemento fundamental/essencial para o direito. Sem a qualificação o fato não vai repercutir no mundo jurídico.
Dentro do direito tributário o fato de ser proprietário de um imóvel, vai gerar IPTU.. para DIPRI, o que a teoria das qualificações tem haver com DIPRI? Para DIPRI, antes de aplicarmos a lei ao caso concreto, temos que qualificar o fato. Quando falamos qualificar corretamente significa enquadrar o fato em uma das categorias previstas nos arts. 7 a 10 LINDB que vão nos levar a correta identificação do elemento de conexão.
Haverá uma sistematização dos fatos e esta está representada nos arts. 7 a 10 LINDB. 
Art. 7- ESTATUTO PESSOAL, sobre o que versa? Sobre temas referente, nome, capacidade, personalidade e direitos de família. Ou seja, sempre que um fato guarde relações entre 2 ou mais sistemas jurídicos e sempre que este fato for analisado sobre a jurisdição brasileira e sempre que no fato analisado for referente nome... este fato será qualificado como :ESTATUTO PESSOAL.
No caso de regime de bens, domicilio do casal e se for diverso a lei do primeiro domicilio do casal.
Em relação aos impedimentos e formalidades da celebração, aplicar-se-a a lei de celebração do ato.
Antes de identificarmos a regra de conexão, que no ex. acima é o domicilio, temos que qualificar corretamente o fato, porque a partir da qualificação é que vamos encontrar a regra de conexão é que vamos encontrar a regra de direito material.
Por isto a importância da qualificação é mesma que existe no D. penal, Civil...
Em resumo, antes de identificar a regra de conexão, precisamos qualificar corretamente o fato.
Art. 8. ESTATUTO REAL lei do local da situação do bem. 
Ex; João casou com Maria e discute-se a capacidade de João e situação de direitos reais, então teremos um fato que será qualificado de 2 formas.
Ex: posse e propriedade.
Significa que se colocar historinha longa e colocar 2000 situações, terei 2000 regras? Pode ser.
ART. 9. DIREITO OBRIGACIONAL, VALIDADE DE ATO OU FATO JURÍDICO OU DIREITO CONTRATUAL, que é dentro do DIPRI a matéria mais importante.
Se no caso, João e Maria compram imóvel nos USA e se discute clausula contratual, a matéria é DIREITO OBRIGACIONAL. Agora se discute a posse é estatuto real.
DIREITO SUCESSÓRIO: local rege o ato. Há de ser aplicado o local da constituição da obrigação. 
Se qualificarmos de maneira equivocada um fato, vamos encontrar outra regra de conexão que não é a correta e ao aplicarmos o resultado encontrado será outro.
CONFLITO DE QUALIFICAÇÕES
O DIPRI ele é eminentemente conflitual pq vai trabalhar com fatos que guardam relação entre 2 ou mais sistemas jurídicos.
Nestes casos o DIPRI vai se utilizar das regras de conexão e o juiz não pode escolher, pois a regra não é uniformidade, a regra é a diversidade entre as relações.
Ex: giz branco e azul, para decidir qual o melhor, deve ter um critério.
Este conflito pode se dar entre as regras de direito material, em relação aos elementos de conexão
O juiz vai considerar as regras do seu ordenamento jurídico pq é assim que está disposto na LINDB. Art. 16, ou seja, este conflito também pode se dar em relação as regras de conexão.
Na pratica qual o critério que o juiz vai seguir? Será o do seu ordenamento jurídico.
CRITÉRIO PARA RESOLVER CONFLITO DE QUALIFICAÇÕES:
Critério da Lex fori: lei do foro. Neste caso o juiz vai qualificar o fato e vai observar os valores do seu ordenamento jurídico que guarda relação direta com que o fato é analisado.
Lex Cause, o juiz vai analisar o fato para fins de qualificação de maneira a considerar os critérios do outro ordenamento jurídico que guarda relação direta com que o fato é analisado.
Se existem 2 critério, o juiz pode escolher arbitrariamente? NÃO.
A própria lei que vai esclarecer o critério, no nosso caso a regra é a LEX FORI, a exceção é o critério Lex cause, somente em 2 situações é que se admite a Lex cause art. 8 e 9 LINDB
Quando trabalhamos com a teoria das qualificações temos os casos jurisprudenciais extraídos do direito comparado da justiça francesa ele é trabalhado pela nossa doutrina, um dos casos é o casamento do grego ortodoxo, este versou sobre a interpretação de um fato, sobre a exigência da lei grega por parte do juiz Frances. Ou seja, temos um fato contido na relaçao grega e até 82 considerava a necessidade deste matrimonio ser celebrado no religioso. 
Este caso envolveu jurisdição grega e francesa.
Nacional de origem grega, casou-se com francesa na frança no civil e desacordo com as exigências gregas. 
Neste caso o grego vai postular perante a jurisdição francesa com base na lei grega a anulação do casamento sob alegação que o matrimonio teria sido celebrado em desacordo com a lei.
Se entendido como requisito formal, seria o local de celebração do ato e na frança seria valido, agora se o juiz qualificar o fato como questão que disse a própria validade a regra de conexão seria o da lei da nacionalidade do cônjuge (lei grega), temos então conflitode qualificações.
Importante: entender conceito de qualificação que é elemento prévio que antecede ...
07/11/2012
Prova: com questões objetivas e 2 subjetivas referente os dois trabalhos
Segundo trabalho sobre ordem publica, como sabemos ordem publica é estudada dentro do DIPRI como sendo um instituto jurídico o qual em termos práticos desde que haja violação a ordem publica, uma lei , ato emanado de outra jurisdição não pode gerar efeitos em nosso ordenamento (art 17), em termos práticos a violação a ordem publica impede que um ato emanado de oputra jurisdução impede que possa ter em efeitos em nossa jurisidiçao.
Conceito de ordem publica: não é conceito determinado, é determinável. Pq nosso conceito na sociedade publica é diferente dos critérios de ordem publica de 10 anos atrás ... não utilizamos os mesmos critérios de outros países é o caso do islamismo. 
Nosso conceito será composto de preceitos, ordem geral... e variam de acordo com a sociedade.
Ex: brasileiro vai par USA e vai para jurisdição e aposta/joga, ele sabe que naquele local é permitido, ou seja, que ele atua de acordo com a ordem publica daquela ordem publica, conscientemente sabe que o jogo lá é permitido ... se ele for citado para responder o processo nos USA dificilmente aqui no Brasil teria êxito. Dificilmente a justiça brasileira determinaria acitação pq viola a ordem publica, pq no Brasil divida de jogo não pode ser cobrada, nossos tribunais STF é que carta rogatario citatória decorrente de divida de jogo não era possível... os nossos acórdãos teve mudança de entendimento pelo STJ, e entende qie é possível a citação em decorrência decorrente de divida de jogo pq? Fundamento que no local onde o ato foi realizado o jogo é permitido, e os critérios utilizados de ordem publica são do local onde os mesmos foram celebrados. Regra de conexão art. 9, local rege o ato. Por outro lado, também temos o brasileiro quando vai jogar no Cássino e esta mau intencionado ele sabe que ele vai jogar e se ele ganhar ele pode reclamar o premio e se ele perder ele pode voltar ao Brasil e nada pagar e o que existiria aqui seria espécie de fraude a lei e este é entendido como instituto de direito internacional privado e vai se utilizar do seu ordenamento jurídico para se eximir. Então esta justificativa dele poder se utilizar para eximir esta justificativa não vale, pq ele tem a intenção de lesar um terceiro e ele sabe que divida de jogo é valida.
Neste trabalho tem uma diferença:
1 ementa
10 principais ideias: ex: não ofende a soberania ordem publica... onde tais pretensões são licitas. Deve-se fazer o contraponto, qual seria a contestação? Ex: divida de jogo no Brasil não pode ser cobrada, portanto a divida de jogo deve ser questionada. Fazer “”” uma contra argumentação. Como forma de subsidiaria pode utilizar a posição do STF.
3 a 4 páginas.
Considerações criticas

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