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Direito Processual Trabalho

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Direito Processual do Trabalho
Marco Aurelio Guimarães
marco@hassonadvogados.com.br 
02/08/2012
Provas parciais: em dupla, subjetiva
Prova bimestre: individual objetiva
20/09 – prova.
Texto: obrigatório leitura para prova
Bibliografia:
Carlos Henrique bezerra leite 
Sergio pinto Martins 
PONTO1: ORIGEM, EVOLUÇÃO E COMPOSIÇÃO DA JUSTIÇA DO TRABALHO.
ORIGEM: o processo do trabalho tem origem peculiar, a solução de conflitos pelo estado não se dava pelo judiciário, mas sim por um órgão ligado ao ministério do trabalho e emprego. A origem era administrativa e isto verifica-se até hoje e existe denominação especifica, ex. autor é reclamante. PI, é reclamatória trabalhista. As regras que regem o PT são oriundas de um processo administrativo. Porque a lide entre empregado e trabalhador se dava entre um órgão do MT e emprego.
1941 instalação da justiça do trabalho, não fazia parte da justiça do trabalho, mas era composta por:
Juiz de direito:
Inamovibilidade
Irreduditibilidade de vencimentos
Vitalicidade
Juizes classistas, composto por representantes de empregados e empregadores.
Todos os órgão instalados possuíam composição paritária, sempre 1 juiz togado e juízes classistas, mesmo numero para empregado/empregador.
1946 Justiça do trabalho passou a fazer parte do poder judiciário. 
1999 EC 24, extinguiu a representação classista na justiça do trabalho. As criticas a cerca da composição paritária eram enormes, pois tinham juízes não togados que julgavam matéria de direito. Hoje é composto apenas de juízes de direito que é composto por juízes através de provas e direito.
2004 EC 45, ampliação significativa da justiça do trabalho. É Ramo da justiça federal, atua na resolução de conflitos surgidos nas relações de trabalho entre sindicatos e as lides acessórias daí decorrentes.
Composição da justiça do trabalho:
Seus órgão estabelecidos pela CF, estes se encontram nos art. 111 a 117 CF.
TST: jurisdição e todo território nacional
TRT: órgão jurisdicional intermediário, com jurisdição territorial estabelecida pela lei que o criou.
Exceção: 10º região, DF, Tocantins
8º: Para, Amapa
14º: 
Temos um estado com 2 tribunais:
1 capital SP 2ª região SP e região metropolitana
15º região, sediado em campinas.
Vara do trabalho: juízes monocráticos, ou seja, compostos pelo juiz do trabalho, com jurisdição conforme a lei que o criou. 
No estado do PR não temos nenhum estado sem jurisdição. Ex: Rio negro pertence a jurisdição de SJP.
STF: não é orgão da JT, mas decide demandas, faz controle de constitucionalidade das leis aplicáveis ao DT e DPT.
Vista a composição,vamos falar do MINISTÉRIO PUBLICO DO TRABALHO:
Regulado pela lei complementar75/93
Está vinculado a procuradoria geral da republica ou seja ao MPF
Pode atuar: 
Judicialmente: 
COMO PARTE atua na defesa de direitos coletivos latu senso, através do ajuizamento das ações civis publicas, ex: atualmente lei XX determina que a partir x funcionários a empresa deve ter x pessoas com necessidades especiais (art. 93 da lei), estamos diante de um grupo indeterminado, o MP propõe ações civis publicas para que a empresa contrate, com interesse difuso, para que determinada empresa observe a lei. 
 OU CUSTUS LEGIS, profere pareceres em demanda em que há interesse público, ou quando a lei expressamente determina a sua atuação. Ex: interesse de um menor ou uma das parte for pessoa jurídica de interesse publico.
Atuação Extrajudicial: se dá para defesa dos direitos sociais dos trabalhadores, especialmente através da abertura de inquéritos civis públicos para apurar a defesa dos direito direitos dos trabalhadores.
Termo de ajuste de conduta é um titulo extrajudicial, para que ele venha a ser cumprido pelo investigado que o assinou. 
Ex: contratação de pessoas com necessidades especiais e empresa não cumpre. O MP vai propor celebração de termo de conduta, se não cumprir pode ser determinado valor e este valor poderá ser executado na justiça do trabalho porque é um titulo executivo extrajudicial.
Atenção! CPC é fonte subsidiário da fonte do trabalho - CLT.
16/08/2012- 
23/08/2012
2.8. Ponto Princípios do DPT
2.9. Principio da proteção
Dizem que ele se demonstra quando se analisa a prova produzida nos autos. 
Indubio pro-operário. No caso de prova dividida.
O juiz deve verificar qual prova parece mais adequada e não indubio.
Art. 131 CPC, principio da persuasão.
2.10 Principio da conciliação
É um ato processual obrigatório e faz parte do hiper processual trabalhista. Existem 2 momentos que é obrigatória a proposta de conciliação. Há uma enorme preocupação do juiz do trabalho em fazer a conciliação, mas no entanto há 2 momentos que é obrigatório.
Inicial
1º proposta de conciliação art. 846 CLT
defesa
Interrogatório das partes
Depoimentos das testemunhas
Razoes finais
2º prop de conciliação art. 850 CLT
Sentença.
2.11 Princípio do inquisitório
Diz a liberdade do juiz em buscar a verdade real através da produção de provas que ele entender pertinente para o deslinde da causa.
Quando trabalhamos com processo temos duas verdades, a real (tal qual os fatos ocorreram) e a material (tal como se apresentam no processo).
Ex; própria inspeção judicial.
Tem um principio implícito, do livre convencimento ou persuasão racional.
2.12 Princípio do dispositivo
Esta ligado diretamente aos princípios do direito de ação e inércia de jurisdição.
As partes devem provocar a jurisdição para obter a tutela estatal e com isto obter a solução do conflito de interesses.
Este princípio é mitigado no ramo do trabalho.
O estado tem interesse na agilidade.
O juiz impulsiona a execução trabalhista de oficio, sem a necessidade de requerimento da parte.
Art. 114, p3 CF. prevê a possibilidade do MP propor dissídio coletivo em casos de greves em atividades essenciais. 
No eureka: texto sobre princípios Será objeto de avaliação.
PONTO COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
Introdução
Quando falamos de competência falamos de jurisdição, que é o poder dever do estado de solucionar conflitos intersubjetivos de interesses e restabelecer a paz social.
A jurisdição acaba sofrendo limitações de acordo com alguns critérios:
Territorial: encontra as regras no processo trabalho art. 651 CLT
Funcional art 114 CF
Material CF/CLT/regimentos internos dos tribunais.
Limitação nada mais é do que a definição da competência. Eu limito de acordo com os 3 critérios acima.
Incompetência absoluta e relativa
Absoluta ela pode ser declarada de oficio pelo juiz ou a requerimento da parte inclusive em qualquer grau de jurisdição, inclusive em grau de recurso, tendo vista que é matéria de ordem publica e, portanto pode ser reconhecida a qualquer momento. Diz respeito a incompetência material e funcional. Art. 301, p.4 CPC.
Relativa esta só será declarada a requerimento da parte em momento oportuno e ela diz respeito a incompetência territorial.
Se não for feita no momento oportuno haverá preclusão.
Aquele juízo incompetente se torna apto para a demanda.
Formas de arguição de incompetência
Incompetência Absoluta é arguida como preliminar de mérito de defesa conforme art. 301 CPC. Mas o juiz irá proferir a decisão em sentença. Art. 113 CPC + 301CPC
Incompetência Relativa é arguida através de petição de exceção, art. 112 CPC + 799 ss CLT. É suspensiva do feito e o processo só prosseguira após a decisão do juiz após a decisão da matéria.
Da decisão proferida em exceção de incompetência não cabe recurso por força do principio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias, mas existem exceções: sumula 214 TST. É quando a decisão da exceção declara incompetente e remete os autos a uma vara do trabalho pertencente a jurisdição de outro trabalho regional do trabalho
Exceção ao principio irrecorribilidade das decisões interlocutórias quando os TRTs são na mesma região não cabe recurso, se for em estado diferentes cabe recurso.
Competência territorial
TST → todo território nacional
TRT’s → via de regra (01) em cada estados da federação c/ exceções. Definida pela lei que o criou, via de regra, existe (01) em cada Estado; 
VT’s →definida pela lei que a criou (consultar o site) – art. 651 CLT 
Regra geral: o foro competente para ajuizamento da ação trabalhista é o local da prestação de serviço; próximo da onde ocorreu os fatos; facilitar a oitivas das testemunhas, facilitar as provas; legislador presumiu que o trabalhador trabalhe próximo da localidade de trabalho.
Elemento que reforçam para definir a regra geral ideia que o juiz deve estar próximo da ocorrência, ex: diligencia, pericia local de trabalho (insalubre).
Exceções: 
§1º, foro competenteex: vários estabelecimentos e várias filiais, será onde esta domicilio do reclamado + onde se encontra a chefia imediata do reclamante. 
Outra exceção: Na ausência de existir subordinação direta, o foro será domicilio do reclamante.
§2º
§3º
	
Competência material
30/08/2012
Ponto: Competência da Justiça do Trabalho
Competência territorial
TST → todo território nacional
TRT’s → via de regra (01) em cada estados da federação c/ exceções. Definida pela lei que o criou, via de regra, existe (01) em cada Estado; 
VT’s → definida pela lei que a criou (consultar o site) – art. 651 CLT 
Regra geral: o foro competente para ajuizamento da ação trabalhista é o local da prestação de serviço; próximo da onde ocorreu os fatos; facilitar a oitivas das testemunhas, facilitar as provas; legislador presumiu que o trabalhador trabalhe próximo da localidade de trabalho.
Elemento que reforçam para definir a regra geral ideia que o juiz deve estar próximo da ocorrência, ex: diligencia, pericia local de trabalho (insalubre).
Exceções: 
§1º, foro competenteex: vários estabelecimentos e várias filiais, será onde esta domicilio do reclamado + onde se encontra a chefia imediata do reclamante. 
Outra exceção: Na ausência de existir subordinação direta, o foro será domicilio do reclamante.
Agente /vendedor pracista
§2º: competência internacional da justiça do trabalho. Diz que o brasileiro (nato ou naturalizado) que for contratado no Brasil para prestar serviços no exterior poderá propor a sua reclamação trabalhista em território nacional
Foro: local onde a empresa está estabelecida no Brasil, em que o reclamado esteja sediado e onde tenha ocorrido a reclamação.
Quando a pessoa executa serviços fora, atr. 651 CLT
Sumula 207 cancelada (direito material...) foi cancelada pela lei 7064/82, estabelece alguns direitos para quem trabalha fora, ex: FGTS.
	Art. 651. A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado,
reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local
ou no estrangeiro.
 
§ 1º Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em
que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta
da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
 
§ 2º A competência das Juntas de Conciliação
e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios
ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional
dispondo em contrário.
§ 3º Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho,
é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos
respectivos serviços.
§3º: se o empregador prestar serviços em diversas localidades o empregado poderá propor a reclamação trabalhista no local da contratação ou da prestação de serviços.
Verificamos que se o empregador tiver em diversas localidades.... é comum empresas de montagem e manutenção de caldeiras.
Existe foro de eleição para o trabalhador.
	
Competência material
Art. 114 CF. 
Ampliação significa da competência da Justiça do processo do trabalho com EC 45/2004
I- conflitos oriundos:
Rel. de trabalho
Rel de pessoas jurídicas de direito público externo, desde que estes estejam restritos a atos de gestão e não atos de império.
Ex: consulados tem pessoas contratadas CLTs para limpeza... existem outros que tem atividade chancelar, ou seja, o próprio estado e neste caso não a competência da justiça do trabalho
Não existem imunidades de jurisdição, mas persistem ainda imunidade de execução uma vez que não pé possível expropriar bens.
Antes da EC45, a justiça do trabalho julgava apenas as relações de trabalho subordinado, após a EC 45, ampliou-se a competencia e matéria entrou ex: trabalho não subordinado .. autônomo e ainda opera não mais apenas o direito do trabalho utiliza a CC e comercial 
Hoje temos que ter em mente que há diferença entre relação de consumo e relação de trabalho.
Relação Trabalho: pessoalidade e não eventualidade, ou seja, habitualidade
Rel. Servidores públicos.
Parte dos incisos deste artigo estão suspensos em virtude de uma ação direta de inconstitucionalidade.
Enquanto isto a JT não é competente para julgar rel. servidores públicos
II as ações que envolvam exercício do direito de greve;  
Competente por analisar todas as ações decorrentes: ex: ações possessórias, dissídio coletivo... antigamente as possessórias eram na justiça comum. Hj está pacificado sumula vinculante 23 STF que a JT julga as ações possessórias.
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;  
Antes da EC 45, a competência era da justiça comum.
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição 
Mandado de segurança: 
Típico: autoridade coatora não é o juiz do trabalho. Ex: mando de segurança em face de uma decisão do superintente regional do trabalho. 
Atípico: autoridade coatora é o juiz do trabalho. Tem efeito de recurso, tem o objetivo de uma revisão de uma decisão judicial. Funciona “” como um recurso. 
Existe em função do principio das decisões interlocutórias e não caberia recurso, utiliza-se então MS para decisões que antecipam efitos da tutela jurisdicional. Conforme sumula 414 TST.
H C. : crime de falso testemunho, se o juiz constatar na audiencia pratica ele poderá dar voz de prisão e desta decisão caberá o HC.
Depositário infiel: está superado. Não se admite mais a prisão civil. Sumula vinculante 25 STF.
Habeas data: tem por finalidade a obtenção de informações que esteja de posse do poder público.
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; 
Ex: dois órgãos se declaram incompetentes
Os conflitos de jurisdição podem se dar sob a ótica da competência territorial ou material.
Territorial: quem avalia o conflito é sempre o órgão superior
VT x VT TRT
VT de TR1 e VT TR2 TST
VT x VC, nas localidades onde não há justiça do trabalho a a justiça comum é investida de jurisdição trabalhista TRT
TRT x TRT TST
	Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:   
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;  
II as ações que envolvam exercício do direito de greve;  
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;  
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição 
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;  
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;  
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;  
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;  
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na formada lei.  
§ 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do  Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.  
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.
03/09/2012
Aula no lugar de direito tributário
PONTO: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
(Continuação)
Competência material
...
Conflito de competência: entre órgãos da J.T. conflito territorial. 
Conflito de competência material: conflito em diferentes jurisdições. 
Ex:
VT X VC
VT X VF
TRT X TRF
Art. 105, I, b,CF. quando houver conflito entre estes a solução se dará pelo STJ. Este revogou o art. 808, d CLT.
TST X STJ
	Competência será do STF,art. 102, I, O , CF.
Art. 114, VI, ...Dano patrimonial ou moral decorrente da relação de trabalho. Decorrentes de acidentes de trabalho. Ex: perde de uma mão. Antigamente estas demandas de responsabilidade civil eram julgadas pela justiça comum, hj é J.T. antigamente demoravam anos para serem julgadas.
Sumula vinculante: 22 STF.
	VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;
Art. 114, VII: ... auditores do trabalho, no caso de descumprimento haverá um auto de infração, estas demandas tramitavam na justiça federal, hj tramitam na JT. Tem objetivo a fiscalização estas devem ser discutidas na justiça do trabalho. Ex: ação anulatório de ato jurídico ajuizada pela empresa autuada.
	VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;
Art. 114, VIII: estas contribuição são os recolhimentos das parcelas previdenciais devidas pelo empregador e empregado face a condenação de verbas de natureza salarial.
Sumula: 368 TST (modos operandi do requerimento)
	VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
Art. 114, IX: inciso I e este, tem uma certa similaridade, pois este fala em conflitos oriundas da relação de trabalho. Enquanto que este fala em conflitos decorrentes. 
Não podemos dizer que estes 2 incisos querem dizer a mesma coisa.
A interpretação tem sido: 
Quando fala em oriundos: conflitos nascidos dentro da relação de trabalho.
Decorrentes: competência derivada da justiça do trabalho, que surgem no processo do trabalho. Ex: embargos a execução, embargos de terceiros, arrematação.
Alguns doutrinadores vão além... diz que o constituinte derivado deixou uma porta de entrada para fazer alteração por lei, sem necessidade de alteração constituição, através de lei.
	IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
PONTO: PARTES SUA REPRESENTAÇÃO E SEUS PROCURADORES
Conceito: (Chiavenda) Parte e aquele que demanda em seu próprio nome a atuação de uma vontade da lei ou aquele em face de quem tal atuação é demanda. (aquele que pede e a quem se pede) 
Denominação: o processo do trabalho possui denominação especificas.
Autor é o reclamante
Réu é o reclamado
Por conta da origem administrativa do processo do trabalho
Jus postulandi: refere-se a capacidade de postulação em juizo. No processo do trabalho é exercido pelas próprias partes, conforme art. 791 CLT.
A contratação de advogado é mera faculdade, qualquer que seja o valor da causa. 
Se trata de um ônus processual.
Surgiu uma corrente: dizendo que havia sido revogado, pois a função do advogado é essencial, entende-se que a CF não revogou. Existe sumula: 329 e reconhece a vigência do jus postulandi.
Jus postulandi Tem sido limitado através da sumula 425, diz que não é possível: na ação rescisória... pois são peças extremamente técnicas... 
Também não tem aplicação do jus postulandi em demandas cujo objeto não seja uma relação de trabalho ou emprego. Ex: sindicato x ação contra empresa. 
Jus postulandi: Só se aplica a relação de trabalho ou emprego
Mandato tácito: não expresso
Admite-se o mandato tácito, o TST reconhece de forma incidental na sumula 164. 
Vai se configurar quando a parte estiver presente à audiência por ela contratada. Art. 791, §3 CLT.
Assistência judiciária gratuita e justiça gratuita
Assistência judiciária gratuita Difere da justiça gratuita, uma vez que a primeira é gênero e a segunda é espécie.
Assistência judiciária gratuita por ser gênero é mais ampla e importa na concessão de gratuidade das despesas processuais como custas e honorários periciais e na condenação da parte contraria em honorários assistenciais.
A justiça gratuita é mais restrita e sua concessão importa na gratuidade das despesas processuais. Ex: custas e honorários periciais.
Ambas são concedidas ao trabalhador. Existe entendimento que seria concedida para empregador em ruína, mas é muito isolado.
Requisitos para concessão:
Justiça gratuita deve ser concedida:
Mediante declaração de hipossuficiência da parte autora
De oficio pelo juiz, art. 790 e parágrafos CLT
Existe discussão ass. Jud. gratuita, e temos 3 hipóteses:
Art. 14 da lei 5584/70, dispõe que so será concedida quando o reclamante estiver assistido por advogado credenciado do sindicato de sua categoria profissional e supletivamente pelo promotor de justiça (regra em desuso do promotor)
Lei 1060/50: trata da concessão da assistência jud. Gratuita as pessoas economicamente hipossuficientes. Discute-se se aplica ao processo do trabalho. Existe discussão se a lei 5584 havia revogado e conclui-se que há revogação da lei 1060. Entendimento majoritário aplica-se art. 14 lei 5584.
A lei 1060 se aplica a quem contratar advogado particular para demandar em juizo.
Art. 5º, LVXXIV/CF, diz que revogou toda a legislação infraconstitucional, pois entende que é competência do estado prestar assistência ao necessitado.
Sumula: 219 TST, consagrou o entendimento previsto do art. 14 lei 5584.
E há entendimento que a lei 1060 não foi revogada.
Honorários advocatícios
Em se tratando de demanda que tenha por objeto relação de trabalho ou emprego, não se aplica o principio da sucumbência ante a incompatibilidade deste instituto com o principio da gratuidade que permeia o processo do trabalho.
Não se aplica o principio da sucumbência pois inibiria o ajuizamento da ação trabalhista.
Todavia em alguns casos quando tem competência a nova justiça trabalho existem condenações de honorários de sucumbência.
Principio da reparação integral do dano: existe a possibilidade de se pretender o pagamento com uma indenização decorrente da despesa da contratação de um advogado. Se trata de um principio: da reparação total do dano. Previsto art. 389, 395 e 404 CC.
13/09/2012
PONTO PARTES SUA REPRESENTAÇÃO E SEUS PROCURADORES (CONTINUAÇÃO)
Capacidade de parte: segundo Sergio Pinto Martins é a aptidão determinada pela ordem jurídica para uso e gozo de um direito por seu titular.
Decorre da existência, da possibilidade da PJ e PF 
Exemplos de entes despersonalizados: Massa falida, condomínio e sociedade jurídica de fato.
Nome fantasia não é titular de direitos e obrigações, caberá ao reclamado requerer a modificação da autuação.
A capacidade se divide em:
Capacidade de direito: ela é inerente a toda e qualquer pessoa física que nasça com vida e as PJ legalmente constituídas bem como as universalidades de direitos. Ex: massa falida, condomínio e sociedade de fato. Esta relacionada a titularidade de direitos e obrigações.
Capacidade processual: esta relacionada a possibilidade do titular de direito vir demandar em nome próprio e de forma autônoma. Só podem demandar em juizo as pessoas processualmente e civilmente capazes, assim definidas no CC e CPC. Ver art. 8º CPC.
absolutamenteincapazes, ou seja, em nome próprio autonomamente. os capazes > 18 anos Em nome próprio podem demandar
Relativamente incapazes: os maiores de 16 anos e menores de 18 anos.--> REPRESENTAÇÃO
Absolutamente incapazes: que são os menores de 16 anos, os loucos de todos os gêneros e os surdos e mudos que não souberem expressar a sua vontade. ASSISTENCIA
Assistência, representação e substituição processual
A assistência se dá quando a parte for relativamente capaz. E o objetivo do assistente é auxiliar o assistido na pratico dos atos processuais.
Não há substituição de vontade, mas mero acompanhamento das praticas processuais. Prestado pelos pais ou MP do trabalho.
Representação: é utilizada quando a parte dor absolutamente incapaz e a substituição da vontade do representado pelo representante. Neste caso não se trata de mero auxilio, mas sim da substituição da vontade do representado. 
Substituição processual: substituto processual é quem legitimado pelo lei deduza em juizo em nome próprio pretensão jurídica de direito material pertencente a outro. Não é o titular do direito, mas por força da lei ele pode vir na pretender um direito de um terceiro. 
Temos os substitutos (parte que demanda) e os substituídos (titulares do direito que se pretende tutelar).
Ex: Os sindicatos são substitutos tanto da categoria econômica e profissional e podem demandar em nome próprio, direitos pertencentes a terceiros (um determinado grupo de empresas ou profissionais).
Lei 8073/90. Prevê que o sindicato é substituto processual.
Entende-se que o sindicato pode demandar todo e qualquer direito pertencente aos seus substituídos.
Sumula 310 foi cancelada. Pois foi entendido que a substituição processual é ampla.
Ação de cumprimento: qdo determinada empresa não cumpre... o sindicato...
Litigância de má fé.
A jurisprudência tem aceitado as hipóteses de litigância de má-fe. Art. 17 CPC, configuram violação aos princípios da boa-fé e lealdade processuais. 
A parte litigante deverá pagar multa de até 1% sobre a causa e ressarcir a parte contraria de todas as despesas decorrentes do processo inclusive honorários advocatícios.
# entre litigância de má-fe (art. 17 e 18 CPC) e ato atentatório a dignidade da justiça (art. 14 CPC). 
Ambos há violação a boa-fé e lealdade processuais.
Litigância: há violação se dá em relação a parte contraria.
ato atentatório a dignidade da justiça: há violação se dá em relação a jurisdição. Neste caso multa de até 20% em favor da união no caso JT.
Ambas podem ser declaradas de oficio pelo juiz. Não se presume o juiz deve estar efetivamente convencido.
Prova: princípios e texto enviado via eureka com consulta do texto sobre princípios.
Valor: 5.
27/09/2012 – aula com professor substituto
Atos processuais
Autônomos ou interdependentes, objetivos ou subjetivos.
Autônomos: não dão origem a outros atos
Interdependentes:
Objetivos:
Subjetivos:
04/10/2012
PONTO: NULIDADES no DPT
Conceito: Nulidade é a sansão determinada pela lei que priva o ato jurídico de seus efeitos e 0correrá em duas situações:
Houver prejuízo a parte
Não se observa uma formalidade prevista na lei para validação de determinado ato processual.
Princípios:
Princípio do prejuízo: art. 794 CLT
	Art. 794. Nos processos sujeitos à apreciação
da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos
inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.
A nulidade só será declarada quando houver manifesto prejuízo as partes.
Questiona-se que tipo de prejuízo.
Prejuízo = Quando houver cerceamento de defesa a qualquer uma das partes, cerceamento de defesa está ligada a indeferimento de prova útil as partes.
Este principio estará ligado a persuasão art 131 CPC, o juiz tem obrigação de indeferir provas inúteis.
Haverá declaração de nulidade qdo houver cerceamento de defesa.
Princípio da convalidação do ato processual
	Art. 795. As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argüi-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.
§ 1º Deverá, entretanto, ser declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência de foro. Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios.
§ 2º O juiz ou Tribunal que se julgar incompetente determinará, na mesma ocasião, que se faça remessa do processo, com urgência, à autoridade competente, fundamentando sua decisão.
Art. 795 CLT. Dispõe sobre momento para arguição da nulidade.
Se não houver observância disto haverá preclusão e aquele ato será convalidado.
Preclusão: perda da possibilidade para a pratica do ato processual e se classifica:
Temporal: decorre o prazo estabelecido para a pratica do ato processual.
Consumativa: quando a parte já realizou o ato processual e o pratica novamente. É a pratica bisada do ato processual. É a visão de que vc praticou aquele ato processual.
Lógica: quando há incompatibilidade na sequencia de atos praticados pela parte.
Momento e forma de arguição da nulidade.
Temos duas teorias: ambas meramente metodológicas
Teoria clássica: art. 795, dispõe que as nulidade deverão ser arguida pela parte prejudicada no primeiro momento que tiverem que falar nos autos do processo.
A teoria clássica diz que a insurgência a cerca da declaração de nulidade deverá ocorrer nas razões finais, que seria da apresentação e da defesa.
Teoria eclética: surgiu da pratica forense. Os advogados criaram os protestos que são realizados no momento que os atos inquinados como nulos são praticados.
Ele pode ser praticado também através de Petição, quando é feito em despacho o ato.
Devem acontecer no momento que o ato praticado como nulo acontece.
Necessidade de reinteração dos protestos e requerer as nulidades processuais por cerceamento de defesa.
Hipóteses em que as nulidades não serão pronunciadas/declaradas: art.796
Quando for requerida pela parte que a provocou
Quando o juiz determinar a repetição do ato ou realização do ato inquinado como nulo.
Juiz pode determinar que aquele ato seja revisto e aquele cerceamento de defesa seja extirpado do processo.
Quando o juiz puder decidir o mérito em favor da parte a quem se aproveita a nulidade. Art. 249, §2º CPC principio da celeridade processual.
Reflexão: sempre há possibilidade de recurso, ou seja, haverá possibilidade de mudança.
Efeitos: art. 797 e 798 CLT
	Art. 797. O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende.
Art. 798. A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam conseqüência.
Declarada a nulidade processual os atos decorrentes daquele ato inquinado como nulo não serão reaproveitados e deverão ser novamente realizados.
O juiz no momento que declara a nulidade estabelece quais são os atos que deverão ser novamente praticados, porque ele declara a nulidade de determinado ponto do processo.
09/10/2012
PONTO: AUDIÊNCIA
Conceito e considerações
Ato primordial do processo do trabalho.
Audiência é ato público, presidido pelo juiz, onde se discute, instrui e decide a causa.
To público: todas as pessoas devem ter acesso as audiências, exceto em casos de exposição de partes onde a parte ou juiz pode requerer segredo de justiça
As audiências poderão ser realizadas em horários pré-determinados das 8:00 as 18:00h e dias úteis. Se as partes concordarem pode iniciar a audiência após as 18:00. Esta limitação se refere ao inicio e não ao termino. CLT determina que não deve ser superior a 5 horas, salvo se se tratar de matéria urgente. Podem ser iniciadas antes das 18:00 e se prolongar após as 18:00.
Audiência é presidida pelo Juiz.
Art. 765 CLT, juiz tem ampla liberdade na condução do processo.
As perguntas feitas pelos advogados são chamadas de reperguntas, pois o juiz filtra estas perguntas...
Conceito de audiência “Una", isto fica a critério do juiz
 Mas existem exceções que tramitam pelo procedimento sumario ou sumaríssimo devem ser obrigatoriamente na forma “UNA”. 
No ordinário, o juiz da vara determina qual o tipo de audiência ele vai realizar.
Há discricionariedade para o juiz determinaro tipo de audiência, desde que seja pelo ordinário.
Inicial --- 1º prop. Conciliação--- defesa (inicial ou conciliatória)--- interrogat das partes--- oitiva de testemunhas--- razões finais--- 2º prop conciliação (prosseguimento ou instrução)--- sentença. (Audiencia de publicação de sentença)
Não se admite atraso das partes, se as partes não estiverem presentes sofrerão sanções decorrentes deste atraso.
Em relação ao juiz admite-se atraso de 15 minutos . 
Audiência: um único processo
Sessão é o conjunto destas audiências ou conjunto de julgamentos pelo tribunal.
Revelia e confissão
Revelia é a contumácia do reclamado, ou seja, quando ele não atende o chamado para apresentação de sua defesa. É um ônus processual, este ônus via de regra é a procedência da pretensão aduzida pelo reclamante.
Ninguém é obrigado a apresentar defesa, mas o ônus é a procedência da pretensão aduzida pelo reclamante.
Efeito: confissão ficta e servirão de base para a prolação da decisão.
Revelia- confissão ficta
Mesmo empresa sendo revel se para analise do pedido tiver necessidade prova técnica (ex: pericia de insalubridade), o juiz não pode deferir a sentença sem estas provas.
Confissão: é o reconhecimento expresso ou a penalidade legal que reconhece a veracidade dos fatos pela parte contrária.
Expressa: quando a parte reconhece o fato alegado pela parte contrária
Ficta, que consiste em uma penalidade pela inobservância do ônus processual. 
Hipóteses:
Revelia
Ausência da parte à audiência em que esta intimada para depor.
Recusa em esclarecer os fatos ao juiz.
Comparecimento das partes à audiência
Via de regra as partes devem comparecer a audiência. 
Impõe-se o ônus processual das partes comparecerem a audiência.
Segundo os doutrinadores ela propicia uma maior conciliação.
O reclamante deve comparecer pessoalmente a audiência.
Reclamado- deve comparecer a audiência, mas não há obrigatoriedade de pessoalmente, pode ser: art. 843 CLT
Pessoa física
Pessoa jurídica:
Sócio
Gerente
Preposto (é o empregado do reclamado que assume o ônus de ter conhecimento dos fatos)
Sumula: 377 prevê que o preposto deve ser empregado do reclamado, salvo no caso de reclamatória envolvendo trabalhador domestico ou familiar que houve a prestação do serviço que poderá substituir o empregador, outra exceção são as micro e pequenas empresas (lC 123/2006).
Todos os atos praticados pelo preposto ou gerente obrigarão o reclamado (hipótese de SUBSTITUIÇÃO).obriga-se que o preposto e gerente tenham conhecimento dos fatos, se não significa confissão ficta.
Desconhecimento fato pelo gerente ou preposto implica do reconhecimento da negativa em depor e consequentemente na confissão ficta.
Reclamante: pessoalmente. Art.843 p. 2º. Se não puder comparecer pessoalmente ele poderá ser representado por trabalhador da mesma profissão ou membro do sindicato (aqui É REPRESENTAÇÃO e não substituição), será designada nova audiência.
Efeitos da ausência das partes à audiência
25/10/2012
08/11 – prova segunda parcial
Matéria segunda parcial, texto relação de trabalho e relação de consumo do Reginaldo + 2 pontos- audiência e nulidade
O texto poderá ser consultado + CLT
06/12 - Prova final do semestre com 20 questões objetivas e com toda matéria do semestre
Ponto petição inicial (continuação)
(...)
2.5 Emenda e Aditamento
Está prevista no art. 284 CPC
Emenda é a correção de um erro não substancial do processo que pode ser requerido pela parte contraria ou de oficio pelo juiz.
Ex: a parte no momento de nominar o reclamado não especificou o endereço da parte contraria, o juiz vai determinar que emende a inicial
Aditamento: consiste na modificação dos fatos (causa de pedir) e do pedido contido na inicial e pode ser realizado unilateralmente até a citação do reclamado/parte contrária, depois disto se houver a concordância do reclamado.
Alguns juízes entendem que pode fazer aditamento após citação.
Maximo do direito de defesa das partes com o mínimo de prestação jurisdicional
PONTO: RESPOSTA DO RÉU
Introdução
Defesa É a oposição aos fatos/pedidos formulados pelo réu/reclamante. Art. 5º, inc. LV da CF
Princípio da Eventualidade: que dispõe que a parte deverá esgotar todos os fundamentos necessários quando da sua apresentação ainda que estes sejam incompatíveis entre si. Art.300 CPC.apresentada a defesa, esta não poderá mais ser modificada. É chamado de preclusão. Pontes de Miranda diz que o processo é estrada que começa pela PI... o juiz ...
Principio da contestação específica dos fatos. art. 302 CPC. A contestação especifica se refere aos fatos constitutivos alegados na petição inicial.
Temos que ter em mente que a resposta é um ônus processual e o réu que não se defende arcará com ônus processual que é aplicação da pena de confissão ficta e revelia.
Inércia
Reconhecimento
Defesa latu sensu
Tipos de defesa
defesa latu sensu:
Exceções:
Suspeição e impedimento do juiz
Incompetência territorial
Art. 799 e SS CLT.
Defesa stricto sensu (=contestação) art 847 CLT
Reconvenção: art. 315 CPC e SS
Os 3 São considerados oposição
Momento p/ apresentação
Apresentação da defesa vai ocorrer na audiência. O prazo é a própria audiencia
Hj com processo eletrônico, primeira audiência conciliação. Contra legem, mas pode fazer isto.
Não é procedimento unanime.
Defesa e /sentido estrito
Defesa em sentido estrito escrita
Reconvenção
Preâmbulo
Preliminares de mérito:
Art. 301 CPC
11 hipóteses, 2 delas não tem aplicação no processo do trabalho, inc. 9 (fala de compromisso arbitral) e 11(prestação de caução para propositura da inicial), estes 2 não se aplicam pois há incompatibilidades com os institutos e direito do processo do trabalho.
Extinção dos feitos Sem resolução do mérito. Art. 267 CPC
Ex: inépcia da petição inicial.
Via de regra a parte pode corrigir e propor nova demanda se não conseguir recorrer.
Prejudiciais do mérito
Depois alego Prejudiciais do mérito
Não impugnam diretamente os pedidos formulados na petição inicial, no entanto o seu acolhimento por força de lei, acarreta a extinção do processo por resolução do merito.
Ex: prescrição e decadência
se acolhida a prescrição e juiz não vai julgar nenhum pedido. 
Art. 269 , IV do CPC.
	
Mérito
Requerimentos finais
01/11/2012
Ponto Resposta do Reclamado (continuação)
DEFESA STRICTO SENSU CONTESTAÇÃO
Preâmbulo
Preliminar
Prejudicial
Mérito
Requerimentos
art. 302 CPC
Fato constitutivo	 <-- 	Extintivo
			-->	Modificativo: da ineficácia do fato constitutivo
				Impeditivo: há negativa do fato e há oposição de outro fato contrário ao fato constitutivo no direito. Ex: dispensa por justa causa. Reclamante alega que foi dispensado se justa causa e não recebeu verbas rescisórias e o reclamado alega que foi dispensado por justa causa e recebeu as verbas rescisórias.
Requerimentos finais
Vai se pretender a produção de provas
O acolhimento das preliminares sucessivamente o acolhimento das prejudiciais e sucessivamente a improcedência com resolução do mérito da reclamação trabalhista.
RECONVENÇÃO 
Art. 315 e SS CPC
Nada mais é do que ação do reclamado em face do reclamante no mesmo processo em que é demandado
É cabível no processo do trabalho
Não é autuada em apartado e tramita no mesmo processo em que foi apresentado
É apresentada em audiência juntamente com a defesa
Prazo: aplica-se CPC – 15 dias
A jurisprudência tem exigido que haja conexão entre a matéria alegada em relação aos pedidos formulados na PI e na reconvenção.
Mérito
29/11/2012
PONTO: PROVA NO DPT
CONCEITO
É convencer o espírito de verdade respeitante de alguma coisa e a prova nada mais do que um instrumento processual para convencer o juiz a cerca da verdade de um fato.
As partes devem provar os fatos que estão alegando.
Tipos de provas: são todas as admitidas em lei. ex: documental, testemunhal, inspeção judicial. As provas tem que ser legais, ou seja, previstas em lei.
PRINCIPIOS QUE REGEM A PROVA
Principio da unidade e aquisição da prova: a parte quando ela produz a prova, ela não produz única e exclusivamente em seu favor,porque produzida a prova ela pertence ao processo. Não são única e exclusivamente para ela. No momento que ela é produzida a prova deve ser analisada como um todo, não é possível desmembrar e analisar apenas uma parte da prova.
Principio da persuasão racional: denominada de livre convencimento. Art. 131 CPC, dispõe que o juiz tem ampla liberdade, cabendo ao juiz analisar a prova como um todo e formar o seu convencimento. Proferindo a decisão mais adequada ao caso concreto.
Aptidão para prova: consiste em uma tendência doutrinaria e jurisprudencial no sentido de inversão do ônus da prova em favor do reclamante quando o empregador tem maior possibilidade para produção da prova.
Ex: prova documental
Sumula 338 STJ
Empresa tem mais de 10 funcionários deve ter cartão ponto
Inquisitório: verdade real e formal, real consiste tal como eles aconteceram. A verdade formal e a produzida nos autos do processo.
Principio do indubio pro-operario: não tem aplicação em matéria de prova. 
OBJETO DE PROVA
Dto material:
Acordos coletivos
Convenções coletivas
Dissídio Coletivo
Contrato de trabalho
Lei estadual ou municipal
Fatos: 
Controvertidos
Relevantes
Pertinentes
ONUS DA PROVA
É o encargo que o sistema processual atribui ao litigante no que se refere à comprovação dos fatos dos autos tal como eles ocorreram no mundo sensível
A distribuição do ônus da prova esta prevista no artigo 818 CLT, este artigo é analisado a luz do art. 333, I e II do CPC.
Há uma interpretação conforme.
PROVA EM ESPECIE
Interrogatório das partes: a CLT utiliza-se da denominação interrogatório e não depoimento pessoal da partes, de forma que existem entendimentos doutrinários e jurisprudenciais que se trata de um ato privativo do juiz mesmo com o requerimento das partes. # depoimentos das partes. Objetivo principal é a confissão que se expressa e sobreporá a qualquer outra prova. A confissão real é a rainha das provas.
Testemunhal: é a reprodução oral dos fatos pretéritos por terceiros que não são partes do processo. Estas prestam compromisso legal de dizer a verdade e são advertidas que se cometerem crime de falso testemunho podem ser criminalmente processadas e multa de reclusão e pagamento de multas.
Numero de testemunhas: procedimento ordinário. Demanda superior a 40 SM cada parte pode ouvir ate 3 testemunhas
No procedimento sumario, valor igual ou superior a 2 SM e menor de 40 SM 2 testemunhas.
No inquérito judicial: numero de testemunhas é de 6, entendimento jurisprudencial.
Art. 821 e 852-h, p. 2º da CLT
Art. 825, as testemunhas são convidadas e se não comparecerem o juiz determinara a intimação.
Art. 852-h, p. 3º, juiz so determinara a intimação da testemunha se a parte comprovar documentalmente que a convidou.
Prova documental: consiste na apresentação de cartões pontos, laudos ... reprodução de fatos através de documentos.
Prova oral de pagamento: não é admitido
Prova: pericial: ocorre quando juiz não tem conhecimento técnico para analise de determinado fato controvertido, hipótese em que é nomeado profissional para a realização desta prova técnica.

Outros materiais