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Relatorio 4 - POLARIDADE MOLECULAR

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Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR
Unidade Campo Mourão
ENGENHARIA ELETRÔNICA
RELATÓRIO POLARIDADE MOLECULAR
Testes de Solubilidade e Miscibilidade
Discente: Alex Ribeiro da Silva RA: 1354469
 Cleyton Emanoel Dos Santos RA: 1458019
 Diogo Rossi Flores RA: 1354140
 Fernando Bonfim Martins RA: 1452622
 Gabriel de Souza Medeiros RA: 1452630
 Kellen Kanada RA: 1452096
 Marco José Pedro RA: 1452118
Disciplina/Semestre: Quimica Geral / 2ºSemestre
Docente: Gustavo Pricinotto
CAMPO MOURÃO
2013
RESUMO 
	Forças que agem entre moléculas governam as propriedades físicas da matéria e contribuem para explicar as diferenças entre as substâncias que estão a nossa volta. As propriedades da matéria podem ser: físicas, utilizadas para identificar a substância; e químicas usadas para prever transformações. Este relatório abordará uma análise das propriedades como: miscibilidade e solubilidade.	
INTRODUÇÃO 
	Nesta prática serão estudadas as interações intermoleculares, além de esclarecer os efeitos que esse tipo de interação proporciona na solubilidade entre as substâncias.
1) Forças intermoleculares:
	São responsáveis por manter a união entre as moléculas. Essas forças se fazem presente em todos os tipos de átomos e moléculas, mas se diferenciam de acordo com o tipo de composto. Quando duas moléculas se aproximam havendo uma inter-relação de seus campos magnéticos, surgindo assim uma força entre elas, essas forças variam de intensidade, dependendo do tipo da molécula (polar ou apolar) e, no caso das polares, de quão polares elas são.
	Existem três principais forças intermoleculares, a Dipolo-dipolo, a Dispersão de London e a Ligação de Hidrogênio. A primeira é uma das propriedades de Van der Waals, que é basicamente a força de atração que ocorre entre duas moléculas polares, ligando-as pelos seus respectivos polos, ou seja, o polo positivo de uma molécula se liga ao polo negativo da outra molécula. Já a segunda, está diretamente ligada com a intensidade da força, uma vez que esta aumenta por acréscimo do número de elétrons e da massa molar, e diminui com o aumento da ramificação da cadeia. E por fim, a terceira é um tipo especial de atração intermolecular, uma vez que é muito intensa. Ela ocorre entre o átomo de hidrogênio em uma ligação polar (particularmente uma ligação H-F, H-O ou H-N) e um par de elétrons não compartilhado em um íon ou átomo pequeno e eletronegativo que esteja próximo.
2) Solubilidade:
	Conceituando solubilidade, de forma geral é a capacidade de uma substância tem de se dissolver em outra. E solução é uma mistura de soluto mais solvente, em uma única fase podendo assim ser classificada como homogênea. Considerando essa classificação, temos as ramificações, onde às soluções serão classificadas em: saturadas, insaturadas e supersaturadas. O termo solubilidade é utilizado tanto para designar o fenômeno qualitativo do processo (dissolução), como para expressar quantitativamente a concentração das soluções.Tal termo depende da natureza do soluto e do solvente, assim como da temperatura e da pressão do sistema. 
	De acordo com as Regras de Solubilidade, uma substância polar tende a dissolver em um solvente polar, e uma substância apolar também num solvente apolar. Ou seja, semelhante dissolve semelhante. Por esse motivo as substâncias orgânicas em geral, só se dissolvem em líquidos também orgânicos, como, por exemplo, álcool, éter, benzeno, gasolina, etc. Esses líquidos recebem o nome de solventes orgânicos.
	Outra consideração que devemos fazer é a seguinte: quando a temperatura de uma solução diminui ou quando o solvente evapora, o soluto tende a cristalizar, purificando-se, mas, devemos notar que:
A cristalização de uma substância iônica é mais fácil, pois, os íons se atraem eletricamente;
Pelo contrário a cristalização de uma substância molecular é mais difícil, pois a atração entre as moléculas é muito menor. A cristalização das substâncias orgânicas é em geral difícil e demorada. Existem certos compostos orgânicos como a parafina, que não se cristalizam. Os compostos orgânicos cristalinos surgem entre os compostos orgânicos bastante polares (caso dos açucares) ou entre os compostos orgânicos iônicos (como exemplo, os sais orgânicos). 
3)Miscibilidade:
	Miscibilidade é a habilidade de duas ou mais substâncias líquidas formarem uma ou mais fases quando misturadas, sendo considerada miscível quando formar apenas uma fase e imiscível na formação de duas ou mais fases distintas, indiferentemente de sua proporção.
OBJETIVO
	O objetivo desta aula experimental é estudar a polaridade de diferentes substâncias a partir da solubilidade e da miscibilidade das mesmas.
PARTE EXPERIMENTAL
Parte I – Solubilidade de diferentes solutos em diferentes solventes.
Materiais e Reagentes 
15 Tubos de ensaio;
Espatula;
Proveta;
Soluções (H2O; Hexano, Álcool Etilico).
	Enumerou-se 3 tubos de ensaio, após a enumeração foi utilizado como soluto o cloreto de sódio, colocando uma ponta de espátula de cloreto de sódio em cada tubo e adicionado aproximadamente 1mL de água destilada, hexano e etanol respectivamente. Logo depois agitou-se o soluto e observou-se a solubilidade. Repetimos o mesmo procedimento utilizando os solutos iodo, naftaleno e óleo de soja e parafina
Resultados e discussão
1- Tabela de solubilidade:
	 SOLUÇÃO
	NaCl
	IODO
	NAFTALENO
	ÓLEO DE SOJA
	PARAFINA
	SOLVENTE
	
	
	
	
	
	ÁGUA
	Sim
	Não
	Não
	Não
	Não 
	HEXANO
	Não
	Não
	Sim
	Sim
	Não
	ETANOL
	Não
	Não
	Não
	Não
	Não
	Observamos que as substâncias que obtiveram resultado como não-soluveis, explica-se pelo fato da polaridade dos reagentes apresentar diferença. Sabemos que a água é polar, o hexano é apolares e o etanol é uma molécula parcialmente polar, tendo em vista que esta substância apresenta uma parte apolar e tem a hidroxila como componente polar. 
Parte II – Comparando a solubilidade de substâncias em água:
Materiais e Reagentes 
2 Tubos de ensaio;
Sólidos ( CuSO4.5H2O e CaSO4 );
Água destilada;
Cloreto de Bário (BaCl2)
	Enumerou-se 2 tubos de ensaio e colocado uma ponta dos sólidos CuSO4.5H2O e CaSO4 cada um em um tubo diferente, após adicionar o solido foi colocado 3mL de água destilada. O tubo foi agitado e observado. Foi pedido para que se adicionasse mais 3mL de água em cada frasco e agitasse. 
	Concluída a adição de água, filtre a solução obtida com o sulfato de cálcio. Com o filtrado em mão, foi adicionado 2mL de solução de cloreto de bário. 
Resultados e discussão
	No primeiro momento da adição de água destilada nos tubos contendo os sólidos, o sulfato de cobre se dissolveu e o sulfato de cálcio se dissolveu parcialmente. Após a adição de mais água, o sulfato de cobre que já havia sido dissolvido ficou mais claro. Já o tubo contendo sulfato de cálcio não obteve mudanças significativas, continuou parcialmente dissolvido.
	Após a filtragem e adição de cloreto de bário observou-se que a coloração da solução passou de transparente para branco e ocorreu precipitação na solução.
Parte IV – Solubilidade da gasolina
Materiais e reagentes
3 tubos de ensaio;
Proveta
Água destilada;
Gasolina
Etanol
	Foi preparado 3 tubos de ensaio com as misturas abaixo. Agitou-se e depois foi deixado em repouso.
2- Tabela: Resultado das misturas
	TUBO
	MISTURA
	3mL de água + 1mL de etanol
	Homogênea
	3mL de água + 1mL de gasolina
	Heterogênea
	3mL de etanol + 1mL de gasolina
	Homogênea
Resultado e discussão
	Observamos que na solução entre água e gasolina, a mistura se manteve heterogênea, ou seja possui duas fases. Como sabemos que a água e polar e a gasolina apolar, logo concluiu-se que como visto na introdução deste relatório, compostos de polaridades diferente não se misturam. 
Parte V – Solubilidadedo iodo
Materiais e reagentes
1 tubo de ensaio;
Água destilada;
Cristal de iodeto de potassio;
Cristal de iodeto;
Hexano
	Colocou-se dentro do tubo um cristal de iodo contendo 2mL de água destilada, o tubo foi agitado. Após a agitação foi adicionado um cristal de iodeto de potássio, em seguida agitou-se novamente. Adicionamos ao tubo 1mL de hexano e agitamos.
Resultado e discussão
	Usando como base a introdução já havia sido previsto que a água não dissolveria o iodo por esse ser apolar, então ao adicionar o Iodeto de potássio a solução foi dissolvida. Discutindo sobre o assunto sabemos que o Iodeto de potássio é um composto iônico, e assim solubilizou todo o resto do iodo, pois KI em presença de I2 forma KI3. E dessa forma como I3 é altamente solúvel em água, o iodo foi diluído.
	Com a adição do hexano não ocorreu mudanças significativas, mantendo a solução dissolvida.
CONCLUSÃO 
	Concluímos através dos experimentos realizados, o comportamento das substâncias quando misturadas com outras substâncias, quanto a sua miscibilidade e solubilidade. E dessa forma podemos afirmar com as análises apresentadas, que moléculas polares somente terão alguma interação quando forem misturadas com outras moléculas polares, o mesmo acontecendo com as moléculas apolares, isso justifica a teoria de que semelhante dissolve semelhante. 
REFERÊNCIAS 
ATKINS, P. W. (Peter William).; Fisico-Química – Fundamentos; Trad. Edílson Clemente da Silva, 3ª edição, R.J., Editora LTC, 2003, p.164-167.
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: A ciência central. 9ª edição, São Paulo: Prentice Hall, 2005.
UCKO, David A.; Química Para as Ciências da Saúde – Uma introdução à química geral, inorgânica e biológica.Tradução de José Roberto Giglio. 2ed. São Paulo: Manole, 1992.
Solubilidade Condutiva das Soluções. <http://pt.scribd.com/doc/39593744/5-solubilidade-questionario> Acesso em: 27 de Julho de 2013

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