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A CURA DA ALMA ATRAVÉS DO PERDÃO 
 
3° Dia Reencontro (Domingo) - 1ª Ministração 
Texto: Mateus 18:15-35 
Tempo: 2h 
 
INTRODUÇÃO 
 
Jesus era um contador de histórias. Certo dia, quando perguntado sobre quantas 
vezes deveria perdoar o irmão, O Mestre contou a história do credor incompassivo (Mt 
18:23-35). Precisamos contar nossa história para os nossos discípulos. Sua história é uma 
história de perdão? Se Deus nos per-doou, quem somos nós para não perdoar? 
Geralmente somos flexíveis conosco mesmos, mas radicais com os outros. 
 
O alvo de Deus é que todos se relacionem perfeitamente com Ele, relacionamento 
entranhável de afeto e de misericórdia. A unidade não funciona com diplomacia, mas 
com obediência e santidade. 
 
Quando não perdoamos alguém, colocamos essa pessoa na prisão e lá ficamos com 
ela. Quem não perdoa atrai conseqüências de maldição para si e para os outros. Saul 
não perdoou a Davi, por isso morreu. Absalão também não lhe perdoou, por isso 
também morreu. 
 
Quem não perdoa não tem paz. Quem não perdoa tem um coração amargurado e 
preso. Quem não perdoa se relaciona mal consigo mesmo e com os outros. Quem não 
perdoa vive no desejo de vingança. Quem não perdoa tem enfermidades físicas: 
enxaquecas, artrites, câncer etc. 
 
O líder não deve ter a alma presa nem prender a alma de ninguém, não deve ter 
pendências nem dívidas. 
 
1. O QUE O PERDÃO OFERECE 
 
. A libertação do poder que as atitudes e as ações dos outros possuem 
sobre nós. 
. A possibilidade de liberdade e alívio para a alma. 
. O encontro da paz que todos nós desejamos. 
. A conscientização da nossa própria bondade e amor. 
. A certeza de que podemos nos livrar progressivamente da confusão emocional. 
 
2. O QUE O PERDÃO FAZ 
 
. Toma os nossos corações partidos e os conserta. 
. Toma os corações aprisionados e os liberta. 
. Toma os corações maculados pela culpa e pela vergonha e os devolve à 
pureza original. 
. Devolve aos nossos corações a inocência - uma inocência que nos liberta para 
amar. 
. Faz-nos sentir cada vez melhor quanto a nós mesmos e quanto à vida. 
 
Quando perdoamos e somos perdoados, nossas vidas se transformam, então 
começamos uma nova relação conosco mesmos e com o mundo. Por isso, precisamos 
entender a fundo o processo do perdão que Deus requer para nós, a fim de que 
andemos em vitórias. 
 
3. O QUE O PERDÃO NÃO É 
 
. Aprovar comportamentos negativos e impróprios - tanto seus como de outras 
pessoas como abuso, violência, agressão, traição e desonestidade. 
. Aceitar o que nos causa dor. O perdão não nos impede de agirmos para mudarmos 
uma situação ou para protegermos nossos direitos. 
. Fingir que está tudo bem, quando sabemos que isto não é verdade. 
. Manter uma atitude de superioridade como, por exemplo, achar-se melhor do que 
os outros. Se perdoarmos alguém por pena ou por acharmos o outro tolo ou estúpido, 
estaremos confundindo perdão com arrogância. 
. Mudar o comportamento artificialmente ou forçosamente. Não é porque 
perdoamos alguém que nos fez mal, mas que nem temos muito conta-to, que 
precisamos, obrigatoriamente, ligar, falar, convidar para um almoço, a não ser que 
realmente sintamos vontade. 
. Ficar obrigado a agir favoravelmente aos desejos da outra pessoa, indo, até 
mesmo, contra a lógica dos fatos. 
 
Alguns exemplos: 
. Você pode perdoar a sua esposa por ser descuidada com dinheiro, mas isso não 
quer dizer que você dará a ela a administração das finanças da casa. 
. Você pode perdoar sua mãe por ser crítica demais, mas pode preferir não se abrir 
com ela. 
. Você pode perdoar uma empregada incompetente, mas despedi-la se não estiver 
cumprindo com suas obrigações. 
 
Um breve esclarecimento sobre o fato de perdão não estar ligado a esquecimento. 
As lembranças ficam registradas, mas, se perdoamos, as lembranças já não doem e nem 
causam efeitos danosos. Se você recorda de algo que lhe traz dor, isso significa que não 
houve perdão sobre o que aconteceu. 
 
4. RECONHECENDO A RAIVA E O RESSENTIMENTO PARA LIBERAR 
PERDÃO 
 
O perdão nos alivia dos efeitos da raiva e do ressentimento. 
 
Raiva - é uma forte e temporária reação emocional, é a sensação de que você está 
sendo ameaçado de alguma maneira. Quando a raiva surge, pode ser expressada 
imediatamente ou ficar guardada bem lá no fundo da alma. 
Quando silenciamos a raiva, ela se torna um ressentimento crônico. 
 
Ressentimento - é a sensação de mágoa ou raiva crônica que persiste muito tempo 
depois de determinada situação que causou a raiva. Ele é comparado a uma brasa 
ardente que seguramos com a intenção de oportunamente jogarmos em outra pessoa, 
mas, enquanto isso, queima nossa mão. 
 
Quem guarda ressentimento vive sentindo de novo a dor do passado, ou seja, vive 
sentindo o que aconteceu, porque a palavra ressentimento significa sentir de novo. Esse 
passado pode ser de anos ou um fato ocorrido há minutos. Lembra-se que passado é 
tudo o que você viveu um minuto atrás. 
A pessoa ressentida vive desgastada no emocional e se torna vulnerável no físico. 
 
Às vezes, a diferença entre o perdão e o negar ou reprimir a raiva e a mágoa podem 
nos enganar e nos fazer confundir os sentimentos. Expressar a raiva, na maioria das 
vezes, é considerado um ato inaceitável. Muitos de nós aprendemos bem cedo a 
substituir sentimentos que nos farão aceitáveis pela sociedade e que não irão resultar 
em punição, recriminação ou abandono. 
 
A pessoa pode ter aprendido a ser um bom garoto ou uma boa menina, sempre 
reprimindo sua raiva para parecer bonzinho ou boazinha, apesar de lá no fundo se sentir 
incompreendido, magoado e abandonado. Então, mesmo depois de adulto, terá as 
mesmas reações por ter aprendido que se sentir raiva não será um bom pai, boa esposa, 
amigo etc. 
 
Guardar rancor é estar acorrentado pelo pulso ou pela perna, e essa corrente 
mantém a pessoa ligada ao alvo do ressentimento. A raiva e o ressentimento são 
emoções que consomem nossa energia de várias maneiras. quem se entrega à raiva está 
sempre ouvindo os sentimentos que falam mais alto dentro de si, e esses sentimentos 
são sempre os piores. Não pode haver perdão se a raiva ou o ressentimento forem 
negados ou ignorados. 
 
5. O QUE É O PERDÃO 
 
Perdão é uma atitude, uma decisão, um processo, um estilo de vida, é algo que 
oferecemos aos outros e aceitamos para nós como um modo de viver. 
 
5.1 Perdoar é uma decisão 
 
. Uma decisão de ver além dos limites de nossa personalidade, ver além dos medos, 
ver além das neuroses e dos erros. 
. É uma decisão de atentar para a essência de uma pessoa ou de um com-
portamento. É uma decisão não-condicionada pela nossa história pessoal. 
. É uma decisão que possui um potencial ilimitado e que se fixa no respeito e no 
amor, independentemente de as pessoas merecerem ou não. 
. Perdoar é a forma de tomarmos o que está quebrado e torná-lo inteiro. 
. Perdoar é uma resposta à presença divina implícita na nossa existência. 
Quem passa muito tempo se sentido como vítima pode ter muita resistência a 
perdoar, mas, quando perdoa, automaticamente está desistindo de uma grande parte 
da identidade de vítima. Deus nos dá hoje o poder da escolha e da decisão: continuar 
sendo vítima ou romper com essa mentalidade. Isso é uma decisão libertadora. 
 
5.2 Perdoar é uma questão de percepção 
 
. Perdoar é uma atitude que nos ajuda a mudar o nosso olhar. É olhar para uma 
pessoa a quem julgamos, automaticamente, irrefletidamente, e notar que ela é mais do 
que a pessoa horrível ou insensível que achamos. 
 
. Perdoar implica também uma mudança na percepção, outra maneira de ver as 
pessoas e as circunstâncias que nos causam dor e sofrimento. 
 
. Ao decidirmos perdoar uma pessoa, é necessário identificar se esta, ao ter tal 
atitude que nos ofendeu, estava mesmo tendo a intenção de nos ferir ou nos prejudicar. 
Porém, independente de perdoe. 
 
. Precisamos mesmo de muita percepção, pois, às vezes, estamos condicionados a 
ver as pessoas como seestivessem sempre contra nós, quando, na realidade, muitas 
tomam atitudes desagradáveis, por terem sido uma criança ferida, sofrido traumas no 
passado, ou até mesmo um pedido de socorro, desejo de ser notada, amada e 
respeitada. 
 
. Uma consequência da compreensão de que nossas percepções são influenciadas 
por nossas decisões é que, à medida que mudamos nossas percepções, mudamos 
também nossas reações emocionais. 
 
5.3 Perdoar é um processo 
 
. E um processo que requer repetidas mudanças de nossos pontos de Vista. 
 
Quando escolhemos ver as coisas de forma mais profunda e abrangente, somos 
capazes de reconhecer e afirmar verdades acerca do que somos e do que as pessoas 
são. O resultado dessa mudança é o enfraquecimento do ego sobre as nossas emoções 
e então podemos cumprir a vontade de Deus que é perdoar, liberar, deixar de ser preso 
ao passado. 
 
. O perdão é um sentimento que pode ser experimentado de muitas maneiras: 
alegria, paz, amor, abertura emocional, tranquilidade, extroversão, confiança, 
liberdade, leveza e senso de justiça. 
 
5.4 Perdoar é um estilo de vida 
 
.É um modo de vida que nos faz sermos criadores de nossa realidade em Deus. 
 
 ... assim como ele imagina em sua alma, assim é". (Pv 7:l) 
. O perdão envolve o compromisso de experimentar cada momento sem a 
interferência das lembranças passadas - vendo cada momento de maneira nova, clara, 
corajosa e libertadora. Ele é o fim das lembranças que nos capacitam amar. 
 
. Quando a maioria das pessoas pensa sobre o conceito de perdoar, elas acham que 
é algo a ser feito de situação a situação, de incidente a incidente. 
 
Embora o perdão seja necessário nesses períodos, se desejamos ser livres, 
saudáveis e capazes de avançar, ele é, no sentido mais amplo, muito mais do que isso: 
 
. É uma maneira geral de nos relacionar com a vida e não apenas com uma atitude 
aqui e outra ali, como se fosse uma opção. 
 
. O perdão nos mostra que podemos discordar de alguém e mesmo assim amar essa 
pessoa. 
 
. Perdoar nos leva além dos medos e dos mecanismos de defesa aos quais fomos 
condicionados. Leva-nos a ter certa ousadia de visão, que nos permitir adentrar em um 
novo reino de escolha e de liberdade, onde podemos descansar das nossas batalhas. 
 
. Perdoar nos leva a um lugar de paz e nos capacita reconhecer nossa verdadeira 
força e saber quem somos e o que podemos em Cristo. 
 
ORIENTAÇÕES PARA O MINISTRADOR 
Orar para que todos alcancem o alvo de Deus que perdoou e quer que também 
perdoemos a fim de nos relacionarmos perfeitamente com Ele e com as pessoas que 
nos cercam. 
. Levá-los a perdoar as pessoas que os feriram, pois quem não perdoa coloca o outro 
na prisão e lá fica também, atrai consequências de maldição para si e para os outros. O 
líder não deve ter a alma presa nem prender a alma de ninguém, não deve ter 
pendências nem dívidas. 
Falar sobre a possibilidade de liberdade e alívio para a alma após liberar perdão, a 
paz que todos nós desejamos. A certeza de que podemos nos livrar progressivamente 
da confusão emocional. 
.Tomar a consciência de que Deus quer libertar os corações aprisionados e consertar 
os corações partidos para devolver a inocência perdida. 
.Quando perdoamos e somos perdoados, nossas vidas se transformam, então 
começamos uma nova relação conosco mesmos e com o mundo. 
Somos chamados para caminhar em vitórias. 
. Frisar que não importa o quão dolorosas sejam as lembranças registra-das. À 
medida que perdoamos, elas deixam de doer, porque o perdão nos cura dos efeitos da 
raiva e do ressentimento. 
. Decidir remover do coração o ressentimento, que faz com que você tenha a 
constante sensação de mágoa ou raiva, de viver sentindo de novo a dor do passado. 
. Não aceitar viver reprimindo a raiva e a mágoa. Esta é a hora de expressar os 
sentimentos que afligem a sua alma para experimentar o perdão que é uma atitude, 
uma decisão, um processo, um estilo de vida, é algo que oferecemos aos outros e 
aceitamos para nós como um modo de viver. 
. Afirmar que, através do ato de perdoar, a pessoa rejeita a condição de vítima e 
aceita a identidade de Filho de Deus. Deus entrega hoje a você o poder da escolha e da 
decisão: continuar sendo vítima ou romper através do perdão.

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