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“Circuitos Resistivos” 203 8 – EQUAÇÕES DE LAÇOS As equações de laços ocorrem quando usamos um outro método sistemático para a análise de circuitos. Neste método, é usualmente mais conveniente tratar cada elemento de circuito como um ramo separado, exceto as resistências em paralelo, que devem ser combinadas em ramos simples. No capítulo 6 demonstramos que, num circuito contendo B ramos e N nós, as correntes podem ser expressas em função de L=B–N+1 correntes independentes pela lei das correntes de Kirchhoff (teorema 4). Esta constitui a primeira etapa do método dos laços e é das mais importantes. A tensão de cada ramo puramente resistivo é dada por e=Ri, então, se todas as fontes forem fontes independentes de tensão, todas as tensões desconhecidas poderão ser expressas em função das L correntes independentes. A lei das tensões de Kirchhoff dará então L equações independentes, que poderão ser resolvidas simultaneamente para determinar as correntes desconhecidas. O método será ilustrado através do Exemplo 112. Exemplo 112: Determine todas as correntes no circuito da Figura 148–(a). Solução: A primeira tarefa é exprimir todas as correntes em função de L=B–N+1= 6–5+1=2 correntes independentes. Um procedimento para escolher o número necessário de correntes independentes, amparado nos comentários feitos depois do teorema 4, é o seguinte: uma árvore (que é uma coleção de ramos unindo todos os nós do circuito, mas sem formar percursos fechados) deve ser inicialmente escolhida. As correntes das ligações (aqueles ramos não pertencentes à árvore) constituem sempre um conjunto satisfatório de correntes independentes. Para a árvore indicada na Figura 148–(b), as ligações são as resistências de 3[Ω] e 4[Ω]. Como indicado na Figura, a corrente de cada elemento é facilmente expressa em função das duas correntes das ligações i1 e i2. “Circuitos Resistivos” 204 6 Ω 2 Ω 4 Ω3 Ω 60 V 24 V 6 Ω 2 Ω 4 Ω3 Ω 24 V 6 Ω 2 Ω 4 Ω6 Ω 24 V 60 V60 V i1 i2 3i1 V 6 Ω60 V i1 6(i1 – i2)V i2 6 Ω 24 V i2 6(i2 – i1)V 4 Ω 4i2 V 2 Ω 2i2 V i1 (a) (b) (c) (d) (e) Figura 148 – (a) Circuito do Exemplo 112, (b) destaque da árvore (em linhas grossas) e das ligações, (c) circuito mostrando as duas correntes de laço escolhidas, (d) destaque para o laço da esquerda, (d) idem para o laço da direita. Ao invés de mostrar formalmente as correntes de cada ramo, como na Figura 148–(b), podemos usar o conceito de correntes de laços. Cada uma das duas ligações forma com outros ramos do circuito, mas nenhuma outra ligação, um caminho fechado único. Correntes de laços são definidas fazendo–se as correntes das ligações circularem ao longo destes percursos fechados (ou laços), como indicado na Figura 148–(c). A corrente real que passa em cada ramo será então a soma algébrica das correntes de laço passando por ele. Portanto, a corrente passando de cima para baixo pelo ramo contendo a resistência de 6[Ω] é i1–i2, o que está de acordo com a “Circuitos Resistivos” 205 Figura 148(b). Da mesma forma, a corrente passando de baixo para cima nesta mesma resistência de 6[Ω] é i2–i1. O simples ato de desenhar as correntes de laços já satisfaz automaticamente a lei das correntes de Kirchhoff em todos os nós. Como cada corrente de laço circula ao longo de um percurso fechado, as correntes de laços que entram em um nó sempre saem dele por outro ramo. Agora, pela lei de Ohm, a tensão nos terminais de cada resistência pode ser expressa em função das (duas) correntes de laços. Os comentários feitos após o teorema 3 mostraram que os laços definidos pelas ligações de um grafo (circuito) são independentes (devido a que cada laço contém uma ligação diferente), e que a lei das tensões de Kirchhoff, aplicada a cada um dos laços produz um conjunto de L(=2) equações independentes, que podem ser resolvidas para se obter as L correntes de laços desconhecidas. As tensões no laço da esquerda estão mostradas na Figura 148– (d). Pela lei das tensões de Kirchhoff, 6(i1–i2)+3i1–60=0 Para o laço da direita, cujas tensões estão mostradas na Figura 148–(e), 2i2+24+4i2+6(i2–i1)=0 Reunindo os termos semelhantes, resulta que: 24i)642(i6 60i6i)36( 21 21 −=+++− =−+ (230) Resolvendo o sistema de Eqs. (230), obtemos que i1=8[A] e i2=2[A]. E que a corrente circulando para baixo na resistência de 6[Ω] é i1–i2=6[A]. Após a aplicação da lei das tensões de Kirchhoff a cada um dos L laços independentes, as equações são simplificadas reunindo–se os termos semelhantes. Vamos, no entanto, reexaminar o Exemplo 112 para ver como é possível escrever as equações de laços simplificadas diretamente do circuito. Ao formar as equações de laços originais, o primeiro laço (da esquerda) foi percorrido em sentido oposto ao da seta da corrente de laço (i1), e a soma algébrica das tensões foi igualada a zero. Se somente a corrente i1 passasse através de uma resistência, a tensão seria Ri1; mas se outra corrente ix também circular pela mesma resistência R, a tensão se tornará R(i1±ix). O “Circuitos Resistivos” 206 sinal é positivo ou negativo, respectivamente, conforme ix passe pela resistência no mesmo sentido ou no sentido oposto ao de i1. Quando a equação de tensão do primeiro laço for simplificada, como nas Eqs. (230), o coeficiente de i1 será a soma de todas as resistências contidas naquele laço. O coeficiente de i2 é mais (+) ou menos (–) a soma das resistências comuns aos laços 1 e 2. Seu sinal será positivo se as duas correntes de laços passarem nas resistências comuns no mesmo sentido. A equação do primeiro laço também contém um termo representando a fonte de tensão. Se os termos representando fontes de tensão forem colocados no segundo membro da equação, eles representarão a soma algébrica das fontes de tensão do laço e serão positivos se as fontes tenderem a fazer a corrente de laço i1 circular no sentido admitido como positivo, isto é, se as setas das tensões das fontes concordarem com a seta da corrente daquele laço. Para um circuito contendo L correntes de laços e somente fontes independentes de tensão, as equações de laços simplificadas terão a forma seguinte: 2LL2222121 1LL1212111 eLiR...iRiR eiR...iRiR =±±+± =±±± ....................................................... (231) LLLL22L11L eLiR...iRiR =+±±± onde i1, i2, ...,iL denotam as correntes de laços e Rjj = soma das resistências do laço j Rjk=Rkj = soma das resistências comuns aos laços j e k (j≠k) ej = soma algébrica das tensões de fontes no laço j, onde um termo positivo representa uma fonte que tende a impulsionar uma corrente no sentido de ij. Admite–se que uma equação de tensão é escrita ao longo de cada um dos laços definidos por estas correntes e que as correntes em cada equação aparecem na ordem em que os laços estão examinados. Em notação matricial, as Eqs. (231) podem ser escritas como “Circuitos Resistivos” 207 ]E[]I[]R[ = (232) onde [R]= , e .... e e ]E[, i .... i i ]I[, R.....RR ....................................... R.....RR R.....RR L 2 1 L 2 1 LL2L1L L22221 L11211 ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ = ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ = ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎥ ⎦ ⎤ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎢ ⎣ ⎡ ±± ±± ±± A matriz [R] é chamada matriz de resistências de laços. Como Rjk=Rkj, os coeficientes situados fora da diagonal principal são simétricos em torno dela. O sinal precedendo os Rjk e Rkj será positivo se, e somente se, as correntes de laço ij e ik circularem no mesmo sentido através das resistências comuns a estes dois laços. Com estas regras, as Eqs. (230) podem ser escritas diretamente da Figura 148– (c). Mesmo que as equações dos laços não sejam escritas de imediato na forma simplificada, a propriedade da simetria da matriz [R] permite uma útil verificação do trabalho. Nota 14: É possível, embora seja muito raro, e também não conveniente, escrever as equaçõesde tensões ao longo de um conjunto de L laços independentes diferentes daqueles definidos pelas correntes de laços. Em tal caso, os comentários sobre o sinal e a simetria dos coeficientes não se aplicam. É importante ser capaz de desenhar rapidamente um conjunto de L=B–N+1 correntes de laços independentes para um circuito dado. A Figura 148 é um exemplo de um circuito planar, ou seja, um que pode ser desenhado sobre uma superfície plana sem nenhum cruzamento de ramos (exceto onde haja ligações elétricas, isto é, nós). Há uma maneira particularmente simples de selecionar um conjunto satisfatório de correntes de laços para um circuito planar. Foi mostrado no capítulo 6 que há L malhas e que as malhas constituem um conjunto de laços independentes. Então, o número de correntes de laços que são necessárias pode ser determinado contando o número de malhas. Mais ainda, as correntes que circulam ao longo das malhas constituem um conjunto satisfatório de correntes de laços. Na Figura 148–(c), as correntes i1 e i2 circulam ao longo de duas malhas. O conjunto simplificado de equações de laços independentes é particularmente fácil de ser obtido quando as correntes de laços “Circuitos Resistivos” 208 coincidem com as malhas. Em um tal caso, se todas as correntes de laços forem desenhadas no sentido horário (ou todas em sentido contrário a este), os sinais dos coeficientes fora da diagonal serão negativos, além de simétricos. O conjunto de correntes de laços definido pelas malhas não é sempre o mais conveniente. Além disso, o uso das malhas é restrito ao caso dos circuitos planares. Exemplo 113: Determine a tensão e4 no circuito da Figura 149–(a). Figura 149 – (a) Circuito do Exemplo 113, (b) mesmo circuito redesenhado, (c) mesmo circuito com uma corrente de laço e duas correntes de malhas. Solução: O circuito é planar, pois ele pode ser redesenhado sem fios se cruzando, como na Figura 149–(b). Da discussão referente às equações (231), as equações de laços, simplificadas, são 0i5ii2 0ii6i 6i2ii3 321 321 321 =+−− =−+− =−− Resolvendo este sistema encontramos que i1 =29/9[A], i2 =7/9[A] e i3 = 13/9[A], e então i4 =i3 – i2 =2/3[A] e e4 =2/3[V], o que concorda com o Exemplo 109. “Circuitos Resistivos” 209 Nesta solução foi necessário determinar i2 e i3 para encontrar a tensão desejada (e4). O trabalho de cálculo pode ser reduzido se forem escolhidas correntes de laços diferentes, de maneira que uma só corrente de laço passe pela resistência cuja tensão é procurada. Para a escolha de laços mostrada na Figura 149–(c), onde as linhas grossas constituem a árvore, as três equações de laços, simplificadas, são 0i5i4i2 0i4i9i3 6i2i3i3 421 421 421 =++− =++− =−− Observe que a matriz de coeficiente dos primeiros membros destas equações é simétrica com relação à diagonal principal, mas que os termos fora da diagonal não são todos negativos. A solução destas equações dá i4 = 2/3[A] e e4 = 2/3[V]. Após determinar o número de correntes de laços independentes (pela contagem do número de malhas ou pelo uso da relação L=B–N+1), não é necessário fazer com que as correntes de laços coincidam com as malhas nem com as ligações associadas a alguma árvore. A maneira de selecionar um conjunto de correntes de laço independentes é fazer cada novo laço incluir um ramo não pertencente aos laços anteriores. Em geral, não é suficiente meramente assegurar–se de que pelo menos uma corrente de laço passe em cada ramo, e nunca é permitido selecionar menos que L correntes de laços. “Circuitos Resistivos” 210 3 Ω3 Ω 2 Ω 2 Ω6 Ω 36 V 18 V (a) 3 Ω3 Ω 2 Ω 2 Ω6 Ω 36 V 18 V (b) i1 i2 i3 i2 i1 Figura 150 – (a) Exemplo de escolha errada de correntes de laços, (b) escolha correta das correntes de laços. Como um exemplo flagrante de uma escolha errada de correntes de laços, temos o caso da Figura 150–(a), na qual no mínimo uma corrente passa em cada elemento do circuito. Se uma equação de tensões for escrita ao longo de cada um dos dois laços, vem que 36i11i3 18i3i8 21 21 =+ −=+ cuja solução é i1=–3,87[A] e i2=4,33[A], e que não está correta, pois os laços da Figura 150–(a) levam à conclusão de que a corrente que circula na resistência de 6[Ω] e na fonte de 36[V] (e também pelas resistências nos extremos esquerdo e direito do circuito) é a mesma, o que não é necessariamente verdadeiro. De outro ponto de vista, a solução satisfaz somente duas das três equações de tensão independentes que podem ser escritas. Da malha à esquerda, 18+3i1– 6i2=0, o que não é satisfeito pelos valores acima. O conjunto correto de correntes de laços está mostrado na Figura 150–(b). “Circuitos Resistivos” 211 Se um dos ramos do circuito for uma fonte de corrente, sua tensão será uma incógnita adicional, que não pode ser facilmente expressa em função das correntes de laços. Entretanto, se for adotada exatamente uma corrente de laço através da fonte (considerada como uma ligação), ela terá o valor da corrente da fonte, deixando L–1=B–N correntes de laços desconhecidas. Para determinar estas L–1 correntes desconhecidas, escrevemos uma equação de tensão ao longo de cada laço, exceto o laço que contém a fonte de corrente que deve ser evitada, pois sua tensão é desconhecida. A tensão nos terminais da fonte de corrente é determinada, se necessária, por uma etapa adicional no final do processo. Exemplo 114: Determine a corrente na resistência de 2[Ω] no circuito da Figura 151–(a). Solução: Somente uma corrente de laço deve ser traçada através de cada uma das fontes de corrente e, se possível, somente uma corrente de laço deve ser traçada através da resistência de 2[Ω]. (Para qualquer circuito que tenha uma solução, é possível determinar uma árvore tal que todas as fontes de corrente sejam ligações. A maneira de ter certeza que somente uma corrente de laço passa através de cada fonte de corrente consiste em usar estas ligações para definir os laços, como explicado nos comentários feitos depois do teorema 3). A escolha de laços mostrada na Figura 151–(a) tem estas características. Escrevendo uma equação de tensões para cada um dos laços cuja corrente é desconhecida, obtemos: 0i4i.0i6i12 4321 =−+− 0i8i3i18i6 4321 =−++− Como i3=10[A] e i4=12[A], 66i18i6 48i6i12 21 21 =+− =− (233) Resolvidas simultaneamente, estas equações dão i1 = 7[A]. “Circuitos Resistivos” 212 2 Ω 2 Ω 1 Ω 3 Ω 12 A 12 A 4 Ω 8 Ω 10 A (b) 2 Ω 2 Ω 1 Ω 3 Ω i1 i2 4 Ω 8 Ω 48 V 96 V 30 V 2 Ω 1 Ω 2 Ω 6 Ω 4 Ω 8 Ω i4 i1 i3 i2 (a) (c) 12 A Figura 151 – (a) Circuito do Exemplo 114, (b) aplicação do deslocamento–I, (c) Thevenização de partes do circuito de (b). Uma fonte de corrente em paralelo com uma resistência pode ser trocada por uma fonte de tensão em série com a mesma resistência (equivalente Thévenin), como na Figura 125 e na Eq. (205), tornando o circuito mais adequado para ser analisado pelo método dos laços, embora, como visto no Exemplo 114, não seja difícil escrever equações de laços quando houver fontes de corrente presentes. Acontece, porém, que nem todas as fontes de corrente aparecem em paralelo com uma resistência, como no caso da fonte de corrente de 12[A] no circuito da Figura 151–(a). Da mesma maneira que o procedimento de deslocar fontes de tensão (deslocamento–E) é útil na obtenção de equações nodais, o uso de deslocamento de fontes de corrente, juntamente com conversões posteriores, também ajuda muito na análise de circuitos pelo método dos laços. Este método recebe o nome de deslocamento–I e é aplicado, geralmente, com conversão das fontes de corrente trasladadas em fontes de tensão. O princípio do método do “Circuitos Resistivos” 213 deslocamento–I é a colocação de uma fonte de corrente em paralelo com cada resistência que forma “laço fechado” com a fonte original. A Figura 152 ilustra o método.Na Figura 151–(a) não há nenhuma resistência em paralelo com a fonte de corrente de 12[A]. Esta fonte força 12 àmperes a deixarem o nó C e penetrarem no A, uma função que pode perfeitamente ser realizada pelas duas fontes trasladadas de 12[A] da Figura 151–(b). Deve–se observar que estas duas fontes não fornecem nenhuma corrente ao nó B. Agora todas as fontes de corrente podem ser convertidas em fontes de tensão, como mostrado na Figura 151–(c), de onde as Eqs. (233) podem ser escritas diretamente. Nota 15: As únicas fontes existentes nos exemplos considerados até agora foram fontes independentes. Se houver fontes controladas, será necessária uma etapa extra. Após escrito um conjunto de equações de laço, os valores das fontes controladas devem ser expressos em função das correntes de laço. Esta etapa extra faz com que as Eqs. (231) e os comentários sobre os sinais e a simetria dos coeficientes não sejam válidos para a forma final das equações de laços de circuitos contendo fontes controladas. Exemplo 115: Determine o ganho de corrente i0/i1 no circuito da Figura 153–(a) quando (a) R2=0 e (b) R2=1[Ω]. Solução: (a) Quando R2 = 0, a regra do divisor de corrente pode ser usada para obter 11b0 11b i5,37i 10 9. 60 2500)i50( 1050 50i i 10 9i 19 9i −=−= + −= = + = e 5,37i/i 10 −= (b) Quando R2 = 1[Ω], as equações de tensões para os dois laços da Figura 152–(b) que não contém fontes de corrente, são: ,0i61i2499 i9ii11 0b 10b =+ =− “Circuitos Resistivos” 214 das quais i0 = –7,1i1 ou i0/i1 =–7,1 Rb RcRa Rx Ry 3 4 1 2 5 (a) i i i i Rb Rc RyRx Ra 3 4 1 2 5 i i Rb RcRa Rx Ry (c) (b) (a) Figura 152 – (a) Exemplo de circuito sem resistência em paralelo com fonte de corrente, (b) ilustração do método do deslocamento–I, (c) deslocamento alternativo. “Circuitos Resistivos” 215 1 Ω 9 Ω R2 50 Ω 10 Ωi1 ib 50ib A io 1 Ω 9 Ω R2 50 Ω 10 Ωi1 ib 50ib io (a) (b) Figura 153- – (a) Circuito do Exemplo 115, (b) indicação das correntes de laços.