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Ações do Ômega 3 e 6 no Organismo Humano
O corpo humano e de outros mamíferos tem a capacidade de sintetizar certos ácidos graxos, saturados e insaturados
Os ácidos graxos ω3 e ω6 são essenciais como componentes das membranas de todas as nossas células.
Eles fazem a homeostase. Para dentro são levados os minerais, vitaminas e aminoácidos. Para fora da célula são mandados os radicais livres resultantes dessa reação química, que vão ou não ser neutralizados pelos antioxidantes e eliminados do corpo humano pelos sistemas linfáticos.
Esses nutrientes ômega são de vital importância para a parte neurológica, porque eles são como a capa que reveste um fio elétrico que, quando danificado, pode entrar em curto circuito.
Por exemplo, o comando de contração e relaxamento do músculo cardíaco, que vem de um neurônio, pode estar dependendo de ômegas 3 para não haver interferências.
Nos processos inflamatórios agudos e crônicos, os ômega 6 têm grande importância, por um outro mecanismo químico. Também vão atuar no sistema imunológico.
A indicação de ácidos graxos essenciais está associada a:
-crescimento reduzido
-reprodução humana alterada
-problemas de pele como a psoríase
-debilidade física com fraqueza muscular (atletas)- diminuição de triglicérides e de colesterol
-aterosclerose
-funções renais comprometidas
-fígado gorduroso (esteatose)
-neurologia
Em que alimentos encontrá-los:
-óleo e lecitina de soja
-óleo de linhaça
-vegetais de folhas verdes
-óleo de girassol
-óleo de canela
-óleo de prímula
-óleo de peixe, principalmente os de águas frias e profundas (como é o caso do bacalhau)
O Ômega 3 possui uma cadeia muito insaturada, com 5 ou 6 duplas ligações, ou seja, estão muito suscetíveis à oxidação. “Pelas pesquisas, supomos que um consumo maior de Ômega 3 tornaria a pessoa mais suscetível à oxidação, pois as membranas de suas células, incorporadas com ácidos graxos Ômega 3, estariam mais oxidáveis. Isso seria uma coisa ruim. Se minhas células são facilmente oxidáveis, eu sou facilmente oxidável”, explica Inar.
A equipe da professora iniciou as pesquisas com Ômega 3 em 1999. Desde então, os cientistas investigam se um maior consumo do ácido graxo causa maior stress oxidativo em humanos e em animais. Durante a pesquisa, cerca de 100 voluntários ingeriram na dieta alimentar uma dose de 1 grama (g) de Ômega 3. Então, os pesquisadores avaliaram os diferentes aspectos da suplementação alimentar. O resultado é que, nos estudos do FCF, o stress oxidativo não foi aumentado.
“ Nosso grupo, assim como outros aqui no Brasil e no exterior, começou a observar que, na prática, a tendência é que isso [uma oxidação maior das células] não aconteça. E do ponto de vista químico isso é incoerente. Então, estamos investigando porque isso não está ocorrendo”, diz a professora, “Queremos descobrir o que há dentro do nosso organismo que faz com que esses ácidos graxos não oxidem como eles deveriam oxidar caso fosse num sistema in vitro”.
Existem várias possibilidades para esse comportamento diferenciado do Ômega 3. Por exemplo, pode ser que as células não estejam sendo oxidadas, mas toda a reserva de antioxidantes esteja sendo consumida. Ou, quando há uma presença maior de Ômega 3 no corpo, o organismo começa a produzir mais enzimas antioxidantes. “Sabe-se que alguma coisa acontece, não sabemos o quê exatamente”, diz a cientista. “Ainda não se chegou num consenso, mas a tendência é que uma pessoa não oxide mais ao ingerir Ômega 3. E se isso realmente for comprovado, é um contra-senso”.
Benefícios
O Ômega 3 é encontrado em gorduras de peixes de águas profundas e frias, como o salmão, a sardinha e o arenque. Cientistas americanos, em pesquisas realizadas na década de 1970, observaram seus benefícios em populações de esquimós, que consumiam peixes ricos em Ômega 3. Eles compararam uma população que vivia no pólo norte, consumindo tais peixes, com outra que migrou para áreas urbanas. Aqueles que migravam apresentavam uma incidência de doenças cardiovasculares aumentadas em relação àqueles que ficaram vivendo da pesca.
Os pesquisadores concluíram que havia uma forte relação entre o consumo de Ômega 3 e a redução de doenças cardiovasculares. Observaram que ele tinha relação na redução da síntese de compostos inflamatórios, que é a causa de várias patologias. Então, investigaram como ele atuava no organismo causando essa proteção.
Riscos
Apesar de os benefícios do Ômega 3 serem comprovados cientificamente, seu consumo numa dosagem muito além daquela encontrada nos peixes preocupa os pesquisadores, pois ainda não se sabe que efeitos essas altas doses podem ter no organismo a longo prazo. Atualmente ele é largamente comercializado nas farmácias na sua forma concentrada em cápsulas.
Segundo a professora, isso é uma prática no mínimo arriscada, pois a ciência ainda não pode assegurar se esse consumo exagerado é saudável para o organismo. “Em qualquer farmácia você encontrará montes de frascos, cápsulas, em dosagens muito altas. É preocupante para nós saber se isso, consumido de forma crônica e em alta dosagem, vai trazer problemas para a pessoa no futuro” alerta.
” O Ômega 3 também aumenta o colesterol nas suas duas frações: HDL e LDL. Ele reduz bastante os triglicerídeos. É uma coisa que as pessoas confundem bastante: muitas pessoas acham que ele reduz o colesterol. E não reduz! Ao contrário, até aumenta”, enfatiza Inar.
A professora esclarece que o Ômega 3 consumido como parte da gordura do peixe é seguro. Pois ninguém consumirá uma quantidade de peixe a ponto de chegar numa dosagem como as que são vendidas em forma de comprimido. A professora diz que, quando se fala em composto natural, muitas pessoas acham absolutamente seguro consumir. É seguro, desde que consumido em sua matriz original. Quando a indústria concentra o produto num comprimido a função de risco muda completamente. “Nossa preocupação é essa: o Ômega 3 consumido dentro de uma cápsula deveria ser mais estudado, pois é algo do qual não se sabe os efeitos a longo prazo. Mas ele já esta sendo comercializado em altas dosagens” finaliza a pesquisadora.
ÔMEGA 3
Os ácidos graxos ômega 3, como o ácido alfa-linolênico, ácido eicosapentaenóico e o ácido docosahexanóico, são ácidos carboxílicos poliinsaturados, em que a dupla ligação está no terceiro carbono a partir da extremidade oposta à carboxila. Muitos deles (e outros ômega 6) são chamados de "essenciais" porque não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser consumidos sob a forma de gorduras [1].
A ingestão do ômega 3 auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol (LDL), enquanto pode favorecer o aumento do colesterol (HDL) [1]. Possui ainda importante papel em alergias e processos inflamatórios, pois são necessários para a formação das prostaglandinas inflamatórias, tromboxanos e leucotrienos.
Podemos encontrá-lo nas nozes, castanhas, peixes especialmente de águas frias, rúcula e nos óleos vegetais, como azeite, canela, soja e milho.
ÔMEGA 6
Ômega 6 são ácidos graxos, ajudam no desenvolvimento humano, e por isso é importante o seu consumo como suplemento alimentar diário.
Podemos encontrá-lo nos cereais, peixes gordurosos e nos óleos vegetais.
Estudos de 2008 com ratos sugerem que o ácido araquidônico, uma gordura ômega 6, pode destruir neurônios, causando o Mal de Alzheimer.
ÔMEGA 9
Ômega 9 são ácidos graxos, ajudam no desenvolvimento humano, assim como os ácidos graxos Ômega 3 e Ômega 6. O nome ômega 9 significa que eles têm uma ligação dupla C=C no nono carbono a partir da extremidade oposta à carboxila.
Podemos encontrá-lo nos óleos vegetais.
Os ácidos ômega 9 mais importantes são:
Ácido oléico - com 18 carbonos
Ácido erúcico - com 22 carbonos
Ácido nervônico - com 24 carbonos

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