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1 GRUPO SER EDUCACIONAL “FACULDADE UNIFAEL” DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II - PEDAGOGIA GERBSON FALCÃO CHAGAS RELATÓRIO PARCIAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Canutama/AM 2024 GERBSON FALCÃO CHAGAS RELATÓRIO PARCIAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Relatório parcial apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da (Faculdade Unifael), como requisito para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado II. . Canutama/AM 2024 Sumário 1 INTRODUÇÃO 4 2 ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 5 3 LIVRO DIDÁTICO ADOTADO PELA ESCOLA PARA OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5 4 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DA PRATICA DOCENTE 8 4.1 OBSERVAÇÃO 1 8 4.2 OBSERVAÇÃO 2 9 4.3 OBSERVAÇÃO 3 9 4.4 OBSERVAÇÃO 4 10 4.5 OBSERVAÇÃO 5 11 4.6 OBSERVAÇÃO 6 11 5. REGÊNCIA 12 5.1 REGÊNCIA 1 13 5.2 REGÊNCIA 2 13 5.3 REGÊNCIA 3 14 5.4 REGÊNCIA 4 14 5.5 REGÊNCIA 5 15 6. ENTREVISTA COM O PROFESSOR SUPERVISOR DE ESTÁGIO 16 7. CONCLUSÃO 16 8. REFERÊNCIA 18 9. ANEXO 19 INTRODUÇÃO O presente documento contém relatos do estágio supervisionado 2, voltado para a prática docente e particularidades referentes curso, tendo como principal objetivo observar as atividades atribuídas dentro de sala da turma de ensino fundamental do 1º ano. Este efetivado na Escola Municipal Gibraltar, distrito do Belo Monte. Trabalho supervisionado pela professora Jancleide Gomes de Almeida professora titular da presente fase de ensino. A escola Municipal Gibraltar foi inaugurada dia 05/08/1997, tendo como objetivo oportunizar a possiblidade de ingresso nos estudos, atendendo alunos do ensino fundamental I e EJA (Educação de Jovens e Adultos). Na época foi um marco de a acesso a cidadania, pois até então nenhuma instituição dessa natureza havia em funcionamento na comunidade. Posteriormente, com sua ampliação passou também atender o Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano). Atualmente funciona nos três turnos (matutino, vespertino e noturno), situada na rua Travessa Gibraltar, s/n, no Distrito de Belo Monte, Canutama-Am, com CNPJ 31.640.302.0001/58. Sua disposição docente atende por 21 professores, sendo 4 professores efetivos e 17 temporários, distribuídos em 11 pelo turno matutino (3 efetivos e 8 temporários), 8 pelo turno vespertino (1 efetivo e 7 temporários) e 2 no turno noturno (ambos temporários). Atualmente a escola funciona no turno matutino atendendo os alunos dos anos finais do ensino fundamental, vespertino atendendo os anos iniciais do ensino fundamental, e noturno atendendo a EJA 1º e 2º segmentos. Desde sua criação até os dias atuais a escola não dispões de professores especializados na educação especial. A finalidade da escola verdadeiramente é formar cidadãos crítico e reflexivo em meio ao mundo que nem sempre é ouvida a voz de todos. Ela é o alicerce para o ingresso na área de atuação. Como provedora é encarregada por ofertar as condições de ensino adequadas à qualidade do que se julga coerente a realidade implícita nos dias atuais. Todo e qualquer indivíduo reconhecendo os seus direitos tem a possibilidade opcional pela inserção no meio escolar, pois é dever da instituição prover de forma igualitária o acesso à educação. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Para o bom funcionamento de toda instituição de ensino se faz necessária a clareza do caminho a se seguir. Com isso passamos a entender a importância que o projeto político pedagógico tem para as práticas da escola. É por meio dele que podemos definir metas que queremos alcançar, bem como os objetivos para cada fase do ensino. Numa visão geral o projeto político-pedagógico é fundamental para a organização da escola, pois define sua identidade, orienta suas práticas educativas, promove a participação coletiva, organiza a instituição, orienta o planejamento e avaliação e ainda busca estabelecer conexões com a comunidade. Ressaltando a importância do Projeto Político Pedagógico para o bom andamento da escola, é importante dizer que Escola municipal Gibraltar não dispõe do Projeto Político Pedagógico. De acordo com a administração, a escola não possui o Projeto pois há uma constante rotatividade das pessoas que trabalham na instituição. De acordo a gestão, como o Distrito de Belo Monte é um cidade pequena, e que a política determina muitos cargos que serão ocupados nos setores de administração pública. LIVRO DIDÁTICO adotado pela escola para os anos iniciais do ensino fundamental Identificação dos livros didáticos: Quadro 1- Livros didáticos adotados pela escola para a turma campo de estágio Componente Curricular Autores Título da obra Ano escolar Editora Edição Matemática Luiz Marcio Imenes, Marcelo Lellis, Madeline Maia Presente Mais Matemática 1º MODERNA 2023 Língua Portuguesa Cíntia Siqueira, Denise Viotto, Eliizabeth Silva, Márcia Abromovich Aprender Juntos 1º SM 2023 História Antônio Reis Jr., Gilberto Teixeira, Regina Borella Diálogos 1º ea 2023 Geografia Arno Goettems, Milene Goettems, Antônio Jóia Viagem pela Geografia 1º Palavras projetos editoriais 2023 Ciências Lilian Bacich, Célia Carone, Edilson Pichiliani Presente Mais Ciências da Natureza 1º Moderna 2023 Artes Rosa Iavelberg, Tárcísio Sapienza, Luciana Arslan Presente Mais Artes 1º Moderna 2023 Ensino Religioso Cláudia Kluck, Gisele Mazzarollo, Sônia Itoz Passado, Presente e Fé 1º Piá 2023 Educação Física Suraya Darido, Fernanda Impolcetto, Aline Ferreira, Amarilis Carvalho, André Luiz Barroso, Irlla Karla Diniz, Laércio Franco, Osmar Júnior Presente Mais Educação Física 1º Moderna 2023 Fonte: retirada dos livros didáticos da escola Os livros didático exercem papel primordial no auxílio ao professor em sua pratica cotidiana em sal de aula com os alunos. É através deles que os professores traçam o plano de curso para aquele determinado ano em questão. A escolha do livro didático é uma tarefa de bastante responsabilidade, uma vez que os objetivos e metas estabelecidos no início do ano depende muito da seleção adequada dos livros visando melhor aproveitamento e rendimentos dos alunos no decorrer do processo. Por meio de informações partidas do gestor atual, a Escola Municipal Gibraltar recebe as coleções já selecionadas pela Secretaria de Educação da cidade de Canutama. A Secretaria é encarregada pela disposição dos materiais didáticos utilizados nas escolas municipais, proporcionando suporte as práticas educativas dentro de sala de aula. Para seleção desses livros, independente da disciplina, sempre deve existir a preocupação em verificar a essência dos conteúdos quanto a visão de mundo presente em cada um deles. Há uma grande variedade de coleções disponíveis para acesso, por isso é importante saber qual irá contribuir tendo em vista a realidade de cada escola. Entendendo essa importância, ressalta-se que os critérios adotados na escolha dos livros didáticos são desconhecidos pelo gestor José Marcos, mas ele afirma que todo o material disponibilizados a escola suprem a necessidade tanto de professores, quanto de alunos. Em relação a escolha do livro didático posso afirmar ter feito o uso do mesmo livro didático para construção do plano a ser aplicado. A coleção “presente mais matemática” da editora Moderna foi o livro selecionado pelo estagiário. Para que o conhecimento se consolide se faz necessário o uso de ferramentas que contribuam ao processo de ensino e aprendizagem. Os livros didáticos são excelentes ferramentas no auxílio ao professor em suas práticas em sala de aula, sendo um facilitador a condução do projeto pedagógico. Ao longo do ano letivo os livros didáticos abordam diversos conteúdos voltados para áreas do conhecimento inerente a disciplina em questão. Dessa forma atua como um norte para o professor, pois é por meio dele que o professor projeta seu plano de curso anual que lhe dará suporte no decorrer do ano letivo. Através do plano de curso anual, o professor tembem evidente o cominho a ser seguido, logo a partir desse momento torna-se possível a elaboração dos planos bimestrais, mensais, semanais e diários dependendo da estrutura pedagógica da escola, tudo isso graças ao livro didático. Além disso, serve como fonte confiável de consulta para alunos em qualquer fase de ensino, pois reúne muitas informações cientificas que colaboram a veracidade das informações presentes, levando sempre em sua essência linguagens e vocabulários adequados a faixa etária de cada aluno, sendo um facilitador a compreensão. relatório de observação da pratica docente 4.1 OBSERVAÇÃO 1 Primeiro dia de observação 11 de março de 2024 no 1º ano do Ensino Fundamental as (12:55h) é tocada a sirene para entrada dos alunos. Nesse momento os pais conduzem seus filhos aos seus assentos aguardando a entrada do professor. As (13:00h) a professora titular adentra em sala e cumprimenta a todos presentes. Nesse momento é comum haver diálogo entre a professora e os pais sobre o desenvolvimento de seus filhos. Essa troca de informações são essenciais para o desenvolvimento do alunos, uma vez que propicia ajustes dentro e fora da escola. A professora iniciou a aula com a correção do dever de casa com o objetivo de desenvolver a motricidade em cada aluno. Nessa fase de ensino, é muito comum o professor trabalhar intensamente a coordenação motora, pois esse conceito ainda está sendo formado nos alunos. Depois desse momento a professora de fato inicia a aula com uma historinha de gênero fábula. Logo que a professora mencionou que iria ler a historinha os alunos demonstraram-se bastante eufóricos e ansiosos. Com isso percebe-se que a natureza dessa aula atrai bastante a atenção dos alunos, colaborando com aquilo que a professora pretende desenvolver. Algo curioso é que quando a professora fazia a leitura, havia na sala um silencio total, alunos atentos a todas as palavras ditas pela professora. Ao fim da historinha, a professora faz uso das palavras simples do texto para trabalhar a oralidade dos aluno. Nesse momento a professora recorta as palavras e divide-as em silabas, com isso trabalha o conhecimento silábico, bem como a oralidade dos alunos. Como forma de aproveitamento mais intenso da história, a professora usa algumas palavras do texto para trabalhar a escrita dos alunos de forma individual. Ela separa algumas palavras e as escreve nos cadernos de seus alunos. Pede-se notar que o modo como a professora trabalhou a fabula, bem como a aplicação dos exercícios orais e escritos evidenciou domínio sobre metodologia correta para atender os anseios dos alunos. Antes de finalizar, a professora prepara o dever de casa para pratica extraclasse de cada aluno. A presente aula encerrou-se as (17:15h). 4.2 OBSERVAÇÃO 2 A segunda observação foi realizada no dia 12 de março de 2024 no mesmo 1º ano do ensino fundamental da professora Jancleide Gomes. Nesse dia o estagiário estava mais à vontade e ambientado com a sala de aula. Nesse dia a professora como de costume, iniciou a aula com a correção do dever de casa do dia anterior. Dessa vez a professora iniciou a aula com a disciplina de matemática, abordando o conteúdo noção de quantidade (adição e subtração). A professora iniciou a aula propondo a contagem de quantos alunos haviam em sala de aula naquele dia, quantas carteiras, quantos lápis coloridos cada um possui entre outros. Percebi que os alunos se mostraram bastantes solícitos, participando efetivamente interagindo com a professora. Notei que a professora havia feitio toda uma preparação para aquela aula em questão, pois usou recursos didáticos como tampinha de garrafa pet, palitos de picolé e grão de milho. Considero a aula ser muito proveitosa, uma vez que pude notar euforia e empolgação por parte dos alunos em relação a aula. A avaliação aconteceu por meio da participação e interação durante a aplicação da aula. Posso considerar que a relação professor-aluno é bastante afinada, pois percebi uma conexão entre aplicação da atividade e na recepção por parte dos alunos. Acredito que o conteúdo foi bem explorado pela professora e absorvida pelos alunos. 4.3 OBSERVAÇÃO 3 A terceira observação aconteceu no dia 13 de março de 2024 dando continuidade no 1º ano do ensino fundamental. Nesse dia a professora trabalhou a junção de letras, sonoridade e vogais. Como de pratica a professora começa corrigindo o dever de casa da aula anterior. Logo após através de uma cartolina contendo as vogais, ela convida os alunos a ditar as letras presentes. A professora pronuncia e a turma repete. Assim e feito o processo de memorização e conhecimento das letras em questão. De acordo com a professora o movimento de repetição favorece a aquisição desses conhecimento, uma vez que a pronuncia e sonoridade são essenciais para desenvolver a oralidade dos alunos. Logo após esse momento a professora a professora recolheu os cadernos dos alunos, e passou uma atividade escrita das vogais e junções vocálicas. Nesse processo percebi que os alunos não estavam tão eufóricos como nas alunas anteriores. Acredito ser pela natureza da atividade, com reproduções mecanizadas, muito similar ao modelo tradicional de ensino. Notei que a professora mostrou-se determinada no compromisso da aula. De acordo com ela esses exercícios são muito importantes para aquisição de habilidades cognitivas e motoras. Senti falta de mesma curiosidade e euforia das aulas anteriores, porém destaco a efetividade da aula, pois a professora fazia ajustes contínuos durante a atividade escrita. Os conteúdos abordados nessa aula fazem parte do processo inicial de desenvolvimento para os alunos nessa fase de ensino. 4.4 OBSERVAÇÃO 4 A quarta observação aconteceu no dia 14 de março 2024 onde a professora inicia a aula com a disciplina de ensino religioso. Nessa aula a professora fez uso de valores indispensáveis para uma vida justa, reta, através do respeito, amor ao próximo, compressão, honestidade, bondade, gratidão entre outros. Ela inicia a aula falando sobre o valor da amizade e do companheirismo, lendo uma passagem da história bíblica de Jesus que aborda o amor ao próximo. Ela reforça que devemos viver em harmonia uns para com os outros, valorizando a família exercendo a cidadania através dos direitos e deveres. Para exercício de fixação a professora usou frases de destaque com “com licença”, “por favor”, “obrigado (a)”, “me perdoa”, “me ajuda”. Essa atividade foi dividida em oral e escrita, sendo copiadas em seus cadernos para reprodução, e oral com as palavras escritas no quadro para repetição. A professora mais uma vez demonstrava firmeza e convicção em sua aula, tendo a clara noção daquilo que pretendia alcançar. Percebi que os alunos estavam gostando da aula, colaborando com a aula e interagindo sempre que a professora solicitava. A relação professor-aluno mais uma vez se mostrou afinada, dando a impressão de que o conteúdo teve êxito em sua aplicação. 4.5 OBSERVAÇÃO 5 A quinta observação aconteceu no dia 15 de março de 2024 com a presença da professora titular do 1ºano Jancleide gomes. A professora inicia a aula como de praxe com as correções dos cadernos referente as atividades e dever de casa do dia anterior. Logo após, a professora inicia a aula de matemática com o conteúdo (sequência numérica). Para essa aula ela usou alguns recursos materiais como cartolina e papel A4 contendo os números naturais. Ao iniciar, a professora propõe a contagem dos números naturais até 50. Logo após ela faz uso da cartolina fixando-a no quadro branco com fita dupla face. Depois de fixar a professora expõe as folhas de papel A4 contendo os número, e explica a finalidade da atividade. Ela explica que cada aluno terá a oportunidade de fixar um número na cartolina visando a construção de uma sequência numérica. Um após um, os alunos recebiam a oportunidade de fixar o número correta para aquela sequência. A atividade começa do número 0 indo até o número 50 que é o último número que fazia parte da atividade da professora. O objetivo da aula esteve bem claro, desenvolver apercepção de sequência numérica, entendendo qual o número vem na sequência. Percebi que os alunos estavam curiosos com sobre a função dos elementos presentes na aula (papel A4 e Cartolina). Logo que a professora explicou, alguns ficaram empolgados a participar, porém alguns demonstraram-se tímidos em ir até o quadro fixar o número da sequência. Porém a professora deu todo o suporte aos alunos que estavam tímidos, e todos participaram da atividade. Notei que a professora demonstrou mais uma vez segurança na exposição do conteúdo, tendo a real noção de onde gostaria de chegar. A relação aluno-professor demonstrou ser bem afinada, uma vez que a professora conseguiu proporcionar segurança para os alunos inseguros. O conteúdo abordado tem a finalidade de desenvolver habilidades relacionadas a contagem de números e sequência numérica, essências para essa fase de ensino. 4.6 OBSERVAÇÃO 6 A sexta observação aconteceu no dia 18 de março de 2024 na turma do 1ºano do ensino fundamental na Escola Municipal Gibraltar, com a turma da professora Jancleide Gomes. A professora mais uma vez inicia a aula com a correção da aula anterior e dever de casa. Para essa aula a professora preparou vários elementos que fariam parte de aula de ciências naturais. O conteúdo (partes de uma arvore) foi escolhido pela professora para ser trabalhado naquele dia. Ela fez uso E.V.A para moldar as partes presentes em uma arvore como raiz, caule, galhos, folhas, flores e frutos. Depois de moldar, a professorar ornamenta e penta cada elemento afim de torna-los mais realistas. Com todos os elementos prontos, ela e expõe para os alunos e fala sobre a função de cada um deles. Nesse momento ela faz perguntas como “qual sua fruta preferida?”, “quem já escalou uma arvore?”, e “quais são as arvores presentes em seus quintais?”. Para exercício de fixação a professoras convida os alunos para participarem da montagem de uma arvore. Ela forma grupos de 6 alunos, cada um deles com uma partes da arvore para através da junção forma a arvore por completo. O objetivo e montar a arvore da sua base até o topo entendendo quais os elementos da sequência. Cada elemento era fixado no quando branco através de fita dupla face presente no verso de cada elemento. Assim que um grupo concluía sua participação, o próximo ocupava seu espaço, e assim suscetivelmente. Percebi que os alunos estavam respondendo bem aos estímulos da professora, participando efetivamente, respondendo as perguntas da professora e interagindo sempre que solicitados. Notei que a professora demonstrou mais uma vez segurança na exposição do conteúdo, tendo a real noção de onde gostaria de chegar. A relação aluno-professor demonstrou ser bem sincronizada, pois a interação foi algo que chamou a atenção. Esse conteúdo bem como o exercício de fixação tem a finalidade de desenvolver no aluno a noção de construção de uma árvore, bem como a função de cada elemento. 5. REGÊNCIA No decorrer dos dias de regências pude vivenciar muitas experiências que certamente marcaram minha trajetória como profissional da educação. Pontos positivos que levo dessa experiência são: Conhecer o funcionamento de uma sala, vivenciar o poder que o lúdico tem no aproveitamento dos conteúdos, perceber a necessidade de ter preparadas mais de uma estratégia de ensino, e por fim entender que o diálogo e a interação são pilares essenciais nesse processo. Ressalto aqui também que me foi cedida a oportunidade de apenas 1 semana de regência em sala de aula (5 dias). 5.1 REGÊNCIA 1 Juntamente com a professora o estagiário inicia a aula com um diálogo como forma de interação com a turma. Dessa vez propomos uma aula diferenciada, e fazendo uso do lúdico aplicamos uma dinâmica. O momento se constitui em explorar a operação de adição, assim como diz o professor “brincando”. Fizemos uso de papel A4 para confeccionar cartelas com números de 2 a 12, sendo que cada cartela teria um total de 6 números. O jogo foi caracterizado pela professora titular e estagiário por “Bingo da Adição”, pois sua estrutura tem certa similaridade com o bingo tradicional, porém usando a operação de adição. Foi usado dois dados para aplicação do jogo onde cada aluno lançaria os dados simultaneamente. Conforme os números apareciam nos dados, o aluno efetuavam a adição dos números presentes. Nesse momento o aluno iria analisar se o produto da operação resultaria em um número presente na sua tabela. Cada aluno lançaria e verificaria o resultados comparando com os números de sua tabela. Cada aluno recebeu uma cartela e teve a oportunidade de lançar os dados conforme a quantidade de acertos. O jogo se encerra quando o primeiro aluno consegue marcar todos os números da tabela. Nem todos alunos puderam participar, pois o horário não permitiu por ser apenas 1 hora de aula. Os alunos ficaram bem ansiosos para praticar o jogo, e é bem verdade que alguns apresentaram dificuldades no cálculo mental, porém na maioria das vezes conseguiam preencher os número s presentes na tabela. A relação aluno-professor e aluno-estagiário mostrou-se bem afinada pois conseguimos prender a atenção dos alunos com o jogos que conseguiram praticar cálculos mentais brincando. No último momento da aula o estagiário fala aos alunos que não tiveram a oportunidade de participar que não ficassem tristes, pois no dia seguinte dariam seguimento ao jogo. 5.2 REGÊNCIA 2 Como prometido, foi dado segmento a aula do dia anterior proporcionando oportunidade à aqueles que não participaram. Os alunos continuaram no mesmo pique e intensidade do dia anterior. Julgo essa aula como proveitosa pois conseguiu trabalhar satisfatoriamente os conteúdos abordados anteriormente pelo professor. Ao final da aula entramos em diálogo com os alunos a respeito do jogo. Nesse momento foi feita algumas perguntas aos alunos como “o que vocês acharam do jogo?”, “Foi difícil fazer os cálculos mentais?”, “Qual a importância do cálculo mental no nosso dia a dia. Os alunos interagiram, e prontamente responderam às perguntas colaborando para troca de informação entre as partes. Nessa aula tínhamos a intenção de demonstrar a importância do cálculo mental para as nossas vidas, e que os jogos matemáticos são perfeitos aliados para exercício cognitivo e raciocínio lógico. 5.3 REGÊNCIA 3 Para essa aula decidi explorar noções de contagem em situações dia a dia que envolvem a organização de objetos. O principal objetivo dessa aula é desenvolver cognitivamente as habilidades de noção de quantidades no cotidiano do aluno. Nessa aula as crianças fizeram desenhos espontâneos usando sua própria imaginação onde distribui desenhos iguais, de várias formas, desenhadas no papel EVA para que elas pudessem separar as formas iguais. Além disso, elaborei um painel com números para que elas pudessem identificar o número e o seu valor. Em seguida cantamos uma musiquinhas onde fala sobre os dias da semanas, onde também brincamos de cabra-cega para abrir a compreensão sobre o espaço. Confesso que essa aula foi bastante intensa com alunos colaborando com todas as atividades proposta pelo estagiário. Todo esse clima com bastante euforia por parte dos aluno que por vezes excederam a empolgação e precisei da ajuda da professa titular para conter os alunos. Num geral essa aula se mostrou bem proveitosa pois os conceitos aplicados nessa aula teve o intuito de desenvolver o cognitivo dos alunos por meio da interação e ludicidade. 5.4 REGÊNCIA 4 Para quarta regência preparei uma aula para explorar sílabas e segmentos silábicos. No primeiro momento perguntei às crianças se já brincaram de roda, quais músicas usaram, e de quais mais gostam. Instiguei a construção de uma lista com os nomes das cantigas que eles conhecem. Nesse momento Prendi um papel no quadro para que todos pudessem vê-lo enquanto escrevia. Em seguida as crianças uma por vez ditavam os nomes das cantigas de roda que conhecem. Enquanto escrevia no papel falava as sílabas em voz alta para que todos escutassem. Para isso, como forma de incentivo, pedi ajuda das crianças em relação ás letras. Perguntei,quais letras precisamos para escrever a palavra “ciranda”. Propositalmente escrevi a palavra ciranda sem a letra N “cirada”, e depois lemos silaba após silaba. O objetivo do erro proposital era verificar se os alunos percebiam que estava errada a palavra. E como previ, logo perceberam que estava faltando algo, e chegamos à conclusão que era de fato a letra N na silaba RAN. Após esse momento, convidei os alunos para saírem e brincar de roda, onde a intenção didática neste momento era mobiliza-los a aprender a cantiga de memória. Busquei a memorização da cantiga para que assim pudessem desenvolver melhores estratégias de leitura e escrita quando propostas em sala de aula. Depois desse momento os conduzi para a sala novamente e trabalhei as palavra simples presente na cantiga. Usai palavra simples de 2 silabas para facilitar o processo. Um após o outro, todos os alunos participaram do momento percebendo e pronunciando cada silaba e formando as palavras presentes na cantiga. 5.5 REGÊNCIA 5 Para a quinta e última regência preparei uma aula que abordou a higiene pessoal como forma de cuidar do corpo. Convidei os alunos para sentarem em círculo, e comecei a falar sobre a importância da higiene pessoal no nosso cotidiano. Conversamos sobre a importância de tomar banhos regularmente, escovar os dentes após cada refeição, aparar as unhas, pentear cabelos, entre outros foram assuntos daquele momento. O momento foi bastante satisfatório pois os alunos a todo o memento dialogavam acerca do assunto sempre interagindo sempre que requisitados. Para essa aula utilizei imagens impressas e as coloquei em um pequeno cartaz para ilustrar aquilo que falava durante a aula. As imagens presentes evidenciava as coisas que poderiam acontecer por desleixo na higiene, e em contrapartida os benefícios do cuidado com higiene pessoal, e como favorece a qualidade de vida. Pedi que os alunos apresentassem suas ideias, e escrevi a partir da fala de cada aluno práticas de higiene do corpo utilizando objetos e os produtos das imagens. Solicitei aos alunos que desenhem as discrições da práticas do cuidado e higiene corporal. Depois de todas as explicações, fiz as seguintes perguntas: “como você cuida da higiene do seu corpo? Quais cuidados você tem com a sua pele?” Convidei os alunos a refletirem sobre o que responderam no início da aula e o que aprenderam neste momento da aula, fazendo os alunos perceberem a importância da higiene do corpo para a manutenção de uma boa saúde. 6. ENTREVISTA COM O PROFESSOR SUPERVISOR DE ESTÁGIO Para que o conhecimento se consolide se faz necessário o uso de ferramentas que contribuam ao processo de ensino e aprendizagem. A professora supervisora do presente estágio foi Jancleide Gomes de Almeida, professora titular na turma do 1º ano, anos iniciais do ensino fundamental. Professora efetiva do quando municipal com formação no magistério e aproximadamente 25 anos de profissão. De acordo com a professora os livros didáticos são excelentes ferramentas no auxílio ao professor em suas práticas em sala de aula, sendo um facilitador a condução do projeto pedagógico. Ela ressalta que longo do ano letivo os livros didáticos abordam diversos conteúdos voltados para as áreas do conhecimento. Dessa forma atua como um norte para o professor, pois é por meio dele que o professor projeta seu plano de curso anual que lhe dará suporte no decorrer do ano letivo. Em relação ao plano anual de curso ela comenta “o professor tem bem evidente o cominho a ser seguido, logo a partir desse momento torna-se possível a elaboração dos planos bimestrais, mensais, semanais e diários dependendo da estrutura pedagógica da escola, tudo isso graças ao livro didático”. Além disso, serve como fonte confiável de consulta para alunos em qualquer fase de ensino, pois reúne muitas informações cientificas que colaboram a veracidade das informações presentes, levando sempre em sua essência linguagens e vocabulários adequados a faixa etária de cada aluno, sendo um facilitador a compreensão. No que se refere a didática caracterizo a professora como uma excelente profissional atendendo os requisitos básicos de acompanhamento e auxílios as práticas pedagógicas. Explica muito bem, ilustra os conteúdos, usa o lúdico a seu favor e permite a interação durante a aula. Ressalta-se que a escola trabalha com o plano anual de curso onde cada professor seleciona o livro didático que deseja trabalhar e em seguida produz com base nos conteúdos seu plano anual de ensino. Esse plano é subdividido em quatro bimestre visando a alcançar 200 dias letivos. Assim cada bimestre tem pelo calendário escolar 50 aulas previstas. 7. CONCLUSÃO Nesse estágio pude presenciar experiências incríveis que servirão para enriquecer minhas habilidades, aprendendo como se comportar em algumas situações que irão surgir dentro de sala de aula. Compreendi a importância das aulas diversificadas que tanto falam, pois seus efeitos agem diretamente no rendimento do aluno. As aulas se tornam mais prazerosas, assim como falou a professora certa vez “o aluno aprende e se desenvolve brincando”. Dessa forma o lúdico assume papel importante contribuindo para a metodologia do professor e potencializando as habilidades dos alunos. Se por um lado as aulas lúdicas despertam curiosidade, por outro aulas sem tantas inspiração sejam elas de reprodução ou mecânicas causam certo desinteresse. Enfim, esses dias se apresentaram como um diferencial na minha concepção sobre o funcionamento de uma sala de aula, proporcionando a experiência fundamental para minhas posteriores vivências educacionais. 8. REFERÊNCIA Tutoriais e videoaulas presentes no portal Unifael vinculado ao grupo SEREDUCACIONAL. 9. ANEXO oleObject1.bin image1.png image2.png