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Questões resolvidas

No tempo de Péricles (461-429 a.C), o comparecimento à assembleia soberana era aberto a todo o cidadão. A assembleia era um comício ao ar livre que reunia centenas de atenienses do sexo masculino, com idade superior a 18 anos. Todos os que compareciam tinham direito de fazer uso da palavra. As decisões da assembleia representavam a palavra final na guerra e na paz, nos tratados, nas finanças, nas legislações, nas obras públicas, no julgamento dos casos mais importantes, na eleição de administradores, enfim na totalidade das atividades governamentais.
O texto acima refere-se a Atenas, considerada o berço da Democracia no mundo antigo. Sobre aquele regime democrático, está correto afirmar que
a) apenas os homens livres, proprietários, nascidos em Atenas, filhos de pais e mães atenienses, eram considerados cidadãos, com direito à participação direta nas decisões tomadas.
b) baseava-se na participação direta de toda a população nas Assembleias Legislativas, que uma vez por ano se reuniam em praça pública, chamada de Ágora, e deliberavam sobre os mais variados assuntos.
c) os estrangeiros, bem como os escravos libertos, podiam participar livremente das decisões tomadas nas assembleias, representando seus próprios interesses.
d) é um equívoco chamá-lo de democrático, pois negava a participação dos representantes eleitos pelos proprietários de terras.
e) como não havia escravos em Atenas, a quase totalidade da população tinha participação política daquela Cidade-Estado.

Em 2015, o noticiário internacional deu grande destaque à Grécia, país europeu que vivia uma grave crise econômica e convocou a população para decidir, via referendo, as medidas que deveriam ser adotadas pelo governo para gerir a crise. Parte da imprensa destacou o caráter democrático de tal medida e, em muitos textos, lembrou que os gregos foram os criadores da democracia.
Assinale a alternativa que indica corretamente quais são as principais diferenças entre as concepções de democracia na Antiguidade grega e no mundo contemporâneo.
a) Na Antiguidade grega, a democracia surgiu da necessidade de administrar países cada vez maiores; nas democracias contemporâneas, a política ajuda a administrar unidades menores, como as cidades.
b) Na Antiguidade grega, o espaço reservado à atividade política eram os templos religiosos ou as residências das pessoas mais importantes; nas democracias contemporâneas, a atividade política se realiza no espaço público.
c) Na Antiguidade grega, política e religião eram esferas sociais separadas; nas democracias contemporâneas, a noção de cidadania vincula-se estreitamente às concepções religiosas.
d) Nas democracias contemporâneas, a participação política é vinculada à renda, com o voto censitário; na Grécia Antiga, apenas os proprietários de terras, homens e mulheres, tinham direito à participação política.
e) Nas democracias contemporâneas, o direito à participação política se estende a todos os grupos sociais; na Grécia antiga, apenas os homens livres nascidos na polis eram considerados cidadãos.

Arte rupestre é o mais antigo tipo de arte da História. Também é conhecida como gravura ou pintura rupestre. Esse tipo de arte teve início no período Paleolítico Superior e é encontrada em todos os continentes. O estudo da arte rupestre favoreceu o conhecimento de pesquisadores em relação aos hábitos dos povos da Antiguidade e a sua cultura.
Durante muito tempo, os povos que assim se expressavam foram conhecidos como “Pré-históricos”. Essa denominação, hoje em desuso entre a maioria dos historiadores, mas ainda presente nos livros didáticos, está diretamente relacionada ao fato de esses povos
a) desconhecerem a escrita.
b) manterem relações comerciais.
c) viverem sob a forma de Estado.
d) dominarem as técnicas agrícolas.
e) ocuparem as margens dos grandes rios.

Observando os grafismos, assinale a alternativa CORRETA.
a) Não havia animais nesse período específico.
b) Essas manifestações culturais não podem ser consideradas arte.
c) Nada sabemos sobre essas populações humanas.
d) Inexistiam técnicas para produção de pigmentos.
e) Há grande relevância histórica e artística.

Atente ao seguinte excerto: “Vivi a guerra inteira, tendo uma idade que me permitia formar meu próprio juízo, e segui-a atentamente, de modo a obter informações precisas. Atingiu-me também uma condenação ao exílio que me manteve longe de minha terra por vinte anos após o meu período de comando em Anápolis e, diante de minha familiaridade com as atividades de ambos os lados, especialmente aquelas do Peloponeso, em consequência do meu banimento, graças ao meu ócio, pude acompanhar melhor o curso dos acontecimentos. Relatarei, então, as divergências surgidas após os dez anos, e o rompimento da trégua e as hostilidades supervenientes”.
Sobre a Guerra do Peloponeso, registrada por Tucídides, é correto afirmar que
a) se trata de conflito armado entre gregos e troianos.
b) foi uma guerra entre Atenas e Esparta.
c) não ocorreu propriamente: trata-se de uma ficção do mundo antigo.
d) foi o conflito que ficou conhecido como Guerras Médicas.

É bastante difundida a ideia de que o berço da democracia foi a cidade de Atenas, da Antiga Grécia, onde os cidadãos alcançaram possibilidades de participar das discussões das questões públicas. Sabe-se, contudo, que havia exceções e graves problemas sociais, políticos e econômicos.
Caracteriza uma dessas exceções
a) a Eclésia, assembleia popular, com as reformas de Clístenes, que teve seus poderes ampliados, fortalecendo a prática democrática.
b) o fato de mulheres não possuírem direitos políticos, na medida em que a democracia ateniense era restrita aos homens adultos, considerados cidadãos.
c) o ostracismo (exílio por dez anos), que era um instrumento de defesa da democracia ateniense para quem a pusesse em perigo.
d) o fato de a democracia ateniense ter posto fim às brigas sociais, possibilitando aos camponeses o direito de voto.
e) a incorporação dos escravos à sociedade ateniense, apesar de não terem a liberdade.

Para além das conquistas militares, um dos mais importantes feitos de Alexandre, o Grande, foi favorecer o surgimento de uma nova cultura, com forte influência grega. As cidades de Alexandria, no Egito, Pérgamo, na Anatólia, e a Ilha de Rodes, no Mar Egeu, constituíram-se em centros difusores de novos valores e de novos saberes, que se estenderam pelas artes, pelas ciências e por novas vertentes filosóficas.
O nome dado a essa expressão cultural foi:
a) modernista.
b) renascentista.
c) contemporânea.
d) realista.
e) helenística.

Esta revolução ocorreu há cerca de 9 mil anos, quando o homem deixou de ser nômade para ser sedentário. Nesse período, surgiu o sedentarismo humano, o qual está diretamente relacionado à formação das primeiras comunidades, que deram origem às primeiras civilizações nos séculos posteriores.
Trata-se da Revolução
a) Industrial.
b) Agrícola.
c) Pecuária.
d) Comercial.

Apesar das democracias modernas possuírem alguns elementos que remetem à democracia ateniense, na An�guidade percebe-se algumas caracterís�cas específicas, conforme sugere o fragmento acima.
Considere as seguintes afirma�vas. Assinale a alterna�va correta.
I. Os atenienses par�cipavam diretamente das discussões e da tomada de decisões, pelo voto.
II. Os escravos eram considerados bárbaros e as mulheres seres inferiores e, portanto, excluídos naturalmente de qualquer debate. Porém, os estrangeiros gozavam de direitos polí�cos, desde que par�cipassem dos negócios públicos.
III. Na democracia ateniense, nem todos são cidadãos, pois mulheres, escravos e estrangeiros são excluídos da cidadania.
IV. Sendo uma democracia representa�va, como as modernas, os atenienses par�cipavam da Eclésia – a principal assembleia da democracia na Grécia An�ga.
a) Somente as afirma�vas I e II estão corretas
b) Somente a afirma�va II está correta.
c) Somente a afirma�va III está correta.
d) Somente a afirma�va IV está correta.
e) Somente as afirma�vas II e IV estão corretas.

Leia o texto e assinale a alterna�va correta.
A história de nossa civilização ocidental tem origem no Oriente, por volta de 3000 anos a.C.. Certos povos já haviam descoberto a escrita e �nham chegado a um sistema complexo de vida. Desenvolviam diversas a�vidades organizadas de trabalho, no campo e nas cidades. Tinham uma forma definida de governos e leis (...) �nham, enfim, uma cultura. É o que chamamos civilizações.
a) As primeiras civilizações surgiram às margens dos grandes rios como o Nilo, o Tigre, o Eufrates e o Rio Amarelo entre outros.
b) A escrita foi inventada na China.
c) Na Índia surgiu o sistema de escravidão.
d) A an�ga Pérsia corresponde hoje ao território de Israel.
e) A religião monoteísta é uma criação do an�go Egito.

Esse é um fragmento da tragédia As Troianas, escrita por Eurípides. Apresentada pela primeira vez em 415 a.C., encontrou a cidade de Atenas e muitas outras poleis gregas envolvidas na Guerra do Peloponeso (431-404 AEC).
Sobre esse conflito, é CORRETO afirmar que
a) envolveu a maior parte dos Estados do Mediterrâneo Oriental, como a Pérsia e o Egito.
b) opôs as duas principais cidades-estado, Atenas e Esparta, e seus aliados, organizados em ligas rivais.
c) foi rápido graças à evolução militar das falanges.
d) apesar de ter durado décadas, seu impacto na vida co�diana dos gregos foi limitado.
e) as cidades marí�mas apoiaram Esparta, uma potência militar mais avançada que Atenas.

O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) demonstra
a) a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no con�nente europeu.
b) a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios.
c) a conformação do maior império da An�guidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos.
d) a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos.
e) a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana.

A forma como as sociedades organizam as suas a�vidades produ�vas se transforma ao longo do tempo e vem marcando mudanças históricas importantes.
Na transição do período Paleolí�co para o período Neolí�co, observam-se importantes mudanças na organização produ�va como, por exemplo
a) o término do sistema de planta�on.
b) a formação das corporações de o�cio.
c) a construção de núcleos urbanos feudais.
d) o início das grandes organizações sindicais.
e) o surgimento da agricultura de subsistência.

Seguramente uma das fases mais importantes da história da humanidade foi aquela em que a centralidade da domes�cação de plantas e animais proporcionou maior oferta de alimentos, por meio de sistemas agrícolas cada vez mais eficientes.
Essa fase corresponde ao período conhecido como
a) Neolí�co.
b) Paleolí�co.
c) Mesolí�co.
d) Neomesolí�co.

Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar esse �po de habitação com animais selvagens. Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias �nham que migrar para uma outra região.
O texto acima se refere ao período do(a)
a) neolí�co.
b) paleolí�co.
c) idade do bronze.
d) idade do ferro.

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Questões resolvidas

No tempo de Péricles (461-429 a.C), o comparecimento à assembleia soberana era aberto a todo o cidadão. A assembleia era um comício ao ar livre que reunia centenas de atenienses do sexo masculino, com idade superior a 18 anos. Todos os que compareciam tinham direito de fazer uso da palavra. As decisões da assembleia representavam a palavra final na guerra e na paz, nos tratados, nas finanças, nas legislações, nas obras públicas, no julgamento dos casos mais importantes, na eleição de administradores, enfim na totalidade das atividades governamentais.
O texto acima refere-se a Atenas, considerada o berço da Democracia no mundo antigo. Sobre aquele regime democrático, está correto afirmar que
a) apenas os homens livres, proprietários, nascidos em Atenas, filhos de pais e mães atenienses, eram considerados cidadãos, com direito à participação direta nas decisões tomadas.
b) baseava-se na participação direta de toda a população nas Assembleias Legislativas, que uma vez por ano se reuniam em praça pública, chamada de Ágora, e deliberavam sobre os mais variados assuntos.
c) os estrangeiros, bem como os escravos libertos, podiam participar livremente das decisões tomadas nas assembleias, representando seus próprios interesses.
d) é um equívoco chamá-lo de democrático, pois negava a participação dos representantes eleitos pelos proprietários de terras.
e) como não havia escravos em Atenas, a quase totalidade da população tinha participação política daquela Cidade-Estado.

Em 2015, o noticiário internacional deu grande destaque à Grécia, país europeu que vivia uma grave crise econômica e convocou a população para decidir, via referendo, as medidas que deveriam ser adotadas pelo governo para gerir a crise. Parte da imprensa destacou o caráter democrático de tal medida e, em muitos textos, lembrou que os gregos foram os criadores da democracia.
Assinale a alternativa que indica corretamente quais são as principais diferenças entre as concepções de democracia na Antiguidade grega e no mundo contemporâneo.
a) Na Antiguidade grega, a democracia surgiu da necessidade de administrar países cada vez maiores; nas democracias contemporâneas, a política ajuda a administrar unidades menores, como as cidades.
b) Na Antiguidade grega, o espaço reservado à atividade política eram os templos religiosos ou as residências das pessoas mais importantes; nas democracias contemporâneas, a atividade política se realiza no espaço público.
c) Na Antiguidade grega, política e religião eram esferas sociais separadas; nas democracias contemporâneas, a noção de cidadania vincula-se estreitamente às concepções religiosas.
d) Nas democracias contemporâneas, a participação política é vinculada à renda, com o voto censitário; na Grécia Antiga, apenas os proprietários de terras, homens e mulheres, tinham direito à participação política.
e) Nas democracias contemporâneas, o direito à participação política se estende a todos os grupos sociais; na Grécia antiga, apenas os homens livres nascidos na polis eram considerados cidadãos.

Arte rupestre é o mais antigo tipo de arte da História. Também é conhecida como gravura ou pintura rupestre. Esse tipo de arte teve início no período Paleolítico Superior e é encontrada em todos os continentes. O estudo da arte rupestre favoreceu o conhecimento de pesquisadores em relação aos hábitos dos povos da Antiguidade e a sua cultura.
Durante muito tempo, os povos que assim se expressavam foram conhecidos como “Pré-históricos”. Essa denominação, hoje em desuso entre a maioria dos historiadores, mas ainda presente nos livros didáticos, está diretamente relacionada ao fato de esses povos
a) desconhecerem a escrita.
b) manterem relações comerciais.
c) viverem sob a forma de Estado.
d) dominarem as técnicas agrícolas.
e) ocuparem as margens dos grandes rios.

Observando os grafismos, assinale a alternativa CORRETA.
a) Não havia animais nesse período específico.
b) Essas manifestações culturais não podem ser consideradas arte.
c) Nada sabemos sobre essas populações humanas.
d) Inexistiam técnicas para produção de pigmentos.
e) Há grande relevância histórica e artística.

Atente ao seguinte excerto: “Vivi a guerra inteira, tendo uma idade que me permitia formar meu próprio juízo, e segui-a atentamente, de modo a obter informações precisas. Atingiu-me também uma condenação ao exílio que me manteve longe de minha terra por vinte anos após o meu período de comando em Anápolis e, diante de minha familiaridade com as atividades de ambos os lados, especialmente aquelas do Peloponeso, em consequência do meu banimento, graças ao meu ócio, pude acompanhar melhor o curso dos acontecimentos. Relatarei, então, as divergências surgidas após os dez anos, e o rompimento da trégua e as hostilidades supervenientes”.
Sobre a Guerra do Peloponeso, registrada por Tucídides, é correto afirmar que
a) se trata de conflito armado entre gregos e troianos.
b) foi uma guerra entre Atenas e Esparta.
c) não ocorreu propriamente: trata-se de uma ficção do mundo antigo.
d) foi o conflito que ficou conhecido como Guerras Médicas.

É bastante difundida a ideia de que o berço da democracia foi a cidade de Atenas, da Antiga Grécia, onde os cidadãos alcançaram possibilidades de participar das discussões das questões públicas. Sabe-se, contudo, que havia exceções e graves problemas sociais, políticos e econômicos.
Caracteriza uma dessas exceções
a) a Eclésia, assembleia popular, com as reformas de Clístenes, que teve seus poderes ampliados, fortalecendo a prática democrática.
b) o fato de mulheres não possuírem direitos políticos, na medida em que a democracia ateniense era restrita aos homens adultos, considerados cidadãos.
c) o ostracismo (exílio por dez anos), que era um instrumento de defesa da democracia ateniense para quem a pusesse em perigo.
d) o fato de a democracia ateniense ter posto fim às brigas sociais, possibilitando aos camponeses o direito de voto.
e) a incorporação dos escravos à sociedade ateniense, apesar de não terem a liberdade.

Para além das conquistas militares, um dos mais importantes feitos de Alexandre, o Grande, foi favorecer o surgimento de uma nova cultura, com forte influência grega. As cidades de Alexandria, no Egito, Pérgamo, na Anatólia, e a Ilha de Rodes, no Mar Egeu, constituíram-se em centros difusores de novos valores e de novos saberes, que se estenderam pelas artes, pelas ciências e por novas vertentes filosóficas.
O nome dado a essa expressão cultural foi:
a) modernista.
b) renascentista.
c) contemporânea.
d) realista.
e) helenística.

Esta revolução ocorreu há cerca de 9 mil anos, quando o homem deixou de ser nômade para ser sedentário. Nesse período, surgiu o sedentarismo humano, o qual está diretamente relacionado à formação das primeiras comunidades, que deram origem às primeiras civilizações nos séculos posteriores.
Trata-se da Revolução
a) Industrial.
b) Agrícola.
c) Pecuária.
d) Comercial.

Apesar das democracias modernas possuírem alguns elementos que remetem à democracia ateniense, na An�guidade percebe-se algumas caracterís�cas específicas, conforme sugere o fragmento acima.
Considere as seguintes afirma�vas. Assinale a alterna�va correta.
I. Os atenienses par�cipavam diretamente das discussões e da tomada de decisões, pelo voto.
II. Os escravos eram considerados bárbaros e as mulheres seres inferiores e, portanto, excluídos naturalmente de qualquer debate. Porém, os estrangeiros gozavam de direitos polí�cos, desde que par�cipassem dos negócios públicos.
III. Na democracia ateniense, nem todos são cidadãos, pois mulheres, escravos e estrangeiros são excluídos da cidadania.
IV. Sendo uma democracia representa�va, como as modernas, os atenienses par�cipavam da Eclésia – a principal assembleia da democracia na Grécia An�ga.
a) Somente as afirma�vas I e II estão corretas
b) Somente a afirma�va II está correta.
c) Somente a afirma�va III está correta.
d) Somente a afirma�va IV está correta.
e) Somente as afirma�vas II e IV estão corretas.

Leia o texto e assinale a alterna�va correta.
A história de nossa civilização ocidental tem origem no Oriente, por volta de 3000 anos a.C.. Certos povos já haviam descoberto a escrita e �nham chegado a um sistema complexo de vida. Desenvolviam diversas a�vidades organizadas de trabalho, no campo e nas cidades. Tinham uma forma definida de governos e leis (...) �nham, enfim, uma cultura. É o que chamamos civilizações.
a) As primeiras civilizações surgiram às margens dos grandes rios como o Nilo, o Tigre, o Eufrates e o Rio Amarelo entre outros.
b) A escrita foi inventada na China.
c) Na Índia surgiu o sistema de escravidão.
d) A an�ga Pérsia corresponde hoje ao território de Israel.
e) A religião monoteísta é uma criação do an�go Egito.

Esse é um fragmento da tragédia As Troianas, escrita por Eurípides. Apresentada pela primeira vez em 415 a.C., encontrou a cidade de Atenas e muitas outras poleis gregas envolvidas na Guerra do Peloponeso (431-404 AEC).
Sobre esse conflito, é CORRETO afirmar que
a) envolveu a maior parte dos Estados do Mediterrâneo Oriental, como a Pérsia e o Egito.
b) opôs as duas principais cidades-estado, Atenas e Esparta, e seus aliados, organizados em ligas rivais.
c) foi rápido graças à evolução militar das falanges.
d) apesar de ter durado décadas, seu impacto na vida co�diana dos gregos foi limitado.
e) as cidades marí�mas apoiaram Esparta, uma potência militar mais avançada que Atenas.

O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) demonstra
a) a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no con�nente europeu.
b) a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios.
c) a conformação do maior império da An�guidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos.
d) a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos.
e) a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana.

A forma como as sociedades organizam as suas a�vidades produ�vas se transforma ao longo do tempo e vem marcando mudanças históricas importantes.
Na transição do período Paleolí�co para o período Neolí�co, observam-se importantes mudanças na organização produ�va como, por exemplo
a) o término do sistema de planta�on.
b) a formação das corporações de o�cio.
c) a construção de núcleos urbanos feudais.
d) o início das grandes organizações sindicais.
e) o surgimento da agricultura de subsistência.

Seguramente uma das fases mais importantes da história da humanidade foi aquela em que a centralidade da domes�cação de plantas e animais proporcionou maior oferta de alimentos, por meio de sistemas agrícolas cada vez mais eficientes.
Essa fase corresponde ao período conhecido como
a) Neolí�co.
b) Paleolí�co.
c) Mesolí�co.
d) Neomesolí�co.

Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar esse �po de habitação com animais selvagens. Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias �nham que migrar para uma outra região.
O texto acima se refere ao período do(a)
a) neolí�co.
b) paleolí�co.
c) idade do bronze.
d) idade do ferro.

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Idade Antiga
H0058 - (Enem)
O sistema de irrigação egípcio era muito diferente do
complexo sistema mesopotâmico, porque as condições
naturais eram muito diversas nos dois casos. A cheia do
Nilo também fer�liza as terras com aluviões, mas é muito
mais regular e favorável em seu processo e em suas datas
do que a do Tigre e Eufrates, além de ser menos
destruidora.
CARDOSO, C. F. Sociedades do an�go Oriente Próximo.
São Paulo: Á�ca, 1986.
 
A comparação entre as disposições do recurso natural em
questão revela sua importância para a
a) desagregação das redes comerciais. 
b) supressão da mão de obra escrava.
c) expansão da a�vidade agrícola. 
d) mul�plicação de religiões monoteístas. 
e) fragmentação do poder polí�co. 
H0003 - (Upf)
“No tempo de Péricles (461-429 a.C), o comparecimento
à assembleia soberana era aberto a todo o cidadão. A
assembleia era um comício ao ar livre que reunia
centenas de atenienses do sexo masculino, com idade
superior a 18 anos. Todos os que compareciam �nham
direito de fazer uso da palavra. As decisões da assembleia
representavam a palavra final na guerra e na paz, nos
tratados, nas finanças, nas legislações, nas obras
públicas, no julgamento dos casos mais importantes, na
eleição de administradores, enfim na totalidade das
a�vidades governamentais”.
(BRAICK, P. R.; MOTA, M. B. História: Das cavernas ao
terceiro milênio. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2013, p.
102)
 
O texto acima refere-se a Atenas, considerada o berço da
Democracia no mundo an�go. Sobre aquele regime
democrá�co, está correto afirmar que
a) apenas os homens livres, proprietários, nascidos em
Atenas, filhos de pais e mães atenienses, eram
considerados cidadãos, com direito à par�cipação
direta nas decisões tomadas. 
b) baseava-se na par�cipação direta de toda a população
nas Assembleias Legisla�vas, que uma vez por ano se
reuniam em praça pública, chamada de Ágora, e
deliberavam sobre os mais variados assuntos. 
c) os estrangeiros, bem como os escravos libertos,
podiam par�cipar livremente das decisões tomadas
nas assembleias, representando seus próprios
interesses. 
d) é um equívoco chamá-lo de democrá�co, pois negava
a par�cipação dos representantes eleitos pelos
proprietários de terras. 
e) como não havia escravos em Atenas, a quase
totalidade da população �nha par�cipação polí�ca
daquela Cidade-Estado. 
H0050 - (U�f)
Observe os quadrinhos abaixo:
1@professorferretto @prof_ferretto
 
O quadrinho do cartunista Gilmar, publicado em 2010,
expõe uma crí�ca contemporânea ao que se apresentou
como “democracia” na Atenas da an�guidade clássica.
Das alterna�vas abaixo, qual expressa de modo
consistente tal crí�ca?
a) A apa�a da população, que não �nha o hábito de
par�cipar das decisões tomadas nas assembleias
dirigidas pelos cidadãos. 
b) A contradição envolvendo um ideal democrá�co e a
exclusão real da par�cipação polí�ca de sujeitos
considerados “não cidadãos”. 
c) A equivalência entre a forma democrá�ca ateniense e
a que é u�lizada atualmente na sociedade brasileira
desde a Cons�tuição de 1988. 
d) A necessidade de se cons�tuir, na sociedade grega da
an�guidade, uma forma de democracia
representa�va, na qual cada eleitor escolhia seus
representantes. 
e) O favorecimento sistemá�co de representantes de
par�dos polí�cos que nem sempre representavam a
maioria da população. 
H0025 - (Fatec)
Em 2015, o no�ciário internacional deu grande destaque
à Grécia, país europeu que vivia uma grave crise
econômica e convocou a população para decidir, via
referendo, as medidas que deveriam ser adotadas pelo
governo para gerir a crise. Parte da imprensa destacou o
caráter democrá�co de tal medida e, em muitos textos,
lembrou que os gregos foram os criadores da
democracia.
 
Assinale a alterna�va que indica corretamente quais são
as principais diferenças entre as concepções de
democracia na An�guidade grega e no mundo
contemporâneo.
a) Na An�guidade grega, a democracia surgiu da
necessidade de administrar países cada vez maiores;
nas democracias contemporâneas, a polí�ca ajuda a
administrar unidades menores, como as cidades. 
b) Na An�guidade grega, o espaço reservado à a�vidade
polí�ca eram os templos religiosos ou as residências
das pessoas mais importantes; nas democracias
contemporâneas, a a�vidade polí�ca se realiza no
espaço público. 
c) Na An�guidade grega, polí�ca e religião eram esferas
sociais separadas; nas democracias contemporâneas, a
noção de cidadania vincula-se estreitamente às
concepções religiosas. 
d) Nas democracias contemporâneas, a par�cipação
polí�ca é vinculada à renda, com o voto censitário; na
Grécia An�ga, apenas os proprietários de terras,
homens e mulheres, �nham direito à par�cipação
polí�ca. 
e) Nas democracias contemporâneas, o direito à
par�cipação polí�ca se estende a todos os grupos
sociais; na Grécia an�ga, apenas os homens livres
nascidos na polis eram considerados cidadãos. 
H0865 - (Uema)
Arte rupestre é o mais an�go �po de arte da História.
Também é conhecida como gravura ou pintura rupestre.
Esse �po de arte teve início no período Paleolí�co
Superior e é encontrada em todos os con�nentes. O
estudo da arte rupestre favoreceu o conhecimento de
pesquisadores em relação aos hábitos dos povos da
An�guidade e a sua cultura. As matérias-primas u�lizadas
para a expressão ar�s�ca dos povos da an�guidade eram
pedras, ossos e sangue de animais. O sangue, assim
como o extrato de folhas de árvores, era u�lizado para
�ngir, cons�tuindo o que devem ser as mais primi�vas
expressões ar�s�cas, conforme a imagem abaixo. 
 
2@professorferretto @prof_ferretto
 
Durante muito tempo, os povos que assim se
expressavam foram conhecidos como ― “Pré-históricos”.
Essa denominação, hoje em desuso entre a maioria dos
historiadores, mas ainda presente nos livros didá�cos,
está diretamente relacionada ao fato de esses povos 
a) desconhecerem a escrita. 
b) manterem relações comerciais. 
c) viverem sob a forma de Estado. 
d) dominarem as técnicas agrícolas. 
e) ocuparem as margens dos grandes rios. 
H0851 - (Upe)
 
Observando os grafismos, assinale a
alterna�va CORRETA. 
a) Não havia animais nesse período específico. 
b) Essas manifestações culturais não podem ser
consideradas arte. 
c) Nada sabemos sobre essas populações humanas. 
d) Inexis�am técnicas para produção de pigmentos. 
e) Há grande relevância histórica e ar�s�ca. 
H0010 - (Fac. Pequeno Príncipe)
Com o surgimento das primeiras cidades – que
remontam 12 mil anos atrás – na convivência social e
polí�ca, começaram a se destacar algumas pessoas,
grupos ou famílias em cargos de liderança, surgindo as
primeiras ins�tuições polí�cas, religiosas e
administra�vas com a função de coordenar os estoques
de alimentos, as prá�cas e cultos religiosos e a defesa da
cidade. Com o passar dos anos, esta organização tornou-
se mais complexa e assumiu diferentes formas de
atuação e modelos polí�cos.
 
Sobre as formas polí�cas desenvolvidas no Ocidente ao
longo de sua história, assinale a alterna�va CORRETA. 
a) O significado da palavra democracia atualmente é o
mesmo desde a Grécia an�ga. 
b) A democracia ateniense, diferente das democracias
modernas, era excludente, pois, metecos, escravos,
mulheres e crianças não eram considerados cidadãos. 
 
c) A República romana se formou com a ascensão de
Júlio Cesar ao cargo de imperador. 
d) A construção da modernidade envolveu mudanças na
maneira de pensar as relações de poder e a polí�ca.
As teorias de Bodin e Hobbes defendiam um governo
democrá�co e par�cipa�vo. 
e) Entre os séculos XVII e XVIII, alguns soberanos
europeus, por ideologia e pelas crescentes pressões da
população, adotaram como prá�ca de governo, uma
postura liberal e democrá�ca. 
H0077 - (Ufpr)
Leia o trecho abaixo, escrito por Agos�nho de Hipona
(354-430) em 410, sobre a devastação de Roma:
 
Não, irmãos, não nego o que ocorreu em Roma. Coisas
horríveis nos são anunciadas: devastação, incêndios,
rapinas, mortes e tormentos de homens. É verdade.
Ouvimosda cidade-estado.
Segundo os regimes polí�cos, a proporção desses
cidadãos em relação à população total dos homens livres
podia variar muito, sendo bastante pequena nas
aristocracias e oligarquias e maior nas democracias.
CARDOSO, C. F. A cidade-estado clássica. São Paulo: Á�ca,
1985.
 
Nas cidades-estado da An�guidade Clássica, a proporção
de cidadãos descrita no texto é explicada pela adoção do
seguinte critério para a par�cipação polí�ca:
a) Controle da terra. 
b) Liberdade de culto. 
c) Igualdade de gênero. 
d) Exclusão dos militares. 
e) Exigência da alfabe�zação. 
H0799 - (U�f)
Ao analisar o conceito de “república”, o filósofo Renato
Janine Ribeiro afirma que:
 
“República é um conceito romano, como democracia é
um termo grego. Vem de res publica, coisa pública.
Surgiu em Roma subs�tuindo a monarquia, mas
monarquia e república não se definem pelo mesmo
critério. Monarquia se define por quem manda: significa
o poder (arquia) de um (mono) só. Já a palavra república
não indica quem manda, e sim para que manda. O poder
aqui está a serviço do bem comum, da coisa cole�va ou
pública. Ao contrário de outros regimes, e em especial da
monarquia, na república não se busca vantagem de um
ou de poucos, mas a do cole�vo.”
RIBEIRO, Renato Janine.A república. São Paulo:
Publifolha, 2001, p. 18.
 
Sobre o conceito de república romana e o legado para o
Brasil, assinale a alterna�va CORRETA:
23@professorferretto @prof_ferretto
a) A base e estrutura do Direito Civil Brasileiro
republicano, com seus modelos, métodos e conceitos
são heranças eminentemente romanas. 
b) Assim como na república brasileira, o poder polí�co
em Roma era controlado democra�camente por um
presidente. 
c) As causas das reformas polí�cas são as mesmas desde
a época do Império Romano e estabeleceram as bases
da monarquia brasileira. 
d) A república romana abriu espaço para uma nova
forma de organização polí�ca, assim como no Brasil,
que viveu a passagem para a monarquia. 
e) A mão de obra escravista deixou de ser aplicada, assim
como na república brasileira, que u�lizou o trabalho
assalariado dos plebeus. 
H0051 - (Cps)
Em 1929, o arqueólogo alemão Julius Jordan desenterrou
uma vasta biblioteca de tábuas de argila com um �po de
escrita conhecida como “cuneiforme”, com cinco mil anos
de idade, mais an�gas que exemplares semelhantes
encontrados na China, no Egito e na América.
As tábuas estavam em Uruk, uma cidade mesopotâmica –
e uma das primeiras do mundo – às margens do rio
Eufrates, onde hoje fica o Iraque.
As tábuas não haviam sido usadas para escrever poesia
ou enviar mensagens a lugares remotos. Foram
empregadas para fazer contas – e também para elaborar
os primeiros contratos.
 Acesso em: 26.10.2018.
Adaptado.
 
O texto faz referência a um período muito conhecido da
história da Humanidade, no qual surgiram os primeiros
registros escritos.
Assinale a alterna�va que, corretamente, descreve o
contexto em que surgiu a escrita na Mesopotâmia.
a) Os mesopotâmicos criaram a escrita como forma de se
comunicar com os deuses, entalhando placas de argila
que eram cuidadosamente depositadas no interior dos
templos religiosos. 
b) O surgimento da escrita foi vinculado à criação de um
sistema de educação segundo o qual todas as crianças
deveriam dominar o conhecimento das letras e dos
cálculos. 
c) As cidades da Mesopotâmia eram separadas por
longas distâncias, percorridas a pé por mensageiros
que levavam cartas e o�cios trocados entre os
governantes. 
d) A evolução da literatura oral gerou a necessidade de
registrar os textos poé�cos declamados pelos grandes
oradores da An�guidade clássica. 
e) O desenvolvimento do comércio levou à criação da
escrita, u�lizada, inicialmente, para realizar registros
contábeis e firmar contratos. 
H0052 - (Famerp)
Com esta civilização surge [...] uma vida econômica
dominada pelo comércio marí�mo. Tal traço lhe atribui
uma originalidade precisa entre as civilizações orientais,
às quais ela se liga por tantos laços. Isto era inevitável,
numa ilha onde a natureza impunha ao homem
condições de vida muito diversas das reinantes nos vales
do Nilo e do Eufrates.
(André Aymard e Jeannine Auboyer. “O homem no
Oriente próximo”. In: O Oriente e a Grécia An�ga, vol 2,
1962.)
 
O excerto destaca a originalidade da civilização cretense,
entre 2000 e 1400 a.C., em relação às sociedades do
Mediterrâneo Oriental e do Oriente Médio,
caracterizadas
a) pela alta produção de gêneros alimen�cios com um
mínimo de esforço individual. 
b) pela inexistência de contatos comerciais com
economias dos povos vizinhos. 
c) pela divisão socialmente igualitária dos bens
produzidos em grande escala. 
d) pelo conhecimento dos segredos da escrita pela casta
de produtores agrícolas. 
e) pela presença do trabalho cole�vo em regiões
favoráveis à economia agrícola. 
H0063 - (Uea)
24@professorferretto @prof_ferretto
Os egípcios da An�guidade acreditavam que a vida
con�nuava no além-túmulo e que, para isso, era preciso
que o ambiente social, em que os donos dos túmulos
viveram, fosse representado nas suas paredes. Essas
pinturas da tumba de Nakht, escriba do Império,
representam
a) as intervenções e modificações realizadas pelos
an�gos egípcios no mundo natural, por meio de
técnicas e conhecimentos adquiridos. 
b) as secas periódicas, que afligiam os an�gos egípcios e
resultavam do baixo índice pluviométrico nas
cabeceiras do rio Nilo. 
c) os conflitos sociais presentes na an�ga sociedade
egípcia que opunham a nobreza aos altos funcionários
públicos. 
d) o poder teocrá�co dos faraós que eram considerados
filhos do deus Sol e, devido a isso, justos e infalíveis. 
e) a falta de habilidade dos an�gos pintores egípcios,
incapazes de retratar a vida co�diana da população. 
H0079 - (Espm)
O ano de 509 a.C., uma das datas mais importantes na
história de Roma, marcou o fim da Monarquia e o
começo da República, a qual significou uma mudança
radical na forma de governar Roma. O governo passou a
ser exercido pelos magistrados, pelo Se nado e pelas
assembleias. Os magistrados de�nham o poder exe -
cu�vo. A mais importante das magistraturas era exercida
por dois elementos que atua vam como os representantes
do conjunto dos cidadãos. Suas funções eram comandar
o exército, convocar o senado e presidir os cultos
públicos. Eram os verdadeiros chefes da República e
deveriam atuar sempre de comum acordo. Nenhum
deles podia tomar uma decisão sem consultar o seu
colega (o termo colega significa associado a outro).
(Bárbara Pastor. Breve História de la An�gua Roma:
Monarquia y República)
 
O texto deve ser relacionado a: 
a) pretores; 
b) questores; 
c) tribunos da plebe; 
d) cônsules; 
e) ditadores. 
H0847 - (Unesp)
De 400 mil a 40 mil anos atrás, pequenos grupos de
neandertais se distribuíram por uma região que hoje
abrange a Europa, o oeste da Ásia e o Oriente Médio.
Desde o sequenciamento do genoma neandertal em
2010, os dados gené�cos sugerem com frequência que,
em algumas das ocasiões em que se encontraram, H.
sapiens e neandertais se reproduziram e deixaram
descendentes férteis. Por essa razão, populações
humanas atuais sem ancestralidade exclusivamente
africana abrigam em seu genoma trechos de DNA
neandertal – não há evidências de que neandertais
tenham vivido na África. Os especialistas defendem que
essa pequena contribuição [dos neandertais] tenha
influenciado certas caracterís�cas dos seres humanos
modernos. Vários estudos já associaram genes
neandertais a traços mais vantajosos, como um sistema
imune mais robusto [...], ou desvantajosos, como maior
risco de desenvolver doenças como diabetes ou
depressão. [...]
A ideia de que H. sapiens tenham convivido com
neandertais não é nova. Antes dos estudos de DNA
an�go, já exis�am evidências arqueológicas dessa
coexistência no Oriente Médio e na Europa. Cavernas em
Israel e na Jordânia guardam resquícios de ocupação em
sequência das duas espécies. Além disso, alguns fosseis
[...] apresentavamtraços mistos de H. sapiens e
neandertal.
(Ricardo Zorze�o. “Laços de família”. In: Pesquisa Fapesp,
maio de 2021.)
 
O texto apresenta resultados recentes de pesquisas sobre
a evolução humana e destaca, entre outros aspectos, a 
25@professorferretto @prof_ferretto
a) ar�culação de conhecimentos ob�dos por meio de
pesquisas cien�ficas de áreas diferentes, na busca de
explicações sobre as origens, a movimentação e a
evolução dos ancestrais dos humanos. 
b) combinação de exemplares de diferentes espécies
como a origem apenas de problemas e desajustes
gené�cos, posteriormente transmi�dos às novas
gerações. 
c) percepção da complexidade dos contatos entre os
antepassados dos seres humanos e do isolamento
rigoroso que havia entre os representantes das
diferentes espécies. 
d) hipótese mais provável de origem dos ancestrais
humanos na África e a posterior circulação e
transferência das várias espécies para os demais
con�nentes. 
e) limitação do conhecimento acerca das origens dos
seres humanos, que con�nuam a ser objeto de
especulação filosófica des�tuída de bases
documentais. 
H0802 - (Enem)
Ao abrigo do teto, sua jornada de fé começava na sala de
jantar. Na pequena célula cristã, dividia-se a refeição e
durante elas os crentes conversavam, rezavam e liam
cartas de correligionários residentes em locais diferentes
do Império Romano (século II da Era Cristã). Esse
ambiente garan�a peculiar apoio emocional às
experiências intensamente individuais que abrigava.
SENNET, R. Carne e Pedra. Rio de Janeiro: Record, 2008.
 
Um mo�vo que explica a ambientação da prá�ca descrita
no texto encontra-se no(a) 
a) regra judaica, que pregava a superioridade espiritual
dos cultos das sinagogas. 
b) moralismo da legislação, que dificultava as reuniões
abertas da juventude livre. 
c) adesão do patriciado, que subver�a o conceito original
dos valores estrangeiros. 
d) decisão polí�ca, que censurava as manifestações
públicas da doutrina dissidente. 
e) violência senhorial, que impunha a desestruturação
forçada das famílias escravas. 
H1058 - (Enem)
Pois quem seria tão inú�l ou indolente a ponto de não
desejar saber como e sob que espécie de cons�tuição os
romanos conseguiram em menos de cinquenta e três
anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu
governo exclusivo – fato nunca antes ocorrido? Ou, em
outras palavras, quem seria tão apaixonadamente
devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de
considerar qualquer outro obje�vo mais importante que
a aquisição desse conhecimento?
POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985.
 
A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse
texto escrito no século II a.C., é a 
a) ampliação do con�ngente de camponeses livres. 
b) consolidação do poder das falanges hoplitas. 
c) concre�zação do desígnio imperialista. 
d) adoção do monoteísmo cristão. 
e) libertação do domínio etrusco. 
H0002 - (Unesp)
– São uma formosura os governantes que tu modelaste,
como se fosses um estatuário, ó Sócrates! [...]
– Ora pois! Concordais que não são inteiramente utopias
o que es�vemos a dizer sobre a cidade e a cons�tuição;
que, embora di�ceis, eram de algum modo possíveis, mas
não de outra maneira que não seja a que dissemos,
quando os governantes, um ou vários, forem filósofos
verdadeiros, que desprezem as honrarias atuais, por as
considerarem impróprias de um homem livre e
des�tuídas de valor, mas, por outro lado, que atribuem a
máxima importância à re�dão e às honrarias que dela
derivam, e consideram o mais alto e o mais necessário
dos bens a jus�ça, à qual servirão e farão prosperar,
organizando assim a sua cidade?
(Platão. A República, 1987.)
 
O texto, concluído na primeira metade do século IV a.C.,
caracteriza
a) a predominância das a�vidades econômicas rurais
sobre as urbanas e enfa�za o primado da
racionalidade. 
b) a organização da pólis e sustenta a existência de um
governo baseado na jus�ça e na sabedoria. 
c) o caráter aristocrá�co da pólis durante o período das
�ranias em Atenas e defende o princípio da igualdade
social. 
d) a estruturação social da pólis e destaca a importância
da democracia, consolidada durante o período de
Clístenes. 
e) a importância da ação de legisladores, como Drácon e
Sólon em Atenas, e apoia a consolidação da
militarização espartana. 
H0754 - (Ueg)
A produção ar�s�ca no Paleolí�co se caracteriza pelo 
26@professorferretto @prof_ferretto
a) uso de pedras polidas, a par�r da descoberta de que,
mediante o atrito, as pedras poderiam ser polidas e
u�lizadas no processo de confecção ar�s�ca. 
b) naturalismo, pois as imagens da época são
naturalistas, ou seja, representam os seres conforme a
visão que os homens da época �nham da natureza. 
c) uso dos metais, o que foi possibilitado a par�r do
domínio do fogo, com o qual os homens derre�am o
metal para, depois, trabalharem-no ar�s�camente. 
d) naturalismo, uma vez que as imagens do período
estavam in�mamente ligadas à religião, servindo de
veículo para propagação de crenças religiosas. 
e) uso de pedras preciosas e de metais nobres, o que
propiciou a criação de artefatos imponentes e
valiosos, tanto do ponto de vista ar�s�co quanto
material. 
H0040 - (Espm)
Acolhidos com uma hospitalidade be nevolente, não se
sentem humilhados por uma discriminação injuriosa.
Excluídos dos direitos polí�cos e também da proprieda -
de imobiliária, pagando anualmente uma taxa módica,
são eles, de fato no tocante ao resto, assimilados aos
cidadãos sujeitos aos mesmos encargos militares e
fiscais. Exercem as mais variadas profissões li berais,
artesanais ou mercan�s. Não há, por assim dizer, um
ar�sta, um homem de letras ou de ciência que, sendo
grego e não ate niense, não tenha passado uma parte
mais ou menos importante de sua vida em Atenas.
(Maurice Crouset. O Oriente e a Grécia, in: História
Geral das Civilizações)
A respeito da sociedade ateniense, o texto deve ser
relacionado com: 
a) eupátridas; 
b) geórgois; 
c) metecos; 
d) hilotas; 
e) periecos. 
H0039 - (Ufpr)
Considere o texto abaixo:
 
“O surgimento das moedas liga-se (...) a três
transformações culturais notáveis da Grécia nos idos do
século VII a.C. (...): o desenvolvimento da polis (...) e da
vida polí�ca (...), a complexificação crescente das trocas
comerciais (...) [e] a alfabe�zação.”
FUNARI, Pedro Paulo. An�guidade Clássica: a História e a
cultura a par�r dos documentos. Campinas: Editora da
Unicamp, 1995, p. 50.
 
A par�r do excerto acima e dos conhecimentos sobre a
Grécia an�ga, assinale a alterna�va que relaciona
corretamente a polis, a expansão grega e o
desenvolvimento das moedas. 
a) A polis desenvolveu-se como uma cidade for�ficada,
caracterizando a ocupação da Magna Grécia por
Esparta. A expansão grega ocorre devido à
insuficiência de escravos nas cidades-Estado. Nas
guerras realizadas no Mediterrâneo, milhares de
prisioneiros foram feitos escravos e vendidos nas
colônias gregas, o que intensificou a circulação de
moedas. 
b) A polis era um �po específico de organização social
encontrada em Atenas e Esparta. No período em
questão, essas duas cidades-Estado rivalizaram-se na
expansão territorial, gerando a Guerra do Peloponeso.
Ao final deste conflito, os atenienses derrotados
fundaram colônias em regiões do Mediterrâneo e do
mar Negro, aumentando a circulação de moedas. 
c) A polis foi a principal forma de organização social na
Grécia, cons�tuindo-se em cidades autônomas com
governos e leis próprias. No século VII a.C., com o
aumento demográfico e a concentração la�fundiária,
houve a expansão grega para regiões do Mediterrâneo
e do mar Negro, causando intensa circulação de
moedas para o comércio marí�mo e terrestre. 
d) A polis surgiu como solução para os conflitos entre
Esparta e Atenas pelo domínio do restante da Grécia,
cons�tuindo-se como cidade autônoma for�ficada,
cujo isolamento a protegia de agressões. Isso permi�u
a expansão comercial marí�ma de Atenas pelo
Mediterrâneo, levando à formação de colônias e ao
aumentoda circulação de moedas nas trocas
comerciais. 
e) A polis era um �po de cidade-Estado que se
desenvolveu em decorrência da expansão comercial
grega, ocasionando a fundação de colônias na Magna
Grécia. Por conta de seu caráter autônomo, algumas
cidades-Estado uniram-se na Liga de Delos para
conquistar territórios no Mediterrâneo, gerando
aumento na a�vidade comercial grega e o uso de
moedas. 
H0092 - (Famerp)
Durante o século IV, a velocidade da expansão do
cris�anismo aumentou muito, especialmente nas cidades
[romanas]. As an�gas crenças con�nuaram exis�ndo, mas
o número de fiéis diminuiu muito. Os cristãos passaram a
chamar os adeptos das outras religiões de pagãos e, em
algumas ocasiões, se dedicaram a destruir seus templos e
as estátuas dos deuses an�gos.
Isso não significa que as religiões tenham vivido em
conflito. O cris�anismo tomou diversas ideias e
27@professorferretto @prof_ferretto
caracterís�cas do paganismo para si. Os livros escritos no
início do Império e na época da República eram
considerados obras-primas da literatura, e mesmo os que
falavam de outros deuses eram lidos e apreciados pelos
cristãos.
Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império,
2004. Adaptado.
 
Segundo o texto, a ascensão do cris�anismo na Roma
An�ga
a) não impediu o avanço de outras formas de
religiosidade, e o paganismo, apesar de reprimido,
con�nuou a crescer e manteve-se hegemônico. 
b) deu-se a par�r das conquistas romanas na Pales�na e
revelou a correção e a supremacia religiosa da fé cristã
frente às an�gas religiões. 
c) não impediu a manifestação de outras formas de
religiosidade e, apesar de terem ocorrido tensões,
algumas an�gas prá�cas religiosas persis�ram. 
d) deu-se a par�r das cruzadas, que levaram a fé cristã
aos pagãos, judeus e muçulmanos que controlavam as
terras do Oriente Próximo. 
e) deu-se a par�r do extermínio dos grupos que
professavam crenças an�gas e da eliminação dos
materiais que con�vessem referências ao paganismo. 
 
H0804 - (Enem)
Com efeito, até a destruição de Cartago, o povo e o
Senado romano governavam a República em harmonia e
sem paixão, e não havia entre os cidadãos luta por glória
ou dominação; o medo do inimigo man�nha a cidade no
cumprimento do dever. Mas, assim que o medo
desapareceu dos espíritos, introduziram-se os males
pelos quais a prosperidade tem predileção, isto é, a
liber�nagem e o orgulho.
SALÚSTIO. A conjuração de Ca�lina/A guerra de Jugurta.
Petrópolis: Vozes, 1990 (adaptado).
 
O acontecimento histórico mencionado no texto de
Salús�o, datado de I a.C., manteve correspondência com
o processo de 
a) demarcação de terras públicas. 
b) imposição da escravidão por dívidas. 
c) restrição da cidadania por parentesco. 
d) restauração de ins�tuições ancestrais. 
e) expansão das fronteiras extrapeninsulares. 
H0009 - (Acafe)
A Grécia an�ga é uma das civilizações da an�guidade
clássica. Na sua formação polí�ca e social, a civilização
dos helenos passou por diversas fases.
Acerca da história polí�ca, social e militar da Grécia
an�ga, todas as alterna�vas estão corretas, exceto a:
a) Com encenações feitas ao ar livre, o teatro grego era
dividido basicamente em tragédia e comédia,
abordando temas humanos e mitológicos. 
b) Em Esparta, os hilotas pertenciam ao Estado e eram
provenientes de populações conquistadas pelos
espartanos e sua mão de obra era u�lizada
principalmente na agricultura. 
c) Na Guerras Médicas, Esparta, liderando a Liga do
Peloponeso invadiu e destruiu a cidade de Atenas,
iniciando um período de hegemonia no mundo grego.
 
d) A chamada idade de ouro de Atenas está vinculada ao
governo de Péricles, que caracterizou sua
administração pelo embelezamento ar�s�co da polis
ateniense. 
H0097 - (Fgv)
“Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias
infelizes, mas a destruição de toda a humanidade, pois é
com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas
da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre
Constan�nopla e os Alpes Julianos, o sangue romano
vem sendo diariamente ver�do. A Cí�a, Trácia,
Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia,
Panônia são devastadas pelos godos, sármatas, quedos,
alanos (...); deportam e pilham tudo.
Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus,
quantos homens livres e nobres ficaram na mão dessas
bestas! Os bispos são capturados, os padres
assassinados, todo �po de religioso perseguido; as igrejas
são demolidas, os cavalos pastam junto aos an�gos
altares de Cristo (…).”
(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari,
Roma: vida pública e vida privada. 2000)
 
O excerto, de 396, remete a um contexto da história
romana marcado pela
28@professorferretto @prof_ferretto
a) combinação da cultura romana com o cris�anismo,
além da desorganização do Estado Romano, em meio
às invasões germânicas e de outros povos. 
b) reorientação radical da economia, porque houve o
abandono da relação com os mercados mediterrâneos
e o início de contato com o norte da Europa. 
c) expulsão dos povos invasores de origem não
germânica, seguida da reintrodução dos organismos
representa�vos da República Romana. 
d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões
fronteiriças do Império, porque o governo romano
acusava os cristãos de aliança com os invasores. 
e) retomada do paganismo e o consequente retorno da
perseguição aos cristãos, responsabilizados pela grave
crise polí�ca do Império Romano. 
H0863 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
A arte pré-histórica é uma arte de linhas e croquis; é uma
etapa além da percepção, um ar��cio que ajuda a reter a
imagem na mente. Na arte pré-histórica, encontramos
figuras humanas, geralmente armadas, em ação, seja
perseguindo animais, lutando ou dançando. Os animais
são representados de forma naturalista, ou seja,
reproduções de imagens percep�veis. As figuras
humanas, pelo contrário, estão muito es�lizadas; se
estão em movimento, os braços e as pernas são
alargados. O obje�vo do ar�sta foi indicar o movimento;
as formas são ditadas por sensações internas mais que
observação externa. Os dois principais es�los pré-
históricos são vitalistas e se acham determinados pela
imagem captada exteriormente e pela sensação
internamente sen�da. A arte pode haver estado
associada com ritos, com a intenção de exercer os
poderes mágicos através de um retrato fiel que apresenta
naturalismo nas representações animais. Já o símbolo
es�lizado e dinâmico da forma humana é determinado
por um sen�mento interno.
Adaptado de: READ, H. “Imagen e Idea”. La función Del
arte en el desarollo de la conciencia humana. México:
FCE, 2003. p.23-31.
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema,
assinale a alterna�va que apresenta, correta e
respec�vamente, as imagens da arte pré-histórica que
representam o es�lo animal naturalista (reprodução de
imagens percep�veis) e os símbolos es�lizados e
dinâmicos da forma humana determinados mais pela
sensação que pela observação e que buscam indicar o
movimento. 
a)
b)
c)
d)
29@professorferretto @prof_ferretto
e)
H0056 - (Ifsul)
Além das pirâmides, no An�go Império, os Egípcios
desenvolveram sua escrita. Eram os chamados
Hieróglifos, escritos da esquerda para a direita, com
desenhos que reme�am a objetos do co�diano. Esses
símbolos representavam sons específicos. Com o passar
do tempo, para agilizar e facilitar a comunicação, os
hieróglifos foram subs�tuídos por uma escrita mais
simples, o Hierá�co. Posteriormente, ainda outra escrita
mais simples foi desenvolvida, o demó�co.
Disponível em:
.
Acesso em: 20 jul. 2016.
 
A descoberta dos franceses, em 1799, fundamental para
se desvendar a escrita egípcia, foi a
a) Pedra de Roseta.
b) Pedra de megalí�co. 
c) Stonehenge. 
d) Quéops. 
H0100 - (Ifsp)
Segundo o historiador Marvin Perry, a par�r de 27 a.C. “a
brilhante habilidade polí�ca de Otávio Augusto deu início
à maior era romana. Nos duzentos anos seguintes o
mundo mediterrâneo desfrutou as bênçãosda”:
(PERRY, Marvin. Civilização Ocidental. São Paulo: Mar�ns
Fontes, 2002, p. 104).
a) ação polí�ca do Triunvirato que elegeu três
governantes para o Império. 
b) riqueza do Império Romano viabilizada por meio de
guerras e conquistas. 
c) Pax Romana que gerou um longo período de paz. 
d) reforma agrária promovida pelos irmãos Tibério e Caio
Graco. 
e) aprovação do Édito de Milão que colocou fim as
perseguições aos cristãos. 
H0751 - (Ifsul)
Na revolução do neolí�co a autoridade, que, nas
comunidades de caçadores-coletores, era atributo do
mais habilidoso e, nas de pastores-agricultores, era
exercida pelos mais velhos, passa a ser exercida por um
grupo de guerreiros, sacerdotes e funcionários que se
apropriam do excedente produzido. 
 
O processo histórico, descrito acima, caracteriza a
formação da ins�tuição denominada 
a) Império. 
b) Estado. 
c) Religião. 
d) Burocracia. 
H0075 - (Ufpr)
Para assegurar a ordem entre os conquistados, os
romanos �nham que manter postos avançados e
acampamentos militares espalhados pelo território
imperial. Era preciso alimentar e armar os soldados onde
es�vessem.
(FUNARI, Pedro P. A. Grécia e Roma. São Paulo: Editora
Contexto, 2001, p. 91.)
 
Sobre o exército romano, no período imperial, é correto
afirmar:
a) Foi decisivo nas conquistas territoriais durante o
período republicano, perdendo seu pres�gio durante o
período imperial. 
b) Permaneceu distante das a�vidades de manutenção
das fronteiras dos territórios. 
c) Deixou de exercer sua influência no governo após as
reformas de Augusto. 
d) Desempenhou diferentes papéis administra�vos e
econômicos na manutenção do poder imperial. 
e) Era limitado em tamanho, o que refle�u num papel
polí�co secundário. 
H0080 - (Fuvest)
(…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que,
embora isolado da muralha, tem a forma de uma porta
da cidade. (...) Os primeiros exemplos documentados são
estruturas do século II a.C., mas os principais arcos de
triunfo são os do Império, como os arcos de Tito, de
Sé�mo Severo ou de Constan�no, todos no foro romano,
e todos de grande beleza pela elegância de suas
proporções.
PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens ao
século XXI. Porto Alegre: Salvaterra, 2010, p. 81.
 
Dentre os vários aspectos da arquitetura romana,
destaca-se a monumentalidade de suas construções. A
30@professorferretto @prof_ferretto
relação entre o “arco do triunfo” e a História de Roma
está baseada
a) no processo de formação da urbe romana e de
edificação de entradas defensivas contra invasões de
povos considerados bárbaros. 
b) nas celebrações religiosas das divindades romanas
vinculadas aos ritos de fer�lidade e aos seus
ancestrais etruscos. 
c) nas celebrações das vitórias militares romanas que
permi�ram a expansão territorial, a consolidação
territorial e o estabelecimento do sistema escravista. 
d) na edificação de monumentos comemora�vos em
memória das lutas dos plebeus e do alargamento da
cidadania romana. 
e) nos registros das perseguições ao cris�anismo e da
destruição de suas edificações monás�cas. 
H0027 - (Unesp)
A cidade �ra de seu império uma parte da honra, da qual
todos vós vos gloriais, e que deveis legi�mamente apoiar;
não vos esquiveis às provas, se não renunciais também a
buscar as honras; e não penseis que se trata apenas,
nesta questão, de ser escravos em vez de livres: trata-se
da perda de um império, e do risco ligado ao ódio que aí
contraístes.
(Péricles apud Pierre Cabanes. Introdução à história da
An�guidade, 2009.)
 
O discurso de Péricles, no século V a.C., convoca os
atenienses para lutar na Guerra do Peloponeso e enfa�za
a) a rejeição à escravidão em Atenas e a defesa do
trabalho livre como base de toda sociedade
democrá�ca. 
b) a defesa da democracia, por Atenas, diante das
ameaças aristocrá�cas de Roma. 
c) a rejeição à �rania como forma de governo e a
celebração da república ateniense. 
d) a defesa do território ateniense, frente à inves�da
militar das tropas cartaginesas. 
e) a defesa do poder de Atenas e a sua disposição de
manter-se à frente de uma confederação de cidades. 
H0064 - (Uepa)
Os escribas do Egito an�go ocupavam uma posição
subalterna na hierarquia administra�va governamental
frente à aristocracia burocrá�ca. Sua posição social era
inferior em relação aos conselheiros do Faraó, aos chefes
da administração, à nobreza territorial, à elite militar e
aos sacerdotes. Mas as caracterís�cas de seu o�cio os
afastavam de trabalhos forçados e das arbitrariedades
das elites, que subjugavam e exploravam camponeses
livres e escravos de origem estrangeira. Tal condição
privilegiada se explicava:
a) pelas possibilidades de ascensão social dos escribas
que, em função do sucesso de suas carreiras,
poderiam ocupar posições no alto escalão da
administração pública. 
b) por serem provenientes do meio social dos felás,
camponeses livres, que inves�am na formação
educacional de seus filhos mais inclinados ao serviço
público. 
c) pelo domínio dos escribas dos segredos da escrita
demó�ca e dos hieróglifos, do cálculo e, por
conseguinte, da organização das a�vidades da
administração pública. 
d) pelo domínio exclusivo dos escribas do idioma escrito,
da matemá�ca, da agrimensura e dos processos
administra�vos em geral. 
e) pela dependência direta de faraós e altos funcionários
reais rela�va aos conhecimentos dos escribas, que
formavam uma corporação intelectual dotada de
poder polí�co. 
H0102 - (Enem)
A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou
por escrito um velho direito costumeiro. No rela�vo às
dívidas não pagas, o código permi�a, em úl�ma análise,
matar o devedor; ou vendê-lo como escravo “do outro
lado do Tibre” – isto é, fora do território de Roma.
CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na
An�guidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma
An�ga, pois possibilitou que os plebeus
a) modificassem a estrutura agrária assentada no
la�fúndio. 
b) exercessem a prá�ca da escravidão sobre seus
devedores. 
c) conquistassem a possibilidade de casamento com os
patrícios. 
d) ampliassem a par�cipação polí�ca nos cargos polí�cos
públicos. 
e) reivindicassem as mudanças sociais com base no
conhecimento das leis. 
H0808 - (Unioeste)
Estar no mundo, hoje, é conviver com a mobilidade e a
migração, e todas suas implicações. Do ponto de vista
existencial, esta é uma experiência desconcertante, em
que as referências espaciais e socioculturais são
recons�tuídas, num processo que envolve e a�nge o
próprio cerne da autoiden�dade: a segurança existencial.
31@professorferretto @prof_ferretto
(...) Esse percurso leva a um pensar ontológico acerca das
estratégias e consequências do fenômeno migratório, o
que faz refle�r sobre o papel da iden�dade territorial, do
envolvimento com o lugar e das redes sociais no
movimento de sair do lugar de origem e estabelecer-se
no local de des�no.
MARANDOLA JR., Eduardo; GALLO, Priscila M. Dal. Ser
Migrante: implicações territoriais e existenciais da
migração. R. Bras. Est. Pop. Rio de Janeiro, v. 27, n. 2,
jul./dez. 2010, p. 407.
 
Acerca dos movimentos populacionais e seus impactos
ao longo da história é INCORRETO afirmar. 
a) Os anos entre 1850 e 1930 caracterizam-se como o
período de maior entrada de imigrantes no Brasil,
devido principalmente ao aumento da cafeicultura e
consequentemente à maior necessidade de mão de
obra. 
b) A chamada Expansão Marí�ma, sob liderança de
portugueses e espanhóis, ocorre a par�r do século XV.
Conhecida ainda como As Grandes Navegações, ficou
marcada entre outros aspectos pela submissão de
outros seres humanos ao trabalho escravo e pela
difusão do cris�anismo. 
c) Um importante movimento populacional ocorre no
século III d.C.: o império romano sofreu a invasão de
um único povo denominado, por ele, de “povo
bárbaro”. 
d) A imigração tem sido um dos principais problemas
humanitários dos úl�mos anos. Os imigrantes nem
sempre sãoacolhidos, ao contrário, se deparam com
perseguição policial, polí�cas xenofóbicas e fronteiras
fechadas. 
e) Foi em meados do século VIII a.C. que os gregos
expandiram seu mundo, e enviaram colonizadores
para várias regiões do Mediterrâneo e do Mar Negro.
Tal processo con�nuou por mais de três séculos. 
H0790 - (Upe)
O Direito Romano é reconhecidamente uma das maiores
influências que a an�ga cultura la�na exerce no mundo
contemporâneo. Dentre as Leis das XII Tábuas (451-450
a.C.), a “fonte de todo direito público e privado” romano,
algumas ainda são aplicáveis à nossa sociedade, outras,
não.
 
Assinale a alterna�va que apresenta uma lei aplicável. 
a) Não se façam leis contra indivíduos. 
b) Não se deve adicionar ouro a um defunto. 
c) Não se enterre ou incinere homem morto na cidade. 
d) Que as mulheres não arranhem as faces nem gritem
em demasia! 
e) Se o pai vendeu o filho três vezes, esse filho está livre
do pátrio poder. 
H0797 - (Uece)
Atente para seguinte excerto:
“[...] O ímã atrai o ferro, os vulcões entram em erupções:
fatos �sicos onde alguma coisa se repete; a erupção do
Vesúvio em 79: fato �sico tratado como evento”.
VEYNE, Paul. Como se escreve a história. 3. ed. Brasília:
Editora UnB, 1995.
 
O mo�vo que faz da erupção do Vesúvio, no ano 79 da
Era Cristã, um evento presente no registro histórico, ao
contrário de tantas outras erupções de vulcões que já
ocorreram, é 
a) o fato de ter causado grande impacto social, a�ngindo
e alterando a vida de milhares de pessoas. 
b) a localização do Vesúvio no Sul da Europa, na área do
império romano, que faz dele o mais relevante vulcão
do mundo. 
c) o fato de ter sido a única erupção registrada pelo
homem durante o período histórico, posterior à
invenção da escrita. 
d) um equívoco metodológico da produção da história,
pois todos os acontecimentos devem ser registrados. 
H0073 - (Unicamp)
Os imperadores romanos que reinaram no século II
administraram um vasto império. Eles se tornaram mais
abertamente monárquicos e dinás�cos, par�cularmente
fora de Roma, onde não precisavam se preocupar com os
humores do Senado. Emergiu uma corte i�nerante que
compe�a por influência. Comunidades provinciais
enviavam um embaixador atrás do outro para
acompanhar o imperador onde quer que ele pudesse
estar. Poderiam encontrar Adriano às margens do Nilo ou
supervisionando a construção da grande muralha que
cruzava o norte da Britânia; ajudando a projetar seu
templo de Vênus diante do Coliseu; fazendo um discurso
para soldados na África. O império era governado de
onde o imperador es�vesse.
(Adaptado de Greg Woolf, Roma. São Paulo: Cultrix, 2017,
p. 204.)
 
A par�r da leitura do texto, assinale a alterna�va correta.
32@professorferretto @prof_ferretto
a) O Senado, composto por notáveis, fazia oposição à
centralização do poder do Imperador e garan�a a
centralidade do governo em Roma e a democra�zação
das decisões governamentais. 
b) O Império romano foi marcado pelas disputas de
poder entre o Imperador e o Senado. Os conflitos
entre eles acabaram por resultar na diminuição do
poder do Senado no que diz respeito à administração
pública. 
c) O Senado, composto por notáveis, apoiava a
centralização do poder nas mãos do Imperador. A nova
estrutura polí�ca do Império permi�a a mobilidade da
administração pública representada pelo Imperador. 
d) O Império, governado por militares, opunha-se às
comunidades provinciais. Isso levou ao
desaparecimento do Senado como ins�tuição
responsável pela administração pública. 
H0031 - (Ufpr)
Considere o excerto de poema espartano do século VII
a.C.:
 
[...] Pois não há homem valente no combate,
se não suportar a vista da carnificina sangrenta
e não atacar, colocando-se de perto. [...]
É um bem comum para a cidade e todo o povo,
que um homem aguarde, de pés fincados, na primeira
fila,
encarniçado e todo esquecido da fuga vergonhosa,
expondo a sua vida e ânimo sofredor,
e, aproximando-se, inspire confiança
com suas palavras ao que lhe fica ao lado.
(Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. In: Hélade:
Antologia da Cultura Grega, Coimbra: Faculdade de Letras
da Universidade de Coimbra / Ins�tuto de Estudos
Clássicos, 4. ed., 1982.)
 
Com base nesse excerto, considere as afirma�vas abaixo
sobre os valores ressaltados no poema e sobre
caracterís�cas da cidade-Estado de Esparta entre os
séculos VII e V a.C.:
 
1. Esparta e Atenas compar�lhavam do mesmo ideal
militar expresso no poema, mo�vo pelo qual juntaram
esforços na Liga de Delos.
2. O poema expressa os valores esperados dos soldados
espartanos: a coragem, o espírito de combate e a
cooperação com o cole�vo.
3. Para sustentar o exército, o Estado espartano formou a
Liga do Peloponeso e distribuiu as terras conquistadas
entre as cidades-Estado aliadas.
4. Esparta manteve uma elite militar, formada pela
educação rígida de suas crianças, que eram controladas
pelo Estado e separadas de suas famílias.
 
Assinale a alterna�va correta.
a) Somente as afirma�vas 1 e 3 são verdadeiras. 
b) Somente as afirma�vas 2 e 4 são verdadeiras.
c) Somente as afirma�vas 1, 2 e 3 são verdadeiras. 
d) Somente as afirma�vas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirma�vas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
H0045 - (Fgv)
São caracterís�cas do período arcaico (séculos VIII-VI
a.C.), na Grécia An�ga:
a) desenvolvimento dos oikos e expansão creto-micênica.
 
b) desenvolvimento das poleis e expansão pelo
Mediterrâneo. 
c) rivalidades entre Esparta e Atenas e Guerra do
Peloponeso. 
d) enfraquecimento das poleis e expansão macedônica. 
e) guerras entre gregos e persas e o fim da democracia
ateniense. 
H0053 - (Upf)
Na chamada An�guidade Oriental, as sociedades,
notadamente a egípcia e a mesopotâmica,
desenvolveram-se em regiões semiáridas, onde obras
hidráulicas grandiosas eram necessárias para o cul�vo
agrícola. Então, nessas sociedades: 
a) Desenvolveu-se o modo de produção escravista
in�mamente ligado ao caráter bélico e expansionista
dessas sociedades. 
b) A forma de trabalho predominante era a servidão
cole�va, e o indivíduo explorava a terra como membro
da comunidade e servia ao Estado, proprietário dessa
terra. 
c) O principal instrumento de poder das camadas
populares era cons�tuído pelo Estado, que assegurava
o seu domínio sobre os outros grupos sociais. 
d) A superação das comunidades cole�vas levou ao
surgimento da propriedade privada e, como resultado,
à u�lização da mão de obra escrava. 
e) A ampla u�lização do trabalho livre garan�a a
produção de excedentes, que era necessária para as
trocas comerciais e para o progresso econômico. 
H0852 - (Udesc)
Em 1972, a equipe do arqueólogo Richard Leakey
encontrou, nas imediações do Lago Turkana, o crânio e os
ossos de um Homo rudolfensis de 1,9 milhões de anos.
33@professorferretto @prof_ferretto
Esta espécie teria coabitado o território africano ao
mesmo tempo em que três outras; o Homo habilis,
o Homo erectus e o Paranthropus boisei. Em 1974,
pesquisadores descobriram, na E�ópia, um fóssil de 3,2
milhões de anos, ao qual apelidaram de Lucy. Em 2017,
foram publicadas pesquisas a respeito de fósseis
de Homo sapiens encontrados no Marrocos, os quais
contariam com cerca de 300 mil anos.
Disponível em www.bbc.com, acessado em 15 de março
de 2018.
 
Estas descobertas foram essenciais para o
desenvolvimento de pesquisas, a respeito da evolução de
espécies, pois elas poderiam ser referentes aos
antepassados diretos da espécie humana. A este
respeito, é correto afirmar: 
a) A descoberta de 2017 refuta a teoria de que a origem
da vida humana seria na África, deslocando-a para a
península arábica. 
b) Os seres humanos que habitam a África, a América e a
Europa não fazem parte da mesma espécie. 
c) É consensual, para a comunidade cien�fica, a
afirmação de que a espécie humana é originária do
Con�nente Africano. 
d) Não existem consensos a respeito de qual con�nente
teria se originado a espécie humana. 
e) O Homo sapiens é, evidentemente, anterior ao Homo
rudolfensis.H0090 - (Unicamp)
A imagem acima retrata parte do mosaico romano de
Nennig, um dos mais bem conservados que se encontram
até o momento no norte da Europa. A composição conta
com mais de 160 m2 e apresenta como tema cenas
próprias de um anfiteatro romano.
h�ps://api-assets-produc�on.s3.dualstack.us-east-
1.amazonaws.com/wiki/
Perl_(Sarre)#/media/File:Re�arius_stabs_secutor_(color).jpg.
Acessado em: 12/08/2016.
 
A par�r da leitura da imagem e do conhecimento sobre o
período em questão, pode-se afirmar corretamente que a
imagem representa
a) uma luta entre três gladiadores, prá�ca popular entre
membros da elite romana do século III d. C, que foi
cri�cada pelos cristãos. 
b) a popularidade das a�vidades circenses entre os
romanos, prá�ca de cunho religioso que envolvia os
prisioneiros de guerra. 
c) uma das ações da polí�ca do pão e do circo, estratégia
da elite romana que usava cidadãos romanos na arena,
para lutarem entre si e, assim, diver�r o povo. 
d) uma luta entre gladiadores, prá�ca que �nha
inúmeras funções naquela sociedade, como a
diversão, a tenta�va de controle social e a valorização
da guerra. 
H0089 - (Enem)
TEXTO I
Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à mente
quando terra e dívida são mencionadas juntas. Logo
depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador” em
Atenas, com poderes sem precedentes, porque a
exigência de redistribuição de terras e o cancelamento
das dívidas não podiam con�nuar bloqueados pela
oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou
de pequenas concessões.
FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia an�ga. São
Paulo: WMF Mar�ns Fontes, 2013 (adaptado).
 
TEXTO II
A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos
fundamentais do direito romano, uma das principais
heranças romanas que chegaram até nos. A publicação
dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante pois o
conhecimento das “regras do jogo” da vida em sociedade
é um instrumento favorável ao homem comum e
potencialmente limitador da hegemonia e arbítrio dos
poderosos.
FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011
(adaptado).
 
O ponto de convergência entre as realidades
sociopolí�cas indicadas nos textos consiste na ideia de
que a
34@professorferretto @prof_ferretto
a) discussão de preceitos formais estabeleceu a
democracia. 
b) invenção de códigos jurídicos desar�culou as
aristocracias.
c) formulação de regulamentos oficiais ins�tuiu as
sociedades. 
d) definição de princípios morais encerrou os conflitos de
interesses. 
e) criação de normas cole�vas diminuiu as desigualdades
de tratamento. 
H0071 - (Ueg)
Ar�go 200: Se um homem arrancou um dente de um
outro homem livre igual a ele, arrancarão o seu dente.
Ar�go 201: Se ele arrancou o dente de um homem vulgar
pagará um terço de uma mina de prata.
Ar�go 202: Se um homem agrediu a face de um outro
homem que lhe é superior, será golpeado sessenta vezes
diante da assembleia com um chicote de couro de boi.
CÓDIGO DE HAMURÁBI. In: VICENTINO; DORIGO. História
para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47.
 
Estes ar�gos pertencem ao célebre Código de Hamurábi,
primeiro registro escrito de leis de que se tem no�cia.
Com base na leitura dos exemplos apresentados, conclui-
se que
a) a pena pelo delito come�do pode variar de acordo
com a posição social da ví�ma e do agressor. 
b) para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião era
absoluta, sempre “olho por olho, dente por dente”. 
c) Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a par�r da
implantação de um só código de leis para todo o
território. 
d) os an�gos babilônios consideravam que agredir a face
de um homem era mais grave do que arrancar seu
dente. 
H0798 - (Unesp)
Atualmente, muitos estudiosos acreditam que é possível
iden�ficar processos de globalização em sociedades pré-
modernas, em vista de fenômenos como o encurtamento
rela�vo das distâncias (através de meios de transporte e
comunicação mais eficazes), maior conec�vidade entre
regiões previamente isoladas [...].
(Rafael Scopacasa. Revista de História, nº 177, 2018.) 
 
A expansão romana pelo mar Mediterrâneo pode ser
considerada um exemplo de “globalização em sociedades
pré-modernas”, pois envolveu 
a) eliminação da influência helenista e homogeneização
dos hábitos alimentares na zona mediterrânica. 
b) imposição do monoteísmo romano e unidade
monetária em todas as províncias controladas. 
c) descaracterização cultural dos povos dominados e
interrupção da circulação marí�ma na região. 
d) uniformização linguís�ca no entorno do mar e
intercâmbios culturais entre os povos da região. 
e) mobilidade intensa de bens e interdependência entre
regiões e povos distantes. 
H0076 - (Uel)
Analise a figura a seguir.
 
Com base na figura e nos conhecimentos sobre o período
de transição da República para o Império Romano,
assinale a alterna�va correta.
35@professorferretto @prof_ferretto
a) Após a desestruturação da República, os imperadores
romanos legi�maram sua posição sobre fundamentos
polí�cos laicos. 
b) Com o término da República e a ascensão do Império
ao longo do primeiro século a.C., os imperadores
passaram a ser considerados como escolhidos pelos
deuses. 
c) Durante o colapso da República, ocorreu inexpressiva
par�cipação popular, tendo em vista que a escravidão
�nha sido abolida no período de Espártaco. 
d) No Império, Roma iniciou sua expansão territorial para
regiões mediterrânicas da atual Europa, do Oriente
Médio e do norte da África. 
e) No final da República, os atores históricos ligados aos
triunviratos buscaram legi�mar seu poder por
intermédio do fortalecimento da liberdade do Senado.
 
H0011 - (Espm)
Era considerada a engrenagem essen cial para assegurar
o bom funcionamento do regime. A tradição afirma que
sua ori gem remeteria a Sólon. A par�r de Clístenes
passou a contar com quinhentos membros sorteados
anualmente, à razão de cinquen ta por tribo, entre
todos os cidadãos, a par �r de listas estabelecidas em
cada demo, a principal função do órgão consis�a em
pre parar os decretos a serem subme�dos ao voto da
Assembleia.
(Claude Mossé. Dicionário da Civilização Grega)
 
O órgão em questão, tratado pelo texto é:
a) a Eclésia, órgão soberano da democracia ateniense; 
b) a Helieia, órgão responsável pela jus�ça na
democracia ateniense; 
c) a Boulé, órgão que preparava decretos vo tados pela
Assembleia dos Cidadãos na democracia ateniense; 
d) a Gerúsia, ou Conselho dos Anciãos, ór gão decisório
em Esparta; 
e) a Ápela, órgão encarregado de preparar projetos,
órgão consul�vo em Esparta. 
H0848 - (Upe)
Observe a imagem a seguir:
 
 
Ela retrata um dos paredões do Vale do Ca�mbau em
Buíque, agreste pernambucano, repleto de pinturas com
até 6000 anos de idade. Essa expressão ar�s�ca
testemunha a 
a) superioridade da população do Ca�mbau sobre as
demais. 
b) obrigação da expressão escrita para a existência da
cultura. 
c) importância da pecuária de pequeno porte para essa
população. 
d) arte como a�vidade, cuja origem remete à colonização
portuguesa. 
e) existência de sofis�cada vida cultural/espiritual na
pré-história brasileira. 
H0018 - (Ufrgs)
Na sua narra�va da Guerra do Peloponeso, Tucídides
assim relata as prá�cas funerais atenienses.
 
“Desse cortejo par�cipam livremente cidadãos e
estrangeiros; e as mulheres da família estão presentes,
ao túmulo, fazendo ouvir sua lamentação. Depositam-se,
em seguida, os despojos no monumento público, situado
na mais bela avenida da cidade, e onde as ví�mas de
guerra são sempre sepultadas – à exceção dos mortos de
Maratona: a estes, considerando-se seu mérito
excepcional, concedeu-se sepultura no próprio lugar da
batalha. Uma vez que a terra recobre os mortos, um
homem escolhido pela polis, reputado por dis�nguir-se
intelectualmente e gozar de alta es�ma, pronuncia em
sua honra um elogio apropriado; depois disto, todos se
re�ram. Assim têm lugar esses funerais; e, durante toda a
guerra, quando era o caso, aplicava-se o costume”.
Citado em LORAUX, N. A invençãode Atenas. Rio de
Janeiro: Editora 34, 1994. p. 39.
 
36@professorferretto @prof_ferretto
Assinale a alterna�va correta a respeito da história da
an�guidade grega, a par�r do texto apresentado.
a) Os ritos funerais na Grécia an�ga eram cerimônias
religiosas, des�nadas apenas a conduzir ao paraíso os
heróis mortos. 
b) Os metecos, par�cipantes das prá�cas funerais,
formavam parte do demos ateniense e possuíam os
mesmos direitos polí�cos que os cidadãos da pólis. 
c) Todos os soldados atenienses mortos nos confrontos
com Esparta, em razão do grande mérito de seus
feitos, eram sepultados no próprio lugar da batalha. 
d) A cena descrita, ocorrida na democracia ateniense,
indica o valor dado aos cidadãos mais eloquentes da
cidade. 
e) A realização de um discurso fúnebre por alguém
escolhido na massa de cidadãos de Atenas revela o
caráter secundário e improvisado da cerimônia. 
H0054 - (Uece)
O código de Hamurabi é o mais famoso e orgânico código
de leis existente, cujo significado não é o de uma medida
legisla�va, visto conter dúvidas a respeito da aplicação
concreta de suas disposições nos veredictos judiciais.
 
No que diz respeito a esse código, é correto afirmar que
a) buscava demonstrar quão bem organizado e bem
governado seria o reino sob o comando do monarca. 
b) precedia os veredictos judiciais, buscando promulgar
novas disposições. 
c) tornava o rei dependente da tradição inaugurada por
Ur-Nammu, fundador da terceira dinas�a de Ur. 
d) considerava a possibilidade de uma medida legisla�va
ser um instrumento de debilidade da realeza. 
H0796 - (Fcm)
A vitória total do cris�anismo deu-se na época do
imperador Teodósio, no final do século IV, que concedeu
aos cristãos numerosos privilégios [...].
Enfim, o cris�anismo passou de religião do imperador
para religião oficial, primeiro convivendo com o culto aos
deuses e, depois, proibindo de vez o paganismo.
(Pedro Paulo Funari. Grécia e Roma, 2019.)
 
Para alguns historiadores, a oficialização do cris�anismo
no Império Romano simbolizou o fim do Mundo An�go,
pois 
a) caracterizou o prevalecimento da lógica medieval de
que Deus deve ser representado à imagem e à
semelhança dos reis e imperadores. 
b) provocou conflitos internos à sociedade romana, que
acabaram por fragmentar social e poli�camente o
Império. 
c) demonstrou, com o desencadeamento da perseguição
aos pagãos, o início da intolerância religiosa da Idade
Moderna. 
d) impediu a cons�tuição de alianças e negociações com
os povos germânicos, que eram politeístas. 
e) revelou, com o triunfo do monoteísmo, o surgimento
de uma nova mentalidade e a fusão entre Igreja e
Estado. 
H0857 - (Ifsp)
Segundo o historiador Guglielmo, “o período mais longo
e a mais an�ga era da pré-história é chamada de
Paleolí�co. Iniciou-se há pelo menos 2,5 milhões de anos,
como atestam os instrumentos [...] encontrados no sí�o
de Hadar, E�ópia, e pode ser estendido há cerca de
10.000 anos”. 
(Fonte: GUGLIELMO, Antonio Roberto. A Pré-História. São
Paulo: Brasiliense, 1999, p. 35 e 36).
 
 
Considerando a Pré-história e a passagem do texto, é
correto o que se afirma em: 
37@professorferretto @prof_ferretto
a) Durante o Paleolí�co Inferior ocorreu a produção dos
primeiros instrumentos de pedra. 
b) Durante o Paleolí�co Superior foi produzido os
primeiros instrumentos de pedra. 
c) No decorrer da transição do Mesolí�co para o Médio
Paleolí�co, ocorreu a produção dos primeiros
instrumentos de pedra. 
d) Foi durante o Paleolí�co Inferior que houve a
produção dos primeiros instrumentos de ossos e
chifres. 
e) Durante o Paleolí�co Inferior houve a produção de
lâminas e agulhas, que possibilitou o surgimento da
Idade dos Metais. 
H0001 - (Fgv)
Aqueles que compõem a cidade, tão diferentes entre si
por suas origens, condições e funções, de certa forma
parecem “semelhantes” uns aos outros. Essa similitude
funda a unidade da pólis, porque para os gregos somente
os semelhantes podem permanecer mutuamente unidos
pela Philia, associados a uma mesma comunidade. Todos
aqueles que par�cipam do Estado definem-se como
Homoioi, semelhantes, depois de maneira mais abstrata,
como Isoi, iguais. Essa imagem das relações humanas
encontrará no século VI a.C. a sua expressão rigorosa no
conceito de isonomia: igual par�cipação de todos os
cidadãos no exercício do poder.
(Jean-Pierre Vernant. Les origines de la pensée grecque,
1995. Adaptado.)
 
O autor argumenta que a organização da pólis grega
a) desconhecia as desigualdades reais entre os cidadãos
na esfera das decisões polí�cas cole�vas. 
b) fundava-se no sen�mento recíproco de amizade entre
os cidadãos dos mesmos grupos econômicos. 
c) abria-se à par�cipação nas decisões públicas dos
aliados incondicionais da cidade nos períodos de
guerra. 
d) enaltecia o exercício da racionalidade polí�ca em
prejuízo dos cultos das divindades do mundo grego. 
e) distribuía o conjunto das tarefas públicas de acordo
com as ap�dões polí�cas de cada um dos cidadãos. 
H0041 - (Uepa)
Apesar das semelhanças quanto à língua e a religião
entre os gregos das diversas polis, a Grécia do Período
Clássico em diante era um mosaico de cidades
autônomas em termos polí�cos e econômicos. A criação
das cidades-estado seguiu por caminhos diferentes em
função da relação entre populações autóctones e povos
estrangeiros. Par�cularmente, a história da fundação de
Atenas e de Esparta teve clara relação com sua
organização sociopolí�ca, pois:
a) ocorreu em Atenas a par�lha de poder administra�vo
entre jônios e demais estrangeiros, enquanto em
Esparta se deu a dominação polí�ca dos dórios. 
b) o domínio jônico submeteu os povos autóctones na
formação de Atenas, enquanto os dórios par�lharam o
governo de Esparta com os na�vos lacedemônios. 
c) Atenas tornou-se centro cosmopolita do mundo
an�go, dada a proeminência social dos estrangeiros,
enquanto a elite dórica manteve-se predominante no
governo de Esparta. 
d) a formação de Atenas esteve vinculada ao trabalho
agrícola das populações camponesas, enquanto os
guerreiros dóricos de Esparta cons�tuíram uma
sociedade militarizada. 
e) Atenas formou-se com a reunião de jônios e
populações locais pré-helênicas, enquanto Esparta
resultou da invasão dórica, marcada pela submissão
dos habitantes autóctones. 
H0035 - (Ueg)
Como resultado das campanhas militares de Alexandre
(Magno), surgiu a cultura helenís�ca. Houve influência da
cultura oriental sobre a grega, porém não se deve
superes�mar a importância dessa influência. Na
realidade, os caracteres da cultura grega sempre foram
dominantes.
ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. Horizontes da
História. São Paulo: IBEP, 2005. p. 41.
 
Essa hegemonia da cultura helênica verificou-se,
sobretudo no Ocidente, sendo jus�ficada pelo fato de
que
a) os persas logo revelariam pretensões imperialistas,
sendo liderados por Xerxes numa grande campanha
militar contra os gregos. 
b) os habitantes de Alexandria, a capital do Império de
Alexandre, se recusavam a admi�r a presença de
estrangeiros em suas fronteiras. 
c) os gregos man�nham forte resistência à liderança de
Alexandre Magno, por ele não ser grego de origem, já
que nascera na Macedônia. 
d) os orientais, mesmo tendo se integrado ao império de
Alexandre, con�nuaram sendo considerados bárbaros
pelos gregos. 
H0099 - (Ifce)
“Consideremos o significado da palavra república. Ela
vem do la�m res publica, que quer dizer ‘coisa de todos’.
38@professorferretto @prof_ferretto
Denomina, portanto, uma forma de governo em que o
Estado e o poder pertencem ao povo.
No entanto, o que se observou na fase inicial da república
romana foi a instalação de uma organização polí�ca
dominada apenas pelos patrícios. Não houve a
distribuição do poder entre todos, pois a maioria da
população, os plebeus, não �nha, inicialmente, o direito
de par�cipar das decisões polí�cas. Isso gerou grandes
conflitos.”
(COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1,
2ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2013. p. 124).
 
Porconta da situação acima mencionada, os plebeus
iniciaram uma longa luta em busca dos seus direitos,
sobre a qual é incorreto afirmar-se que
a) a “Lei das XII Tábuas”, ainda que favorecesse os
patrícios, serviu para dar clareza às normas e aos
costumes. 
b) a “Lei Canuleia” autorizava o casamento entre
patrícios e plebeus. 
c) o “Comício da Plebe” deu aos patrícios o direito de
decidirem pelos plebeus assuntos rela�vos aos
interesses de ambos. 
d) a “Eleição de Magistrados” deu aos plebeus a
condição de ascenderem, aos poucos, aos principais
cargos públicos. 
e) a proibição da escravização por dívidas fez com que
nenhum romano fosse mais escravizado por conta de
dívidas existentes. 
H0752 - (Uel)
Com base na figura e nos conhecimentos sobre arte
paleolí�ca, assinale a alterna�va correta. 
a) A pintura feita com guache é uma caracterís�ca desse
período, que consiste na mistura de alguns �pos de
terra; tais pinturas serviam para catalogar o que
haviam caçado, garan�ndo a diversidade de espécies
nas caças seguintes. 
b) As pinturas e os desenhos foram feitos com pigmentos
minerais e vegetais, fixados com gordura animal; tais
produções são relacionadas a aspectos mágicos,
presentes no co�diano das organizações pré-
históricas. 
c) As pinturas funcionavam como oferenda aos deuses e,
pelas dimensões, é possível perceber o nível de
reverência; os ar�stas desse período empenhavam-se
na produção de uma arte religiosa com fins
decora�vos. 
d) As pinturas e os desenhos encontrados nas grutas
eram feitos como afrescos e representam figuras
híbridas, metade humana e metade animal; os mitos
gregos têm suas origens nessas imagens da pré-
história. 
e) Nos registros encontrados nas cavernas, as figuras de
destaque remetem à flora; para os povos paleolí�cos
esses desenhos caracterizaram o momento em que
deixaram de ser nômades e, para a história, foi o início
das catalogações de todas as espécies. 
H0789 - (Unisc)
Em 2001, a Publifolha lançou dois livros de história e
filosofia polí�ca, “A Democracia” e “A República”, ambos
do filósofo Renato Janine Ribeiro. Em que pese serem
duas publicações independentes, os dois volumes estão
estreitamente relacionados. Em “A República”, Janine
estabelece uma historicização do conceito a par�r da
pintura abaixo:
 
 
39@professorferretto @prof_ferretto
O quadro é relacionado a um episódio da Roma An�ga.
Depois de expulso o úl�mo rei e proclamada a República,
Brutus exercia o poder execu�vo juntamente com outro
cônsul eleito. Seus filhos, porém, conspiraram para
restaurar a dinas�a dos Tarquínios, de origem etrusca e
externa à cidade. Depois de presos, o próprio pai os
condena à morte. Na sua função pública, não poderia
agir de outro modo. No quadro, vemos ao fundo os
cadáveres com mulheres agonizando em sofrimento pela
morte dos jovens. “No primeiro plano, o cônsul, em
silêncio, meditando – e, na sua forma discreta, máscula,
condensada, sen�ndo imensa dor”.
RIBEIRO, R. J. A República. São Paulo: Publifolha, 2008. p.
8.
 
O que nos diz o quadro de Jacques Louis David em
relação ao conceito de República? 
a) Que a família na Roma An�ga era patriarcal, ou seja,
toda a autoridade era delegada ao pater famíliae que
não poderia aceitar nenhum �po de conspiração. 
b) Que a conspiração era algo natural entre as famílias de
poder na Roma An�ga e a reação enérgica de Brutus
reflete a necessidade de líderes com “pulso firme”
para manterem suas funções no sistema
republicano. 
c) Que o bem público se sobrepõe ao privado, uma vez
que por princípio deve-se levar ao sacri�cio as
vantagens e até mesmo os afetos pessoais em prol do
bem comum. 
d) Que Brutus, apesar de bom pai, �nha muito receio em
ser ví�ma de algum golpe de estado e agiu de forma
desproporcional ao re�rar a vida dos próprios filhos. 
e) Que filhos, mulheres, parentes e amigos podem
par�cipar do universo público e da tomada de
decisões que cons�tui os princípios republicanos, mas
jamais devem conspirar contra o poder do pater
famíliae. 
H0081 - (Mackenzie)
No processo histórico da Roma An�ga, a República, como
regime polí�co foi subs�tuída pelo Império. Sobre a
ordem imperial, é correto afirmar que a
a) concentração dos poderes na figura do imperador
tranquilizava a classe dos patrícios e senadores que
concordavam com esse �po de regime que, de acordo
com eles, seria o único capaz de sufocar a anarquia e
as rebeliões de escravos. 
b) criação do império, obra elaborada pelo Primeiro e
Segundo Triunvirato, expressou o triunfo da vontade
dos generais, para os quais o regime imperial seria o
�po de governo ideal, para controlar a crise social do
final da República. 
c) base do império foi sustentada pelo poder dos
camponeses romanos, nos campos, e pela plebe nos
centros urbanos, principais interessados na existência
de uma ordem que lhes assegurasse o domínio da
terra e a permanência da prá�ca do pão e circo. 
d) vitória da par�cipação popular no cerne da vida
polí�ca marcou, profundamente, o novo regime
polí�co, diferente do que ocorreu tanto no período
monárquico, quanto no período republicano. 
e) crise econômica pelo qual Roma passava nos úl�mos
anos da República, decorrente das inúmeras derrotas
militares enfrentadas pelos romanos e os gastos
despendidos para consolidar a conquista do
Mediterrâneo, levaram o povo a apoiar o novo regime.
 
H0803 - (Mackenzie)
A expansão da civilização romana e a conquista do
Mediterrâneo, se por um lado trouxeram riquezas e
poderio à Roma; por outro lado, provocou um conflito
entre as an�gas ins�tuições polí�cas, frente à nova
realidade social e econômica dos romanos. Isso se deve 
40@professorferretto @prof_ferretto
a) às Guerras Púnicas que resultaram no predomínio
marí�mo-mercan�l romano sobre o Mediterrâneo,
onde Cartago teve que se render à Roma, porém os
cartaginenses não aceitaram submeter-se às leis
romanas. 
b) à inadequação entre a estrutura polí�ca republicana e
a expansão do sistema escravista de produção, cuja
principal consequência foi a crise da República
Romana e o estabelecimento do Império. 
c) à expansão externa de Roma que provocou a vinda de
imensos con�ngentes de prisioneiros de guerra na
condição de escravos, favorecendo os pequenos e
médios proprietários de terra. 
d) à conquista do Mediterrâneo e à abertura de novos
mercados à economia romana que prejudicaram
fortemente o desenvolvimento da manufatura e dos
produtos romanos frente à concorrência das
mercadorias estrangeiras. 
e) às vitórias advindas após as Guerras Púnicas, que
foram responsáveis pelo início de um período de
prosperidade econômica e, consequentemente, paz
social e estabilidade polí�ca. 
H0036 - (Fuvest)
Em certos aspectos, os gregos da An�guidade foram
sempre um povo disperso. Penetraram em pequenos
grupos no mundo mediterrânico e, mesmo quando se
instalaram e acabaram por dominá-lo, permaneceram
desunidos na sua organização polí�ca. No tempo de
Heródoto, e muito antes dele, encontravam-se colônias
gregas não somente em toda a extensão da Grécia atual,
como também no litoral do Mar Negro, nas costas da
atual Turquia, na Itália do sul e na Sicília oriental, na costa
setentrional da África e no litoral mediterrânico da
França. No interior desta elipse de uns 2500km de
comprimento, encontravam-se centenas e centenas de
comunidades que amiúde diferiam na sua estrutura
polí�ca e que afirmaram sempre a sua soberania. Nem
então nem em nenhuma outra altura, no mundo an�go,
houve uma nação, um território nacional único regido
por uma lei soberana, que se tenha chamado Grécia (ou
um sinônimo de Grécia).
FINLEY M. I. O mundo de Ulisses. Lisboa: Editorial
Presença, 1972. Adaptado.
 
Com base no texto, pode-se apontar corretamente 
a) a desorganização polí�ca da Grécia an�ga, que
sucumbiu rapidamente ante as inves�das militares de
povos mais unidos e mais bem preparados para a
guerra, como os egípcios e macedônios. 
b) a necessidade de profunda centralização polí�ca,
como a ocorrida entre os romanos e cartagineses,
para queum povo pudesse expandir seu território e
difundir sua produção cultural. 
c) a carência, entre quase todos os povos da An�guidade,
de pensadores polí�cos, capazes de formular
estratégias adequadas de estruturação e unificação do
poder polí�co. 
d) a inadequação do uso de conceitos modernos, como
nação ou Estado nacional, no estudo sobre a Grécia
an�ga, que vivia sob outras formas de organização
social e polí�ca. 
e) a valorização, na Grécia an�ga, dos princípios do
patrio�smo e do nacionalismo, como forma de
consolidar polí�ca e economicamente o Estado
nacional. 
H0069 - (Ufsm)
Observe as imagens:
Nas gravuras, veem-se uma pintura egípcia (2100 a.C.) e
um baixo-relevo mesopotâmico (645 a.C.). A par�r desses
41@professorferretto @prof_ferretto
dois modos de representar a vida co�diana na
An�guidade Oriental, é possível afirmar:
 
I. Uma caracterís�ca comum às civilizações do Egito e da
Mesopotâmia, na An�guidade, era o predomínio do
comércio sobre as a�vidades agropastoris.
II. As duas civilizações �nham como a�vidade primordial
a agricultura de irrigação e u�lizavam os animais como
principal meio de transporte.
III. Na produção ar�s�ca de cada povo, o historiador
encontra não apenas o registro do mundo do sagrado, do
poder e da vida material, mas também a indicação de
valores e costumes existentes nas sociedades.
IV. A arte dos povos an�gos não �nha função polí�ca
nem religiosa e era, antes de mais nada, a expressão da
sensibilidade do ar�sta e a fruição prazerosa do
espectador.
 
Está(ão) correta(s)
 
a) apenas I e II. 
b) apenas II e III. 
c) apenas I, II e III. 
d) apenas III e IV. 
e) apenas IV. 
H0855 - (Uel)
Os indivíduos da espécie Homo sapiens “Cro-Magnon”
foram os primeiros a domes�car animais e a deixar
expressivas obras de arte, como pinturas em cavernas e
figuras esculpidas de animais e de mulheres grávidas. Nas
paredes da Caverna de Chauvet, por exemplo, estão as
famosas pinturas do Paleolí�co Superior.
De acordo com a hipótese mais aceita atualmente,
nossos ancestrais surgiram na África e daí teriam
irradiado para outros con�nentes.
 
Com base nessa hipótese, de origem única na África,
assinale a alterna�va que indica corretamente como
ocorreu essa irradiação, em ordem cronológica, a par�r
do con�nente africano, para as diversas partes do
mundo. 
a) Europa – Nordeste da Ásia – América do Norte –
Indonésia – Austrália. 
b) Sudeste da Ásia – Europa – Nordeste da Ásia –
América do Norte – América do Sul. 
c) Sudeste da Ásia – Europa – América do Norte –
América do Sul – Austrália. 
d) Europa – América do Norte – América do Sul –
Austrália – Sudeste da Ásia. 
e) Europa – Nordeste da Ásia – América do Norte –
América do Sul – Oceania. 
H0016 - (Upe)
É bem provável que você tenha ouvido falar de
Alexandre, o Grande (no mínimo, por causa do filme com
Collin Farrell e Angelina Jolie). É bem provável que tenha
ouvido falar da democracia ateniense. Mas também é
bastante provável que nunca tenha se dado conta de que
esses dois extremos do espectro polí�co, a democracia e
a monarquia absoluta, assim como as sociedades e os
mundos diametralmente opostos por ele definidos
es�vessem separados no mundo an�go pela duração de
uma vida.
SCOTT, Michael. Dos democratas aos reis. Rio de Janeiro:
Record, 2012, p. 24.
 
Entre os anos finais da democracia ateniense (c. 403 a.C.)
e o domínio macedônico (388 a.C.), a(s) principal(ais)
caracterís�ca(s) sociopolí�ca(s) de Atenas foi(foram) a
a) formação dos grandes complexos filosóficos, em
especial o Socrá�co. 
b) ampliação da democracia que havia iniciado com
Péricles, cerca de cem anos antes. 
c) dissolução da cidade-estado e sua incorporação pelas
cidades vizinhas, como Tebas e Esparta. 
d) desagregação do regime democrá�co e as constantes
disputas com as cidades-estado vizinhas. 
e) ins�tucionalização da monarquia com a derrubada do
regime democrá�co, ins�tuído um século antes. 
H0748 - (Fuvest)
Um elemento essencial para a evolução da dieta humana
foi a transição para a agricultura como o modo primordial
de subsistência. A Revolução Neolí�ca estreitou
drama�camente o nicho alimentar ao diminuir a
variedade de man�mentos disponíveis; com a virada para
a agricultura intensiva, houve um claro declínio na
nutrição humana. Por sua vez, a industrialização recente
do sistema alimentar mundial resultou em uma outra
transição nutricional, na qual as nações em
desenvolvimento estão experimentando,
simultaneamente, subnutrição e obesidade.
42@professorferretto @prof_ferretto
George J. Armelagos, “Brain Evolu�on, the Determinates
of Food Choice, and the Omnivore’s Dilemma”, Cri�cal
Reviews in Food Science and Nutri�on, 2014. Adaptado.
 
A respeito dos resultados das transformações nos
sistemas alimentares descritas pelo autor, é correto
afirmar: 
a) A quan�dade absoluta de man�mentos disponíveis
para as sociedades humanas diminuiu após a
Revolução Neolí�ca. 
b) A invenção da agricultura, ao diversificar a cesta de
man�mentos, melhorou o balanço nutricional das
sociedades sedentárias. 
c) Os ganhos de produ�vidade agrícola ob�dos com as
revoluções Neolí�ca e Industrial trouxeram
simplificação das dietas alimentares. 
d) As populações das nações em desenvolvimento estão
sofrendo com a obesidade, por consumirem alimentos
de melhor qualidade nutricional. 
e) A dieta humana pouco variou ao longo do tempo,
mantendo-se inalterada da Revolução Neolí�ca à
Revolução Industrial. 
H0792 - (Unesp)
Roma não era apenas o parente mais violento da Grécia
Clássica, não estava apenas comprome�da com
engenharia, eficiência militar e absolu�smo, enquanto os
gregos haviam preferido a especulação intelectual, o
teatro e a democracia.
(Mary Beard. SPQR: uma história da Roma an�ga. São
Paulo, 2017. Adaptado.)
 
O excerto cri�ca os estereó�pos de Roma e Grécia
an�gas. Essa crí�ca jus�fica-se, pois 
a) a experiência democrá�ca ateniense foi uma exceção,
uma vez que a maioria das cidades-Estado gregas
desconhecia a democracia. 
b) a filosofia grega derivou principalmente da tradição do
pensamento meta�sico desenvolvido no Império
Romano. 
c) o teatro dramá�co desenvolveu-se sobretudo no
Império Romano, uma vez que na Grécia es�mulava-se
prioritariamente a comédia. 
d) os direitos de cidadania no Império Romano eram
exercidos pelo conjunto da população, por meio de
ações polí�cas diretas. 
e) o expansionismo imperialista romano foi diretamente
determinado pelo exemplo da militarização do
co�diano imposta nas cidades gregas. 
H0849 - (Fuvest)
Pesquisadores do Museu Nacional, no Rio de Janeiro,
encontraram o crânio e uma parte do fêmur de Luzia, o
esqueleto humano mais an�go descoberto na América
que revolucionou as teorias cien�ficas sobre a ocupação
do con�nente. Os fósseis foram achados há alguns dias
(não foi divulgado quando) junto aos escombros do
edi�cio, parcialmente destruído por um incêndio em 2 de
setembro. O crânio está fragmentado, porque a cola que
man�nha os seus pedaços juntos se foi com o calor, mas
a equipe está bastante o�mista com suas condições.
Júlia Barbon, Folha de São Paulo, Outubro/2018.
Adaptado.
 
O esqueleto de Luzia, 
a) adquirido por D. Pedro II em 1876, foi incorporado à
sua coleção pessoal, a mesma que deu origem ao
Museu Nacional no período republicano. 
b) descoberto na década de 1970 em Minas Gerais,
permi�u ques�onar a teoria de que a ocupação das
Américas se deu por apenas uma onda migratória. 
c) estudado por diferentes equipes de antropólogos,
comprovou que grupos saídos diretamente da África
foram os primeiros habitantes das Américas. 
d) encontrado na atual Serra da Capivara, no Estado do
Piauí, pertenceu à cultura que elaborou suas famosas
pinturas rupestres. 
e) man�do em uma coleção par�cular fora do país,
estava exposto para comemoração dos 150 anos da
passagem de Charles Darwin pelo Brasil. 
H0793 - (Upf)
Um dos doutores da Igreja Cristã escreveu:
 
“Neste momento, Roma foi destruída sob os golpes da
invasão dos godos queo rei Alarido conduzia (410): foi
um grande desastre. Os adoradores de uma mul�dão de
deuses falsos, que chamamos ordinariamente de pagãos,
esforçaram-se para atribuir esse desastre à religião cristã
e puseram-se a blasfemar contra o Deus verdadeiro.”
(Santo Agos�nho, Retratações, II, 1)
 
Lendo esse excerto, pode-se concluir que: 
43@professorferretto @prof_ferretto
a) Na visão de muita gente, um dos mo�vos do
enfraquecimento do Império Romano foi a adoção do
cris�anismo. 
b) Os godos, um dos povos bárbaros que invadiram
Roma, impuseram o cris�anismo. 
c) O cris�anismo sofreu um forte abalo, pois foi
desprezado pelos invasores. 
d) Com as invasões bárbaras, os deuses pagãos foram
impostos nas regiões que eram dominadas pelos
romanos. 
e) Nas regiões do Império que foram ocupadas pelos
bárbaros, ocorreu um sincre�smo religioso entre o
cris�anismo e as religiões trazidas pelos invasores. 
H0017 - (Enem)
TEXTO I
Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à mente
quando terra e dívida são mencionadas juntas. Logo
depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador” em
Atenas, com poderes sem precedentes, porque a
exigência de redistribuição de terras e o cancelamento
das dívidas não podiam con�nuar bloqueados pela
oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou
de pequenas concessões.
FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia an�ga. São
Paulo: WMF Mar�ns Fontes, 2013 (adaptado).
 
TEXTO II
A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos
fundamentais do direito romano, uma das principais
heranças romanas que chegaram até nos. A publicação
dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante pois o
conhecimento das “regras do jogo” da vida em sociedade
é um instrumento favorável ao homem comum e
potencialmente limitador da hegemonia e arbítrio dos
poderosos.
FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011
(adaptado).
 
O ponto de convergência entre as realidades
sociopolí�cas indicadas nos textos consiste na ideia de
que a
a) discussão de preceitos formais estabeleceu a
democracia. 
b) invenção de códigos jurídicos desar�culou as
aristocracias 
c) formulação de regulamentos oficiais ins�tuiu as
sociedades. 
d) definição de princípios morais encerrou os conflitos de
interesses. 
e) criação de normas cole�vas diminuiu as desigualdades
de tratamento. 
H0066 - (Unesp)
[Na Mesopotâmia,] todos os bens produzidos pelos
próprios palácios e templos não eram suficientes para
seu sustento. Assim, outros rendimentos eram buscados
na exploração da população das aldeias e das cidades. As
formas de exploração eram principalmente duas: os
impostos e os trabalhos forçados.
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)
 
Entre os trabalhos forçados a que o texto se refere,
podemos mencionar a
a) internação de doentes e loucos em áreas rurais, onde
deviam cuidar das plantações de algodão, cevada e
sésamo. 
b) u�lização de prisioneiros de guerra como artesãos ou
pastores de grandes rebanhos de gado bovino e
caprino. 
c) escravidão defini�va dos filhos mais velhos das
famílias de camponeses, o que caracterizava o sistema
econômico mesopotâmico como escravista. 
d) servidão por dívidas, que provocava a submissão total,
pelo resto da vida, dos devedores aos credores. 
e) obrigação de prestar serviços, devida por toda a
população livre, nas obras realizadas pelo rei, como
templos ou muralhas. 
H0082 - (Famerp)
Enquanto nas cidades o poder ficou nas mãos dos bispos,
nos campos, concentrou-se na dos grandes proprietários.
O governo romano perdeu força: já não era capaz de
cobrar os impostos de maneira eficiente, nem mesmo de
pagar os exércitos. Em 476, o úl�mo imperador romano
foi deposto. Era o fim do Império Romano e do mundo
an�go e o início de uma nova era, a Idade Média.
(Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império,
2004. Adaptado.)
 
A queda do Império Romano do Ocidente foi provocada,
entre outros fatores,
44@professorferretto @prof_ferretto
a) pela fragilização do poder central, que gradualmente
perdeu o controle das províncias que compunham o
Império. 
b) pelo declínio econômico das colônias asiá�cas, que
deixaram de fornecer matérias-primas à capital do
Império. 
c) pela hegemonia econômico-financeira da Igreja, que
passou a combater militarmente os imperadores
pagãos. 
d) pelo desenvolvimento militar dos impérios macedônio
e persa, que se tornaram rivais de Roma e a
derrotaram. 
e) pelas invasões dos bárbaros, que saquearam o Império
Romano e, assim, facilitaram sua conquista pelos
hunos. 
H0072 - (U�m)
A irrigação não pode ser vista como a causa do
surgimento do Estado centralizado e da civilização
egípcia: pelo contrário, um sistema centralizado de obras
hidráulicas para a agricultura irrigada surgiu como
resultado tardio de um Estado forte.
(Ciro F. Cardoso. O Egito An�go, 1982.)
 
A par�r do texto conclui-se que, no Egito An�go,
a) as cheias do Nilo, irregulares e responsáveis por
inundações que destruíam tudo o que havia nas
margens, não favoreceram o processo de
sedentarização. 
b) o poder do Faraó era simbólico, uma vez que o
soberano não dispunha de exércitos nem de
burocracia para fazer valer sua vontade. 
c) a concentração do poder nas mãos de uma dinas�a
centralizadora não pode ser explicada a par�r das
necessidades agrícolas. 
d) dependia-se do comércio externo para alimentar a
população, uma vez que a produção agrícola era muito
limitada. 
e) o sistema polí�co em vigor resultava de necessidades
impostas pelas caracterís�cas geográficas da região. 
H0086 - (Ufpr)
Leia o texto a seguir:
Foi a República Romana que primeiro uniu a grande
propriedade agrícola com a escravidão em grupos no
interior em maior escala. O advento da escravidão como
um modo de produção organizado inaugurou – como na
Grécia – a fase clássica que dis�nguia a civilização
romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura. Mas
enquanto na Grécia isso havia coincidido com a
estabilização da pequena agricultura e de um compacto
corpo de cidadãos, em Roma foi sistema�zado por uma
aristocracia urbana a qual já gozava de um domínio social
e econômico sobre a cidade. O resultado foi a nova
ins�tuição rural do la�fundium escravo extensivo. A mão
de obra para as enormes explorações que emergiam do
século III a.C. em diante era abastecida pela espetacular
série de campanhas que deu a Roma o poder sobre o
mundo mediterrâneo.
(ANDERSON, Perry. Passagens da an�guidade ao
feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 58.)
 
Tendo como alvo a República Romana, assinale a
alterna�va correta.
a) A desestruturação agrária em Roma, que estabeleceu
sistemas de la�fúndios, beneficiou os grupos
empobrecidos, uma vez que estes podiam abandonar
o campo e se estabelecer em cidades. 
b) As guerras constantes ajudaram as classes dominantes
da Roma republicana a desviar a atenção dos
problemas fundiários derivados do la�fundium nos
séculos seguintes. 
c) Foi por meio da intervenção dos irmãos Graco que o
problema da reforma agrária foi resolvido no século II,
pois os poderes polí�cos foram transplantados ao
senado e, assim, Roma viu mais um século de paz. 
d) Os tribunos da plebe �veram um papel importante no
processo da reforma agrária romana, possibilitando a
transformação do modo de vida de maneira a permi�r
que todo pequeno agricultor transformasse sua
propriedade em um Domus. 
e) O domínio social e econômico das cidades provinha de
delicada relação entre a manutenção de sistemas
agrários em que a mão de obra escrava era
aproveitada de forma esporádica e a u�lização
ocasional de grandes extensões de terra. 
H0093 - (Mackenzie)
Leia o texto a seguir.
Esta refundação efetua-se sob o signo do cris�anismo.
Trata-se menos de uma conversão de Constan�no do que
da vontade de reunificação do Império sob um dogma,
cujo monoteísmo é bastante conveniente à concepção de
poder absoluto que o imperador encarna. Constan�nopla
é, portanto, ao mesmo tempo a cidade epônima de
Constan�no, o berço da dinas�a que ele fundou e a sede
de sua nova religião.muitos relatos, gememos e muito choramos por
tudo isso, não podemos consolar-nos ante tantas
desgraças que se abateram sobre a cidade.
3@professorferretto @prof_ferretto
(Santo Agos�nho. Sermão sobre a devastação de Roma.
Tradução de Jean Lauand. Disponível em:
. Acesso em 11 de agosto de 2018.)
 
Considerando os conhecimentos sobre a história do
Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.) e as informações do
trecho acima, assinale a alterna�va que situa o contexto
histórico em que ocorreram os problemas relatados
sobre Roma e a sua consequência para o Império, entre
os séculos IV e V
a) Trata-se do contexto das invasões dos povos visigodos,
sendo uma das causas do final do Império Romano do
Oriente. 
b) Trata-se do contexto dos saques de povos vândalos,
sendo uma das causas do final do Sacro Império
Romano-Germânico. 
c) Trata-se do contexto das pilhagens de povos
ostrogodos, sendo uma das causas do final do Império
Bizan�no. 
d) Trata-se do contexto das incorporações de povos
vikings, sendo uma das causas do final do Sacro
Império Romano do Oriente. 
e) Trata-se do contexto das invasões de povos bárbaros,
sendo uma das causas do final do Império Romano do
Ocidente. 
H0020 - (Uece)
Atente ao seguinte excerto: “Vivi a guerra inteira, tendo
uma idade que me permi�a formar meu próprio juízo, e
segui-a atentamente, de modo a obter informações
precisas. A�ngiu-me também uma condenação ao exílio
que me manteve longe de minha terra por vinte anos
após o meu período de comando em An�polis e, diante
de minha familiaridade com as a�vidades de ambos os
lados, especialmente aquelas do Peloponeso, em
consequência do meu banimento, graças ao meu ócio,
pude acompanhar melhor o curso dos acontecimentos.
Relatarei, então, as divergências surgidas após os dez
anos, e o rompimento da trégua e as hos�lidades
supervenientes”.
(TUCÍDIDES, História da Guerra do Peloponeso, V, 26).
 
Sobre a Guerra do Peloponeso, registrada por Tucídides,
é correto afirmar que
a) se trata de conflito armado entre gregos e troianos. 
b) foi uma guerra entre Atenas e Esparta. 
c) não ocorreu propriamente: trata-se de uma ficção do
mundo an�go. 
d) foi o conflito que ficou conhecido como Guerras
Médicas. 
H0030 - (U�pr)
No século V a.C., a vitória dos gregos sobre os persas nas
Guerras Médicas assinalou o apogeu da Grécia An�ga.
Atenas, sob o governo de Péricles, a�ngiu o apogeu da
democracia ateniense e grande desenvolvimento
econômico. Essa democracia beneficiava:
a) a todos os habitantes da cidade de Atenas, mesmo
que estrangeiros. 
b) a todos os considerados cidadãos atenienses
c) apenas aos polí�cos do par�do democrá�co. 
d) apenas aos juízes do Supremo Tribunal que podiam
julgar mais livremente. 
e) a toda a elite ateniense, incluindo as mulheres. 
H0026 - (Ifce)
É bastante difundida a ideia de que o berço da
democracia foi a cidade de Atenas, da An�ga Grécia,
onde os cidadãos alcançaram possibilidades de par�cipar
das discussões das questões públicas. Sabe-se, contudo,
que havia exceções e graves problemas sociais, polí�cos e
econômicos. Caracteriza uma dessas exceções
a) a Eclésia, assembleia popular, com as reformas de
Clístenes, que teve seus poderes ampliados,
fortalecendo a prá�ca democrá�ca. 
b) o fato de mulheres não possuírem direitos polí�cos,
na medida em que a democracia ateniense era restrita
aos homens adultos, considerados cidadãos. 
c) o ostracismo (exílio por dez anos), que era um
instrumento de defesa da democracia ateniense para
quem a pusesse em perigo. 
d) o fato de a democracia ateniense ter posto fim às
brigas sociais, possibilitando aos camponeses o direito
de voto. 
e) a incorporação dos escravos à sociedade ateniense,
apesar de não terem a liberdade. 
H0029 - (U�pr)
Para além das conquistas militares, um dos mais
importantes feitos de Alexandre, o Grande, foi favorecer
o surgimento de uma nova cultura, com forte influência
grega. As cidades de Alexandria, no Egito, Pérgamo, na
An�óquia, e a Ilha de Rodes, no Mar Egeu, cons�tuíram-
se em centros difusores de novos valores e de novos
saberes, que se estenderam pelas artes, pelas ciências e
por novas vertentes filosóficas. O nome dado a essa
expressão cultural foi:
4@professorferretto @prof_ferretto
a) modernista. 
b) renascen�sta. 
c) contemporânea. 
d) realista. 
e) helenís�ca. 
H0753 - (Ifsul)
Esta revolução ocorreu há cerca de 9 mil anos, quando o
homem deixou de ser nômade para ser sedentário. Nesse
período, surgiu o sedentarismo humano, o qual está
diretamente relacionado à formação das primeiras
comunidades, que deram origem às primeiras civilizações
nos séculos posteriores. Como tal revolução ocorreu é
um grande mistério, entretanto, sabe-se que não se deu
de maneira uniforme. 
 
Trata-se da Revolução 
a) Industrial. 
b) Agrícola. 
c) Pecuária. 
d) Comercial. 
H0022 - (Unisc)
Leia o texto a seguir:
 
"Como ocorre na atualidade, também na An�guidade
[demos] era um termo ambíguo ou polissêmico, já que
em certos contextos de uso se referia ao conjunto dos
cidadãos, e em outros às pessoas comuns, à parte mais
pobre da população".
CARDOSO, Ciro Flamarion S. A Cidade-Estado An�ga. 3.
ed. São Paulo: Á�ca: 1990. p. 84.
 
Apesar das democracias modernas possuírem alguns
elementos que remetem à democracia ateniense, na
An�guidade percebe-se algumas caracterís�cas
específicas, conforme sugere o fragmento acima.
 
Considere as seguintes afirma�vas.
 
I. Os atenienses par�cipavam diretamente das discussões
e da tomada de decisões, pelo voto.
II. Os escravos eram considerados bárbaros e as mulheres
seres inferiores e, portanto, excluídos naturalmente de
qualquer debate. Porém, os estrangeiros gozavam de
direitos polí�cos, desde que par�cipassem dos negócios
públicos.
III. Na democracia ateniense, nem todos são cidadãos,
pois mulheres, escravos e estrangeiros são excluídos da
cidadania.
IV. Sendo uma democracia representa�va, como as
modernas, os atenienses par�cipavam da Eclésia – a
principal assembleia da democracia na Grécia An�ga.
 
Assinale a alterna�va correta.
a) Somente as afirma�vas I e II estão corretas
b) Somente a afirma�va II está correta. 
c) Somente a afirma�va III está correta. 
d) Somente a afirma�va IV está correta. 
e) Somente as afirma�vas II e IV estão corretas. 
H0070 - (U�pr)
Leia o texto e assinale a alterna�va correta.
“A história de nossa civilização ocidental tem origem no
Oriente, por volta de 3000 anos a.C.. Certos povos já
haviam descoberto a escrita e �nham chegado a um
sistema complexo de vida. Desenvolviam diversas
a�vidades organizadas de trabalho, no campo e nas
cidades. Tinham uma forma definida de governos e leis
(...) �nham, enfim, uma cultura. É o que chamamos
civilizações.”
 
(Hollanda, S. B. A História da Civilização, São Paulo, 1975,
p. 11.)
a) As primeiras civilizações surgiram às margens dos
grandes rios como o Nilo, o Tigre, o Eufrates e o Rio
Amarelo entre outros. 
b) A escrita foi inventada na China. 
c) Na Índia surgiu o sistema de escravidão. 
d) A an�ga Pérsia corresponde hoje ao território de
Israel. 
e) A religião monoteísta é uma criação do an�go Egito.
H0032 - (Upe)
“O homem que destrói cidades é demente
como o profanador de templos e túmulos,
asilos sacrossantos dos parentes mortos.
Quem age dessa forma, cedo há de perder-se.”
 
Esse é um fragmento da tragédia As Troianas, escrita por
Eurípides. Apresentada pela primeira vez em 415 a.C.,
encontrou a cidade de Atenas e muitas outras poleis
gregas envolvidas na Guerra do Peloponeso (431-404
AEC).
 
Sobre esse conflito, é CORRETO afirmar que
5@professorferretto @prof_ferretto
a) envolveu a maior parte dos Estados do Mediterrâneo
Oriental, como a Pérsia e o Egito.
b) opôs as duas principais cidades-estado, Atenas e
Esparta, e seus aliados, organizados em ligas rivais. 
c) foi rápido graças à evolução militar das falanges.
d) apesar de ter durado décadas, seu impacto na vida
co�diana dos gregos foiStéphane Yérasimos. La nouvelle Rome. Disponível em:
www.histoire.presse.fr.
Acesso em 15 ago. 2015
 
Assinale a alterna�va que corresponde, corretamente, ao
excerto e ao contexto.
45@professorferretto @prof_ferretto
a) A par�r de Constan�no, a polí�ca romana liga-se à
religião cristã, atendendo a interesses de
fortalecimento da figura do imperador e a contenção
da crise até então vivida pelo Império. 
b) A fundação de Constan�nopla, com a consequente
transferência da capital, atendeu a interesses
religiosos de fortalecimento do Cris�anismo na parte
oriental do Império. 
c) A transferência da capital do Império para
Constan�nopla e a perseguição aos cristãos,
promovida pelo imperador Constan�no, conseguiram
conter as crises vividas em Roma. 
d) O crescimento do monoteísmo, as contestações ao
poder do imperador e a conversão de Constan�no ao
Cris�anismo forçaram à perseguição a outras religiões
e à transferência da capital. 
e) A oficialização do Cris�anismo e a transferência da
capital para Constan�nopla, ambas realizadas por
Constan�no, atenderam a interesses polí�cos e
religiosos do governo romano. 
H0007 - (Mackenzie)
A Confederação de Delos, organizada no século V a. C.,
que chegou a registrar cerca de 400 políeis gregas, está
vinculada
a) à derrota grega nas Guerras Púnicas e à necessidade
de unir forças para enfrentarem um inimigo em
comum. 
b) à ex�nção do sistema de produção escravista grego e
ao caos econômico que tal fato determinou. 
c) à unificação polí�ca das cidades-estados gregas a fim
de fazerem frente à invasão macedônica. 
d) à defesa por parte grega do controle comercial do
Mediterrâneo ocidental diante da ascensão persa. 
e) à supremacia de Atenas diante das demais cidades
gregas após a vitória sobre os macedônios. 
H0067 - (Ufrgs)
Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 –
1750 a.C.), foi escrita uma relação de sentenças legais
que, modernamente, é conhecida pelo nome de Código
de Hamurábi.
 
O obje�vo da obra era
a) estabelecer uma ordem cons�tucional para fundar o
Estado imperial mesopotâmico. 
b) enaltecer a pessoa do rei, associando-a ao poder, à
jus�ça e à sabedoria. 
c) proporcionar aos cidadãos do império um código legal
universal e aplicável a todas as situações conflituosas.
 
d) impor a lei do Talião como norma exclusiva para a
ordem cons�tucional mesopotâmica. 
e) promover a igualdade jurídica entre todos os súditos
do rei. 
H0037 - (Upf)
Leia o fragmento do documento a seguir, que trata da
escravidão na Idade An�ga.
 
“Ao lidarmos com escravos, não deveríamos permi�r que
fossem insolentes para conosco, nem deixá-los
totalmente sem controle. Aqueles cuja posição está mais
próxima da dos homens livres deveriam ser tratados com
respeito; aqueles que são trabalhadores deveriam
receber mais comida. Já que o consumo de vinho
também torna homens livres insolentes [...], é claro que o
vinho jamais deveria ser dado a escravos, ou só muito
raramente.”
(ARISTOTELES, in: CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho
compulsório na an�guidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984,
p. 108)
Sobre a escravidão na An�guidade, é correto afirmar:
a) Esteve presente com igual importância econômica em
todas as sociedades mediterrâneas. 
b) Foi restrita às cidades-estados da Grécia e à Roma
republicana e imperial. 
c) Foi tão importante nas sociedades do Egito e da
Mesopotâmia quanto nas da Grécia e de Roma. 
d) Foi marcante nas sociedades grega e romana só a
par�r de um determinado estágio do desenvolvimento
de ambas, quando surgiu a propriedade privada. 
e) Era desconhecida nas chamadas sociedades
hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia e entre os
hebreus e fenícios. 
H0807 - (Fuvest)
Os Impérios helenís�cos, amálgamas eclé�cas de formas
gregas e orientais, alargaram o espaço da civilização
urbana da An�guidade clássica, diluindo-lhe a
substância [...]. De 200 a.C. em diante, o poder imperial
romano avançou para leste [...] e nos meados do século II
as suas legiões haviam esmagado todas as barreiras
sérias de resistência do Oriente.
46@professorferretto @prof_ferretto
P. Anderson. Passagens da An�guidade ao feudalismo.
Porto: Afrontamento, 1982.
 
Na região das formações sociais gregas, 
a) a autonomia das cidades-estado manteve-se intocável,
apesar da centralização polí�ca implementada pelos
imperadores helenís�cos. 
b) essas formações e os impérios helenís�cos
cons�tuíram-se com o avanço das conquistas
espartanas no período posterior às guerras no
Peloponeso, ao final do século V a.C. 
c) a conquista romana caracterizou-se por uma forte
ofensiva frente à cultura helenís�ca, impondo a língua
la�na e cerceando as escolas filosóficas gregas. 
d) o Oriente tornou-se área preponderante do Império
Romano a par�r do século III d.C., com a crise do
escravismo, que afetou mais fortemente sua parte
ocidental. 
e) os espaços foram conquistados pelas tropas romanas,
na Grécia e na Ásia Menor, em seu período de apogeu,
devido às lutas intes�nas e às rivalidades entre
cidades-estado. 
H0862 - (Upe)
O período mais longo considerado a mais an�ga Era da
Pré-história é chamado de Paleolí�co. Ele iniciou-se há
pelo menos 2,5 milhões de anos, como atestam os
instrumentos simples de pedra encontrados no sí�o de
Hadar, E�ópia, e se estendeu até 10.000 anos
aproximadamente. O modo de produção de sua
população hominídea pode ser descrito como o de
carniceiros, caçadores, coletores e pescadores.
(GUGLIELMO, Antonio Roberto. A Pré-História: Uma
abordagem ecológica. São Paulo: Brasiliense, 1999. p. 35.
Adaptado)
 
Sobre o período descrito no texto, assinale a
alterna�va CORRETA. 
a) Não havia a domes�cação de plantas ou animais, com
exceção dos cães e, talvez, cavalos, que surgiram só
mais para o fim do período. 
b) Os grupos humanos se organizavam socialmente em
tribos, dado o recente processo de sedentarização. 
c) A economia não se limitava às a�vidades predatórias,
considerando uma larga experiência com a
agricultura. 
d) O Homo sapiens sapiens não pertence a esse período,
tendo surgido só no Neolí�co. 
e) Os instrumentos de pedra confeccionados pelos
hominídeos desse período já passavam por um
processo manual de polimento. 
H0008 - (Ifce)
O modo de pensar dos gregos an�gos, sua organização
polí�ca, sua cultura e arte deixaram marcas profundas na
civilização ocidental. Sobre a história desse povo é
correto afirmar-se que 
a) foi no período clássico ateniense que as mulheres
conquistaram o direito de par�cipação polí�ca e o
livre exercício do voto. 
b) o período clássico grego, em Atenas, é iden�ficado
como o apogeu da democracia, quando os cidadãos
gozavam de ampla liberdade e o voto era universal e
direto. 
c) Esparta era uma cidade-estado que, apesar de
militarista e voltada para a guerra, era regida por um
sistema oligárquico que apresentava o pleno ideal de
democracia. 
d) a educação ateniense era voltada para a formação do
cidadão e da cidadã, conhecedor(a) das suas tradições
culturais e militares. 
e) as guerras médicas correspondem aos confrontos
entre atenienses e espartanos pelo controle da
Confederação de Delos. 
H0042 - (Ufrgs)
Com relação à vida social e polí�ca na Grécia clássica,
assinale a alterna�va correta.
a) A democracia grega foi ins�tuída no século VI a.C. por
Clístenes, colocando fim a um período de governo
�rânico e criando os princípios da República. 
b) A decadência da pólis grega no período arcaico, entre
os séculos VIII a.C. e VI a.C., e o surgimento do Império
ateniense permi�ram o florescimento cultural nas
cidades an�gas. 
c) O desenvolvimento de uma filosofia fundada na razão
ocorreu com o fim do período micênico na Grécia, o
que implicou a passagem do politeísmo para o
monoteísmo. 
d) Os habitantes �nham direitos polí�cos e eram
considerados cidadãos nas cidades-estado, com
exceção das mulheres e dos escravos. 
e) A união polí�ca entre atenienses e espartanos contra
os avanços do exército persa ocorreu no contexto da
Guerra do Peloponeso. 
H0078- (Ufrgs)
Considere as seguintes afirmações sobre a história an�ga
de Roma.
 
I. Com o fim do período monárquico, a hierarquia social
na República deixou de estar fundada na descendência
47@professorferretto @prof_ferretto
familiar e na propriedade de terras, valorizando as
ocupações ligadas ao comércio urbano e à prá�ca da
magistratura.
II. No contexto dos séculos III e II a.C., a manumissão de
estrangeiros, escravizados a par�r de conquistas bélicas,
possibilitava a tais indivíduos liberdade social e cidadania
polí�ca.
III. Entre as principais causas do fim da República, estão a
invasão de tribos normandas oriundas do norte da
Europa, a difusão do cris�anismo e a crise econômica
provocada pela chamada “Conspiração de Ca�lina”.
 
Quais estão corretas?
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas III. 
d) Apenas I e II. 
e) I, II e III. 
H0084 - (Fgv)
A vida privada dos escravos romanos à época do Império
é um espetáculo pueril que se olha com desdém. No
entanto, esses homens �nham vida própria; por exemplo,
par�cipavam da religião, e não apenas da religião do lar
que, afinal, era o seu: fora de casa, um escravo podia
perfeitamente ser aceito como sacerdote pelos fiéis de
alguma devoção cole�va; podia também se tornar padre
dessa Igreja cristã que nem por um momento pensou em
abolir a escravidão. Paganismo ou cris�anismo, é possível
que as coisas religiosas os tenham atraído muito, pois
bem poucos outros setores estavam abertos para eles. Os
escravos também se apaixonavam pelos espetáculos
públicos do teatro, do circo e da arena, pois, nos dias de
festa, �nham folga, assim como os tribunais, as crianças
das escolas e... os burros de carga.
(Paul Veyne, O Império Romano. Em: Paul Veyne (org.).
História da vida privada v. 1: do Império Romano ao ano
mil, 2009. Adaptado)
 
A par�r da discussão presente no trecho, é correto
afirmar:
a) a caracterís�ca fundante do escravismo romano era a
origem étnica, o que fazia com que a escravização dos
povos conquistados e o tráfico nas fronteiras do
Império proporcionassem a grande maioria da mão de
obra servil, ao mesmo tempo em que a escravidão
entre os próprios romanos havia caído em desuso
desde a crise da República. 
b) os escravos na sociedade romana não eram uma coisa,
mas seres humanos, na medida em que até os
senhores que os tratavam desumanamente
impunham-lhes o dever moral de ser bons escravos,
de servir com dedicação e fidelidade, caracterís�cas
necessariamente humanas; no entanto, esses seres
humanos eram igualmente um bem cuja propriedade
seu amo de�nha. 
c) a escravidão caracterizava as relações de produção em
Roma e os escravos, em sua inferioridade jurídica,
desempenhavam uma função produ�va, marcados por
um lugar social de pobreza, privação e precariedade,
estando associados às formas braçais de trabalho e à
produção de bens materiais em uma sociedade
altamente hierarquizada. 
d) a jus�fica�va moral da escravidão sofreu uma intensa
transformação ao longo dos séculos, de tal forma que
a própria sociedade romana passou a ques�oná-la,
tornando mais brandas as relações escravistas em
meio à transformação do cris�anismo em religião
oficial do Império, o que contribuiu para o
aprofundamento da crise do escravismo. 
e) as relações escravistas caracterizaram os tempos da
República romana, muito associadas ao poder dos
patrícios, pertencentes à aristocracia de grandes
proprietários, mas entraram em decadência na
passagem para o Império, pois os generais que
centralizaram o poder reconheciam na escravidão um
mecanismo de enfraquecimento do exército. 
H0791 - (Unesp)
A conquista da Gália por Júlio César foi comparada, com
razão, a um genocídio, e cri�cada pelos próprios romanos
da época, nesses mesmos termos. Mas Roma se
expandiu por um mundo de violência endêmica, de focos
rivais de poder apoiados por forças militares [...] e de
mini-impérios.
(Mary Beard. SPQR: uma história da Roma An�ga, 2017.)
 
Segundo o excerto, 
48@professorferretto @prof_ferretto
a) a brutalidade das ações militares era incen�vada pelos
senadores romanos. 
b) o conceito de imperialismo foi criado a par�r do
expansionismo romano. 
c) os romanos celebraram acri�camente a conquista de
outros territórios. 
d) a violência co�diana era es�mulada nos territórios
ocupados pelos romanos. 
e) os povos dos territórios ocupados pelos romanos eram
militarizados. 
H0013 - (Uefs)
Uma opinião aceita amplamente é a de que os gregos
receberam o alfabeto dos povos fenícios. O nosso próprio
alfabeto é derivado do alfabeto grego. Os intermediários
foram os etruscos, cuja escrita foi transmi�da aos
romanos.
(John F. Healey. “O primeiro alfabeto”. In: Lendo o
passado, 1996. Adaptado.)
 
O excerto explicita a existência de
a) igualdades culturais, linguís�cas e polí�cas entre as
sociedades das an�guidades Oriental e Clássica. 
b) desenvolvimentos paralelos e independentes dos
povos mesopotâmicos, semitas, africanos e greco-
romanos. 
c) encontros intercivilizacionais e polí�cos decorrentes
da formação do an�go Império Egípcio na Europa e na
Ásia. 
d) diálogos e trocas culturais transcorridos na região do
Mar Mediterrâneo na An�guidade. 
e) vínculos necessários entre difusão de regimes
democrá�cos e formação cultural dos cidadãos. 
H1304 - (Enem PPL)
Uma caracterís�ca da pólis é o cunho de plena
publicidade dada às manifestações mais importantes da
vida social. Pode-se mesmo dizer que a pólis existe
apenas na medida em que se dis�nguiu um domínio
público, nos dois sen�dos diferentes, mas solidários do
termo: um setor de interesse comum opondo-se aos
assuntos privados; prá�cas abertas, estabelecidas em
pleno dia, opondo-se a processos secretos. A cultura
grega cons�tui-se dando a um círculo sempre mais amplo
— finalmente ao demos todo — o acesso ao mundo
espiritual, reservado no início a uma aristocracia de
caráter guerreiro e sacerdotal.
VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de
Janeiro: Difel, 2002 (adaptado).
 
O advento da pólis, com as mudanças descritas no texto,
é produto de um conjunto de transformações no mundo
grego an�go que resultou na
a) extensão par�cipa�va dos cidadãos.
b) elevação financeira das famílias.
c) dominação de uma nobreza urbana.
d) supervisão dos assuntos monárquicos.
e) instauração de uma comunidade igualitária.
H1324 - (Enem PPL)
196º – Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe
deverá arrancar o olho.
197º – Se alguém quebra o osso a um outro, se lhe
deverá quebrar o osso.
198º – Se alguém arranca o olho de um liberto,
deverá pagar uma mina.
199º – Se ele arranca um olho de um escravo alheio,
ou quebra um osso ao escravo alheio, deverá pagar a
metade de seu preço.
Código de Hamurabi. Disponível em: www.dhnet.org.br
Acesso em: 6 dez. 2017.
 
Esse trecho apresenta uma caracterís�ca de um código
legal elaborado no contexto da An�guidade Oriental
explicitada no(a)
a) recusa do direito natural para a expressão da vontade
divina.
b) caracterização do objeto do delito para a definição da
pena.
c) engajamento da cole�vidade para a ins�tucionalização
da jus�ça.
d) flexibilização das normas para garan�a do arbítrio dos
magistrados.
e) cercamento da possibilidade de defesa para
preservação da autoridade.
H1333 - (Enem PPL)
Na Mesopotâmia, os frutos da civilização foram
par�lhados entre diversas cidades-estados e, no interior
delas, entre vários grupos sociais, se bem que
desigualmente. No Egito dos faraós, os frutos em questão
concentraram-se quase somente na Corte real e,
secundariamente, nos centros regionais de poder. Se na
Mesopotâmia o comércio cedo começou a servir também
à acumulação de riquezas privadas, no Egito as trocas
importantes permaneceram por mais tempo sob controle
do Estado.
CARDOSO, C. F. Sociedades do an�go Oriente
Próximo. São Paulo: Á�ca, 1986 (adaptado).
 
49@professorferretto @prof_ferretto
Um fator sociopolí�co que caracterizava a organização
estatal egípcia no contexto mencionado está indicado
no(a)
a) atrofiamento da casta militar.
b) ins�tuiçãode assembleias locais.
c) eleição dos conselhos provinciais.
d) fortalecimento do aparato burocrá�co.
e) esgotamento do fundamento teocrá�co.
H1344 - (Enem PPL)
Quando se trata de competência nas construções e
nas artes, os atenienses acreditam que poucos sejam
capazes de dar conselhos. Quando, ao contrário, se trata
de uma deliberação polí�ca, toleram que qualquer um
fale, de outro modo não exis�ria a cidade.
BOBBIO, N. Teoria geral da polí�ca. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2000 (adaptado).
 
De acordo com o texto, a atuação polí�ca dos cidadãos
atenienses na An�guidade Clássica �nha como
caracterís�ca fundamental o(a)
a) dedicação altruísta em ações cole�vas.
b) par�cipação direta em fóruns decisórios.
c) a�vismo humanista em debates públicos.
d) discurso formalista em espaços acadêmicos.
e) representação igualitária em instâncias parlamentares.
H1394 - (Enem PPL)
Os nossos ancestrais dedicavam-se à caça, à pesca e à
coleta de frutas e vegetais, garan�ndo sua subsistência,
porque ainda não conheciam as prá�cas de agricultura e
pecuária. Uma vez esgotados os alimentos, viam-se
obrigados a transferir o acampamento para outro lugar.
HALL, P. P. Gestão ambiental. São Paulo: Pearson,
2011 (adaptado).
 
O texto refere-se ao movimento migratório denominado
a) sedentarismo.
b) transumância.
c) êxodo rural.
d) nomadismo.
e) pendularismo.
H1371 - (Enem PPL)
Os escravos tornam-se propriedade nossa seja em
virtude da lei civil, seja da lei comum dos povos; em
virtude da lei civil, se qualquer pessoa de mais de vinte
anos permi�r a venda de si própria com a finalidade de
lucrar conservando uma parte do preço da compra; e em
virtude da lei comum dos povos, são nossos escravos
aqueles que foram capturados na guerra e aqueles que
são filhos de nossas escravas.
CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na An�guidade.
São Paulo: Graal, 2003.
 
A obra Ins�tutas, do jurista Aelius Marcianus (século III
d.C.), instrui sobre a escravidão na Roma an�ga. No
direito e na sociedade romana desse período, os escravos
compunham uma
a) mão de obra especializada protegida pela lei.
b) força de trabalho sem a presença de ex-cidadãos.
c) categoria de trabalhadores oriundos dos mesmos
povos.
d) condição legal independente da origem étnica do
indivíduo.
e) comunidade criada a par�r do estabelecimento das
leis escritas.
H1384 - (Enem PPL)
O aparecimento da pólis, situado entre os séculos VIII
e VII a.C., cons�tui, na história do pensamento grego, um
acontecimento decisivo. Certamente, no plano
intelectual como no domínio das ins�tuições, a vida
social e as relações entre os homens tomam uma forma
nova, cuja originalidade foi plenamente sen�da pelos
gregos, manifestando-se no surgimento da filosofia.
VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio
de Janeiro: Difel, 2004 (adaptado).
 
Segundo Vernant, a filosofia na an�ga Grécia foi
resultado do(a)
a) cons�tuição do regime democrá�co.
b) contato dos gregos com outros povos.
c) desenvolvimento no campo das navegações.
d) aparecimento de novas ins�tuições religiosas.
e) surgimento da cidade como organização social.
H1428 - (Fuvest)
A respeito da Guerra do Peloponeso no séc. V a.C., é
correto afirmar:
50@professorferretto @prof_ferretto
a) O conflito resultou das disputas comerciais e militares
entre a Liga de Delos, liderada pela cidade-estado de
Atenas, e os interesses assírios.
b) A guerra afetou a autonomia polí�ca e administra�va
das cidades-estados, dando lugar à organização
imperial.
c) A hegemonia ateniense foi dissolvida com o triunfo da
Liga do Peloponeso e as colônias na Ásia Menor foram
devolvidas aos persas.
d) A guerra marcou a decadência do militarismo
espartano frente aos exércitos atenienses, que
defendiam a democracia.
e) O desabastecimento de escravos e a desorganização
da produção agrícola contribuíram para a perda da
hegemonia grega no Mediterrâneo.
H1439 - (Fuvest)
“A Pólis apresenta-se como um universo homogêneo,
sem hierarquia, sem planos diversos, sem diferenciação.
(...) Segundo um ciclo regulamentado, a soberania passa
de um grupo a outro, de um indivíduo a outro, de tal
maneira que comandar e obedecer, em vez de se oporem
como dois absolutos, tornam-se os dois termos
inseparáveis de uma mesma relação reversível”.
VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento
Grego. Rio de Janeiro: Difel, 2002.
 
Sobre a noção de pólis expressa no texto, é correto
afirmar que ela pressupõe
a) uma concepção excludente do poder polí�co.
b) uma oposição absoluta entre comando e obediência.
c) um modelo polí�co de democracia representa�va.
d) uma par�cipação isonômica dos cidadãos.
e) uma ausência de soberania no espaço cívico.
H1463 - (Unesp)
Roma não era apenas o parente mais violento da
Grécia Clássica, não estava apenas comprome�da com
engenharia, eficiência militar e absolu�smo, enquanto os
gregos haviam preferido a especulação intelectual, o
teatro e a democracia.
(Mary Beard. SPQR: uma história da Roma an�ga. São
Paulo, 2017. Adaptado.)
 
O excerto cri�ca os estereó�pos de Roma e Grécia
an�gas. Essa crí�ca jus�fica-se, pois
a) a experiência democrá�ca ateniense foi uma exceção,
uma vez que a maioria das cidades-Estado gregas
desconhecia a democracia.
b) a filosofia grega derivou principalmente da tradição do
pensamento meta�sico desenvolvido no Império
Romano.
c) o teatro dramá�co desenvolveu-se sobretudo no
Império Romano, uma vez que na Grécia es�mulava-se
prioritariamente a comédia. 
d) os direitos de cidadania no Império Romano eram
exercidos pelo conjunto da população, por meio de
ações polí�cas diretas.
e) o expansionismo imperialista romano foi diretamente
determinado pelo exemplo da militarização do
co�diano imposta nas cidades gregas. 
H1476 - (Unesp)
A conquista da Gália por Júlio César foi comparada,
com razão, a um genocídio, e cri�cada pelos próprios
romanos da época, nesses mesmos termos. Mas Roma se
expandiu por um mundo de violência endêmica, de focos
rivais de poder apoiados por forças militares [...] e de
mini-impérios. 
(Mary Beard. SPQR: uma história da Roma An�ga, 2017.)
 
Segundo o excerto,
a) a brutalidade das ações militares era incen�vada pelos
senadores romanos.
b) o conceito de imperialismo foi criado a par�r do
expansionismo romano.
c) os romanos celebraram acri�camente a conquista de
outros territórios.
d) a violência co�diana era es�mulada nos territórios
ocupa- dos pelos romanos.
e) os povos dos territórios ocupados pelos romanos eram
militarizados.
H1486 - (Unesp)
No pensamento grego, tudo o que é “musical” se
relaciona in�mamente com o ritual, sobretudo com as
festas, nas quais, evidentemente, o ritual possui sua
função específica. Talvez não haja uma descrição mais
lúcida das relações entre o ritual, a dança, a música e o
jogo do que a das Leis de Platão. Os deuses, diz ele,
cheios de piedade pela raça humana, condenada ao
sofrimento, ordenaram que se realizassem as festas de
ação de graças como descanso para suas preocupações, e
deram-lhes Apolo, as Musas e Dionísio como
companheiros dessas festas, a fim de que essa divina
comunidade fes�va restabelecesse a ordem das coisas
entre os homens.
51@professorferretto @prof_ferretto
(Johan Huizinga. Homo ludens, 2007.)
 
O excerto, que aborda história e pensamento na Grécia
An�ga, caracteriza
a) a dimensão material dos sen�mentos e das ações
polí�cas dos homens, sustentada pela filosofia
clássica.
b) a centralidade do mito na sociedade an�ga grega e o
vínculo desse mito com manifestações de caráter
público.
c) a fragilidade do politeísmo perante a lógica e a
incapacidade desse politeísmo de mobilizar
poli�camente a sociedade.
d) as origens filosóficas da piedade e do sen�mento de
culpa posteriormente apropriados pelo cris�anismo.
e) as matrizes religiosas da democracia grega e o
reconhecimento por essa democracia da igualdade
entre os homens livres.
H1421 - (Fuvest)
César não saíra de sua província para fazer mal algum,
mas para se defender dos agravos dos inimigos, para
restabelecer em seus poderes os tribunos da plebe que
�nhamsido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para
devolver a liberdade a si e ao povo romano oprimido pela
facção minoritária.
Caio Júlio César. A Guerra Civil. São Paulo: Estação
Liberdade, 1999, p. 67.
 
O texto, do século I a.C., retrata o cenário romano de:
a) implantação da Monarquia, quando a aristocracia
perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo,
para sufocar revoltas oligárquicas e populares.
b) transição da República ao Império, período de
reformulações provocadas pela expansão
mediterrânica e pelo aumento da insa�sfação da
plebe.
c) consolidação da República, marcado pela par�cipação
polí�ca de pequenos proprietários rurais e pela
implementação de amplo programa de reforma
agrária.
d) passagem da Monarquia à República, período de
consolidação oligárquica, que provocou a ampliação
do poder e da influência polí�ca dos militares.
e) decadência do Império, então sujeito a invasões
estrangeiras e à fragmentação polí�ca gerada pelas
rebeliões populares e pela ação dos bárbaros.
H1560 - (Fuvest)
Ao primeiro brilho da alvorada chegou do horizonte
uma nuvem negra, que era conduzida [pelo] senhor da
tempestade (...). Surgiram então os deuses do abismo;
Nergal destruiu as barragens que represavam as águas do
inferno; Ninurta, o deus da guerra, pôs abaixo os diques
(...). Por seis dias e seis noites os ventos sopraram;
enxurradas, inundações e torrentes assolaram o mundo;
a tempestade e o dilúvio explodiam em fúria como dois
exércitos em guerra. Na alvorada do sé�mo dia o
temporal (...) amainou (...) o dilúvio serenou (...) toda a
humanidade havia virado argila (...). Na montanha de
Nisir o barco ficou preso (...). Na alvorada do sé�mo dia
eu soltei uma pomba e deixei que se fosse. Ela voou para
longe, mas, não encontrando um lugar para pousar,
retornou. Então soltei um corvo. A ave viu que as águas
haviam abaixado; ela comeu, (...) grasnou e não mais
voltou para o barco. Eu então abri todas as portas e
janelas, expondo a nave aos quatro ventos. Preparei um
sacri�cio e derramei vinho sobre o topo da montanha em
oferenda aos deuses (...).
A Epopeia de Gilgamesh, São Paulo: Mar�ns Fontes,
2001.
 
Com base no texto, registrado aproximadamente no
século VII a.C. e que se refere a um an�go mito da
Mesopotâmia, bem como em seus conhecimentos, é
possível dizer que a sociedade descrita era
a) mercan�l, pacífica, politeísta e centralizada.
b) agrária, militarizada, monoteísta e democrá�ca.
c) manufatureira, naval, monoteísta e federalizada.
d) mercan�l, guerreira, monoteísta e federalizada.
e) agrária, guerreira, politeísta e centralizada.
H1565 - (Fuvest)
Leia o texto:
A corrupção nos costumes das mulheres é ainda uma
coisa prejudicial ao fim que se propõe o governo, e à boa
conservação das leis do Estado (...). É o que aconteceu
em Esparta (...).
Tais são as observações feitas entre os lacedemônios:
no tempo da sua dominação as mulheres resolviam
quase todas (as questões. De resto, que diferença existe
em que as mulheres governem, ou que os magistrados
sejam governados por mulheres? (...) as mulheres dos
lacedemônios, mesmo no caso de perigo, fizeram-lhes o
maior mal possível.
Aristóteles, A polí�ca. Rio de Janeiro: Ediouro, s./d,, p.
79-80.
 
É correto afirmar sobre as mulheres na Grécia An�ga:
52@professorferretto @prof_ferretto
a) Ob�veram o direito à educação e acesso às escolas
filosóficas da cidade-Estado de Atenas durante o
período clássico.
b) Em Esparta, recebiam educação �sica na infância,
�nham direito à herança e administravam as
propriedades na ausência dos maridos.
c) Adquiriram poderes polí�cos como cidadãs apenas
com o estabelecimento do Império Macedônico, sob a
liderança de Alexandre Magno.
d) Em Atenas, podiam par�cipar de algumas discussões
na Eclésia e possuíam direitos polí�cos durante o
período da democracia.
e) Tornaram-se legisladoras e integrantes do conselho
dos mais velhos na cidade-Estado de Tebas.
53@professorferretto @prof_ferrettolimitado. 
e) as cidades marí�mas apoiaram Esparta, uma potência
militar mais avançada que Atenas. 
H0083 - (Unesp)
O mapa do Império Romano na época de Augusto (27
a.C. – 14 d.C.) demonstra
a) a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre
territórios da África e a concentração dos domínios
imperiais no con�nente europeu. 
b) a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram
impedir o avanço romano sobre seus territórios. 
c) a conformação do maior império da An�guidade e a
imposição do poder romano sobre os chineses e
indianos. 
d) a iminência de conflitos religiosos, resultantes da
tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos
cristãos. 
e) a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão
imperial e para a circulação entre as áreas de
hegemonia romana. 
H0864 - (Fatec)
A forma como as sociedades organizam as suas
a�vidades produ�vas se transforma ao longo do tempo e
vem marcando mudanças históricas importantes.
 
Na transição do período Paleolí�co para o período
Neolí�co, observam-se importantes mudanças na
organização produ�va como, por exemplo 
a) o término do sistema de planta�on. 
b) a formação das corporações de o�cio. 
c) a construção de núcleos urbanos feudais. 
d) o início das grandes organizações sindicais. 
e) o surgimento da agricultura de subsistência. 
H0749 - (Uece)
Seguramente uma das fases mais importantes da história
da humanidade foi aquela em que a centralidade da
domes�cação de plantas e animais proporcionou maior
oferta de alimentos, por meio de sistemas agrícolas cada
vez mais eficientes. A par�r de então, as organizações
polí�cas e sociais tornaram-se mais elaboradas e o
crescente controle tecnológico sobre a natureza definiu a
emergência da complexidade social. Essa fase
corresponde ao período conhecido como 
a) Neolí�co. 
b) Paleolí�co. 
c) Mesolí�co. 
d) Neomesolí�co.
H0859 - (Ifsul)
Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas
vezes tendo que disputar esse �po de habitação com
animais selvagens. Quando acabavam os alimentos da
região em que habitavam, as famílias �nham que migrar
para uma outra região. Dessa forma, o ser humano �nha
uma vida nômade (sem habitação fixa). Vivia da caça de
animais de pequeno, médio e grande porte, da pesca e
da coleta de frutos e raízes. Usava instrumentos e
ferramentas feitos a par�r de pedaços de ossos e pedras.
Os bens de produção eram de uso e de propriedade
cole�vas. 
Disponível
em: h�p://www.suapesquisa.com/prehistoria/. Acesso
em 20 out. 2015.
 
O texto acima se refere ao período do(a) 
a) neolí�co. 
b) paleolí�co. 
c) idade do bronze. 
d) idade do ferro. 
H0866 - (Uece)
Em várias grutas pré-históricas, ricamente decoradas,
foram encontradas pinturas retratando cenas de caça, ou
6@professorferretto @prof_ferretto
animais como o cavalo e o bisão. Assim é a arte rupestre
comumente feita sobre a pedra que pode também ser
encontrada em incisões em ossos e madeira. As pinturas
e as incisões rupestres surgiram no período 
a) Glacial. 
b) Paleolí�co. 
c) Mesolí�co. 
d) Neolí�co. 
H0028 - (Fac. Albert Einstein)
Observe a imagem.
 
Entre as caracterís�cas da polis grega, podemos citar a:
a) dimensão híbrida da acrópole, que conjugava espaços
religiosos com grandes áreas de plan�o e produção de
alimentos. 
b) incorporação de elementos arquitetônicos de origem
etrusca na construção das habitações populares. 
c) conurbação, que provocava a junção de diversas
aldeias e cidades numa mesma unidade
administra�va. 
d) construção de templos e edi�cios públicos em locais
altos e o caráter for�ficado da acrópole. 
H0805 - (Uema)
Na imagem, a mulher é Hipá�a (351/370 – 415/416),
erudita, professora, conferencista, filósofa e matemá�ca.
Ela foi despedaçada por uma mul�dão de cristãos
fundamentalistas no século IV, entre os anos de 415 e
416 d.C. na cidade de Alexandria, onde dava aulas na
famosa biblioteca de Alexandria. Sua morte ocorreu
porque a pensadora era pagã e possuía elevado nível de
conhecimento em astronomia, o que assustava os
cristãos e colocava em xeque a autoridade do bispo. Os
cristãos eram maioria na época, em razão de terem se
tornado a religião oficial do Império Romano.
 
 
A explicação dada à imagem revela a intolerância
existente na época. A mo�vação para a intolerância
retratada, no texto, mescla concepções 
a) histórica e acadêmica. 
b) polí�ca e religiosa. 
c) sagrada e filosófica. 
d) mís�ca e empirista. 
e) racionalista e estatal. 
H0747 - (Enem)
A arte pré-histórica africana foi incontestavelmente um
veículo de mensagens pedagógicas e sociais. Os San, que
cons�tuem hoje o povo mais próximo da realidade das
representações rupestres, afirmam que seus
antepassados lhes explicaram sua visão do mundo a
par�r desse gigantesco livro de imagens que são as
galerias. A educação dos povos que desconhecem a
escrita está baseada sobretudo na imagem e no som, no
audiovisual.
Kl-ZERBO, J. A arte pré-histórica africana, In: KI-ZERBO, J.
(Org.) História geral da África, I: metodologia e pré-
história da África. Brasília: Unesco, 2010.
 
De acordo com o texto, a arte mencionada é importante
para os povos que a cul�vam por colaborar para o(a) 
a) transmissão dos saberes acumulados. 
b) expansão da propriedade individual. 
c) ruptura da disciplina hierárquica. 
d) surgimento dos laços familiares. 
e) rejeição de prá�cas exógenas. 
7@professorferretto @prof_ferretto
H0858 - (Ifsul)
“Por volta de 10 mil anos a. C., a Terra passou por uma
grande mudança no clima, que ocasionou uma série de
modificações na vegetação e nos hábitos dos animais.
Como consequência, os seres humanos �veram de se
ajustar a um novo ambiente. O cul�vo de plantas e a
domes�cação de animais foram duas importantes
a�vidades que começaram então a ser exercidas.”
FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. 2ª ed. São Paulo: Á�ca,
2005. p. 10.
 
O texto acima faz referência à 
a) passagem do Neolí�co para o Paleolí�co com o
controle do fogo. 
b) arte rupestre com a pintura de cenas de caça nas
cavernas. 
c) revolução neolí�ca na passagem do paleolí�co para o
neolí�co. 
d) caça, à pesca e à coleta de pequenos frutos e raízes na
Idade da Pedra Lascada. 
H0023 - (Fuvest)
O aparecimento da polis cons�tui, na história do
pensamento grego, um acontecimento decisivo.
Certamente, no plano intelectual como no domínio das
ins�tuições, só no fim alcançará todas as suas
consequências; a polis conhecerá etapas múl�plas e
formas variadas. Entretanto, desde seu advento, que se
pode situar entre os séculos VIII e VII a.C., marca um
começo, uma verdadeira invenção; por ela, a vida social e
as relações entre os homens tomam uma forma nova,
cuja originalidade será plenamente sen�da pelos gregos.
Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento grego.
Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado.
 
De acordo com o texto, na An�guidade, uma das
transformações provocadas pelo surgimento da polis foi
a) o declínio da oralidade, pois, em seu território, toda
estratégia de comunicação era baseada na escrita e no
uso de imagens. 
b) o isolamento progressivo de seus membros, que
preferiam o convívio familiar às relações travadas nos
espaços públicos. 
c) a manutenção de ins�tuições polí�cas arcaicas, que
reproduziam, nela, o poder absoluto de origem divina
do monarca. 
d) a diversidade linguís�ca e religiosa, pois sua difusa
organização social dificultava a construção de
iden�dades culturais. 
e) a cons�tuição de espaços de expressão e discussão,
que ampliavam a divulgação das ações e ideias de seus
membros. 
H0850 - (Co�l)
 
Ficou bem mais di�cil estudar e contar essa história
depois que um incêndio destruiu o palácio do Museu
Nacional, na zona norte do Rio de Janeiro”, lamenta o
antropólogo Carlos Fausto, professor da ins�tuição.
Embora uma avaliação precisa das perdas ainda esteja
sendo realizada, as primeiras evidências indicam que o
fogo consumiu quase todo o vasto acervo arqueológico e
antropológico que cons�tuíam peças fundamentais desse
quebra-cabeça.Fausto destaca, por exemplo, o caso da coleção de itens
extraídos dos sambaquis, também conhecidos como
concheiros. Trata-se de estruturas construídas em boa
parte da costa brasileira, a par�r de 6 mil anos atrás até
mais ou menos os anos 500, por caçadores-coletores que
vivam no litoral.
Segundo o site do Museu Nacional, esses sambaquis,
encontrados no litoral desde o Rio Grande do Sul até a
Bahia, eram compostos por restos de animais (conchas,
ossos de peixes, aves, mamíferos e répteis) e dispostos
8@professorferretto @prof_ferretto
junto com esqueletos humanos e artefatos de caça e
pesca. (...) Os sambaquis também revelam que esses
grupos produziram objetos cerimoniais em pedra e osso
muito elaborados, os chamados zoólitos.
h�ps://www.bbc.com/portuguese/brasil-45425914/.
Acessado em: 5/10/2019.
 
A par�r do texto acima, podemos afirmar que: 
a) o Museu Nacional tem utensílios indígenas que
revelam a precariedade vivida pelos ancestrais
indígenas brasileiros. 
b) a coleção de zoólitos indígenas e outros itens
extraídos dos sambaquis representam arte elaborada
e cultura dinâmica de grupos na�vos pré-históricos. 
c) as estatuetas eram produzidas em material muito
frágil e, por essa razão, foram consumidas pelo fogo. 
d) os sambaquis eram u�lizados como urnas funerárias,
prá�ca comum dos ameríndios. 
H0094 - (Uece)
Plutarco atribuiu ao Tribuno da Plebe, Tibério Graco, o
seguinte discurso dirigido aos pobres de Roma:
“As feras que atravessam os bosques da Itália têm cada
uma seus abrigos e suas tocas; os que lutam e morrem
pela defesa da Itália só têm o ar e luz e nenhuma outra
coisa mais. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com
seus filhos e suas mulheres. Os enganam seus generais
quando, nas batalhas, os es�mulam a combater pelos
templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais.
Isto porque, de um grande número de romanos, não há
um só que tenha o seu altar domés�co nem seu jazigo
familiar. Eles combatem e morrem para alimentar a
opulência e o luxo de outros, e, quando dizem que são
senhores de todo o mundo, eles não são donos sequer de
um pedaço de terra”.
Apud Plutarco. Vidas Paralelas. Tomo VI. P. 209-210.
Disponível em:
h�p://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/
DetalheObraForm.do ?select_ac�on=& co_obra=6712
 
Com essas palavras, o Tribuno Tibério Graco nos informa
que Roma
a) possuía uma grande camada social desprovida de
acesso à propriedade, contudo, era essa camada que
garan�a o sucesso militar e o poderio das elites
romanas. 
b) �nha uma organização social baseada numa justa
distribuição da riqueza e era alicerçada pelo poderio
militar. 
c) �nha uma sociedade baseada na tradição de culto aos
antepassados e todos os romanos �nham sua terra e
um lugar para cultuar seus entes. 
d) vivia sobre uma constante tensão social em função do
apoio irrestrito dos pobres aos militares, já que estes
garan�am ao povo a propriedade da terra, mesmo a
contragosto dos la�fundiários. 
H0044 - (Upf)
Chico Buarque cantou em “Mulheres de Atenas”.
 
Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos, orgulho e raça da Atenas
Quando amadas, se perfumam
Se banham com leite, se arrumam
Suas melenas
Quando fus�gadas não choram
Se ajoelham, pedem, imploram
Mais duras penas
Cadenas.
 
Tomando como ponto de par�da a letra da música,
podemos assinalar, sobre o papel desempenhado pela
mulher na an�guidade, que:
a) A mulher no Egito An�go teve apenas um papel
reprodu�vo, pois não possuía direitos sociais e
jurídicos que lhe garan�ssem qualquer forma de
liberdade. 
b) As mulheres hebraicas possuíam direitos polí�cos e
sociais equivalentes aos dos homens, derivados dos
preceitos religiosos do Pentateuco, os quais
defendiam que os homens e as mulheres são iguais,
pois ambos são filhos de Deus
c) A mulher ateniense casada vivia grande parte do seu
tempo confinada no lar, estando submissa a um
regime de quase reclusão, privada de uma
par�cipação efe�va nas decisões polí�cas. 
d) A sociedade guerreira espartana privava as mulheres
de qualquer forma de liberdade, restringindo as
funções destas à educação de seus filhos e filhas. 
e) Nas várias sociedades mesopotâmicas, a mulher
desempenhava um papel preponderante, pois, como
era a responsável pela procriação, cabia a ela o
exercício de mando. 
9@professorferretto @prof_ferretto
H0055 - (Fatec)
No século V a.C., Heródoto, historiador grego, afirmou
que “O Egito é uma dádiva do Nilo”.
 
Assinale a alterna�va que apresenta, corretamente, a
principal razão de se atribuir ao rio Nilo uma importância
tão grande para o desenvolvimento do Egito An�go.
a) Nos períodos de cheias, as águas desse rio fer�lizavam
as margens, o que possibilitou a agricultura. 
b) Os faraós construíram barragens para obter
eletricidade, aumentando a produção de itens de
exportação. 
c) A navegação pelo grande rio permi�u que os egípcios
conquistassem o sul da Europa, formando um grande
império. 
d) Das margens do rio se re�rava o barro com que eram
fabricados os �jolos u�lizados na construção das
grandes pirâmides. 
e) Atravessando a África de norte a sul, o Nilo
possibilitou a integração cultural e econômica da área
entre o Saara e o deserto da Namíbia. 
H0034 - (Enem)
O que implica o sistema da polis é uma extraordinária
preeminência da palavra sobre todos os outros
instrumentos do poder. A palavra cons�tui o debate
contraditório, a discussão, a argumentação e a polêmica.
Torna-se a regra do jogo intelectual, assim como do jogo
polí�co.
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de
Janeiro: Bertrand, 1992 (adaptado).
 
Na configuração polí�ca da democracia grega, em
especial a ateniense, a ágora �nha por função
a) agregar os cidadãos em torno de reis que governavam
em prol da cidade. 
b) permi�r aos homens livres o acesso às decisões do
Estado expostas por seus magistrados. 
c) cons�tuir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia
para deliberar sobre as questões da comunidade. 
d) reunir os exercícios para decidir em assembleias
fechadas os rumos a serem tomados em caso de
guerra. 
e) congregar a comunidade para eleger representantes
com direito a pronunciar-se em assembleias. 
H0019 - (Unesp)
Apesar de sua dispersão geográfica e de sua
fragmentação polí�ca, os gregos �nham uma profunda
consciência de pertencer a uma só e mesma cultura. Esse
fenômeno é tão mais extraordinário, considerando-se a
ausência de qualquer autoridade central polí�ca ou
religiosa e o livre espírito de invenção de uma
determinada comunidade para resolver os diversos
problemas polí�cos ou culturais que se colocavam para
ela.
(Moses I. Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1998.
Adaptado.)
 
O excerto refere-se ao seguinte aspecto essencial da
história grega da An�guidade:
a) a predominância da reflexão polí�ca sobre o
desenvolvimento das belas-artes. 
b) a fragilidade militar de populações isoladas em
pequenas unidades polí�cas. 
c) a vinculação do nascimento da filosofia com a
cons�tuição de governos �rânicos. 
d) a existência de cidades-estados conjugada a padrões
civilizatórios de unificação. 
e) a igualdade social sustentada pela exploração
econômica de colônias estrangeiras. 
H0087 - (Uece)
As Guerras Púnicas, que se cons�tuíram por uma série de
combates entre Roma e Cartago no período entre o
século III e o século II a.C., assinalaram uma mudança
radical na história de Roma e do mundo an�go, porque
a) mesmo tendo Roma sofrido algumas derrotas,
triunfou com as vitórias de Aníbal. 
b) os conflitos entre Roma e Cartago duraram mais de
um século. 
c) após o fim do conflito, Roma se aproximou de uma
civilização mais avançada e rica. 
d) redesenhou toda a organização do mundo an�go e
Roma transformou-se na grande potência do
Mediterrâneo. 
H0856 - (Unesp)
Examine duas pinturas produzidas na Caverna de
Altamira, Espanha, durante o Período Paleolí�co Superior.
 
10@professorferretto @prof_ferretto
 
Tais pinturas rupestres podem ser consideradas como 
a) manifestação do primi�vismode povos incapazes de
representações realistas. 
b) expressão ar�s�ca infan�lizada e insuficiente para
fornecer qualquer indício sobre a vida na Pré-
História. 
c) comprovação do pragma�smo de povos primi�vos,
despreocupados de sua alimentação. 
d) representação, em linguagem visual, dos vínculos
materiais de um povo com o seu ambiente. 
e) revelação da predominância do pensamento abstrato
sobre o concreto nos povos pré-históricos. 
H0043 - (Fatec)
Ao longo da História, muitas sociedades u�lizaram o
trabalho de pessoas escravizadas, como, por exemplo, a
Grécia Clássica e a América Portuguesa.
 
Refle�ndo sobre essa forma de exploração do trabalho, é
correto afirmar que
a) as duas sociedades citadas u�lizaram
predominantemente o trabalho de escravos africanos
da região subsaariana e da África oriental. 
b) a u�lização do trabalho escravo, nas duas sociedades
citadas, pode ser considerada a base da organização
econômica e produ�va. 
c) as duas sociedades citadas u�lizaram o trabalho de
escravos apenas na produção agrícola de exportação e
não nas cidades. 
d) o exercício da cidadania era permi�do aos escravos na
Grécia Clássica, mas era impedido na América
Portuguesa. 
e) havia, na Grécia, apenas escravos de origem romana e,
na América Portuguesa, apenas escravos de origem
africana. 
H1086 - (Enem)
Sexto rei sumério (governante entre os séculos XVIII e
XVII a.C.) e nascido em Babel, “Khammu-rabi” (pronúncia
em babilônio) foi fundador do I Império Babilônico
(correspondente ao atual Iraque), unificando
amplamente o mundo mesopotâmico, unindo os semitas
e os sumérios e levando a Babilônia ao máximo
esplendor. O nome de Hamurabi permanece
indissociavelmente ligado ao código jurídico �do como o
mais remoto já descoberto: o Código de Hamurabi. O
legislador babilônico consolidou a tradição jurídica,
harmonizou os costumes e estendeu o direito e a lei a
todos os súditos.
Disponível em: www.direitoshumanos.usp.br. Acesso em:
12 fev. 2013 (adaptado).
 
Nesse contexto de organização da vida social, as leis
con�das no Código citado �nham o sen�do de 
a) assegurar garan�as individuais aos cidadãos livres. 
b) �pificar regras referentes aos atos dignos de
punição. 
c) conceder bene�cios de indulto aos prisioneiros de
guerra. 
d) promover distribuição de terras aos desempregados
urbanos. 
e) conferir prerroga�vas polí�cas aos descendentes de
estrangeiros.
H0750 - (Ifsul)
No início, os homens ba�am uma pedra na outra até
moldar o que queriam, �rando, por exemplo, lascas para
que a pedra ficasse com um lado cortante. Dois milhões
de anos mais tarde [ainda no paleolí�co], os homens
primeiro preparavam a pedra, �rando lascas superficiais,
e depois aqueciam-na para extrair dela toda a água. Em
11@professorferretto @prof_ferretto
seguida, golpeavam-na com uma espécie de cinzel de
osso ou outra pedra. Aproveitavam todos os fragmentos,
(...) as lascas pontudas eram usadas para furar, as afiadas
como navalha serviam para cortar, e as den�lhadas para
serrar. 
 
A cena de trabalho pré-histórico, descrita acima,
demonstra uma 
a) situação de estagnação tecnológica, já que o material
u�lizado é o mesmo (pedra). 
b) situação de atraso tecnológico, já que houve um
retrocesso no uso da pedra. 
c) situação de avanço tecnológico, já que houve alteração
qualita�va no processo de produção. 
d) situação de ausência de tecnologia, já que o termo é
exclusivamente moderno. 
H0046 - (Enem)
TEXTO l
Olhamos o homem alheio às a�vidades públicas não
como alguém que cuida apenas de seus próprios
interesses, mas como um inú�l; nós, cidadãos atenienses,
decidimos as questões públicas por nós mesmos na
crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e
sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes
de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília:
UnB, 1987 (adaptado).
 
TEXTO II
Um cidadão integral pode ser definido por nada mais
nada menos que pelo direito de administrar jus�ça e
exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são
limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que
não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes
pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de
certos intervalos de tempo prefixados.
ARISTÓTELES. Polí�ca. Brasília: UnB, 1985.
 
Comparando os textos l e II, tanto para Tucídides (no
século V a.C.) quanto para Aristóteles (no século IV a.C.),
a cidadania era definida pelo(a)
a) pres�gio social. 
b) acúmulo de riqueza. 
c) par�cipação polí�ca. 
d) local de nascimento. 
e) grupo de parentesco. 
H0005 - (Fatec)
A figura mostra uma tapeçaria funerária produzida no
Egito, durante o chamado Período Helenís�co, retratando
um homem ves�do como grego, posicionado entre dois
deuses egípcios, Osíris e Anúbis.
 
Assinale a alterna�va que explica, corretamente, a fusão
das culturas grega e egípcia representada na tapeçaria.
12@professorferretto @prof_ferretto
a) As sucessivas incursões militares empreendidas pela
rainha Cleópatra VI nos territórios gregos
proporcionaram o contato dos egípcios com a arte e a
filosofia helenís�ca, cuja concepção esté�ca
influenciou a produção dos artesãos do Baixo Egito. 
b) Educado por Aristóteles, o faraó Menés, responsável
pela unificação dos reinos do Baixo e do Alto Egito,
tornou-se grande admirador da arte e da filosofia
gregas, e foi o responsável pela difusão da cultura
helenís�ca em seu império. 
c) A polí�ca expansionista de Alexandre, o Grande,
promoveu o contato dos gregos com outros povos da
Europa, da Ásia e da África, e originou a cultura
helenís�ca, caracterizada pela miscigenação de
diversos elementos culturais. 
d) Os egípcios tomaram contato com a cultura helenís�ca
por meio do comércio com os povos visigodo,
ostrogodo, viking e alano que, par�ndo do norte da
Europa, navegavam até o Nilo levando produtos de
diferentes procedências. 
e) Resultado da união polí�ca da Grécia e do Egito, por
meio do casamento de Alexandre, o Grande, com
Cleópatra VI, a cultura helenís�ca foi imposta, muitas
vezes à força, a todos os súditos do novo império. 
H0096 - (Enem)
TEXTO I
Esta foi a regra que eu segui diante dos que me foram
denunciados como cristãos: perguntei a eles mesmos se
eram cristãos; aos que respondiam afirma�vamente,
repe� uma segunda e uma terceira vez a pergunta,
ameaçando-os com o suplício. Os que persis�ram,
mandei executá-los, pois eu não duvidava que, seja qual
for a culpa, a teimosia e a obs�nação inflexível deveriam
ser punidas. Outros, cidadãos romanos portadores da
mesma loucura, pus no rol dos que devem ser enviados a
Roma.
Correspondência de Plínio, governador de Bi�nia,
província romana situada na Ásia Menor, ao imperador
Trajano. Cerca do ano 111 d.C. Disponível em:
www.verita�s.com.br. Acesso em: 17 jun. 2015
(adaptado).
 
 
TEXTO II
É nossa vontade que todos os povos regidos pela nossa
administração pra�quem a religião que o apóstolo Pedro
transmi�u aos romanos. Ordenamos que todas aquelas
pessoas que seguem esta norma tomem o nome de
cristãos católicos. Porém, o resto, os quais consideramos
dementes e insensatos, assumirão a infâmia da heresia,
os lugares de suas reuniões não receberão o nome de
igrejas e serão cas�gados em primeiro lugar pela divina
vingança e, depois, também pela nossa própria inicia�va.
Édito de Tessalônica, ano 380 d.C. In: PEDRERO-SÁNCHEZ,
M. G. História da Idade Média: textos e testemunhas. São
Paulo: Unesp, 2000.
 
Nos textos, a postura do Império Romano diante do
cris�anismo é retratada em dois momentos dis�ntos. Em
que pesem as diferentes épocas, é destacada a
permanência da seguinte prá�ca:
a) Ausência de liberdade religiosa. 
b) Sacralização dos locais de culto. 
c) Reconhecimento do direito divino. 
d) Formação de tribunais eclesiás�cos. 
e) Subordinação do poder governamental. 
H0095 - (U�pr)
No período imperial, a cidade de Roma, a�ngiu algo em
torno de um milhão de habitantes, mas boa parte dessa
população vivia em condições precárias, já que o sistemaescravista a impedia de arrumar trabalho. Para diminuir
as tensões sociais os imperadores adotavam a Polí�ca de
Pão e Circo, que pode ser definida como:
a) distribuição de cereais e grandes espetáculos públicos
em que gladiadores lutavam entre si ou com animais
ferozes. 
b) distribuição de alimentos como pães, frutas e
hortaliças, além da realização de jogos variados. 
c) distribuição de alimentos em geral e representações
teatrais, mas somente de comédias, com o obje�vo de
alegrar a assistência. 
d) distribuição de pães e outros alimentos, além da
realização de corridas de biga pelas ruas centrais da
cidade. 
e) distribuição de alimentos variados e grandes
espetáculos de circo, com a presença de mágicos,
palhaços e malabaristas. 
H0033 - (Fgv)
É a par�r do século VIII a.C. que começamos a entrever,
em diferentes regiões do Mediterrâneo, o progressivo
surgimento das cidades-Estados ou polis. Elas formaram
a organização social e polí�ca dominante das
comunidades organizadas ao longo do Mediterrâneo nos
séculos seguintes.
(Norberto Luiz Guarinello, História An�ga, 2013, p. 77.
Adaptado)
 
Nas polis, é correto
13@professorferretto @prof_ferretto
a) assinalar a crescente importância da mulher e da
família nos espaços públicos. 
b) reconhecer a presença de espaços públicos, caso da
ágora. 
c) destacar uma caracterís�ca: a inexistência de espaços
rurais. 
d) iden�ficar a acumulação de capital pela ação do
Estado. 
e) apontar para a sua essência: a organização urbana
estruturada para a guerra. 
H0801 - (Uece)
Desde a An�guidade, o norte da África tem relevância
comercial, o que o tornou alvo de disputa expansionista.
A cidade de Cartago, por exemplo, ocupou posição
predominante durante muito tempo, mas, após vários
combates, foi derrotada em 146 a.C. no episódio que
ficou conhecido como 
a) Guerras Púnicas, que culminaram na supremacia de
Roma no Mediterrâneo. 
b) Guerras Mercenárias, que possibilitaram a fuga de
africanos em massa para a Ibéria. 
c) Guerras Médicas, que permi�ram aos persas adentrar
a África. 
d) Guerras da Mauritânia, que culminaram na vitória de
reinos berberes no norte da África. 
H0014 - (Fac. Albert Einstein)
Por muito tempo, entre os historiadores pensou-se que
os gregos formavam um povo superior de guerreiros que,
por volta de 2000 a.C., teria conquistado a Grécia,
submetendo a população local.
Hoje em dia, os estudiosos descartam esta hipótese,
considerando que houve um movimento mais complexo.
Segundo o pesquisador Moses Finley, a ‘chegada dos
gregos significou a introdução de um elemento novo que
se misturou com seus predecessores para criar,
lentamente, uma nova civilização e estendê-la como e
por onde puderam’.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo:
Contexto, 2001. Adaptado.
 
Segundo o texto, a formação da Grécia an�ga ocorreu
a) de forma negociada, por meio de alianças e acordos
polí�cos entre os líderes das principais tribos na�vas
da península balcânica. 
b) de forma gradual, a par�r da integração de povos
provenientes de outras regiões com habitantes da
parte sul da península balcânica. 
c) de forma planejada, pela expansão militar dos povos
na�vos da península balcânica sobre territórios
controlados por grupos bárbaros. 
d) de forma violenta, com a submissão dos habitantes
originais da península balcânica a conquistadores
recém-chegados do norte. 
H0021 - (Fgv)
(...) a par�r do século V a.C., a guerra tornou-se
endêmica no Mediterrâneo. Foram séculos de guerra
con�nua, com maior ou menor intensidade, ao redor de
toda a bacia. O trabalho acumulado nos séculos
anteriores tornara possível um adensamento dos
contatos, um compar�lhamento de informações e
estruturas sociais, uma organização dos territórios rurais
que propiciava a extensão de redes de poder. Foram os
pontos centrais dessas redes de poder que animaram o
conflito nos séculos seguintes.
Norberto Luiz Guarinello. História An�ga, 2013.
 
Sobre esses “séculos de guerra con�nua”, é correto
afirmar que
14@professorferretto @prof_ferretto
a) as Guerras Púnicas, entre Atenas e Cartago, foram uma
disputa pelo controle comercial sobre o mar
Mediterrâneo, terminando após três grandes
enfrentamentos, com a vitória de Cartago e a
hegemonia cartaginesa em todo o Mundo An�go
ocidental. 
b) as Guerras Macedônicas foram um longo conflito
entre o Reino da Macedônia, em aliança com os
persas, e o Império Romano, que venceu com muitas
dificuldades porque ainda estava em guerra com
outros povos. 
c) as Guerras Médicas, entre persas e gregos, resultaram
na vitória dos úl�mos e, em meio a esses confrontos,
permi�ram que Atenas liderasse a Liga de Delos,
aliança de cidades-Estados gregas com o intuito de
combater a presença persa no Mediterrâneo. 
d) as Campanhas de Alexandre, o Grande, aliado a
Esparta e Corinto, combateram e venceram as
poderosas forças persas e ampliaram os domínios
gregos até a Ásia Menor, propagando os princípios da
democracia ateniense pelo Mediterrâneo. 
e) a Guerra do Peloponeso, o mais importante conflito
bélico da An�guidade, envolveu as principais cidades-
Estados gregas que, aliadas a Roma, enfrentaram e
derrotaram as forças militares cartaginesas. 
H0065 - (U�pr)
Em relação à economia do An�go Egito é correto afirmar
que:
a) por sua proximidade com o Mar Mediterrâneo era
muito desenvolvido o comércio marí�mo. 
b) o comércio de manufaturas egípcias abastecia outros
povos do Mar Mediterrâneo. 
c) a agricultura dependia, em grande parte, das cheias do
Rio Nilo. 
d) a criação de gado e a mineração eram os setores
econômicos mais importantes. 
e) a agricultura, a mineração e o artesanato �nham a
mesma importante econômica. 
H0024 - (Ufpa)
No Estado democrá�co ateniense, a Assembleia do Povo
era o poder soberano. Contudo, a democracia ateniense
�nha limites, como se observava na composição da
Assembleia uma vez que nela se estabelecia o(a)
a) direito à manifestação livre a todos os habitantes da
Á�ca, desde que fossem filhos de pais atenienses e
mães metecas. 
b) par�cipação de homens ricos, possuidores de terras e
de um número pequeno de escravos urbanos e
vinculados à elite. 
c) exclusão dos hoplitas e estrangeiros, mesmo que esses
�vessem cargos e fossem possuidores de alguma
honra militar. 
d) par�cipação de cidadãos atenienses maiores de vinte
anos, filhos de pai cidadão e de mãe ateniense,
excluindo-se as mulheres e os escravos. 
e) par�cipação de cidadãos atenienses maiores de 18
anos, desde que esses fossem honrados e �vessem
pelo menos um escravo. 
H0015 - (Fuvest)
Em relação à é�ca e à jus�ça na vida polí�ca da Grécia
Clássica, é correto afirmar: 
a) Tratava-se de virtudes que se traduziam na
observância da lei, dos costumes e das convenções
ins�tuídas pela polis. 
b) Foram prerroga�vas democrá�cas que não estavam
limitadas aos cidadãos e que também foram
estendidas aos comerciantes e estrangeiros. 
c) Eram princípios fundamentais da polí�ca externa, mas
suspensos temporariamente após a declaração formal
de guerra. 
d) Foram introduzidas pelos legisladores para reduzir o
poder assentado em bases religiosas e para
estabelecer critérios racionais de distribuição. 
e) Adquiriram importância somente no período
helenís�co, quando houve uma significa�va
incorporação de elementos da cultura romana. 
H0012 - (Unicamp)
Os gregos sen�ram paixão pelo humano, por suas
capacidades, por sua energia constru�va. Por isso,
inventaram a polis: a comunidade cidadã em cujo espaço
ar�ficial, antropocêntrico, não governa a necessidade da
natureza, nem a vontade dos deuses, mas a liberdade dos
homens, isto é, sua capacidade de raciocinar, de discu�r,
de escolher e de des�tuir dirigentes, de criar problemas e
propor soluções. O nome pelo qual hoje conhecemos
essa invenção grega, a mais revolucionária, poli�camente
falando, que já se produziu na história humana, é
democracia.
(Adaptado de Fernando Savater, Polí�ca para meu filho.
São Paulo: Mar�ns Fontes, 1996, p. 77.)
Assinale aalterna�va correta, considerando o texto
acima e seus conhecimentos sobre a Grécia An�ga.
15@professorferretto @prof_ferretto
a) Para os gregos, a cidade era o espaço do exercício da
liberdade dos homens e da �rania dos deuses. 
b) Os gregos inventaram a democracia, que �nha então o
mesmo funcionamento do sistema polí�co vigente
atualmente no Brasil. 
c) Para os gregos, a liberdade dos homens era exercida
na polis e estava relacionada à capacidade de invenção
da polí�ca. 
d) A democracia foi uma invenção grega que criou
problemas em função do excesso de liberdade dos
homens. 
H0061 - (Upf)
As civilizações an�gas localizadas no Oriente Médio
basicamente se dividem em três: egípcia, mesopotâmica
e hebraica. Sobre essas civilizações e suas caracterís�cas
comuns, é correto afirmar que:
a) suas relações sociais eram baseadas no princípio da
igualdade de todos os cidadãos perante os deuses. 
b) se desenvolveram na região do crescente-fér�l, nas
proximidades de rios. 
c) nelas exis�a uma teocracia absoluta baseada no
comércio marí�mo. 
d) suas religiões primavam por uma vida após a morte,
com cas�gos ou recompensas eternas. 
e) contavam com códigos de leis brandos e desprovidos
de é�ca religiosa. 
H0060 - (Fuvest)
Examine estas imagens produzidas no an�go Egito:
 
As imagens revelam 
a) o caráter familiar do cul�vo agrícola no Oriente
Próximo, dada a escassez de mão de obra e a
proibição, no an�go Egito, do trabalho compulsório. 
b) a inexistência de qualquer conhecimento tecnológico
que permi�sse o aprimoramento da produção de
alimentos, o que provocava longas temporadas de
fome. 
c) o prevalecimento da agricultura como única a�vidade
econômica, dada a impossibilidade de caça ou pesca
nas regiões ocupadas pelo an�go Egito. 
d) a dificuldade de acesso à água em todo o Egito, o que
limitava as a�vidades de plan�o e inviabilizava a
criação de gado de maior porte. 
e) a importância das a�vidades agrícolas no an�go Egito,
que ocupavam os trabalhadores durante
aproximadamente metade do ano. 
H0861 - (Ufsm)
No período Neolí�co, os caçadores e coletores já haviam
adquirido razoável experiência cultural a fim de
iden�ficar animais para a caça e plantas para usos
diversos. Nesse tempo, por volta de 10.000 a. C., além de
caçar e coletar frutos e sementes, nossos antepassados
passaram a ter condição de interferir ainda mais na
natureza, domes�cando animais e cul�vando plantas.
Pelos registros existentes, isso teria acontecido
primeiramente nas regiões atualmente chamadas de
China, América Central, Peru e Oriente Próximo. Essa
transformação nas formas de vida no planeta é chamada
de revolução 
a) ecológica, por ser o primeiro momento de contato
entre os seres humanos e a natureza. 
b) urbana, por haver permi�do a fixação e a
sedentarização dos humanos. 
c) suméria, por ter sido realizada pelos sumérios antes de
qualquer outro povo. 
d) agrícola, por ter permi�do maior domínio sobre a
natureza e surgimento das aldeias. 
e) iluminista, por ter se difundido rapidamente em todo
o mundo como uma luz. 
H0048 - (I�a)
Analise o texto e a �rinha a seguir.
 
I. “O fundamento do regime democrá�co é a liberdade,
(realmente costuma-se dizer que somente neste regime
par�cipa-se da liberdade, pois este é, segundo se afirma,
o fim de toda democracia). Uma caracterís�ca da
liberdade é ser governado e governar por turno; com
efeito, consis�ndo a jus�ça democrá�ca em ter todos o
mesmo, numericamente e não segundo merecimento,
16@professorferretto @prof_ferretto
forçosamente tem que ser soberana a mul�dão e aquilo
que é aprovado pela maioria tem que ser o justo.”
ARISTÓTELES. Polí�ca. In. PINSKY, Jaime. 100 Textos de
História An�ga.
SP: Contexto, 2009. p. 87-88.
 
II.
 
Compreendendo a experiência democrá�ca na Grécia
An�ga e na sociedade contemporânea, assinale a
proposição verdadeira:
 
a) Ao longo da história do Ocidente, a experiência
democrá�ca tem vigorado como sistema polí�co,
baseando-se em princípios de igualdade e jus�ça. 
b) A democracia grega possuía uma desigualdade de
direitos civis e polí�cos entre os setores da sociedade,
privilegiando as elites, excluindo grande parcela da
população. 
c) Aristóteles no texto destacado enaltece a democracia
como regime baseado na liberdade, que em seu
tempo significa o governo igualitário de todos os
habitantes da polis. 
d) A democracia nos tempos gregos foi pra�cada com o
mesmo sen�do moderno de par�cipação popular na
vida polí�ca e exercício da cidadania plena, sendo um
importante legado da Grécia An�ga. 
e) A experiência democrá�ca na polis ateniense, embora
não fosse popular, inaugurou um período de
par�cipação efe�va na vida polí�ca de metecos
(estrangeiros), libertos e escravos, excluindo, contudo,
a par�cipação de mulheres. 
H0101 - (Fuvest)
Os impérios do mundo an�go �nham ampla abrangência
territorial e estruturas poli�camente complexas, o que
implicava custos crescentes de administração. No caso do
Império Romano da An�guidade, são exemplos desses
custos:
a) as expropriações de terras dos patrícios e a geração de
empregos para os plebeus. 
b) os inves�mentos na melhoria dos serviços de
assistência e da previdência social. 
c) as reduções de impostos, que �nham a finalidade de
evitar revoltas provinciais e rebeliões populares. 
d) os gastos co�dianos das famílias pobres com
alimentação, moradia, educação e saúde. 
e) as despesas militares, a realização de obras públicas e
a manutenção de estradas. 
H0047 - (Ifsp)
Em Atenas e em Esparta, as mais importantes polis
gregas da an�guidade, o trabalho era preferencialmente
distribuído do seguinte modo:
17@professorferretto @prof_ferretto
a) Em Atenas – realizado por todos os atenienses,
homens e mulheres, pois a isonomia (a igualdade) era
um valor fundamental; Em Esparta – reservado apenas
aos espar�atas, havendo alguns meses dedicados ao
militarismo.
b) Em Atenas – reservado aos escravos, fossem eles
escravos por dívidas ou ob�dos por guerras, pois o
ateniense livre dedicava-se à polí�ca e às artes; Em
Esparta – reservado aos hilotas, isto é, os servos do
Estado.
c) Em Atenas – reservado apenas aos estrangeiros, pois a
escravidão grega fora abolida pelo legislador Sólon; Em
Esparta – reservado a todos sem discriminação, pois
homens e mulheres eram considerados iguais tendo as
mesmas obrigações.
d) Em Atenas – reservado aos demiurgos que não eram
considerados cidadãos, portanto, não par�cipavam da
vida polí�ca; Em Esparta – reservado aos escravos que
eram considerados bens pessoais de cada família
espartana.
e) Em Atenas – reservado aos plebeus, homens livres e
pobres que precisavam ganhar para subsis�r; Em
Esparta – realizado tanto pelos escravos por dívida
(espartanos endividados com outros espartanos)
quanto pelos escravos de guerra.
H0074 - (Acafe)
Roma an�ga legou muitos aspectos culturais ao mundo
ocidental atual. Os romanos an�gos chegaram a ter um
dos grandes impérios do mundo europeu. Acerca de
Roma an�ga e suas caracterís�cas históricas, todas as
alterna�vas estão corretas, exceto a alterna�va: 
a) A par�r do século III, o Império Romano começou a
vivenciar um período de crise. Entre as causas desta
crise podem-se citar: queda da produção de
alimentos, desorganização do Exército e queda da
arrecadação de impostos
b) O aumento do número de escravos, o aumento das
propriedades dos patrícios e o grande fluxo de
riquezas para Roma foram consequências das
conquistas militares romanas. 
c) A primeira reforma agrária da história aconteceu em
Roma, com os irmãos Graco. Teve sucesso e contou
com o apoio dos patrícios e com grande distribuição
de terras para a plebe. 
d) O cris�anismo viveu duas fases dis�ntas no mundo
romano: inicialmente foi alvo de intensas perseguições
e, posteriormente, no século IV tornou-se a religião
oficial do Estado romano. 
H0085 - (Uel)
Durante o século II, o Império Romano a�ngiu sua
máxima extensão territorial, dominando quase toda a
atual Europa, o norte da África e partesdo Oriente
Médio. No final do século IV, porém, essa unidade
começaria a ser desfeita com a divisão do império em
duas porções: a ocidental, com a capital em Roma, e a
oriental, com a capital em Bizâncio. Nos séculos IV e V, a
fragmentação territorial se aprofundou ainda mais e o
Império Romano do Ocidente acabou desaparecendo
para dar lugar a diversos reinos germânicos.
 
Quanto à desagregação e queda do Império Romano do
Ocidente, assinale a alterna�va correta.
a) O êxodo rural causado pelos ataques dos povos
germânicos resultou num crescimento desordenado
das cidades, criando instabilidade e desordem polí�ca
nos centros urbanos e forçando a abdicação do úl�mo
imperador romano. 
b) O paganismo introduzido no Império Romano pelas
tribos germânicas enfraqueceu o cris�anismo e
causou a divisão entre cristãos católicos e ortodoxos,
encerrando o apoio da Igreja ao imperador e
consequentemente fazendo ruir o império. 
c) A língua oficial do Império Romano, o la�m, ao se
fundir com os idiomas falados pelos invasores, deu
origem às línguas germânicas, dificultando a
administração dos territórios que se tornaram cada
vez mais autônomos até se separarem de Roma. 
d) A disputa entre os patrícios romanos e a plebe pelas
terras férteis facilitou a invasão do império pelos
“povos bárbaros”, pois o exército romano foi obrigado
a deixar as fronteiras desguarnecidas para defender os
proprietários das terras das constantes rebeliões. 
e) Com o fim das conquistas territoriais, o escravismo e a
produção entraram em declínio, somado às “invasões
bárbaras” e à ascensão do cris�anismo, que
aceleraram a fragmentação e queda de Roma. 
H0059 - (Ifsp)
Considere a imagem e o texto a seguir:
18@professorferretto @prof_ferretto
 
A imagem demonstra um julgamento. Nele o obje�vo era
pesar o coração do morto que deveria ser mais leve que a
pluma para provar que sua conduta em vida era
irrepreensível, pautada na verdade, jus�ça e boas ações,
que dariam a ele a imortalidade e paz se houvesse êxito
no julgamento. Com base na História do An�go Egito, é
correto concluir que a imagem se refere ao: 
a) Tribunal de Osíris. 
b) Tribunal de Hórus. 
c) Tribunal de Tutankhamon. 
d) Tribunal de Ísis. 
e) Tribunal de Hator. 
H0795 - (Uece)
“[...] os banhos públicos eram uma verdadeira ins�tuição
na Roma an�ga. Ruínas romanas espalhadas pela Europa
guardam ainda hoje resquícios das termas, espécie
embrionária de sauna. Por um período, havia banhos
separados para homens e mulheres. Na época imperial,
porém, surgiram os banhos mistos. [...] A prá�ca era
condenada. Segundo o Código de Jus�niano, elaborado
no século VI, bastava que uma mulher casada
frequentasse as termas para que pudesse ser repudiada”.
BOLOGNE, Jean-Claude. A in�midade
compar�lhada. Revista História Viva, Ano III, N. 27, São
Paulo: Due�o.
 
A par�r do excerto acima, é correto afirmar que 
a) a nudez, a sexualidade e outros aspectos dos valores
morais romanos foram alterados com a conversão ao
cris�anismo. 
b) apesar de a moral cristã ser diferente da moral dos
povos cris�anizados, como o romano, ela não alterou
traços caracterís�cos de suas culturas. 
c) o cris�anismo, ao chegar em Roma, transformou
apenas a religiosidade pagã, não tendo nenhuma
influência na moralidade romana. 
d) a sociedade romana era muito moralista, proibia a
fruição dos prazeres, o que tornou fácil e rápida a
assimilação do cris�anismo. 
H0854 - (Uece)
É admirável a variedade de habitats ocupados pelos
primeiros humanos que possivelmente iniciaram o
povoamento da América em seu ponto mais meridional
na Terra do Fogo, no extremo sul do con�nente. A
chegada na América comprova a engenhosidade,
adaptabilidade e capacidade migratória excepcional
insuperável do 
a) Homo habilis. 
b) Homo neanderthalensis. 
c) Homo de denisova. 
d) Homo sapiens. 
H0068 - (U�m)
Leia os excertos da obra 100 textos de História An�ga,
organizada por Jaime Pinsky, de 1980.
 
Eu sou o rei que transcende entre os reis,
Minhas palavras são escolhidas,
Minha inteligência não tem rival.
(Hamurábi, 1792-1750 a.C. Autopanegírico.)
 
O fundamento do regime democrá�co é a liberdade [...].
Uma caracterís�ca da liberdade é ser governado e
governar por turno [...]. Outra é viver como se quer; pois
dizem que isto é resultado da liberdade, já que o próprio
do escravo é viver como não quer.
(Aristóteles, 384-322 a.C. Polí�ca.)
 
A par�r dos textos, pode-se afirmar que
19@professorferretto @prof_ferretto
a) os fundamentos do poder polí�co eram os mesmos
para Hamurábi e Aristóteles. 
b) a democracia, segundo Aristóteles, impôs o abandono
do regime escravista. 
c) Hamurábi considerava que o governante deveria ser
escolhido entre os mais sábios. 
d) expressam diferentes concepções sobre as relações
entre governantes e governados. 
e) a dinas�a esclarecida, com doses de despo�smo e
liberdade, era defendida por ambos. 
H0853 - (Ifsul)
Pesquisas arqueológicas sobre a Pré-história do Brasil
têm trazido evidências de que povos que habitavam as
terras brasileiras, em termos de a�vidades produ�vas,
eram 
a) caçadores/coletores, exclusivamente. 
b) caçadores/coletores, agricultores e ceramistas. 
c) agricultores e ceramistas, somente. 
d) pastores, caçadores e ceramistas. 
H0049 - (Ufpr)
Sobre o período helenís�co (séculos IV a II a.C.) é correto
afirmar:
a) Com a rápida conquista territorial feita pelos
macedônios, liderados especialmente por Alexandre
Magno, houve a difusão da cultura grega do Egito até
a Índia, por meio da adoção da koiné, uma variante
mais simples do grego. Ocorreu a fusão entre culturas
orientais e a cultura grega, além da construção de
polos culturais, como Alexandria. Esse período deixou
uma influência duradoura, que se manteve também
dentro dos limites do Império Romano. 
b) Foi um longo período de desenvolvimento econômico,
em que a agricultura foi incen�vada por todos os
territórios conquistados por Alexandre Magno. O
obje�vo desse imperador era rivalizar com o Império
Romano, estabelecendo em Alexandria um governo
despó�co e centralizador. Nesse período, a cultura
grega se expandiu do Egito até a China. 
c) Foi marcado pelas conquistas de Alexandre Magno,
que teve dificuldades em expandir o seu governo, por
conta da resistência dos romanos e dos persas. Apesar
de ter reinado por décadas, Alexandre Magno não
conseguiu manter a independência grega, perdendo
seus territórios para o nascente Império Romano. 
d) Foi um período de decadência cultural, em que
manifestações culturais gregas misturaram-se a
influências de outras culturas conquistadas pelos
exércitos de Alexandre Magno. Devido ao seu rápido
crescimento, o império helenís�co permi�u que as
culturas e costumes locais se preservassem em troca
de lealdade polí�ca. Isso levou ao fim da língua, da
filosofia, do teatro e da arquitetura gregas. 
e) Foi uma era de violência endêmica e de escravidão dos
povos conquistados por Alexandre Magno, o que
explica sua breve duração. Logo após a morte de
Alexandre, o império se dividiu e foi conquistado pelos
persas. Dessa forma, o projeto de difusão da cultura
grega foi abandonado, deixando alguns poucos
monumentos e bibliotecas pelo Oriente. 
H0794 - (Ueg)
Leia o texto a seguir.
 
Em Roma, os cristãos foram perseguidos pelo imperador
Nero, que os transformou em bodes expiatórios para o
grande incêndio que consumiu a cidade em 64. É possível
que, depois disso, a perseguição se tenha estendido às
províncias pelo exemplo, porque governadores romanos
se baseavam no precedente de Nero, que dispensava aos
cristãos o tratamento previsto para criminosos.
FOX, Robin Lane. Bíblia: verdade e ficção. São Paulo:
Companhia das Letras, 1993. p. 320.
 
A principal acusação usada para jus�ficar a perseguição
aos cristãos foi 
20@professorferretto @prof_ferretto
a) a realização de cerimônias noturnas à luz de tochas
pelos cristãos dentro das catacumbas. 
b) o ensinamento sobre caridade e humildade propagado
pelos adeptos do cris�anismo.c) a transformação de um condenado à morte por cruz
em divindade digna de culto. 
d) a recusa dos adeptos da religião cristã em cultuar os
deuses romanos e o imperador. 
e) o local de origem da religião ter sido a rebelde e
distante província da Judeia. 
H0088 - (Espm)
Durante o seu governo, Otávio apoia do pelos equestres
e conciliando com a aristocracia senatorial, enfeixou
em suas mãos imensos poderes.
No plano da organização militar criou-se uma guarda
especial, a Guarda Pretoriana.
(Rubim Santos Leão de Aquino. História das
Sociedades: das comunidades primi�vas às sociedades
medievais)
 
A Guarda Pretoriana citada no texto era en carregada: 
a) de defender as fronteiras e as províncias afastadas;
b) da segurança pessoal do imperador e da vigilância da
capital; 
c) da expansão territorial e da obtenção de mão de obra
escrava; 
d) de garan�r a reunião da Assembleia Curiata, da qual
par�cipavam todos os patrícios; 
e) de garan�r a arrecadação dos tributos e proteger os
questores. 
H0062 - (Unesp)
A maior parte das regiões vizinhas [da an�ga
Mesopotâmia] caracteriza-se pela aridez e pela falta de
água, o que deses�mulou o povoamento e fez com que
fosse ocupada por populações organizadas em pequenos
grupos que circulavam pelo deserto. Já a Mesopotâmia
apresenta uma grande diferença: embora marcada pela
paisagem desér�ca, possui uma planície cortada por dois
grandes rios e diversos afluentes e córregos.
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)
 
A par�r do texto, é correto afirmar que
a) os povos mesopotâmicos dependiam apenas da caça e
do extra�vismo vegetal para a obtenção de alimentos.
 
b) a ocupação da planície mesopotâmica e das áreas
vizinhas a ela, durante a An�guidade, teve caráter
sedentário e ininterrupto. 
c) a ocupação das áreas vizinhas da Mesopotâmia �nha
caracterís�cas nômades e os povos mesopotâmicos
pra�cavam a agricultura irrigada. 
d) a ocupação sedentária das regiões desér�cas
representava uma ameaça militar aos habitantes da
Mesopotâmia. 
e) os povos mesopotâmicos jamais puderam se
sedentarizar, devido às dificuldades de obtenção de
alimentos na região. 
H0057 - (Udesc)
“Quem construiu Tebas, a das sete portas? Nos livros vem
o nome dos reis, mas foram os reis que transportaram as
pedras? Babilônia, tantas vezes destruída, quem outras
tantas a reconstruiu? Em que casas da Lima Dourada
moravam seus obreiros?”
Perguntas de um operário que lê. Bertold Brecht.
 
Heródoto de Halicarnasso, nascido no século V a.C., é
comumente conhecido como “o Pai da História”. De
acordo com o historiador François Hartog, Heródoto
interessava-se, entre outras questões, pelas maravilhas e
pelos monumentos considerados, muitas vezes,
expressões da influência divina.
 
Considerando os ques�onamentos de Bertold Brecht,
assinale a alterna�va que contém a melhor interpretação
para a frase de Heródoto: “O Egito é uma dádiva do
Nilo”. 
21@professorferretto @prof_ferretto
a) Permite constatar o desconhecimento de Heródoto no
que diz respeito à Geografia, uma vez que os rios que
atravessam o território egípcio são Tigre e Eufrates. 
b) Representa um anacronismo pois, no século V a.C.,
quando proferida, o Egito era ainda colônia do grande
Império Bizan�no. 
c) Atribui apenas à presença do Nilo o desenvolvimento
do Egito, porém não considera a importância da
presença humana, do trabalho empreendido na
u�lização do rio e dos bene�cios naturais para o
desenvolvimento da região. 
d) Representa a profunda religiosidade do povo egípcio,
o qual atribuía ao deus Nilo o desenvolvimento do
Império, à época, no período pré-dinás�co. 
e) Atribui centralidade às ações do imperador Nilo que,
entre os séculos VI a.C. e V a.C., administrou o
processo de expansão territorial do Império Egípcio,
sem, todavia, ressaltar a par�cipação dos soldados
que lutavam sob o comando do imperador. 
H0091 - (Upf)
A expansão de Roma durante a República, nos séculos III
e II a.C, com o consequente domínio da bacia do
Mediterrâneo, provocou importantes transformações
polí�cas, sociais e econômicas, dentre as quais:
a) Acentuado processo de industrialização, êxodo
urbano, endividamento do Estado. 
b) Fortalecimento da classe dos plebeus, expansão da
pequena propriedade agrícola, propagação do
cris�anismo. 
c) Influência intensa da cultura grega, domínio polí�co
dos plebeus, grande moralização dos costumes. 
d) Fortalecimento do Estado romano, surgimento de uma
poderosa classe de comerciantes, aumento do número
de escravos. 
e) Aumento do trabalho livre, maior concentração
populacional nos campos, enriquecimento da elite
patrícia. 
H0806 - (Cps)
“Todos os caminhos levam a Roma”.
 
 
A frase e o mapa fazem referência a uma caracterís�ca
marcante do Império Romano (30 a.C. a 476 d.C.).
 
Assinale a alterna�va que apresenta essa caracterís�ca. 
a) A grande extensão territorial do Império impediu a
construção de qualquer sistema de ligação entre a
capital e a periferia, fazendo com que somente a
cidade de Roma dispusesse de estradas pavimentadas
para a circulação de pessoas e bigas. 
b) Em seu processo de expansão, o Império Romano
fundou colônias nos cinco con�nentes e estabeleceu
órgãos administra�vos que, em escala reduzida,
reproduziam a administração central e davam aos
habitantes de todas as partes a sensação de viver na
própria capital, a cidade de Roma. 
c) Diferentes pontos do Império Romano estavam ligados
à capital, a cidade de Roma, e entre si por milhares de
quilômetros de estradas pavimentadas por onde
circulavam, principalmente, os mensageiros do
Império. 
d) O processo de desintegração do Império Romano
levou à construção de estradas que �nham o obje�vo
de facilitar a fuga dos habitantes da cidade de Roma,
aterrorizados pela violência pra�cada pelos povos
germânicos, que saquearam a cidade. 
e) Devido à grande influência do catolicismo na formação
do Império Romano, os habitantes da capital, a cidade
Roma, financiaram a pavimentação de milhares de
quilômetros de estradas que eram u�lizadas para a
peregrinação à Terra Santa. 
H0038 - (Uern)
Observe a charge e leia o trecho.
22@professorferretto @prof_ferretto
A Ágora ou praça central era o espaço onde se reuniam
os cidadãos para discu�r a vida polí�ca e decidir sobre as
ações a serem tomadas.
(Vainfas, 2010.)
 
Ao analisarmos a charge e o texto, e tendo em vista o
contexto da Grécia An�ga e o do Brasil atual em relação à
par�cipação polí�ca, é possível inferir que
a) em ambos os casos, apesar da ideia de democracia
preconizar a par�cipação de todos, exis�am (e
existem) limites para o exercício pleno desse direito. 
b) na Grécia, cidadão era apenas aquele que par�cipava
das gerúsias, por ser considerado “homo poli�cus”. No
Brasil, só se considera cidadão o indivíduo com mais
de 18 anos. 
c) tanto na Grécia quanto no Brasil, a democracia era (e
é) caracterizada pela par�cipação universal, ou seja, de
toda a população votante e em dia com suas
obrigações eleitorais. 
d) como no Brasil o voto atual é direto e secreto, o
processo democrá�co torna-se mais transparente e
incorrup�vel, o que não era possível na Grécia, devido
ao controle de poder dos generais. 
H1084 - (Enem)
Na Grécia, o conceito de povo abrange tão somente
aqueles indivíduos considerados cidadãos. Assim é
possível perceber que o conceito de povo era muito
restri�vo. Mesmo tendo isso em conta, a forma
democrá�ca vivenciada e experimentada pelos gregos
atenienses nos séculos IV e V a.C. pode ser caracterizada,
fundamentalmente, como direta.
MANDUCO, A. Ciência polí�ca. São Paulo: Saraiva. 2011.
 
Naquele contexto, a emergência do sistema de governo
mencionado no excerto promoveu o(a) 
a) compe�ção para a escolha de representantes. 
b) campanha pela revitalização das oligarquias. 
c) estabelecimento de mandatos temporários. 
d) declínio da sociedade civil organizada. 
e) par�cipação no exercício do poder.
H0004 - (Enem)
A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era
imprescindível para a existência

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