Prévia do material em texto
Idade Antiga H0058 - (Enem) O sistema de irrigação egípcio era muito diferente do complexo sistema mesopotâmico, porque as condições naturais eram muito diversas nos dois casos. A cheia do Nilo também fer�liza as terras com aluviões, mas é muito mais regular e favorável em seu processo e em suas datas do que a do Tigre e Eufrates, além de ser menos destruidora. CARDOSO, C. F. Sociedades do an�go Oriente Próximo. São Paulo: Á�ca, 1986. A comparação entre as disposições do recurso natural em questão revela sua importância para a a) desagregação das redes comerciais. b) supressão da mão de obra escrava. c) expansão da a�vidade agrícola. d) mul�plicação de religiões monoteístas. e) fragmentação do poder polí�co. H0003 - (Upf) “No tempo de Péricles (461-429 a.C), o comparecimento à assembleia soberana era aberto a todo o cidadão. A assembleia era um comício ao ar livre que reunia centenas de atenienses do sexo masculino, com idade superior a 18 anos. Todos os que compareciam �nham direito de fazer uso da palavra. As decisões da assembleia representavam a palavra final na guerra e na paz, nos tratados, nas finanças, nas legislações, nas obras públicas, no julgamento dos casos mais importantes, na eleição de administradores, enfim na totalidade das a�vidades governamentais”. (BRAICK, P. R.; MOTA, M. B. História: Das cavernas ao terceiro milênio. 3ª ed. São Paulo: Moderna, 2013, p. 102) O texto acima refere-se a Atenas, considerada o berço da Democracia no mundo an�go. Sobre aquele regime democrá�co, está correto afirmar que a) apenas os homens livres, proprietários, nascidos em Atenas, filhos de pais e mães atenienses, eram considerados cidadãos, com direito à par�cipação direta nas decisões tomadas. b) baseava-se na par�cipação direta de toda a população nas Assembleias Legisla�vas, que uma vez por ano se reuniam em praça pública, chamada de Ágora, e deliberavam sobre os mais variados assuntos. c) os estrangeiros, bem como os escravos libertos, podiam par�cipar livremente das decisões tomadas nas assembleias, representando seus próprios interesses. d) é um equívoco chamá-lo de democrá�co, pois negava a par�cipação dos representantes eleitos pelos proprietários de terras. e) como não havia escravos em Atenas, a quase totalidade da população �nha par�cipação polí�ca daquela Cidade-Estado. H0050 - (U�f) Observe os quadrinhos abaixo: 1@professorferretto @prof_ferretto O quadrinho do cartunista Gilmar, publicado em 2010, expõe uma crí�ca contemporânea ao que se apresentou como “democracia” na Atenas da an�guidade clássica. Das alterna�vas abaixo, qual expressa de modo consistente tal crí�ca? a) A apa�a da população, que não �nha o hábito de par�cipar das decisões tomadas nas assembleias dirigidas pelos cidadãos. b) A contradição envolvendo um ideal democrá�co e a exclusão real da par�cipação polí�ca de sujeitos considerados “não cidadãos”. c) A equivalência entre a forma democrá�ca ateniense e a que é u�lizada atualmente na sociedade brasileira desde a Cons�tuição de 1988. d) A necessidade de se cons�tuir, na sociedade grega da an�guidade, uma forma de democracia representa�va, na qual cada eleitor escolhia seus representantes. e) O favorecimento sistemá�co de representantes de par�dos polí�cos que nem sempre representavam a maioria da população. H0025 - (Fatec) Em 2015, o no�ciário internacional deu grande destaque à Grécia, país europeu que vivia uma grave crise econômica e convocou a população para decidir, via referendo, as medidas que deveriam ser adotadas pelo governo para gerir a crise. Parte da imprensa destacou o caráter democrá�co de tal medida e, em muitos textos, lembrou que os gregos foram os criadores da democracia. Assinale a alterna�va que indica corretamente quais são as principais diferenças entre as concepções de democracia na An�guidade grega e no mundo contemporâneo. a) Na An�guidade grega, a democracia surgiu da necessidade de administrar países cada vez maiores; nas democracias contemporâneas, a polí�ca ajuda a administrar unidades menores, como as cidades. b) Na An�guidade grega, o espaço reservado à a�vidade polí�ca eram os templos religiosos ou as residências das pessoas mais importantes; nas democracias contemporâneas, a a�vidade polí�ca se realiza no espaço público. c) Na An�guidade grega, polí�ca e religião eram esferas sociais separadas; nas democracias contemporâneas, a noção de cidadania vincula-se estreitamente às concepções religiosas. d) Nas democracias contemporâneas, a par�cipação polí�ca é vinculada à renda, com o voto censitário; na Grécia An�ga, apenas os proprietários de terras, homens e mulheres, �nham direito à par�cipação polí�ca. e) Nas democracias contemporâneas, o direito à par�cipação polí�ca se estende a todos os grupos sociais; na Grécia an�ga, apenas os homens livres nascidos na polis eram considerados cidadãos. H0865 - (Uema) Arte rupestre é o mais an�go �po de arte da História. Também é conhecida como gravura ou pintura rupestre. Esse �po de arte teve início no período Paleolí�co Superior e é encontrada em todos os con�nentes. O estudo da arte rupestre favoreceu o conhecimento de pesquisadores em relação aos hábitos dos povos da An�guidade e a sua cultura. As matérias-primas u�lizadas para a expressão ar�s�ca dos povos da an�guidade eram pedras, ossos e sangue de animais. O sangue, assim como o extrato de folhas de árvores, era u�lizado para �ngir, cons�tuindo o que devem ser as mais primi�vas expressões ar�s�cas, conforme a imagem abaixo. 2@professorferretto @prof_ferretto Durante muito tempo, os povos que assim se expressavam foram conhecidos como ― “Pré-históricos”. Essa denominação, hoje em desuso entre a maioria dos historiadores, mas ainda presente nos livros didá�cos, está diretamente relacionada ao fato de esses povos a) desconhecerem a escrita. b) manterem relações comerciais. c) viverem sob a forma de Estado. d) dominarem as técnicas agrícolas. e) ocuparem as margens dos grandes rios. H0851 - (Upe) Observando os grafismos, assinale a alterna�va CORRETA. a) Não havia animais nesse período específico. b) Essas manifestações culturais não podem ser consideradas arte. c) Nada sabemos sobre essas populações humanas. d) Inexis�am técnicas para produção de pigmentos. e) Há grande relevância histórica e ar�s�ca. H0010 - (Fac. Pequeno Príncipe) Com o surgimento das primeiras cidades – que remontam 12 mil anos atrás – na convivência social e polí�ca, começaram a se destacar algumas pessoas, grupos ou famílias em cargos de liderança, surgindo as primeiras ins�tuições polí�cas, religiosas e administra�vas com a função de coordenar os estoques de alimentos, as prá�cas e cultos religiosos e a defesa da cidade. Com o passar dos anos, esta organização tornou- se mais complexa e assumiu diferentes formas de atuação e modelos polí�cos. Sobre as formas polí�cas desenvolvidas no Ocidente ao longo de sua história, assinale a alterna�va CORRETA. a) O significado da palavra democracia atualmente é o mesmo desde a Grécia an�ga. b) A democracia ateniense, diferente das democracias modernas, era excludente, pois, metecos, escravos, mulheres e crianças não eram considerados cidadãos. c) A República romana se formou com a ascensão de Júlio Cesar ao cargo de imperador. d) A construção da modernidade envolveu mudanças na maneira de pensar as relações de poder e a polí�ca. As teorias de Bodin e Hobbes defendiam um governo democrá�co e par�cipa�vo. e) Entre os séculos XVII e XVIII, alguns soberanos europeus, por ideologia e pelas crescentes pressões da população, adotaram como prá�ca de governo, uma postura liberal e democrá�ca. H0077 - (Ufpr) Leia o trecho abaixo, escrito por Agos�nho de Hipona (354-430) em 410, sobre a devastação de Roma: Não, irmãos, não nego o que ocorreu em Roma. Coisas horríveis nos são anunciadas: devastação, incêndios, rapinas, mortes e tormentos de homens. É verdade. Ouvimosda cidade-estado. Segundo os regimes polí�cos, a proporção desses cidadãos em relação à população total dos homens livres podia variar muito, sendo bastante pequena nas aristocracias e oligarquias e maior nas democracias. CARDOSO, C. F. A cidade-estado clássica. São Paulo: Á�ca, 1985. Nas cidades-estado da An�guidade Clássica, a proporção de cidadãos descrita no texto é explicada pela adoção do seguinte critério para a par�cipação polí�ca: a) Controle da terra. b) Liberdade de culto. c) Igualdade de gênero. d) Exclusão dos militares. e) Exigência da alfabe�zação. H0799 - (U�f) Ao analisar o conceito de “república”, o filósofo Renato Janine Ribeiro afirma que: “República é um conceito romano, como democracia é um termo grego. Vem de res publica, coisa pública. Surgiu em Roma subs�tuindo a monarquia, mas monarquia e república não se definem pelo mesmo critério. Monarquia se define por quem manda: significa o poder (arquia) de um (mono) só. Já a palavra república não indica quem manda, e sim para que manda. O poder aqui está a serviço do bem comum, da coisa cole�va ou pública. Ao contrário de outros regimes, e em especial da monarquia, na república não se busca vantagem de um ou de poucos, mas a do cole�vo.” RIBEIRO, Renato Janine.A república. São Paulo: Publifolha, 2001, p. 18. Sobre o conceito de república romana e o legado para o Brasil, assinale a alterna�va CORRETA: 23@professorferretto @prof_ferretto a) A base e estrutura do Direito Civil Brasileiro republicano, com seus modelos, métodos e conceitos são heranças eminentemente romanas. b) Assim como na república brasileira, o poder polí�co em Roma era controlado democra�camente por um presidente. c) As causas das reformas polí�cas são as mesmas desde a época do Império Romano e estabeleceram as bases da monarquia brasileira. d) A república romana abriu espaço para uma nova forma de organização polí�ca, assim como no Brasil, que viveu a passagem para a monarquia. e) A mão de obra escravista deixou de ser aplicada, assim como na república brasileira, que u�lizou o trabalho assalariado dos plebeus. H0051 - (Cps) Em 1929, o arqueólogo alemão Julius Jordan desenterrou uma vasta biblioteca de tábuas de argila com um �po de escrita conhecida como “cuneiforme”, com cinco mil anos de idade, mais an�gas que exemplares semelhantes encontrados na China, no Egito e na América. As tábuas estavam em Uruk, uma cidade mesopotâmica – e uma das primeiras do mundo – às margens do rio Eufrates, onde hoje fica o Iraque. As tábuas não haviam sido usadas para escrever poesia ou enviar mensagens a lugares remotos. Foram empregadas para fazer contas – e também para elaborar os primeiros contratos. Acesso em: 26.10.2018. Adaptado. O texto faz referência a um período muito conhecido da história da Humanidade, no qual surgiram os primeiros registros escritos. Assinale a alterna�va que, corretamente, descreve o contexto em que surgiu a escrita na Mesopotâmia. a) Os mesopotâmicos criaram a escrita como forma de se comunicar com os deuses, entalhando placas de argila que eram cuidadosamente depositadas no interior dos templos religiosos. b) O surgimento da escrita foi vinculado à criação de um sistema de educação segundo o qual todas as crianças deveriam dominar o conhecimento das letras e dos cálculos. c) As cidades da Mesopotâmia eram separadas por longas distâncias, percorridas a pé por mensageiros que levavam cartas e o�cios trocados entre os governantes. d) A evolução da literatura oral gerou a necessidade de registrar os textos poé�cos declamados pelos grandes oradores da An�guidade clássica. e) O desenvolvimento do comércio levou à criação da escrita, u�lizada, inicialmente, para realizar registros contábeis e firmar contratos. H0052 - (Famerp) Com esta civilização surge [...] uma vida econômica dominada pelo comércio marí�mo. Tal traço lhe atribui uma originalidade precisa entre as civilizações orientais, às quais ela se liga por tantos laços. Isto era inevitável, numa ilha onde a natureza impunha ao homem condições de vida muito diversas das reinantes nos vales do Nilo e do Eufrates. (André Aymard e Jeannine Auboyer. “O homem no Oriente próximo”. In: O Oriente e a Grécia An�ga, vol 2, 1962.) O excerto destaca a originalidade da civilização cretense, entre 2000 e 1400 a.C., em relação às sociedades do Mediterrâneo Oriental e do Oriente Médio, caracterizadas a) pela alta produção de gêneros alimen�cios com um mínimo de esforço individual. b) pela inexistência de contatos comerciais com economias dos povos vizinhos. c) pela divisão socialmente igualitária dos bens produzidos em grande escala. d) pelo conhecimento dos segredos da escrita pela casta de produtores agrícolas. e) pela presença do trabalho cole�vo em regiões favoráveis à economia agrícola. H0063 - (Uea) 24@professorferretto @prof_ferretto Os egípcios da An�guidade acreditavam que a vida con�nuava no além-túmulo e que, para isso, era preciso que o ambiente social, em que os donos dos túmulos viveram, fosse representado nas suas paredes. Essas pinturas da tumba de Nakht, escriba do Império, representam a) as intervenções e modificações realizadas pelos an�gos egípcios no mundo natural, por meio de técnicas e conhecimentos adquiridos. b) as secas periódicas, que afligiam os an�gos egípcios e resultavam do baixo índice pluviométrico nas cabeceiras do rio Nilo. c) os conflitos sociais presentes na an�ga sociedade egípcia que opunham a nobreza aos altos funcionários públicos. d) o poder teocrá�co dos faraós que eram considerados filhos do deus Sol e, devido a isso, justos e infalíveis. e) a falta de habilidade dos an�gos pintores egípcios, incapazes de retratar a vida co�diana da população. H0079 - (Espm) O ano de 509 a.C., uma das datas mais importantes na história de Roma, marcou o fim da Monarquia e o começo da República, a qual significou uma mudança radical na forma de governar Roma. O governo passou a ser exercido pelos magistrados, pelo Se nado e pelas assembleias. Os magistrados de�nham o poder exe - cu�vo. A mais importante das magistraturas era exercida por dois elementos que atua vam como os representantes do conjunto dos cidadãos. Suas funções eram comandar o exército, convocar o senado e presidir os cultos públicos. Eram os verdadeiros chefes da República e deveriam atuar sempre de comum acordo. Nenhum deles podia tomar uma decisão sem consultar o seu colega (o termo colega significa associado a outro). (Bárbara Pastor. Breve História de la An�gua Roma: Monarquia y República) O texto deve ser relacionado a: a) pretores; b) questores; c) tribunos da plebe; d) cônsules; e) ditadores. H0847 - (Unesp) De 400 mil a 40 mil anos atrás, pequenos grupos de neandertais se distribuíram por uma região que hoje abrange a Europa, o oeste da Ásia e o Oriente Médio. Desde o sequenciamento do genoma neandertal em 2010, os dados gené�cos sugerem com frequência que, em algumas das ocasiões em que se encontraram, H. sapiens e neandertais se reproduziram e deixaram descendentes férteis. Por essa razão, populações humanas atuais sem ancestralidade exclusivamente africana abrigam em seu genoma trechos de DNA neandertal – não há evidências de que neandertais tenham vivido na África. Os especialistas defendem que essa pequena contribuição [dos neandertais] tenha influenciado certas caracterís�cas dos seres humanos modernos. Vários estudos já associaram genes neandertais a traços mais vantajosos, como um sistema imune mais robusto [...], ou desvantajosos, como maior risco de desenvolver doenças como diabetes ou depressão. [...] A ideia de que H. sapiens tenham convivido com neandertais não é nova. Antes dos estudos de DNA an�go, já exis�am evidências arqueológicas dessa coexistência no Oriente Médio e na Europa. Cavernas em Israel e na Jordânia guardam resquícios de ocupação em sequência das duas espécies. Além disso, alguns fosseis [...] apresentavamtraços mistos de H. sapiens e neandertal. (Ricardo Zorze�o. “Laços de família”. In: Pesquisa Fapesp, maio de 2021.) O texto apresenta resultados recentes de pesquisas sobre a evolução humana e destaca, entre outros aspectos, a 25@professorferretto @prof_ferretto a) ar�culação de conhecimentos ob�dos por meio de pesquisas cien�ficas de áreas diferentes, na busca de explicações sobre as origens, a movimentação e a evolução dos ancestrais dos humanos. b) combinação de exemplares de diferentes espécies como a origem apenas de problemas e desajustes gené�cos, posteriormente transmi�dos às novas gerações. c) percepção da complexidade dos contatos entre os antepassados dos seres humanos e do isolamento rigoroso que havia entre os representantes das diferentes espécies. d) hipótese mais provável de origem dos ancestrais humanos na África e a posterior circulação e transferência das várias espécies para os demais con�nentes. e) limitação do conhecimento acerca das origens dos seres humanos, que con�nuam a ser objeto de especulação filosófica des�tuída de bases documentais. H0802 - (Enem) Ao abrigo do teto, sua jornada de fé começava na sala de jantar. Na pequena célula cristã, dividia-se a refeição e durante elas os crentes conversavam, rezavam e liam cartas de correligionários residentes em locais diferentes do Império Romano (século II da Era Cristã). Esse ambiente garan�a peculiar apoio emocional às experiências intensamente individuais que abrigava. SENNET, R. Carne e Pedra. Rio de Janeiro: Record, 2008. Um mo�vo que explica a ambientação da prá�ca descrita no texto encontra-se no(a) a) regra judaica, que pregava a superioridade espiritual dos cultos das sinagogas. b) moralismo da legislação, que dificultava as reuniões abertas da juventude livre. c) adesão do patriciado, que subver�a o conceito original dos valores estrangeiros. d) decisão polí�ca, que censurava as manifestações públicas da doutrina dissidente. e) violência senhorial, que impunha a desestruturação forçada das famílias escravas. H1058 - (Enem) Pois quem seria tão inú�l ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie de cons�tuição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo – fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro obje�vo mais importante que a aquisição desse conhecimento? POLÍBIO. História. Brasília: Editora UnB, 1985. A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a a) ampliação do con�ngente de camponeses livres. b) consolidação do poder das falanges hoplitas. c) concre�zação do desígnio imperialista. d) adoção do monoteísmo cristão. e) libertação do domínio etrusco. H0002 - (Unesp) – São uma formosura os governantes que tu modelaste, como se fosses um estatuário, ó Sócrates! [...] – Ora pois! Concordais que não são inteiramente utopias o que es�vemos a dizer sobre a cidade e a cons�tuição; que, embora di�ceis, eram de algum modo possíveis, mas não de outra maneira que não seja a que dissemos, quando os governantes, um ou vários, forem filósofos verdadeiros, que desprezem as honrarias atuais, por as considerarem impróprias de um homem livre e des�tuídas de valor, mas, por outro lado, que atribuem a máxima importância à re�dão e às honrarias que dela derivam, e consideram o mais alto e o mais necessário dos bens a jus�ça, à qual servirão e farão prosperar, organizando assim a sua cidade? (Platão. A República, 1987.) O texto, concluído na primeira metade do século IV a.C., caracteriza a) a predominância das a�vidades econômicas rurais sobre as urbanas e enfa�za o primado da racionalidade. b) a organização da pólis e sustenta a existência de um governo baseado na jus�ça e na sabedoria. c) o caráter aristocrá�co da pólis durante o período das �ranias em Atenas e defende o princípio da igualdade social. d) a estruturação social da pólis e destaca a importância da democracia, consolidada durante o período de Clístenes. e) a importância da ação de legisladores, como Drácon e Sólon em Atenas, e apoia a consolidação da militarização espartana. H0754 - (Ueg) A produção ar�s�ca no Paleolí�co se caracteriza pelo 26@professorferretto @prof_ferretto a) uso de pedras polidas, a par�r da descoberta de que, mediante o atrito, as pedras poderiam ser polidas e u�lizadas no processo de confecção ar�s�ca. b) naturalismo, pois as imagens da época são naturalistas, ou seja, representam os seres conforme a visão que os homens da época �nham da natureza. c) uso dos metais, o que foi possibilitado a par�r do domínio do fogo, com o qual os homens derre�am o metal para, depois, trabalharem-no ar�s�camente. d) naturalismo, uma vez que as imagens do período estavam in�mamente ligadas à religião, servindo de veículo para propagação de crenças religiosas. e) uso de pedras preciosas e de metais nobres, o que propiciou a criação de artefatos imponentes e valiosos, tanto do ponto de vista ar�s�co quanto material. H0040 - (Espm) Acolhidos com uma hospitalidade be nevolente, não se sentem humilhados por uma discriminação injuriosa. Excluídos dos direitos polí�cos e também da proprieda - de imobiliária, pagando anualmente uma taxa módica, são eles, de fato no tocante ao resto, assimilados aos cidadãos sujeitos aos mesmos encargos militares e fiscais. Exercem as mais variadas profissões li berais, artesanais ou mercan�s. Não há, por assim dizer, um ar�sta, um homem de letras ou de ciência que, sendo grego e não ate niense, não tenha passado uma parte mais ou menos importante de sua vida em Atenas. (Maurice Crouset. O Oriente e a Grécia, in: História Geral das Civilizações) A respeito da sociedade ateniense, o texto deve ser relacionado com: a) eupátridas; b) geórgois; c) metecos; d) hilotas; e) periecos. H0039 - (Ufpr) Considere o texto abaixo: “O surgimento das moedas liga-se (...) a três transformações culturais notáveis da Grécia nos idos do século VII a.C. (...): o desenvolvimento da polis (...) e da vida polí�ca (...), a complexificação crescente das trocas comerciais (...) [e] a alfabe�zação.” FUNARI, Pedro Paulo. An�guidade Clássica: a História e a cultura a par�r dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 1995, p. 50. A par�r do excerto acima e dos conhecimentos sobre a Grécia an�ga, assinale a alterna�va que relaciona corretamente a polis, a expansão grega e o desenvolvimento das moedas. a) A polis desenvolveu-se como uma cidade for�ficada, caracterizando a ocupação da Magna Grécia por Esparta. A expansão grega ocorre devido à insuficiência de escravos nas cidades-Estado. Nas guerras realizadas no Mediterrâneo, milhares de prisioneiros foram feitos escravos e vendidos nas colônias gregas, o que intensificou a circulação de moedas. b) A polis era um �po específico de organização social encontrada em Atenas e Esparta. No período em questão, essas duas cidades-Estado rivalizaram-se na expansão territorial, gerando a Guerra do Peloponeso. Ao final deste conflito, os atenienses derrotados fundaram colônias em regiões do Mediterrâneo e do mar Negro, aumentando a circulação de moedas. c) A polis foi a principal forma de organização social na Grécia, cons�tuindo-se em cidades autônomas com governos e leis próprias. No século VII a.C., com o aumento demográfico e a concentração la�fundiária, houve a expansão grega para regiões do Mediterrâneo e do mar Negro, causando intensa circulação de moedas para o comércio marí�mo e terrestre. d) A polis surgiu como solução para os conflitos entre Esparta e Atenas pelo domínio do restante da Grécia, cons�tuindo-se como cidade autônoma for�ficada, cujo isolamento a protegia de agressões. Isso permi�u a expansão comercial marí�ma de Atenas pelo Mediterrâneo, levando à formação de colônias e ao aumentoda circulação de moedas nas trocas comerciais. e) A polis era um �po de cidade-Estado que se desenvolveu em decorrência da expansão comercial grega, ocasionando a fundação de colônias na Magna Grécia. Por conta de seu caráter autônomo, algumas cidades-Estado uniram-se na Liga de Delos para conquistar territórios no Mediterrâneo, gerando aumento na a�vidade comercial grega e o uso de moedas. H0092 - (Famerp) Durante o século IV, a velocidade da expansão do cris�anismo aumentou muito, especialmente nas cidades [romanas]. As an�gas crenças con�nuaram exis�ndo, mas o número de fiéis diminuiu muito. Os cristãos passaram a chamar os adeptos das outras religiões de pagãos e, em algumas ocasiões, se dedicaram a destruir seus templos e as estátuas dos deuses an�gos. Isso não significa que as religiões tenham vivido em conflito. O cris�anismo tomou diversas ideias e 27@professorferretto @prof_ferretto caracterís�cas do paganismo para si. Os livros escritos no início do Império e na época da República eram considerados obras-primas da literatura, e mesmo os que falavam de outros deuses eram lidos e apreciados pelos cristãos. Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. Adaptado. Segundo o texto, a ascensão do cris�anismo na Roma An�ga a) não impediu o avanço de outras formas de religiosidade, e o paganismo, apesar de reprimido, con�nuou a crescer e manteve-se hegemônico. b) deu-se a par�r das conquistas romanas na Pales�na e revelou a correção e a supremacia religiosa da fé cristã frente às an�gas religiões. c) não impediu a manifestação de outras formas de religiosidade e, apesar de terem ocorrido tensões, algumas an�gas prá�cas religiosas persis�ram. d) deu-se a par�r das cruzadas, que levaram a fé cristã aos pagãos, judeus e muçulmanos que controlavam as terras do Oriente Próximo. e) deu-se a par�r do extermínio dos grupos que professavam crenças an�gas e da eliminação dos materiais que con�vessem referências ao paganismo. H0804 - (Enem) Com efeito, até a destruição de Cartago, o povo e o Senado romano governavam a República em harmonia e sem paixão, e não havia entre os cidadãos luta por glória ou dominação; o medo do inimigo man�nha a cidade no cumprimento do dever. Mas, assim que o medo desapareceu dos espíritos, introduziram-se os males pelos quais a prosperidade tem predileção, isto é, a liber�nagem e o orgulho. SALÚSTIO. A conjuração de Ca�lina/A guerra de Jugurta. Petrópolis: Vozes, 1990 (adaptado). O acontecimento histórico mencionado no texto de Salús�o, datado de I a.C., manteve correspondência com o processo de a) demarcação de terras públicas. b) imposição da escravidão por dívidas. c) restrição da cidadania por parentesco. d) restauração de ins�tuições ancestrais. e) expansão das fronteiras extrapeninsulares. H0009 - (Acafe) A Grécia an�ga é uma das civilizações da an�guidade clássica. Na sua formação polí�ca e social, a civilização dos helenos passou por diversas fases. Acerca da história polí�ca, social e militar da Grécia an�ga, todas as alterna�vas estão corretas, exceto a: a) Com encenações feitas ao ar livre, o teatro grego era dividido basicamente em tragédia e comédia, abordando temas humanos e mitológicos. b) Em Esparta, os hilotas pertenciam ao Estado e eram provenientes de populações conquistadas pelos espartanos e sua mão de obra era u�lizada principalmente na agricultura. c) Na Guerras Médicas, Esparta, liderando a Liga do Peloponeso invadiu e destruiu a cidade de Atenas, iniciando um período de hegemonia no mundo grego. d) A chamada idade de ouro de Atenas está vinculada ao governo de Péricles, que caracterizou sua administração pelo embelezamento ar�s�co da polis ateniense. H0097 - (Fgv) “Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias infelizes, mas a destruição de toda a humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre Constan�nopla e os Alpes Julianos, o sangue romano vem sendo diariamente ver�do. A Cí�a, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas pelos godos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo. Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo �po de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos an�gos altares de Cristo (…).” (São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada. 2000) O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela 28@professorferretto @prof_ferretto a) combinação da cultura romana com o cris�anismo, além da desorganização do Estado Romano, em meio às invasões germânicas e de outros povos. b) reorientação radical da economia, porque houve o abandono da relação com os mercados mediterrâneos e o início de contato com o norte da Europa. c) expulsão dos povos invasores de origem não germânica, seguida da reintrodução dos organismos representa�vos da República Romana. d) crescente restrição à atuação da Igreja nas regiões fronteiriças do Império, porque o governo romano acusava os cristãos de aliança com os invasores. e) retomada do paganismo e o consequente retorno da perseguição aos cristãos, responsabilizados pela grave crise polí�ca do Império Romano. H0863 - (Uel) Leia o texto a seguir. A arte pré-histórica é uma arte de linhas e croquis; é uma etapa além da percepção, um ar��cio que ajuda a reter a imagem na mente. Na arte pré-histórica, encontramos figuras humanas, geralmente armadas, em ação, seja perseguindo animais, lutando ou dançando. Os animais são representados de forma naturalista, ou seja, reproduções de imagens percep�veis. As figuras humanas, pelo contrário, estão muito es�lizadas; se estão em movimento, os braços e as pernas são alargados. O obje�vo do ar�sta foi indicar o movimento; as formas são ditadas por sensações internas mais que observação externa. Os dois principais es�los pré- históricos são vitalistas e se acham determinados pela imagem captada exteriormente e pela sensação internamente sen�da. A arte pode haver estado associada com ritos, com a intenção de exercer os poderes mágicos através de um retrato fiel que apresenta naturalismo nas representações animais. Já o símbolo es�lizado e dinâmico da forma humana é determinado por um sen�mento interno. Adaptado de: READ, H. “Imagen e Idea”. La función Del arte en el desarollo de la conciencia humana. México: FCE, 2003. p.23-31. Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alterna�va que apresenta, correta e respec�vamente, as imagens da arte pré-histórica que representam o es�lo animal naturalista (reprodução de imagens percep�veis) e os símbolos es�lizados e dinâmicos da forma humana determinados mais pela sensação que pela observação e que buscam indicar o movimento. a) b) c) d) 29@professorferretto @prof_ferretto e) H0056 - (Ifsul) Além das pirâmides, no An�go Império, os Egípcios desenvolveram sua escrita. Eram os chamados Hieróglifos, escritos da esquerda para a direita, com desenhos que reme�am a objetos do co�diano. Esses símbolos representavam sons específicos. Com o passar do tempo, para agilizar e facilitar a comunicação, os hieróglifos foram subs�tuídos por uma escrita mais simples, o Hierá�co. Posteriormente, ainda outra escrita mais simples foi desenvolvida, o demó�co. Disponível em: . Acesso em: 20 jul. 2016. A descoberta dos franceses, em 1799, fundamental para se desvendar a escrita egípcia, foi a a) Pedra de Roseta. b) Pedra de megalí�co. c) Stonehenge. d) Quéops. H0100 - (Ifsp) Segundo o historiador Marvin Perry, a par�r de 27 a.C. “a brilhante habilidade polí�ca de Otávio Augusto deu início à maior era romana. Nos duzentos anos seguintes o mundo mediterrâneo desfrutou as bênçãosda”: (PERRY, Marvin. Civilização Ocidental. São Paulo: Mar�ns Fontes, 2002, p. 104). a) ação polí�ca do Triunvirato que elegeu três governantes para o Império. b) riqueza do Império Romano viabilizada por meio de guerras e conquistas. c) Pax Romana que gerou um longo período de paz. d) reforma agrária promovida pelos irmãos Tibério e Caio Graco. e) aprovação do Édito de Milão que colocou fim as perseguições aos cristãos. H0751 - (Ifsul) Na revolução do neolí�co a autoridade, que, nas comunidades de caçadores-coletores, era atributo do mais habilidoso e, nas de pastores-agricultores, era exercida pelos mais velhos, passa a ser exercida por um grupo de guerreiros, sacerdotes e funcionários que se apropriam do excedente produzido. O processo histórico, descrito acima, caracteriza a formação da ins�tuição denominada a) Império. b) Estado. c) Religião. d) Burocracia. H0075 - (Ufpr) Para assegurar a ordem entre os conquistados, os romanos �nham que manter postos avançados e acampamentos militares espalhados pelo território imperial. Era preciso alimentar e armar os soldados onde es�vessem. (FUNARI, Pedro P. A. Grécia e Roma. São Paulo: Editora Contexto, 2001, p. 91.) Sobre o exército romano, no período imperial, é correto afirmar: a) Foi decisivo nas conquistas territoriais durante o período republicano, perdendo seu pres�gio durante o período imperial. b) Permaneceu distante das a�vidades de manutenção das fronteiras dos territórios. c) Deixou de exercer sua influência no governo após as reformas de Augusto. d) Desempenhou diferentes papéis administra�vos e econômicos na manutenção do poder imperial. e) Era limitado em tamanho, o que refle�u num papel polí�co secundário. H0080 - (Fuvest) (…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que, embora isolado da muralha, tem a forma de uma porta da cidade. (...) Os primeiros exemplos documentados são estruturas do século II a.C., mas os principais arcos de triunfo são os do Império, como os arcos de Tito, de Sé�mo Severo ou de Constan�no, todos no foro romano, e todos de grande beleza pela elegância de suas proporções. PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens ao século XXI. Porto Alegre: Salvaterra, 2010, p. 81. Dentre os vários aspectos da arquitetura romana, destaca-se a monumentalidade de suas construções. A 30@professorferretto @prof_ferretto relação entre o “arco do triunfo” e a História de Roma está baseada a) no processo de formação da urbe romana e de edificação de entradas defensivas contra invasões de povos considerados bárbaros. b) nas celebrações religiosas das divindades romanas vinculadas aos ritos de fer�lidade e aos seus ancestrais etruscos. c) nas celebrações das vitórias militares romanas que permi�ram a expansão territorial, a consolidação territorial e o estabelecimento do sistema escravista. d) na edificação de monumentos comemora�vos em memória das lutas dos plebeus e do alargamento da cidadania romana. e) nos registros das perseguições ao cris�anismo e da destruição de suas edificações monás�cas. H0027 - (Unesp) A cidade �ra de seu império uma parte da honra, da qual todos vós vos gloriais, e que deveis legi�mamente apoiar; não vos esquiveis às provas, se não renunciais também a buscar as honras; e não penseis que se trata apenas, nesta questão, de ser escravos em vez de livres: trata-se da perda de um império, e do risco ligado ao ódio que aí contraístes. (Péricles apud Pierre Cabanes. Introdução à história da An�guidade, 2009.) O discurso de Péricles, no século V a.C., convoca os atenienses para lutar na Guerra do Peloponeso e enfa�za a) a rejeição à escravidão em Atenas e a defesa do trabalho livre como base de toda sociedade democrá�ca. b) a defesa da democracia, por Atenas, diante das ameaças aristocrá�cas de Roma. c) a rejeição à �rania como forma de governo e a celebração da república ateniense. d) a defesa do território ateniense, frente à inves�da militar das tropas cartaginesas. e) a defesa do poder de Atenas e a sua disposição de manter-se à frente de uma confederação de cidades. H0064 - (Uepa) Os escribas do Egito an�go ocupavam uma posição subalterna na hierarquia administra�va governamental frente à aristocracia burocrá�ca. Sua posição social era inferior em relação aos conselheiros do Faraó, aos chefes da administração, à nobreza territorial, à elite militar e aos sacerdotes. Mas as caracterís�cas de seu o�cio os afastavam de trabalhos forçados e das arbitrariedades das elites, que subjugavam e exploravam camponeses livres e escravos de origem estrangeira. Tal condição privilegiada se explicava: a) pelas possibilidades de ascensão social dos escribas que, em função do sucesso de suas carreiras, poderiam ocupar posições no alto escalão da administração pública. b) por serem provenientes do meio social dos felás, camponeses livres, que inves�am na formação educacional de seus filhos mais inclinados ao serviço público. c) pelo domínio dos escribas dos segredos da escrita demó�ca e dos hieróglifos, do cálculo e, por conseguinte, da organização das a�vidades da administração pública. d) pelo domínio exclusivo dos escribas do idioma escrito, da matemá�ca, da agrimensura e dos processos administra�vos em geral. e) pela dependência direta de faraós e altos funcionários reais rela�va aos conhecimentos dos escribas, que formavam uma corporação intelectual dotada de poder polí�co. H0102 - (Enem) A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou por escrito um velho direito costumeiro. No rela�vo às dívidas não pagas, o código permi�a, em úl�ma análise, matar o devedor; ou vendê-lo como escravo “do outro lado do Tibre” – isto é, fora do território de Roma. CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na An�guidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984. A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma An�ga, pois possibilitou que os plebeus a) modificassem a estrutura agrária assentada no la�fúndio. b) exercessem a prá�ca da escravidão sobre seus devedores. c) conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios. d) ampliassem a par�cipação polí�ca nos cargos polí�cos públicos. e) reivindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento das leis. H0808 - (Unioeste) Estar no mundo, hoje, é conviver com a mobilidade e a migração, e todas suas implicações. Do ponto de vista existencial, esta é uma experiência desconcertante, em que as referências espaciais e socioculturais são recons�tuídas, num processo que envolve e a�nge o próprio cerne da autoiden�dade: a segurança existencial. 31@professorferretto @prof_ferretto (...) Esse percurso leva a um pensar ontológico acerca das estratégias e consequências do fenômeno migratório, o que faz refle�r sobre o papel da iden�dade territorial, do envolvimento com o lugar e das redes sociais no movimento de sair do lugar de origem e estabelecer-se no local de des�no. MARANDOLA JR., Eduardo; GALLO, Priscila M. Dal. Ser Migrante: implicações territoriais e existenciais da migração. R. Bras. Est. Pop. Rio de Janeiro, v. 27, n. 2, jul./dez. 2010, p. 407. Acerca dos movimentos populacionais e seus impactos ao longo da história é INCORRETO afirmar. a) Os anos entre 1850 e 1930 caracterizam-se como o período de maior entrada de imigrantes no Brasil, devido principalmente ao aumento da cafeicultura e consequentemente à maior necessidade de mão de obra. b) A chamada Expansão Marí�ma, sob liderança de portugueses e espanhóis, ocorre a par�r do século XV. Conhecida ainda como As Grandes Navegações, ficou marcada entre outros aspectos pela submissão de outros seres humanos ao trabalho escravo e pela difusão do cris�anismo. c) Um importante movimento populacional ocorre no século III d.C.: o império romano sofreu a invasão de um único povo denominado, por ele, de “povo bárbaro”. d) A imigração tem sido um dos principais problemas humanitários dos úl�mos anos. Os imigrantes nem sempre sãoacolhidos, ao contrário, se deparam com perseguição policial, polí�cas xenofóbicas e fronteiras fechadas. e) Foi em meados do século VIII a.C. que os gregos expandiram seu mundo, e enviaram colonizadores para várias regiões do Mediterrâneo e do Mar Negro. Tal processo con�nuou por mais de três séculos. H0790 - (Upe) O Direito Romano é reconhecidamente uma das maiores influências que a an�ga cultura la�na exerce no mundo contemporâneo. Dentre as Leis das XII Tábuas (451-450 a.C.), a “fonte de todo direito público e privado” romano, algumas ainda são aplicáveis à nossa sociedade, outras, não. Assinale a alterna�va que apresenta uma lei aplicável. a) Não se façam leis contra indivíduos. b) Não se deve adicionar ouro a um defunto. c) Não se enterre ou incinere homem morto na cidade. d) Que as mulheres não arranhem as faces nem gritem em demasia! e) Se o pai vendeu o filho três vezes, esse filho está livre do pátrio poder. H0797 - (Uece) Atente para seguinte excerto: “[...] O ímã atrai o ferro, os vulcões entram em erupções: fatos �sicos onde alguma coisa se repete; a erupção do Vesúvio em 79: fato �sico tratado como evento”. VEYNE, Paul. Como se escreve a história. 3. ed. Brasília: Editora UnB, 1995. O mo�vo que faz da erupção do Vesúvio, no ano 79 da Era Cristã, um evento presente no registro histórico, ao contrário de tantas outras erupções de vulcões que já ocorreram, é a) o fato de ter causado grande impacto social, a�ngindo e alterando a vida de milhares de pessoas. b) a localização do Vesúvio no Sul da Europa, na área do império romano, que faz dele o mais relevante vulcão do mundo. c) o fato de ter sido a única erupção registrada pelo homem durante o período histórico, posterior à invenção da escrita. d) um equívoco metodológico da produção da história, pois todos os acontecimentos devem ser registrados. H0073 - (Unicamp) Os imperadores romanos que reinaram no século II administraram um vasto império. Eles se tornaram mais abertamente monárquicos e dinás�cos, par�cularmente fora de Roma, onde não precisavam se preocupar com os humores do Senado. Emergiu uma corte i�nerante que compe�a por influência. Comunidades provinciais enviavam um embaixador atrás do outro para acompanhar o imperador onde quer que ele pudesse estar. Poderiam encontrar Adriano às margens do Nilo ou supervisionando a construção da grande muralha que cruzava o norte da Britânia; ajudando a projetar seu templo de Vênus diante do Coliseu; fazendo um discurso para soldados na África. O império era governado de onde o imperador es�vesse. (Adaptado de Greg Woolf, Roma. São Paulo: Cultrix, 2017, p. 204.) A par�r da leitura do texto, assinale a alterna�va correta. 32@professorferretto @prof_ferretto a) O Senado, composto por notáveis, fazia oposição à centralização do poder do Imperador e garan�a a centralidade do governo em Roma e a democra�zação das decisões governamentais. b) O Império romano foi marcado pelas disputas de poder entre o Imperador e o Senado. Os conflitos entre eles acabaram por resultar na diminuição do poder do Senado no que diz respeito à administração pública. c) O Senado, composto por notáveis, apoiava a centralização do poder nas mãos do Imperador. A nova estrutura polí�ca do Império permi�a a mobilidade da administração pública representada pelo Imperador. d) O Império, governado por militares, opunha-se às comunidades provinciais. Isso levou ao desaparecimento do Senado como ins�tuição responsável pela administração pública. H0031 - (Ufpr) Considere o excerto de poema espartano do século VII a.C.: [...] Pois não há homem valente no combate, se não suportar a vista da carnificina sangrenta e não atacar, colocando-se de perto. [...] É um bem comum para a cidade e todo o povo, que um homem aguarde, de pés fincados, na primeira fila, encarniçado e todo esquecido da fuga vergonhosa, expondo a sua vida e ânimo sofredor, e, aproximando-se, inspire confiança com suas palavras ao que lhe fica ao lado. (Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. In: Hélade: Antologia da Cultura Grega, Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra / Ins�tuto de Estudos Clássicos, 4. ed., 1982.) Com base nesse excerto, considere as afirma�vas abaixo sobre os valores ressaltados no poema e sobre caracterís�cas da cidade-Estado de Esparta entre os séculos VII e V a.C.: 1. Esparta e Atenas compar�lhavam do mesmo ideal militar expresso no poema, mo�vo pelo qual juntaram esforços na Liga de Delos. 2. O poema expressa os valores esperados dos soldados espartanos: a coragem, o espírito de combate e a cooperação com o cole�vo. 3. Para sustentar o exército, o Estado espartano formou a Liga do Peloponeso e distribuiu as terras conquistadas entre as cidades-Estado aliadas. 4. Esparta manteve uma elite militar, formada pela educação rígida de suas crianças, que eram controladas pelo Estado e separadas de suas famílias. Assinale a alterna�va correta. a) Somente as afirma�vas 1 e 3 são verdadeiras. b) Somente as afirma�vas 2 e 4 são verdadeiras. c) Somente as afirma�vas 1, 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirma�vas 2, 3 e 4 são verdadeiras. e) As afirma�vas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. H0045 - (Fgv) São caracterís�cas do período arcaico (séculos VIII-VI a.C.), na Grécia An�ga: a) desenvolvimento dos oikos e expansão creto-micênica. b) desenvolvimento das poleis e expansão pelo Mediterrâneo. c) rivalidades entre Esparta e Atenas e Guerra do Peloponeso. d) enfraquecimento das poleis e expansão macedônica. e) guerras entre gregos e persas e o fim da democracia ateniense. H0053 - (Upf) Na chamada An�guidade Oriental, as sociedades, notadamente a egípcia e a mesopotâmica, desenvolveram-se em regiões semiáridas, onde obras hidráulicas grandiosas eram necessárias para o cul�vo agrícola. Então, nessas sociedades: a) Desenvolveu-se o modo de produção escravista in�mamente ligado ao caráter bélico e expansionista dessas sociedades. b) A forma de trabalho predominante era a servidão cole�va, e o indivíduo explorava a terra como membro da comunidade e servia ao Estado, proprietário dessa terra. c) O principal instrumento de poder das camadas populares era cons�tuído pelo Estado, que assegurava o seu domínio sobre os outros grupos sociais. d) A superação das comunidades cole�vas levou ao surgimento da propriedade privada e, como resultado, à u�lização da mão de obra escrava. e) A ampla u�lização do trabalho livre garan�a a produção de excedentes, que era necessária para as trocas comerciais e para o progresso econômico. H0852 - (Udesc) Em 1972, a equipe do arqueólogo Richard Leakey encontrou, nas imediações do Lago Turkana, o crânio e os ossos de um Homo rudolfensis de 1,9 milhões de anos. 33@professorferretto @prof_ferretto Esta espécie teria coabitado o território africano ao mesmo tempo em que três outras; o Homo habilis, o Homo erectus e o Paranthropus boisei. Em 1974, pesquisadores descobriram, na E�ópia, um fóssil de 3,2 milhões de anos, ao qual apelidaram de Lucy. Em 2017, foram publicadas pesquisas a respeito de fósseis de Homo sapiens encontrados no Marrocos, os quais contariam com cerca de 300 mil anos. Disponível em www.bbc.com, acessado em 15 de março de 2018. Estas descobertas foram essenciais para o desenvolvimento de pesquisas, a respeito da evolução de espécies, pois elas poderiam ser referentes aos antepassados diretos da espécie humana. A este respeito, é correto afirmar: a) A descoberta de 2017 refuta a teoria de que a origem da vida humana seria na África, deslocando-a para a península arábica. b) Os seres humanos que habitam a África, a América e a Europa não fazem parte da mesma espécie. c) É consensual, para a comunidade cien�fica, a afirmação de que a espécie humana é originária do Con�nente Africano. d) Não existem consensos a respeito de qual con�nente teria se originado a espécie humana. e) O Homo sapiens é, evidentemente, anterior ao Homo rudolfensis.H0090 - (Unicamp) A imagem acima retrata parte do mosaico romano de Nennig, um dos mais bem conservados que se encontram até o momento no norte da Europa. A composição conta com mais de 160 m2 e apresenta como tema cenas próprias de um anfiteatro romano. h�ps://api-assets-produc�on.s3.dualstack.us-east- 1.amazonaws.com/wiki/ Perl_(Sarre)#/media/File:Re�arius_stabs_secutor_(color).jpg. Acessado em: 12/08/2016. A par�r da leitura da imagem e do conhecimento sobre o período em questão, pode-se afirmar corretamente que a imagem representa a) uma luta entre três gladiadores, prá�ca popular entre membros da elite romana do século III d. C, que foi cri�cada pelos cristãos. b) a popularidade das a�vidades circenses entre os romanos, prá�ca de cunho religioso que envolvia os prisioneiros de guerra. c) uma das ações da polí�ca do pão e do circo, estratégia da elite romana que usava cidadãos romanos na arena, para lutarem entre si e, assim, diver�r o povo. d) uma luta entre gladiadores, prá�ca que �nha inúmeras funções naquela sociedade, como a diversão, a tenta�va de controle social e a valorização da guerra. H0089 - (Enem) TEXTO I Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à mente quando terra e dívida são mencionadas juntas. Logo depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador” em Atenas, com poderes sem precedentes, porque a exigência de redistribuição de terras e o cancelamento das dívidas não podiam con�nuar bloqueados pela oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou de pequenas concessões. FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia an�ga. São Paulo: WMF Mar�ns Fontes, 2013 (adaptado). TEXTO II A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos fundamentais do direito romano, uma das principais heranças romanas que chegaram até nos. A publicação dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante pois o conhecimento das “regras do jogo” da vida em sociedade é um instrumento favorável ao homem comum e potencialmente limitador da hegemonia e arbítrio dos poderosos. FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado). O ponto de convergência entre as realidades sociopolí�cas indicadas nos textos consiste na ideia de que a 34@professorferretto @prof_ferretto a) discussão de preceitos formais estabeleceu a democracia. b) invenção de códigos jurídicos desar�culou as aristocracias. c) formulação de regulamentos oficiais ins�tuiu as sociedades. d) definição de princípios morais encerrou os conflitos de interesses. e) criação de normas cole�vas diminuiu as desigualdades de tratamento. H0071 - (Ueg) Ar�go 200: Se um homem arrancou um dente de um outro homem livre igual a ele, arrancarão o seu dente. Ar�go 201: Se ele arrancou o dente de um homem vulgar pagará um terço de uma mina de prata. Ar�go 202: Se um homem agrediu a face de um outro homem que lhe é superior, será golpeado sessenta vezes diante da assembleia com um chicote de couro de boi. CÓDIGO DE HAMURÁBI. In: VICENTINO; DORIGO. História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47. Estes ar�gos pertencem ao célebre Código de Hamurábi, primeiro registro escrito de leis de que se tem no�cia. Com base na leitura dos exemplos apresentados, conclui- se que a) a pena pelo delito come�do pode variar de acordo com a posição social da ví�ma e do agressor. b) para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião era absoluta, sempre “olho por olho, dente por dente”. c) Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a par�r da implantação de um só código de leis para todo o território. d) os an�gos babilônios consideravam que agredir a face de um homem era mais grave do que arrancar seu dente. H0798 - (Unesp) Atualmente, muitos estudiosos acreditam que é possível iden�ficar processos de globalização em sociedades pré- modernas, em vista de fenômenos como o encurtamento rela�vo das distâncias (através de meios de transporte e comunicação mais eficazes), maior conec�vidade entre regiões previamente isoladas [...]. (Rafael Scopacasa. Revista de História, nº 177, 2018.) A expansão romana pelo mar Mediterrâneo pode ser considerada um exemplo de “globalização em sociedades pré-modernas”, pois envolveu a) eliminação da influência helenista e homogeneização dos hábitos alimentares na zona mediterrânica. b) imposição do monoteísmo romano e unidade monetária em todas as províncias controladas. c) descaracterização cultural dos povos dominados e interrupção da circulação marí�ma na região. d) uniformização linguís�ca no entorno do mar e intercâmbios culturais entre os povos da região. e) mobilidade intensa de bens e interdependência entre regiões e povos distantes. H0076 - (Uel) Analise a figura a seguir. Com base na figura e nos conhecimentos sobre o período de transição da República para o Império Romano, assinale a alterna�va correta. 35@professorferretto @prof_ferretto a) Após a desestruturação da República, os imperadores romanos legi�maram sua posição sobre fundamentos polí�cos laicos. b) Com o término da República e a ascensão do Império ao longo do primeiro século a.C., os imperadores passaram a ser considerados como escolhidos pelos deuses. c) Durante o colapso da República, ocorreu inexpressiva par�cipação popular, tendo em vista que a escravidão �nha sido abolida no período de Espártaco. d) No Império, Roma iniciou sua expansão territorial para regiões mediterrânicas da atual Europa, do Oriente Médio e do norte da África. e) No final da República, os atores históricos ligados aos triunviratos buscaram legi�mar seu poder por intermédio do fortalecimento da liberdade do Senado. H0011 - (Espm) Era considerada a engrenagem essen cial para assegurar o bom funcionamento do regime. A tradição afirma que sua ori gem remeteria a Sólon. A par�r de Clístenes passou a contar com quinhentos membros sorteados anualmente, à razão de cinquen ta por tribo, entre todos os cidadãos, a par �r de listas estabelecidas em cada demo, a principal função do órgão consis�a em pre parar os decretos a serem subme�dos ao voto da Assembleia. (Claude Mossé. Dicionário da Civilização Grega) O órgão em questão, tratado pelo texto é: a) a Eclésia, órgão soberano da democracia ateniense; b) a Helieia, órgão responsável pela jus�ça na democracia ateniense; c) a Boulé, órgão que preparava decretos vo tados pela Assembleia dos Cidadãos na democracia ateniense; d) a Gerúsia, ou Conselho dos Anciãos, ór gão decisório em Esparta; e) a Ápela, órgão encarregado de preparar projetos, órgão consul�vo em Esparta. H0848 - (Upe) Observe a imagem a seguir: Ela retrata um dos paredões do Vale do Ca�mbau em Buíque, agreste pernambucano, repleto de pinturas com até 6000 anos de idade. Essa expressão ar�s�ca testemunha a a) superioridade da população do Ca�mbau sobre as demais. b) obrigação da expressão escrita para a existência da cultura. c) importância da pecuária de pequeno porte para essa população. d) arte como a�vidade, cuja origem remete à colonização portuguesa. e) existência de sofis�cada vida cultural/espiritual na pré-história brasileira. H0018 - (Ufrgs) Na sua narra�va da Guerra do Peloponeso, Tucídides assim relata as prá�cas funerais atenienses. “Desse cortejo par�cipam livremente cidadãos e estrangeiros; e as mulheres da família estão presentes, ao túmulo, fazendo ouvir sua lamentação. Depositam-se, em seguida, os despojos no monumento público, situado na mais bela avenida da cidade, e onde as ví�mas de guerra são sempre sepultadas – à exceção dos mortos de Maratona: a estes, considerando-se seu mérito excepcional, concedeu-se sepultura no próprio lugar da batalha. Uma vez que a terra recobre os mortos, um homem escolhido pela polis, reputado por dis�nguir-se intelectualmente e gozar de alta es�ma, pronuncia em sua honra um elogio apropriado; depois disto, todos se re�ram. Assim têm lugar esses funerais; e, durante toda a guerra, quando era o caso, aplicava-se o costume”. Citado em LORAUX, N. A invençãode Atenas. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994. p. 39. 36@professorferretto @prof_ferretto Assinale a alterna�va correta a respeito da história da an�guidade grega, a par�r do texto apresentado. a) Os ritos funerais na Grécia an�ga eram cerimônias religiosas, des�nadas apenas a conduzir ao paraíso os heróis mortos. b) Os metecos, par�cipantes das prá�cas funerais, formavam parte do demos ateniense e possuíam os mesmos direitos polí�cos que os cidadãos da pólis. c) Todos os soldados atenienses mortos nos confrontos com Esparta, em razão do grande mérito de seus feitos, eram sepultados no próprio lugar da batalha. d) A cena descrita, ocorrida na democracia ateniense, indica o valor dado aos cidadãos mais eloquentes da cidade. e) A realização de um discurso fúnebre por alguém escolhido na massa de cidadãos de Atenas revela o caráter secundário e improvisado da cerimônia. H0054 - (Uece) O código de Hamurabi é o mais famoso e orgânico código de leis existente, cujo significado não é o de uma medida legisla�va, visto conter dúvidas a respeito da aplicação concreta de suas disposições nos veredictos judiciais. No que diz respeito a esse código, é correto afirmar que a) buscava demonstrar quão bem organizado e bem governado seria o reino sob o comando do monarca. b) precedia os veredictos judiciais, buscando promulgar novas disposições. c) tornava o rei dependente da tradição inaugurada por Ur-Nammu, fundador da terceira dinas�a de Ur. d) considerava a possibilidade de uma medida legisla�va ser um instrumento de debilidade da realeza. H0796 - (Fcm) A vitória total do cris�anismo deu-se na época do imperador Teodósio, no final do século IV, que concedeu aos cristãos numerosos privilégios [...]. Enfim, o cris�anismo passou de religião do imperador para religião oficial, primeiro convivendo com o culto aos deuses e, depois, proibindo de vez o paganismo. (Pedro Paulo Funari. Grécia e Roma, 2019.) Para alguns historiadores, a oficialização do cris�anismo no Império Romano simbolizou o fim do Mundo An�go, pois a) caracterizou o prevalecimento da lógica medieval de que Deus deve ser representado à imagem e à semelhança dos reis e imperadores. b) provocou conflitos internos à sociedade romana, que acabaram por fragmentar social e poli�camente o Império. c) demonstrou, com o desencadeamento da perseguição aos pagãos, o início da intolerância religiosa da Idade Moderna. d) impediu a cons�tuição de alianças e negociações com os povos germânicos, que eram politeístas. e) revelou, com o triunfo do monoteísmo, o surgimento de uma nova mentalidade e a fusão entre Igreja e Estado. H0857 - (Ifsp) Segundo o historiador Guglielmo, “o período mais longo e a mais an�ga era da pré-história é chamada de Paleolí�co. Iniciou-se há pelo menos 2,5 milhões de anos, como atestam os instrumentos [...] encontrados no sí�o de Hadar, E�ópia, e pode ser estendido há cerca de 10.000 anos”. (Fonte: GUGLIELMO, Antonio Roberto. A Pré-História. São Paulo: Brasiliense, 1999, p. 35 e 36). Considerando a Pré-história e a passagem do texto, é correto o que se afirma em: 37@professorferretto @prof_ferretto a) Durante o Paleolí�co Inferior ocorreu a produção dos primeiros instrumentos de pedra. b) Durante o Paleolí�co Superior foi produzido os primeiros instrumentos de pedra. c) No decorrer da transição do Mesolí�co para o Médio Paleolí�co, ocorreu a produção dos primeiros instrumentos de pedra. d) Foi durante o Paleolí�co Inferior que houve a produção dos primeiros instrumentos de ossos e chifres. e) Durante o Paleolí�co Inferior houve a produção de lâminas e agulhas, que possibilitou o surgimento da Idade dos Metais. H0001 - (Fgv) Aqueles que compõem a cidade, tão diferentes entre si por suas origens, condições e funções, de certa forma parecem “semelhantes” uns aos outros. Essa similitude funda a unidade da pólis, porque para os gregos somente os semelhantes podem permanecer mutuamente unidos pela Philia, associados a uma mesma comunidade. Todos aqueles que par�cipam do Estado definem-se como Homoioi, semelhantes, depois de maneira mais abstrata, como Isoi, iguais. Essa imagem das relações humanas encontrará no século VI a.C. a sua expressão rigorosa no conceito de isonomia: igual par�cipação de todos os cidadãos no exercício do poder. (Jean-Pierre Vernant. Les origines de la pensée grecque, 1995. Adaptado.) O autor argumenta que a organização da pólis grega a) desconhecia as desigualdades reais entre os cidadãos na esfera das decisões polí�cas cole�vas. b) fundava-se no sen�mento recíproco de amizade entre os cidadãos dos mesmos grupos econômicos. c) abria-se à par�cipação nas decisões públicas dos aliados incondicionais da cidade nos períodos de guerra. d) enaltecia o exercício da racionalidade polí�ca em prejuízo dos cultos das divindades do mundo grego. e) distribuía o conjunto das tarefas públicas de acordo com as ap�dões polí�cas de cada um dos cidadãos. H0041 - (Uepa) Apesar das semelhanças quanto à língua e a religião entre os gregos das diversas polis, a Grécia do Período Clássico em diante era um mosaico de cidades autônomas em termos polí�cos e econômicos. A criação das cidades-estado seguiu por caminhos diferentes em função da relação entre populações autóctones e povos estrangeiros. Par�cularmente, a história da fundação de Atenas e de Esparta teve clara relação com sua organização sociopolí�ca, pois: a) ocorreu em Atenas a par�lha de poder administra�vo entre jônios e demais estrangeiros, enquanto em Esparta se deu a dominação polí�ca dos dórios. b) o domínio jônico submeteu os povos autóctones na formação de Atenas, enquanto os dórios par�lharam o governo de Esparta com os na�vos lacedemônios. c) Atenas tornou-se centro cosmopolita do mundo an�go, dada a proeminência social dos estrangeiros, enquanto a elite dórica manteve-se predominante no governo de Esparta. d) a formação de Atenas esteve vinculada ao trabalho agrícola das populações camponesas, enquanto os guerreiros dóricos de Esparta cons�tuíram uma sociedade militarizada. e) Atenas formou-se com a reunião de jônios e populações locais pré-helênicas, enquanto Esparta resultou da invasão dórica, marcada pela submissão dos habitantes autóctones. H0035 - (Ueg) Como resultado das campanhas militares de Alexandre (Magno), surgiu a cultura helenís�ca. Houve influência da cultura oriental sobre a grega, porém não se deve superes�mar a importância dessa influência. Na realidade, os caracteres da cultura grega sempre foram dominantes. ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. Horizontes da História. São Paulo: IBEP, 2005. p. 41. Essa hegemonia da cultura helênica verificou-se, sobretudo no Ocidente, sendo jus�ficada pelo fato de que a) os persas logo revelariam pretensões imperialistas, sendo liderados por Xerxes numa grande campanha militar contra os gregos. b) os habitantes de Alexandria, a capital do Império de Alexandre, se recusavam a admi�r a presença de estrangeiros em suas fronteiras. c) os gregos man�nham forte resistência à liderança de Alexandre Magno, por ele não ser grego de origem, já que nascera na Macedônia. d) os orientais, mesmo tendo se integrado ao império de Alexandre, con�nuaram sendo considerados bárbaros pelos gregos. H0099 - (Ifce) “Consideremos o significado da palavra república. Ela vem do la�m res publica, que quer dizer ‘coisa de todos’. 38@professorferretto @prof_ferretto Denomina, portanto, uma forma de governo em que o Estado e o poder pertencem ao povo. No entanto, o que se observou na fase inicial da república romana foi a instalação de uma organização polí�ca dominada apenas pelos patrícios. Não houve a distribuição do poder entre todos, pois a maioria da população, os plebeus, não �nha, inicialmente, o direito de par�cipar das decisões polí�cas. Isso gerou grandes conflitos.” (COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 124). Porconta da situação acima mencionada, os plebeus iniciaram uma longa luta em busca dos seus direitos, sobre a qual é incorreto afirmar-se que a) a “Lei das XII Tábuas”, ainda que favorecesse os patrícios, serviu para dar clareza às normas e aos costumes. b) a “Lei Canuleia” autorizava o casamento entre patrícios e plebeus. c) o “Comício da Plebe” deu aos patrícios o direito de decidirem pelos plebeus assuntos rela�vos aos interesses de ambos. d) a “Eleição de Magistrados” deu aos plebeus a condição de ascenderem, aos poucos, aos principais cargos públicos. e) a proibição da escravização por dívidas fez com que nenhum romano fosse mais escravizado por conta de dívidas existentes. H0752 - (Uel) Com base na figura e nos conhecimentos sobre arte paleolí�ca, assinale a alterna�va correta. a) A pintura feita com guache é uma caracterís�ca desse período, que consiste na mistura de alguns �pos de terra; tais pinturas serviam para catalogar o que haviam caçado, garan�ndo a diversidade de espécies nas caças seguintes. b) As pinturas e os desenhos foram feitos com pigmentos minerais e vegetais, fixados com gordura animal; tais produções são relacionadas a aspectos mágicos, presentes no co�diano das organizações pré- históricas. c) As pinturas funcionavam como oferenda aos deuses e, pelas dimensões, é possível perceber o nível de reverência; os ar�stas desse período empenhavam-se na produção de uma arte religiosa com fins decora�vos. d) As pinturas e os desenhos encontrados nas grutas eram feitos como afrescos e representam figuras híbridas, metade humana e metade animal; os mitos gregos têm suas origens nessas imagens da pré- história. e) Nos registros encontrados nas cavernas, as figuras de destaque remetem à flora; para os povos paleolí�cos esses desenhos caracterizaram o momento em que deixaram de ser nômades e, para a história, foi o início das catalogações de todas as espécies. H0789 - (Unisc) Em 2001, a Publifolha lançou dois livros de história e filosofia polí�ca, “A Democracia” e “A República”, ambos do filósofo Renato Janine Ribeiro. Em que pese serem duas publicações independentes, os dois volumes estão estreitamente relacionados. Em “A República”, Janine estabelece uma historicização do conceito a par�r da pintura abaixo: 39@professorferretto @prof_ferretto O quadro é relacionado a um episódio da Roma An�ga. Depois de expulso o úl�mo rei e proclamada a República, Brutus exercia o poder execu�vo juntamente com outro cônsul eleito. Seus filhos, porém, conspiraram para restaurar a dinas�a dos Tarquínios, de origem etrusca e externa à cidade. Depois de presos, o próprio pai os condena à morte. Na sua função pública, não poderia agir de outro modo. No quadro, vemos ao fundo os cadáveres com mulheres agonizando em sofrimento pela morte dos jovens. “No primeiro plano, o cônsul, em silêncio, meditando – e, na sua forma discreta, máscula, condensada, sen�ndo imensa dor”. RIBEIRO, R. J. A República. São Paulo: Publifolha, 2008. p. 8. O que nos diz o quadro de Jacques Louis David em relação ao conceito de República? a) Que a família na Roma An�ga era patriarcal, ou seja, toda a autoridade era delegada ao pater famíliae que não poderia aceitar nenhum �po de conspiração. b) Que a conspiração era algo natural entre as famílias de poder na Roma An�ga e a reação enérgica de Brutus reflete a necessidade de líderes com “pulso firme” para manterem suas funções no sistema republicano. c) Que o bem público se sobrepõe ao privado, uma vez que por princípio deve-se levar ao sacri�cio as vantagens e até mesmo os afetos pessoais em prol do bem comum. d) Que Brutus, apesar de bom pai, �nha muito receio em ser ví�ma de algum golpe de estado e agiu de forma desproporcional ao re�rar a vida dos próprios filhos. e) Que filhos, mulheres, parentes e amigos podem par�cipar do universo público e da tomada de decisões que cons�tui os princípios republicanos, mas jamais devem conspirar contra o poder do pater famíliae. H0081 - (Mackenzie) No processo histórico da Roma An�ga, a República, como regime polí�co foi subs�tuída pelo Império. Sobre a ordem imperial, é correto afirmar que a a) concentração dos poderes na figura do imperador tranquilizava a classe dos patrícios e senadores que concordavam com esse �po de regime que, de acordo com eles, seria o único capaz de sufocar a anarquia e as rebeliões de escravos. b) criação do império, obra elaborada pelo Primeiro e Segundo Triunvirato, expressou o triunfo da vontade dos generais, para os quais o regime imperial seria o �po de governo ideal, para controlar a crise social do final da República. c) base do império foi sustentada pelo poder dos camponeses romanos, nos campos, e pela plebe nos centros urbanos, principais interessados na existência de uma ordem que lhes assegurasse o domínio da terra e a permanência da prá�ca do pão e circo. d) vitória da par�cipação popular no cerne da vida polí�ca marcou, profundamente, o novo regime polí�co, diferente do que ocorreu tanto no período monárquico, quanto no período republicano. e) crise econômica pelo qual Roma passava nos úl�mos anos da República, decorrente das inúmeras derrotas militares enfrentadas pelos romanos e os gastos despendidos para consolidar a conquista do Mediterrâneo, levaram o povo a apoiar o novo regime. H0803 - (Mackenzie) A expansão da civilização romana e a conquista do Mediterrâneo, se por um lado trouxeram riquezas e poderio à Roma; por outro lado, provocou um conflito entre as an�gas ins�tuições polí�cas, frente à nova realidade social e econômica dos romanos. Isso se deve 40@professorferretto @prof_ferretto a) às Guerras Púnicas que resultaram no predomínio marí�mo-mercan�l romano sobre o Mediterrâneo, onde Cartago teve que se render à Roma, porém os cartaginenses não aceitaram submeter-se às leis romanas. b) à inadequação entre a estrutura polí�ca republicana e a expansão do sistema escravista de produção, cuja principal consequência foi a crise da República Romana e o estabelecimento do Império. c) à expansão externa de Roma que provocou a vinda de imensos con�ngentes de prisioneiros de guerra na condição de escravos, favorecendo os pequenos e médios proprietários de terra. d) à conquista do Mediterrâneo e à abertura de novos mercados à economia romana que prejudicaram fortemente o desenvolvimento da manufatura e dos produtos romanos frente à concorrência das mercadorias estrangeiras. e) às vitórias advindas após as Guerras Púnicas, que foram responsáveis pelo início de um período de prosperidade econômica e, consequentemente, paz social e estabilidade polí�ca. H0036 - (Fuvest) Em certos aspectos, os gregos da An�guidade foram sempre um povo disperso. Penetraram em pequenos grupos no mundo mediterrânico e, mesmo quando se instalaram e acabaram por dominá-lo, permaneceram desunidos na sua organização polí�ca. No tempo de Heródoto, e muito antes dele, encontravam-se colônias gregas não somente em toda a extensão da Grécia atual, como também no litoral do Mar Negro, nas costas da atual Turquia, na Itália do sul e na Sicília oriental, na costa setentrional da África e no litoral mediterrânico da França. No interior desta elipse de uns 2500km de comprimento, encontravam-se centenas e centenas de comunidades que amiúde diferiam na sua estrutura polí�ca e que afirmaram sempre a sua soberania. Nem então nem em nenhuma outra altura, no mundo an�go, houve uma nação, um território nacional único regido por uma lei soberana, que se tenha chamado Grécia (ou um sinônimo de Grécia). FINLEY M. I. O mundo de Ulisses. Lisboa: Editorial Presença, 1972. Adaptado. Com base no texto, pode-se apontar corretamente a) a desorganização polí�ca da Grécia an�ga, que sucumbiu rapidamente ante as inves�das militares de povos mais unidos e mais bem preparados para a guerra, como os egípcios e macedônios. b) a necessidade de profunda centralização polí�ca, como a ocorrida entre os romanos e cartagineses, para queum povo pudesse expandir seu território e difundir sua produção cultural. c) a carência, entre quase todos os povos da An�guidade, de pensadores polí�cos, capazes de formular estratégias adequadas de estruturação e unificação do poder polí�co. d) a inadequação do uso de conceitos modernos, como nação ou Estado nacional, no estudo sobre a Grécia an�ga, que vivia sob outras formas de organização social e polí�ca. e) a valorização, na Grécia an�ga, dos princípios do patrio�smo e do nacionalismo, como forma de consolidar polí�ca e economicamente o Estado nacional. H0069 - (Ufsm) Observe as imagens: Nas gravuras, veem-se uma pintura egípcia (2100 a.C.) e um baixo-relevo mesopotâmico (645 a.C.). A par�r desses 41@professorferretto @prof_ferretto dois modos de representar a vida co�diana na An�guidade Oriental, é possível afirmar: I. Uma caracterís�ca comum às civilizações do Egito e da Mesopotâmia, na An�guidade, era o predomínio do comércio sobre as a�vidades agropastoris. II. As duas civilizações �nham como a�vidade primordial a agricultura de irrigação e u�lizavam os animais como principal meio de transporte. III. Na produção ar�s�ca de cada povo, o historiador encontra não apenas o registro do mundo do sagrado, do poder e da vida material, mas também a indicação de valores e costumes existentes nas sociedades. IV. A arte dos povos an�gos não �nha função polí�ca nem religiosa e era, antes de mais nada, a expressão da sensibilidade do ar�sta e a fruição prazerosa do espectador. Está(ão) correta(s) a) apenas I e II. b) apenas II e III. c) apenas I, II e III. d) apenas III e IV. e) apenas IV. H0855 - (Uel) Os indivíduos da espécie Homo sapiens “Cro-Magnon” foram os primeiros a domes�car animais e a deixar expressivas obras de arte, como pinturas em cavernas e figuras esculpidas de animais e de mulheres grávidas. Nas paredes da Caverna de Chauvet, por exemplo, estão as famosas pinturas do Paleolí�co Superior. De acordo com a hipótese mais aceita atualmente, nossos ancestrais surgiram na África e daí teriam irradiado para outros con�nentes. Com base nessa hipótese, de origem única na África, assinale a alterna�va que indica corretamente como ocorreu essa irradiação, em ordem cronológica, a par�r do con�nente africano, para as diversas partes do mundo. a) Europa – Nordeste da Ásia – América do Norte – Indonésia – Austrália. b) Sudeste da Ásia – Europa – Nordeste da Ásia – América do Norte – América do Sul. c) Sudeste da Ásia – Europa – América do Norte – América do Sul – Austrália. d) Europa – América do Norte – América do Sul – Austrália – Sudeste da Ásia. e) Europa – Nordeste da Ásia – América do Norte – América do Sul – Oceania. H0016 - (Upe) É bem provável que você tenha ouvido falar de Alexandre, o Grande (no mínimo, por causa do filme com Collin Farrell e Angelina Jolie). É bem provável que tenha ouvido falar da democracia ateniense. Mas também é bastante provável que nunca tenha se dado conta de que esses dois extremos do espectro polí�co, a democracia e a monarquia absoluta, assim como as sociedades e os mundos diametralmente opostos por ele definidos es�vessem separados no mundo an�go pela duração de uma vida. SCOTT, Michael. Dos democratas aos reis. Rio de Janeiro: Record, 2012, p. 24. Entre os anos finais da democracia ateniense (c. 403 a.C.) e o domínio macedônico (388 a.C.), a(s) principal(ais) caracterís�ca(s) sociopolí�ca(s) de Atenas foi(foram) a a) formação dos grandes complexos filosóficos, em especial o Socrá�co. b) ampliação da democracia que havia iniciado com Péricles, cerca de cem anos antes. c) dissolução da cidade-estado e sua incorporação pelas cidades vizinhas, como Tebas e Esparta. d) desagregação do regime democrá�co e as constantes disputas com as cidades-estado vizinhas. e) ins�tucionalização da monarquia com a derrubada do regime democrá�co, ins�tuído um século antes. H0748 - (Fuvest) Um elemento essencial para a evolução da dieta humana foi a transição para a agricultura como o modo primordial de subsistência. A Revolução Neolí�ca estreitou drama�camente o nicho alimentar ao diminuir a variedade de man�mentos disponíveis; com a virada para a agricultura intensiva, houve um claro declínio na nutrição humana. Por sua vez, a industrialização recente do sistema alimentar mundial resultou em uma outra transição nutricional, na qual as nações em desenvolvimento estão experimentando, simultaneamente, subnutrição e obesidade. 42@professorferretto @prof_ferretto George J. Armelagos, “Brain Evolu�on, the Determinates of Food Choice, and the Omnivore’s Dilemma”, Cri�cal Reviews in Food Science and Nutri�on, 2014. Adaptado. A respeito dos resultados das transformações nos sistemas alimentares descritas pelo autor, é correto afirmar: a) A quan�dade absoluta de man�mentos disponíveis para as sociedades humanas diminuiu após a Revolução Neolí�ca. b) A invenção da agricultura, ao diversificar a cesta de man�mentos, melhorou o balanço nutricional das sociedades sedentárias. c) Os ganhos de produ�vidade agrícola ob�dos com as revoluções Neolí�ca e Industrial trouxeram simplificação das dietas alimentares. d) As populações das nações em desenvolvimento estão sofrendo com a obesidade, por consumirem alimentos de melhor qualidade nutricional. e) A dieta humana pouco variou ao longo do tempo, mantendo-se inalterada da Revolução Neolí�ca à Revolução Industrial. H0792 - (Unesp) Roma não era apenas o parente mais violento da Grécia Clássica, não estava apenas comprome�da com engenharia, eficiência militar e absolu�smo, enquanto os gregos haviam preferido a especulação intelectual, o teatro e a democracia. (Mary Beard. SPQR: uma história da Roma an�ga. São Paulo, 2017. Adaptado.) O excerto cri�ca os estereó�pos de Roma e Grécia an�gas. Essa crí�ca jus�fica-se, pois a) a experiência democrá�ca ateniense foi uma exceção, uma vez que a maioria das cidades-Estado gregas desconhecia a democracia. b) a filosofia grega derivou principalmente da tradição do pensamento meta�sico desenvolvido no Império Romano. c) o teatro dramá�co desenvolveu-se sobretudo no Império Romano, uma vez que na Grécia es�mulava-se prioritariamente a comédia. d) os direitos de cidadania no Império Romano eram exercidos pelo conjunto da população, por meio de ações polí�cas diretas. e) o expansionismo imperialista romano foi diretamente determinado pelo exemplo da militarização do co�diano imposta nas cidades gregas. H0849 - (Fuvest) Pesquisadores do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, encontraram o crânio e uma parte do fêmur de Luzia, o esqueleto humano mais an�go descoberto na América que revolucionou as teorias cien�ficas sobre a ocupação do con�nente. Os fósseis foram achados há alguns dias (não foi divulgado quando) junto aos escombros do edi�cio, parcialmente destruído por um incêndio em 2 de setembro. O crânio está fragmentado, porque a cola que man�nha os seus pedaços juntos se foi com o calor, mas a equipe está bastante o�mista com suas condições. Júlia Barbon, Folha de São Paulo, Outubro/2018. Adaptado. O esqueleto de Luzia, a) adquirido por D. Pedro II em 1876, foi incorporado à sua coleção pessoal, a mesma que deu origem ao Museu Nacional no período republicano. b) descoberto na década de 1970 em Minas Gerais, permi�u ques�onar a teoria de que a ocupação das Américas se deu por apenas uma onda migratória. c) estudado por diferentes equipes de antropólogos, comprovou que grupos saídos diretamente da África foram os primeiros habitantes das Américas. d) encontrado na atual Serra da Capivara, no Estado do Piauí, pertenceu à cultura que elaborou suas famosas pinturas rupestres. e) man�do em uma coleção par�cular fora do país, estava exposto para comemoração dos 150 anos da passagem de Charles Darwin pelo Brasil. H0793 - (Upf) Um dos doutores da Igreja Cristã escreveu: “Neste momento, Roma foi destruída sob os golpes da invasão dos godos queo rei Alarido conduzia (410): foi um grande desastre. Os adoradores de uma mul�dão de deuses falsos, que chamamos ordinariamente de pagãos, esforçaram-se para atribuir esse desastre à religião cristã e puseram-se a blasfemar contra o Deus verdadeiro.” (Santo Agos�nho, Retratações, II, 1) Lendo esse excerto, pode-se concluir que: 43@professorferretto @prof_ferretto a) Na visão de muita gente, um dos mo�vos do enfraquecimento do Império Romano foi a adoção do cris�anismo. b) Os godos, um dos povos bárbaros que invadiram Roma, impuseram o cris�anismo. c) O cris�anismo sofreu um forte abalo, pois foi desprezado pelos invasores. d) Com as invasões bárbaras, os deuses pagãos foram impostos nas regiões que eram dominadas pelos romanos. e) Nas regiões do Império que foram ocupadas pelos bárbaros, ocorreu um sincre�smo religioso entre o cris�anismo e as religiões trazidas pelos invasores. H0017 - (Enem) TEXTO I Sólon é o primeiro nome grego que nos vem à mente quando terra e dívida são mencionadas juntas. Logo depois de 600 a.C., ele foi designado “legislador” em Atenas, com poderes sem precedentes, porque a exigência de redistribuição de terras e o cancelamento das dívidas não podiam con�nuar bloqueados pela oligarquia dos proprietários de terra por meio da força ou de pequenas concessões. FINLEY, M. Economia e sociedade na Grécia an�ga. São Paulo: WMF Mar�ns Fontes, 2013 (adaptado). TEXTO II A “Lei das Doze Tábuas” se tornou um dos textos fundamentais do direito romano, uma das principais heranças romanas que chegaram até nos. A publicação dessas leis, por volta de 450 a.C., foi importante pois o conhecimento das “regras do jogo” da vida em sociedade é um instrumento favorável ao homem comum e potencialmente limitador da hegemonia e arbítrio dos poderosos. FUNARI, P. P. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado). O ponto de convergência entre as realidades sociopolí�cas indicadas nos textos consiste na ideia de que a a) discussão de preceitos formais estabeleceu a democracia. b) invenção de códigos jurídicos desar�culou as aristocracias c) formulação de regulamentos oficiais ins�tuiu as sociedades. d) definição de princípios morais encerrou os conflitos de interesses. e) criação de normas cole�vas diminuiu as desigualdades de tratamento. H0066 - (Unesp) [Na Mesopotâmia,] todos os bens produzidos pelos próprios palácios e templos não eram suficientes para seu sustento. Assim, outros rendimentos eram buscados na exploração da população das aldeias e das cidades. As formas de exploração eram principalmente duas: os impostos e os trabalhos forçados. (Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.) Entre os trabalhos forçados a que o texto se refere, podemos mencionar a a) internação de doentes e loucos em áreas rurais, onde deviam cuidar das plantações de algodão, cevada e sésamo. b) u�lização de prisioneiros de guerra como artesãos ou pastores de grandes rebanhos de gado bovino e caprino. c) escravidão defini�va dos filhos mais velhos das famílias de camponeses, o que caracterizava o sistema econômico mesopotâmico como escravista. d) servidão por dívidas, que provocava a submissão total, pelo resto da vida, dos devedores aos credores. e) obrigação de prestar serviços, devida por toda a população livre, nas obras realizadas pelo rei, como templos ou muralhas. H0082 - (Famerp) Enquanto nas cidades o poder ficou nas mãos dos bispos, nos campos, concentrou-se na dos grandes proprietários. O governo romano perdeu força: já não era capaz de cobrar os impostos de maneira eficiente, nem mesmo de pagar os exércitos. Em 476, o úl�mo imperador romano foi deposto. Era o fim do Império Romano e do mundo an�go e o início de uma nova era, a Idade Média. (Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004. Adaptado.) A queda do Império Romano do Ocidente foi provocada, entre outros fatores, 44@professorferretto @prof_ferretto a) pela fragilização do poder central, que gradualmente perdeu o controle das províncias que compunham o Império. b) pelo declínio econômico das colônias asiá�cas, que deixaram de fornecer matérias-primas à capital do Império. c) pela hegemonia econômico-financeira da Igreja, que passou a combater militarmente os imperadores pagãos. d) pelo desenvolvimento militar dos impérios macedônio e persa, que se tornaram rivais de Roma e a derrotaram. e) pelas invasões dos bárbaros, que saquearam o Império Romano e, assim, facilitaram sua conquista pelos hunos. H0072 - (U�m) A irrigação não pode ser vista como a causa do surgimento do Estado centralizado e da civilização egípcia: pelo contrário, um sistema centralizado de obras hidráulicas para a agricultura irrigada surgiu como resultado tardio de um Estado forte. (Ciro F. Cardoso. O Egito An�go, 1982.) A par�r do texto conclui-se que, no Egito An�go, a) as cheias do Nilo, irregulares e responsáveis por inundações que destruíam tudo o que havia nas margens, não favoreceram o processo de sedentarização. b) o poder do Faraó era simbólico, uma vez que o soberano não dispunha de exércitos nem de burocracia para fazer valer sua vontade. c) a concentração do poder nas mãos de uma dinas�a centralizadora não pode ser explicada a par�r das necessidades agrícolas. d) dependia-se do comércio externo para alimentar a população, uma vez que a produção agrícola era muito limitada. e) o sistema polí�co em vigor resultava de necessidades impostas pelas caracterís�cas geográficas da região. H0086 - (Ufpr) Leia o texto a seguir: Foi a República Romana que primeiro uniu a grande propriedade agrícola com a escravidão em grupos no interior em maior escala. O advento da escravidão como um modo de produção organizado inaugurou – como na Grécia – a fase clássica que dis�nguia a civilização romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura. Mas enquanto na Grécia isso havia coincidido com a estabilização da pequena agricultura e de um compacto corpo de cidadãos, em Roma foi sistema�zado por uma aristocracia urbana a qual já gozava de um domínio social e econômico sobre a cidade. O resultado foi a nova ins�tuição rural do la�fundium escravo extensivo. A mão de obra para as enormes explorações que emergiam do século III a.C. em diante era abastecida pela espetacular série de campanhas que deu a Roma o poder sobre o mundo mediterrâneo. (ANDERSON, Perry. Passagens da an�guidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 58.) Tendo como alvo a República Romana, assinale a alterna�va correta. a) A desestruturação agrária em Roma, que estabeleceu sistemas de la�fúndios, beneficiou os grupos empobrecidos, uma vez que estes podiam abandonar o campo e se estabelecer em cidades. b) As guerras constantes ajudaram as classes dominantes da Roma republicana a desviar a atenção dos problemas fundiários derivados do la�fundium nos séculos seguintes. c) Foi por meio da intervenção dos irmãos Graco que o problema da reforma agrária foi resolvido no século II, pois os poderes polí�cos foram transplantados ao senado e, assim, Roma viu mais um século de paz. d) Os tribunos da plebe �veram um papel importante no processo da reforma agrária romana, possibilitando a transformação do modo de vida de maneira a permi�r que todo pequeno agricultor transformasse sua propriedade em um Domus. e) O domínio social e econômico das cidades provinha de delicada relação entre a manutenção de sistemas agrários em que a mão de obra escrava era aproveitada de forma esporádica e a u�lização ocasional de grandes extensões de terra. H0093 - (Mackenzie) Leia o texto a seguir. Esta refundação efetua-se sob o signo do cris�anismo. Trata-se menos de uma conversão de Constan�no do que da vontade de reunificação do Império sob um dogma, cujo monoteísmo é bastante conveniente à concepção de poder absoluto que o imperador encarna. Constan�nopla é, portanto, ao mesmo tempo a cidade epônima de Constan�no, o berço da dinas�a que ele fundou e a sede de sua nova religião.muitos relatos, gememos e muito choramos por tudo isso, não podemos consolar-nos ante tantas desgraças que se abateram sobre a cidade. 3@professorferretto @prof_ferretto (Santo Agos�nho. Sermão sobre a devastação de Roma. Tradução de Jean Lauand. Disponível em: . Acesso em 11 de agosto de 2018.) Considerando os conhecimentos sobre a história do Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.) e as informações do trecho acima, assinale a alterna�va que situa o contexto histórico em que ocorreram os problemas relatados sobre Roma e a sua consequência para o Império, entre os séculos IV e V a) Trata-se do contexto das invasões dos povos visigodos, sendo uma das causas do final do Império Romano do Oriente. b) Trata-se do contexto dos saques de povos vândalos, sendo uma das causas do final do Sacro Império Romano-Germânico. c) Trata-se do contexto das pilhagens de povos ostrogodos, sendo uma das causas do final do Império Bizan�no. d) Trata-se do contexto das incorporações de povos vikings, sendo uma das causas do final do Sacro Império Romano do Oriente. e) Trata-se do contexto das invasões de povos bárbaros, sendo uma das causas do final do Império Romano do Ocidente. H0020 - (Uece) Atente ao seguinte excerto: “Vivi a guerra inteira, tendo uma idade que me permi�a formar meu próprio juízo, e segui-a atentamente, de modo a obter informações precisas. A�ngiu-me também uma condenação ao exílio que me manteve longe de minha terra por vinte anos após o meu período de comando em An�polis e, diante de minha familiaridade com as a�vidades de ambos os lados, especialmente aquelas do Peloponeso, em consequência do meu banimento, graças ao meu ócio, pude acompanhar melhor o curso dos acontecimentos. Relatarei, então, as divergências surgidas após os dez anos, e o rompimento da trégua e as hos�lidades supervenientes”. (TUCÍDIDES, História da Guerra do Peloponeso, V, 26). Sobre a Guerra do Peloponeso, registrada por Tucídides, é correto afirmar que a) se trata de conflito armado entre gregos e troianos. b) foi uma guerra entre Atenas e Esparta. c) não ocorreu propriamente: trata-se de uma ficção do mundo an�go. d) foi o conflito que ficou conhecido como Guerras Médicas. H0030 - (U�pr) No século V a.C., a vitória dos gregos sobre os persas nas Guerras Médicas assinalou o apogeu da Grécia An�ga. Atenas, sob o governo de Péricles, a�ngiu o apogeu da democracia ateniense e grande desenvolvimento econômico. Essa democracia beneficiava: a) a todos os habitantes da cidade de Atenas, mesmo que estrangeiros. b) a todos os considerados cidadãos atenienses c) apenas aos polí�cos do par�do democrá�co. d) apenas aos juízes do Supremo Tribunal que podiam julgar mais livremente. e) a toda a elite ateniense, incluindo as mulheres. H0026 - (Ifce) É bastante difundida a ideia de que o berço da democracia foi a cidade de Atenas, da An�ga Grécia, onde os cidadãos alcançaram possibilidades de par�cipar das discussões das questões públicas. Sabe-se, contudo, que havia exceções e graves problemas sociais, polí�cos e econômicos. Caracteriza uma dessas exceções a) a Eclésia, assembleia popular, com as reformas de Clístenes, que teve seus poderes ampliados, fortalecendo a prá�ca democrá�ca. b) o fato de mulheres não possuírem direitos polí�cos, na medida em que a democracia ateniense era restrita aos homens adultos, considerados cidadãos. c) o ostracismo (exílio por dez anos), que era um instrumento de defesa da democracia ateniense para quem a pusesse em perigo. d) o fato de a democracia ateniense ter posto fim às brigas sociais, possibilitando aos camponeses o direito de voto. e) a incorporação dos escravos à sociedade ateniense, apesar de não terem a liberdade. H0029 - (U�pr) Para além das conquistas militares, um dos mais importantes feitos de Alexandre, o Grande, foi favorecer o surgimento de uma nova cultura, com forte influência grega. As cidades de Alexandria, no Egito, Pérgamo, na An�óquia, e a Ilha de Rodes, no Mar Egeu, cons�tuíram- se em centros difusores de novos valores e de novos saberes, que se estenderam pelas artes, pelas ciências e por novas vertentes filosóficas. O nome dado a essa expressão cultural foi: 4@professorferretto @prof_ferretto a) modernista. b) renascen�sta. c) contemporânea. d) realista. e) helenís�ca. H0753 - (Ifsul) Esta revolução ocorreu há cerca de 9 mil anos, quando o homem deixou de ser nômade para ser sedentário. Nesse período, surgiu o sedentarismo humano, o qual está diretamente relacionado à formação das primeiras comunidades, que deram origem às primeiras civilizações nos séculos posteriores. Como tal revolução ocorreu é um grande mistério, entretanto, sabe-se que não se deu de maneira uniforme. Trata-se da Revolução a) Industrial. b) Agrícola. c) Pecuária. d) Comercial. H0022 - (Unisc) Leia o texto a seguir: "Como ocorre na atualidade, também na An�guidade [demos] era um termo ambíguo ou polissêmico, já que em certos contextos de uso se referia ao conjunto dos cidadãos, e em outros às pessoas comuns, à parte mais pobre da população". CARDOSO, Ciro Flamarion S. A Cidade-Estado An�ga. 3. ed. São Paulo: Á�ca: 1990. p. 84. Apesar das democracias modernas possuírem alguns elementos que remetem à democracia ateniense, na An�guidade percebe-se algumas caracterís�cas específicas, conforme sugere o fragmento acima. Considere as seguintes afirma�vas. I. Os atenienses par�cipavam diretamente das discussões e da tomada de decisões, pelo voto. II. Os escravos eram considerados bárbaros e as mulheres seres inferiores e, portanto, excluídos naturalmente de qualquer debate. Porém, os estrangeiros gozavam de direitos polí�cos, desde que par�cipassem dos negócios públicos. III. Na democracia ateniense, nem todos são cidadãos, pois mulheres, escravos e estrangeiros são excluídos da cidadania. IV. Sendo uma democracia representa�va, como as modernas, os atenienses par�cipavam da Eclésia – a principal assembleia da democracia na Grécia An�ga. Assinale a alterna�va correta. a) Somente as afirma�vas I e II estão corretas b) Somente a afirma�va II está correta. c) Somente a afirma�va III está correta. d) Somente a afirma�va IV está correta. e) Somente as afirma�vas II e IV estão corretas. H0070 - (U�pr) Leia o texto e assinale a alterna�va correta. “A história de nossa civilização ocidental tem origem no Oriente, por volta de 3000 anos a.C.. Certos povos já haviam descoberto a escrita e �nham chegado a um sistema complexo de vida. Desenvolviam diversas a�vidades organizadas de trabalho, no campo e nas cidades. Tinham uma forma definida de governos e leis (...) �nham, enfim, uma cultura. É o que chamamos civilizações.” (Hollanda, S. B. A História da Civilização, São Paulo, 1975, p. 11.) a) As primeiras civilizações surgiram às margens dos grandes rios como o Nilo, o Tigre, o Eufrates e o Rio Amarelo entre outros. b) A escrita foi inventada na China. c) Na Índia surgiu o sistema de escravidão. d) A an�ga Pérsia corresponde hoje ao território de Israel. e) A religião monoteísta é uma criação do an�go Egito. H0032 - (Upe) “O homem que destrói cidades é demente como o profanador de templos e túmulos, asilos sacrossantos dos parentes mortos. Quem age dessa forma, cedo há de perder-se.” Esse é um fragmento da tragédia As Troianas, escrita por Eurípides. Apresentada pela primeira vez em 415 a.C., encontrou a cidade de Atenas e muitas outras poleis gregas envolvidas na Guerra do Peloponeso (431-404 AEC). Sobre esse conflito, é CORRETO afirmar que 5@professorferretto @prof_ferretto a) envolveu a maior parte dos Estados do Mediterrâneo Oriental, como a Pérsia e o Egito. b) opôs as duas principais cidades-estado, Atenas e Esparta, e seus aliados, organizados em ligas rivais. c) foi rápido graças à evolução militar das falanges. d) apesar de ter durado décadas, seu impacto na vida co�diana dos gregos foiStéphane Yérasimos. La nouvelle Rome. Disponível em: www.histoire.presse.fr. Acesso em 15 ago. 2015 Assinale a alterna�va que corresponde, corretamente, ao excerto e ao contexto. 45@professorferretto @prof_ferretto a) A par�r de Constan�no, a polí�ca romana liga-se à religião cristã, atendendo a interesses de fortalecimento da figura do imperador e a contenção da crise até então vivida pelo Império. b) A fundação de Constan�nopla, com a consequente transferência da capital, atendeu a interesses religiosos de fortalecimento do Cris�anismo na parte oriental do Império. c) A transferência da capital do Império para Constan�nopla e a perseguição aos cristãos, promovida pelo imperador Constan�no, conseguiram conter as crises vividas em Roma. d) O crescimento do monoteísmo, as contestações ao poder do imperador e a conversão de Constan�no ao Cris�anismo forçaram à perseguição a outras religiões e à transferência da capital. e) A oficialização do Cris�anismo e a transferência da capital para Constan�nopla, ambas realizadas por Constan�no, atenderam a interesses polí�cos e religiosos do governo romano. H0007 - (Mackenzie) A Confederação de Delos, organizada no século V a. C., que chegou a registrar cerca de 400 políeis gregas, está vinculada a) à derrota grega nas Guerras Púnicas e à necessidade de unir forças para enfrentarem um inimigo em comum. b) à ex�nção do sistema de produção escravista grego e ao caos econômico que tal fato determinou. c) à unificação polí�ca das cidades-estados gregas a fim de fazerem frente à invasão macedônica. d) à defesa por parte grega do controle comercial do Mediterrâneo ocidental diante da ascensão persa. e) à supremacia de Atenas diante das demais cidades gregas após a vitória sobre os macedônios. H0067 - (Ufrgs) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 – 1750 a.C.), foi escrita uma relação de sentenças legais que, modernamente, é conhecida pelo nome de Código de Hamurábi. O obje�vo da obra era a) estabelecer uma ordem cons�tucional para fundar o Estado imperial mesopotâmico. b) enaltecer a pessoa do rei, associando-a ao poder, à jus�ça e à sabedoria. c) proporcionar aos cidadãos do império um código legal universal e aplicável a todas as situações conflituosas. d) impor a lei do Talião como norma exclusiva para a ordem cons�tucional mesopotâmica. e) promover a igualdade jurídica entre todos os súditos do rei. H0037 - (Upf) Leia o fragmento do documento a seguir, que trata da escravidão na Idade An�ga. “Ao lidarmos com escravos, não deveríamos permi�r que fossem insolentes para conosco, nem deixá-los totalmente sem controle. Aqueles cuja posição está mais próxima da dos homens livres deveriam ser tratados com respeito; aqueles que são trabalhadores deveriam receber mais comida. Já que o consumo de vinho também torna homens livres insolentes [...], é claro que o vinho jamais deveria ser dado a escravos, ou só muito raramente.” (ARISTOTELES, in: CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho compulsório na an�guidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984, p. 108) Sobre a escravidão na An�guidade, é correto afirmar: a) Esteve presente com igual importância econômica em todas as sociedades mediterrâneas. b) Foi restrita às cidades-estados da Grécia e à Roma republicana e imperial. c) Foi tão importante nas sociedades do Egito e da Mesopotâmia quanto nas da Grécia e de Roma. d) Foi marcante nas sociedades grega e romana só a par�r de um determinado estágio do desenvolvimento de ambas, quando surgiu a propriedade privada. e) Era desconhecida nas chamadas sociedades hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia e entre os hebreus e fenícios. H0807 - (Fuvest) Os Impérios helenís�cos, amálgamas eclé�cas de formas gregas e orientais, alargaram o espaço da civilização urbana da An�guidade clássica, diluindo-lhe a substância [...]. De 200 a.C. em diante, o poder imperial romano avançou para leste [...] e nos meados do século II as suas legiões haviam esmagado todas as barreiras sérias de resistência do Oriente. 46@professorferretto @prof_ferretto P. Anderson. Passagens da An�guidade ao feudalismo. Porto: Afrontamento, 1982. Na região das formações sociais gregas, a) a autonomia das cidades-estado manteve-se intocável, apesar da centralização polí�ca implementada pelos imperadores helenís�cos. b) essas formações e os impérios helenís�cos cons�tuíram-se com o avanço das conquistas espartanas no período posterior às guerras no Peloponeso, ao final do século V a.C. c) a conquista romana caracterizou-se por uma forte ofensiva frente à cultura helenís�ca, impondo a língua la�na e cerceando as escolas filosóficas gregas. d) o Oriente tornou-se área preponderante do Império Romano a par�r do século III d.C., com a crise do escravismo, que afetou mais fortemente sua parte ocidental. e) os espaços foram conquistados pelas tropas romanas, na Grécia e na Ásia Menor, em seu período de apogeu, devido às lutas intes�nas e às rivalidades entre cidades-estado. H0862 - (Upe) O período mais longo considerado a mais an�ga Era da Pré-história é chamado de Paleolí�co. Ele iniciou-se há pelo menos 2,5 milhões de anos, como atestam os instrumentos simples de pedra encontrados no sí�o de Hadar, E�ópia, e se estendeu até 10.000 anos aproximadamente. O modo de produção de sua população hominídea pode ser descrito como o de carniceiros, caçadores, coletores e pescadores. (GUGLIELMO, Antonio Roberto. A Pré-História: Uma abordagem ecológica. São Paulo: Brasiliense, 1999. p. 35. Adaptado) Sobre o período descrito no texto, assinale a alterna�va CORRETA. a) Não havia a domes�cação de plantas ou animais, com exceção dos cães e, talvez, cavalos, que surgiram só mais para o fim do período. b) Os grupos humanos se organizavam socialmente em tribos, dado o recente processo de sedentarização. c) A economia não se limitava às a�vidades predatórias, considerando uma larga experiência com a agricultura. d) O Homo sapiens sapiens não pertence a esse período, tendo surgido só no Neolí�co. e) Os instrumentos de pedra confeccionados pelos hominídeos desse período já passavam por um processo manual de polimento. H0008 - (Ifce) O modo de pensar dos gregos an�gos, sua organização polí�ca, sua cultura e arte deixaram marcas profundas na civilização ocidental. Sobre a história desse povo é correto afirmar-se que a) foi no período clássico ateniense que as mulheres conquistaram o direito de par�cipação polí�ca e o livre exercício do voto. b) o período clássico grego, em Atenas, é iden�ficado como o apogeu da democracia, quando os cidadãos gozavam de ampla liberdade e o voto era universal e direto. c) Esparta era uma cidade-estado que, apesar de militarista e voltada para a guerra, era regida por um sistema oligárquico que apresentava o pleno ideal de democracia. d) a educação ateniense era voltada para a formação do cidadão e da cidadã, conhecedor(a) das suas tradições culturais e militares. e) as guerras médicas correspondem aos confrontos entre atenienses e espartanos pelo controle da Confederação de Delos. H0042 - (Ufrgs) Com relação à vida social e polí�ca na Grécia clássica, assinale a alterna�va correta. a) A democracia grega foi ins�tuída no século VI a.C. por Clístenes, colocando fim a um período de governo �rânico e criando os princípios da República. b) A decadência da pólis grega no período arcaico, entre os séculos VIII a.C. e VI a.C., e o surgimento do Império ateniense permi�ram o florescimento cultural nas cidades an�gas. c) O desenvolvimento de uma filosofia fundada na razão ocorreu com o fim do período micênico na Grécia, o que implicou a passagem do politeísmo para o monoteísmo. d) Os habitantes �nham direitos polí�cos e eram considerados cidadãos nas cidades-estado, com exceção das mulheres e dos escravos. e) A união polí�ca entre atenienses e espartanos contra os avanços do exército persa ocorreu no contexto da Guerra do Peloponeso. H0078- (Ufrgs) Considere as seguintes afirmações sobre a história an�ga de Roma. I. Com o fim do período monárquico, a hierarquia social na República deixou de estar fundada na descendência 47@professorferretto @prof_ferretto familiar e na propriedade de terras, valorizando as ocupações ligadas ao comércio urbano e à prá�ca da magistratura. II. No contexto dos séculos III e II a.C., a manumissão de estrangeiros, escravizados a par�r de conquistas bélicas, possibilitava a tais indivíduos liberdade social e cidadania polí�ca. III. Entre as principais causas do fim da República, estão a invasão de tribos normandas oriundas do norte da Europa, a difusão do cris�anismo e a crise econômica provocada pela chamada “Conspiração de Ca�lina”. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. H0084 - (Fgv) A vida privada dos escravos romanos à época do Império é um espetáculo pueril que se olha com desdém. No entanto, esses homens �nham vida própria; por exemplo, par�cipavam da religião, e não apenas da religião do lar que, afinal, era o seu: fora de casa, um escravo podia perfeitamente ser aceito como sacerdote pelos fiéis de alguma devoção cole�va; podia também se tornar padre dessa Igreja cristã que nem por um momento pensou em abolir a escravidão. Paganismo ou cris�anismo, é possível que as coisas religiosas os tenham atraído muito, pois bem poucos outros setores estavam abertos para eles. Os escravos também se apaixonavam pelos espetáculos públicos do teatro, do circo e da arena, pois, nos dias de festa, �nham folga, assim como os tribunais, as crianças das escolas e... os burros de carga. (Paul Veyne, O Império Romano. Em: Paul Veyne (org.). História da vida privada v. 1: do Império Romano ao ano mil, 2009. Adaptado) A par�r da discussão presente no trecho, é correto afirmar: a) a caracterís�ca fundante do escravismo romano era a origem étnica, o que fazia com que a escravização dos povos conquistados e o tráfico nas fronteiras do Império proporcionassem a grande maioria da mão de obra servil, ao mesmo tempo em que a escravidão entre os próprios romanos havia caído em desuso desde a crise da República. b) os escravos na sociedade romana não eram uma coisa, mas seres humanos, na medida em que até os senhores que os tratavam desumanamente impunham-lhes o dever moral de ser bons escravos, de servir com dedicação e fidelidade, caracterís�cas necessariamente humanas; no entanto, esses seres humanos eram igualmente um bem cuja propriedade seu amo de�nha. c) a escravidão caracterizava as relações de produção em Roma e os escravos, em sua inferioridade jurídica, desempenhavam uma função produ�va, marcados por um lugar social de pobreza, privação e precariedade, estando associados às formas braçais de trabalho e à produção de bens materiais em uma sociedade altamente hierarquizada. d) a jus�fica�va moral da escravidão sofreu uma intensa transformação ao longo dos séculos, de tal forma que a própria sociedade romana passou a ques�oná-la, tornando mais brandas as relações escravistas em meio à transformação do cris�anismo em religião oficial do Império, o que contribuiu para o aprofundamento da crise do escravismo. e) as relações escravistas caracterizaram os tempos da República romana, muito associadas ao poder dos patrícios, pertencentes à aristocracia de grandes proprietários, mas entraram em decadência na passagem para o Império, pois os generais que centralizaram o poder reconheciam na escravidão um mecanismo de enfraquecimento do exército. H0791 - (Unesp) A conquista da Gália por Júlio César foi comparada, com razão, a um genocídio, e cri�cada pelos próprios romanos da época, nesses mesmos termos. Mas Roma se expandiu por um mundo de violência endêmica, de focos rivais de poder apoiados por forças militares [...] e de mini-impérios. (Mary Beard. SPQR: uma história da Roma An�ga, 2017.) Segundo o excerto, 48@professorferretto @prof_ferretto a) a brutalidade das ações militares era incen�vada pelos senadores romanos. b) o conceito de imperialismo foi criado a par�r do expansionismo romano. c) os romanos celebraram acri�camente a conquista de outros territórios. d) a violência co�diana era es�mulada nos territórios ocupados pelos romanos. e) os povos dos territórios ocupados pelos romanos eram militarizados. H0013 - (Uefs) Uma opinião aceita amplamente é a de que os gregos receberam o alfabeto dos povos fenícios. O nosso próprio alfabeto é derivado do alfabeto grego. Os intermediários foram os etruscos, cuja escrita foi transmi�da aos romanos. (John F. Healey. “O primeiro alfabeto”. In: Lendo o passado, 1996. Adaptado.) O excerto explicita a existência de a) igualdades culturais, linguís�cas e polí�cas entre as sociedades das an�guidades Oriental e Clássica. b) desenvolvimentos paralelos e independentes dos povos mesopotâmicos, semitas, africanos e greco- romanos. c) encontros intercivilizacionais e polí�cos decorrentes da formação do an�go Império Egípcio na Europa e na Ásia. d) diálogos e trocas culturais transcorridos na região do Mar Mediterrâneo na An�guidade. e) vínculos necessários entre difusão de regimes democrá�cos e formação cultural dos cidadãos. H1304 - (Enem PPL) Uma caracterís�ca da pólis é o cunho de plena publicidade dada às manifestações mais importantes da vida social. Pode-se mesmo dizer que a pólis existe apenas na medida em que se dis�nguiu um domínio público, nos dois sen�dos diferentes, mas solidários do termo: um setor de interesse comum opondo-se aos assuntos privados; prá�cas abertas, estabelecidas em pleno dia, opondo-se a processos secretos. A cultura grega cons�tui-se dando a um círculo sempre mais amplo — finalmente ao demos todo — o acesso ao mundo espiritual, reservado no início a uma aristocracia de caráter guerreiro e sacerdotal. VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 2002 (adaptado). O advento da pólis, com as mudanças descritas no texto, é produto de um conjunto de transformações no mundo grego an�go que resultou na a) extensão par�cipa�va dos cidadãos. b) elevação financeira das famílias. c) dominação de uma nobreza urbana. d) supervisão dos assuntos monárquicos. e) instauração de uma comunidade igualitária. H1324 - (Enem PPL) 196º – Se alguém arranca o olho a um outro, se lhe deverá arrancar o olho. 197º – Se alguém quebra o osso a um outro, se lhe deverá quebrar o osso. 198º – Se alguém arranca o olho de um liberto, deverá pagar uma mina. 199º – Se ele arranca um olho de um escravo alheio, ou quebra um osso ao escravo alheio, deverá pagar a metade de seu preço. Código de Hamurabi. Disponível em: www.dhnet.org.br Acesso em: 6 dez. 2017. Esse trecho apresenta uma caracterís�ca de um código legal elaborado no contexto da An�guidade Oriental explicitada no(a) a) recusa do direito natural para a expressão da vontade divina. b) caracterização do objeto do delito para a definição da pena. c) engajamento da cole�vidade para a ins�tucionalização da jus�ça. d) flexibilização das normas para garan�a do arbítrio dos magistrados. e) cercamento da possibilidade de defesa para preservação da autoridade. H1333 - (Enem PPL) Na Mesopotâmia, os frutos da civilização foram par�lhados entre diversas cidades-estados e, no interior delas, entre vários grupos sociais, se bem que desigualmente. No Egito dos faraós, os frutos em questão concentraram-se quase somente na Corte real e, secundariamente, nos centros regionais de poder. Se na Mesopotâmia o comércio cedo começou a servir também à acumulação de riquezas privadas, no Egito as trocas importantes permaneceram por mais tempo sob controle do Estado. CARDOSO, C. F. Sociedades do an�go Oriente Próximo. São Paulo: Á�ca, 1986 (adaptado). 49@professorferretto @prof_ferretto Um fator sociopolí�co que caracterizava a organização estatal egípcia no contexto mencionado está indicado no(a) a) atrofiamento da casta militar. b) ins�tuiçãode assembleias locais. c) eleição dos conselhos provinciais. d) fortalecimento do aparato burocrá�co. e) esgotamento do fundamento teocrá�co. H1344 - (Enem PPL) Quando se trata de competência nas construções e nas artes, os atenienses acreditam que poucos sejam capazes de dar conselhos. Quando, ao contrário, se trata de uma deliberação polí�ca, toleram que qualquer um fale, de outro modo não exis�ria a cidade. BOBBIO, N. Teoria geral da polí�ca. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 (adaptado). De acordo com o texto, a atuação polí�ca dos cidadãos atenienses na An�guidade Clássica �nha como caracterís�ca fundamental o(a) a) dedicação altruísta em ações cole�vas. b) par�cipação direta em fóruns decisórios. c) a�vismo humanista em debates públicos. d) discurso formalista em espaços acadêmicos. e) representação igualitária em instâncias parlamentares. H1394 - (Enem PPL) Os nossos ancestrais dedicavam-se à caça, à pesca e à coleta de frutas e vegetais, garan�ndo sua subsistência, porque ainda não conheciam as prá�cas de agricultura e pecuária. Uma vez esgotados os alimentos, viam-se obrigados a transferir o acampamento para outro lugar. HALL, P. P. Gestão ambiental. São Paulo: Pearson, 2011 (adaptado). O texto refere-se ao movimento migratório denominado a) sedentarismo. b) transumância. c) êxodo rural. d) nomadismo. e) pendularismo. H1371 - (Enem PPL) Os escravos tornam-se propriedade nossa seja em virtude da lei civil, seja da lei comum dos povos; em virtude da lei civil, se qualquer pessoa de mais de vinte anos permi�r a venda de si própria com a finalidade de lucrar conservando uma parte do preço da compra; e em virtude da lei comum dos povos, são nossos escravos aqueles que foram capturados na guerra e aqueles que são filhos de nossas escravas. CARDOSO, C. F. Trabalho compulsório na An�guidade. São Paulo: Graal, 2003. A obra Ins�tutas, do jurista Aelius Marcianus (século III d.C.), instrui sobre a escravidão na Roma an�ga. No direito e na sociedade romana desse período, os escravos compunham uma a) mão de obra especializada protegida pela lei. b) força de trabalho sem a presença de ex-cidadãos. c) categoria de trabalhadores oriundos dos mesmos povos. d) condição legal independente da origem étnica do indivíduo. e) comunidade criada a par�r do estabelecimento das leis escritas. H1384 - (Enem PPL) O aparecimento da pólis, situado entre os séculos VIII e VII a.C., cons�tui, na história do pensamento grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio das ins�tuições, a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja originalidade foi plenamente sen�da pelos gregos, manifestando-se no surgimento da filosofia. VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 2004 (adaptado). Segundo Vernant, a filosofia na an�ga Grécia foi resultado do(a) a) cons�tuição do regime democrá�co. b) contato dos gregos com outros povos. c) desenvolvimento no campo das navegações. d) aparecimento de novas ins�tuições religiosas. e) surgimento da cidade como organização social. H1428 - (Fuvest) A respeito da Guerra do Peloponeso no séc. V a.C., é correto afirmar: 50@professorferretto @prof_ferretto a) O conflito resultou das disputas comerciais e militares entre a Liga de Delos, liderada pela cidade-estado de Atenas, e os interesses assírios. b) A guerra afetou a autonomia polí�ca e administra�va das cidades-estados, dando lugar à organização imperial. c) A hegemonia ateniense foi dissolvida com o triunfo da Liga do Peloponeso e as colônias na Ásia Menor foram devolvidas aos persas. d) A guerra marcou a decadência do militarismo espartano frente aos exércitos atenienses, que defendiam a democracia. e) O desabastecimento de escravos e a desorganização da produção agrícola contribuíram para a perda da hegemonia grega no Mediterrâneo. H1439 - (Fuvest) “A Pólis apresenta-se como um universo homogêneo, sem hierarquia, sem planos diversos, sem diferenciação. (...) Segundo um ciclo regulamentado, a soberania passa de um grupo a outro, de um indivíduo a outro, de tal maneira que comandar e obedecer, em vez de se oporem como dois absolutos, tornam-se os dois termos inseparáveis de uma mesma relação reversível”. VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento Grego. Rio de Janeiro: Difel, 2002. Sobre a noção de pólis expressa no texto, é correto afirmar que ela pressupõe a) uma concepção excludente do poder polí�co. b) uma oposição absoluta entre comando e obediência. c) um modelo polí�co de democracia representa�va. d) uma par�cipação isonômica dos cidadãos. e) uma ausência de soberania no espaço cívico. H1463 - (Unesp) Roma não era apenas o parente mais violento da Grécia Clássica, não estava apenas comprome�da com engenharia, eficiência militar e absolu�smo, enquanto os gregos haviam preferido a especulação intelectual, o teatro e a democracia. (Mary Beard. SPQR: uma história da Roma an�ga. São Paulo, 2017. Adaptado.) O excerto cri�ca os estereó�pos de Roma e Grécia an�gas. Essa crí�ca jus�fica-se, pois a) a experiência democrá�ca ateniense foi uma exceção, uma vez que a maioria das cidades-Estado gregas desconhecia a democracia. b) a filosofia grega derivou principalmente da tradição do pensamento meta�sico desenvolvido no Império Romano. c) o teatro dramá�co desenvolveu-se sobretudo no Império Romano, uma vez que na Grécia es�mulava-se prioritariamente a comédia. d) os direitos de cidadania no Império Romano eram exercidos pelo conjunto da população, por meio de ações polí�cas diretas. e) o expansionismo imperialista romano foi diretamente determinado pelo exemplo da militarização do co�diano imposta nas cidades gregas. H1476 - (Unesp) A conquista da Gália por Júlio César foi comparada, com razão, a um genocídio, e cri�cada pelos próprios romanos da época, nesses mesmos termos. Mas Roma se expandiu por um mundo de violência endêmica, de focos rivais de poder apoiados por forças militares [...] e de mini-impérios. (Mary Beard. SPQR: uma história da Roma An�ga, 2017.) Segundo o excerto, a) a brutalidade das ações militares era incen�vada pelos senadores romanos. b) o conceito de imperialismo foi criado a par�r do expansionismo romano. c) os romanos celebraram acri�camente a conquista de outros territórios. d) a violência co�diana era es�mulada nos territórios ocupa- dos pelos romanos. e) os povos dos territórios ocupados pelos romanos eram militarizados. H1486 - (Unesp) No pensamento grego, tudo o que é “musical” se relaciona in�mamente com o ritual, sobretudo com as festas, nas quais, evidentemente, o ritual possui sua função específica. Talvez não haja uma descrição mais lúcida das relações entre o ritual, a dança, a música e o jogo do que a das Leis de Platão. Os deuses, diz ele, cheios de piedade pela raça humana, condenada ao sofrimento, ordenaram que se realizassem as festas de ação de graças como descanso para suas preocupações, e deram-lhes Apolo, as Musas e Dionísio como companheiros dessas festas, a fim de que essa divina comunidade fes�va restabelecesse a ordem das coisas entre os homens. 51@professorferretto @prof_ferretto (Johan Huizinga. Homo ludens, 2007.) O excerto, que aborda história e pensamento na Grécia An�ga, caracteriza a) a dimensão material dos sen�mentos e das ações polí�cas dos homens, sustentada pela filosofia clássica. b) a centralidade do mito na sociedade an�ga grega e o vínculo desse mito com manifestações de caráter público. c) a fragilidade do politeísmo perante a lógica e a incapacidade desse politeísmo de mobilizar poli�camente a sociedade. d) as origens filosóficas da piedade e do sen�mento de culpa posteriormente apropriados pelo cris�anismo. e) as matrizes religiosas da democracia grega e o reconhecimento por essa democracia da igualdade entre os homens livres. H1421 - (Fuvest) César não saíra de sua província para fazer mal algum, mas para se defender dos agravos dos inimigos, para restabelecer em seus poderes os tribunos da plebe que �nhamsido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao povo romano oprimido pela facção minoritária. Caio Júlio César. A Guerra Civil. São Paulo: Estação Liberdade, 1999, p. 67. O texto, do século I a.C., retrata o cenário romano de: a) implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas oligárquicas e populares. b) transição da República ao Império, período de reformulações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da insa�sfação da plebe. c) consolidação da República, marcado pela par�cipação polí�ca de pequenos proprietários rurais e pela implementação de amplo programa de reforma agrária. d) passagem da Monarquia à República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência polí�ca dos militares. e) decadência do Império, então sujeito a invasões estrangeiras e à fragmentação polí�ca gerada pelas rebeliões populares e pela ação dos bárbaros. H1560 - (Fuvest) Ao primeiro brilho da alvorada chegou do horizonte uma nuvem negra, que era conduzida [pelo] senhor da tempestade (...). Surgiram então os deuses do abismo; Nergal destruiu as barragens que represavam as águas do inferno; Ninurta, o deus da guerra, pôs abaixo os diques (...). Por seis dias e seis noites os ventos sopraram; enxurradas, inundações e torrentes assolaram o mundo; a tempestade e o dilúvio explodiam em fúria como dois exércitos em guerra. Na alvorada do sé�mo dia o temporal (...) amainou (...) o dilúvio serenou (...) toda a humanidade havia virado argila (...). Na montanha de Nisir o barco ficou preso (...). Na alvorada do sé�mo dia eu soltei uma pomba e deixei que se fosse. Ela voou para longe, mas, não encontrando um lugar para pousar, retornou. Então soltei um corvo. A ave viu que as águas haviam abaixado; ela comeu, (...) grasnou e não mais voltou para o barco. Eu então abri todas as portas e janelas, expondo a nave aos quatro ventos. Preparei um sacri�cio e derramei vinho sobre o topo da montanha em oferenda aos deuses (...). A Epopeia de Gilgamesh, São Paulo: Mar�ns Fontes, 2001. Com base no texto, registrado aproximadamente no século VII a.C. e que se refere a um an�go mito da Mesopotâmia, bem como em seus conhecimentos, é possível dizer que a sociedade descrita era a) mercan�l, pacífica, politeísta e centralizada. b) agrária, militarizada, monoteísta e democrá�ca. c) manufatureira, naval, monoteísta e federalizada. d) mercan�l, guerreira, monoteísta e federalizada. e) agrária, guerreira, politeísta e centralizada. H1565 - (Fuvest) Leia o texto: A corrupção nos costumes das mulheres é ainda uma coisa prejudicial ao fim que se propõe o governo, e à boa conservação das leis do Estado (...). É o que aconteceu em Esparta (...). Tais são as observações feitas entre os lacedemônios: no tempo da sua dominação as mulheres resolviam quase todas (as questões. De resto, que diferença existe em que as mulheres governem, ou que os magistrados sejam governados por mulheres? (...) as mulheres dos lacedemônios, mesmo no caso de perigo, fizeram-lhes o maior mal possível. Aristóteles, A polí�ca. Rio de Janeiro: Ediouro, s./d,, p. 79-80. É correto afirmar sobre as mulheres na Grécia An�ga: 52@professorferretto @prof_ferretto a) Ob�veram o direito à educação e acesso às escolas filosóficas da cidade-Estado de Atenas durante o período clássico. b) Em Esparta, recebiam educação �sica na infância, �nham direito à herança e administravam as propriedades na ausência dos maridos. c) Adquiriram poderes polí�cos como cidadãs apenas com o estabelecimento do Império Macedônico, sob a liderança de Alexandre Magno. d) Em Atenas, podiam par�cipar de algumas discussões na Eclésia e possuíam direitos polí�cos durante o período da democracia. e) Tornaram-se legisladoras e integrantes do conselho dos mais velhos na cidade-Estado de Tebas. 53@professorferretto @prof_ferrettolimitado. e) as cidades marí�mas apoiaram Esparta, uma potência militar mais avançada que Atenas. H0083 - (Unesp) O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C. – 14 d.C.) demonstra a) a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no con�nente europeu. b) a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios. c) a conformação do maior império da An�guidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos. d) a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos. e) a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana. H0864 - (Fatec) A forma como as sociedades organizam as suas a�vidades produ�vas se transforma ao longo do tempo e vem marcando mudanças históricas importantes. Na transição do período Paleolí�co para o período Neolí�co, observam-se importantes mudanças na organização produ�va como, por exemplo a) o término do sistema de planta�on. b) a formação das corporações de o�cio. c) a construção de núcleos urbanos feudais. d) o início das grandes organizações sindicais. e) o surgimento da agricultura de subsistência. H0749 - (Uece) Seguramente uma das fases mais importantes da história da humanidade foi aquela em que a centralidade da domes�cação de plantas e animais proporcionou maior oferta de alimentos, por meio de sistemas agrícolas cada vez mais eficientes. A par�r de então, as organizações polí�cas e sociais tornaram-se mais elaboradas e o crescente controle tecnológico sobre a natureza definiu a emergência da complexidade social. Essa fase corresponde ao período conhecido como a) Neolí�co. b) Paleolí�co. c) Mesolí�co. d) Neomesolí�co. H0859 - (Ifsul) Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar esse �po de habitação com animais selvagens. Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias �nham que migrar para uma outra região. Dessa forma, o ser humano �nha uma vida nômade (sem habitação fixa). Vivia da caça de animais de pequeno, médio e grande porte, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Usava instrumentos e ferramentas feitos a par�r de pedaços de ossos e pedras. Os bens de produção eram de uso e de propriedade cole�vas. Disponível em: h�p://www.suapesquisa.com/prehistoria/. Acesso em 20 out. 2015. O texto acima se refere ao período do(a) a) neolí�co. b) paleolí�co. c) idade do bronze. d) idade do ferro. H0866 - (Uece) Em várias grutas pré-históricas, ricamente decoradas, foram encontradas pinturas retratando cenas de caça, ou 6@professorferretto @prof_ferretto animais como o cavalo e o bisão. Assim é a arte rupestre comumente feita sobre a pedra que pode também ser encontrada em incisões em ossos e madeira. As pinturas e as incisões rupestres surgiram no período a) Glacial. b) Paleolí�co. c) Mesolí�co. d) Neolí�co. H0028 - (Fac. Albert Einstein) Observe a imagem. Entre as caracterís�cas da polis grega, podemos citar a: a) dimensão híbrida da acrópole, que conjugava espaços religiosos com grandes áreas de plan�o e produção de alimentos. b) incorporação de elementos arquitetônicos de origem etrusca na construção das habitações populares. c) conurbação, que provocava a junção de diversas aldeias e cidades numa mesma unidade administra�va. d) construção de templos e edi�cios públicos em locais altos e o caráter for�ficado da acrópole. H0805 - (Uema) Na imagem, a mulher é Hipá�a (351/370 – 415/416), erudita, professora, conferencista, filósofa e matemá�ca. Ela foi despedaçada por uma mul�dão de cristãos fundamentalistas no século IV, entre os anos de 415 e 416 d.C. na cidade de Alexandria, onde dava aulas na famosa biblioteca de Alexandria. Sua morte ocorreu porque a pensadora era pagã e possuía elevado nível de conhecimento em astronomia, o que assustava os cristãos e colocava em xeque a autoridade do bispo. Os cristãos eram maioria na época, em razão de terem se tornado a religião oficial do Império Romano. A explicação dada à imagem revela a intolerância existente na época. A mo�vação para a intolerância retratada, no texto, mescla concepções a) histórica e acadêmica. b) polí�ca e religiosa. c) sagrada e filosófica. d) mís�ca e empirista. e) racionalista e estatal. H0747 - (Enem) A arte pré-histórica africana foi incontestavelmente um veículo de mensagens pedagógicas e sociais. Os San, que cons�tuem hoje o povo mais próximo da realidade das representações rupestres, afirmam que seus antepassados lhes explicaram sua visão do mundo a par�r desse gigantesco livro de imagens que são as galerias. A educação dos povos que desconhecem a escrita está baseada sobretudo na imagem e no som, no audiovisual. Kl-ZERBO, J. A arte pré-histórica africana, In: KI-ZERBO, J. (Org.) História geral da África, I: metodologia e pré- história da África. Brasília: Unesco, 2010. De acordo com o texto, a arte mencionada é importante para os povos que a cul�vam por colaborar para o(a) a) transmissão dos saberes acumulados. b) expansão da propriedade individual. c) ruptura da disciplina hierárquica. d) surgimento dos laços familiares. e) rejeição de prá�cas exógenas. 7@professorferretto @prof_ferretto H0858 - (Ifsul) “Por volta de 10 mil anos a. C., a Terra passou por uma grande mudança no clima, que ocasionou uma série de modificações na vegetação e nos hábitos dos animais. Como consequência, os seres humanos �veram de se ajustar a um novo ambiente. O cul�vo de plantas e a domes�cação de animais foram duas importantes a�vidades que começaram então a ser exercidas.” FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. 2ª ed. São Paulo: Á�ca, 2005. p. 10. O texto acima faz referência à a) passagem do Neolí�co para o Paleolí�co com o controle do fogo. b) arte rupestre com a pintura de cenas de caça nas cavernas. c) revolução neolí�ca na passagem do paleolí�co para o neolí�co. d) caça, à pesca e à coleta de pequenos frutos e raízes na Idade da Pedra Lascada. H0023 - (Fuvest) O aparecimento da polis cons�tui, na história do pensamento grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio das ins�tuições, só no fim alcançará todas as suas consequências; a polis conhecerá etapas múl�plas e formas variadas. Entretanto, desde seu advento, que se pode situar entre os séculos VIII e VII a.C., marca um começo, uma verdadeira invenção; por ela, a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja originalidade será plenamente sen�da pelos gregos. Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado. De acordo com o texto, na An�guidade, uma das transformações provocadas pelo surgimento da polis foi a) o declínio da oralidade, pois, em seu território, toda estratégia de comunicação era baseada na escrita e no uso de imagens. b) o isolamento progressivo de seus membros, que preferiam o convívio familiar às relações travadas nos espaços públicos. c) a manutenção de ins�tuições polí�cas arcaicas, que reproduziam, nela, o poder absoluto de origem divina do monarca. d) a diversidade linguís�ca e religiosa, pois sua difusa organização social dificultava a construção de iden�dades culturais. e) a cons�tuição de espaços de expressão e discussão, que ampliavam a divulgação das ações e ideias de seus membros. H0850 - (Co�l) Ficou bem mais di�cil estudar e contar essa história depois que um incêndio destruiu o palácio do Museu Nacional, na zona norte do Rio de Janeiro”, lamenta o antropólogo Carlos Fausto, professor da ins�tuição. Embora uma avaliação precisa das perdas ainda esteja sendo realizada, as primeiras evidências indicam que o fogo consumiu quase todo o vasto acervo arqueológico e antropológico que cons�tuíam peças fundamentais desse quebra-cabeça.Fausto destaca, por exemplo, o caso da coleção de itens extraídos dos sambaquis, também conhecidos como concheiros. Trata-se de estruturas construídas em boa parte da costa brasileira, a par�r de 6 mil anos atrás até mais ou menos os anos 500, por caçadores-coletores que vivam no litoral. Segundo o site do Museu Nacional, esses sambaquis, encontrados no litoral desde o Rio Grande do Sul até a Bahia, eram compostos por restos de animais (conchas, ossos de peixes, aves, mamíferos e répteis) e dispostos 8@professorferretto @prof_ferretto junto com esqueletos humanos e artefatos de caça e pesca. (...) Os sambaquis também revelam que esses grupos produziram objetos cerimoniais em pedra e osso muito elaborados, os chamados zoólitos. h�ps://www.bbc.com/portuguese/brasil-45425914/. Acessado em: 5/10/2019. A par�r do texto acima, podemos afirmar que: a) o Museu Nacional tem utensílios indígenas que revelam a precariedade vivida pelos ancestrais indígenas brasileiros. b) a coleção de zoólitos indígenas e outros itens extraídos dos sambaquis representam arte elaborada e cultura dinâmica de grupos na�vos pré-históricos. c) as estatuetas eram produzidas em material muito frágil e, por essa razão, foram consumidas pelo fogo. d) os sambaquis eram u�lizados como urnas funerárias, prá�ca comum dos ameríndios. H0094 - (Uece) Plutarco atribuiu ao Tribuno da Plebe, Tibério Graco, o seguinte discurso dirigido aos pobres de Roma: “As feras que atravessam os bosques da Itália têm cada uma seus abrigos e suas tocas; os que lutam e morrem pela defesa da Itália só têm o ar e luz e nenhuma outra coisa mais. Sem teto para se abrigar, eles vagueiam com seus filhos e suas mulheres. Os enganam seus generais quando, nas batalhas, os es�mulam a combater pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto porque, de um grande número de romanos, não há um só que tenha o seu altar domés�co nem seu jazigo familiar. Eles combatem e morrem para alimentar a opulência e o luxo de outros, e, quando dizem que são senhores de todo o mundo, eles não são donos sequer de um pedaço de terra”. Apud Plutarco. Vidas Paralelas. Tomo VI. P. 209-210. Disponível em: h�p://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/ DetalheObraForm.do ?select_ac�on=& co_obra=6712 Com essas palavras, o Tribuno Tibério Graco nos informa que Roma a) possuía uma grande camada social desprovida de acesso à propriedade, contudo, era essa camada que garan�a o sucesso militar e o poderio das elites romanas. b) �nha uma organização social baseada numa justa distribuição da riqueza e era alicerçada pelo poderio militar. c) �nha uma sociedade baseada na tradição de culto aos antepassados e todos os romanos �nham sua terra e um lugar para cultuar seus entes. d) vivia sobre uma constante tensão social em função do apoio irrestrito dos pobres aos militares, já que estes garan�am ao povo a propriedade da terra, mesmo a contragosto dos la�fundiários. H0044 - (Upf) Chico Buarque cantou em “Mulheres de Atenas”. Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos, orgulho e raça da Atenas Quando amadas, se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fus�gadas não choram Se ajoelham, pedem, imploram Mais duras penas Cadenas. Tomando como ponto de par�da a letra da música, podemos assinalar, sobre o papel desempenhado pela mulher na an�guidade, que: a) A mulher no Egito An�go teve apenas um papel reprodu�vo, pois não possuía direitos sociais e jurídicos que lhe garan�ssem qualquer forma de liberdade. b) As mulheres hebraicas possuíam direitos polí�cos e sociais equivalentes aos dos homens, derivados dos preceitos religiosos do Pentateuco, os quais defendiam que os homens e as mulheres são iguais, pois ambos são filhos de Deus c) A mulher ateniense casada vivia grande parte do seu tempo confinada no lar, estando submissa a um regime de quase reclusão, privada de uma par�cipação efe�va nas decisões polí�cas. d) A sociedade guerreira espartana privava as mulheres de qualquer forma de liberdade, restringindo as funções destas à educação de seus filhos e filhas. e) Nas várias sociedades mesopotâmicas, a mulher desempenhava um papel preponderante, pois, como era a responsável pela procriação, cabia a ela o exercício de mando. 9@professorferretto @prof_ferretto H0055 - (Fatec) No século V a.C., Heródoto, historiador grego, afirmou que “O Egito é uma dádiva do Nilo”. Assinale a alterna�va que apresenta, corretamente, a principal razão de se atribuir ao rio Nilo uma importância tão grande para o desenvolvimento do Egito An�go. a) Nos períodos de cheias, as águas desse rio fer�lizavam as margens, o que possibilitou a agricultura. b) Os faraós construíram barragens para obter eletricidade, aumentando a produção de itens de exportação. c) A navegação pelo grande rio permi�u que os egípcios conquistassem o sul da Europa, formando um grande império. d) Das margens do rio se re�rava o barro com que eram fabricados os �jolos u�lizados na construção das grandes pirâmides. e) Atravessando a África de norte a sul, o Nilo possibilitou a integração cultural e econômica da área entre o Saara e o deserto da Namíbia. H0034 - (Enem) O que implica o sistema da polis é uma extraordinária preeminência da palavra sobre todos os outros instrumentos do poder. A palavra cons�tui o debate contraditório, a discussão, a argumentação e a polêmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim como do jogo polí�co. VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992 (adaptado). Na configuração polí�ca da democracia grega, em especial a ateniense, a ágora �nha por função a) agregar os cidadãos em torno de reis que governavam em prol da cidade. b) permi�r aos homens livres o acesso às decisões do Estado expostas por seus magistrados. c) cons�tuir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia para deliberar sobre as questões da comunidade. d) reunir os exercícios para decidir em assembleias fechadas os rumos a serem tomados em caso de guerra. e) congregar a comunidade para eleger representantes com direito a pronunciar-se em assembleias. H0019 - (Unesp) Apesar de sua dispersão geográfica e de sua fragmentação polí�ca, os gregos �nham uma profunda consciência de pertencer a uma só e mesma cultura. Esse fenômeno é tão mais extraordinário, considerando-se a ausência de qualquer autoridade central polí�ca ou religiosa e o livre espírito de invenção de uma determinada comunidade para resolver os diversos problemas polí�cos ou culturais que se colocavam para ela. (Moses I. Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1998. Adaptado.) O excerto refere-se ao seguinte aspecto essencial da história grega da An�guidade: a) a predominância da reflexão polí�ca sobre o desenvolvimento das belas-artes. b) a fragilidade militar de populações isoladas em pequenas unidades polí�cas. c) a vinculação do nascimento da filosofia com a cons�tuição de governos �rânicos. d) a existência de cidades-estados conjugada a padrões civilizatórios de unificação. e) a igualdade social sustentada pela exploração econômica de colônias estrangeiras. H0087 - (Uece) As Guerras Púnicas, que se cons�tuíram por uma série de combates entre Roma e Cartago no período entre o século III e o século II a.C., assinalaram uma mudança radical na história de Roma e do mundo an�go, porque a) mesmo tendo Roma sofrido algumas derrotas, triunfou com as vitórias de Aníbal. b) os conflitos entre Roma e Cartago duraram mais de um século. c) após o fim do conflito, Roma se aproximou de uma civilização mais avançada e rica. d) redesenhou toda a organização do mundo an�go e Roma transformou-se na grande potência do Mediterrâneo. H0856 - (Unesp) Examine duas pinturas produzidas na Caverna de Altamira, Espanha, durante o Período Paleolí�co Superior. 10@professorferretto @prof_ferretto Tais pinturas rupestres podem ser consideradas como a) manifestação do primi�vismode povos incapazes de representações realistas. b) expressão ar�s�ca infan�lizada e insuficiente para fornecer qualquer indício sobre a vida na Pré- História. c) comprovação do pragma�smo de povos primi�vos, despreocupados de sua alimentação. d) representação, em linguagem visual, dos vínculos materiais de um povo com o seu ambiente. e) revelação da predominância do pensamento abstrato sobre o concreto nos povos pré-históricos. H0043 - (Fatec) Ao longo da História, muitas sociedades u�lizaram o trabalho de pessoas escravizadas, como, por exemplo, a Grécia Clássica e a América Portuguesa. Refle�ndo sobre essa forma de exploração do trabalho, é correto afirmar que a) as duas sociedades citadas u�lizaram predominantemente o trabalho de escravos africanos da região subsaariana e da África oriental. b) a u�lização do trabalho escravo, nas duas sociedades citadas, pode ser considerada a base da organização econômica e produ�va. c) as duas sociedades citadas u�lizaram o trabalho de escravos apenas na produção agrícola de exportação e não nas cidades. d) o exercício da cidadania era permi�do aos escravos na Grécia Clássica, mas era impedido na América Portuguesa. e) havia, na Grécia, apenas escravos de origem romana e, na América Portuguesa, apenas escravos de origem africana. H1086 - (Enem) Sexto rei sumério (governante entre os séculos XVIII e XVII a.C.) e nascido em Babel, “Khammu-rabi” (pronúncia em babilônio) foi fundador do I Império Babilônico (correspondente ao atual Iraque), unificando amplamente o mundo mesopotâmico, unindo os semitas e os sumérios e levando a Babilônia ao máximo esplendor. O nome de Hamurabi permanece indissociavelmente ligado ao código jurídico �do como o mais remoto já descoberto: o Código de Hamurabi. O legislador babilônico consolidou a tradição jurídica, harmonizou os costumes e estendeu o direito e a lei a todos os súditos. Disponível em: www.direitoshumanos.usp.br. Acesso em: 12 fev. 2013 (adaptado). Nesse contexto de organização da vida social, as leis con�das no Código citado �nham o sen�do de a) assegurar garan�as individuais aos cidadãos livres. b) �pificar regras referentes aos atos dignos de punição. c) conceder bene�cios de indulto aos prisioneiros de guerra. d) promover distribuição de terras aos desempregados urbanos. e) conferir prerroga�vas polí�cas aos descendentes de estrangeiros. H0750 - (Ifsul) No início, os homens ba�am uma pedra na outra até moldar o que queriam, �rando, por exemplo, lascas para que a pedra ficasse com um lado cortante. Dois milhões de anos mais tarde [ainda no paleolí�co], os homens primeiro preparavam a pedra, �rando lascas superficiais, e depois aqueciam-na para extrair dela toda a água. Em 11@professorferretto @prof_ferretto seguida, golpeavam-na com uma espécie de cinzel de osso ou outra pedra. Aproveitavam todos os fragmentos, (...) as lascas pontudas eram usadas para furar, as afiadas como navalha serviam para cortar, e as den�lhadas para serrar. A cena de trabalho pré-histórico, descrita acima, demonstra uma a) situação de estagnação tecnológica, já que o material u�lizado é o mesmo (pedra). b) situação de atraso tecnológico, já que houve um retrocesso no uso da pedra. c) situação de avanço tecnológico, já que houve alteração qualita�va no processo de produção. d) situação de ausência de tecnologia, já que o termo é exclusivamente moderno. H0046 - (Enem) TEXTO l Olhamos o homem alheio às a�vidades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inú�l; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação. TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado). TEXTO II Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nada menos que pelo direito de administrar jus�ça e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de certos intervalos de tempo prefixados. ARISTÓTELES. Polí�ca. Brasília: UnB, 1985. Comparando os textos l e II, tanto para Tucídides (no século V a.C.) quanto para Aristóteles (no século IV a.C.), a cidadania era definida pelo(a) a) pres�gio social. b) acúmulo de riqueza. c) par�cipação polí�ca. d) local de nascimento. e) grupo de parentesco. H0005 - (Fatec) A figura mostra uma tapeçaria funerária produzida no Egito, durante o chamado Período Helenís�co, retratando um homem ves�do como grego, posicionado entre dois deuses egípcios, Osíris e Anúbis. Assinale a alterna�va que explica, corretamente, a fusão das culturas grega e egípcia representada na tapeçaria. 12@professorferretto @prof_ferretto a) As sucessivas incursões militares empreendidas pela rainha Cleópatra VI nos territórios gregos proporcionaram o contato dos egípcios com a arte e a filosofia helenís�ca, cuja concepção esté�ca influenciou a produção dos artesãos do Baixo Egito. b) Educado por Aristóteles, o faraó Menés, responsável pela unificação dos reinos do Baixo e do Alto Egito, tornou-se grande admirador da arte e da filosofia gregas, e foi o responsável pela difusão da cultura helenís�ca em seu império. c) A polí�ca expansionista de Alexandre, o Grande, promoveu o contato dos gregos com outros povos da Europa, da Ásia e da África, e originou a cultura helenís�ca, caracterizada pela miscigenação de diversos elementos culturais. d) Os egípcios tomaram contato com a cultura helenís�ca por meio do comércio com os povos visigodo, ostrogodo, viking e alano que, par�ndo do norte da Europa, navegavam até o Nilo levando produtos de diferentes procedências. e) Resultado da união polí�ca da Grécia e do Egito, por meio do casamento de Alexandre, o Grande, com Cleópatra VI, a cultura helenís�ca foi imposta, muitas vezes à força, a todos os súditos do novo império. H0096 - (Enem) TEXTO I Esta foi a regra que eu segui diante dos que me foram denunciados como cristãos: perguntei a eles mesmos se eram cristãos; aos que respondiam afirma�vamente, repe� uma segunda e uma terceira vez a pergunta, ameaçando-os com o suplício. Os que persis�ram, mandei executá-los, pois eu não duvidava que, seja qual for a culpa, a teimosia e a obs�nação inflexível deveriam ser punidas. Outros, cidadãos romanos portadores da mesma loucura, pus no rol dos que devem ser enviados a Roma. Correspondência de Plínio, governador de Bi�nia, província romana situada na Ásia Menor, ao imperador Trajano. Cerca do ano 111 d.C. Disponível em: www.verita�s.com.br. Acesso em: 17 jun. 2015 (adaptado). TEXTO II É nossa vontade que todos os povos regidos pela nossa administração pra�quem a religião que o apóstolo Pedro transmi�u aos romanos. Ordenamos que todas aquelas pessoas que seguem esta norma tomem o nome de cristãos católicos. Porém, o resto, os quais consideramos dementes e insensatos, assumirão a infâmia da heresia, os lugares de suas reuniões não receberão o nome de igrejas e serão cas�gados em primeiro lugar pela divina vingança e, depois, também pela nossa própria inicia�va. Édito de Tessalônica, ano 380 d.C. In: PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000. Nos textos, a postura do Império Romano diante do cris�anismo é retratada em dois momentos dis�ntos. Em que pesem as diferentes épocas, é destacada a permanência da seguinte prá�ca: a) Ausência de liberdade religiosa. b) Sacralização dos locais de culto. c) Reconhecimento do direito divino. d) Formação de tribunais eclesiás�cos. e) Subordinação do poder governamental. H0095 - (U�pr) No período imperial, a cidade de Roma, a�ngiu algo em torno de um milhão de habitantes, mas boa parte dessa população vivia em condições precárias, já que o sistemaescravista a impedia de arrumar trabalho. Para diminuir as tensões sociais os imperadores adotavam a Polí�ca de Pão e Circo, que pode ser definida como: a) distribuição de cereais e grandes espetáculos públicos em que gladiadores lutavam entre si ou com animais ferozes. b) distribuição de alimentos como pães, frutas e hortaliças, além da realização de jogos variados. c) distribuição de alimentos em geral e representações teatrais, mas somente de comédias, com o obje�vo de alegrar a assistência. d) distribuição de pães e outros alimentos, além da realização de corridas de biga pelas ruas centrais da cidade. e) distribuição de alimentos variados e grandes espetáculos de circo, com a presença de mágicos, palhaços e malabaristas. H0033 - (Fgv) É a par�r do século VIII a.C. que começamos a entrever, em diferentes regiões do Mediterrâneo, o progressivo surgimento das cidades-Estados ou polis. Elas formaram a organização social e polí�ca dominante das comunidades organizadas ao longo do Mediterrâneo nos séculos seguintes. (Norberto Luiz Guarinello, História An�ga, 2013, p. 77. Adaptado) Nas polis, é correto 13@professorferretto @prof_ferretto a) assinalar a crescente importância da mulher e da família nos espaços públicos. b) reconhecer a presença de espaços públicos, caso da ágora. c) destacar uma caracterís�ca: a inexistência de espaços rurais. d) iden�ficar a acumulação de capital pela ação do Estado. e) apontar para a sua essência: a organização urbana estruturada para a guerra. H0801 - (Uece) Desde a An�guidade, o norte da África tem relevância comercial, o que o tornou alvo de disputa expansionista. A cidade de Cartago, por exemplo, ocupou posição predominante durante muito tempo, mas, após vários combates, foi derrotada em 146 a.C. no episódio que ficou conhecido como a) Guerras Púnicas, que culminaram na supremacia de Roma no Mediterrâneo. b) Guerras Mercenárias, que possibilitaram a fuga de africanos em massa para a Ibéria. c) Guerras Médicas, que permi�ram aos persas adentrar a África. d) Guerras da Mauritânia, que culminaram na vitória de reinos berberes no norte da África. H0014 - (Fac. Albert Einstein) Por muito tempo, entre os historiadores pensou-se que os gregos formavam um povo superior de guerreiros que, por volta de 2000 a.C., teria conquistado a Grécia, submetendo a população local. Hoje em dia, os estudiosos descartam esta hipótese, considerando que houve um movimento mais complexo. Segundo o pesquisador Moses Finley, a ‘chegada dos gregos significou a introdução de um elemento novo que se misturou com seus predecessores para criar, lentamente, uma nova civilização e estendê-la como e por onde puderam’. FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. Adaptado. Segundo o texto, a formação da Grécia an�ga ocorreu a) de forma negociada, por meio de alianças e acordos polí�cos entre os líderes das principais tribos na�vas da península balcânica. b) de forma gradual, a par�r da integração de povos provenientes de outras regiões com habitantes da parte sul da península balcânica. c) de forma planejada, pela expansão militar dos povos na�vos da península balcânica sobre territórios controlados por grupos bárbaros. d) de forma violenta, com a submissão dos habitantes originais da península balcânica a conquistadores recém-chegados do norte. H0021 - (Fgv) (...) a par�r do século V a.C., a guerra tornou-se endêmica no Mediterrâneo. Foram séculos de guerra con�nua, com maior ou menor intensidade, ao redor de toda a bacia. O trabalho acumulado nos séculos anteriores tornara possível um adensamento dos contatos, um compar�lhamento de informações e estruturas sociais, uma organização dos territórios rurais que propiciava a extensão de redes de poder. Foram os pontos centrais dessas redes de poder que animaram o conflito nos séculos seguintes. Norberto Luiz Guarinello. História An�ga, 2013. Sobre esses “séculos de guerra con�nua”, é correto afirmar que 14@professorferretto @prof_ferretto a) as Guerras Púnicas, entre Atenas e Cartago, foram uma disputa pelo controle comercial sobre o mar Mediterrâneo, terminando após três grandes enfrentamentos, com a vitória de Cartago e a hegemonia cartaginesa em todo o Mundo An�go ocidental. b) as Guerras Macedônicas foram um longo conflito entre o Reino da Macedônia, em aliança com os persas, e o Império Romano, que venceu com muitas dificuldades porque ainda estava em guerra com outros povos. c) as Guerras Médicas, entre persas e gregos, resultaram na vitória dos úl�mos e, em meio a esses confrontos, permi�ram que Atenas liderasse a Liga de Delos, aliança de cidades-Estados gregas com o intuito de combater a presença persa no Mediterrâneo. d) as Campanhas de Alexandre, o Grande, aliado a Esparta e Corinto, combateram e venceram as poderosas forças persas e ampliaram os domínios gregos até a Ásia Menor, propagando os princípios da democracia ateniense pelo Mediterrâneo. e) a Guerra do Peloponeso, o mais importante conflito bélico da An�guidade, envolveu as principais cidades- Estados gregas que, aliadas a Roma, enfrentaram e derrotaram as forças militares cartaginesas. H0065 - (U�pr) Em relação à economia do An�go Egito é correto afirmar que: a) por sua proximidade com o Mar Mediterrâneo era muito desenvolvido o comércio marí�mo. b) o comércio de manufaturas egípcias abastecia outros povos do Mar Mediterrâneo. c) a agricultura dependia, em grande parte, das cheias do Rio Nilo. d) a criação de gado e a mineração eram os setores econômicos mais importantes. e) a agricultura, a mineração e o artesanato �nham a mesma importante econômica. H0024 - (Ufpa) No Estado democrá�co ateniense, a Assembleia do Povo era o poder soberano. Contudo, a democracia ateniense �nha limites, como se observava na composição da Assembleia uma vez que nela se estabelecia o(a) a) direito à manifestação livre a todos os habitantes da Á�ca, desde que fossem filhos de pais atenienses e mães metecas. b) par�cipação de homens ricos, possuidores de terras e de um número pequeno de escravos urbanos e vinculados à elite. c) exclusão dos hoplitas e estrangeiros, mesmo que esses �vessem cargos e fossem possuidores de alguma honra militar. d) par�cipação de cidadãos atenienses maiores de vinte anos, filhos de pai cidadão e de mãe ateniense, excluindo-se as mulheres e os escravos. e) par�cipação de cidadãos atenienses maiores de 18 anos, desde que esses fossem honrados e �vessem pelo menos um escravo. H0015 - (Fuvest) Em relação à é�ca e à jus�ça na vida polí�ca da Grécia Clássica, é correto afirmar: a) Tratava-se de virtudes que se traduziam na observância da lei, dos costumes e das convenções ins�tuídas pela polis. b) Foram prerroga�vas democrá�cas que não estavam limitadas aos cidadãos e que também foram estendidas aos comerciantes e estrangeiros. c) Eram princípios fundamentais da polí�ca externa, mas suspensos temporariamente após a declaração formal de guerra. d) Foram introduzidas pelos legisladores para reduzir o poder assentado em bases religiosas e para estabelecer critérios racionais de distribuição. e) Adquiriram importância somente no período helenís�co, quando houve uma significa�va incorporação de elementos da cultura romana. H0012 - (Unicamp) Os gregos sen�ram paixão pelo humano, por suas capacidades, por sua energia constru�va. Por isso, inventaram a polis: a comunidade cidadã em cujo espaço ar�ficial, antropocêntrico, não governa a necessidade da natureza, nem a vontade dos deuses, mas a liberdade dos homens, isto é, sua capacidade de raciocinar, de discu�r, de escolher e de des�tuir dirigentes, de criar problemas e propor soluções. O nome pelo qual hoje conhecemos essa invenção grega, a mais revolucionária, poli�camente falando, que já se produziu na história humana, é democracia. (Adaptado de Fernando Savater, Polí�ca para meu filho. São Paulo: Mar�ns Fontes, 1996, p. 77.) Assinale aalterna�va correta, considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre a Grécia An�ga. 15@professorferretto @prof_ferretto a) Para os gregos, a cidade era o espaço do exercício da liberdade dos homens e da �rania dos deuses. b) Os gregos inventaram a democracia, que �nha então o mesmo funcionamento do sistema polí�co vigente atualmente no Brasil. c) Para os gregos, a liberdade dos homens era exercida na polis e estava relacionada à capacidade de invenção da polí�ca. d) A democracia foi uma invenção grega que criou problemas em função do excesso de liberdade dos homens. H0061 - (Upf) As civilizações an�gas localizadas no Oriente Médio basicamente se dividem em três: egípcia, mesopotâmica e hebraica. Sobre essas civilizações e suas caracterís�cas comuns, é correto afirmar que: a) suas relações sociais eram baseadas no princípio da igualdade de todos os cidadãos perante os deuses. b) se desenvolveram na região do crescente-fér�l, nas proximidades de rios. c) nelas exis�a uma teocracia absoluta baseada no comércio marí�mo. d) suas religiões primavam por uma vida após a morte, com cas�gos ou recompensas eternas. e) contavam com códigos de leis brandos e desprovidos de é�ca religiosa. H0060 - (Fuvest) Examine estas imagens produzidas no an�go Egito: As imagens revelam a) o caráter familiar do cul�vo agrícola no Oriente Próximo, dada a escassez de mão de obra e a proibição, no an�go Egito, do trabalho compulsório. b) a inexistência de qualquer conhecimento tecnológico que permi�sse o aprimoramento da produção de alimentos, o que provocava longas temporadas de fome. c) o prevalecimento da agricultura como única a�vidade econômica, dada a impossibilidade de caça ou pesca nas regiões ocupadas pelo an�go Egito. d) a dificuldade de acesso à água em todo o Egito, o que limitava as a�vidades de plan�o e inviabilizava a criação de gado de maior porte. e) a importância das a�vidades agrícolas no an�go Egito, que ocupavam os trabalhadores durante aproximadamente metade do ano. H0861 - (Ufsm) No período Neolí�co, os caçadores e coletores já haviam adquirido razoável experiência cultural a fim de iden�ficar animais para a caça e plantas para usos diversos. Nesse tempo, por volta de 10.000 a. C., além de caçar e coletar frutos e sementes, nossos antepassados passaram a ter condição de interferir ainda mais na natureza, domes�cando animais e cul�vando plantas. Pelos registros existentes, isso teria acontecido primeiramente nas regiões atualmente chamadas de China, América Central, Peru e Oriente Próximo. Essa transformação nas formas de vida no planeta é chamada de revolução a) ecológica, por ser o primeiro momento de contato entre os seres humanos e a natureza. b) urbana, por haver permi�do a fixação e a sedentarização dos humanos. c) suméria, por ter sido realizada pelos sumérios antes de qualquer outro povo. d) agrícola, por ter permi�do maior domínio sobre a natureza e surgimento das aldeias. e) iluminista, por ter se difundido rapidamente em todo o mundo como uma luz. H0048 - (I�a) Analise o texto e a �rinha a seguir. I. “O fundamento do regime democrá�co é a liberdade, (realmente costuma-se dizer que somente neste regime par�cipa-se da liberdade, pois este é, segundo se afirma, o fim de toda democracia). Uma caracterís�ca da liberdade é ser governado e governar por turno; com efeito, consis�ndo a jus�ça democrá�ca em ter todos o mesmo, numericamente e não segundo merecimento, 16@professorferretto @prof_ferretto forçosamente tem que ser soberana a mul�dão e aquilo que é aprovado pela maioria tem que ser o justo.” ARISTÓTELES. Polí�ca. In. PINSKY, Jaime. 100 Textos de História An�ga. SP: Contexto, 2009. p. 87-88. II. Compreendendo a experiência democrá�ca na Grécia An�ga e na sociedade contemporânea, assinale a proposição verdadeira: a) Ao longo da história do Ocidente, a experiência democrá�ca tem vigorado como sistema polí�co, baseando-se em princípios de igualdade e jus�ça. b) A democracia grega possuía uma desigualdade de direitos civis e polí�cos entre os setores da sociedade, privilegiando as elites, excluindo grande parcela da população. c) Aristóteles no texto destacado enaltece a democracia como regime baseado na liberdade, que em seu tempo significa o governo igualitário de todos os habitantes da polis. d) A democracia nos tempos gregos foi pra�cada com o mesmo sen�do moderno de par�cipação popular na vida polí�ca e exercício da cidadania plena, sendo um importante legado da Grécia An�ga. e) A experiência democrá�ca na polis ateniense, embora não fosse popular, inaugurou um período de par�cipação efe�va na vida polí�ca de metecos (estrangeiros), libertos e escravos, excluindo, contudo, a par�cipação de mulheres. H0101 - (Fuvest) Os impérios do mundo an�go �nham ampla abrangência territorial e estruturas poli�camente complexas, o que implicava custos crescentes de administração. No caso do Império Romano da An�guidade, são exemplos desses custos: a) as expropriações de terras dos patrícios e a geração de empregos para os plebeus. b) os inves�mentos na melhoria dos serviços de assistência e da previdência social. c) as reduções de impostos, que �nham a finalidade de evitar revoltas provinciais e rebeliões populares. d) os gastos co�dianos das famílias pobres com alimentação, moradia, educação e saúde. e) as despesas militares, a realização de obras públicas e a manutenção de estradas. H0047 - (Ifsp) Em Atenas e em Esparta, as mais importantes polis gregas da an�guidade, o trabalho era preferencialmente distribuído do seguinte modo: 17@professorferretto @prof_ferretto a) Em Atenas – realizado por todos os atenienses, homens e mulheres, pois a isonomia (a igualdade) era um valor fundamental; Em Esparta – reservado apenas aos espar�atas, havendo alguns meses dedicados ao militarismo. b) Em Atenas – reservado aos escravos, fossem eles escravos por dívidas ou ob�dos por guerras, pois o ateniense livre dedicava-se à polí�ca e às artes; Em Esparta – reservado aos hilotas, isto é, os servos do Estado. c) Em Atenas – reservado apenas aos estrangeiros, pois a escravidão grega fora abolida pelo legislador Sólon; Em Esparta – reservado a todos sem discriminação, pois homens e mulheres eram considerados iguais tendo as mesmas obrigações. d) Em Atenas – reservado aos demiurgos que não eram considerados cidadãos, portanto, não par�cipavam da vida polí�ca; Em Esparta – reservado aos escravos que eram considerados bens pessoais de cada família espartana. e) Em Atenas – reservado aos plebeus, homens livres e pobres que precisavam ganhar para subsis�r; Em Esparta – realizado tanto pelos escravos por dívida (espartanos endividados com outros espartanos) quanto pelos escravos de guerra. H0074 - (Acafe) Roma an�ga legou muitos aspectos culturais ao mundo ocidental atual. Os romanos an�gos chegaram a ter um dos grandes impérios do mundo europeu. Acerca de Roma an�ga e suas caracterís�cas históricas, todas as alterna�vas estão corretas, exceto a alterna�va: a) A par�r do século III, o Império Romano começou a vivenciar um período de crise. Entre as causas desta crise podem-se citar: queda da produção de alimentos, desorganização do Exército e queda da arrecadação de impostos b) O aumento do número de escravos, o aumento das propriedades dos patrícios e o grande fluxo de riquezas para Roma foram consequências das conquistas militares romanas. c) A primeira reforma agrária da história aconteceu em Roma, com os irmãos Graco. Teve sucesso e contou com o apoio dos patrícios e com grande distribuição de terras para a plebe. d) O cris�anismo viveu duas fases dis�ntas no mundo romano: inicialmente foi alvo de intensas perseguições e, posteriormente, no século IV tornou-se a religião oficial do Estado romano. H0085 - (Uel) Durante o século II, o Império Romano a�ngiu sua máxima extensão territorial, dominando quase toda a atual Europa, o norte da África e partesdo Oriente Médio. No final do século IV, porém, essa unidade começaria a ser desfeita com a divisão do império em duas porções: a ocidental, com a capital em Roma, e a oriental, com a capital em Bizâncio. Nos séculos IV e V, a fragmentação territorial se aprofundou ainda mais e o Império Romano do Ocidente acabou desaparecendo para dar lugar a diversos reinos germânicos. Quanto à desagregação e queda do Império Romano do Ocidente, assinale a alterna�va correta. a) O êxodo rural causado pelos ataques dos povos germânicos resultou num crescimento desordenado das cidades, criando instabilidade e desordem polí�ca nos centros urbanos e forçando a abdicação do úl�mo imperador romano. b) O paganismo introduzido no Império Romano pelas tribos germânicas enfraqueceu o cris�anismo e causou a divisão entre cristãos católicos e ortodoxos, encerrando o apoio da Igreja ao imperador e consequentemente fazendo ruir o império. c) A língua oficial do Império Romano, o la�m, ao se fundir com os idiomas falados pelos invasores, deu origem às línguas germânicas, dificultando a administração dos territórios que se tornaram cada vez mais autônomos até se separarem de Roma. d) A disputa entre os patrícios romanos e a plebe pelas terras férteis facilitou a invasão do império pelos “povos bárbaros”, pois o exército romano foi obrigado a deixar as fronteiras desguarnecidas para defender os proprietários das terras das constantes rebeliões. e) Com o fim das conquistas territoriais, o escravismo e a produção entraram em declínio, somado às “invasões bárbaras” e à ascensão do cris�anismo, que aceleraram a fragmentação e queda de Roma. H0059 - (Ifsp) Considere a imagem e o texto a seguir: 18@professorferretto @prof_ferretto A imagem demonstra um julgamento. Nele o obje�vo era pesar o coração do morto que deveria ser mais leve que a pluma para provar que sua conduta em vida era irrepreensível, pautada na verdade, jus�ça e boas ações, que dariam a ele a imortalidade e paz se houvesse êxito no julgamento. Com base na História do An�go Egito, é correto concluir que a imagem se refere ao: a) Tribunal de Osíris. b) Tribunal de Hórus. c) Tribunal de Tutankhamon. d) Tribunal de Ísis. e) Tribunal de Hator. H0795 - (Uece) “[...] os banhos públicos eram uma verdadeira ins�tuição na Roma an�ga. Ruínas romanas espalhadas pela Europa guardam ainda hoje resquícios das termas, espécie embrionária de sauna. Por um período, havia banhos separados para homens e mulheres. Na época imperial, porém, surgiram os banhos mistos. [...] A prá�ca era condenada. Segundo o Código de Jus�niano, elaborado no século VI, bastava que uma mulher casada frequentasse as termas para que pudesse ser repudiada”. BOLOGNE, Jean-Claude. A in�midade compar�lhada. Revista História Viva, Ano III, N. 27, São Paulo: Due�o. A par�r do excerto acima, é correto afirmar que a) a nudez, a sexualidade e outros aspectos dos valores morais romanos foram alterados com a conversão ao cris�anismo. b) apesar de a moral cristã ser diferente da moral dos povos cris�anizados, como o romano, ela não alterou traços caracterís�cos de suas culturas. c) o cris�anismo, ao chegar em Roma, transformou apenas a religiosidade pagã, não tendo nenhuma influência na moralidade romana. d) a sociedade romana era muito moralista, proibia a fruição dos prazeres, o que tornou fácil e rápida a assimilação do cris�anismo. H0854 - (Uece) É admirável a variedade de habitats ocupados pelos primeiros humanos que possivelmente iniciaram o povoamento da América em seu ponto mais meridional na Terra do Fogo, no extremo sul do con�nente. A chegada na América comprova a engenhosidade, adaptabilidade e capacidade migratória excepcional insuperável do a) Homo habilis. b) Homo neanderthalensis. c) Homo de denisova. d) Homo sapiens. H0068 - (U�m) Leia os excertos da obra 100 textos de História An�ga, organizada por Jaime Pinsky, de 1980. Eu sou o rei que transcende entre os reis, Minhas palavras são escolhidas, Minha inteligência não tem rival. (Hamurábi, 1792-1750 a.C. Autopanegírico.) O fundamento do regime democrá�co é a liberdade [...]. Uma caracterís�ca da liberdade é ser governado e governar por turno [...]. Outra é viver como se quer; pois dizem que isto é resultado da liberdade, já que o próprio do escravo é viver como não quer. (Aristóteles, 384-322 a.C. Polí�ca.) A par�r dos textos, pode-se afirmar que 19@professorferretto @prof_ferretto a) os fundamentos do poder polí�co eram os mesmos para Hamurábi e Aristóteles. b) a democracia, segundo Aristóteles, impôs o abandono do regime escravista. c) Hamurábi considerava que o governante deveria ser escolhido entre os mais sábios. d) expressam diferentes concepções sobre as relações entre governantes e governados. e) a dinas�a esclarecida, com doses de despo�smo e liberdade, era defendida por ambos. H0853 - (Ifsul) Pesquisas arqueológicas sobre a Pré-história do Brasil têm trazido evidências de que povos que habitavam as terras brasileiras, em termos de a�vidades produ�vas, eram a) caçadores/coletores, exclusivamente. b) caçadores/coletores, agricultores e ceramistas. c) agricultores e ceramistas, somente. d) pastores, caçadores e ceramistas. H0049 - (Ufpr) Sobre o período helenís�co (séculos IV a II a.C.) é correto afirmar: a) Com a rápida conquista territorial feita pelos macedônios, liderados especialmente por Alexandre Magno, houve a difusão da cultura grega do Egito até a Índia, por meio da adoção da koiné, uma variante mais simples do grego. Ocorreu a fusão entre culturas orientais e a cultura grega, além da construção de polos culturais, como Alexandria. Esse período deixou uma influência duradoura, que se manteve também dentro dos limites do Império Romano. b) Foi um longo período de desenvolvimento econômico, em que a agricultura foi incen�vada por todos os territórios conquistados por Alexandre Magno. O obje�vo desse imperador era rivalizar com o Império Romano, estabelecendo em Alexandria um governo despó�co e centralizador. Nesse período, a cultura grega se expandiu do Egito até a China. c) Foi marcado pelas conquistas de Alexandre Magno, que teve dificuldades em expandir o seu governo, por conta da resistência dos romanos e dos persas. Apesar de ter reinado por décadas, Alexandre Magno não conseguiu manter a independência grega, perdendo seus territórios para o nascente Império Romano. d) Foi um período de decadência cultural, em que manifestações culturais gregas misturaram-se a influências de outras culturas conquistadas pelos exércitos de Alexandre Magno. Devido ao seu rápido crescimento, o império helenís�co permi�u que as culturas e costumes locais se preservassem em troca de lealdade polí�ca. Isso levou ao fim da língua, da filosofia, do teatro e da arquitetura gregas. e) Foi uma era de violência endêmica e de escravidão dos povos conquistados por Alexandre Magno, o que explica sua breve duração. Logo após a morte de Alexandre, o império se dividiu e foi conquistado pelos persas. Dessa forma, o projeto de difusão da cultura grega foi abandonado, deixando alguns poucos monumentos e bibliotecas pelo Oriente. H0794 - (Ueg) Leia o texto a seguir. Em Roma, os cristãos foram perseguidos pelo imperador Nero, que os transformou em bodes expiatórios para o grande incêndio que consumiu a cidade em 64. É possível que, depois disso, a perseguição se tenha estendido às províncias pelo exemplo, porque governadores romanos se baseavam no precedente de Nero, que dispensava aos cristãos o tratamento previsto para criminosos. FOX, Robin Lane. Bíblia: verdade e ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. p. 320. A principal acusação usada para jus�ficar a perseguição aos cristãos foi 20@professorferretto @prof_ferretto a) a realização de cerimônias noturnas à luz de tochas pelos cristãos dentro das catacumbas. b) o ensinamento sobre caridade e humildade propagado pelos adeptos do cris�anismo.c) a transformação de um condenado à morte por cruz em divindade digna de culto. d) a recusa dos adeptos da religião cristã em cultuar os deuses romanos e o imperador. e) o local de origem da religião ter sido a rebelde e distante província da Judeia. H0088 - (Espm) Durante o seu governo, Otávio apoia do pelos equestres e conciliando com a aristocracia senatorial, enfeixou em suas mãos imensos poderes. No plano da organização militar criou-se uma guarda especial, a Guarda Pretoriana. (Rubim Santos Leão de Aquino. História das Sociedades: das comunidades primi�vas às sociedades medievais) A Guarda Pretoriana citada no texto era en carregada: a) de defender as fronteiras e as províncias afastadas; b) da segurança pessoal do imperador e da vigilância da capital; c) da expansão territorial e da obtenção de mão de obra escrava; d) de garan�r a reunião da Assembleia Curiata, da qual par�cipavam todos os patrícios; e) de garan�r a arrecadação dos tributos e proteger os questores. H0062 - (Unesp) A maior parte das regiões vizinhas [da an�ga Mesopotâmia] caracteriza-se pela aridez e pela falta de água, o que deses�mulou o povoamento e fez com que fosse ocupada por populações organizadas em pequenos grupos que circulavam pelo deserto. Já a Mesopotâmia apresenta uma grande diferença: embora marcada pela paisagem desér�ca, possui uma planície cortada por dois grandes rios e diversos afluentes e córregos. (Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.) A par�r do texto, é correto afirmar que a) os povos mesopotâmicos dependiam apenas da caça e do extra�vismo vegetal para a obtenção de alimentos. b) a ocupação da planície mesopotâmica e das áreas vizinhas a ela, durante a An�guidade, teve caráter sedentário e ininterrupto. c) a ocupação das áreas vizinhas da Mesopotâmia �nha caracterís�cas nômades e os povos mesopotâmicos pra�cavam a agricultura irrigada. d) a ocupação sedentária das regiões desér�cas representava uma ameaça militar aos habitantes da Mesopotâmia. e) os povos mesopotâmicos jamais puderam se sedentarizar, devido às dificuldades de obtenção de alimentos na região. H0057 - (Udesc) “Quem construiu Tebas, a das sete portas? Nos livros vem o nome dos reis, mas foram os reis que transportaram as pedras? Babilônia, tantas vezes destruída, quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas da Lima Dourada moravam seus obreiros?” Perguntas de um operário que lê. Bertold Brecht. Heródoto de Halicarnasso, nascido no século V a.C., é comumente conhecido como “o Pai da História”. De acordo com o historiador François Hartog, Heródoto interessava-se, entre outras questões, pelas maravilhas e pelos monumentos considerados, muitas vezes, expressões da influência divina. Considerando os ques�onamentos de Bertold Brecht, assinale a alterna�va que contém a melhor interpretação para a frase de Heródoto: “O Egito é uma dádiva do Nilo”. 21@professorferretto @prof_ferretto a) Permite constatar o desconhecimento de Heródoto no que diz respeito à Geografia, uma vez que os rios que atravessam o território egípcio são Tigre e Eufrates. b) Representa um anacronismo pois, no século V a.C., quando proferida, o Egito era ainda colônia do grande Império Bizan�no. c) Atribui apenas à presença do Nilo o desenvolvimento do Egito, porém não considera a importância da presença humana, do trabalho empreendido na u�lização do rio e dos bene�cios naturais para o desenvolvimento da região. d) Representa a profunda religiosidade do povo egípcio, o qual atribuía ao deus Nilo o desenvolvimento do Império, à época, no período pré-dinás�co. e) Atribui centralidade às ações do imperador Nilo que, entre os séculos VI a.C. e V a.C., administrou o processo de expansão territorial do Império Egípcio, sem, todavia, ressaltar a par�cipação dos soldados que lutavam sob o comando do imperador. H0091 - (Upf) A expansão de Roma durante a República, nos séculos III e II a.C, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou importantes transformações polí�cas, sociais e econômicas, dentre as quais: a) Acentuado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado. b) Fortalecimento da classe dos plebeus, expansão da pequena propriedade agrícola, propagação do cris�anismo. c) Influência intensa da cultura grega, domínio polí�co dos plebeus, grande moralização dos costumes. d) Fortalecimento do Estado romano, surgimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento do número de escravos. e) Aumento do trabalho livre, maior concentração populacional nos campos, enriquecimento da elite patrícia. H0806 - (Cps) “Todos os caminhos levam a Roma”. A frase e o mapa fazem referência a uma caracterís�ca marcante do Império Romano (30 a.C. a 476 d.C.). Assinale a alterna�va que apresenta essa caracterís�ca. a) A grande extensão territorial do Império impediu a construção de qualquer sistema de ligação entre a capital e a periferia, fazendo com que somente a cidade de Roma dispusesse de estradas pavimentadas para a circulação de pessoas e bigas. b) Em seu processo de expansão, o Império Romano fundou colônias nos cinco con�nentes e estabeleceu órgãos administra�vos que, em escala reduzida, reproduziam a administração central e davam aos habitantes de todas as partes a sensação de viver na própria capital, a cidade de Roma. c) Diferentes pontos do Império Romano estavam ligados à capital, a cidade de Roma, e entre si por milhares de quilômetros de estradas pavimentadas por onde circulavam, principalmente, os mensageiros do Império. d) O processo de desintegração do Império Romano levou à construção de estradas que �nham o obje�vo de facilitar a fuga dos habitantes da cidade de Roma, aterrorizados pela violência pra�cada pelos povos germânicos, que saquearam a cidade. e) Devido à grande influência do catolicismo na formação do Império Romano, os habitantes da capital, a cidade Roma, financiaram a pavimentação de milhares de quilômetros de estradas que eram u�lizadas para a peregrinação à Terra Santa. H0038 - (Uern) Observe a charge e leia o trecho. 22@professorferretto @prof_ferretto A Ágora ou praça central era o espaço onde se reuniam os cidadãos para discu�r a vida polí�ca e decidir sobre as ações a serem tomadas. (Vainfas, 2010.) Ao analisarmos a charge e o texto, e tendo em vista o contexto da Grécia An�ga e o do Brasil atual em relação à par�cipação polí�ca, é possível inferir que a) em ambos os casos, apesar da ideia de democracia preconizar a par�cipação de todos, exis�am (e existem) limites para o exercício pleno desse direito. b) na Grécia, cidadão era apenas aquele que par�cipava das gerúsias, por ser considerado “homo poli�cus”. No Brasil, só se considera cidadão o indivíduo com mais de 18 anos. c) tanto na Grécia quanto no Brasil, a democracia era (e é) caracterizada pela par�cipação universal, ou seja, de toda a população votante e em dia com suas obrigações eleitorais. d) como no Brasil o voto atual é direto e secreto, o processo democrá�co torna-se mais transparente e incorrup�vel, o que não era possível na Grécia, devido ao controle de poder dos generais. H1084 - (Enem) Na Grécia, o conceito de povo abrange tão somente aqueles indivíduos considerados cidadãos. Assim é possível perceber que o conceito de povo era muito restri�vo. Mesmo tendo isso em conta, a forma democrá�ca vivenciada e experimentada pelos gregos atenienses nos séculos IV e V a.C. pode ser caracterizada, fundamentalmente, como direta. MANDUCO, A. Ciência polí�ca. São Paulo: Saraiva. 2011. Naquele contexto, a emergência do sistema de governo mencionado no excerto promoveu o(a) a) compe�ção para a escolha de representantes. b) campanha pela revitalização das oligarquias. c) estabelecimento de mandatos temporários. d) declínio da sociedade civil organizada. e) par�cipação no exercício do poder. H0004 - (Enem) A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era imprescindível para a existência