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• PRÁTICA PREVIDENCIÁRIA – BENEFÍCIOS DO
SEGURADO ESPECIAL
• Edição 2020
• PROF. FREDERICO AMADO
• PROGRAMA: Segurado especial. Hipótese de filiação. Produtor
rural. Pescador artesanal. Presunção de recolhimento da
contribuição. Idade mínima. Pontos controversos. Hipóteses de
caracterização e descaracterização da qualidade de segurado
especial. Área do imóvel rural. Dimensão da embarcação. A prova
material. Documentos mais utilizados. Contemporaneidade.
Aposentadoria por idade do segurado especial. Híbrida. Regra de
transição. Benefícios por incapacidade laborativa. Salário-
maternidade. Auxílio-acidente. Pensão por morte. Auxílio-reclusão.
Renda mensal. Competência jurisdicional. Pontos controversos.
• Efeitos da reforma da previdência no 
segurado especial?
• CF, artigo 195: § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o
arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como
os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades
em regime de economia familiar, sem empregados
permanentes, contribuirão para a seguridade social
mediante a aplicação de uma alíquota sobre o
resultado da comercialização da produção e farão jus
aos benefícios nos termos da
lei. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1
• Lei 8.212/91: Art. 25. A contribuição do
empregador rural pessoa física, em substituição à
contribuição de que tratam os incisos I e II do art.
22, e a do segurado especial, referidos,
respectivamente, na alínea a do inciso V e no
inciso VII do art. 12 desta Lei, destinada à
Seguridade Social, é de: (Redação dada
pela Lei nº 10.256, de 2001)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10256.htm#art1
• I - 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento)
da receita bruta proveniente da
comercialização da sua produção; (Redação
dada pela Lei nº 13.606, de 2018)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13606.htm#art14
• II - 0,1% da receita bruta proveniente da
comercialização da sua produção para
financiamento das prestações por acidente do
trabalho
• § 1º O segurado especial de que trata este
artigo, além da contribuição obrigatória
referida no caput, poderá contribuir,
facultativamente, na forma do art. 21 desta
Lei.
Códigos para recolhimento – Segurado Especial (Facultativo)
1503 Segurado Especial – Mensal
1554 Segurado Especial – Trimestral
• Decreto 3.048/99: Art. 28. O período de
carência é contado:
• § 1o Para o segurado especial que não contribui
na forma do § 2o do art. 200, o período de
carência de que trata o § 1o do art. 26 é contado
a partir do efetivo exercício da atividade rural,
mediante comprovação, na forma do disposto no
art. 62.
• § 21. O salário-de-benefício do segurado
especial consiste no valor equivalente ao
salário-mínimo, ressalvado o disposto no
inciso II do § 2o do art. 39 deste
Regulamento. (Incluído pelo Decreto nº 6.722,
de 2008).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6722.htm#art1
• Qual o(s) enquadramento(s) do trabalhador 
rural ?
• O que caracteriza o trabalho rural ?
• Vale frisar que a caracterização do trabalho como urbano ou
rural, para fins previdenciários, depende da natureza das atividades
efetivamente prestadas pelo empregado ou contribuinte individual e
não do meio em que se inserem, sendo plenamente possível o
desenvolvimento do trabalho rural nas cidades e vice-versa.
• Artigo 7º, inciso IV, da Instrução Normativa INSS 77/2015.
• Nesse sentido também é a linha de decisão
do Tribunal Regional Federal da 4ª Região: “a
caracterização do trabalho como urbano ou rural
depende da natureza das atividades efetivamente
prestadas e não do meio em que se inserem”.
• Passagem do julgamento da AC 9604330870, de 
25.11.1997.
• Existem determinadas atividades
profissionais que realmente geram dúvidas
sobre a sua natureza urbana ou rural, a
exemplo do tratorista, do motosserista e do
administrador de fazenda, considerados
trabalhadores urbanos pela autarquia
previdenciária.
• IN INSS 77/2015: Art. 7º Observadas às formas de filiação
dispostas nos arts. 8º, 13, 17, 20 e 39 a 41, deverão ser consideradas
as situações abaixo:
• V - o segurado, ainda que tenha trabalhado para empregador rural ou
para empresa prestadora de serviço rural, no período anterior ou
posterior à vigência da Lei nº 8.213, de 1991, será considerado como
filiado ao regime urbano como empregado ou contribuinte individual,
conforme o caso, quando enquadrado, dentre outras, nas seguintes
categorias:
http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1991/8213.htm
•a) carpinteiro, pintor, datilógrafo, cozinheiro, doméstico e toda
atividade que não se caracteriza como rural;
•b) motorista, com habilitação profissional, e tratorista;
•c) empregado do setor agrário específico de empresas industriais
ou comerciais, assim entendido o trabalhador que presta serviços
ao setor agrícola ou pecuário, desde que tal setor se destine,
conforme o caso, à produção de matéria-prima utilizada pelas
empresas agroindustriais ou à produção de bens que constituíssem
objeto de comércio por parte das empresas agrocomerciais, que,
pelo menos, desde 25 de maio de 1971, vigência da Lei
Complementar - LC nº 11, de 25 de maio de 1971, vinha sofrendo
desconto de contribuições para o ex-Instituto Nacional de
Previdência Social - INPS, ainda que a empresa não as tenha
recolhido;
http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/43/1971/11.htm
•d) empregado de empresa agroindustrial ou agrocomercial
que presta serviço, indistintamente, ao setor agrário e ao
setor industrial ou comercial;
•e) motosserrista;
•f) veterinário e administrador e todo empregado de nível
universitário;
•g) empregado que presta serviço em loja ou escritório; e
•h) administrador de fazenda, exceto se demonstrado que as
anotações profissionais não correspondem às atividades
efetivamente exercidas.
• Entretanto, este tema é extremamente
polêmico e nem sempre a posição do INSS é
admitida pela jurisprudência. O Superior Tribunal
de Justiça, por exemplo, possui precedentes que
inserem os tratoristas na condição de
trabalhadores rurais, a exemplo da decisão
tomada no Recurso Especial 591.370, de
03/06/2004.
• Com relação ao administrador de fazenda,
a natureza da sua atividade também gera
polêmica na jurisprudência, existindo decisões
que o considera como trabalhador urbano e
outras como trabalhador rural, inclusive com
divergência dentro do mesmo Tribunal:
•O conjunto probatório produzido demonstrou que o
marido abandonou a profissão de trabalhador rural para
ocupar o cargo de administrador de fazendas.
Impossibilidade de extensão da profissão de rurícola à
demandante.- Ausência de comprovação de labor no meio
rural, nos termos do art. 143 da Lei 8.213/91.- Recurso da
parte autora improvido” (TRF 3ª Região, 9ª Turma,
APELAÇÃO CÍVEL 929.239, de 1403.2011).
• 3. O empregado que presta seus serviços no
campo como administrador de fazenda é, nos
termos do art. 3º, § 1º, da Lei nº 5.889/73,
trabalhador rural. 3. Agravo legal desprovido”
(TRF 3ª Região, 8ª Turma, APELAÇÃO CÍVEL
1.508.870, de 02.08.2010).
• Segurado especial (art. 11, VII, da Lei 8.213/91):
• VII – como segurado especial: a pessoa física residente
no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural
próximo a ele que, individualmente ou em regime de
economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de
terceiros, na condição de:
• a) produtor, seja proprietário,
usufrutuário, possuidor, assentado,
parceiro ou meeiro outorgados,
comodatário ou arrendatário rurais, que
explore atividade:
• 1. agropecuária em área de até 4
(quatro) módulos fiscais;
• 2. de seringueiro ou extrativista vegetal
que exerça suas atividades nos termos do
inciso XII do caput do art. 2o da Lei no 9.985,
de 18 de julho de 2000, e faça dessas
atividades o principal meio de vida;
• TABELA MÓDULOS FISCAIS INCRA: MATERIAL 
ANEXO AO MÓDULO
• Existe uma linha de jurisprudência dos
Tribunais Regionais Federais que tem tomado
por absolutoperíodos integrais de carência previstos nos incisos
I, III e IV do caput do art. 25”.
• Assim, a luz do Princípio do Tempus Regit Actum, para
incapacidades (auxílio-doença e aposentadoria por invalidez),
partos, adoções (salário-maternidade) e prisões (auxílio-reclusão) a
contar de 18 de Janeiro de 2019, caso tenha havido perda da
qualidade de segurado com ulterior refiliação à previdência social,
as contribuições vertidas durante a 1ª filiação não poderão ser
consideradas para fins de carência dos citados benefícios durante a
2ª filiação, devendo todo o período de carência ser cumprido
apenas após a refiliação à previdência social, vedado o cômputo das
contribuições vertidas anteriormente à perda da qualidade de
segurado.
• A Lei 13.846/2019 trouxe de volta a regra de ½:
“Art. 27-A Na hipótese de perda da qualidade de
segurado, para fins da concessão dos benefícios
de auxílio-doença, de aposentadoria por
invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-
reclusão, o segurado deverá contar, a partir da
data da nova filiação à Previdência Social, com
metade dos períodos previstos nos incisos I, III e
IV do caput do art. 25 desta Lei.” (NR)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art27a.1
REGIME 1- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS,
ADOÇÕES E MORTES ATÉ 7/7/2016: REGRA DE 1/3;
REGIME 2- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS,
ADOÇÕES E MORTES DE 8/7/2016 À 4/11/2016:
CARÊNCIA INTEGRAL APÓS REFILIAÇÃO (MP 739);
REGIME 3- - INCAPACIDADES, NASCIMENTOS,
ADOÇÕES E MORTES DE 5/11/2016 À 5/1/2017:
REGRA DE 1/3;
• REGIME 4- - INCAPACIDADES, NASCIMENTOS, ADOÇÕES E
MORTES DE 6/1/2017 À 26/6/2017: CARÊNCIA INTEGRAL
APÓS REFILIAÇÃO (MP 767);
• REGIME 5- - INCAPACIDADES, NASCIMENTOS, ADOÇÕES E
MORTES A PARTIR DE 27/6/2017 ATÉ 17/1/2019: REGRA
DE ½ (LEI 13.457/2017);
• REGIME 6- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS, ADOÇÕES E
MORTES A PARTIR DE 18/1/2019 ATÉ 17/6/2019:
CARÊNCIA INTEGRAL APÓS REFILIAÇÃO (MP 871/2019).
• REGIME 7- INCAPACIDADES, NASCIMENTOS,
ADOÇÕES, MORTES E PRISÕES A PARTIR DE
18/6/2019 ATÉ 17/6/2019: REGRA DE ½ (LEI
13.846/2019)
• ROL TAXATIVO OU EXEMPLIFICATIVO?
• TRF-4 - RECURSO DE SENTENÇA CÍVEL RCI 001500 PR 2007.70.56.001500-5 (TRF-
4) 
• Data de publicação: 04/12/2008 
• Ementa: EMENTA AUXÍLIO-DOENÇA. DISPENSA DE CARÊNCIA. ROL
EXEMPLIFICATIVO. DOENÇA EQUIPARADA. 1. O rol do artigo 151 da Lei 8.213
/1991 não é taxativo, sendo possível a dispensa da carência quando a doença
apresentar características semelhantes àquelas previstas no mencionado
dispositivo de lei. Faz-se necessário que a doença a ser equiparada apresente
sintomas, seqüelas ou características semelhantes àqueles das doenças previstas
no mencionado artigo, para que então possa ser considerada grave a ponto de ser
equiparada às do artigo 151 e permitir a dispensa da carência para a concessão
dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. 2. O acidente
vascular cerebral dispensa a carência quando as seqüelas por ele deixadas podem
ser equiparadas à paralisia irreversível, caso dos autos.
https://trf-4.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/420900974/recurso-de-sentenca-civel-rci-1500-pr-20077056001500-5
• TRF-4 - INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO JEF : 50092262120124047001 PR 5009226-
21.2012.404.7001
• INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL. PREVIDENCIÁRIO. AUXÍLIO-DOENÇA. INCAPACIDADE
DECORRENTE DE SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL - AVC. DISPENSA DE CARÊNCIA.
ART. 26, II, LEI 8.213/91. AUSÊNCIA DE MATÉRIA DE FATO CONTROVERTIDA. DESNECESSIDADE DE
DEVOLUÇÃO À TURMA DE ORIGEM PARA RETRATAÇÃO. JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. DEFERIDA,
DE OFÍCIO, A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
• 1. O rol de doenças previsto no art. 151, da LBPS não pode ser taxativo. Não se cogita de matéria
cuja rigidez exija um elenco imutável.
• 2. O art. 26 tem por finalidade amparar os trabalhadores vitimados por acidentes, doenças ou
afecções graves que acarretam deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator específico que
recomende tratamento particularmente mais brando. Penso que as premissas que inspiram a
inclusão das situações que dispensam a carência em benefícios por incapacidade seriam a maior
imprevisibilidade de tais eventos e as conseqüências incapacitantes mais deletérias, como as que
são acarretadas pelo acidente vascular cerebral (AVC).
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11355745/artigo-26-da-lei-n-8213-de-24-de-julho-de-1991
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11355669/inciso-ii-do-artigo-26-da-lei-n-8213-de-24-de-julho-de-1991
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104108/lei-de-benef%C3%ADcios-da-previd%C3%AAncia-social-lei-8213-91
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11339960/artigo-151-da-lei-n-8213-de-24-de-julho-de-1991
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104108/lei-de-benef%C3%ADcios-da-previd%C3%AAncia-social-lei-8213-91
• 3. O art. 151 da Lei nº 8.213/91 expressamente dispensa o cumprimento da carência nos casos em
que há paralisia irreversível e incapacitante, o que se aplica ao segurado acometido de acidente
vascular cerebral.
• 4. Dispensável o retorno dos autos à turma de origem para retratação quando não existe questão
de fato a ser dirimida, já que, no presente caso, a incapacidade laboral restou incontroversa.
• 5. Julgado procedente o pedido e deferida, de ofício, a antecipação dos efeitos da tutela para
implantar o benefício postulado.
• 6. Incidente de uniformização provido, determinando-se a devolução dos ao juízo de origem.
• Acordão
• Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a Egrégia Turma
Regional De Uniformização do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, por unanimidade, dar
provimento ao pedido de uniformização, e, por maioria, a não devolver o processo à Turma de
Uniformização e, desde logo, antecipar a tutela jurisdicional, nos termos do relatório, votos e notas
taquigráficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11339960/artigo-151-da-lei-n-8213-de-24-de-julho-de-1991
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/104108/lei-de-benef%C3%ADcios-da-previd%C3%AAncia-social-lei-8213-91
• “PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. AUXÍLIO-DOENÇA. CARÊNCIA
NÃO COMPROVADA. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 2.998/01. INTERPRETAÇÃO
RESTRITIVA.- A concessão do benefício de aposentadoria por invalidez ou auxílio-
doença exige qualidade de segurado, incapacidade para o trabalho e cumprimento
de carência, quando exigida.- Não cumprimento do período de carência de doze
meses exigido pelo artigo 25, inciso I, da Lei nº 8.213/91.- Patologia diagnosticada
não está arrolada dentre as hipóteses constantes da Portaria Interministerial nº
2.998, de 23.08.2001, a qual, em atendimento ao disposto no artigo 26, inciso II,
da Lei nº 8.213/91, prevê as doenças em relação às quais se afasta a exigência de
carência.- Referido rol, contendo exceções à regra, deve ser interpretado
restritivamente.- Aplicável a autorização legal de julgamento monocrático, prevista
no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil.- Agravo ao qual se nega
provimento” (TRF 3, AC 1742520, de 23/09/2013).
• Trf 2
• Processo
• AC 201102010081518
• Orgão Julgador
• PRIMEIRA TURMA ESPECIALIZADA
• Publicação
• 16/01/2012
• Julgamento
• 13 de Dezembro de 2011
• Relator
• Desembargador Federal ABEL GOMES
• Ementa
• PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. NÃO OCORRÊNCIA DE JULGAMENTO EXTRA
PETITA. ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL HEMORRÁGICO. DOENÇA EQUIPARADA. ROL EXEMPLIFICATIVO DO
ART. 151 DA LEI Nº 8.213/91. DISPENSA DA CARÊNCIA ANTE A GRAVIDADE DA DOENÇA. INCAPACIDADE
LABORATIVA DEFINITIVA CONSTATADA. LAUDO PERICIAL. JUROS REFORMADOS. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO.
http://www.jusbrasil.com/topicos/11339960/artigo-151-da-lei-n-8213-de-24-de-julho-de-1991
http://www.jusbrasil.com/legislacao/104108/lei-de-benef%C3%ADcios-da-previd%C3%AAncia-social-lei-8213-91
• CONTROVÉRSIAS SOBRE A DEFINIÇÃO DE ACIDENTE DE QUALQUER
NATUREZA:
• AVC, TIRO ETC
• Art. 147. IN INSS 77/2015
• Parágrafo único. Entende-se como acidente de qualquer natureza
aquele deorigem traumática e por exposição a agentes exógenos
(físicos, químicos ou biológicos), que acarrete lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou a redução
permanente ou temporária da capacidade laborativa.
• DII após a filiação ou refiliação (SEM
CARÊNCIA) OU
• DII após a filiação ou refiliação e após a
integralização da carência (COM CARÊNCIA)
• DII PRECISA SER DENTRO DO PERÍODO DE
GRAÇA, AO MENOS
• Hipótese de concessão do auxílio-doença -
INCAP TEMPORÁRIA POR MAIS DE 15 DIAS
CONSECUTIVOS OU PERMANENTE COM
REABILITAÇÃO
• Hipótese de concessão da aposentadoria por
invalidez – INCAP. PERMANENTE SEM
REABILITAÇÃO
• COPES -
• § 8o Sempre que possível, o ato de concessão
ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou
administrativo, deverá fixar o prazo estimado
para a duração do benefício. (Incluído pela Lei
nº 13.457, de 2017)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
• § 9o Na ausência de fixação do prazo de que trata
o § 8o deste artigo, o benefício cessará após o
prazo de cento e vinte dias, contado da data de
concessão ou de reativação do auxílio-doença,
exceto se o segurado requerer a sua prorrogação
perante o INSS, na forma do regulamento,
observado o disposto no art. 62 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 13.457, de 2017)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
Art. 101. O segurado em gozo de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e o
pensionista inválido estão obrigados, sob pena de suspensão do benefício, a
submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social, processo de reabilitação
profissional por ela prescrito e custeado, e tratamento dispensado gratuitamente,
exceto o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. (Redação dada
pela Lei nº 9.032, de 1995)
§ 1o O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não tenham retornado à
atividade estarão isentos do exame de que trata o caput deste artigo: (Redação
dada pela lei nº 13.457, de 2017)
I - após completarem cinquenta e cinco anos ou mais de idade e quando decorridos
quinze anos da data da concessão da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença
que a precedeu; ou (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)
II - após completarem sessenta anos de idade. (Incluído pela lei nº 13.457, de 2017)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9032.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13457.htm#art1
• § 2o A isenção de que trata o § 1o não se aplica quando o exame tem as
seguintes finalidades: (Incluído pela Lei nº 13.063, de 2014)
• I - verificar a necessidade de assistência permanente de outra pessoa para
a concessão do acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor
do benefício, conforme dispõe o art. 45; (Incluído pela Lei nº 13.063,
de 2014)
• II - verificar a recuperação da capacidade de trabalho, mediante
solicitação do aposentado ou pensionista que se julgar
apto; (Incluído pela Lei nº 13.063, de 2014)
• III - subsidiar autoridade judiciária na concessão de curatela, conforme
dispõe o art. 110. (Incluído pela Lei nº 13.063, de 2014)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13063.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13063.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13063.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13063.htm
• AUXÍLIO-ACIDENTE
• Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado
quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente, resultarem
sequelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia, conforme situações discriminadas no
regulamento. (Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019)
• § 1º O auxílio-acidente mensal corresponderá a 50% (cinquenta por cento)
do benefício de aposentadoria por invalidez a que o segurado teria direito e será
devido somente enquanto persistirem as condições de que trata
o caput. (Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019)
• § 1º-A. Na hipótese de manutenção das condições que ensejaram o
reconhecimento do auxílio-acidente, o auxílio será devido até a véspera do início
de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado. (Incluído pela
Medida Provisória nº 905, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art50
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art50
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art50
• § 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao
da cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer
remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua
acumulação com qualquer aposentadoria. (Redação dada pela
Lei nº 9.528, de 1997)
• § 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício,
exceto de aposentadoria, observado o disposto no § 5º, não
prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-
acidente. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 1997)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art2
• § 4º A perda da audição, em qualquer grau, somente proporcionará a
concessão do auxílio-acidente, quando, além do reconhecimento de
causalidade entre o trabalho e a doença, resultar, comprovadamente, na
redução ou perda da capacidade para o trabalho que habitualmente
exercia. (Restabelecido com nova redação pela Lei nº 9.528, de 1997)
• § 5º . (Revogado pela Lei nº 9.032, de 1995)
• § 6º As sequelas a que se refere o caput serão especificadas em lista
elaborada e atualizada a cada três anos pela Secretaria Especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, de acordo com
critérios técnicos e científicos. (Incluído pela Medida Provisória nº 905,
de 2019)
•
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9528.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9032.htm#art8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv905.htm#art50
• Lei 8.213/91: Art. 31. O valor mensal do
auxílio-acidente integra o salário-de-
contribuição, para fins de cálculo do salário-
de-benefício de qualquer aposentadoria,
observado, no que couber, o disposto no art.
29 e no art. 86, § 5º.
• Decreto 3.048/99: Art. 36.
• § 6º Para o segurado especial que não contribui
facultativamente, o disposto no inciso II será
aplicado somando-se ao valor da aposentadoria a
renda mensal do auxílio-acidente vigente na data
de início da referida aposentadoria, não sendo,
neste caso, aplicada a limitação contida no inciso
I do § 2º do art. 39 e do art. 183.
• Súmula 507-STJ: 
• A acumulação de auxílio-acidente com
aposentadoria pressupõe que a lesão
incapacitante e a aposentadoria sejam anteriores
a 11/11/1997, observado o critério do artigo 23
da Lei 8.213/91 para definição do momento da
lesão nos casos de doença profissional ou do
trabalho.
• Súmula 44, do STJ,“a definição, em ato
regulamentar, de grau mínimo de disacusia,
não exclui, por si só, a concessão do benefício
previdenciário”.
• Beneficiários: apenas o segurado empregado,
empregado doméstico (LC 150/2015), o trabalhador
avulso e o segurado especial (art. 18, §1º, da Lei
8.213/91).
• O STJ entende que não é imprescindível que a
moléstia seja irreversível para a concessão deste
benefício (REsp 1.112.866, de 25.11.09).
• É o único benefício previdenciário exclusivamente
indenizatório.
• (Tema 627). O segurado especial, cujo acidente
ou moléstia é anterior à vigência da Lei n.
12.873/2013, que alterou a redação do inciso I do
artigo 39 da Lei n. 8.213/1991, não precisa
comprovar o recolhimento de contribuição como
segurado facultativo para ter direito ao auxílio-
acidente. REsp 1.361.410-RS, Rel. Min. Benedito
Gonçalves, Primeira Seção, por unanimidade,
julgado em 08/11/2017
http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?origemPesquisa=informativo&tipo=num_pro&valor=REsp1361410• Art. 104. O auxílio-acidente será concedido, como
indenização, ao segurado empregado, exceto o
doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado
especial quando, após a consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultar seqüela definitiva, conforme as situações
discriminadas no anexo III, que implique:
(Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4729.htm#art1
• I - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam;
• II - redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e
exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exerciam à
época do acidente; ou
• III - impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do
acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de
reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do
Instituto Nacional do Seguro Social.
• § 4º Não dará ensejo ao benefício a que se refere este 
artigo o caso:
• I - que apresente danos funcionais ou redução da
capacidade funcional sem repercussão na capacidade
laborativa; e
• II - de mudança de função, mediante readaptação 
profissional promovida pela empresa, como medida 
preventiva, em decorrência de inadequação do local de 
trabalho.
• § 6º No caso de reabertura de auxílio-doença por
acidente de qualquer natureza que tenha dado
origem a auxílio-acidente, este será suspenso até a
cessação do auxílio-doença reaberto, quando será
reativado.
• § 7o Cabe a concessão de auxílio-acidente oriundo de
acidente de qualquer natureza ocorrido durante o
período de manutenção da qualidade de segurado,
desde que atendidas às condições inerentes à espécie.
• § 8º Para fins do disposto no caput considerar-
se-á a atividade exercida na data do
acidente.(Incluído pelo Decreto nº 4.729, de
2003)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4729.htm#art1
• SALÁRIO-MATERNIDADE
• § 2o Será devido o salário-maternidade à segurada
especial, desde que comprove o exercício de atividade
rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores
à data do parto ou do requerimento do benefício,
quando requerido antes do parto, mesmo que de
forma descontínua, aplicando-se, quando for o caso, o
disposto no parágrafo único do art. 29. (Redação
dada pelo Decreto nº 5.545, de 2005)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5545.htm#art1
SALÁRIO-MATERNIDADE
• Art. 71. O salário-maternidade é devido à
segurada da Previdência Social, durante 120
(cento e vinte) dias, com início no período
entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a
data de ocorrência deste, observadas as
situações e condições previstas na legislação
no que concerne à proteção à maternidade.
•LEI Nº 13.301, DE 27 DE JUNHO DE 2016.
•§ 3o A licença-maternidade prevista no art. 392 da Consolidação das
Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de
maio de 1943, será de cento e oitenta dias no caso das mães de
crianças acometidas por sequelas neurológicas decorrentes de
doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, assegurado, nesse período,
o recebimento de salário-maternidade previsto no art. 71 da Lei no
8.213, de 24 de julho de 1991.
•§ 4o O disposto no § 3o aplica-se, no que couber, à segurada
especial, contribuinte individual, facultativa e trabalhadora avulsa.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.301-2016?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art392
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art71
• Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência
Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins
de adoção de criança é devido salário-maternidade
pelo período de 120 (cento e vinte) dias. (Redação
dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
• § 1o O salário-maternidade de que trata este artigo
será pago diretamente pela Previdência Social.
(Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
• § 2o Ressalvado o pagamento do salário-
maternidade à mãe biológica e o disposto no art.
71-B, não poderá ser concedido o benefício a
mais de um segurado, decorrente do mesmo
processo de adoção ou guarda, ainda que os
cônjuges ou companheiros estejam submetidos a
Regime Próprio de Previdência Social. (Incluído
pela Lei nº 12.873, de 2013)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
•“Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado
que fizer jus ao recebimento do salário-maternidade, o benefício
será pago, por todo o período ou pelo tempo restante a que teria
direito, ao cônjuge ou companheiro sobrevivente que tenha a
qualidade de segurado, exceto no caso do falecimento do filho
ou de seu abandono, observadas as normas aplicáveis ao salário-
maternidade.
•§ 1o O pagamento do benefício de que trata o caput deverá ser
requerido até o último dia do prazo previsto para o término do
salário-maternidade originário.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art71b
•§ 2o O benefício de que trata o caput será pago diretamente pela
Previdência Social durante o período entre a data do óbito e o último
dia do término do salário-maternidade originário e será calculado
sobre:
•I - a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso;
•II - o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico;
•III - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de
contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze)
meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e
•IV - o valor do salário mínimo, para o segurado especial.
• § 3o Aplica-se o disposto neste artigo ao segurado 
que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de 
adoção.” 
• “Art. 71-C.A percepção do salário-maternidade,
inclusive o previsto no art. 71-B, está
condicionada ao afastamento do segurado do
trabalho ou da atividade desempenhada, sob
pena de suspensão do benefício.”
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art71c
• APOSENTADORIA POR IDADE
• APOSENTADORIA POR IDADE
• (ARTIGO 201, PARÁGRAFO SÉTIMO, CF) – antes da EC 103
• II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos
de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os
trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam
suas atividades em regime de economia familiar, nestes
incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal
§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de
previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes
condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
20, de 1998)
II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e
cinco) anos de idade, se mulher, para os trabalhadores rurais
e para os que exerçam suas atividades em regime de
economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o
garimpeiro e o pescador artesanal. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc103.htm#art1
• Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao
segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei,
completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se
homem, e 60 (sessenta), se mulher.
• § 1o Os limites fixados no caput são reduzidos para
sessenta e cinqüenta e cinco anos no caso de
trabalhadores rurais, respectivamente homens e
mulheres, referidos na alínea a do inciso I, na alínea g do
inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11.
• § 2o Para os efeitos do disposto no § 1o deste artigo, o
trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício
de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no
período imediatamente anterior ao requerimento do
benefício, por tempo igual ao número de meses de
contribuição correspondente à carência do benefício
pretendido, computadoo período a que se referem os
incisos III a VIII do § 9o do art. 11 desta Lei.
• § 3o Os trabalhadores rurais de que trata o § 1o
deste artigo que não atendam ao disposto no § 2o
deste artigo, mas que satisfaçam essa condição,
se forem considerados períodos de contribuição
sob outras categorias do segurado, farão jus ao
benefício ao completarem 65 (sessenta e cinco)
anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos,
se mulher. (AP. POR IDADE HÍBRIDA).
Emenda 103/2019: Aposentadoria por idade híbrida da mulher passou para 
62 anos, ressalvada a transição:
Art. 18. O segurado de que trata o inciso I do § 7º do art. 201 da Constituição
Federal filiado ao Regime Geral de Previdência Social até a data de entrada
em vigor desta Emenda Constitucional poderá aposentar-se quando
preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
I - 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco) anos de
idade, se homem; e
II - 15 (quinze) anos de contribuição, para ambos os sexos.
§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade de 60 (sessenta) anos da
mulher, prevista no inciso I do caput, será acrescida em 6 (seis) meses a cada
ano, até atingir 62 (sessenta e dois) anos de idade.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art201%C2%A77i.0
• 60,5 anos em 2020
• 61 anos em 2021
• 61,5 anos em 2022
• 62 anos em 2023
•Para a 2ª Turma do STJ, a aposentadoria por idade híbrida poderá ser
concedida também a trabalhador urbano que, na época do
requerimento administrativo, ostente essa qualidade e pretenda
computar período pretérito de carência na qualidade de trabalhador
rural: “Seja qual for a predominância do labor misto no período de
carência ou o tipo de trabalho exercido no momento do implemento
do requisito etário ou do requerimento administrativo, o trabalhador
tem direito a se aposentar com as idades citadas no § 3º do art. 48 da
Lei 8.213/1991, desde que cumprida a carência com a utilização de
labor urbano ou rural” (passagem do julgamento do REsp 1407613, de
14/10/2014).
•
• STJ: Em decisão proferida no dia 22 de março de 2019, a
Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça afetou, por
unanimidade, na sistemática dos recursos especiais
repetitivos, sob o Tema nº 1007, a questão da
“possibilidade de concessão de aposentadoria híbrida,
prevista no art. 48, § 3o. da Lei 8.213/1991, mediante o
cômputo de período de trabalho rural remoto, exercido
antes de 1991, sem necessidade de recolhimentos, ainda
que não haja comprovação de atividade rural no período
imediatamente anterior ao requerimento administrativo“.
• Saliente-se que foi proferida decisão judicial com deferimento de
execução provisória na Ação Civil Pública - ACP nº 5038261-
15.2015.4.04.7100/RS, com efeitos nacionais, pelo Tribunal
Regional Federal da 4ª Região, determinando ao INSS assegurar o
direito à aposentadoria por idade na modalidade híbrida,
independentemente de qual tenha sido a última atividade
profissional desenvolvida – rural ou urbana – ao tempo do
requerimento administrativo ou do implemento dos requisitos, e
independente de contribuições relativas ao tempo de atividade
comprovada como trabalhador rural.
• Eis os procedimentos do INSS de implantação dessa decisão judicial:
• Memorando-Circular Conjunto nº 1 /DIRBEN/PFE/INSS
• Em 4 de janeiro de 2018.
• 1. A decisão judicial proferida com deferimento de execução provisória na Ação Civil Pública – ACP nº
5038261-15.2015.4.04.7100/RS, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, determinou ao INSS assegurar o
direito à aposentadoria por idade na modalidade híbrida, independentemente de qual tenha sido a última
atividade profissional desenvolvida – rural ou urbana – ao tempo do requerimento administrativo ou do
implemento dos requisitos, e independente de contribuições relativas ao tempo de atividade comprovada como
trabalhador rural.
• 2. Em razão da decisão judicial, na análise dos requerimentos de benefício de aposentadoria por idade, com
Data de Entrada do Requerimento-DER a partir de 05/01/2018, as Agências da Previdência Social de todo
território nacional deverão observar as orientações constantes neste Memorando-Circular Conjunto.
• 3. Já existe previsão legal para a concessão da aposentadoria híbrida para o trabalhador rural aos 65 anos
para o homem e 60 para a mulher, que segue inalterada, devendo ser aplicado, nesta hipótese, o disposto no § 2º
do art. 230, da Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015.
• 4. Preliminarmente, o requerimento deverá ser analisado a luz da legislação vigente, ou seja, verificar o
direito à aposentadoria por idade urbana, aposentadoria por idade rural ou, ainda, a aposentadoria por idade
híbrida ao trabalhador rural.
• 5. Deste modo, visando ao atendimento à ACP em questão, para os requerimentos em que o
último vínculo do segurado for urbano ou que esteja em gozo de benefício concedido em
decorrência desta atividade, o cômputo da carência em número de meses incluirá também os
períodos de atividade rural sem contribuição, inclusive anterior a 11/1991, não se aplicando o
previsto nos incisos II e IV do artigo 154 da Instrução Normativa nº 77/2015, seguindo os mesmos
critérios da aposentadoria híbrida para os trabalhadores rurais. Ou seja, deverá estar em atividade
urbana ou na manutenção desta condição na implementação das condições ou na DER, uma vez
que, para a aposentadoria híbrida do trabalhador rural, devemos verificar a manutenção da
qualidade de segurado, estendendo-se esta regra ao trabalhador urbano, para fins de cumprimento
à Ação Civil Pública.
• 6. Para os benefícios ainda não despachados deverá ser oportunizada a reafirmação da DER,
mediante declaração do requerente, para fins de análise de direito, nos termos da ACP.
• 7. O Sistema Prisma será adequado para o cumprimento da determinação judicial, devendo os
benefícios de aposentadoria por idade, após a disponibilização da demanda, serem concedidos com
“Desp 00” e com informação do número da Ação Civil Pública 50382611520154047100.
• Art. 49. A aposentadoria por idade será devida: 
• I - ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a
partir:
• a) da data do desligamento do emprego, quando
requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois
dela; ou
• b) da data do requerimento, quando não houver
desligamento do emprego ou quando for requerida após
o prazo previsto na alínea "a";
• II - para os demais segurados, da data da entrada do
requerimento.
• Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o disposto
na Seção III deste Capítulo, especialmente no art. 33,
consistirá numa renda mensal de 70% (setenta por
cento) do salário-de-benefício, mais 1% (um por
cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuições,
não podendo ultrapassar 100%
• “STJ, Súmula 149: A prova exclusivamente
testemunhal não basta à comprovação da
atividade rurícola, para efeito da obtenção de
benefício previdenciário”.
STJ: No julgamento do REsp 1.348.633/SP, sob o rito do art. 543-C do CPC
(recursos repetitivos), a 1ª Seção do STJ em 28/08/2013 reconheceu o tempo
de serviço rural mediante apresentação de um início de prova material sem
delimitar o documento mais remoto como termo inicial do período a ser
computado, contanto que corroborado por testemunhos idôneos. No caso
julgado, Arnaldo Esteves Lima, Ministro Relator, concluiu que as provas
testemunhais juntadas para complementar o início de prova material, tanto
do período anterior ao mais antigo, quanto posterior ao mais recente, eram
válidas. Para ele, mesmo que não haja nenhum documento que comprove a
atividade rural anterior à certidão de casamento do segurado, ocorrido em
1974, os testemunhos colhidos em juízo sustentam a alegação de que ele
trabalha no campo desde 1967.
• Posteriormente, o STJ editou em 22 de junho
de 2016 a Súmula 577:
• Súmula 577 – “É possível reconhecer o tempo
de serviço rural anterior ao documento mais
antigo apresentando, desde que amparado
em convincente prova testemunhal colhida
sob o contraditório”.
• Em decorrência dessatese repetitiva do STJ, a PGF editou o Parecer Referencial
00003/2018/DEPCONT/PGF/AGU:
• “EMENTA: PARECER REFERENCIAL. PORTARIA AGU Nº 488/2016. JURISPRUDÊNCIA ITERATIVA DO
STJ. RESP REPETITIVO Nº 1.348.633/SP. RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO RURAL
ANTERIOR AO DOCUMENTO APRESENTADO COMO INÍCIO DE PROVA MATERIAL. POSSIBILIDADE.
• I. A Procuradoria-Geral Federal, com fundamento no artigo 3º, inciso I e parágrafo único, da
Portaria AGU nº 488, de 27 de julho de 2016, autoriza os Procuradores Federais a, ressalvadas as
hipóteses previstas no artigo 12 da mencionada Portaria e outras questões de ordem fática e
jurídica não abrangidas pelo acórdão proferido no REsp Repetitivo nº 1.348.633/SP, reconhecer a
procedência do pedido, abster-se de contestar e de recorrer, e desistir dos recursos já interpostos,
quando a pretensão deduzida contra o INSS ou a decisão judicial estiver em conformidade com a
jurisprudência do STJ fixada no aludido recurso representativo de controvérsia, no sentido de que:
para os segurados especiais previstos no artigo 11, inciso VII, da Lei n. 8.213/91,
• é possível o reconhecimento de tempo de serviço rural anterior ao
documento apresentado como início de prova material, desde que (i) o
início de prova material seja válido e (ii) exista prova testemunhal robusta
e coesa colhida nos próprios autos sob o manto do contraditório e apta a
ampliar a eficácia probatória do aludido início de prova material.
• II. Para fins do disposto no item I, são requisitos para a validade do início
de prova material: a) a concretização em ao menos um dos documentos
aceitos pela legislação de regência (Lei n. 8.213/91, art. 106), pela
jurisprudência pacificada a respeito ou pela Súmula nº 32 da AGU; b) a
contemporaneidade a uma parte do período de trabalho rural pretendido;
e c) a inexistência de exercício de trabalho incompatível com o labor
rurícola (como o de natureza urbana) no intervalo de lida campesina que
se busca reconhecer”.
Tese repetitiva firmada pelo STJ através da 1ª Seção: “tese delimitada em sede de
representativo da controvérsia, sob a exegese do artigo 55, § 3º combinado com o
artigo 143 da Lei 8.213/1991, no sentido de que o segurado especial tem que estar
laborando no campo, quando completar a idade mínima para se aposentar por idade
rural, momento em que poderá requerer seu benefício. Se, ao alcançar a faixa etária
exigida no artigo 48, § 1º, da Lei 8.213/1991, o segurado especial deixar de exercer
atividade rural, sem ter atendido a regra transitória da carência, não fará jus à
aposentadoria por idade rural pelo descumprimento de um dos dois únicos critérios
legalmente previstos para a aquisição do direito. Ressalvada a hipótese do direito
adquirido em que o segurado especial preencheu ambos os requisitos de forma
concomitante, mas não requereu o benefício”. (REsp 1354908/SP, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/09/2015, DJe
10/02/2016)
• SÚMULAS DA TNU:
• Súmula 46, da TNU - O exercício de atividade
urbana intercalada não impede a concessão
de benefício previdenciário de trabalhador
rural, condição que deve ser analisada no caso
concreto.
• “Súmula 34- Para fins de comprovação do
tempo de labor rural, o início de prova
material deve ser contemporâneo à época dos
fatos a provar”.
•
• “Súmula 54- Para a concessão de aposentadoria
por idade de trabalhador rural, o tempo de
exercício de atividade equivalente à carência deve
ser aferido no período imediatamente anterior ao
requerimento administrativo ou à data do
implemento da idade mínima”.
•
•
• “Súmula 14- Para a concessão de
aposentadoria rural por idade, não se exige
que o início de prova material, corresponda a
todo o período equivalente à carência do
benefício”.
•
•
• “Súmula 06- A certidão de casamento ou
outro documento idôneo que evidencie a
condição de trabalhador rural do cônjuge
constitui início razoável de prova material da
atividade rurícola”.
PENSÃO POR MORTE
• Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes
do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:
• I - do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias
após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou
em até noventa dias após o óbito, para os demais
dependentes; (Redação dada pela Medida
Provisória nº 871, de 2019 – Convertida na Lei
13.846/2019)
• II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso
anterior;
• III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv871.htm#art25
• ABSOLUTAMENTE INCAPAZ (MENOR 16 
ANOS) – antes da MP 871/2019: 
• 1- PAGA DESDE O ÓBITO, SE NINGUÉM
RECEBEU A PENSÃO, MESMO QUE A DER
SEJA APÓS 90 DIAS DA MORTE.
• 2- SE TINHA ALGUÉM HABILITADO E A DER
FOI APÓS 90 DIAS, SEM ATRASADOS.
• STJ - Informativo 566 – DIREITO PREVIDENCIÁRIO. HABILITAÇÃO TARDIA DE
PENSIONISTA MENOR. Ainda que o beneficiário seja “pensionista menor”, a
pensão por morte terá como termo inicial a data do requerimento administrativo
– e não a do óbito – na hipótese em que, postulado após trinta dias do óbito do
segurado, o benefício já vinha sendo pago integralmente a outro dependente
previamente habilitado. A jurisprudência prevalente do STJ é no sentido de que,
comprovada a absoluta incapacidade do requerente, faz ele jus ao pagamento das
parcelas de pensão por morte desde a data do óbito do segurado, ainda que não
haja postulação administrativa no prazo de trinta dias (REsp 1.405.909-AL, Primeira
Turma, DJe 9/9/2014; REsp 1.354.689-PB, Segunda Turma, DJe 11/3/2014). Isso
porque, nos termos do art. 79 da Lei 8.213/1991, está claro que tanto o prazo de
decadência quanto o prazo de prescrição previstos no art. 103 da referida Lei são
inaplicáveis ao pensionista menor, situação esta que só desaparece com a
maioridade, nos termos do
•art. 5º do Código Civil. Contudo, o dependente menor que não pleiteia a
pensão por morte no prazo de trinta dias a contar da data do óbito do segurado
(art. 74 da Lei 8.213/1991) não tem direito ao recebimento do referido benefício
a partir da data do falecimento do instituidor, na hipótese em que a pensão
houver sido integralmente paga a outros dependentes que já estavam
previamente habilitados perante o INSS. Com efeito, a habilitação posterior do
dependente menor somente deverá produzir efeitos a contar desse episódio, de
modo que não há que falar em efeitos financeiros para momento anterior à sua
inclusão (art. 76 da Lei 8.213/1991). Ressalta-se, inclusive, que admitir o
contrário implicaria em inevitável prejuízo à autarquia previdenciária, que seria
condenada a pagar duplamente o valor da pensão. Precedente citado: REsp
1.377.720-SC, Segunda Turma, DJe 5/8/2013. REsp 1.513.977-CE, Rel. Min.
Herman Benjamin, julgado em 23/6/2015, DJe 5/8/2015.
http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp1513977
• STJ - O art. 78 da Lei 8.213/91 dispõe que a
concessão da pensão provisória pela morte
presumida do segurado decorre tão somente da
declaração emanada da autoridade judicial,
depois do transcurso de 6 meses da ausência.
Dispensa-se pedido administrativo para
recebimento do benefício. (AgRg no REsp
1309733, de 2/8/2012).
§ 1º Perde o direito à pensão por morte o condenado criminalmente
por sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou
partícipe de homicídio doloso, ou de tentativa desse crime, cometido
contra a pessoa do segurado, ressalvados os absolutamente
incapazes e os inimputáveis. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de
2019)
§ 2o Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira
se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união
estável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituir benefício
previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao
contraditório e à ampla defesa. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1
§ 3º Ajuizada a ação judicial para reconhecimento da condição de
dependente, este poderá requerer a sua habilitação provisória ao benefício
de pensão por morte, exclusivamente para fins de rateio dos valores com
outros dependentes, vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito
em julgado da respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial
em contrário. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 4º Nas ações em que o INSS for parte, este poderá proceder de ofício à
habilitação excepcional da referida pensão, apenas para efeitos de rateio,
descontando-se os valores referentes a esta habilitação das demais cotas,
vedado o pagamento da respectiva cota até o trânsito em julgado da
respectiva ação, ressalvada a existência de decisão judicial em
contrário. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
§ 5º Julgada improcedente a ação prevista no § 3º ou § 4º
deste artigo, o valor retido será corrigido pelos índices legais
de reajustamento e será pago de forma proporcional aos
demais dependentes, de acordo com as suas cotas e o tempo
de duração de seus benefícios. (Incluído pela Lei nº 13.846,
de 2019)
§ 6º Em qualquer caso, fica assegurada ao INSS a cobrança
dos valores indevidamente pagos em função de nova
habilitação. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
• Art. 75. O valor mensal da pensão por morte
será de cem por cento do valor da
aposentadoria que o segurado recebia ou
daquela a que teria direito se estivesse
aposentado por invalidez na data de seu
falecimento, observado o disposto no art. 33
desta lei. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de
1997)
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9528.htm#art2
EC 103/2019 - Art. 23. A pensão por morte concedida a dependente
de segurado do Regime Geral de Previdência Social ou de servidor
público federal será equivalente a uma cota familiar de 50%
(cinquenta por cento) do valor da aposentadoria recebida pelo
segurado ou servidor ou daquela a que teria direito se fosse
aposentado por incapacidade permanente na data do óbito,
acrescida de cotas de 10 (dez) pontos percentuais por dependente,
até o máximo de 100% (cem por cento).
§ 1º As cotas por dependente cessarão com a perda dessa qualidade
e não serão reversíveis aos demais dependentes, preservado o valor
de 100% (cem por cento) da pensão por morte quando o número de
dependentes remanescente for igual ou superior a 5 (cinco).
• Art. 76. A concessão da pensão por morte não será
protelada pela falta de habilitação de outro possível
dependente, e qualquer inscrição ou habilitação
posterior que importe em exclusão ou inclusão de
dependente só produzirá efeito a contar da data da
inscrição ou habilitação.
• § 1º O cônjuge ausente não exclui do direito à
pensão por morte o companheiro ou a
companheira, que somente fará jus ao benefício a
partir da data de sua habilitação e mediante prova de
dependência econômica.
• § 2º O cônjuge divorciado ou separado judicialmente
ou de fato que recebia pensão de alimentos
concorrerá em igualdade de condições com os
dependentes referidos no inciso I do art. 16 desta Lei.
§ 3º Na hipótese de o segurado falecido estar, na
data de seu falecimento, obrigado por
determinação judicial a pagar alimentos
temporários a ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-
companheira, a pensão por morte será devida pelo
prazo remanescente na data do óbito, caso não
incida outra hipótese de cancelamento anterior do
benefício. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
•Art. 77. A pensão por morte, havendo mais de um
pensionista, será rateada entre todos em parte iguais.
•§ 1º Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à
pensão cessar.
•§ 2o O direito à percepção de cada cota individual cessará: (Redação
dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
•I - pela morte do pensionista;
•II - para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos,
ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, salvo se for inválido ou
com deficiência; (Redação dada pela Lei nº 13.183, de 2015
•III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;
•
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13183.htm#art2
•IV - pelo decurso do prazo de recebimento de pensão pelo
cônjuge, companheiro ou companheira, nos termos do § 5º.
•V - para cônjuge ou companheiro: 
•a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou
pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos
mínimos decorrentes da aplicação das alíneas “b” e “c”;
•b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado
tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o
casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos
de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L8213cons.htm#art77§2v
• c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de
acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do
segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito)
contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o
início do casamento ou da união estável:
• 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;
• 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos
de idade;
• 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove)
anos de idade;
• 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40
(quarenta) anos de idade;
• 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e
43 (quarenta e três) anos de idade;
• 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou
mais anos de idade.
• § 2o-A. Serão aplicados, conforme o caso, a regra
contida na alínea “a” ou os prazos previstos na alínea
“c”, ambas do inciso V do § 2o, se o óbito do
segurado decorrer de acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho,
independentemente do recolhimento de 18 (dezoito)
contribuições mensais ou da comprovação de 2
(dois) anos de casamento ou de união estável.
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L8213cons.htm#art77§2a
• § 2o-B. Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e
desde que nesse período se verifique o incremento
mínimo de um ano inteiro na média nacional única, para
ambos os sexos, correspondente à expectativa de
sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão ser
fixadas, em números inteiros, novas idades para os fins
previstos na alínea “c” do inciso V do § 2o, em ato do
Ministro de Estado da Previdência Social, limitado o
acréscimo na comparação com as idades anteriores ao
referido incremento.
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L8213cons.htm#art77§2b
• § 3º Com a extinção da parte do último pensionista a pensão
extinguir-se-á. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995)
• § 4o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
• § 5o O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência
Social (RPPS) será considerado na contagem das 18 (dezoito)
contribuições mensais de que tratam as alíneas “b” e “c” do
inciso V do § 2o. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9032.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art7
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1
Regra 1
- Se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha
vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o
casamento ou a união estável tiverem sido
iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito
do segurado, a pensão por morte será paga por
apenas 4 (quatro) meses (regra geral).
Regra2
- Se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições
mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento
ou da união estável, a pensão terá a seguinte duração, sendo
vitalícia apenas se o pensionista tiver 44 anos de idade no dia da
morte: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de
idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis)
anos de idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29
(vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30
(trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 5) 20 (vinte) anos, entre
41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 6)
vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade
(regra geral).
Regra 
3
Se o óbito decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença
profissional ou do trabalho, mesmo que não haja 2 anos de casamento ou
união estável ou não tenham sido recolhidas 18 (dezoito) contribuições
mensais pelo segurado até o dia da morte, a pensão terá a seguinte
duração, sendo vitalícia apenas se o pensionista tiver 44 anos de idade no
dia da morte: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de
idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de
idade; 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de
idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de
idade; 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.
Logo, neste caso especial, a pensão não durará apenas 4 meses (regra
especial).
Regra 4
Para o pensionista inválido ou com deficiência, a pensão por
morte apenas será cancelada pela cessação da invalidez ou pelo
afastamento da deficiência. Se não houver recuperação do
pensionista, portanto, será vitalícia, mesmo que o segurado não
tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o
casamento ou a união estável tiverem menos de 2 (dois) anos
antes do óbito do segurado. Caso o pensionista inválido ou
deficiente se recupere, serão respeitados, ao menos, os prazos
anteriores apresentados (regra especial).
• § 6º O exercício de atividade remunerada,
inclusive na condição de microempreendedor
individual, não impede a concessão ou
manutenção da parte individual da pensão do
dependente com deficiência intelectual ou
mental ou com deficiência grave.” (NR)
• LEI 13.183/2015
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art77§6
• a PGF editou o Parecer Referencial
00019/2018/DEPCONT/PGF/AGU:
•
• “EMENTA: PARECER REFERENCIAL. PORTARIA AGU Nº 488/2016.
JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DO STF. PENSÃO POR MORTE.
CONCESSÃO. CÔNJUGE VARÃO SUPÉRSTITE. ÓBITO DA SEGURADA
OCORRIDO EM DATA POSTERIOR À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE
1988 E ANTERIOR AO ADVENTO DA LEI 8.213/91. POSSIBILIDADE.
PRINCÍPIO DA ISONOMIA. AUTOAPLICABILIDADE DO ART. 201, V,
DA CARTA MAGNA.
• Sucede que o STF resolveu rever o seu
posicionamento e passou a garantir a pensão
por morte em favor do homem por morte de
esposa/companheira mesmo para óbitos
anteriores à vigência da Constituição de
1988:
• “AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PENSÃO
POR MORTE INSTIUÍDA ANTES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE
1988. CÔNJUGE VARÃO. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA IGUALDADE.
PRECEDENTES. O cônjuge varão faz jus ao recebimento de pensão
por morte no caso em que o óbito ocorreu na vigência da
Constituição Federal de 1969, tendo em conta o princípio da
igualdade. Precedentes. Agravo regimental a que se nega
provimento. (RE 439484 AgR, Relator(a): Min. ROBERTO BARROSO,
Primeira Turma, julgado em 09/04/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO
DJe-083 DIVULG 02-05-2014 PUBLIC 05-05-2014). (grifamos)”.
• Ementa: PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. PENSÃO POR MORTE AO CÔNJUGE VARÃO. ÓBITO DA
SEGURADA EM DATA ANTERIOR AO ADVENTO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DE 1988. PRINCÍPIO DA ISONOMIA (ART. 153, § 1º, DA CF/1967, NA
REDAÇÃO DA EC 1/1969). PRECEDENTES. 1. Segundo a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, o óbito da segurada em data anterior ao
advento da Constituição Federal de 1988 não afasta o direito à pensão
por morte ao seu cônjuge varão. Nesse sentido: RE 439.484-AgR, Rel. Min.
ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, DJe de 5/5/2014; RE 535.156-AgR,
Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, DJe de 11/4/2011. 2. Agravo
regimental a que se nega provimento. (RE 880521 AgR, Relator(a): Min.
TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 08/03/2016, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-054 DIVULG 22-03-2016 PUBLIC 28-03-2016).
AUXÍLIO-RECLUSÃO
Art. 80. O auxílio-reclusão, cumprida a carência prevista no inciso IV do caput do art.
25 desta Lei, será devido, nas condições da pensão por morte, aos dependentes do
segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber
remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de pensão por
morte, de salário-maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência em
serviço. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 1º O requerimento do auxílio-reclusão será instruído com certidão judicial que
ateste o recolhimento efetivo à prisão, e será obrigatória a apresentação de prova de
permanência na condição de presidiário para a manutenção do benefício. (Incluído
pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 2º O INSS celebrará convênios com os órgãos públicos responsáveis pelo cadastro
dos presos para obter informações sobre o recolhimento à prisão. (Incluído pela Lei
nº 13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
§ 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se segurado de baixa renda aquele que,
no mês de competência de recolhimento à prisão, tenha renda, apurada nos termos
do disposto no § 4º deste artigo, de valor igual ou inferior àquela prevista no art. 13 da
Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, corrigido pelos índices de
reajuste aplicados aos benefícios do RGPS. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 4º A aferição da renda mensal bruta para enquadramento do segurado como de
baixa renda ocorrerá pela média dos salários de contribuição apurados no período de
12 (doze) meses anteriores ao mês do recolhimento à prisão. (Incluído pela Lei nº
13.846, de 2019)
§ 5º A certidão judicial e a prova de permanência na condição de presidiário poderão
ser substituídas pelo acesso à base de dados, por meio eletrônico, a ser
disponibilizada pelo Conselho Nacional de Justiça, com dados cadastrais que
assegurem a identificação plena do segurado e da sua condição de
presidiário. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
§ 6º Se o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade no período previsto no
§ 4º deste artigo, sua duração será contada considerando-se como salário de
contribuição no período o salário de benefício que serviu de base para o cálculo da
renda mensal, reajustado na mesma época e com a mesma base dos benefícios em
geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo. (Incluído pela Lei
nº 13.846, de 2019)
§ 7º O exercício de atividade remunerada do segurado recluso, em cumprimento de
pena em regime fechado, não acarreta a perda do direito ao recebimento do auxílio-
reclusão para seus dependentes. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 8º Em caso de morte de segurado recluso que tenha contribuído para a previdência
social durante o período de reclusão, o valor da pensão por morte será calculado
levando-se em consideração o tempo de contribuição adicional e os correspondentes
salários de contribuição, facultada a opção pelo valor do auxílio-reclusão. (Incluído
pela Lei nº 13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
• ABONO ANUAL/LEI 8213, ARTIGO 40
• :Art. 40. É devido abono anual ao segurado e ao
dependente da Previdência Social que, durante o ano,
recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente ou
aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
• Parágrafo único. O abono anual será calculado, no que
couber, da mesma forma que a Gratificação de Natal dos
trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal
do benefício do mês de dezembro de cada ano.
• ARTIGO 120, DECRETO 3048/99:
• Art. 120. Será devido abono anual ao
segurado e ao dependente que, durante o
ano, recebeu auxílio-doença, auxílio-acidente,
aposentadoria, salário-maternidade, pensão
por morte ou auxílio-reclusão
• Cf. 1988 – Art. 201: § 6º A gratificação
natalina dos aposentados e pensionistas terá
por base o valor dos proventos do mês de
dezembro de cada ano.
ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS
• Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o
recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência
Social:
• I - aposentadoria e auxílio-doença;
• II - mais de uma aposentadoria;
• III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;
• IV - salário-maternidade e auxílio-doença;
• V - mais de um auxílio-acidente;
• VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro,
ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa
• Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto
do seguro-desemprego com qualquer benefício de
prestação continuada da Previdência Social, exceto
pensão por morte ou auxílio-acidente.
• Vale ressaltar a inovação do artigo 167, §2º, do RPS, que
permite a acumulação do seguro-desemprego com o auxílio-
reclusão.
• TNU, Súmula 36- “Não há vedação legal à
cumulação da pensão por morte de
trabalhador rural com o benefício da
aposentadoria por invalidez, por
apresentarem pressupostos fáticos e fatos
geradores distintos”.
Emenda 103/2019: Art. 24. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por
cônjuge ou companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social, ressalvadas as pensões
do mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do art. 37 da
Constituição Federal.
§ 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de:
I - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com
pensão por morte concedida por outro regime de previdência social ou com pensões decorrentes das
atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal;
II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com
aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de
previdência social ou com proventos de inatividade decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal; ou
III - pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição
Federal com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime
próprio de previdência social.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art37
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art142
• § 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a
percepção do valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de
cada um dos demais benefícios, apurada cumulativamente de acordo com
as seguintes faixas:
• I - 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo,
até o limite de 2 (dois) salários-mínimos;
• II - 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários-
mínimos, até o limite de 3 (três) salários-mínimos;
• III - 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos,
até o limite de 4 (quatro) salários-mínimos; e
• IV - 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos
• Por sua vez, entende a 3ª Seção do STJ que as demandas envolvendo benefícios
previdenciários por acidente de trabalho dos segurados especiais deverão tramitar
na Justiça Federal:
• “PREVIDENCIÁRIO. CONFLITO DE COMPETÊNCIA. COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE
DE SEGURADO ESPECIAL, NA CONDIÇÃO DE TRABALHADOR RURAL, PARA FINS DE
CONCESSÃO DE BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO. PARECER DO MPF PELA COMPETÊNCIA
DA JUSTIÇA ESTADUAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL.
• 1. A jurisprudência deste Tribunal Superior é assente quanto àcompetência
residual da Justiça Estadual para processar demanda relativa a acidente de
trabalho. Entretanto, a comprovação da qualidade de segurado especial, para fins
de concessão de benefício perante a Autarquia Previdenciária, como no caso, é
matéria estranha à competência da Justiça Estadual, devendo ser a demanda
processada pela Justiça Federal, nos termos do art. 109, I da CF.
• 2. Somente seria possível o processamento da presente
ação no Juízo Estadual, se a Comarca do domicílio do
segurado não fosse sede de Vara Federal, o que,
entretanto, não configura a hipótese dos autos.
• 3. Conflito de Competência conhecido para declarar a
competência do Juízo Federal da 17a.Vara da Subseção
Judiciária de Petrolina da Seção Judiciária de Pernambuco,
o suscitante, para processar e julgar a presente demanda,
inobstante o parecer do MPF” (CC 86.797, de 22/08/2007).
• O FONAJEF, em 2017, aderiu a esse
posicionamento:
• Enunciado nº 187
• São da competência da Justiça Federal os
pedidos de benefícios ajuizados por segurados
especiais e seus dependentes em virtude de
acidentes ocorridos nessa condição.
STJ
AgInt no CC 152187 / MT
S1 - PRIMEIRA SEÇÃO
13/12/2017
1.A Terceira Seção, à época em que detinha
competência para matéria previdenciária, firmou
entendimento de que, no caso de segurado
especial, a concessão de benefícios
acidentários seria de competência da Justiça
Federal.
• 4. Diante das razões acima expostas e do teor
das Súmulas 15/STJ e 501/STF, chega-se à
conclusão de que deve ser alterado o
entendimento anteriormente firmado pela
Terceira Seção, a fim de se reconhecer a
competência da Justiça estadual para a
concessão de benefícios derivados de
acidente de trabalho aos segurados especiaiso critério de área de até 4
módulos fiscais para a filiação do produtor
rural na condição de segurado especial:
• 3. O tamanho da propriedade rural do falecido, com 6,90 módulos
fiscais, descaracteriza o regime de economia familiar que o
legislador buscou amparar. 4. A parte autora deverá arcar com o
pagamento das custas processuais e dos honorários de advogado
fixados em R$ 937,00 (novecentos e trinta e sete reais), cuja
exigibilidade ficará suspensa nos moldes do art. 12 da Lei nº
1.060/50.5. 5. A coisa julgada opera secundum eventum litis ou
secundum eventum probationis, permitindo a renovação do pedido
ante novas circunstâncias ou novas provas. 6. Apelação e remessa
oficial providas para julgar improcedente o pedido inicial” (TRF 1ª
Região, APELAÇÃO 00192732320154019199, de 22/9/2017).
• . 1. A extensão das 3 (três) propriedades rurais
sob titularidade do companheiro da requerente,
constantes do CAFIR - Cadastro de Imóveis
Rurais, suplantam o limite de 4,0 (quatro)
módulos fiscais previstos pelo artigo 11, VII, a, 1,
da Lei 8.213/91, totalizando 6,0 (seis) módulos
fiscais. ” (TRF 2ª Região, AC
00203169020154029999, de 5/10/2016).
• No entanto, com razoabilidade, mesmo que de modo
excepcional, o STJ vem entende que o tamanho da
propriedade, por si só, não descaracteriza a qualidade
de segurado especial.
• Mas os precedentes não citam a limitação de 4
módulos fiscais criada pela Lei 11.718/2008, parecendo
se referir à legislação anterior que não limitava o
tamanho do prédio rústico do segurado especial:
• “PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO CONTRA DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL. TRABALHADOR RURAL. TAMANHO DA PROPRIEDADE NÃO DESCARACTERIZA, POR SI SÓ,
O REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. COMPROVAÇÃO DO LABOR RURAL. EXISTÊNCIA DE
EMPREGADOS. IMPOSSIBILIDADE DE SE RECONHECER A QUALIDADE DE RURÍCOLA.
IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. AGRAVO DA
PARTICULAR A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Nos termos da jurisprudência do STJ, o tamanho da
propriedade não descaracteriza, por si só, o regime de economia familiar, caso estejam
comprovados os demais requisitos para a concessão da aposentadoria por idade rural: ausência
de empregados, mútua dependência e colaboração da família no campo” (1ª Turma, AgInt no
REsp 1369260 / SC, de 13/6/2017).
• “A jurisprudência deste Superior Tribunal está firmada no sentido de que a extensão da
propriedade rural, por si só, não é fator que impeça o reconhecimento da atividade rural em
regime de economia familiar” (2ª Turma, AgRg no AREsp 745487, de 8/9/2015).
• b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça
da pesca profissão habitual ou principal meio de vida;
e
• c) cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de
16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do
segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso,
que, comprovadamente, trabalhem com o grupo
familiar respectivo.
• REsp 1650697 / RS
RECURSO ESPECIAL
• 27/4/2017
2. No caso, o Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública,
com o objetivo de reconhecer direito individual homogêneo das
indígenas, menores de 16 anos, ao salário-maternidade, na condição
de seguradas especiais do Regime Geral de Previdência Social.
3. O sistema previdenciário protege os indígenas, caso desempenhem
trabalho remunerado. A Constituição da República de 1988, a
Convenção 129 da Organização Internacional do Trabalho e o Estatuto
do Índio são uníssonos ao proteger os direitos indígenas e garantir à
esta população, no tocante ao sistema previdenciário, o mesmo
tratamento conferido aos demais trabalhadores.
A limitação etária não tem o condão de afastar
a condição de segurada especial das indígenas
menores de 16 (dezesseis) anos, vedando-lhes o acesso
ao sistema de proteção
previdenciária estruturado pelo Poder Público.
Princípio da primazia da verdade
• Antes da Lei 11.718/08, inexistia uma dimensão
máxima do imóvel rural, tendo sido editada a Súmula
30, da TNU, que dispõe:
• “Súmula 30- Tratando-se de demanda previdenciária, o
fato de o imóvel ser superior ao módulo rural não
afasta, por si só, a qualificação de seu proprietário
como segurado especial, desde que comprovada, nos
autos, a sua exploração em regime de economia
familiar”.
• O carvoeiro pode ser segurado especial desde que haja a atividade rural
de subsistência, não se enquadrando aquele que apenas adquire o carvão
e o comercializa, sendo correta a posição da TNU:
• REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA – DEFINIÇÃO DE TESE TEMA N. 214 
- PUIL n. 0002632-38.2014.4.01.3817/MG - Apreciando o pedido sob o 
regime dos representativos de controvérsia, a TNU fixou as seguintes 
teses: I) O processo de industrialização rudimentar por meio do 
carvoejamento não descaracteriza a condição de segurado especial, como 
extrativista ou silvicultor, desde que exercido de modo sustentável, nos 
termos da legislação ambiental; II) O carvoeiro que não se enquadre como 
extrativista ou silvicultor, limitando-se a adquirir a madeira de terceiros e 
proceder à sua industrialização, não pode ser considerado segurado 
especial.
•Tivemos uma modificação no enquadramento do segurado especial que
utiliza embarcação. Até então, o limite de peso do barco era de 6 toneladas de
arqueação bruta (barco próprio) ou 10 toneladas (barco de parceiro outorgado
exclusivamente). Agora a dimensão da embarcação foi elevada para até 20 AB
pelo Decreto 8.424/2015, que se refere à embarcação de pequeno porte,
definida pela Lei de Pesca e Aquicultura (Lei 11.959/2009). Se a embarcação
for de médio (acima de 20 AB) ou grande porte (igual ou superior a 100 AB), o
pescador será contribuinte individual, e não segurado especial
•Por força do Decreto 8.499, de 12 de agosto de
2015, passou a ser considerado assemelhado “ao
pescador artesanal aquele que realiza atividade de
apoio à pesca artesanal, exercendo trabalhos de
confecção e de reparos de artes e petrechos de
pesca e de reparos em embarcações de pequeno
porte ou atuando no processamento do produto
da pesca artesanal”, tendo havido uma ampliação
de enquadramento do segurado especial.
• De acordo com o artigo 41, inciso V, da Instrução Normativa INSS
77/2015, os sindicatos e as colônias de pesca e aqüicultura poderão
informar que o pescador artesanal exerce suas atividades utilizando
embarcação enquadrada no conceito de “Embarcação Miúda”, definido
em norma do Ministério da Defesa, Comando da Marinha do Brasil,
sendo dispensada, em tais situações, a exigência de certificação
emitida pelos órgãos competentes com a arqueação bruta da
embarcação para fins de enquadramento.
• Considera-se embarcação miúda qualquer
tipo de embarcação ou dispositivo flutuante: com
comprimento inferior ou igual a cinco metros ou
com comprimento inferior a oito metros e que
apresente as seguintes características: convés
aberto, convés fechado mas sem cabine habitável
e sem propulsão mecânica fixa e que, caso utilize
motor de popa, este não exceda trinta Horse-
Power – HP.
• É assemelhado ao pescador artesanal aquele
que, utilizando ou não embarcação pesqueira,
exerce atividade de captura ou de extração de
elementos animais ou vegetais, que tenham na
água seu meio normal ou mais frequente de vida,
na beira do mar, no rio ou na lagoa.
• Artigo 41, II, da Instrução Normativa INSS
77/2015.
• § 14-A. Considera-se assemelhado ao pescador
artesanal aquele que realiza atividade de apoio à
pesca artesanal, exercendo trabalhos de
confecção e de reparos de artes e petrechos de
pesca e de reparos em embarcações de pequeno
porte ou atuando no processamento do produto
da pesca artesanal. (Incluído dada pelo Decreto
nº 8.499, de 2015)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Decreto/D8499.htm#art1
• De acordo com o artigo 39, da Instrução Normativa INSS 77/2015,
integram o grupo familiar, também podendo ser enquadrados como
segurado especial, o cônjuge ou companheiro, inclusive homoafetivos, e o
filho solteiro maior de dezesseis anos de idade ou a este equiparado,
desde que comprovem a participaçãoativa nas atividades rurais do grupo
familiar; a situação de estar o cônjuge ou o companheiro em lugar incerto
e não sabido, decorrente do abandono do lar, não prejudica a condição de
segurado especial do cônjuge ou do companheiro que
• permaneceu exercendo a atividade,
individualmente ou em regime de economia
familiar; o falecimento de um ou ambos os
cônjuges ou companheiros não retira a condição
de segurado especial do filho maior de dezesseis
anos, desde que permaneça exercendo a
atividade, individualmente ou em regime de
economia familiar.
• Por outro lado, ainda de acordo com o entendimento da
autarquia previdenciária, não integram o grupo familiar do segurado
especial os filhos casados, separados, divorciados, viúvos e ainda
aqueles que estão ou estiveram em união estável, inclusive os
homoafetivos, os irmãos, os genros e as noras, os sogros, os tios, os
sobrinhos, os primos, os netos e os afins; e os pais podem integrar o
grupo familiar dos filhos solteiros que não estão ou estiveram em
união estável.
• De acordo com a Súmula 05, da TNU, “a
prestação de serviço rural por menor de 12 a
14 anos, até o advento da Lei 8.213, de 24 de
julho de 1991, devidamente comprovada,
pode ser reconhecida para fins
previdenciários”.
• Ainda de acordo com a TNU, desta feita na
forma da Súmula 41, “a circunstância de um
dos integrantes do núcleo familiar
desempenhar atividade urbana não implica,
por si só, a descaracterização do trabalhador
rural como segurado especial, condição que
deve ser analisada no caso concreto”.
•“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE RURAL. O
REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR SOMENTE RESTARÁ
DESCARACTERIZADO SE A RENDA OBTIDA COM A
ATIVIDADE URBANA OU COM O BENEFÍCIO URBANO FOR
SUFICIENTE PARA A MANUTENÇÃO DA FAMÍLIA, DE MODO
A TORNAR DISPENSÁVEL A ATIVIDADE RURAL, OU SE A
RENDA AUFERIDA COM A ATIVIDADE RURAL NÃO FOR
INDISPENSÁVEL À MANUTENÇÃO DA FAMÍLIA. ACÓRDÃO
REFORMADO. QUESTÃO DE ORDEM 20. REMESSA DOS
AUTOS À TURMA DE ORIGEM PARA READEQUAÇÃO DO
JULGADO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO PARCIALMENTE
PROVIDO”. (PEDILEF 200783025015224, JUIZ FEDERAL JOSÉ
EDUARDO DO NASCIMENTO, 24.5.2011).
•“INFORMATIVO 507 - DIREITO PREVIDENCIÁRIO.
SEGURADO ESPECIAL. TRABALHO URBANO DE
INTEGRANTE DO GRUPO FAMILIAR. RECURSO
REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. N. 8/2008-STJ).
O trabalho urbano de um dos membros do grupo
familiar não descaracteriza, por si só, a situação de
segurados especiais dos demais integrantes, devendo
ser averiguado pelas instâncias ordinárias se o
trabalho rural é dispensável para a subsistência do
grupo familiar. REsp 1.304.479-SP, Rel. Min. Herman
Benjamin, julgado em 10/10/2012
http://www.stj.gov.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=REsp%201304479
• Por sua vez, de acordo com a 3ª Seção do STJ, no
julgamento do Recurso Especial 267.665/PR, publicado em
28.02.2012, “no caso de comprovação de que o marido
exerceu atividade urbana durante o período de carência ou
recebe aposentadoria por tempo de contribuição
decorrente de vínculo urbano, a presunção relativa em
benefício da autora, que adviria dos documentos em nome
de seu cônjuge, não se dessume”.
•
• Ainda de acordo com o STJ, no julgamento do
Recurso Especial 1.304.479 pela 1ª Seção em
10.10.2012, “a extensão de prova material em
nome de um cônjuge ao outro não é possível
quando aquele passa a exercer trabalho urbano,
devendo a prova material ser apresentada em
nome próprio” (Informativo 507).
• 7o O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por
prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alínea g do inciso
V do caput, à razão de no máximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia
no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por
tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo computado nesse
prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de
auxílio-doença. (Redação dada pela Lei nº 12.873, de 2013)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
• Nesse sentido, de acordo com a Súmula
46, da TNU, aprovada no ano de 2012, “o
exercício de atividade urbana intercalada não
impede a concessão de benefício
previdenciário de trabalhador rural, condição
que deve ser analisada no caso concreto”.
• §12. A participação do segurado especial em
sociedade empresária, em sociedade simples,
como empresário individual ou como titular de
empresa individual de responsabilidade limitada
de objeto ou âmbito agrícola, agroindustrial ou
agroturístico, considerada microempresa nos
termos da Lei Complementar no 123, de 14 de
dezembro de 2006, não o exclui de tal categoria
previdenciária,
• desde que, mantido o exercício da sua atividade
rural na forma do inciso VII do caput e do § 1o, a
pessoa jurídica componha-se apenas de
segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo
Município ou em Município limítrofe àquele em
que eles desenvolvam suas atividades. (Incluído
pela Lei nº 12.873, de 2013)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
• Este dispositivo foi inserido na legislação previdenciária pelos
seguintes motivos:
•
• “10. As Leis nº 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, ao
tratarem da condição de Segurado Especial, na qual se inserem os
agricultores familiares e demais beneficiários da Lei nº 11.326 de 2006,
a Lei da Agricultura Familiar, preveem que os mesmos possam
desenvolver atividades agroindustriais, de turismo rural e artesanato
sem a sua descaracterização como segurados especiais.
•11. A formalização de tais iniciativas de beneficiamento,
agroindustrialização, turismo rural e artesanato, na maioria
das vezes, passa pela criação de uma pessoa jurídica, seja
porque as legislações e regulamentos sanitários assim o
exigem, seja porque as questões fiscais e tributárias
também o fazem.
•12. Ocorre que existe uma lacuna e, ao mesmo tempo,
uma falta de clareza a respeito da condição do segurado
especial, na medida em que, entre as hipóteses de
descaracterização da condição de segurado especial,
encontra-se, justamente, o seu enquadramento em
qualquer outra categoria de segurado obrigatório,
• o que inclui a sua vinculação à previdência
social na condição de pequeno empresário,
como contribuinte individual. Diante disso, o
desenvolvimento dessas atividades acaba
ocorrendo, na grande maioria dos casos, de
maneira informal.
•13. Com a alteração proposta nesta Medida Provisória,
objetiva-se estimular a formalização dos empreendimentos
da agricultura familiar, inclusive para atuarem no mercado
institucional. Nesse contexto, estão inseridas as Políticas
Públicas do Governo Federal relativa à aquisição de
produtos da agricultura familiar através do Programa de
Aquisição de Alimentos – PAA e do Programa Nacional de
Alimentação Escolar – PNAE.
• 14. De modo geral, a medida além de eliminar
riscos de descaracterização do agricultor
familiar como segurado especial, também,
promove segurança sanitária dos alimentos
expostos à comercialização pelos
empreendimentos rurais, contribuindo na
saúde das populações consumidoras”.
• ARTIGO 11, §8º-LEI 8.213/91.
• § 8o Não descaracteriza a condição de segurado especial:
• I – a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação
ou comodato, de até 50% (cinqüenta por cento) de imóvel rural
cuja área total não seja superior a 4 (quatro) módulos fiscais,
desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a
respectiva atividade, individualmente ou em regime de
economia familiar;
• II – a exploração da atividade turística da propriedade rural,
inclusive com hospedagem, por não mais de 120 (cento e vinte)
dias ao ano;
• III – a participação em plano de previdência complementar
instituído por entidade classista a que seja associado em razão
da condição de trabalhador rural ou de produtor rural em regime
de economia familiar; e
• IV – ser beneficiário ou fazer parte de grupo
familiar que tem algum componente que seja
beneficiário de programa assistencial oficial de
governo;
• V – a utilização pelo próprio grupo familiar,na
exploração da atividade, de processo de
beneficiamento ou industrialização artesanal, na
forma do § 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de
julho de 1991; e
• VI - a associação em cooperativa agropecuária ou
de crédito rural; e (Redação dada pela Lei nº
13.183, de 2015)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13183.htm#art2
• VII - a incidência do Imposto Sobre Produtos
Industrializados - IPI sobre o produto das
atividades desenvolvidas nos termos do § 12.
• § 9o Não é segurado especial o membro de grupo
familiar que possuir outra fonte de rendimento,
exceto se decorrente de:
• I – benefício de pensão por morte, auxílio-acidente ou
auxílio-reclusão, cujo valor não supere o do menor
benefício de prestação continuada da Previdência
Social;
• II – benefício previdenciário pela participação em plano
de previdência complementar instituído nos termos do
inciso IV do § 8o deste artigo;
• III – exercício de atividade remunerada em período não
superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou
intercalados, no ano civil, observado o disposto no § 13
do art. 12 da Lei no 8.212, de 24 julho de 1991;
• IV – exercício de mandato eletivo de dirigente sindical de
organização da categoria de trabalhadores rurais;
• V – exercício de mandato de vereador do Município em que
desenvolve a atividade rural ou de dirigente de cooperativa rural
constituída, exclusivamente, por segurados especiais, observado
o disposto no § 13 do art. 12 da Lei no 8.212, de 24 de julho de
1991;
• VI – parceria ou meação outorgada na forma e condições
estabelecidas no inciso I do § 8o deste artigo;
• VII – atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima
produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada
matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida
na atividade não exceda ao menor benefício de prestação
continuada da Previdência Social; e
• VIII – atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao
menor benefício de prestação continuada da Previdência Social.
• Já existe jurisprudência flexibilizando o valor de um salário 
mínimo para não descaracterizar a qualidade de segurado 
especial:
•
• Processo: AC 5016223-03.2019.4.04.9999 5016223-
03.2019.4.04.9999
• Órgão Julgador: TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE SC
• Julgamento: 28 de Agosto de 2019
• Relator: PAULO AFONSO BRUM VAZ
“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. TRABALHADOR RURAL. REQUISITOS LEGAIS.
COMPROVAÇÃO. INÍCIO DE PROVA MATERIAL, COMPLEMENTADA POR PROVA TESTEMUNHAL. PENSÃO
POR MORTE SUPERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE.
• 1. É devido o benefício de aposentadoria rural por idade, nos termos dos artigos 11, VII, 48, § 1º e
142, da Lei nº 8.213/1991, independentemente do recolhimento de contribuições quando
comprovado o implemento da idade mínima (sessenta anos para o homem e cinquenta e cinco
anos para a mulher) e o exercício de atividade rural por tempo igual ao número de meses
correspondentes à carência exigida, mediante início de prova material complementada por prova
testemunhal idônea.
• 2. O art. 11, § 9º, da Lei de Benefícios, incluído nesse diploma legal pela Lei 11.718, com vigência a
partir de 23/06/2008, não pode retroagir para abranger fatos que sejam precedentes à data da
publicação.
• 3. Ademais, o fato de a autora perceber pensão por morte do esposo, em valor pouco acima de
um salário mínimo, não descaracteriza necessariamente sua condição de segurado especial,
porquanto a atividade agrícola desempenhada por esta era essencial para a subsistência da
família. Precedentes.
• 4. Hipótese em que a parte autora preencheu os requisitos necessários à concessão do benefício”.
• De acordo com o §5º, do artigo 9º, do RPS,
entende-se como regime de economia familiar a
atividade em que o trabalho dos membros da
família é indispensável à própria subsistência e ao
desenvolvimento socioeconômico do núcleo
familiar e é exercido em condições de mútua
dependência e colaboração, sem a utilização de
empregados permanentes.
• Por fim, vale ressaltar que nada obsta que o índio
se enquadre como segurado especial, desde que
preencha os pressupostos legais, a teor do artigo 14,
do Estatuto do Índio:
• “Art. 14. Não haverá discriminação entre trabalhadores
indígenas e os demais trabalhadores, aplicando-se-lhes
todos os direitos e garantias das leis trabalhistas e de
previdência social”.
• Caberá à FUNAI expedir a respectiva
certidão de que o índio enquadra-se como
segurado especial, na forma do artigo 62, §2º,
II, “l”, do RPS, conforme reconhecido
administrativamente pelo INSS.
• Despacho PFE-INSS/CGMBEN 33/2009.
• Existe controvérsia acerca do enquadramento
previdenciário do “bóia-fria”. Cuida-se de
expressão imprecisa, que muitas vezes pode ser
enquadrada genericamente como trabalhador
rural, nomenclatura popular que decorre do
transporte de refeição em recipientes sem
isolamento térmico, alimentando-se o segurado
de comida fria.
• Entende-se que é necessário avaliar o caso
concreto, não sendo possível, a priori, indicar a
qual categoria de segurado obrigatório pertence.
Caso haja a formação de vínculo de emprego,
por ser um serviço habitual, remunerado, pessoal
e com subordinação, dar-se a filiação como
segurado empregado.
• No entanto, embora não seja tema pacífico, a
jurisprudência prevalente é generalista, não
promovendo a diferenciação aqui proposta,
enquadrando o “bóia-fria” como segurado
especial em razão da sua vulnerabilidade:
• TNU, PEDILEF 201072640002470, de 04/09/2013
• TRF 1ª Região, Apelação Cível sem número, Rel. JUIZ FEDERAL
CLEBERSON JOSÉ ROCHA, 2ª Turma, DJF1 DATA:22/09/2014
• TRF 3ª Região, AC 00244214020024039999, de 15/06/2009
• TRF 4ª Região, AC 00068658020114049999, de 17/10/2012
• A condição de segurado especial deverá ser provada por início de
prova material contemporânea à carência do benefício a ser postulado,
podendo ser complementada a prova por testemunhas.
• De acordo com o INSS (art. 54, da Instrução Normativa INSS
77/2015), considera-se início de prova material, para fins de comprovação
da atividade rural, entre outros, os seguintes documentos, desde que
neles conste a profissão ou qualquer outro dado que evidencie o exercício
da atividade rurícola e seja contemporâneo ao fato nele declarado:
•
• I - certidão de casamento civil ou religioso; 
• II - certidão de união estável; 
• III - certidão de nascimento ou de batismo dos filhos; 
• IV - certidão de tutela ou de curatela;
• V - procuração; 
• VI - título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral; 
• VII - certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar; 
•VIII - comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em 
escola, ata ou boletim escolar do trabalhador ou dos filhos; 
•IX - ficha de associado em cooperativa; 
•X - comprovante de participação como beneficiário, em 
programas governamentais para a área rural nos estados, 
no Distrito Federal ou nos Municípios;
•XI - comprovante de recebimento de assistência ou de 
acompanhamento de empresa de assistência técnica e 
extensão rural; 
•XII - escritura pública de imóvel; 
•XIII - recibo de pagamento de contribuição federativa ou 
confederativa; 
• XIV - registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéritos,
como testemunha, autor ou réu;
• XV - ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde
ou do programa dos agentes comunitários de saúde;
• XVI - carteira de vacinação;
• XVII - título de propriedade de imóvel rural;
• XVIII - recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas;
• XIX - comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural;
• XX - ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato
de trabalhadores rurais, colônia ou associação de pescadores, produtores ou
outras entidades congêneres; ATÉ A LEI 13.846/2019
• XXI - contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à
associação de pescadores, produtores rurais ou a outras entidades
congêneres;
• XXII- publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública;
• XXIII - registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em
batismo, crisma, casamento ou em outros sacramentos;
• XXIV - registro em documentos de associações de produtores rurais,
comunitárias, recreativas, desportivas ou religiosas;
• XXV - Declaração Anual de Produto – DAP, firmada perante o INCRA;
• XXVI - título de aforamento;
• XXVII - declaração de aptidão fornecida para fins de obtenção de
financiamento junto ao Programa Nacional de Desenvolvimento da
Agricultura Familiar – PRONAF; e
• XXVIII - ficha de atendimento médico ou odontológico.
INSCRIÇÃO
• LEI 8.213/91
• Art. 17. O Regulamento disciplinará a forma de
inscrição do segurado e dos dependentes.
• § 1o Incumbe ao dependente promover a sua
inscrição quando do requerimento do benefício a
que estiver habilitado. (Redação dada pela Lei nº
10.403, de 8.1.2002)
• § 2º REVOGADO PELA LEI 13.135/2015.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10403.htm#art17%C2%A71
•
•§ 4o A inscrição do segurado especial será feita de forma
a vinculá-lo ao respectivo grupo familiar e conterá, além
das informações pessoais, a identificação da propriedade
em que desenvolve a atividade e a que título, se nela
reside ou o Município onde reside e, quando for o caso, a
identificação e inscrição da pessoa responsável pelo
grupo familiar. (Redação dada pela Lei nº 12.873, de
2013)
•§ 5o O segurado especial integrante de grupo familiar
que não seja proprietário ou dono do imóvel rural em que
desenvolve sua atividade deverá informar, no ato da
inscrição, conforme o caso, o nome do parceiro ou meeiro
outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado.
•
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
• Atualmente a inscrição é feita no Cadastro Nacional de Informações
Sociais – CNIS, um sistema responsável pelo controle das informações de
todos os segurados e contribuintes da Previdência Social, criado em 1989.
• A pessoa física é identificada no CNIS por intermédio de um NIT –
Número de Identificação do Trabalhador, que poderá ser NIT
Previdência ou NIT PIS/PASEP/SUS ou outro NIS – Número de
Identificação Social, emitido pela Caixa Econômica Federal - CEF.
• DECRETO 3048/99
• Art. 18. Considera-se inscrição de segurado para os efeitos da previdência social o
ato pelo qual o segurado é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social,
mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e
úteis a sua caracterização, observado o disposto no art. 330 e seu parágrafo único,
na seguinte forma:
• IV - segurado especial - pela apresentação de
documento que comprove o exercício de atividade
rural; e
• § 5º Presentes os pressupostos da
filiação, admite-se a inscrição post
mortem do segurado especial.
• Regime Jurídico antes da MP 871/2019 
CONVERTIDA NA LEI 13.846/2019
• Para ser aceita, a declaração sindical deverá ser
homologada pelo INSS no mérito e na forma,
caso haja início de prova material contemporânea
complementada com testemunhos, sendo
utilizado um modelo disponibilizado pela
Previdência Social. Inicialmente, deverá ser
promovida a identificação do segurado especial:
• Posteriormente, devem ser preenchidos os seguintes campos:
• II – dados da propriedade em que foi exercida a atividade rural;
• IIII – informar a(s) atividade(s) desenvolvida(s) pelo segurado e descrever, clara e
objetivamente, a forma em que esta atividade é ou foi exercida, discriminando os
períodos e se foi exercida em parte ou em toda a safra;
• IV – descrever quais os produtos cultivados, extraídos ou capturados pelo
segurado ou unidade familiar, ou tipo de artesanato produzido, bem como, os fins
a que se destinam;
• V – documentos em que se baseou para emitir a declaração;
• VI – identificação da entidade;
• VII – dados do representante sindical;
• VIII – ciência do segurado.
• ANEXO XIV
•
• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 /PRES/INSS, DE 21 DE JANEIRO DE 2015
•
• TERMO DE HOMOLOGAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE EXERCÍCIO DE ATIVIDADE RURAL
•
• CÓDIGO DA AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL: _______________________________
• NOME DO SEGURADO: ________________________________________________________
• ESPÉCIE E NB: _______/________________________________________________________
• ________________________________________________________________________________
___________
•
• ________________________________
• Assinatura e matrícula do servidor
• Para efeitos de comprovação do exercício de atividade rural verificamos que
foram apresentados documentos de início de prova material e realizada
entrevista com o segurado e/ou parceiros, confrontantes, empregados, vizinhos
ou outros, razão pela qual, na forma prevista no inciso III do art. 106 da Lei nº
8.213, de 24 de julho de 1991, com a nova redação dada pela Lei nº 11.718, de 20
de junho de 2008, homologamos quanto à forma e quanto ao mérito a
Declaração emitida pelo Sindicato/Colônia, reconhecendo os seguintes períodos:
• __________________________________________________________________
• Deixamos de reconhecer os seguintes períodos:
• ___________________________________________________________________
• Motivo pelo qual os períodos acima mencionados não foram reconhecidos:
• __________________________________________________________________
• O segurado especial deverá preencher o
seguinte formulário para se inscrever na
Previdência Social:
• No entanto, as entrevistas dos segurados especiais sofreram enorme
mitigação com o advento do Memorando-Circular Conjunto no 30
/DIRBEN/DIRAT/INSS, de 13/9/2017, que noticiou a aprovação da Portaria
Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS.
• De acordo com a citada Portaria, conforme disposto nos itens 31 a 33 do
Parecer/CJ nº 3.316, não será necessária realização de entrevista rural
para comprovação da atividade na categoria de segurado especial, nos
casos em que a documentação apresentada esteja em nome do
requerente do benefício.
• Nesse sentido, operou-se a substituição da entrevista rural pelo
formulário de requerimento de comprovação de atividade do segurado
especial
• A obtenção dos dados previstos no art. 112 da
Instrução Normativa nº 77/INSS/PRES, de 21 de
janeiro de 2015, para a comprovação da atividade
de segurado especial do grupo familiar, em
consonância com o Parecer/CJ nº 3.136 deverá
ser realizada com a utilização dos modelos dos
anexos II e III da Portaria Conjunta nº
1/DIRBEN/DIRAT/INSS:
• A coleta dos dados será realizada:
• I - Pela Entidade que tenha celebrado Acordo de
Cooperação Técnica – ACT para Recepção Remota de
Requerimentos, sendo dispensada a emissão de parecer
conclusivo pelo servidor do INSS;
• II - Pelo servidor do INSS, nos casos em que o requerimento
não esteja abrangido por Acordo de Cooperação Técnica –
ACT para Recepção Remota de Requerimentos, sendo
dispensada a emissão de parecer conclusivo, por se tratar
de ato declaratório.
• Para confirmação das informações declaradas,
bem como para homologação da declaração
do sindicato ou colônia é indispensável a
confrontação com as obtidas nos bancos de
dados de bases governamentais constantes no
CNIS e demais sistemas corporativos da
Previdência Social.
• Por outro lado, restou mantida a realização da entrevista rural
para o empregado rural e o contribuinte individual rural, nos
moldes do §6º do art. 112 da IN nº 77/2015. Tal manutenção é
necessária devido à inexistência de bases de dados governamentais
com informações que indiquem o exercício de atividade do
empregado rural ou do contribuinte individual rural, que possam
ser confrontadas com os dados declarados, quando as informações
do vínculo e da contribuição previdenciária não constam no
Cadastro Nacional de Informações Sociais-CNIS e o segurado não
possui documento próprio para comprovar a atividade.
• O formulário de que trata o Anexo XLIV (Declaração de Exercício de
Atividade Rural – Segurado) da IN nº 77/2015, não deve mais ser
solicitado ao segurado especial,uma vez que as informações
constantes dos formulários de que tratam os Anexos II e III da
Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS contemplam as
informações nele contidas.
• Por sua vez, a partir de 7 de agosto de 2017, data da publicação da
Portaria Conjunta nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS, a Declaração de
Aptidão ao Pronaf-DAP deve ser aceita para comprovação do
exercício de atividade de segurado especial, da mesma forma que
os documentos listados no art. 47 da IN nº 77/2015, considerados
de prova plena.
• Nos moldes do artigo 110, da Instrução Normativa INSS
77/2015, onde não houver sindicato que represente os
trabalhadores rurais e sindicato ou colônia de pescadores, a
declaração poderá ser suprida pela apresentação de duas
declarações firmadas por autoridades administrativas ou
judiciárias locais, conforme o modelo constante no Anexo
XVI, sendo consideradas as seguintes autoridades:
• I – os juízes federais, estaduais ou do Distrito Federal;
• II – os promotores de justiça;
• III – os delegados de polícia, comandantes de unidades
militares do Exército, Marinha, Aeronáutica ou forças
auxiliares;
• IV – os titulares de representação local do MTE; ou
• V – os diretores titulares de estabelecimentos públicos
de ensino fundamental e médio em exercício de suas
funções no município ou na jurisdição vinculante do
lugar onde o segurado exerce ou exerceu suas
atividades.
• Regime Jurídico após a MP 871/2019 – Lei 
13.846/2019
• CNIS – SEGURADO ESPECIAL E PROVAS
•
• A Medida Provisória 871/2019 previu que o Ministério da
Economia manterá sistema de cadastro dos segurados especiais no
Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS e poderá firmar
acordo de cooperação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento e com outros órgãos da administração pública
federal, estadual, distrital e municipal para a manutenção e a
gestão do sistema de cadastro (inserção do art. 38-A e 38-B na Lei
8.213/91). Posteriormente, a Lei 13.846/2019 fez algumas
modificações.
Art. 38-A O Ministério da Economia manterá sistema de cadastro dos segurados
especiais no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), observado o disposto
nos §§ 4º e 5º do art. 17 desta Lei, e poderá firmar acordo de cooperação com o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e com outros órgãos da
administração pública federal, estadual, distrital e municipal para a manutenção e a
gestão do sistema de cadastro. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 1º O sistema de que trata o caput deste artigo preverá a manutenção e a
atualização anual do cadastro e conterá as informações necessárias à caracterização
da condição de segurado especial, nos termos do disposto no
regulamento. (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 2º Da aplicação do disposto neste artigo não poderá resultar nenhum ônus para os
segurados, sem prejuízo do disposto no § 4º deste artigo. (Redação dada pela Lei nº
13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
§ 3o O INSS, no ato de habilitação ou de concessão de benefício, deverá verificar a
condição de segurado especial e, se for o caso, o pagamento da contribuição
previdenciária, nos termos da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, considerando, dentre
outros, o que consta do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) de que trata o
art. 29-A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.134, de 2015)
§ 4º A atualização anual de que trata o § 1º deste artigo será feita até 30 de junho do ano
subsequente. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 5º É vedada a atualização de que trata o § 1º deste artigo após o prazo de 5 (cinco) anos,
contado da data estabelecida no § 4º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
§ 6º Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos de que trata o § 5º deste artigo, o segurado
especial só poderá computar o período de trabalho rural se efetuados em época própria a
comercialização da produção e o recolhimento da contribuição prevista no art. 25 da Lei
nº 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13134.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art25
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
Art. 38-B. O INSS utilizará as informações constantes do
cadastro de que trata o art. 38-A para fins de comprovação
do exercício da atividade e da condição do segurado especial
e do respectivo grupo familiar. (Incluído pela Lei nº
13.134, de 2015)
§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2023, a comprovação da
condição e do exercício da atividade rural do segurado
especial ocorrerá, exclusivamente, pelas informações
constantes do cadastro a que se refere o art. 38-A desta
Lei. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13134.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
Emenda 103/2019: Art. 25
§ 1º Para fins de comprovação de atividade rural exercida até
a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, o
prazo de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 38-B da Lei nº 8.213,
de 24 de julho de 1991, será prorrogado até a data em que o
Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) atingir a
cobertura mínima de 50% (cinquenta por cento) dos
trabalhadores de que trata o § 8º do art. 195 da Constituição
Federal, apurada conforme quantitativo da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art38b%C2%A71.0
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm#art195%C2%A78
§ 2º Para o período anterior a 1º de janeiro de
2023, o segurado especial comprovará o tempo de
exercício da atividade rural por meio de
autodeclaração ratificada por entidades públicas
credenciadas, nos termos do art. 13 da Lei nº
12.188, de 11 de janeiro de 2010, e por outros
órgãos públicos, na forma prevista no
regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.846, de
2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm#art13
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
• § 3º Até 1º de janeiro de 2025, o cadastro de que trata o art. 38-A poderá
ser realizado, atualizado e corrigido, sem prejuízo do prazo de que trata o
§ 1º deste artigo e da regra permanente prevista nos §§ 4º e 5º do art. 38-
A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
• § 4º Na hipótese de divergência de informações entre o cadastro e outras
bases de dados, para fins de reconhecimento do direito ao benefício, o
INSS poderá exigir a apresentação dos documentos referidos no art. 106
desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
• § 5º O cadastro e os prazos de que tratam este artigo e o art. 38-A desta
Lei deverão ser amplamente divulgados por todos os meios de
comunicação cabíveis para que todos os cidadãos tenham acesso à
informação sobre a existência do referido cadastro e a obrigatoriedade de
registro. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
• Art. 106. A comprovação do exercício de atividade rural será feita,
complementarmente à autodeclaração de que trata o § 2º e ao cadastro de que
trata o § 1º, ambos do art. 38-B desta Lei, por meio de, entre outros: (Redação
dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
• I – contrato individual de trabalho ou Carteira de Trabalho e Previdência
Social; (Redação dada pela Lei nº 11.718,de 2008)
• II – contrato de arrendamento, parceria ou comodato rural; (Redação
dada pela Lei nº 11.718, de 2008)
• III – declaração fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou,
quando for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, desde que homologada
pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS; (Redação dada pela Lei nº
11.718, de 2008) (Revogado pela Medida Provisória nº 871, de 2019)
• III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Mpv/mpv871.htm#art33
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art38
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
• IV – comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária – INCRA, no caso de produtores em regime de economia
familiar; (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 2008)
• IV - Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da 
Agricultura Familiar, de que trata o inciso II do caput do art. 2º da Lei nº 12.188, 
de 11 de janeiro de 2010, ou por documento que a substitua; (Redação dada 
pela Lei nº 13.846, de 2019)
• V – bloco de notas do produtor rural; (Redação dada pela Lei nº 11.718, de 
2008)
• VI – notas fiscais de entrada de mercadorias, de que trata o § 7o do art. 30 da Lei 
no 8.212, de 24 de julho de 1991, emitidas pela empresa adquirente da produção, 
com indicação do nome do segurado como vendedor; (Incluído pela Lei nº 
11.718, de 2008)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12188.htm#art2ii
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13846.htm#art24
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm#art30%C2%A77
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
• VII – documentos fiscais relativos a entrega de produção rural à cooperativa
agrícola, entreposto de pescado ou outros, com indicação do segurado como
vendedor ou consignante; (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)
• VIII – comprovantes de recolhimento de contribuição à Previdência Social
decorrentes da comercialização da produção; (Incluído pela Lei nº 11.718,
de 2008)
• IX – cópia da declaração de imposto de renda, com indicação de renda
proveniente da comercialização de produção rural; ou (Incluído pela Lei nº
11.718, de 2008)
• X – licença de ocupação ou permissão outorgada pelo Incra. (Incluído pela
Lei nº 11.718, de 2008)
•
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
IN INSS 101/2019 (NÃO ATUALIZADA PELA LEI 13.846/19)- Art. 20. Os
períodos de exercício de atividade rural anteriores a 1º de janeiro de 2020,
deverão ser comprovados por autodeclaração, ratificada por:
I - entidades públicas credenciadas pelo Programa Nacional de Assistência
Técnica e Extensão Rural - PRONATER; ou
II - órgãos públicos, na forma do regulamento.
§ 1º Até que seja instituído instrumento próprio, a autodeclaração será
realizada mediante o preenchimento dos Anexos II e III da Portaria Conjunta
nº 1/DIRBEN/DIRAT/INSS, de 7 de agosto de 2017, respectivamente,
"Declaração do Trabalhador Rural" e "Declaração do Pescador Artesanal".
§ 2º A ratificação da autodeclaração, na forma estabelecida no caput,
somente será exigida no período de 19 de março a 31 de dezembro de 2019.
§ 3º A apresentação dos documentos, conforme o art. 106 da Lei nº
8.213, de 1991, com nova redação dada pela MP nº 871, de 2019, e
as informações obtidas em consultas a bases governamentais,
servem para subsidiar a autodeclaração prevista no § 2º, até que
sejam implementados os procedimentos de ratificação pelas
entidades públicas, credenciadas na forma do art. 13 da Lei nº
12.188, de 11 de janeiro de 2010, e por outros órgãos públicos, na
forma prevista no regulamento.
§ 4º Ficam preservados os procedimentos de obtenção das
informações de bases governamentais a que o INSS tiver acesso para
ratificar a condição de segurado especial, bem como o indígena.
Art. 21. Para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2020, a
comprovação da atividade do segurado especial se dará por meio do
cadastro de segurado especial.
Parágrafo único. Os instrumentos de comprovação da qualidade de
segurado especial, previstos no art. 106 da Lei nº 8.213, de 1991, com
redação dada pela MP nº 871, de 2019, serão complementares aos
mecanismos de cadastro e autodeclaração descritos no art. 20, no
caso de divergência e para fins de ratificação da autodeclaração.
Art. 22. Para os processos pendentes de análise, com data de
requerimento até 17 de janeiro de 2019, preservam-se os
procedimentos adotados até a publicação da MP nº 871, de 2019.
Art. 23. Serão considerados contemporâneos, para efeito do art. 55, § 3º, da
Lei nº 8.213, de 1991, com redação dada pela MP nº 871, de 2019, os
documentos emitidos, cadastrados ou registrados dentro do período que se
pretende comprovar.
Parágrafo único. Além dos documentos previstos no art. 106 da Lei nº 8.213,
de 1991, continuam sendo considerados prova material os documentos
exemplificados nos arts. 47 e 54, da IN nº 77/PRES/INSS, de 2015.
Art. 24. A partir de 18 de janeiro de 2019, não se aplicam as disposições
constantes no art. 45, no inciso II do caput do art. 47, e no art. 49, da IN nº
77/PRES/INSS, de 2015, relativas ao Cadastro de Segurado Especial
realizado pelas entidades representativas.
• Procedimento no INSS 
• Ofício-Circular nº 25 /DIRBEN/INSS
• Em 16 de maio de 2019.
• Assunto: Comprovação de atividade de segurado
especial; orientações para análise da comprovação da
atividade de segurado especial e cômputo dos
períodos em benefícios; novos procedimentos
decorrentes da publicação da Medida Provisória n.º
871, de 18 de janeiro de 2019.
• Ofício SEI Circular nº 62/2019/DIRBEN/INSS
• Em, 19 de dezembro de 2019.
• Assunto: Complementação das orientações 
para análise da comprovação da atividade de 
seguradoespecial. Alteração dos campos da 
Autodeclaração.
• 1.1. Para requerimentos com DER a partir de 18 de
janeiro de 2019, não mais será permitida a
comprovação de atividade rural por meio de
declaração sindical homologada pelo INSS, prevendo a
MP nº 871, de 2019, apenas, a autodeclaração
ratificada por entidades públicas credenciadas, nos
termos do disposto no art. 13 da Lei nº 12.188, de 11
de janeiro de 2010, e por outros órgãos públicos, na
forma prevista no Regulamento.
• 1.2. Para os requerimentos com DER entre o período
de 18/01/2019 a 18/03/2019, com exceção da
declaração sindical, permanecem válidos os critérios
previstos na legislação previdenciária, no que se refere
à comprovação documental da atividade rural na forma
prevista nos artigos 106 e §3º do art. 55 da Lei 8.213,
de 24 de julho de 1991 e arts. 47 e 54 da Instrução
Normativa nº 77 PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015.
• 1.3. Em relação aos requerimentos com DER no
período de 19/03/2019 a 31/12/2019, a
comprovação do tempo de exercício da atividade
rural do segurado especial ocorrerá mediante
autodeclaração ratificada por entidades públicas
credenciadas pelo Pronater, na forma
estabelecida pelo §2º do artigo 38-B da Lei nº
8.213, de 1991 e por outros órgãos públicos, nos
termos do regulamento.
• 1.5. O interessado irá preencher a autodeclaração e a
ratificação será realizada pelo INSS de forma automática,
por meio de integraçãoda base de dados do INSS e do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
• 1.6. Até que seja disponibilizada a ferramenta de ratificação
automática, o acesso à base de dados da Secretaria de
Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento estará disponível aos
servidores do INSS, através da ferramenta denominada
“InfoDAP”, disponível no Painel Cidadão do Portal CNIS.
• 1.8. A comprovação da atividade rural, para
períodos laborados a partir de 01/01/2020, será
feita por meio de sistema de cadastro do
segurado especial no CNIS mantido pelo
Ministério da Economia, o qual se encontra em
fase de desenvolvimento e será objeto de
regulamentação específica, conforme previsto no
art. 38-A da Lei 8.213/91.
• 1.9. A declaração sindical não mais se constitui como
documento a ser considerado para fins de
reconhecimento da qualidade de segurado especial,
mesmo que apresentada em requerimentos efetuados
a partir de 18/01/2019. Caso apresente o referido
documento, o benefício não deve ser liminarmente
indeferido, devendo ser oportunizado prazo para
apresentação de prova documental contemporânea.
• 1.10. Para requerimentos protocolados até
17.01.2019, permanecem inalterados os
procedimentos previstos na legislação
previdenciária em vigor à época, inclusive no
que se refere à homologação do tempo de
serviço rural através de declaração sindical.
• Da análise dos requerimentos com Data da Entrada
do Requerimento – DER a partir de 18/01/2019
• 2. Passa a ser considerado como autodeclaração o
preenchimento dos Anexos II e III da Portaria Conjunta
n.º 1/DIRBEN/DIRAT/INSS, de 07 de agosto de 2017,
respectivamente, “Declaração do Trabalhador Rural” e
“Declaração do Pescador Artesanal”.
• 2.2. As informações obtidas por meio de consultas a bases
governamentais, que comprovem os períodos necessários
ao benefício requerido, a exemplo das bases do CAFIR, RGP,
DICFN, SNCR, SIPRA, SDPA, DAP, são suficientes para a
conclusão do processo, não sendo necessário adotar o
previsto no §3º do art. 38-B da Lei 8.213/91 (§ 3º Na
hipótese de haver divergência de informações, para fins de
reconhecimento de direito com vistas à concessão de
benefício, o INSS poderá exigir a apresentação dos
documentos referidos no art. 106).
• 2.3. Para os requerimentos efetuados no
período de 18/01/2019 a 18/03/2019, não
existe a obrigatoriedade dos procedimentos
de ratificação, sendo cabível, no entanto, a
homologação pelo INSS da autodeclaração
apresentada pelo segurado.
• 3.1.1. Os anexos I a III deste, somente serão
exigidos para requerimentos com DER à
partir da publicação deste Ofício-Circular.
(19/12/2019 – FORMULÁRIOS)
• Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP
• 3.4. A DAP é o documento que identifica e
qualifica os beneficiários do Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar - Pronaf.
• 3.2. Nos termos do art. 5º da Lei 12.188/2010, os beneficiários da
Pnater são:
• I - os assentados da reforma agrária, os povos indígenas, os
remanescentes de quilombos e os demais povos e comunidades
tradicionais; e
• II - nos termos da Lei no 11.326, de 24 de julho de 2006, os
agricultores familiares ou empreendimentos familiares rurais, os
silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores, bem como os
beneficiários de programas de colonização e irrigação enquadrados
nos limites daquela Lei.
• 3.5. A DAP passou a ser emitida a partir de 2002,
através da Portaria MDA nº 154, de 02 de agosto de
2002, possuindo os seguintes períodos de validade:
• - seis anos para as DAP emitida até 30/03/2013;
• - três anos para as DAP emitida após 30/03/2013;
• - dois anos para DAP emitida a partir de 04.04.2017;
• - um anos para DAP emitida a partir de 24.08.2018 e
• - dois anos a partir de 29.01.2019.
• 3.6. Caso o segurado não apresente a DAP em
período suficiente para o reconhecimento da
condição de segurado especial no período
necessário à concessão do benefício
previdenciário, deve ser aberta exigência para
que o mesmo possa apresentar provas
complementares da atividade rural (art. 106 da
Lei 8.213/1991), podendo ser inclusive os
documentos que justificaram a emissão da DAP.
Da ratificação da autodeclaração
4. Serão considerados para ratificação da autodeclaração, além da DAP, as
informações obtidas a partir das bases governamentais indicadas no item 2.3
e de outras bases a que o INSS vier a ter acesso, com fundamento nos artigos
329-A e 329-B do Decreto 3.048/99 e artigos 118 a 120 da IN n.º 77, de 2015,
observadas as orientações presentes no Anexo I.
4.1. A autodeclaração poderá ser ratificada integralmente quando houver
DAP intercalada, dentro do período declarado, desde que não existam as
informações previstas no §10 do art. 11 da Lei 8.213, de 1991, que
descaracterizam a condição de segurado especial (prova negativa).
• 4.2. Do mesmo modo, poderá ser ratificada integralmente a
autodeclaração, quando houver informações obtidas a
partir de bases governamentais intercaladas.
• 4.3. A DAP é o documento que identifica e qualifica os
beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar – Pronaf, sendo instituída pela da
Portaria MDA nº 154, de 2 de agosto de 2002, e atualmente
regulada pela Portaria MAPA nº 1, de 29 de janeiro de
2019.
• 4.4.1. Quando não houver informações
intercaladas, mas o período da DAP, conforme
item 3.5, ou de bases governamentais seja
maior ou igual ao período autodeclarado, este
também deverá ser integralmente ratificado.
• 4.4.2. A DAP somente será considerada se, no
campo "Status", constar "DAP Ativa" ou "DAP
Expirada". Se, no campo "Status",
constar"DAP Cancelada" ou "DAP Suspensa"
a mesma deverá ser desconsiderada.
• 4.5. Havendo ratificação parcial do período que consta na
autodeclaração, a comprovação deverá ser complementada
através de prova documental contemporânea ao período
alegado do exercício de atividade rural. A divergência
relativa ao período declarado poderá ser sanada mediante
apresentação de prova documental, com base nos demais
documentos previstos nos artigos 106 e §3º do art. 55 da
Lei 8.213, de 1991 e arts. 47 e 54 da Instrução Normativa nº
• 77 PRES/INSS, de 2015, observados os seguintes critérios:
• a) na análise do benefício de aposentadoria por idade, para
fins de cômputo de carência, deverá ser apresentado, no
mínimo, um documento contemporâneo ou anterior ao
período não ratificado, não havendo prova posterior que
descaracterize a condição de segurado especial;
• b) para os demais benefícios, para fins de cômputo de
carência, sendo esta contemporânea ou anterior ao fato
gerador, e se não houver o exercício de outra atividade que
• descaracterize a condição de segurado especial no período
a ser comprovado.
• 4.5.1. Entende-se como ratificação parcial
quando não houver DAP ou informações de
bases governamentais intercaladas que
possibilitem a ratificação de todo o período
autodeclarado.
4.6. Na ausência de DAP ou de informações das demais bases governamentais, serão
considerados para fins de ratificação do período autodeclarado, dentre outros, os
documentos previstos nos artigos 106 e §3º do art. 55 da Lei 8.213, de 1991 e arts. 47
e 54 da Instrução Normativa nº 77 PRES/INSS, de 2015, observados os seguintes
critérios:
a) na análise de benefícios de aposentadoria por idade, para fins de cômputo de
carência, deverá ser apresentado, documentos contemporâneos, em cada metade do
período da carência exigida no benefício (180 MESES/2=90 MESES), desde que levem
à conclusão de que não houve o exercício de outra atividade que descaracterize a
condição de segurado especial no período a ser comprovado;
b) para os demais benefícios, para fins de cômputo de carência, será considerado para
comprovação da atividade, pelo menos um documento dentro do período de carência.
• 4.7. A regra descrita no item 4 deverá ser
aplicada para todo período de atividade,
inclusive, aqueles anteriores à vigência da
Medida Provisória nº 871, de 2019.
• Prova materialcontemporânea
• 5. O disposto no §3º do art. 55 da Lei 8.213/91 foi alterado pela MP 871/2019,
exigindo-se para comprovação de atividade laboral, apresentação de prova
documental contemporânea dentro do período autodeclarado, devendo ser
observado os seguintes procedimentos:
• a) quanto ao rol da prova material:
• Será admitida prova material baseada em cadastro ou certidão/declaração
contemporâneos ao fato que se pretenda comprovar. São consideradas provas,
dentre outras, as listadas no artigo 106 e §3º do art. 55 da Lei n.º 8.213/91, bem
como nos arts. 47 e 54 da IN nº 77/2015. Não há mais distinção ou conceito de
prova plena e início de prova material, apenas prova material;
• b) quanto à contemporaneidade da prova material:
A contemporaneidade é verificada considerando a data de
emissão/registro/homologação do cadastro ou documento. Ainda que seja
apresentada certidão ou declaração emitidas fora do período autodeclarado,
será considerado para fins de comprovação de atividade quando baseadas em
documentos ou cadastros contemporâneos.
c) Quanto à extensão da prova material em relação ao grupo familiar:
Considerando o contido na letra “a”, bem como a revogação da declaração
fundamentada de sindicato que represente o trabalhador rural ou, quando
for o caso, de sindicato ou colônia de pescadores, toda e qualquer prova
material vale para qualquer membro do grupo familiar, devendo o titular do
documento deter condição de segurado especial no período pretendido, caso
contrário, a pessoa interessada deverá apresentar documento em nome
próprio.
• 6. As orientações estabelecidas no item “4” e
respectivos subitens do presente ato cumprem o
disposto no artigo 29-A da Lei nº 8.213/91 e no
artigo 19 do Decreto nº 3.048/1999, os quais
atribuem ao INSS a competência para
disciplinamento dos critérios para inclusão,
alteração, ratificação ou exclusão das
informações contidas no Cadastro Nacional de
Informações Sociais.
• 6.1.
……………………………………………………………………………………..
• I - na análise de benefícios de aposentadoria por idade,
para fins de cômputo de carência, deverá ser apresentado,
no mínimo, um instrumento ratificador (base
governamental ou documento) contemporâneo para cada
metade da carência exigida no benefício. Caso o segurado
declare período superior à carência, o mesmo poderá ser
reconhecido, desde que haja instrumento ratificador ao
período adicional;
7.1 Os ajustes no Portal CNIS para cumprimento dos
efeitos da MP 871/2019 em relação à comprovação
do período do Segurado Especial, bem como a
solicitação de suspensão do acesso ao
CNISSEINTERNET pelas Entidades Representativas
serão demandadas à Dataprev. Até que isso ocorra,
valem as orientações contidas nos Anexos I e II
deste ato, de forma complementar.
• 7. ……………………………………………………………………………………….
• II - .……………………………………………………………………………………..
• b) no caso de aposentadoria por idade rural, o instrumento
ratificador anterior ao período de carência será
considerado se for contemporâneo ao fato nele declarado,
devendo ser complementado por instrumento ratificador
contemporâneo ao período de carência, caso não haja
elemento posterior que descaracterize a continuidade da
atividade rural;
• III - …………………………………………………………………………………….
• a) todo e qualquer instrumento ratificador vale para qualquer membro do
grupo familiar, devendo o titular do instrumento possuir condição de SE
no período pretendido, caso contrário a pessoa interessada deverá
apresentar instrumento ratificador em nome próprio;
• b) se o titular do instrumento ratificador for SE na data de
emissão/registro/homologação do cadastro ou documento e
posteriormente perder a condição de SE, poderá ser realizada a ratificação
parcial do período em que o titular do instrumento ratificador manteve a
qualidade de SE, observado o limite temporal do inciso I do Item 6
(metade da carência do B41- aposentadoria por idade);
• INDÍGENA - Nos termos do artigo 111, da Instrução Normativa INSS
77/2015, a certidão fornecida pela FUNAI, atestando a condição de
segurado especial do indígena será submetida à homologação
somente quanto à forma.
• Para subsidiar a instrução do processo do indígena, pode-se emitir
ofício a FUNAI, para fins de apuração da veracidade das
informações prestadas, quando:
• I – ocorrer dúvida fundada, em razão de divergências entre a
documentação apresentada, emitida pela FUNAI e as informações
constantes no CNIS ou em outras bases de dados a que o INSS
tenha acesso;
• II – houver indícios de irregularidades na
documentação apresentada; ou
• III – houver a necessidade de maiores
esclarecimentos no que se refere à
documentação apresentada ou à condição de
indígena, bem como a categoria de trabalhador
rural do requerente ou membro do grupo
familiar, declarada pela FUNAI.
• PROCESSO SIMULADO
• APOSENTADORIA POR IDADE
• Requerente: VALDECI
• DER: 27/2/2020
• Situação: DEFERIDO pelo INSS
• Apresentou título válido da terra em nome
de Moacir
• CNIS limpo
• BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE LABORATIVA
• Neste ponto, andou melhor o artigo 26 do RPS, que define
carência como o tempo correspondente ao número mínimo de
contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário
faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do
primeiro dia dos meses de suas competências, ou, para o
segurado especial, o tempo mínimo de efetivo exercício de
atividade rural, ainda que de forma descontínua, igual ao número
de meses necessário à concessão do benefício requerido.
• O período de carência será computado: III-
para o segurado especial, a partir do efetivo
exercício da atividade rural ou pesqueira
artesanal para fins de subsistência sem o
auxílio de empregados permanentes.
• Dependem de carência (artigo 25, Lei 8213/91):
• A) auxílio-doença e aposentadoria por invalidez (12
contribuições mensais);
Independem de carência (artigo 26, Lei 8213/91):
• II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos
de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença
profissional ou do trabalho, bem como nos casos de
segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência
Social, for acometido de alguma das doenças e afecções
especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde
e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de
acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação,
deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e
gravidade que mereçam tratamento particularizado;
•Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças
mencionada no inciso II do art. 26, independe de carência a
concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por
invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for
acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa,
hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla,
hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia
irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de
Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia
grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte
deformante), síndrome da deficiência imunológica
adquirida (aids) ou contaminação por radiação, com base
em conclusão da medicina especializada.”
• PERÍODO DE CARÊNCIA
• A inserção de período de carência de 24 contribuições
mensais para o auxílio-reclusão é fruto da MP
871/2019 (essa tentativa já foi feita pela MP 664/2014
e foi derrubada no Congresso Nacional no ano de 2015
na lei de conversão 13.135), convertida na Lei
13.846/19, operando-se somente para prisões a
contar de 18/1/2019 (lei do tempo rege o ato
jurídico).
• Com o advento da MP 871/2019, operou-se a revogação da
regra de ½ da carência. Isso porque restou modificado o
artigo 27-A da Lei 8.213/91, que passou a contar com a
seguinte redação: “Na hipótese de perda da qualidade de
segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-
doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-
maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá
contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social,
com os

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