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Questões resolvidas

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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO IIESTUDOS DISCIPLINARES VIII 6600-15_SEI_GQ_0423_R_20242 CONTEÚDO
Usuário fatima.ferreira10 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VIII
Teste AVALIAÇÃO II
Iniciado 30/11/24 23:03
Enviado 30/11/24 23:15
Status Completada
Resultado da tentativa 9 em 10 pontos  
Tempo decorrido 11 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir:
“Criada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), a tecnologia nomeada ‘Ecolágua’
utiliza raios ultravioleta (UV) para puri�car água de rios e torná-la potável em poucos segundos. A ideia surgiu
após apelo de indígenas, que revelaram mortes por ingestão de água contaminada no interior do Amazonas.
Segundo o desenvolvedor do equipamento, o pesquisador alemão Roland Vetter, a iniciativa para elaboração da
tecnologia veio em forma de apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para frear a ocorrência de doenças
causadas por água contaminada. ‘Nós queríamos instalar para eles um secador solar para madeira e frutas. Eles
disseram ‘É muito bom, mas não é disso que precisamos’. Eles estavam morrendo por ingerir água suja do rio
Xeruã’, contou.
Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças diarreicas causadas por bactérias da espécie
Escherichia coli somente em 2005. O quadro clínico, semelhante ao da cólera, assustou os indígenas.
De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os microrganismos, em contato com os raios
ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Em termos técnicos, a luz provoca um dano
fotoquímico instantâneo no material genético dos microrganismos, o que causa o efeito desinfetante.
Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15 kg e pode ‘limpar’ facilmente água de rios,
poços e da chuva. De acordo com Vetter, água de rios urbanos, como a Bacia do Turamã, em Manaus, ou o Rio
Tietê, em São Paulo, também pode ser puri�cada pelo equipamento, que realiza uma �ltragem prévia para conter
alguns resíduos sólidos, como areia e outros sedimentos.
A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada uma bateria dentro do equipamento. Dessa
forma, a tecnologia garante o funcionamento de uma lâmpada ultravioleta, responsável pela destruição dos
microrganismos. Com o processo de �ltragem adequado - cujo equipamento especí�co é anexado ao Ecolágua -,
o pesquisador do Inpa, Ray Cleise, que fez parte da concepção da tecnologia, garante que águas turvas podem se
tornar límpidas.
A máquina garante a e�ciência de desinfecção em 99,99%, conforme testes feitos em laboratório. Uma mostra
d'água coletada do Rio Solimões constatou a contaminação por bactérias Escherichia coli, que estão presentes no
intestino humano, além de índices de turbidez superiores ao admissível. Após o tratamento com a tecnologia, as
bactérias foram destruídas e a turvação passou de 27,90 UNT - Unidade Nefelométrica de Turbidez - para 1,64
UNT. O produto começou a ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses, pela empresa Qluz
Ecoenergia. De acordo com o empresário responsável pela venda do produto, Roberto Lavor, a expectativa é de
que a máquina bene�cie não só brasileiros, mas também pessoas de todas as regiões do mundo. ‘Nós temos um
grande potencial de água doce, que não é mais potável, pois está suja e cheia de impurezas. Vivemos na maior
bacia hidrográ�ca do planeta, mas que não garante aos ribeirinhos o acesso à água potável. O 'Ecolágua' é um
instrumento viável que torna a água potável de forma quase instantânea’, explicou Lavor.”
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-amazonia-tecnologia-usa-raios-uv-e-sol-para-puri�c
ar-agua-de-rios.html. Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta:
I. O raio ultravioleta do tipo C é usado para puri�car a água de rios por meio de danos no material genético dos
microrganismos.
II. O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto de �ltros para redução da turbidez da
água.
III. O Ecolágua tem painéis solares, que alimentam uma bateria responsável pelo funcionamento de uma lâmpada
ultravioleta cuja função é dani�car o material genético dos microrganismos.
IV. O Ecolágua tem �ltros que, alimentados por uma bateria, são capazes de retirar todo material particulado da
água em tratamento.
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSUNIP EAD
0 em 1 pontos
30/11/2024, 23:15 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO II – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_109977843_1&course_id=_376123_1&content_id=_4285909_1&retu… 1/9
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_376123_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_376123_1&content_id=_4284980_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada: e. 
V. Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do equipamento, garante que águas turvas podem
se tornar límpidas apenas pela ação solar.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: e. 
Leia o texto a seguir:
Geogra�a e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
“O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. In�uenciou a multiplicação
de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também in�uenciou no desenvolvimento dos
meios de transporte e comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade
e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. Além disso, introduziu
um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas pro�ssões, promoveu uma nova estrati�cação
da sociedade e uma nova relação desta com a natureza.
Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio ambiente. Entre os
resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos sólidos
industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde
uma escala local até mesmo global.
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos ao
meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo
produtivo e/ou, quando possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser
reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros
sanitários.
Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema
ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja
comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer
de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma classi�cação dos resíduos. Os resíduos são
classi�cados em Classe I quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classi�cados pelo seu grau de risco a
saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos.
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não sãoinertes e Classe II B, inertes.
Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão
ambiental competente. Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos
gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e
armazenamento e destinação �nal, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA
Nº 313/2002).”
Fonte: http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/viewFile/4083/2797. Acesso em: 12 nov.
2014 (com adaptações).
Com base nas informações do texto, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta:
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a �m de que
modi�que seus hábitos.
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento,
armazenamento e destinação �nal dos resíduos classi�cados como perigosos.
III. A Resolução Conama n. 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem
como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos.
Nenhuma a�rmativa é correta.
Pergunta 3
Educação: sistemas de ensino. Leia o texto a seguir:
                                                                Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno
                                                                                        Marcelo Brandão
“O ensino como forma uni�cada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de
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https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_109977843_1&course_id=_376123_1&content_id=_4285909_1&retu… 2/9
Resposta Selecionada: e. 
cada aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos.
A proposta é implementar um ‘aprendizado adaptativo’ por meio de toda a tecnologia online disponível para
individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda Espanha e América
Latina até o �nal de 2015. Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big
Data - que acumulará todo o histórico do aluno permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e de�nir um
plano de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, proporcionará
um conhecimento para o melhor caminho pro�ssional e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa
ser a chave de todo o projeto educacional.
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. ‘Por exemplo, o programa dirá a ele que:
nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou,
esse aluno é muito esperto e está aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite’, explica
Manuela Clara, sobre o quão acessível e o quão didática é a ferramenta para os professores.
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa
realizada pela Santillana entre professores que �zeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados
acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na matéria aumentaria em 10%.
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm
auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por
conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um avanço e uma discussão mais ampla
envolvendo percepção e a análise psíquica de cada indivíduo (...).”
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias. Acesso em: 12 nov. 2014
(com adaptações).
Com base na leitura, analise as a�rmativas:
I. A proposta apresentada no texto se refere ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas
facilidades e di�culdades de aprendizagem, por meio da tecnologia online disponível.
II. Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de
ensinar.
III. De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores.
É correto o que se a�rma em:
I, apenas.
Pergunta 4
Questão de gêneros: educação para a igualdade. Leia a charge e o texto a seguir:
                             
                   Fonte: http://gabrielacaldeiraaranhaposusp.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html. Acesso em: 15
fev. 2015.
                                               Garotinha de seis anos dá lição de igualdade de gênero para editora de livros infantis
“Aos seis anos de idade, a garotinha Parker Danis costumava ser fã da série ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Mas
quando percebeu que na mensagem da contracapa estava escrito que aquele era um livro ‘para garotos’, ela
decidiu enviar uma carta com reclamações muito adultas para a editora ABDO.
‘Queridos publicadores, eu sou uma garota de seis anos de idade e acabei de ler ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Eu
realmente gostei da seção dos insetos que brilham no escuro e das questões no �m. Mas quando vi que a contracapa
dizia que aquele era um livro para garotos eu �quei muito triste. Fiquei chateada por existir algo como um ‘livro para
garotos’. Vocês deveriam colocar ‘para meninos e meninas’ em vez de ‘para meninos’, pois algumas garotas também
querem ser entomologistas’.
Enviada no dia 20 de abril, a editora respondeu para a garota 20 dias depois com a seguinte mensagem: ‘Você
tocou em um ponto muito importante: deveríamos ter feito ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’ para todos. A�nal,
garotas podem gostar de ‘coisas de garotos’ também. Nós decidimos levar em conta o seu conselho e na próxima
edição o livro se chamará simplesmente ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’’.
Um tempo depois (com Parker completando seus maduros sete anos), a editora enviou a nova edição – já alterada
– para a garota. Em resposta à mudança, Parker disse publicamente: ‘Se quiserem, meninos podem ter cabelos
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Resposta Selecionada: c. 
grandes e garotas, cabelos curtos’.”
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/12/garotinha-de-seis-anos-da-licao-de-igualdade-de
-genero-para-editora-de-livros-infantis.html. Acesso em: 08 dez. 2014.
Com base nas leituras, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta:
I. A garota da notícia e a da tirinha assumem posturas distintas, uma vez que a amiga de Calvin defende que há
“coisas de menino e coisas de menina” e, por isso, não quer subir na árvore.
II. A crítica da menina na carta à editora se fundamenta no argumento de que a ciência é algo que interessa aos
dois gêneros, diferentemente de outros assuntos mais especí�cos.
III. Os dois textos se posicionam contrariamente à discriminação por gênero, que pode se manifestar desde a
infância.
É correto o que se a�rma somente em:
III.
Pergunta 5
Com base no texto a seguir, analise as a�rmativas:
                                                                                          O vírus letal da xenofobia
                                                                                                  Eliane Brum
“Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve
sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no
Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato su�ciente, pela letalidadedo vírus, para exigir o
máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada
por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o ‘estrangeiro’, a ‘ameaça’,
era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada.
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro
de nós.
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma
suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que
pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran
chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará.
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo,
devemos desculpas.
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir
refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de
saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país
desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem
desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um
rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um
humano.
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos �quem do
lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem
compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays
foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária.
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros?
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook,
desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era ‘preto’.
‘Ebola é coisa de preto’, desmascarou-se um no Twitter. ‘Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir
para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola’, vomitou outro. ‘Graças ao ebola, agora eu taco fogo em
qualquer preto que passa aqui na frente’, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham.
‘Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma
sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que
atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola,
foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença’, a�rmou a esta coluna Deisy Ventura,
professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e
saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). ‘Veja que este fantasma é
mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O
escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não
deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para
branquear este país, e agora querem preteá-lo?’
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e
diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora.
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: ‘Os
brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa
porque somos negros’.
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos
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30/11/2024, 23:15 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO II – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_109977843_1&course_id=_376123_1&content_id=_4285909_1&retu… 4/9
Resposta Selecionada: d. 
na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identi�cado. Tornaram-se ‘os caras com
ebola’, apontados na rua ‘como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil’.
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é
problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente
gostaria que ele �casse.
‘A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em
setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande
preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográ�ca’,
reforça Deisy Ventura.
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome,
rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der
negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma
impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós.
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidos
com um humano.”
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html. Acesso em: 13 out. 2014.
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes
sociais.
II. A xenofobia se manifesta, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente
atrasado.
III. O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados.
De acordo com o texto, é correto o que se a�rma em:
I e III.
Pergunta 6
Leia o texto e analise as a�rmativas a seguir:
                                                              O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade
                                                                                             Raquel Seco
“A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi acidental.
Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma operação contra a
pirataria, a polícia se viu obrigada a reti�car: o agente disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30
anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones
celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A
ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas
‘rotineiramente’ a tiroteios com grupos criminosos.
O que aconteceria se ninguém tivesse �lmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade
tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geogra�a
e Estatística.
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários
disparos da polícia. Um vizinho �lmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um assalto.
Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar
a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no mês passado.
Em fevereiro, o país �cou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio
de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos nobairro e produziram uma imagem especialmente
dolorosa para uma nação que pôs �m à escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que
alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por ajudar ‘um delinquente’.
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala perdida em
uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo pendurado no
porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-
la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal O Globo.
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por suspeitar
que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio defendeu os dois,
con�rmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para
deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os
garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia.
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de execuções
populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: ‘Três anos atrás, eram três ou quatro por semana.
Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais
de uma tentativa por dia’. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde
era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa �lmou dezenas de pessoas
invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo investigadas.
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a atenção
da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três
prisioneiros apareciam decapitados.”
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Resposta Selecionada: a. 
Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html. Acesso em: 24 set. 2014.
I. As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os cidadãos se
defenderem da arbitrariedade do poder público.
II. De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil.
III. As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012.
I.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: d. 
Analise a charge e texto a seguir.
                                              
                                              Fonte: http://1.bp.blogspot.com. Acesso em: 15 dez. 2014.
                                            Brasil é o pior em retorno de impostos à ação, aponta estudo.
“Pela quinta vez consecutiva, o Brasil é o país que proporciona o pior retorno de valores arrecadados com tributos
em qualidade de vida para a sua população. A conclusão consta de estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação) que compara 30 países com maior carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno
Bruto) e veri�ca se o que é arrecadado por essas nações volta aos contribuintes em serviços de qualidade.
Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul ocupam respectivamente as primeiras posições do ranking. O Brasil está
em 30º lugar, atrás da Argentina (24º) e do Uruguai (13º).”
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/1434959-brasil-e-o-pior-em-retorno-de-imposto-a-populac
ao-aponta-estudo.shtml. Acesso em: 15 dez. 2014.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas:
I. A crítica tanto da charge quanto do texto é direcionada ao fato de que os cargos públicos e os privilégios no
Brasil ainda são hereditários, resquício de nosso passado colonial.
II. A charge e o texto entram em contradição, uma vez que a charge mostra um cenário otimista de continuidade e
a notícia critica o sistema tributário brasileiro.
III. De acordo com os dados da notícia, no Uruguai, o volume de imposto arrecadado é maior do que no Brasil.
Assinale a alternativa correta:
Nenhuma a�rmativa é correta.
Pergunta 8
Leia a charge de autoria de Quino e o texto de autoria de Rubem Alves:
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http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html
Resposta Selecionada: c. 
“Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geogra�a e português. Essas coisas
podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa.
De um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: ‘O seu corpo era
um espelho pensante do universo’. O educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educação é
ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo borboletas e
bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava �or amarela. Eu rio vendo
conchas, teias de aranha e pipocas estourando... Quem vê bem nunca �ca entediado com a vida. O educador
aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a
mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos
dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças.”
Fonte: http://rubemalves.com.br/site/educador.php. Acesso em: 10 dez. 2014.
Com base na leitura, analise as a�rmativas:
I. A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar.
II. De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos, transmitindo os
conhecimentos escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e pro�ssional.
III. Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao que o educador
apontou.
IV. De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o conhecimento só é essencial no
ato de ensinar.
É correto o que se a�rma somente em:
I e III.
Pergunta 9
Violência: repressão policial. Leia o texto a seguir:
                                                              Tá lá mais um corpo estendido no chão
                                                                          Flavio Moura.
“Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação
na Lapa, no último dia 18.
De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro
‘bruscamente’. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de ‘populares insatisfeitos com a
polícia no local’. O tumulto, no entender da juíza, justi�ca a necessidade de o policial ‘então encontrar-se armado’.
O vídeo circulou por todo canto.
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam ‘baixa a arma!’,
enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão.
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a situação se
criou.
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos
Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado.
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua
movimentada de um bairro de classe média de São Paulo.
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da �gura é Eliana Cassales Toside Melo e ela faz parte da 5 a
Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o
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Resposta Selecionada: e. 
juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação
durante a Copa do Mundo, por considerá-lo ‘esquerda caviar’.
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do prefeito, ‘foi um
ato isolado’, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da
polícia, entre tantos outros.
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano passado. E se a
vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do
que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto.
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As primeiras
passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população.
Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante,
os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar.
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da
Cooperifa. No documentário ‘Junho’, produzido pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado,
ele pondera. ‘Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda
estavam vivos’.
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é motivo para
alguns milhares de passeatas. 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o
Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo.
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás
lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio.
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se
voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista.
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que
não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia reti�car sua frase infeliz.
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.”
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/�avio-moura/ta-la-mais-um-corpo-estendido-no-chao-030622918.html.
Acesso em: 07 nov. 2014.
Com base na leitura, analise as a�rmativas:
I. O autor se mostra indignado com a banalização da morte, a�rmando que as pessoas não se mobilizam diante
da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II. O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de periferia geralmente
não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares.
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e policiais,
espalhando violência pela cidade.
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de manifestações e
crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
É correto o que se a�rma somente em:
II.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir:
                                                             Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do o�cial.
                                                             Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo.
                                                             Cálculo é baseado em taxa de mortalidade de países mais afetados.
                                                                                            Agência France Presse (AFP)
“O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola provavelmente excederá em milhares as 4.818 do
último balanço, difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), advertiu um especialista desta organização.
‘Há muitíssimas mortes não registradas nesta epidemia’, a�rmou à AFP Christopher Dye, responsável pela
Estratégia da OMS, considerando que as vítimas mortais fora do registro o�cial podem chegar a 5 mil.
Para chegar a esse número, ele se baseou na taxa de mortalidade da doença nos países mais afetados (Guiné,
Serra Leoa e Libéria), que é de 70%.
A OMS estimou haver um total de 13.042 casos diagnosticados, o que signi�ca que muitas mortes não foram
comunicadas.
Segundo Dye, uma explicação para essa diferença é que as pessoas teriam enterrado familiares em segredo, para
evitar que autoridades interferissem em seus ritos funerários, que incluem lavar e tocar o morto. O contato com
pessoas portadoras do vírus é o responsável por boa parte dos contágios, razão pela qual as autoridades
sanitárias dos países afetados no oeste da África estão realizando um forte trabalho de conscientização para que
os corpos das pessoas infectadas sejam incinerados.”
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-especialista-da-oms-ebola-pode-ter-matado-mil
hares-alem-do-o�cial.html. Acesso em: 07 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas:
I. Se a taxa de mortalidade é de 70% e o número total de casos é de 13.042, estimam-se mais de 9.000 mortes.
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30/11/2024, 23:15 Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO II – ESTUDOS ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_109977843_1&course_id=_376123_1&content_id=_4285909_1&retu… 8/9
Sábado, 30 de Novembro de 2024 23h15min05s GMT-03:00
Resposta Selecionada: a. 
II. Segundo o texto, os rituais funerários de vários grupos revelam ignorância e atraso cultural e isso explica o fato
de algumas doenças primitivas só existirem no continente africano.
III. Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo porque as normas para evitar o contágio
impediriam seus rituais.
É correto o que se a�rma em:
I e III.
← OK
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