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FACULDADE ANHANGUERA DE MACAPÁ BACHARELADO EM ENFERMAGEM DARLAN FURTADO DA SILVA EMILLI CHAGAS DA SILVA GABRIELA SILVA NASCIMENTO JHEIMISON FELIPE COSTA SOUSA RONALDO COTES DE OLIVEIRA TAYNARA DA CRUZ MARQUES ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE Macapá-AP 2024 DARLAN FURTADO DA SILVA EMILLI CHAGAS DA SILVA GABRIELA SILVA NASCIMENTO JHEIMISON FELIPE COSTA SOUSA RONALDO COTES DE OLIVEIRA TAYNARA DA CRUZ MARQUES ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE Trabalho apresentado ao curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Anhanguera como requisito para obtenção da nota da disciplina portifólio do quarto semeste. Orientadora: Prof. Kelly Macapá-AP 2024 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ………………………………………………………………..………… 4 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ……………………………………………………….. 5 2.1. LEGISLAÇÃO E NORMA………………………………………………….…………. 5 2.2. PRINCÍPIOS ÉTICOS E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL………….. 6 2.3. COMUNICAÇÃO E TRABALHO EM EQUIPE …………...................................... 7 2.4. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS .................................... 8 2.5. EDUCAÇÃO CONTINUADA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ........... 9 3. PREPARO E ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS EM SITUAÇÃO DE EMERGENCIA .................................................................................................... 10 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 12 5. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 13 1. INTRODUÇÃO A administração de medicamentos em situações de urgência e emergência é um desafio significativo, exigindo da equipe de enfermagem precisão, rapidez e eficiência, especialmente em contextos de alta pressão. Essas condições levantam questões cruciais sobre como minimizar erros, promover a segurança do paciente e garantir um atendimento eficaz, mesmo diante das dificuldades estruturais e organizacionais. Conforme destacado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), "os erros de medicação causam danos a aproximadamente 1,3 milhões de pessoas por ano, sendo que a maioria desses eventos é evitável" (OMS, 2017). Dessa forma, este estudo visa analisar as responsabilidades da equipe de enfermagem na administração de medicamentos em urgência e emergência, destacando os desafios enfrentados, as práticas seguras e as estratégias inovadoras baseadas em evidências. A relevância do tema é clara, dado o impacto direto dos erros de medicação na morbimortalidade e na qualidade do atendimento em saúde. Para fundamentar essa análise, serão explorados conceitos-chave como os "Cinco Certos" da administração de medicamentos, a dupla verificação para fármacos de alto risco e a cultura de segurança no ambiente clínico. A metodologia adotada inclui uma revisão sistemática de literatura científica recente, análise de protocolos institucionais e observação das rotinas de enfermagem em contextos de urgência. Espera-se que os resultados deste estudo indiquem que a administração segura de medicamentos em urgência depende de uma comunicação eficaz, do uso de tecnologias avançadas e do investimento em formação contínua para os profissionais. Embora existam desafios como a sobrecarga de trabalho, a escassez de recursos e lacunas na capacitação profissional, este estudo propõe soluções práticas baseadas em evidências, com o objetivo de transformar dificuldades em oportunidades para o aprimoramento da prática clínica e da qualidade do cuidado. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. LEGISLAÇÃO E NORMAS A administração de medicamentos pelos enfermeiros é regulamentada por legislações que visam garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes, estabelecendo diretrizes específicas para a prática clínica. Conforme Estrela e de Souza (2023), a Resolução COFEN Nº 564/2017 define normas e protocolos essenciais para assegurar a administração segura de medicamentos, exigindo que os profissionais sejam devidamente capacitados e sigam rigorosamente os padrões estabelecidos. Essa resolução destaca a importância de evitar erros de dosagem e outras falhas que possam comprometer a eficácia do tratamento ou colocar em risco a saúde do paciente. O principal objetivo é assegurar que a administração de medicamentos seja realizada de forma precisa, levando em consideração as características individuais de cada paciente, suas condições clínicas e suas necessidades específicas. A Lei nº 13.989/2020, que regulamentou a telemedicina no Brasil, foi um marco significativo, criado para atender às necessidades emergenciais impostas pela pandemia de COVID-19. Embora tenha sido inicialmente temporária, a lei continuou sendo regulamentada após o fim da pandemia, ampliando o uso da tecnologia no atendimento à saúde. A Resolução CFM nº 2.314/2022 descreve a telemedicina como: "o exercício da medicina mediado por Tecnologias Digitais, de Informação e de Comunicação (TDICs) para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões, gestão e promoção da saúde" (Conselho Federal de Medicina, 2022). Essa regulamentação não só estabelece parâmetros claros e éticos para o uso da telemedicina, mas também assegura qualidade no atendimento e amplia o acesso aos serviços de saúde por meio da tecnologia, reconhecendo a necessidade de modernizar os procedimentos tradicionais para atender às demandas de rapidez e eficiência. No contexto de urgência e emergência, a telemedicina permite que os enfermeiros recebam orientação remota de médicos especialistas, essencial para a tomada de decisões rápidas, ajudando a otimizar recursos e garantir o suporte necessário, principalmente em áreas com escassez de médicos ou alta demanda de atendimentos. Dessa forma, é essencial que os enfermeiros não apenas conheçam as legislações vigentes, mas também se mantenham atualizados e capacitados para utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis. O uso correto dessas tecnologias, aliado ao cumprimento das diretrizes legais, contribui significativamente para a segurança do paciente e a qualidade do atendimento, transformando desafios em oportunidades de aprimoramento contínuo para a prática clínica. 2.2. PRINCÍPIOS ÉTICOS E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL Os princípios éticos que orientam a prática de enfermagem são fundamentais para assegurar a qualidade do cuidado prestado aos pacientes. Conforme Estrela e Souza (2023), a beneficência e a não maleficência são essenciais para a prática clínica. A beneficência implica em tomar decisões e realizar intervenções que busquem o benefício e o bem-estar do paciente, enquanto a não maleficência exige que os enfermeiros evitem ações que possam causar danos à saúde do paciente. Além disso, a autonomia do paciente, que respeita sua capacidade de tomar decisões sobre seu tratamento, é um princípio central da prática ética na enfermagem. Além dos princípios éticos, fomentar a cultura de segurança é fundamental para garantir a proteção dos pacientes. A cultura de segurança no ambiente clínico busca identificar e mitigar fatores organizacionais que possam comprometer a saúde dos indivíduos. A implementação de estratégias que avaliem essa cultura permite a obtenção de resultados significativos, que contribuem para o aprimoramento contínuo dos processos de segurança e qualidade nos cuidados prestados. Como destaca Rocha et al. (2021), essas estratégias promovem um ambiente mais seguro, minimizando erros e aprimorando a resposta da equipe de saúde. No contexto do processo de medicação, é imprescindível que os enfermeiros estejam atentos a todas as etapas do processo, aplicando as boas práticas de segurança e agindo de forma ética e responsável, especialmente em situações de urgência e emergência. A formação contínua dos profissionais e a criação de uma cultura institucionalque valorize a ética são cruciais para garantir a qualidade do cuidado e a segurança do paciente em todos os momentos. 2.3. COMUNICAÇÃO E TRABALHO EM EQUIPE O trabalho em equipe multiprofissional é um elemento central para oferecer um cuidado mais completo e humanizado aos pacientes. Essa dinâmica exige mais do que a simples coexistência de profissionais; ela demanda integração, empatia e comunicação aberta. Segundo Peduzzi (2024), a construção de projetos comuns, que considerem as necessidades do paciente como prioridade, e a superação das desigualdades entre as profissões são aspectos essenciais para o sucesso dessas equipes. Em um cenário ideal, a atenção centrada no usuário deve orientar cada ação, garantindo um cuidado mais personalizado e integral. No entanto, a realidade apresenta desafios. A divisão social do trabalho e a busca por autonomia profissional podem gerar tensões e conflitos, dificultando a colaboração. Para Peduzzi (2024), o equilíbrio entre a especialização e a cooperação é essencial. Isso significa que, enquanto cada profissional traz sua expertise, é a soma das habilidades, aliada à disposição para trabalhar juntos, que gera os melhores resultados para os pacientes. A comunicação eficaz desempenha um papel vital nesse processo, especialmente em contextos de urgência e emergência, onde as decisões precisam ser rápidas e precisas. O uso de ferramentas avançadas de comunicação, como sistemas online, e a realização de reuniões regulares promovem uma troca de informações mais clara e estruturada, reduzindo significativamente os riscos de erros. Essas práticas tornam o ambiente mais seguro para os pacientes e mais eficiente para os profissionais. Um aspecto crucial nesse cenário é o papel de liderança dos enfermeiros e enfermeiras. Esses profissionais não apenas coordenam os cuidados, mas também criam um ambiente de confiança e colaboração, onde os membros da equipe se sentem confortáveis para relatar erros ou dificuldades, sem medo de represálias. Essa postura, baseada em diálogo aberto e respeito mútuo, contribui para a segurança do paciente e fortalece a equipe como um todo. Por fim, a combinação de práticas baseadas em evidências, tecnologias avançadas, protocolos bem estruturados e capacitação contínua transforma os desafios do ambiente emergencial em oportunidades de melhoria. Essas medidas não apenas minimizam erros, mas também promovem um atendimento mais ágil, eficaz e centrado no paciente, assegurando a preservação da vida e do bem-estar, mesmo diante de condições adversas. 2.4. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE RESULTADOS A monitorização contínua do paciente após a administração de medicamentos é essencial para identificar precocemente reações adversas e ajustar o tratamento de forma adequada. O uso de sistemas informatizados de monitoramento, como os sistemas de apoio à decisão clínica (CDSS), tem se mostrado uma ferramenta crucial para detectar eventos adversos e ajustar terapias em tempo real. Essas ferramentas possibilitam alertas automáticos que ajudam a prevenir erros de medicação e permitem ajustes rápidos, promovendo a segurança do paciente e melhorando os resultados clínicos. A utilização dessas tecnologias contribui para a identificação precoce de reações adversas, garantindo que os ajustes terapêuticos sejam feitos imediatamente, sempre com o objetivo de minimizar riscos e promover o bem-estar do paciente (OPAS, 2021; Proqualis, 2023) Além disso, é crucial realizar uma análise minuciosa de todos os eventos adversos registrados, utilizando indicadores de erro de medicação. Estes indicadores fornecem uma base sólida para a avaliação da eficácia do tratamento e a qualidade da prática clínica, permitindo que as ações corretivas sejam implementadas rapidamente. Como afirmado por especialistas, o monitoramento contínuo permite que a equipe de saúde esteja sempre em vigilância, assegurando que qualquer sinal de reação indesejada seja prontamente detectado e tratado (Pontes, Marques, Paula, 2023; Proqualis, 2023) A implementação de estratégias de monitoramento dinâmico, como o uso de tecnologias de rastreamento remoto, também contribui para melhorar a comunicação entre as equipes de saúde e aumentar a eficiência do cuidado. Além de melhorar a resposta clínica, essas tecnologias ajudam a integrar dados dos pacientes em tempo real, permitindo uma abordagem mais coordenada e integrada. A educação contínua dos profissionais de saúde é um componente essencial para garantir que essas tecnologias sejam utilizadas de forma eficaz, promovendo a segurança do paciente e ajustando tratamentos conforme necessário. (Rocha et al., 2021) Combinando essas estratégias tecnológicas e humanas, a avaliação de resultados clínicos se torna um processo dinâmico e orientado para a melhoria contínua, onde os dados de monitoramento ajudam a adaptar e otimizar os tratamentos. Dessa forma, a aplicação desses sistemas não apenas melhora a qualidade do atendimento, mas também minimiza erros evitáveis, garantindo um ambiente de cuidado mais seguro para o paciente. 2.5. EDUCAÇÃO CONTINUADA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL A educação continuada é fundamental no processo de prevenção de erros de medicação, pois permite que os profissionais de saúde se mantenham atualizados sobre as mais recentes práticas e tecnologias utilizadas na área. Além disso, os programas de capacitação e treinamento em serviço são essenciais para aprimorar as habilidades dos profissionais e garantir um padrão elevado de segurança na administração de medicamentos. De acordo com estudos realizados, a participação em simulações clínicas demonstrou ser uma estratégia eficaz para melhorar a tomada de decisão em situações de alta pressão (SILVA, 2023; ALMEIDA, 2023). Essas simulações permitem que os profissionais de saúde pratiquem e desenvolvam suas habilidades em um ambiente controlado, simulando cenários reais e desafiadores. Dessa forma, eles podem adquirir confiança e competência para lidar com situações críticas, reduzindo assim a ocorrência de erros de medicação. É importante ressaltar que a segurança na administração de medicamentos é uma preocupação constante nos sistemas de saúde. Através da educação continuada e da participação em programas de capacitação, os profissionais de saúde podem estar mais preparados para identificar e evitar erros, proporcionando uma assistência de alta qualidade aos pacientes (SILVA, 2023; ALMEIDA, 2023). Portanto, investir em educação continuada e treinamento é essencial para garantir a segurança dos pacientes e a excelência na prática clínica. O conhecimento atualizado e as habilidades aprimoradas dos profissionais de saúde são ferramentas indispensáveis na prevenção de erros de medicação, bem como na promoção de uma assistência de qualidade (PONTES; MARQUES; PAULA, 2023). 3. PREPARO E ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS EM SITUAÇÃO DE EMERGENCIA A administração de medicamentos em situações de emergência exige precisão, rapidez e organização para garantir a segurança do paciente. Nesse contexto, fatores como superlotação, alta rotatividade de pacientes e escassez de profissionais, conforme destacado por Santos Pinheiro et al. (2020), aumentam significativamente o risco de erros. Um exemplo crítico de erro potencialmente fatal seria a confusão entre adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Ambas são catecolaminas usadas em situações de alto risco, mas com indicações, doses e vias de administração muito diferentes, tornando essencial a verificação rigorosa para evitar trocas equivocadas. Em uma emergência médica, cada segundo conta. Imagine um profissional de saúde diante de um paciente em estado crítico. A decisão de qual medicamento administrar e em qual dose pode significar a diferença entre a vida e a morte. A adrenalina, por exemplo, é como um turbo para o coração, enquanto a noradrenalina ajuda a controlar a pressão arterial. Confundir esses medicamentos pode ter consequências devastadoras, como um ataque cardíaco ou uma parada respiratória. É como tentar consertar ummotor com as ferramentas erradas. Assim, a aplicação rigorosa do "Cinco Certos" na administração de medicamentos “paciente certo, medicação certa, dose certa, via certa e horário certo” é essencial para minimizar eventos adversos. Além disso, a organização do ambiente, com bandejas identificadas e o uso de pulseiras padronizadas, conforme normas da ANVISA, contribui para uma administração mais segura (INSTITUTE FOR HEALTHCARE IMPROVEMENT, 2007). A utilização de ferramentas tecnológicas, como prescrição eletrônica, dispositivos de código de barras e bombas de infusão com alarmes programáveis, desempenham um papel crucial na redução de erros e no aumento da eficiência do processo, especialmente em medicamentos de alta vigilância. Essas tecnologias são complementadas por práticas indispensáveis como a dupla checagem realizada por dois profissionais, destacada por Ferreira et al. (2022), que reduz significativamente a probabilidade de erros em medicamentos de alto risco. Aliadas a isso, a higienização adequada das mãos e o uso de técnicas assépticas são essenciais para prevenir contaminações e infecções durante o processo. A capacitação contínua e as simulações práticas são fundamentais para preparar os profissionais para cenários críticos, aprimorando habilidades técnicas e comportamentais. Estratégias como o uso de protocolos de comunicação, como o SBAR (Situação, Background, Avaliação e Recomendação), garantem mais precisão e segurança em situações de alta pressão, favorecendo a troca de informações entre a equipe. A implementação rigorosa dessas práticas e o uso combinado de tecnologias, protocolos padronizados e capacitação contínua, conforme apontado por Santos Pinheiro et al. (2020), são indispensáveis para transformar o ambiente emergencial em um espaço mais seguro e eficiente. Essas medidas promovem um atendimento ágil e eficaz, minimizando erros e preservando a vida e o bem-estar do paciente, mesmo em condições adversas. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A administração de medicamentos em situações de urgência e emergência representa um grande desafio para a equipe de enfermagem, que deve combinar habilidades técnicas, éticas e gerenciais, sempre com foco na segurança do paciente. Este estudo evidenciou que, apesar das dificuldades enfrentadas, como a sobrecarga de trabalho, a escassez de recursos e as lacunas na formação profissional, existem estratégias eficazes que podem ser implementadas para reduzir erros e melhorar a qualidade do cuidado. Entre as principais recomendações, destaca-se a adoção de protocolos atualizados, a dupla verificação de medicamentos de alto risco e a aplicação rigorosa dos Cinco Certos, práticas essenciais para garantir a segurança do paciente e evitar erros. O uso de tecnologias avançadas, como sistemas de prescrição eletrônica e bombas de infusão inteligentes, também se mostra crucial para reduzir falhas e melhorar a eficiência do atendimento. Além disso, a criação de uma cultura de segurança no ambiente clínico, alicerçada em comunicação eficaz e trabalho em equipe, é fundamental para promover um ambiente colaborativo, onde o reporte de incidentes é incentivado de forma construtiva. A formação contínua da equipe de enfermagem é um pilar essencial para garantir a qualidade do cuidado. O desenvolvimento profissional contínuo prepara os profissionais para lidar com situações críticas e mantém os conhecimentos atualizados, refletindo diretamente na qualidade do atendimento. Portanto, a melhoria da administração de medicamentos em situações de urgência e emergência depende de uma abordagem integrada, que combine o treinamento dos profissionais, o uso de tecnologias e a implementação de políticas de segurança robustas. Essas ações não só atendem às exigências legais e éticas, mas também têm o potencial de transformar a prática clínica, reduzir a morbimortalidade associada a erros de medicação e, acima de tudo, preservar a vida e o bem-estar dos pacientes. 5. REFERÊNCIAS: ALMEIDA, João. Educação continuada para prevenção de erros de dispensação de medicamentos. Revista de Farmacovigilância, 2023. Disponível em: . Acesso em: 01 nov. 2024. SILVA, Maria da. Erros de medicação: intervenções adotadas pelos enfermeiros de educação continuada. Revista Brasileira de Enfermagem, 2023. Disponível em: . Acesso em: 04 nov. 2024. INSTITUTE FOR HEALTHCARE IMPROVEMENT (IHI). Os cinco direitos da administração de medicamentos. 2007. Disponível em: . Acesso em: 06 nov. 2024. ESTRELA, D. M. A.; DE SOUZA, T. P. B. Cálculo e administração de medicamentos: legislação, técnica e exercícios para a segurança do paciente e do profissional. 1. ed., 2023. Disponível em: . Acesso em: 09 nov. 2024. ROCHA, Ruth Cardoso et al. 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