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Escultura: Êxtase de Santa Teresa, Gian Lorenzo BERNINI, 1645 - 1652 David, BERNINI O Rapto de Proserpina, BERNINI Ludovica, 1664 - BERNINI Anjo, BERNINI O ROCOCÓ À Corte Francesa ! Movimento artístico importante para entender o Neoclassicismo. Surge no final do século XVII. Características - Representa a aristocracia, o luxo e o refinamento da época; - Prevalece a elegância ao tom realista e dramático; - Utiliza cores claras, tons pastéis. “As obras desse movimento causam uma sensação de alegria e bem-estar no espectador, mas, na época, tinha o claro objetivo de mostrar a vida e o poder dos reis e sua Corte, principalmente no reinado de Luís XIV.” Escultura: Êxtase de Santa Teresa, Gian Lorenzo BERNINI, 1645 - 1652 Artistas - Antoine WATTEAU - Jean-Honoré FRAGONARD - François BOUCHER - Claude GILLOT WATTEAU As suas paisagens camp- estres bucólicas são palco de festas, encontros e rep- resentações teatrais onde suas pinceladas libertas representam os prazeres cotidianos da sociedade burguesa associados a uma grande variedade de trajes que fizeram moda. Pierrot, 1718–19, WATTEAU The Halt during the Chase (uma parada durante a caça), 1718-1720. WATTEAU The Champs-Elysees, 1719 - WATTEAU Pleasures of the Ball (Prazeres do Baile). Merry Company in the Open Air, 1716-1719 Harlequin and Columbine, 1715 A festa campestre. Watteau. Harlequin, Pierrot and Scapin O nascer do Sol (1753), óleo sobre tela de François Boucher. Leda e o Cisne. O banho de Diana (1724) é a grande obra prima do pintor rococó francês François Boucher, que representa a figura mitológica de Diana após uma caçada. O quadro "Odalisca" (1745) está exposto no Museu do Louvre, em Paris. A jovem nua deitada numa cama em meio a vários lençóis faz pose provocante e flerta com o espe- ctador. Nessa pintura, Boucher quis mostrar os excessos frívolos de meados do século XVIII. Madame Boucher. Madame Pompadour, amante do rei Luís XV. Retrato pintado por François Boucher, onde ela exibe um vestido azul-Nattier extremamente cheio de detalhes. Laços de fita no peitilho, nas mangas com babados vaporosos e no pescoço dando-lhe uma graça sem igual. Flores nos cabelos, no decote, na saia e um arranjo maior dando acabamento no decote. A Marquesa de Pompadour era sinónimo de exuberância, exagero, teatralidade, elegância, riqueza, ostentação, requinte e, portanto, do estilo bem rococó. Esta era grande admiradora da arte de Boucher e, é nos retratos desta cortesã francesa onde o artista exibe mais notavelmente o seu verdadeiro estilo. A bela Onfalia e seu umbigo. E Hércules. Quadro de François Boucher, de 1735. Museu Pushkin, Moscou. Hercules e Vênus. A tela O beijo roubado, de Jean Honoré Fragonard Neoclassicismo À luz do pensamento racional e lógico. Séculos XVIII - XIX Nasce em meio ao clima revolucionário de Paris, quanto aos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Racionalidade e lógica filosófica. Severidade moral Marcos da época - Descoberta de Herculano e Pompéia - Invasão e pilhagem no Egito - ILUMINISMO: razão e racionalidade O artista era autônomo em suas escolhas, sempre depois de muito estudo e dedicação sobre as obras clássicas e renascentistas. Inspira-se na arte clássica, buscando superá-la em técnica e qualidade. [Cortelazzo, 2008] “A arte Neoclássica reivindicava o importante papel de formadora da moral e do comportamento.” [Little, p. 67, 2010] Moral e valores estéticos do período clássico resgatados como princípios norteadores da vida. Características - Reação ao Barroco e ao Rococó; - Ordem, clareza e racionalidade; - Pinturas de grandes dimensões; - Academicismo - regras clássicas; - Beleza estática, como esculturas Artistas - Jacques-Louis DAVID - Jean-Auguste-Dominique INGRES - Aristide MAILLOL - Joshua REYNOLDS A morte de Sócrates, 1787 - JACQUES-LOUIS DAVID Consagração do Imperador Napoleão I e Coroação da Imperatriz Josephine, 1805-1807, DAVID Destaques das obras: - Referência às cores da bandeira francesa; - Amor à pátria; - Arquitetura clássica; - União entre nobreza e clero; - Luz sobre os personagens mais nobres, equilíbrio luz e sombra. Páris e Helena, 1789 - DAVID Helena escolhe o "louro Menelau", e as bodas de ambos são realizadas com grande pompa: ela torna-se a nova rainha de Esparta e seu marido é feito rei; em seguida, nasce a única filha de sua união, Hermíone "rival de Vênus". Tudo é paz em Esparta até o dia em que um certo jovem príncipe troiano chamado Páris, aparece com uma grande comitiva para tratar sobre o sequestro da irmã do rei Príamo, a princesa Hesione. Menelau recebeu festivamente a comitiva troiana, observando os cos- tumes da sociedade grega da época. Mas um trágico incidente mudaria as relações entre hospedeiros e hós- pedes: o falecimento do avô de Menelau, Catreu, rei de Creta. O rei de Esparta parte para prestar as últimas homenagens ao avô, deixando a Helena os deveres de cortesia com Páris e sua comitiva. Segundo Schwab (s/d, p. 16), Páris com sua arte de vibrar cordas e com a sedução de suas frases, atiçou as chamas vivas do amor no incauto coração da rainha.Inflamada por Afrodite e abrasada por Eros, Helena abandona seu lar, posição e até mesmo a pequena Hermíone, para fugir com Páris, carregando jóias e tesouros para celebrar com ele um segundo matrimônio. Nesta óleo sobre tela, David, tornou plastica um dos vários momentos de sedução em que Páris tocava sua melodiosa lira para uma Helena tímida, enquanto sussurrava palavras amorosas. Retrato de madame Récamier, 1800 - JACQUES-LOUIS DAVID A morte de Marat, 1793 JACQUES-LOUIS DAVID Estudo de nu, 1801 (esq.), A fonte, 1856 (dir) JEAN-AUGUSTE-DOMINIQUE INGRES A banhista de Valpinçon, 1808 JEAN-AUGUSTE- DOMINIQUE INGRES Nióbida ferido, 1822 JAMES PRADIER Portrait of the Princess Albert de Broglie, 1853 INGRES. Imperatriz Josefina no parque em Malmaison, 1805 PIERRE-PAUL PRUD-HON A morte de Sócrates, 1787 - JACQUES-LOUIS DAVID Cupido e Psiquê, 1798 - BARÃO FRANÇOIS GÉRARD Acima, o tema retratado por David. Consagração do Imperador Napoleão I e Coroação da Imperatriz Josephine, 1805-1807, DAVID APROFUNDAR os ESTUDOS: ARGAN, G. C. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. Romantismo Século XIX Desafiou 0 preceito dominante de que a arte podia ser ensinada a partir de um sistema de regras. Páris e Helena, 1789 - DAVID Os românticos acreditavam no INDIVÍDUO como força motriz da história e do progresso. Enfatizam o EMOCIONAL, o irracional, o MÍSTICO, o INTUITIVO e o simbólico acima do racional e das regras limitantes. [Little, p. 71, 2010] Retrato de madame Récamier, 1800 - JACQUES-LOUIS DAVID O Romantismo deve ser entendido como tentativa de salvar a arte da ênfase na “utilidade” da arte para a sociedade (a burguesia, em par- ticular). [...] criticava o Iluminismo por este não atribuir a devida im- portância ao subjetivo. [idem, p. 73] A morte de Marat, 1793 JACQUES-LOUIS DAVID Características - Reação ao Academicismo e ao Neoclassicismo; - Autêntica expressão individual; - Estados mentais subjetivos; - Sentimento e intuição - Fascinação com a natureza. Estudo de nu, 1801 (esq.), A fonte, 1856 (dir) JEAN-AUGUSTE-DOMINIQUE INGRES Artistas - William BLAKE - Eugène DELACROIX - Théodore GERICAULT - William TURNER - Henry FUSELI - CASPER DAVID FRIEDRICH A banhista de Valpinçon, 1808 JEAN-AUGUSTE- DOMINIQUE INGRES Árvore com corvos, 1822 CASPER DAVID FRIEDRICH Imperatriz Josefina no parque em Malmaison, 1805 PIERRE-PAUL PRUD-HON Lady Macbeth, 1784 HENRY FUSELI A hiena de Salpêtrière THEODORE GERICAULT Nu masculino, THEODORE GERICAULT O livro sem fim, 1850 (prox) o poeta pobre - CARL SPITZWEG Auto-retrato, 1798 JOSEPH MALLORD WILLIAM TURNER Paisagem com rio e baía distantes, 1845 JOSEPH MALLORD WILLIAM TURNERCalais, 1803 - WILLIAM TURNER Árvore com corvos, 1822 CASPER DAVID FRIEDRICH Naufrágio, 1805 - WILLIAM TURNER Castelo Arundel com arco-íris, 1824 - WILLIAM TURNER retrato de um homem, CARL SPITZWEG examinando mercadorias, CARL SPITZWEG REALISMO Século XIX [meio - fim] Representação do MUNDO TAL COMO ELE É, ainda que isso significasse romper con- venções artísticas e sociais. Auge na França. Alguns temas foram considerados imorais por ROMPER COM OS PADRÕES de “bom gosto” da época e por mostrar como a sociedade molda as pessoas. O MANIFESTO REALISTA de Courbet, declarava que a arte devia ser um registro objetivo do mundo, guiado pela visão do artista independentemente da visão sacralizada de “próprio” ou “impróprio”. [Little, p. 80, 2010] CARACTERÍSTICAS - Crítica social; - Nu contemporâneo; - Temas c/ significado social; - Provocação/ crítica à desigualdade; CARACTERÍSTICAS - Libertar arte e artista do gosto burguês; - Busca a natureza real, não a idealizada pelo romantismo; - Apoio ao romantismo. - Gustav COURBET - Honoré DAUMIER - Edgar DEGAS - Henri LATOUR - Édouard MANET - James TISSOT - Alfred MENZEL O ateliê do artista, 1855 - GUSTAVE COURBET Mulher entre as ondas, 1867 GUSTAVE COURBET Mulher com cachorro, 1862 e “O Sonho”, 1844, GUSTAVE COURBET Mulher com papagaio, 1866 - GUSTAVE COURBET O homem com a enxada JEAN-FRANÇOIS MILLET O Angelus, JEAN-FRANÇOIS MILLET Descanso ao meio-dia JEAN-FRANÇOIS MILLET Caminhada para o trabalho, JEAN-FRANÇOIS MILLET Olympia, 1863 ÉDOUARD MANET Um Bar no Folies-Bergère, 1882 - ÉDOUARD MANET Le chemin de Fer, 1872 - 1873 - ÉDOUARD MANET Eve, Rodin AIMÉ-JULES DALOU Obras de ANDRÉ DEVAMBEZ Une Première au Théâtre Montmartre, 1901 ANDRÉ DEVAMBEZ Roses, HENRI FANTIN LATOUR Um ateliê em batignolles, 1870 HENRI FANTIN LATOUR Os aplainadores de piso, 1875 GUSTAVE CAILLEBOTTE LER os capítulos 20 e 21: GOMBRICHT. E. História da Arte. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
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