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Desenvolvimento na vida adulta.

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Desenvolvimento Humano II
DESENVOLVIMENTO NA VIDA ADULTA
ALGUMAS IDÉIAS SOBRE O 
DESENVOLVIMENTO NA VIDA ADULTA
Ser adulto é: estabilidade emocional e financeira; definição da identidade profissional; relacionamento afetivo mais estável; independência; responsabilidade sobre suas atitudes; assumir as próprias escolhas com danos, perdas e lidar com isso sem culpar ninguém.
Ideia de desenvolvimento na idade adulta: em espiral
FATORES QUE ENVOLVEM O 
DESENVOLVIMENTO NA IDADE ADULTA
Sócio-histórico
Culturais
Família de origem
Experiências de vida
Situação financeira
OBS: a dificuldade é estabelecer estágios na vida adulta.
ASPECTOS IMPORTANTES NO DESENVOLVIMENTO ADULTO
Eventos balizadores – comemorações que marcam a passagem de um certo momento para outro esperado na sociedade. Representam estágios esperados no decorrer da vida adulta.
Acontecimentos extemporâneos – eventos inesperados que mudam o ciclo de vida do indivíduo. Nem sempre são negativos
Impulso para crescer – faz buscar mudanças, que geram um desequilíbrio, que provocam crises, que são momentos de crescimento. 
DINÂMICA DA DEPENDÊNCIA X AUTONOMIA
Conflito que nos acompanha desde que nascemos até a morte
União – segurança
Separação – maior liberdade, maior independência
A forma como vivemos esse conflito na infância é fundamental; influencia nas escolhas da vida adulta
DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO
Identidade – diferenciação entre o que é meu e o que é do outro em termos subjetivos
Renúncia da aprovação
Renúncia à rigidez defensiva
Renúncia ao egocentrismo
ALGUMAS TEORIAS DO 
DESENVOLVIMENTO ADULTO
Teoria dos Traços – concentra-se em atributos mentais, emocionais e comportamentais influenciando o desenvolvimento. Estudos baseados nesta teoria constatam que a personalidade na idade adulta muda muito pouco.
Críticas : personalidade é mais dinâmica, não apenas um conjunto de fatores; apresenta continuidade e modificações ao longo do desenvolvimento.
ALGUMAS TEORIAS DO 
DESENVOLVIMENTO ADULTO
Modelo normativo de crises – há uma sequência típica no desenvolvimento relacionada à idade na vida adulta. As pessoas seguem uma “planta baixa” básica , variando em alguns detalhes.
Planta baixa – sequência de mudanças normativas ou não, sociais e emocionais relacionadas à idade
Mudanças normativas – comuns à maioria dos membros de uma população. Aparecem em períodos ou estágios do desenvolvimento.
ALGUMAS TEORIAS DO 
DESENVOLVIMENTO ADULTO
Modelo normativo de crises
A- Erik Erikson – intimidade x isolamento – à medida que os adultos trabalham para resolver estas necessidades conflitantes de intimidade, competitividade e distanciamento
B- Vaillant – a vida é moldada pela adaptação à circunstâncias e pela qualidade dos relacionamentos. Padrão ou mecanismos adaptativos: maduro; imaturo; psicótico (distorcendo, negando ou criando uma outra realidade); neurótico (ansiedade e medos irracionais) 
ALGUMAS TEORIAS DO 
DESENVOLVIMENTO ADULTO
C- Levinson – as pessoas passam quase metade de suas vidas adultas , em transição. A forma de lidar com estas transições da vida adulta afetarão o envelhecimento.
Críticas à abordagem normativa: questionamento em relação à ideia de uma sequência previsível de mudanças relacionadas à idade durante a vida adulta; a idade pode ser um bom indicador de desenvolvimento na infância, mas na vida adulta as circunstâncias ambientais e os eventos da vida são mais significativos.
ALGUMAS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO ADULTO
D - Regulação por eventos – eventos são marcadores do desenvolvimento; pessoas mudam do relógio biológico para o relógio social; maturação biológica é menos importante do que os efeitos dos eventos socioculturais. Ex: casamento, filhos, aposentadoria, viuvez...
Os adultos se desenvolvem em resposta a acontecimentos críticos que ocorrem ou deixam de ocorrer.
Eventos normativos – eventos sociais que a maioria das pessoas vivem (eventos balizadores); são esperados pela sociedade
Eventos não normativos - eventos incomuns que não podem ser previstos (eventos extemporâneos)
Eventos individuais 
Eventos culturais
Crítica : uso limitado a culturas e períodos históricos com normas de comportamento estáveis e generalizados
ALGUMAS TEORIAS DO 
DESENVOLVIMENTO ADULTO
E- Humanista – enfatiza o potencial de desenvolvimento positivo e saudável. Enfatizam a capacidade das pessoas, independente de idade ou circunstâncias assumirem o controle de suas vidas e promoverem o seu desenvolvimento por meio da escolha, criatividade e auto-realização. 
teoria do traço – personalidade formada no início da vida adulta
modelo normativo – mudanças em função da idade
regulação por eventos – pessoas se desenvolvem reagindo aos eventos
OBS: limitações da abordagem humanista – subjetividade, conceitos não estão claramente definidos
PENSAMENTO PÓS-FORMAL
Mais relativista
Lida com verdades parciais
Mais flexível, aberto e adaptativo em algumas circunstâncias
É individualista, porque é construído pela pessoa
Predomina a lógica, a intuição e a experiência 
Lida com a causalidade múltipla – uma rede complexa de fatores podem intervir na situação, assim como há uma multiplicidade de soluções para cada situação.
PENSAMENTO PÓS-FORMAL
Critérios do pensamento pós-formal 
Capacidade de transitar do raciocínio abstrato para considerações práticas do mundo real
Causalidade múltipla , soluções múltiplas
Pragmatismo – capacidade de escolher a melhor solução utilizando e reconhecendo os critérios de sua escolha
Consciência dos paradoxos – reconhecimento de que um problema ou solução envolve conflitos inerentes
OS ALICERCES DOS RELACIONAMENTOS ÍNTIMOS 
 Intimidade 
É uma experiência de proximidade afetuosa e comunicativa, pode incluir ou não contato sexual
 Auto-revelação
Revelar informações importantes sobre si mesmo a outra pessoa
 Amizades ou paixões adolescentes 
Podem tornar-se vínculos vitalícios ou desaparecer, para serem substituídas por novos relacionamentos, muitas vezes, com pessoas que conheceram na faculdade ou no trabalho
 Relacionamentos íntimos satisfatórios 
São um fator de grande importância para que as pessoas sejam mais saudáveis, física e mentalmente, e vivam mais tempo
ESTILOS DE VIDA CONJUGAIS 
E NÃO-CONJUGAIS
As atuais normas não ditam mais que as pessoas devem casar-se, permanecer solteiro, viver com um parceiro ou ter filhos, e em que idade fazer isso.
A proporção de lares formados por pessoas solteiras sem filhos dobrou, tornando-se o esquema de vida mais comum nos Estados Unidos.
VIDA DE SOLTEIRO
O número de jovens adultos que ainda não se casaram aumentou drasticamente
Algumas pessoas permanecem solteiras porque não encontraram o parceiro certo, outras por opção, querem ser livres, gostam de ficar sozinhas, apreciam a liberdade sexual
Muitas mulheres se sustentam, e existe menos pressão social para se casar
Embora muitos jovens permaneçam solteiros, a maioria deles não é solitário, são ocupados e ativos e sentem-se seguros a seu próprio respeito.
	RELACIONAMENTOS HOMOSSEXUAIS MASCULINOS E FEMININOS
Adultos apresentam maior probabilidade do que adolescentes de se identificar como homossexuais.
A identificação ocorre em quatro estágios, que podem jamais se realizar plenamente
Reconhecimento de ser homossexual
Conhecer outros homossexuais e estabelecer relacionamentos sexuais e românticos
Contar para a família e para os amigos
Abertura completa
A maioria dos homossexuais de ambos os sexos, buscam amor, companheirismo e realização sexual e um relacionamento comprometido. Hoje eles lutam para obter o reconhecimento legal de suas uniões. 
INGRESSO NO MATRIMÔNIO
A típica idade para se casar varia entre as culturas
O casamento é universal em todas as culturas, embora a vestimenta, os costumes de celebração e até o número de parceiros variem.
Para ajudar os recém-casados a se adaptarem, algumas sociedades tradicionais lhes concedem privacidade extra, em outras sociedades, suas atividades sexuais e de outros tipos estão sujeitos a regras prescritas e à supervisão.
FATORES NO ÊXITO OU 
NO FRACASSO CONJUGAL
O fator mais forte no êxito
conjugal é o sentimento de obrigação com o cônjuge
O êxito no casamento está intimamente ligado com como os parceiros comunicam-se, tomam decisões e lidam com conflitos
Como vivem os casais de renda dupla
Os casamentos em que tanto o marido como a esposa têm emprego remunerado apresentam tanto oportunidades como desafios
 Torna as mulheres mais independentes, reduz a pressão sobre os homens de serem provedores, e um relacionamento mais próximo entre o pai e seus filhos 
Em aspectos negativos casais enfrentam possível ansiedade e culpa em relação ao atendimento das necessidades dos filhos
DIVÓRCIO
O aumento no Divórcio acompanhou a aprovação de leis de Divórcio mais liberais, as quais eliminam a necessidade de encontrar um cônjuge em falta
Uma mulher que é financeiramente independente é menos propensa a permanecer em um mau casamento; atualmente as mulheres são mais propensas do que os homens a pedir o divórcio
ADAPTANDO-SE AO DIVÓRCIO
O divórcio não é um evento isolado. É uma sequência de experiências potencialmente estressantes que se iniciam antes da separação física e continuam depois dela
A adaptação depende em parte de como o ex-cônjuge sente-se em relação a si mesmo e em relação um ao outro e de como lidam com o divórcio
Um fator importante na adaptação é o desligamento emocional do ex-cônjuge
O SEGUNDO CASAMENTO
 SER PADRASTO OU MADRASTA
A elevada taxa de divórcio não é um sinal de que as pessoas não querem estar casadas. Ela, muitas vezes, reflete, isto sim, o desejo de ser feliz no casamento 
Casar-se outra vez pode trazer uma transição para a condição de padrasto ou madrasta
Ainda que ser padrasto ou madrasta possa representar um desafio, um estudo constatou que as famílias mistas não são mais propensas do que famílias intactas a experimentar conflitos conjugais
ESTRATÉGIAS BEM-SUCEDIDAS PARA CONSTRUIR UMA FAMÍLIA MISTA INCLUEM:
Manter expectativas realistas: Uma família mista é diferente de uma família biológica
Reconhecer conflitos de lealdade: A criança que rejeita um padrasto ou madrasta carinhosa pode estar sofrendo um conflito de lealdade
Desenvolver novos costumes e novos relacionamentos com a segunda família: Precisam identificar o que é positivo em relação as suas diferenças, construir novas tradições e desenvolver novos modos de fazer as coisas
Buscar apoio social: Compartilhar sentimentos, frustrações e triunfos com pessoas que vivenciam a mesma situação e beneficiar-se com as experiências dos outros

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