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AO JUÍZO DA 8º VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Processo nº 1111111111
1. Petição endereçada à 8ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado do
Rio de Janeiro, indicando o número da ação de origem.
MARCOS, nacionalidade ...estado civil..., profissão..., inscrito na cédula de identidade RG nº... e CPF sob o nº..., endereço eletrônico...,residente e domiciliado no endereço..., por seu advogado devidamente constituído consoante procuração anexa conforme doc, que recebe intimação em seu escritório sediado no endereço..., vem à presença de Vossa Excelência com fundamento nos artigos 335e 343 do Código de Processo Civil, apresentar a presente eletrônico..., residente e domiciliado no endereço completo, passando a expor, vem apresentar
CONTESTAÇÃO c/c RECONVENÇÃO
aos fatos e direitos opostos por JÚLIA, também qualificada nos autos do presente processo pelas razões que passa a expor;
2. Nomes de Marcos e Julia e qualificação, ou indicação de que as partes já estão qualificadas
I – DA TEMPESTIVIDADE
A presente contestação é tempestiva, visto que à luz do art. 231, I, do CPC, fora apresentada no prazo de 15 dias a partir da juntada do AR relativo à carta de citação em 4 de fevereiro de 2019, tendo como prazo até 25 de fevereiro de 2019.
II – PRELIMINAR 
A – IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA
Existe uma incorreção quanto ao valor da causa arguido na exordial, no qual a Autora aponta o valor de R$ 1.000,00 (mil reais), à luz do art. 337, III, do CPC. Dessa forma, o valor não está consoante aos ditames legais, sendo que o artigo 292, V do Código de Processo Civil aduz que ações indenizatórias devem atribuir valor da causa no montando pleiteado, no qual corresponde neste caso concreto a R$40.000,00 (quarenta mil reais), e nas razões de intimar a Autora para recolhimento das custas complementares, conforme § 3º do art. 292 do CPC.
3. Alegar a incorreção do valor da causa, nos termos do Art. 337, III, do CPC.
4. Indicar que o valor da causa deve ser o proveito econômico pretendido, conforme o Art. 292, inciso V, do CPC.
III – DOS FATOS
A Requerida dirigia na época dos fatos na Rua 1000, no município de Rio de Janeiro, quando veio a colidir com o veículo do Requerente, ao qual alega que o acidente gerou danos materiais estimados em R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), que foram gastos no reparo de seu veículo, na medida em que o Réu também teve parte de seu carro destruído, gastando R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para o conserto. 
Diante disso, a Requerida ajuizou ação condenatória a título de danos materiais em face do Requerente, alegando que o mesmo teria culpabilidade pelo acidente, por dirigir acima da velocidade permitida em 5%. Nesse liame, deu a causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) e não desejou audiência de conciliação, por ter sido anteriormente infrutífero acordo extrajudicial.
No decurso processual, o Requerente recebeu a carta de citação por correio, e procurou advogado para representar seus interesses, visto que a Requerida estava dirigindo embriagada, atestado em boletim de ocorrência, e que ultrapassou o sinal vermelho. Dessa forma pretende obter da Requerida indenização equivalente ao que dispendeu no conserto veicular, embora ambos concorrerem para o acidente, a mesma possui maior responsabilidade.
5. Exposição dos fatos – explorar a dinâmica do acidente, indicando que Julia estava embriagada e ultrapassou o sinal vermelho.
IV – DO MÉRITO
Em face dos fatos relatados, é imperativo ressaltar que inexiste responsabilidade civil pelo Requerente, conforme preconiza o art. 186 do Código Civil, visto que em nenhum momento praticou ato ilícito que ocasionasse danos a Requerida e, consequentemente, gerasse o dever de indenizar, a luz do art. 927 do mesmo Diploma Legal. 
Ao contrário, toda responsabilidade cabe à parte autora que, conforme documentos apresentados, estava completamente embriagada no momento do acidente, pondo pedestres e outros motoristas em risco, desrespeitando e avançando sinais vermelhos.
Caso assim não se entenda, é necessário considerar a responsabilidade concorrente entre as partes. A culpa é fator determinante no momento de se determinar o valor indenizatório.
Sendo estabelecido ainda que: Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com o do autor do dano. (Art. 945 do CC/2002)
Ora, apesar do réu exceder o limite de velocidade em 5%, esse valor é ínfimo, não sendo o motivo preponderante para o acontecimento do acidente.
Pelos motivos aduzidos, requer a improcedência dos pleitos autorais.
Caso reste configurada a responsabilidade civil, imperioso implicar que a mesma seja concorrente.
6. Defender a ausência de responsabilidade pelo acidente, porque não praticou ilícito, segundo o Art. 927 OU o Art. 186, ambos do Código Civil.
7. Imputar a Julia a responsabilidade exclusiva pelo acidente.
8. Subsidiariamente, deve defender a responsabilidade concorrente de Julia, segundo o Art. 945 do Código Civil.
V- DA RECONVENÇÃO 
A responsabilidade da Requerida é patente, reiterando que houveram danos materiais sofridos no sumpto de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) contra o Requerente, no qual o montante fora usado para o conserto do veículo. Portanto, não restam dúvidas acerca do dever indenizatório da reconvinda, em face do ato ilícito por dirigir embriagada, bem como atravessar sinal vermelho, nos termos do caput do artigo 944 do Código Civil.
Portanto, é oportuno ao Requerente manifestar pretensão própria em caráter indenizatório conexo com a fundamentação da defesa, conforme artigo 343, caput, do CPC.
9. Na reconvenção, diante da responsabilidade de Julia, demonstrar os prejuízos sofridos com o conserto de seu veículo, nos termos do Art. 944 do Código Civil.
VI – DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer a Vossa Excelência:
a) O acolhimento da preliminar arguida, intimando a parte Requerida para complementar as custas e a improcedência dos pedidos formulados pela Requerida; 10. Requerer o acolhimento da preliminar e a improcedência dos pedidos formulados por Julia.
b) Subsidiariamente, a procedência parcial em razão da responsabilidade concorrente da Requerida, reduzindo-se o valor da indenização; 11. Subsidiariamente, requerer a procedência parcial em razão da responsabilidade concorrente.
c) A condenação da Autora nos artigos 208 e 306 do Código de Trânsito Brasileiro em face de responsabilidade exclusiva;
d) A procedência do pedido reconvencional, para condenação da Requerida ao pagamento da indenização no quantum de R$30.000,00 (trinta mil reais); 12. Requerer a procedência do pedido reconvencional, para condenação da autora-reconvinda ao pagamento da indenização no valor de R$30.000,00.
e) Ao final, a condenação da parte Requerida em custas e honorários advocatícios;
13. Condenação em custas e honorários advocatícios OU condenação nos ônus da sucumbência.
VII – DAS PROVAS 
Pleiteia provar o alegado por todos os meios em direito admitido, em especial com a juntada das notas fiscais e comprovantes de pagamento dos R$ 30.000,00 (trinta mil reais), bem como a juntada do boletim de ocorrência. 
Dá-se o valor da causa em R$ 30.000,00 (trinta mil reais).
14. Juntada das notas fiscais e comprovantes de pagamento dos R$30.000,00 
15. Juntada do boletim de ocorrência 16. Protesto pela produção das provas em direito admitidas Tempestividade.
Nestes Termos 
Pede deferimento.
Local, data ....
Advogado
OAB/UF nº ...

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